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mundo surja diante dela como existente. si.
42 Quando imaginamos, nossa consciência A imaginação é a não
preenche-se apenas desse Nada que a percepção de um objeto
atravessa. Na verdade, ela não se acha fora dela, ou seja, a
frente a nenhum objeto fora dela, porque consciência se dirige a um
esse objeto é a própria “consciência da nada, pois não há
imagem” se manifestando. Ela percepção fora dela.
se dirige, sim, a um Nada que é ela
mesma.
51 Além disso, o Para-Si, sendo uma O conhecer esta ligado a
“presença a” e capaz de negações, consciência, desse modo,
acha-se habilitado a ficar presente àquilo para conhecer, preciso
que ele não é. Conhecer alguma coisa é manifestar o Em Si ao
esta r presente àquilo que não se é. Para Si, ou seja, ao que
não é, ao nada.
52 Na verdade, não é através da Não é o fato de observar o
observação prática do mundo que mundo que ele existe, mas
se faz a revelação desse mundo para o de tornar-se
nós - como supunha Kant - porque é conscientemente existente
a que se pode observar.
própria revelação do mundo (como
caráter fundamental do Para-Si) que faz
possível qualquer observação prática
53 Sendo a consciência sempre um dos Para estabelecer uma
polos da relação de conhecimento, verdade sobre a
somente outra consciência, uma observação das coisas,
testemunha, poderia com parar o deveria se ter outra
conhecimento que temos do objeto com consciência que compara-
o próprio objeto, para verificar se há ou se a observação com o
não um nexo essencial entre eles. Para fato, porém, isso não tem
saber se o meu conhecimento da cor como acontecer, já que a
verde é verdadeiro, teria de verificar a observação de uma
adequação entre a minha consciência do consciência e diferente de
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ESTAGIO EM PSICOLOGIA CLÍNICA - FICHAMENTO 1
NOME: Aléxia Alexandra Tomadon Nunes
PROFESSORA: Thais Serafim dos Santos