O nascimento da estética: • Nesta área, se destaca o trabalho realizado por Alexander Baumgarten (1714-1762), foi um divisor de águas na definição de estética. • Criou o termo aesthetica para estudar o belo como disciplina filosófica autônoma, aprofundando o significado da aisthésis grega. • Sua teoria recolocou em discussão a definição do belo na arte. • Para Baumgarten, o belo era entendido como a perfeição captada pelos sentidos. • Porém, essa perfeição não estava ligada a uma utilidade moral, e, sim, filosófica.
• A beleza para Baumgarten, não
estava somente na obra ou no objeto artístico, mas no conhecimento sensível do sujeito e na sua capacidade perceptiva. David Hume David Hume (1711-1776): • Um dos primeiros filósofos a relacionar o belo ao subjetivo, ou, ainda à questão do gosto (relativização). • Para ele, o entendimento e o sentimento são conceitos diferentes: • Enquanto o sentimento está sempre correto, contido em si mesmo e no próprio julgamento do indivíduo, o entendimento permite que o julgamento decorra de uma ou mais referências externas. • A beleza, para Hume, está contida na experiência de cada indivíduo porque “existe apenas no indivíduo que a contempla, e cada espírito percebe uma beleza diferente. • Para Hume, a beleza é subjetiva e cada gosto é correto a seu modo. Immanuel Kant Immanuel Kant (1724-1804):
• O belo está associado ao nosso juízo estético, isto é, ao
nosso poder de julgar e ao prazer ou desprazer que sentimos diante de uma obra de arte. • Parecido com Hume, Kant considera beleza como algo subjetivo e está na experiência de cada indivíduo. • Kant considera que que a experiência estética era ao mesmo tempo individual e universal porque não depende apenas do gosto pessoal. Importante destacar que:
O belo não é um conceito imutável e claramente
definido. O belo e a estética se alteram em conformidade com a sociedade da sua época.