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INTRODUÇÃO À FENOMENOLOGIA – AULA 1

(APARÊNCIA)
Erschginvng (APARIÇÃO), schei, anschein (SAIR DE SI), vorschein, yorstelung
(REPRESENTAÇÃO).

Husserl – consciência
Prólogo
Visão clássica: Husserl como idealista transcendental. Consciência ideia constitutiva
originária e coloca o mundo em suspenso. Todo o método é voltado para a consciência.
Trabalho fenomenólogo: transcrever estruturas intencionais de sentido. Trabalho
solitário, mas ao mesmo tempo comprometido com o mundo e as pessoas.
Fenomenologia
Método para se chegar à fundamentação - cartesiana - universal do conhecimento. Para
isso ele recupera a ideia de ethos para essa fundamentação. Como relacionar a
objetividade lógica e as condições afetivas (ethos)?

1 “O que é a fenomenologia.”
Descrever as coisas como são elas mesmas.
“É preciso à filosofia voltar as coisas elas mesmas.” (a volta à coisa não é a volta ao
próprio objeto).
- O problema da Fenomenologia: Erschginvng (aparição).
3 O que é a consciência? (p.114, 115)
- Metafísica, conhecer o Ser enquanto Ser e do Ente enquanto Ente. O que faz a coisa
ser coisa?
- O Ser se diz de várias formas (diferença), se diz no singular, Ele não é universal.
- Ele se diz através de sua essência, a substância (ousia) do Ente.
- (1913) Teoria da consciência como intencionalidade. São descrições dos atos
intencionais da vida da consciência (não se aplica ao fato psicológico da consciência
como organizadora de signos).
- Sempre algo transitivo – não é algo vazio – constante projeção para fora de si.
- Preenchimento de sentido da vida da consciência (fluxo movimento contínuo –
“vazio” – em busca de algo), já é qualidade da consciência. Tempo e espaço são o ponto
de inserção da consciência no “mundo”.
- É o que permanece mesmo sem as coisas. A consciência existe como fluxo de sentido
sem depender do corpo.
Heidegger – mundo (luminoso)
“Aprender a ler e ouvir no modo da espera.” Relação entre aprender a ler e ouvir, como
condição de entender o que é fenomenologia (filosofia).

Fink – mundo (obscuro)


Faz ponte entre Husserl e Heidegger

Waldenfels – (estranho – estrangeiro)

Sepp – (oikos – casa)


AULA 2

Meditações cartesianas e conferências de Paris: introdução à


fenomenologia transcendental – Edmund Husserl (a partir da dec. 20)
Trata da Fenomenologia genética.

Introdução
Indica o fundamental, sem possibilidade de aprofundamento. Não é um contar genérico
de história.
- Fenomenologia estática1: consciência intencional, em relação a um objeto, o objeto
está dado (constituído). Descreve o que constitui o fenômeno dessa relação entre
consciência/objeto.
- Fenomenologia génica: teoria da constituição de sentido da consciência na
temporalidade. Busca explicar onde e como nascem os conteúdos para as vivências
intencionais da consciência.
Husserl: O que é o Eu?
Parágrafo 4 da 5ª investigação lógica. (1900)
O Eu é simplesmente idêntico a unidade sintética das próprias vivências. É um resultado
da vida.
Husserl (1913)
Parágrafo 49
O Eu intocado em sua própria existência, modificado, mas não afetado. A consciência
não precisa de coisa alguma para existir.

Considerações sobre o texto principal da aula


A decomposição da Filosofia atual, na sua atividade desorientada, dá-nos que pensar.
Não teremos de remetê-la para a circunstância de as forças impulsionadoras, que
irradiam das meditações de Descartes, terem perdido a sua originária vivacidade? Não
será isto o único renascimento frutuoso, o que desperta de novo estas meditações, não
para adotá-las no seu conteúdo, mas para pâr por vez primeira a descoberto o sentido
mais profundo do seu radicalismo no retorno ao ego cogito e, numa consequência mais
lata, os valores eternos daí provenientes? P.3
Abandonar a crença em todos os sistemas explicativos.
1 Descartes: Fundamentação/ciência (p. 17-18)
2 Mundo: atitude natural/epoché -redução (p. 16-26)

1
Pesquisar Marion, sobre a fenomenologia do dom (graça).
3 epoché/sujeito transcendental (p.24-26)
4 Consciência/vivência intencional: síntese/horizonte/fluxo (p.27-33)
5 Constituição objeto/típica/tipos de objeto/gênese (p. 34-39)
6 Evidência/objetividade: solipsismo/transcendência/alter-ego/empatia (p. 40-48)

SOBRE CONTAR HISTÓRIAS2

2
Benjamin. O narrador.
AULA 3
LER Heiddeger: introdución a la investigación fenomenológica. p. 260-266.

Evidência | Ciência
Validade | Experiência – mundo
Epoche
Consciência (Subjetividade transcendental) - validade do ser
Mundo – Fenômeno de ser (incógnito/validade)
 Problema: como a consciência constitui o mundo?
Se o mundo é constituído pela consciência (o movimento da consciência é uma
retorno sobre si próprio, então a constituição do mundo perde validade como o
mundo sendo fenômeno óbvio.

