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A Dimensão Estética
Índice:
1. A experiência e o juízo estéticos-
Introdução________________________________________________________pág.2
a. A experiência estética_____________________________________pág.2 a 3
b. O juízo estético__________________________________________pág.3
c. O objetivismo estético- Platão e M.Beardsley___________________pág.3 a 4
d. O subjetivismo estético- Hume e Kant_________________________pág.4 a 5
3. Conclusão__________________________________________________pág.10
5. Fontes_____________________________________________________
a. A experiência estética
A palavra “estética” foi utilizada pela primeira vez por Alexander Baumgarten para
designar a disciplina filosófica que estuda o conhecimento sensorial- conhecimento
obtido através dos sentidos- particularmente, referente às realidades belas, aos
objetos portadores de beleza (beleza natural e beleza artística).
Distingue-se da filosofia da arte que se ocupa de um âmbito mais restrito: o
âmbito artístico.
Assim irei esclarecer questões relacionadas ao belo, à experiência estética, ao
juízo estético, à criação artística e à obra de arte.
Assim, a nível da experiência estética, existem alguns elementos que nos ajudam a
entendê-la:
O artista e o espectador;
A obra de arte e a natureza;
O contexto cultural.
b. O juízo estético
Embora pessoal, a experiência é comunicada mediante o juízo estético.. Assim,
é um juízo de valor ou de apreciação relativamente ao belo, ou às categorias que
lhe são afins.
A doutrina principal de Platão é a Teorias das Ideias- onde as Ideias são objetos
de conhecimento que, encontrando-se no mundo inteligível, avaliam as coisas do
mundo sensível.
As Ideias- sendo a Ideia de Bem a Ideia suprema- são realidades subsistentes,
incorruptíveis e puras, servindo de modelo às coisas sensíveis. Estas são meras cópias
da verdadeira realidade. Assim, as coisas, só são belas, são-no porque participam
de Beleza em si.
Esta perspetiva objetivista tem como consequência a afirmação de uma estética
com existência de modelos universais. Atualmente, esta posição não é a dominante.
Esta ideia é sustentada por David Hume, onde num ensaio intitulado
“Sobre o Padrão de Gosto”, salienta que o que interessa na arte é a sua
agradabilidade, interligada ao sentimento e não a qualquer propriedade
intrínseca da obra em questão.
Sendo empirista, Hume afirma que, entre indivíduos e entre culturas, uma
enorme diversidade e grandes divergências ao nível de gostos, preferências
estéticas e opiniões sobre a arte- suportando a sua teoria ligada aos gostos
individuais.
Kant define o belo como aquilo que agrada (ou apraz) universalmente
sem conceito, não significando que todas as pessoas estejam de acordo. O que
ele pretende dizer é que, por não ser um juízo teórico, o juízo estético não se
reduz a uma simples inclinação pessoal ligada aos sentidos ou àquilo que e
meramente agradável.
a. A importância da arte
As obras de arte não são utensílios, não tendo uma função prática, utilitária ou
instrumental- salvo poucas exceções como as obras de arquitetura-, o que não significa
que não haja utensílios esteticamente belos. Se o útil se referir ao que serve de meio
para determinado fim. Apesar disso, a arte tem vocação para várias funções.
Outro elemento auxiliário é a palavra dos artistas, que costumam refletir sobre as
obras- processo de criação, razões e motivações.
c. Teorias da arte
Perante a diversidade de obras no campo de cada uma das formas de arte, é
compreensível a dificuldade em falar de arte como se este termo tivesse um significado
unívoco e universalmente aceite.
Qualquer objeto ou ser vivo poderá ser considerado obra de arte, bastando que
alguém o reconheça. Mas será esse um verdadeiro critério?
Defendida por autores e o filósofo George Dickie, considera que existem dois
aspetos comuns a todas as obras de arte:
Sendo uma teoria muito flexível apresenta diversas virtudes, mas também
algumas críticas:
3.Conclusão:
Após o estudo deste assunto, pude ter uma maior noção da abrangência deste
tema, bem como a necessidade que houve de se fazer um estudo filosófico. O alcance
da estética é percetível pelo seu uso vasto no quotidiano, seja para definir o belo como
o próprio horrível.
Com base no que foi apresentado, consegui ter a minha própria posição,
defendendo o subjetivismo estético. Em relação à arte não tenho uma opinião forte, pois
nenhuma das teorias que apresentei tive total concordância.
Por fim, achei de extrema pertinência este trabalho, não só por ter um imenso
interesse no assunto, bem como por ser matéria que irá sair no exame.
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