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A inspeção filosófica da linguagem surge na Antiguidade.

Nos textos de
Platão, encontramos cuidadosa investigação sobre as relações entre o

pensamento, a linguagem e a realidade essencial dos seres. É somente


no século XX, porém, que a filosofia da linguagem se
consolida como uma das principais áreas temáticas da Filosofia,

destacando-se as teses do pensador austríaco Ludwig


Wittgeinstein (1889-1951).

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No Tractatus logico-philosophicus, Wittgeinstein propõe Uma teoria
pictórica do significado, mais precisamente um isomorfismo
entre a linguagem e o real, entendido da seguinte maneira:

1. há uma forma lógica da linguagem e essa forma lógica é


como a realidade se estrutura.
2. a proposição, deste modo, é uma imagem (picture) do
real e a linguagem espelha o real.

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A negação da metafísica

Para Wittgenstein, a filosofia era uma atividade de


elucidação lógica dos pensamentos e, para

tanto, deveria ser concebida como crítica da


linguagem, revelando sua forma e sua relação
com os fatos do mundo. Dessa forma, não cabia à
filosofia realizar “proposições filosóficas", mas sim elucidar as
proposições.

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Edmund Husserl (1859-1938)
via a fenomenologia é ciência
dos fenômenos, capaz de conferir
autenticidade e rigor ao conhecimento
científico. É o estudo dos fenômenos,

daquilo que se manifesta à consciência.

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A intencionalidade da consciência é aspecto essencial da

fenomenologia. Para Husserl, a consciência não é


uma substância, a mente humana não é
algo completamente separado da realidade
externa: a consciência é sempre consciência
de algo, de alguma coisa, dos objetos do
mundo. Em outras palavras, a consciência é
necessariamente relacional.

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Filósofos existencialistas como o francês Jean
Paul Sartre (1905-1980) deslocam a
fenomenologia de sua ênfase epistemológica
para o exame dos seres humanos em suas
singularidades existenciais, como seres
responsáveis pela construção de si mesmos em A consciência nasce da presença
suas relações com o mundo. de algo, não havendo consciência
primitiva, original, como um cogito defendido

pelos racionalistas. A subjetividade só


pode existir quando a
consciência tem consciência de
si mesma.
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A consciência de si é
posterior. Esta é uma
espécie de “rachadura”
(fêlure) que, num determinado
momento, da consciência do mundo

se faz a consciência de si. [...] a


descrição e o rigor em
relação ao fenômeno
(aparição) cedem lugar
para uma intencionalidade
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