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Guilherme Brito 11ºB- Síntese da aula do dia 28/03/2023

Na aula do dia 28 de março não houveram faltas e a aula se deu iniciou com a conclusão das
apresentaçôes dos restantes trabalhos sobre a filosofia da arte começando pelo grupo do tiago
marques e do joão figuereido.

Começaram por dizer o que é a teoria historica da arte e apresentar seu desenvolvedor

Jerrold Levinson foi um dos principais pensadores da filosofia da arte contemporânea, e suas
contribuições foram fundamentais em áreas como estética, filosofia da música, filosofia do cinema e
filosofia da literatura.
Para ele, a essência da arte não está nas características visíveis das obras, mas sim no caráter histórico
ou retrospectivo. A teoria tem como ponto de partida a crítica à teoria institucional da arte, a teoria
histórica procura definir arte apelando a propriedades intrínsecas e relacionais/contextuais.
Algo é uma obra de arte se, e só se, alguém com direitos de propriedade sobre isso tem a
intenção séria de que seja encarado da mesma forma como foram corretamente encarados outros
objetos abrangidos pelo conceito de “obra de arte”.

Para Levinson, para algo ser considerado arte é preciso ter em conta a história da arte. O artista não
tem de ter consciência de que a sua intenção tem bons precedentes na história da arte, basta que
eles existam. Atender à cor e aos detalhes, ou olhar para a arte como algo que nos provoca prazer,
são algumas das formas de olhar para as obras de arte, segundo este filósofo.Para que um objeto seja
uma obra de arte não é suficiente que este seja encarado como certas obras de arte o foram no
passado, mas sim como algumas obras de arte foram corretamente examinadas anteriormente.

Mas isto não é uma condição suficiente, além disto é preciso ter uma intenção. Neste caso, é, ter um
propósito ou uma finalidade em mente, e desenvolver uma ação para o agir. A intenção tem de ser
séria e duradoura, ou seja, não pode ser momentânea, passageira ou meramente ilustrativa. O artista
tem de pretender que a sua criação seja vista como uma obra de arte, mais especificamente, vista tal
como obras anteriores foram.
Por fim, o artista não pode transformar em arte objetos que não lhe pertençam ou que não esteja
autorizado a agir pelos seus proprietários.

Os seus principais defensores:

Ernst Gombrich - defendia a ideia de que a arte não é uma atividade autônoma, mas sim um produto
da cultura e da sociedade em que é criada. Gombrich argumentava que a análise formal da arte é
importante, mas que ela deve ser complementada pelo estudo do contexto histórico e social.
Arnold Hauser - argumentava que a arte é uma forma de expressão cultural que reflete as condições
sociais e econômicas de uma época. Hauser via a história da arte como parte da história da cultura em
geral e enfatizava a importância da análise sociológica e antropológica na compreensão da arte.
John Ruskin -defendia a ideia de que a arte é uma forma de expressão moral e que ela deve estar
ligada à vida social e política. Ruskin enfatizava a importância da análise dos valores morais e estéticos
na interpretação da arte.
Ernst Cassirer -argumentava que a arte é uma forma de expressão simbólica que reflete as formas de
pensamento e cultura de uma época. Cassirer via a arte como um modo de representação simbólica
que reflete os valores e crenças de uma cultura.

Criticas:

1. A teoria histórica não resolve o problema da arte primordial

A teoria diz-nos que a composição de pedras do referido ser pré-histórico pode ser incluída na
categoria arte. Porquê? Porque nela é hoje possível, retrospectivamente, reconhecer uma visão da
arte que é historicamente bem fundamentada. Mas esta afirmação continua a ser insatisfatória no
que diz respeito à primeira obra de arte. Parece haver algo de errado com a teoria a este propósito.
A obra primordial - terá de existir uma - dá origem à cadeia histórica de obras de arte. Então, se assim
é, como poderão sê-lo todas as outras que se lhe seguiram? A teoria histórica da arte, tal como a sua
predecessora, não consegue resolver o problema da arte primordial e, em virtude disso, da definição
de arte no seu todo.

2. A condição de titularidade exclui obras que encaramos como arte

A condição de titularidade coloca sérias dificuldades quando pensamos, por exemplo, na arte de rua.

