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SUBJETIVIDADE
SUBJETIVIDADE, toda psicologia é psicologia DE.
Toda consciência é consciência DE algo, não se pode tratar isolada de
um objeto.
(OBJETO <-> CONSCIÊNCIA)
Só faz sentido quando voltada para a coisa constituinte do objeto.
DE = significa que não há consciência sem que haja um objeto de
consciência posto diante dela
Consciência deixa de ser tratada isoladamente. Possibilidade de estudo
na consciência nela mesma.
CONSCIENCIA COMO TRANSCEDENTAL, envolve tudo aquilo que ela
pode ser consciência, aproxima a consciência. Ponto qual se refere a
alguma coisa, imanência de algum objeto.
Husserl:
- Transformação da fundamentação psicológica para a fundamentação
lógica.
- CONSCIENCIA DE.
- Estar mais perto das coisas em si mesmas.
(supera o distanciamento cartesiano dos objetos)
- Representação se aproxime mais das COISAS em si mesmas, e a
CONSCIÊNCIA veja o objeto inerente a si mesmo como um fato inegável
- Derivada e se distancia de Decarte, Kant (mas não guarda o idealismo)
PROJEÇÃO AO ENCONTRO DO SEU OBJETO
CONSCIÊNCIA DE – aquilo que é lhe é consciência
- Consciência intencional de se dirigir as coisas:
INTENCIONALIDADE provoca a modificação substancial na noção de
CONSCIÊNCIA deixando de ter conteúdos e se torna UM MOVIMENTO
INTENCIONAL EM DIREÇÃO AS COISAS.
REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA
EXPURGAR as representações aquilo que é natural a elas. Sobrando
apenas o núcleo lógico.
Redução fenomenológica de toda e qualquer atitude natural (inclusive a
ciência), TUDO que pode representar algum tipo de CONTEÚDO DE
CONSCIÊNCIA.
Zera a consciência, para que possamos iniciar com os processos corretor
um outro preenchimento da consciência através da intencionalidade.
Verificar o núcleo lógico fundamental de todo o conhecimento.
EPOCHÉ - HUSSERL
Consciência como parte do mundo, proporciona o surgimento dos
pensamentos.
CONSCIÊNCIA DE algo.
Seres humanos operam com a existência e fazemos interpretações da
realidade, através da vivência do processo.
OBJETO + SUJEITO (indissociáveis)
SUJEITO -> OBJETO a partir da CONSCIÊNCIA sobre ele
(consciência direcionada intencionalmente)
SUJEITO ESTÁ CONTAMINADO COM SUAS PROPRIAS
CONCLUSOES
- As concepções que o sujeito tem das coisas.
- O que o pensante interpreta, o que é para mim?
(causa um distanciamento da realidade)
SER-DO-ENTE
- Metafisica Ocidental, esquecimento do ser a partir do discurso óntico
- Definição da natureza do ente, sendo a ciência e as técnicas (as coisas)
- Somente o homem existe, uma árvore é mas não existe, deus é mas não
existe. Pois só o homem tem a capacidade de colocar a questão do SER,
interrogar o SER.
(ex: a existência de um cachorro, ele é, mas não sabe que existe, pois
não tem uma compreensão do ser)
Ontologia fundamental, é preciso interrogar a existência, somente o
homem se coloca na compreensão imediata – DASEIN (SER-AÍ)
Homem é um ser que está aí, a questão do SER se coloca para o homem
na medida que está imediatamente em um MUNDO. Se põe na medida
da existência do homem
DASEIN (SER-AÍ)
Desconstrói a tradição do pensamento ocidental, na
descompressão/desconstrução do ser. Propõe uma reformulação da
questão do homem:
- Superação da questão sujeito e objeto (pensamento e capacidade
intelectual)
E a crítica de Hiedegger se inicia, na colocação do ser.
Considerando o SER na medida que você É
(sendo colocado em situações existenciais).
