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FILOSOFIA DA ARTE

11C
MEMBROS DO GRUPO

LETICIA PACHECO 12;


HIUANY DRUMONND 22;
MARTA BERREIRA 15;
BEATRIZ VILARIM 3;
BEATRIZ SILVA 2.
A DIVERSIDADE DAS ARTES

Visuais
Literárias
Performáticas
Artes mecânicas

AS 11 ARTES
1ª Arte: MÚSICA:
2ª Arte: DANÇA
3ª Arte: PINTURA:
4ª Arte: ESCULTURA:
5ª Arte: TEATRO:
6ª Arte: LITERATURA:
7ª Arte: CINEMA
8ª Arte: FOTOGRAFIA;
9ª Arte: HISTORIA EM QUADRINHO;
10ª Arte: VIDEO GAMES;
11ªArte: ARTE DIGITAL.
Uma boa definição de arte terá de dizer o que é a arte e distinguir arte das coisas que não são
arte. Esta terá de definir a existência de propriedades essenciais, propriedades estas que
consistem num conjunto de condições necessárias e suficientes, que permitem determinar com
toda a acuidade, quais os objetos que pertencem à extensão de “arte”.

ARTE
As condições necessárias são aquelas que todas as obras de arte têm de possuir, mas que não
chegam para as identificar como tal; as condições suficientes, são aquelas que chegam para
determinar um objeto como obra de arte, pois todas as obras de arte e só as obras de arte as
possuem.
A arte é objetiva e subjetiva ao mesmo tempo, seu entendimento varia entre as pessoas que

vivem dela mesmo sem perceber, isso gera-nos dúvidas do que poderia ser considerado arte

ou não e por isso devemos estudar o problema da definição da arte.


O QUE ESTUDA
A
FILOSOFIA DA ARTE?
• Haverá algo de comum em todas as coisas que são consideradas
artes?
• Como diferenciar o que é arte do que não é arte?
• Que características deve um certo objeto ou atividade ter para ser
arte?
• Qual é, em geral, o valor da arte?
• Como se pode distinguir uma boa de uma má obra de arte?
• A interpretação correta de uma obra de arte implica que se
conheça a intenção do artista ao criá-la?
TEORIAS TEORIAS NÃO
ESSENCIALISTAS ESSENCIALISTAS
A ARTE COMO REPRESENTAÇÃO
TEORIA DA ARTE
COMO A representação pode ser definida como a apresentação de
algo novamente com o objetivo de transmitir alguma ideia
REPRESENTAÇÃO especifica sobre o objeto em questão.
Já a imitação é um conceito designado pela reprodução
mais exata possível que se pode ter de um dado modelo.

“Uma obra é arte se, e só se, representar algo.’’

Platão defendia a ideia da arte como imitação. Para ele, o


mundo sensível era uma cópia do mundo inteligível, sendo
os artistas capazes de imitar somente o mundo sensível em
suas obras. Ou seja, os pintores imitavam o imitado, e por
isso a sua essência era limitada. Já Aristóteles defende a
perfeição das obras perante a imitação da natureza, que se
apresenta como imperfeita. Assim, os filósofos antigos
gregos utilizavam o termo grego “mimese”, que significa a
imitação enquanto representação.
OBJEÇÕES À TEORIA DA REPRESENTAÇÃO

Não apresenta uma autentica definição de arte.


Apresenta uma condição necessária à arte, mas nem toda a arte é representação. Ou seja, a
representação não constitui uma condição suficiente para algo ser considerado arte.
A teoria não se faz presente em todas as manifestações artísticas.
A op art pode ser citada como um contraexemplo à teoria, uma vez que é tida como uma
manifestação artística que utiliza formas geométricas não representacionais, com o
objetivo de criar efeitos visuais que levem ao observador a uma experiencia ótica.
Apesar da representação ser uma característica fundamental de muitas obras de arte, não
se pode dizer que seja de todas. Por isso não se pode dizer que a teoria da representação
tenha captado a essência da arte.
A arte é um meio de expressão do mundo interior das
emoções, da
mesma forma que a ciência é um meio de representação
do mundo exterior.

A TEORIA EXPRESSIVISTA:

Exprime sentimentos do artista individualizado,


esclarecido, articulado, transformado, ou seja,
defende que a arte é essencialmente a expressão de
sentimentos ou emoções.
EXPRIMIR
=
CLARIFICAR
“Algo é arte se e só se foi produzido por alguém com
o intuito de exprimir as suas emoções individuais,
de modo a clarificá-las”.