Muitos artistas, pelo mundo fora, optam hoje por permanecer no anonimato, pintando grafitis na
propriedade de outras pessoas, sem a sua autorização, em vez de pintarem quadros ou murais num
estúdio ou num suporte próprio. Estes artistas não detêm a propriedade física ou intelectual sobre os
artefactos que criam e a transgressão faz parte da natureza da sua atividade. Deve assim uma boa
parte da arte urbana deixar de ser classificada como arte? Deixariam, por essa razão, de ser arte?

3. A condição de visão com bons precedentes é excessivamente inclusiva

Do mesmo modo que a definição exclui obras que classificamos como arte, como os artefactos dos
artistas urbanos ou de rua, também parece poder incluir qualquer objeto realizado com a intenção
não transitória de reforçar alguma visão da arte com bons precedentes, como uma fotografia ou um
vídeo amador publicados numa rede social.

opinião crítica:

Como modelo de abordagem na história da arte, a Teoria Histórica da Arte tem suas vantagens e
desvantagens.

Uma das principais vantagens dessa teoria é que ela coloca a arte em um contexto mais amplo,
levando em conta as condições sociais, políticas e culturais em que as obras de arte foram criadas e
recebidas. Isso permite uma compreensão mais profunda e significativa da arte
Por outro lado, a Teoria Histórica da Arte também pode ser criticada por ser muito limitada em seu
escopo. Alguns críticos argumentam que ela negligencia a análise formal e técnica das obras de arte,
enfatizando demais o contexto histórico e social. Isso pode levar a interpretações tendenciosas e a
uma falta de atenção para os aspectos estéticos da arte.

No geral, a Teoria Histórica da Arte pode ser uma ferramenta útil e valiosa para a compreensão da
arte, desde que seja aplicada de forma cuidadosa e crítica, levando em conta a diversidade e a
complexidade da arte e de seus contextos históricos e sociais.

A seguir começou por apresentar o grupo da Lara, Julia e Luana Amaral ao som de uma bela musica
de fundo sobre a teoria da arte como expressão

Inicialmente fizeram uma introdução na qual falaram sobre a arte e a sua definição e com isso foram
colocados as questoes “Como podemos identificar algo como arte?” e “Qual é a sua definição”? 
A seguir a Introdução sobre estetica
Que é conhecida por ser a ciência do belo, a filosofia da arte que dedica-se a estudar aquilo que é
belo nas manifestações da natureza e também nas manifestações artísticas. É um ramo filosófico que
se dedica a estudar e investigar a essência da beleza.
Para a filosofia, o estudo da estética é essencialmente importante para que haja reflexão sobre
beleza, formas de produção da arte, percepções e compreensões da sociedade e das relações sociais,
políticas e económicas existentes em meio a produção de obras e manifestações artísticas.
Ao longo das décadas foram estudadas várias teorias sobre a natureza da arte que tentaram definir as
características comuns a todas as obras de arte, sendo elas a teoria da arte como imitação, a teoria da
arte como expressão e a teoria formalista. As teorias essencialistas da arte
Começaram por aprofundar-se na teoria da arte como expressão que é uma teoria baseia-se na ideia
de que algo é arte se for expressão de emoções cuja génese podemos encontrar num movimento
cultural, o Romantismo. Ou seja, uma coisa é arte se expressar emoções.
Dizemos que é uma teoria expressivista mas o que é realmente a expressão?
A expressão, através de linhas, formas, cores, sons, ações ou palavras, permite ao artista explorar e
compreender os seus sentimentos ou emoções. E a isto chamamos clarificação. Criar uma obra de
arte não é uma questão de explodir ou de exprimir, mas sim um processo de clarificação. O valor da
verdadeira arte reside na sua capacidade para clarificar emoções, tanto da parte de quem cria, como
daqueles que a apreciam.O critério classificativo dos defensores desta teoria é mais abrangente, ou
seja, a teoria engloba menos restrições na questão do que é que distingue arte de não arte. 
Ainda, o que distingue boa arte de má arte é o nosso critério avaliativo que nos permite julgar a
qualidade da arte. 