A partir daí o encaminhamento da ontologia fundamental, uma analítica
da existência cujo centro é o DASEIN (SER-AÍ)
Para interrogar o ser o mais amplo possível, a partir de estruturas abertas
homem + mundo, como indissociáveis
proposta do SER E TEMPO de Hiedegger
AUTENTICIDADE E INAUTENTICIDADE
Investigação da existência humana como inautêntica do homem do
séc 20, que se encontra lançado e perdido enquanto as “coisas”.
Existência inautêntica – inautenticidade é o traço fundamental da vida
contemporânea (todos queremos SER mas em um instante não somos
nada)
Pois existe uma visão qual o homem entende que alcança o ser se
entregando ao ente, as coisas.
Examina a existência inautêntica – MUNDO e SOCIEDADE. Como se poe
o mundo para o homem do séc 20
- Mundo como conjunto de coisas, mundo da vivência, qual está imerso,
se preocupa em dominar os entes. Mundo constituído pelo homem, a
partir de relações de uso chamado por Heidegger como ‘coisas que estão
à mão’ e ‘mundo da vida’. Visão moderna de mundo.
Sociedade – o mundo qual o homem está, não é só de coisas, mundo
onde existe outros homens
Lugar do impessoal, se pensa o que a maioria pensa na vida social. O
que SE pensa, SE sente, SE faz.
Todos se ocupam com outros, ninguém se ocupa consigo mesmo. O
mundo de todos nós e ninguém (mundo da impessoalidade).
Com as coisas o homem se OCUPA
Com os outros o homem se PREOCUPA
Ocupo antes do outro poder se ocupar, tirar o ser do outro, nebulosidade.
Estar mergulhado na coletividade é uma mancha cinzenta. Sociedade o
último lugar que se coloca o SER.
DASEIN (SER-AÍ) EXISTE NO MUNDO ONDE EXISTEM OUTROS
ENTES QUE TEM A POSSIBILIDADE DO SER-AÍ (possibilidade de ser o
próprio dasein)
1. HOMEM SER-NO-MUNDO
Envolvido em projetos, lançado em situações cotidianas que ocupam
e bloqueiam a questão do ser.
(quanto mais o homem está cercado de ENTE “coisas”, mais difícil se
colocar a questão do SER)
Deve ser colocada a questão do homem para Hiedegger, a partir do existir
(homem e mundo) a noção ontológica, existência inautêntica, onde o
homem de fato não coloca o ser, mas existe a possibilidade de ser
autêntico com a passagem para existência autêntica com a noção de
ANGÚSTIA
ANGÚSTIA
- Angústia é o existencial que apresenta a possibilidade para homem de
colocar a autenticidade de sua existência
(não é uma angústia psicológica/óntica que se refere a um determinado
objeto, angústia não tem a ver com medo)
DIMENSÃO ONTOLÓGICA DA ANGÚSTIA – existencial qual se coloca o
todo da existência humana
ANGÚSTIA INDETERMINADA, não sabemos ao certo a se localizar.
Surge no dia a dia, angústia que toca o fundo do ser humano. É A
ESSÊNCIA DO HOMEM. SER se põe pela ANGÚSTIA.
MORTE
No interior do SER há o NADA, o que é o nada? É a MORTE, para o
homem o nada fundamental
- Morte, como um problema ontológico, um problema do SER. A morte só
faz sentido enquanto há existência
Não pode ser experimentada própria se não pela morte de um outro
Uma questão existencial que só faz sentindo em enquanto há existência
SER-PARA A MORTE, é assumir a existência em sua nadificação, em
sua finitude
Conclui a existência como finita, a morte é um problema existencial
(ex: A morte pelo cristianismo como uma continuação a eternidade
absoluta)
Tornando uma questão fundamental do próprio existir SER-PARA-
MORTE
É na morte que se passa para autenticidade, a pessoa que vive a morte
a cada momento (não pensando na morte, mas encara a existência pelo
caráter nadificante)
Assume o SER, cada momento de uma relação óntica está posto o SER
o todo.
Viver autenticamente é viver a partir do fundo em relação a coisa. E não
interpretar o fundo pela coisa, a existência deve ser vivida na sua
plenitude na coisa, não se esgota na experiência da coisa, na experiencia
óntica.
SER é uma questão temporal, envolve o existir
Espaço é ENTE, coisa, determinado.