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É à palavra belo que recorremos para classificar o objeto que de tão singular maneira se
impôs à nossa atenção.
Chamamos-lhes objetos estéticos porque são objetos criados e/ou contemplados para
sentir.
Há objetos estéticos criados pelo ser humano – obras de arte ou objetos artísticos –
como A Alegria de Viver, de Matisse, o Hino à Alegria, de Schiller
Kant:
A estética torna-se teoria do gosto, que é uma faculdade para julgar se os objetos são ou
não belos. A beleza de um objeto depende do sentimento de prazer ou de desprazer
provocado no sujeito.
O sublime é um conceito fundamental em Estética, como diz Kant, o sublime ”eleva alma
acima do nível e do lugar-comum vulgar”, o sublime gera sentimentos de medo e de
impotência perante a grandeza e, simultaneamente, de admiração e espanto, ex: os
fenómenos da natureza.
Hegel:
A atitude estética distingue-se da atitude prática, esta visa identificar problemas e formas
de os resolver. Não se dirige para a utilidade do objeto como acontece com a atitude
prática. Centra-se no sentimento e na experiência que a contemplação proporciona, para
simplesmente desfrutar o prazer que pode provocar, é uma atitude desinteressada.
Para Kant os objetos capazes de suscitar experiências estéticas são de dois tipos:
3. Juízo estético
Quando atribuímos uma propriedade estética a um objeto, fazemos um juízo estético. O
juízo estético é, assim, um juízo de valor ou de apreciação relativamente ao belo, ou às
categorias que lhe são afins. Vejamos alguns exemplos de juízos estéticos:
Os juízos estéticos indicam juízos emitidos com base naquilo que se sente e que não é
suscetível de ser inteiramente motivado por uma explicação lógica. Neste sentido, com diz
Kant, é um juízo de gosto, pois depende unicamente do agrado ou desagrado do sujeito.
Para Kant, o juízo de gosto não é um juízo de conhecimento, é antes um juízo subjetivo,
pois corresponde a uma sensação de prazer do sujeito.
4. Filosofia da arte
A arte procura, em termos gerais, distinguir objetos artísticos de objetos não artísticos.
Arte pode ser entendida como a atividade humana ligada às manifestações de ordem
estética ou comunicativa, é uma forma do ser humano se expressar. Apesar de ser
realizada nos mais variados meios, linguagens e técnicas, os artistas geralmente
compartilham o desejo de transmitir sentimentos e emoções.
A arte distingue-se, em geral, das demais atividades humanas enquanto modo intencional
de produção da beleza, ou pelo menos, de algo que possa captar a nossa atenção e a nossa
sensibilidade estética
A disciplina filosófica que estuda a problemática da definição da arte é a Filosofia da
Arte, a definição de arte não é consensual. Na antiguidade Clássica a arte era a arte do
belo, como o belo era considerado um atributo objetivo do objeto estético, a definição de
arte baseava-se nas suas características físicas.
Mas a definição de arte foi-se alterando à medida que esta deixou de ser apenas a arte do
belo e o belo começou a ter contornos mais subjetivos e indefinidos. O que hoje
designamos como arte abstrata não seria de todo considerada arte na Antiguidade.