Segundo a teoria expressivista defendida pelo escritor russo Lev Tolstoi, as obras de arte são a
expressão e comunicação intencional de um sentimento vivido pelo artista para provocar o mesmo
sentimento no público, ou seja, não há arte quando o espetador não sente qualquer emoção ou
quando a que sente não é idêntica à do artista. Sendo o critério de apreciação do valor da obra de
arte baseado na capacidade de comunicar e de suscitar a mesma emoção no público receptor.
Algumas das características do expressivismo são a transmissão de sentimentos humanos e intensas
emoções por parte das obras, a deformação da realidade para expressar de forma subjectiva a
natureza e o ser humano.
Robin Collingwood, defende a teoria da expressão a solo. Este defende que pode existir arte
independentemente de se pretender ou não que o estado emocional clarificado seja transmitido ao
público. A intencionalidade da transferência não é uma condição necessária. Collingwood diz que o
artista permite que o público as aprenda a reconhecer e ganhe consciência acerca da natureza dos
seus sentidos o observador tem então de experimentar estados emocionais ou sentimentos, que
serão idealmente semelhantes aos que foram experimentados pelo artista no momento da criação,
refletir sobre eles e apreciar a obra. 
 
criticas da teoria

1. A expressão de uma emoção particularizada não é condição necessária da arte

Como já vimos, a teoria da arte como expressão pretende ter encontrado um critério avaliativo da
arte: a expressão de emoções ou sentimentos. Os defensores dessa teoria dizem que a expressão de
emoções ou sentimentos é condição necessária de toda a arte.
Afirmar que a expressão de uma dada emoção é uma condição necessária para haver arte é, portanto,
exagerado. Pode dar-se o caso de o artista não sentir qualquer tipo de emoção enquanto cria a obra
ou sentir emoções muito diferentes daquelas que provoca no público. Assim, concluímos que a teoria
expressionista é demasiado exclusiva e restritiva.

2. A expressão de uma emoção particularizada não é condição suficiente da arte


Mas, efetivamente, a teoria da arte como expressão enfrenta também a crítica oposta, a de nos
oferecer uma definição demasiado inclusiva ou abrangente, na qual cabem objetos e ações que
dificilmente consideraríamos arte.
Nada do que dissemos sobre a teoria de arte como expressão identifica, portanto, uma propriedade
que seja comum a todas as obras de arte e só a elas. Por isso, continuamos neste dilema de definir
arte de não arte.

Opinião crítica
Definitivamente, é muito importante expressar os sentimentos através de qualquer coisa que nos faça
sentir. A arte, para muitos, é um hobby, é livre e não tem qualquer tipo de objetivo para alcançar o
público ou obter fins lucrativos. Ao mesmo tempo, achamos que a arte não é só uma cópia dos nossos
sentimentos mas é, também, um método eficaz de transmitir uma mensagem, representar algo,
contar alguma história.
Por isso, além das nossas necessidades básicas do dia a dia, é essencial frequentarmos as formas de
arte como refúgio dos nossos sentimentos.
Conclusão
Concluindo, a teoria da arte como expressão diz-nos que algo é arte quando há, de facto, uma
transmissão de emoção e sentimento. As teses, que apresentamos hoje, defendidas por Lev Tolstoi e
Robin Collingwood, acrescentaram bons argumentos a esta teoria expressivista. Como toda a teoria,
esta também tem críticas tais como: a expressão de uma emoção particularizada não é condição
suficiente nem necessária da arte.

Por ultimo mas não menos importante tivemos a apresentação do trabalho do grupo da Ana, angelica
e Teresa

O problema da definição de arte


Identificar algo como arte é, então, indispensável para as nossas práticas artísticas. O facto de uma
coisa ser arte assinala como e quando devemos reagir a ela de forma interpretativa, estética e
apreciativa.
Teorias essencialistas da arte
Chamamos teorias essencialistas da arte a todas as teorias da arte que afirmam que existem
propriedades ou características essenciais - intrínsecas - comuns a todas as obras de arte e que só nas
obras de arte as podemos encontrar. Assim, as teorias essencialistas da arte concentram a sua
atenção no próprio objeto, procurando captar e fixar a sua essência. São propriedades da estrutura
interna de um objeto que permitem não só classificar algo como arte, mas também distinguir esse
algo de tudo o que não é arte.
A teoria formalista da arte
A teoria formalista da arte defendida pelo filósofo Clive Bell, considera que não se deve começar por
procurar aquilo que define uma obra de arte na própria obra, mas sim no sujeito que aprecia. A
característica comum a todas as obras de arte só pode ser identificada por intermédio de um tipo de
emoção peculiar, a que Clive Bell chama emoção estética. Uma obra é arte se, e só se, provoca nas
pessoas emoções estéticas.  Mas se essa emoção peculiar chamada “ emoção estética” é provocada
pelas obras de arte, e só por elas, então tem de haver alguma propriedade também ela peculiar a
todas as obras de arte, que seja capaz de provocar tal emoção nas pessoas.Mas será que essa
característica existe mesmo? Clive Bell responde que sim e diz que é a forma significante.