Como por exemplo, a obra “O grito” realizada por


Edvard Munch em 1893, é uma das melhores
representações do expressivíssimo pois esta
representado os sentimentos vividos pelo ator e que são
também sentidos pelo público quando contempla esta
obra.
“Até que um homem seja capaz de exprimir a sua emoção, ele ainda não sabe
de que emoção se trata. O ato de exprimir é, portanto, uma exploração das
nossas próprias emoções. Ele está a tentar descobrir quais são essas
emoções”

A arte autêntica refere-se a uma arte genuína, que merece o nome de arte. Já o ofício consiste
numa atividade que utiliza um meio pra alcançar um fim.
O ofício não pode ser considerado arte, pois é a presença de um plano previamente estabelecido.
Diferentemente do ofício, na arte não podemos distinguir o meio e o fim, pois os artistas só
ganham conhecimento daquilo que estão a expressar durante o processo de expressão.
A «ARTE» DO
ENTRETENIMENTO

Quando a arte é utilizada como entretenimento, isto é,


com a finalidade de distrair e divertir as pessoas, sem
pretender clarificar as emoções dos artistas, esta, não
pode ser considerada arte, e sim uma forma de ofício.
AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DA ARTE

“Se um poeta exprime, por exemplo, uma determinada espécie de medo, os únicos ouvintes que podem entendê-lo são
aqueles que também são capazes de sentir esse mesmo medo. Portanto, quando alguém lê e compreende um poema,
não está apenas a compreender a expressão da emoção do poeta; ele está a exprimir emoções que são suas nas
palavras do poeta, que deste modo se tornaram as suas próprias palavras. (...) Sabemos que ele está a exprimir as suas
emoções quando ele faz com que nós exprimamos as nossas.”

Emoções produzidas por obras de arte são únicas. Segundo Collingwood, a arte não
tem como finalidade desencadear em nós emoções, mas sim expressar as emoções dos
artistas e dar ao público a oportunidade para expressar e clarificar as suas.
OBJEÇÕES À TEORIA EXPRESSIVISTA

Tendo em conta que há obras de arte que não exprimem qualquer emoção ou
sentimento, e sendo essa uma condição necessária para algo ser considerado arte,
podemos colocar em causa obras de arte.
Sabe-se ainda que muitas obras de arte são paradigmáticas, isto é, são previamente
planejadas, o que implica que estas não sejam manifestações espontâneas dos
sentimentos dos artistas.
O estado de espírito dos artistas é muitas vezes desconhecido
Apesar de a expressão de emoções – e até mesmo a clarificação – ser algo
fundamental em muitas obras, não podemos defini-la como uma condição necessária
para definir a arte.
TEORIA FORMALISTA
UM OBJETO OU ATIVIDADE É ARTE SE, É SÓ SE, TEM FORMA
SIGNIFICANTE.

FORMA
• Na pintura, a forma significante é uma certa SIGNIFICANTE
combinação de linhas, cores e formas.
• Na música, a forma significante é uma certa EMOÇÃO
relação entre sons, timbres e ritmos. ESTÉTICA
ESSÊNCIA DA
• Na dança, é uma certa organização de
ARTE
movimentos.
• Na literatura, é a estrutura narrativa.
• Na escultura, os traços e contornos.

SENSIBILIDADE E FORMA
Sensibilidade Só a forma conta

Segundo Bell para sentir


qualquer emoção estética é Todo e qualquer objeto que tenha
preciso sensibilidade estética. forma significante e que provoque
É preciso inteligência e emoção estética pode ser
alguma experiência para considerado arte, mesmo que tenha
captar a forma significante da sido criado sem nenhuma motivação
obra, porém muitas pessoas artística
não tem essa sensibilidade.
Pintura descritiva

Bell considera que alguns quadros


famosos não eram autenticas obras de
arte pois não tinham forma
O MÉDICO significante e não despertavam
nenhuma emoção estética. Segundo
ele, essas obras são meros documentos
O BEIJO e não merecem o nome de arte.
Para Bell, uma obra não é uma obra
de arte se a forma não é usada como
objeto de emoção, mas sim como meio
de sugerir emoções.

OS AMANTES
BANHO
A FORMA
SIGNIFICANTE É A
PROPRIEDADE
A EMOÇÃO ESTÉTICA
EXISTENTE EM CERTOS
OBJETOS QUE É CAPAZ
DE PROVOCAR
Objeções TAMBÉM PODE SER
PROVOCADA POR
OUTRAS COISAS E HÁ
EMOÇÃO ESTÉTICA E,

à teoria
MUITOS CASOS EM QUE
POR OUTRO LADO, DIZ
A APRECIAÇÃO
QUE SE A EMOÇÃO
ARTÍSTICA DA OBRA
ESTÉTICA É UMA

formalista
DEPENDE DO CONTEÚDO
EMOÇÃO PROVOCADA
E NÃO APENAS DA
PELA CONTEMPLAÇÃO
FORMA.
DOS OBJETOS QUE
POSSUEM FORMA
SIGNIFICANTE.

