O documento discute a filosofia da linguagem de Wittgenstein e a fenomenologia de Husserl e Sartre. Ele explica que Wittgenstein via a linguagem como uma imagem da realidade e a filosofia como crítica da linguagem. Também descreve como Husserl via a fenomenologia como o estudo dos fenômenos da consciência e como Sartre deslocou o foco para a existência humana.
O documento discute a filosofia da linguagem de Wittgenstein e a fenomenologia de Husserl e Sartre. Ele explica que Wittgenstein via a linguagem como uma imagem da realidade e a filosofia como crítica da linguagem. Também descreve como Husserl via a fenomenologia como o estudo dos fenômenos da consciência e como Sartre deslocou o foco para a existência humana.
O documento discute a filosofia da linguagem de Wittgenstein e a fenomenologia de Husserl e Sartre. Ele explica que Wittgenstein via a linguagem como uma imagem da realidade e a filosofia como crítica da linguagem. Também descreve como Husserl via a fenomenologia como o estudo dos fenômenos da consciência e como Sartre deslocou o foco para a existência humana.
A inspeção filosófica da linguagem surge na Antiguidade.
Nos textos de Platão, encontramos cuidadosa investigação sobre as relações entre o
pensamento, a linguagem e a realidade essencial dos seres. É somente
no século XX, porém, que a filosofia da linguagem se consolida como uma das principais áreas temáticas da Filosofia,
destacando-se as teses do pensador austríaco Ludwig
Wittgeinstein (1889-1951).
Prof. Ms. Helder Pereira - Filosofia
E-mail: heldersantospereira@hotmail.com No Tractatus logico-philosophicus, Wittgeinstein propõe Uma teoria pictórica do significado, mais precisamente um isomorfismo entre a linguagem e o real, entendido da seguinte maneira:
1. há uma forma lógica da linguagem e essa forma lógica é
como a realidade se estrutura. 2. a proposição, deste modo, é uma imagem (picture) do real e a linguagem espelha o real.
Prof. Ms. Helder Pereira - Filosofia
E-mail: heldersantospereira@hotmail.com A negação da metafísica
Para Wittgenstein, a filosofia era uma atividade de
elucidação lógica dos pensamentos e, para
tanto, deveria ser concebida como crítica da
linguagem, revelando sua forma e sua relação com os fatos do mundo. Dessa forma, não cabia à filosofia realizar “proposições filosóficas", mas sim elucidar as proposições.
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E-mail: heldersantospereira@hotmail.com Edmund Husserl (1859-1938) via a fenomenologia é ciência dos fenômenos, capaz de conferir autenticidade e rigor ao conhecimento científico. É o estudo dos fenômenos,
daquilo que se manifesta à consciência.
Prof. Ms. Helder Pereira - Filosofia
E-mail: heldersantospereira@hotmail.com A intencionalidade da consciência é aspecto essencial da
fenomenologia. Para Husserl, a consciência não é
uma substância, a mente humana não é algo completamente separado da realidade externa: a consciência é sempre consciência de algo, de alguma coisa, dos objetos do mundo. Em outras palavras, a consciência é necessariamente relacional.
Prof. Ms. Helder Pereira - Filosofia
E-mail: heldersantospereira@hotmail.com Filósofos existencialistas como o francês Jean Paul Sartre (1905-1980) deslocam a fenomenologia de sua ênfase epistemológica para o exame dos seres humanos em suas singularidades existenciais, como seres responsáveis pela construção de si mesmos em A consciência nasce da presença suas relações com o mundo. de algo, não havendo consciência primitiva, original, como um cogito defendido
pelos racionalistas. A subjetividade só
pode existir quando a consciência tem consciência de si mesma. Prof. Ms. Helder Pereira - Filosofia E-mail: heldersantospereira@hotmail.com A consciência de si é posterior. Esta é uma espécie de “rachadura” (fêlure) que, num determinado momento, da consciência do mundo
se faz a consciência de si. [...] a
descrição e o rigor em relação ao fenômeno (aparição) cedem lugar para uma intencionalidade Prof. Ms. Helder Pereira - Filosofia de um “ser” para-si. E-mail: heldersantospereira@hotmail.com