Forma significante

Para Bell o que desperta as nossas emoções estéticas são certas relações entre formas, as próprias
formas, as linhas e as cores. Se perguntarmos que relações despertam essas emoções, a resposta é: as
significantes. E se perguntarmos: “Significantes de quê?”significantes da realidade das coisas, “de
aquilo que confere a todas as coisas o seu significado individual, da coisa em si mesma, da realidade
última”. Primeiro, afirma-se que há emoções estéticas que apenas são despertadas pelas obras de
arte. Depois, afirma-se que o que é comum a todas as obras de arte, ou objetos que despertam
emoções estéticas, é a “forma significante”.

Críticas
 - A teoria formalista não define de modo satisfatório forma significante.
Bell não especifica em que consiste a forma significante nem esclarece a natureza da emoção estética.

2. A principal função de muitos objetos artísticos não é exibir uma forma significante
Uma outra dificuldade da teoria prende-se com o facto de os formalistas afirmarem que um objeto
será arte se, e só se, tiver sido concebido com a função primeira ou primordial de exibir uma forma
significante. Tal condição é crucial poruqe sem ela, há a possibilidade de um discurso, de uma
demonstração matemática ou de uma fórmula física poderem ser incluídos na categoria arte. Exibir
uma forma significante não é um requisito de toda a arte.
3. O conteúdo e os contextos das obras são relevantes para a apreciação da arte

De acordo com a teoria formalista, reagir adequadamente a uma obra de arte passa unicamente por
apreciar a sua forma. O conteúdo é irrelevante. Contudo, ainda que os aspectos formais sejam
significativos no modo como reagimos a muitas obras de arte, é implausível defender que a maior
parte delas possa sequer ser compreendida - ou, mais longe ainda, ter forma significante - sem o
conteúdo que transportam ou o contexto no qual foram executadas. O conteúdo e os contextos
existenciais, políticos, sociais ou culturais importam nas apreciações que fazemos e no modo como
reagimos aos objetos e ações a que chamamos arte.

4. A forma não é condição necessária nem suficiente para haver arte


Considerar que a forma é uma condição necessária ou suficiente para que algo conte como arte.

Opiniao critica

. Esta teoria considera que não se deve começar por procurar aquilo que define uma obra de arte na
própria obra, mas sim no sujeito que a aprecia. A teoria da arte como forma significante abandonou a
ideia de que existe uma característica que possa ser diretamente encontrada em todas as obras de
arte. A característica comum a todas as obras de arte só pode ser identificada por intermédio de um
tipo de emoção peculiar à qual Clive Bell chama de emoção estética. De acordo com a teoria
formalista de Bell, uma obra é arte se, e só se, provoca nas pessoas emoções estéticas, por meio de
uma combinação de linhas e cores que são reconhecidas intuitivamente. Tem de haver alguma
propriedade, também ela peculiar a todas as obras, que seja capaz de provocar essa emoção nas
pessoas, o que o filósofo define como forma significante 

Terminada as apresentaçoes dos trabalhos tivemos a


Leitura da sintese da aula da semana passada pela colega amiga Vitória Medeiros

Posteriormente Se deu a entrega dos testes de avaliação e a sua respectiva


Correção

De seguida lemos as paginas 212 e 213 introduzindo o estudo sobre “ o problema da existência de
Deus”
Na página 212 temos o texto de Teresa Toldy
A mesma tem a proposta no seu texto de que a ideia que temos de aceitar tudo o que vem de Deus
por vezes manifesta-se de uma forma ora cruel, ora resignada. Chega ao seguinte questionamento
através desse raciocínio “Quem inspira o ser humano a fazer o bem?” e também a questão “ e se
Deus não existisse?”.
Na pág 213 temos a Clarificação do problema “ Deus existe ou não existe.Podemos sabê-lo?
e conclui que a religião é uma constante dimensão importante da humanidade.Nesse sentido, boa
parte da tradição filosófica ocidental e a maior parte dos seus mais ilustres protagonistas analisaram e
discutiram- e continuam a analisar e a discutir- as crenças religiosas
O conceito teísta de Deus - Em sentido restrito, designa a divindade ou realidade suprema para os
crentes das grandes religiões ocidentais- judaísmo, cristianismo e islamismo. Assim teísta refere-se
sempre e especificamente a alguém que acredita na existência de Deus, tal como este é concebido
pelo judaísmo, cristianismo e islamismo.

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