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FUNDAMENTOS DA

FENOMENOLOGIA E
EXISTENCIALÍSMO

PROF DR PAULO FELIX M CONCEIÇÃO


MITO DA CAVERNA
PLATÃO
MITO DA CAVERNA
MITO DA CAVERNA
Qual o método principal da
filosofia moderna?

INTUIÇÃO
Em que consiste a intuição?
➢ A característica principal do método
da intuição é ser direto
➢ Por meio da intuição obtém-se um
conhecimento um conhecimento
imediato
➢ O método intuitivo contrapõe-se ao
método discursivo
➢ Obs.: o conhecimento obtido pelo
raciocínio e pelo discurso é mediato,
ou seja, obtido ao final de uma série
de operações sucessivas.
Intuição
INTUIÇÃO SENSÍVEL

O que é isto?
Intuição sensível
comunicação direta com o objeto

➢ É a intuição que todos


praticamos a cada
instante
➢ É um tipo de Intuição
imediata
➢ Aplica-se apenas aos
objetos dos sentidos
➢ Obtida por meio das
sensações
➢ Não é o tipo de intuição
do sistema filosófico
Intuição espiritual
inerente a vida psíquica

➢ O princípio de contradição é
intuído pelo espírito
➢ A diferença entre o azul e o
vermelho não é um objeto sensível
➢ Refere-se a um gênero de objetos
➢ Há como que são sempre em relações
demonstrar ➢ Intui-se a forma dos objetos: ser
que “Uma
maior ou menor, grande ou
coisa não
pode ser e pequeno
não ser ao ➢ Não penetra a essência
mesmo ➢ Não é possível construir-se um
tempo”? sistema filosófico com simples
formalismo (inflexibilidade)
Intuição Real
comunicação direta com o objeto

➢ Capta a essência, a existência, a


consistência
➢ Intuição espiritual de caráter real
➢ Realidade essencial e existencial
dos objetos
Intuição Intelectual
 O filósofo põe em jogo
suas faculdades
intelectuais
 O ato do espírito está
encaminhado na
integralidade para os
PLATÃO
objetos
 Um esforço para
captar diretamente a
essência do objeto
(eidos), mediante um
ato do espírito, ou seja,
aquilo que o objeto é.
Intuição Intelectual
Intuição Emotiva
 Predominada por
motivos de caráter
emocional
 O que está em jogo é o
valor do objeto, ou seja:
 O objeto é bom ou mal,
agradável ou
desagradável, belo ou
feio, magnífico ou
mísero.
A Intuição em Bergson (emotiva)
 A realidade profunda é a
autentica realidade, a
realidade que faz-se
impossível de ser
decomposta.
 O aspecto da realidade
que intelecto apreende é
superficial, mecânico,
possível de ser decomposto
(realidade já feita).

Prof. Filosofia Ecole Normale


Superieure (1877 – 1881)
Prêmio Nobel de Literatura (1927)
A Intuição em Dilthey (volitiva)
 Intuição Volitiva ( vontade, desejo, querer)
 A realidade (existência das coisas) não pode
ser demonstrada pela razão
 Somos entes de vontade, apetites e desejos,
antes que entes do pensamento
 Entretanto nosso querer tropeça com
dificuldades (resistências)
 As dificuldades nos dão imediata e
intuitivamente noticias da existência das
coisas
 ao tropeçar com resistências, nosso querer
chega a lutar contra elas, converte essas
resistências em existência
 O primeiro vislumbre da Filosofia existencial
está em Dilthey

W. Dilthey (Alemanha: 1833 – 1911) Na epistemologia de Dilthey as ciências do espírito


(Geistwissenschaften) é que oferecem a base de sustentação do conhecimento científico
(explicar x compreender)
Edmund Husserl (1859 – 1938)
Intuição intelectual

 Alemão de origem judaica


(luterano)
 Filósofo e matemático
 Discípulo de Franz Brentano
 Fundador da
fenomenologia
transcendental, um dos
movimentos científico-
filosóficos mais influentes do
século XX
 Traz um pouco de
vitalidade ao séc. XXI
Intuição Volitiva
 Fichte faz depender a
realidade do universo
e a própria realidade
do eu, de uma
afirmação voluntária
do eu.
 A realização de uma
vida, que consiste em
dominar obstáculos, é
a origem de todo o
sistema filosófico
A intuição fenomenológica
de Husserl
 Relacionada ao pensamento
platônico
 A intuição fenomenológica
consiste em olhar para uma
representação qualquer,
prescindindo de sua
singularidade, prescindindo
de seu caráter psicológico
particular
 Lançar o olhar intuitivo (ideia-
Platão / intelectual Husserl).
Análise fenomenológica
Pensar o objeto Napoleão

 Cada uma de
nossas
representações é
em primeiro lugar
uma
representação
singular
(representante)
Análise fenomenológica
Pensar o objeto Napoleão

 A representação
é singular
(pessoal)
 É o representante
do objeto
 Mandatário do
da análise
fenomenológica
Análise fenomenológica
Pensar o objeto Napoleão

 Cada uma de
nossas
representações de
Napoleão é
singular, embora
totalmente distintas
umas das outras,
referem-se ao
mesmo objeto:
Napoleão.
https://youtu.be/6M2wG63OMwQ

Fenomenologia Prof. Anderson

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