CETICISMO ACERCA “A arte(...) não tem um conjunto de propriedades necessárias e


suficientes; é por isso que uma teoria da arte é logicamente
DA POSSIBILIDADE DE impossível, e não apenas factualmente difícil de constituir.”

DEFINIR ARTE

Oque é um cético?
É aquele que não acredita em nada;
Que tende a duvidar de tudo;

Podemos afirmar que a arte não tem uma essência que


possa ser identificada e definida, uma vez que está em
construção e constante mudança. A arte é um conceito
aberto e ao tentarmos defini-la, estaríamos a fechar o
conceito, logo, a arte não seria arte.
A TEORIA INSTITUICIONAL DE GEORGE DICKIE
A teoria institucional dedica-se, ao sentido classificativo,
neutro quanto ao valor, da noção de “obra de arte”. Isto
significa que algo pode ser uma obra de arte e não ter
qualquer valor, ter um valor mínimo, ter um valor máximo,
ou estar algures na escala entre os dois. Ser obra de arte não é
garantia de valor ou de um qualquer grau de valor A teoria
institucional é, portanto, não-essencialista.

Algo é uma obra de arte no sentido


classificativo se, e só se:

1. É um artefacto;
2. Alguém age sobre ele em nome de uma dada instituição
(o mundo da arte), propondo-o como candidato a
apreciação.
ARTEFACTO E O
"MUNDO DA ARTE"
Algo pode ser uma obra de arte e não ter qualquer valor, ter um
valor mínimo, ter um valor máximo, ou estar algures na escala
entre os dois. Ser obra de arte não é garantia de valor ou de um
qualquer grau de valor A teoria institucional é, portanto, não-
essencialista

É um artefacto;
Algo é uma obra de arte no
Alguém age sobre ele em nome de uma dada
sentido classificativo se, e só se:
instituição (o mundo da arte), propondo-o
como candidato a apreciação.
OBJEÇÕES CONTRA-ARGUMENTOS E A
NOÇÃO DO MUNDO DA ARTE
As obras de arte são definidas como objetos que são aceites como tais pelas pessoas que entendem de arte; e as
pessoas que entendem de arte são definidas como as que aceitam certos objetos como sendo obras de arte;
Dificuldade em lidar com obras que são habitualmente consideradas artísticas, mas cujos autores não fazem
parte da instituição social;
O reconhecimento pelo mundo da arte não é uma condição necessária para algo ser arte.
A noção de mundo da arte é vaga e pouco clara;
O mundo da arte não é uma instituição bem definida, por isso, levantam-se diversas questões acerca do mesmo;
Ninguém sabe o que é o mundo da arte, e se um dos principais conceitos da teoria institucional é vago e pouco
claro, esta não pode ser uma boa teoria;
Os aspetos institucionais de George Dickie são importantes para a compreensão da arte, mas as suas objeções
sugerem que a sua definição não é satisfatória.
Para Levinson a intenção de
A teoria histórica, foi inserir as obras de arte numa
proposta pelo filósofo norte- tradição histórica é a única
americano Jerrold Levinson, e maneira de explicar a unidade e
está enquadrada no âmbito de a comunidade da arte ao longo
uma teoria não-essencialista. dos séculos, apesar da enorme
diversidade das suas
manifestações.

TEORIA
Esta teoria procura definir
Jerrold sublinha também a
arte apelando a propriedades
extrínsecas e relacionais/
contextuais e não a
HISTÓRICA importância da intenção, pois
sem esta a semelhança com as
obras de arte do passado
propriedades intrínsecas e
poderiam dever-se ao acaso.
manifestas nos objetos.
A primeira objeção diz respeito ao direito de propriedade. É discutível que o direito de
propriedade possa ser apontado como uma condição necessária para haver arte quando
podemos pensar em muitos artistas que criaram autênticas e genuínas obras de arte
recorrendo a materiais/espaços que não lhes pertenciam, como é o caso dos autores de
Graffiti (por exemplo Banksy).
ajudar a descobrir sentim
pode ento
arte s?
A

emoções ;
bons resultados;
empatia;
saber avaliar as emoções;
estimular a inteligência emocional;
expressar a nossa própria individualidade, por meio de
produções artísticas, como o teatro, a pintura, a escultura e o
desenho;
lado emotivo é despertado;
autoconhecimento;
afeta as nossas ações.

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