Fenomenologia Plena
Tende para o solipsismo como primeiro estágio dessa ciência fenomenológica. Mas
não permanece nele, pois tente à intersubjetividade transcendental (empatia).
AULA 4
Epoché – Onde começa a filosofia e a fenomenologia. Suspensão do Fenômeno/campo
de amarração/horizonte. Indica o interstício do mundo “banal” e o mundo da
consciência transcendental.
(-)(negativo) Mundo – Objetos/valores/crenças/ciência/eu psicológico mundano/plano
da contingência/ da a-criticidade/necessidade.
(-)(positivo) Ego cogito – (Consciência)(?)>cogitationes>cogitatum>Intencionalidade
da consciência/intuição/evidência (vida da consciência)/fluxo e temporalidade.
Redução – vida infinita da consciência>Mundo transcendental – Modos da
consciênciai>através da epoché se acessa a infinitude da consciência, onde exista a
liberdade, por conta dessa infinitude das possibilidade da vida da consciência.

Fenômeno (2) O plano transcendental (primitivo): comunidade intermonádica; junção


dos sujeitos transcendentais. Evidência de que esse outro não é um objeto, que pode ser
colocado em suspensão, como os objetos da experiência. Empatia: movimento do Ego e
do outro, consciência da exterioridade do outro.ii

Indicação: Francis baconiii


AULA 5
Vivência real.
Horizonte intencional/A percepção não capta o objeto como um todo, sempre em perfil
(mundo)/consciência/intuição.
Consciência/Percepção>síntese>unidade sintética formada pela consciência= Mundo.
Consciência é intencional (tipos).
 Lembrança
 Horizonte (mundo, diz respeito à intencionalidade da consciência)
 Consciência vaga: consciência que ainda não fixou sua atenção a algum objeto
Problema do solipsismo, será resolvido pela empatia/alter-ego.
AULA 6
Heidegger critica o fato de Husserl não se desvincular da pré-cientificidade que ele
herda de Descartes, mesmo o criticando por isso.
Filosofia da consciência > ideal de conhecimento > teoria > certeza
Ser ontologia Verdade Regiões Matemática
de conhecimento Representação
Heidegger busca uma elaboração categoria nas experiências concretas, na vida e
experiência. A partir da facticidade. Não mais das categorias provenientes da
racionalidade, como em Aristóteles (categorias como anteriores à existência).
Heidegger, está indo no sentido oposto da teorética.
Ser e Tempo: Heidegger. O originário é resgatar o problema que constitui a postura
filosófica; o que é Ser?
Admite a tradição filosófica.
AULA 7
Dasein > vida fática > ser no mundo
Ôntica > Ontológica
↓ ↓
Os outros seres Dasein/Não
razão/
Não
espíritua
l

Linguagem e pensamento > Juízo (É).


Ser é diferente do Ente (Confusão em Deus de ser e ente) > propriedades são do ente >
categorias (Aristóteles) > mediadores para se falar do Ser do Ente (Solipsismo).
Busca pelo sentido do Ser e não pelo que é o Ser > Dasein >
AULA 8
Questão impossível; sobre a totalidade do ente > ente desvelado em sua totalidade.

Vida como constituinte do ser do ente, por
isso a vida é o problema que nunca será
respondida.
AULA 9
O ser do Dasein é a existência (possibilidade). Somente o humano existe, os outros seres
apenas duram.
Compreensão; entender a si mesmo (Dasein) a partir da sua existência.
Compreensão da existência do Dasein se dá vinculado ao ôntico, a estrutura ontológica
não retira o plano ôntico do jogo. > compreensão > cuidado (sorge) > morte.
Eliminação da diferença entre forma e matéria/ontico e ontológico/ser e ente, pois no
dasein se encontra essas duas dimensões simultâneas.
O sentido de ser na ontologia da facticidade que perpassa toda a problemática filosófica
não é "ser-objeto", mas Dasein
i
Comunidade dos espectros. Ludueña Romandini.
ii
Max Scheler e Edith Etein.
iii
Artista. Lógica da sensação.

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