Você está na página 1de 4

FILOSOFIA DA ARTE

Um juizo estético é um acto mediante o qual formulamos de uma posição que atribui
determinada qualidade estética. O problema da jsutificação dos juízes estéticos é o seguinte: há
muitas pessoas que estabelecem a ligação a uma certa obra pelos seus sentimentos e gostos, que
outras pessoas discordam.
O subjetivismo estético –o subjetivismo estético defende que não está nos objetos as
propriedades da beleza, mas sim na nossa reação perante eles. A atribuição de um valor estético
perante esta teoria, centra-se nas opniões, gostos e sentimentos pessoais quando o observador
reage de determinada forma a um objeto.
O objetivismo estético – ao contrário das teorias subjetivivstas, as teorias objetivistas defendem
que o valor estético de uma obra está na natureza do próprio objeto e não no facto de agradar o
observador. É devido a determinadas propriedades intrísecas, que um objeto é considerado belo
ou feio. (unidade, complexidade e intensidade)

A arte traduz a necessidade humana de compreender e dar novos sentidos à realidade e


expressar vivencias, sentimentos e desejos.
Teorias essencialistas da arte- teorias que defendem a existencia de propriedades essenciais ou
intrisecas a todas as obras de arte, e que apenas se encontram nelas.
As teorias essencialistas da arte têm como propósito estabelecer condições necessárias e
suficientes para que algo possa ser considerado arte.
Teorias não essencialistas da arte- defendem a impossibilidade de definir arte a partir de um
conjunto de propriedades.
As teorias não essencialistas afirmam que, dada a natureza dinâmica do fenómeno artístico,
nunca irá ser possivél estabelecer um conjunto de propriedades intrísecas que todas as obras de
arte tenham em comum. Deve-se focar então, em aspetos extrísecos, relacionais e contextuais.
Teoria da arte como imitação – Platão e Aristóteles defendiam que “algo é uma obra de arte se,
e só se, é uma imitação” imitação é uma mera criação de imagens. Pintando, escrevendo,
esculpindo, etc., O artista produz algo que copia um determinado objeto, o qual, por sua vez, é
uma aparência.
OBJEÇÔES

 Muitas criações humanas que são reconhecidas como arte como a música, poemas, etc.,
não se reduzem a meras imitações. Ora, se afirmássemos a teoria da arte como imitação,
teríamos de deixar de considerar estas criações arte.
 Alguns autores consideram a arte como uma transfiguração do real, através da
inteligência, técnica e sensibilidade do artista, este transfigura o real, criando novas
formas.
 Dentro desta perspetiva, a beleza artística passa a ser encarda como superior à beleza
natural.
Teoria da arte como representação- alguns filósofos consideram a arte mais que uma mera
imitação, uma representação.
OBJEÇÕES

 Há diversas obras de arte que não são consideradas representações como a arquitetura, a
música instrumental, etc,.
 Muitas vezes, o objetivo do artista é provocar emoções, experiências auditivas ou
visuais e não representar algo.
Arte como expressão- o valor da arte reside no prazer que ela proporciona e a sua natureza
reside na expressão da emoção. Um dos autores que defendia que a arte é uma forma de
expressividade foi Lev Tolstoi.
OBJEÇÔES

 Esta teoria estabelece a priori que a produção artística tem origem na experiência
emocional, quando talvez existam outros fatores.
 A teoria admite que as qualidades da obra provêm das condições emocionais, o que
oculta o mérito interno da obra.
 É uma expressão mediata e intencional, não espontânea como as expressões
habituais.
Teoria formalista da arte (Bell) – diz respeitos à relação existentes entre as partes constituintes
da obra, é sobretudo notório nas artes visuais: combinações de cores, linhas, formas…
Neste sentido, o objetivo e a representatividade são irrelevantes para a obra de arte. Esta “forma
significante” porém, é indefinível já que, apenas é considerada pelos observadores e artistas
sensíveis. Isto não será possível se estes críticos fossem insensíveis.
Segundo esta teoria, todas a verdadeiras obras de arte contem uma forma significante, que lhes
conferem um determinado estatuto.
OBJEÇÕES

 Aquilo que se pretende explicar – a emoção estética sentida pelo espectador- faz parte
da própria explicação ( argumento circular – falácia de petição de principio)
 Esta teoria não pode ser refutada: se algum objeto a que chamamos de obra de arte não
despertar emoção estética num crítico sensível, então conclui-se que esse objeto não
constitui uma obra de arte. Já que estamos perante a subjetividade do critico, é
impossível refutar.

Teoria institucional da arte- considera a existência de dois aspetos comuns a todas as obras de
arte:
1) Todas as obras de arte são artefactos, isto é, sofreram uma manipulação por parte de
alguém.Uma simples exposição intencional é considerada obra de arte.
2) Todas as obras de arte psosuem o estatuto de obras de arte já que, este lhes é conferido
por pessoas ligadas à via artística e que detem a autoridade de o fazerem.
Assim, ser um artefacto é uma condição necessária porém não suficiente para que algo seja
considerado arte.

OBJEÇÔES

 De acordo com esta teoria, quase tudo se pode transformar numa obra de arte. Não
requer qualquer apreciação valorativa a respeito do facto de essa obra ser boa, má ou
indiferente.
 Trata-se de uma teoria circular.

Teoria histórica da arte- a arte é um fenõmeno inteiramnete dependente da história. De acordo


com Jerrold Levinson os critérios para que uma obra seja considerada arte são:
I. Direito de propriedade sobre o objeto

II. A intenção séria ou não apssageira de que o objeto seja visto ou perspetivado com uma
obra de arte, isto é, que seja visto como são vistas as obras de arte do passado. Assim,
as obras de arte tem um tipo especial de relação com as práticas do presente e do
passado.
OBJEÇOES:

 A condição relativa à inteção também não pode ser necessária. Artistas que não tiveram
a inteção de que as suas obras fossem vistas como obra de arte.
 O problema de considerar a primeira obra de arte do mundo já que admitimos que o que
faz algo obra de arte é a sua relação com a arte anterior.

Filosofia da Religião

Você também pode gostar