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Estética: Introdução

conceitual

REGINALDO SIMÕES
Conceito e
história do
termo estética
A PALAVRA ESTÉTICA

Foi introduzida no vocabulário pelo filósofo


alemão Alexander Baumgarten;

Referindo-se ao conhecimento do sensível;

O termo é utilizado como referência à beleza,


principalmente na arte.
BELEZA ESTÉTICA

Deve dirigir a faculdade


de conhecer pela
sensibilidade;

Perfeição, à medida que


é observável como
fenômeno do que é
chamado, é a beleza.
OUTROS CONCEITOS

Kant: Designa julgamentos de beleza


tanto na arte quanto na natureza.

Século XX: objeto da estética deixou de


ser a produção voluntária do belo.

Recentemente: experiência prazerosa que


o indivíduo pode ter diante de uma obra
de arte.
DEFINIÇÃO

Ramo da filosofia
que estuda os
valores das obras de
arte e os
sentimentos que
elas despertam.
O belo e o Feio: A questão do
gosto
A Beleza
PLATÃO

A beleza é a única coisa que


resplandece no mundo.

Somos obrigados a admitir a


existência do “belo em si”.
LOCKE E HUME

A beleza não é uma qualidade das


coisas, mas um sentimento de
quem as contempla.
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O julgamento de beleza depende


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da presença ou da ausência de
prazer em nossas mentes.
KANT

Belo é aquilo que agrada universalmente,


sem necessidade de justificativa
intelectual.

Juízo estético: sentimento do sujeito, não


o conceito do objeto.

As condições subjetivas da faculdade de


julgar estão presentes em todos os seres
humanos.
HEGEL

A beleza muda de face através dos


tempos.

A mudança na arte depende mais


na cultura e da visão de mundo.
PERSPECTIVA
FENOMENOLÓGICA
Qualidade de certos objetos que nos dão
dados à percepção.

O objeto é belo quando realiza sua


finalidade.

Não existe a ideia de um único valor


estético.

Cada objeto singular estabelece seu


próprio tipo de beleza.
O feio
FEIO E ARTE: POR PRINCÍPIO, O FEIO NÃO PODE SER OBJETO DA ARTE.

Assunto feio: A obra de arte passa


a ser avaliada de acordo com a
autenticidade de sua proposta.

Forma de representação feia: só


haverá obras feias na medida em
que forem malfeitas, quando não
corresponderem a sua proposta.
Gosto e subjetividade
GOSTO

Ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos.

A presença da obra de arte forma o gosto: supera as particularidades


da subjetividade e converte o particular em universal.
ATITUDE ESTÉTICA

Não visa o conhecimento lógico, medido em termos de verdade;

Não tem como alvo a ação imediata;

Não pode ser julgada em termos de utilidade.


ATITUDE CONTEMPLATIVA

Experiência musical: notas tocadas para seguir a melodia;

Artes visuais: relação da figura com fundo, formas, cores, planos;

Literatura: estrutura narrativa.


A RECEPÇÃO ESTÉTICA

Nenhum argumento racional poderá nos convencer de que um


objeto é belo se não pudermos percebê-lo por nós mesmos.

A obra de arte espera que aquele que a aprecia jogue seu jogo.
A COMPREENSÃO PELOS SENTIDOS

Cada experiência estética educa nosso gosto, torna a nossa sensibilidade mais aguda;

Nos enriquece emocional e intelectualmente;

Por meio do prazer e da compreensão que esta experiência nos proporciona.

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