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Inteligência x sabedoria
Informações x conhecimento
Cérebro:
Sócrates: maiêutica
Platão: dialética
Aristóteles: lógica
Pensamento
Sujeito x objeto
Descartes – colocar em dúvida – dúvida metódica.
Pensamento sistemático:
enfrentamos na vida.
Heráclito – fogo
Quebra de paradigmas
O que somos?
Dualismo psicofísico
Outros estudos filosóficos: Aristóteles – animal racional e animal político; ser de linguagem -
Linguagem – lógica / logos – razão
Platão: a psique era o elemento que dava vida ao corpo, pura matéria - alma
o temperamento da alma (forma como as três almas se temperam, se misturam, com uma
delas predominando).
Temperamentos básicos:
A condição ideal para o ser humano é o predomínio do caráter racional, porém, nem todos são
assim.
Platão - cidade justa – é aquela no qual o cidadão é educado para se conhecer plenamente,
para viver de acordo com suas habilidades, contribuindo com o melhor de si e tendo a virtude
como principal valor, podendo assim, ser possível alcançar a felicidade.
Em Aristóteles, o caráter é o temperamento dos quatros elementos básicos (quente, frio, seco
e úmido) e os humores (sangue – corajoso e amoroso; fleuma – racional e calmo; bílis amarela
– agressivo e irritadiço e bílis negra – desanimado e inquieto).
Educar nosso desejo para que evitemos o vício e alcancemos a virtude (equilíbrio), conquistada
pelo exercício da prudência.
Natureza humana (nascemos com ela) – ideia que exista uma essência humana que nos
distingue das outras coisas – animais, vegetais, etc.
Homo sapiens; homo economicus; homo faber; homo laborans; homo ludes ou o conjunto
deles.
O que fazemos ao longo de nossa vida é transformar em atos as potencialidades que legamos
desde o nascimento.
Para Aristóteles, a essência existe antes mesmo de o ser existir. Ao longo da vida humana, a
essência vai se realizando com a ação.
A filosofia existencial se opõe a essa ideia e afirma que a existência precede a essência.
Alguns filósofos acreditam que o ser humano não é definido por uma característica universal
(que está presente em todos os humanos em qualquer época e lugar), mas sim, por aquilo que
cada um faz a si mesmo – realizações humanas no mundo – tira o foco da essência e coloca na
existência.
Hannah Arendt – A natureza humana só poderia ser conhecida do ponto de vista da divindade.
Condição humana – exercício da vida ativa que se desdobra em trabalho, obra e ação.
Trabalho: atividade do corpo humano em seu aspecto biológico; Obra: transforma a natureza e
cria cultura; Ação: atividade política – o que os indivíduos realizam entre si.
A condição humana não define o que somos; ela condiciona; orienta; não determina de modo
algum.
As raízes do existencialismo
Soren Kierkegaard - Para ele a vida dos seres humanos está repleta de expectativas
irrealizáveis que reduzem a sua existência. Abordou temas como a morte e a angústia
rompendo com a posição tradicional de negatividade, demonstrando que elas são condições
necessárias da vida humana e possibilitam o indivíduo tornar-se quem realmente é.
Ele acreditava que a interpretação feita pela religião era tendenciosa e separava os indivíduos
de sua verdadeira natureza divina. E a existência. Segundo Kierkegaard, esta questão havia
sido negligenciada pela tradição da filosofia.
Hegel - Para chegar ao Absoluto, o homem precisa questionar suas certezas e neste caminho
de dúvidas, estará pronto para pensar filosoficamente e então, conhecer o Absoluto.
Para Hegel tudo aquilo que pode ser pensado é real e tudo que é real pode ser pensado. Não
existiria, a priori, limite para o conhecimento, na medida em que a racionalização pode ser
realizada através do sistema dialético.
*A vida não tem sentido algum de antemão, seus sentidos são construídos por nós mesmos,
conforme vivemos.
Heidegger - faz a distinção entre o ser e o ente. Um ente é tudo que existe, o ser é aquele que
tem faculdade de questionar sobre si mesmo.
Para Heidegger no passado, os filósofos não indagavam sobre o ser e sim sobre o ente, uma
coisa.
Ou então, buscavam entender o ser humano a partir de relação com os objetos e com o meio
que ele estava.
Para o estudioso alemão o homem é um “Dasein”.
O verbo, de origem alemã significa “sein” – ser e “da” – aí. Desta forma, o homem é um “ser
aí” que é neste mundo.
Esta é a grande diferença com os “Entes”, pois o ente “está” no mundo.
Poder ser é a possibilidade de cada “dasein” de ser capaz de escolher em cada momento o que
deseja ser, empregar seus esforços neste mundo.
Por outro lado, os animais não podem escolher. Exemplo: um gato. Sempre vai estar em busca
de comida e abrigo até o final dos seus dias. Ente.
Já o "dasein" pode escolher, mas deve fazê-lo no mundo em que foram jogados. Note-se que o
“dasein” não escolheu estar neste mundo e nem neste tempo. Ser.
Por isso, o "dasein" deve transformar sua existência em projeto que só terminará com a morte.
Existência autêntica (escolhas) x existência inautêntica é aquela que renuncia à possibilidade
de escolha, de pensamento, de ação e deixa que outro decida por si. Este se transforma na
massa, perdendo a si mesmo na multidão).
Estudou o ser- no- mundo (espaço); ser-com (relações com o mundo/coisas); ser-com-os-
outros (relação com outro ser humano); ser-para-a-morte (temporalidade) – abandonar a vida
banal para uma existência autêntica e criativa.
Sem responsabilidade a consciência não perdoa, não da paz – angústia.
Liberdade; projeto (aquilo que se lança).
O corpo é um ser-em-si - existe para si mesmo, que tem identidade – como as coisas;
enquanto a consciência é um ser-para-si - existe para si mesmo, sabe que existe, mas não tem
identidade.
No caso das coisas, a essência vem em primeiro lugar, dando uma identidade a cada ser. O
homem, por ser consciente, a existência é anterior à essência- primeiro existimos, somos
lançados no mundo para depois poder ser alguma coisa. Sartre abandona a noção de natureza
humana (essência) e fala em condição humana.
Ter ciência de alguma coisa é saber, ter consciência é saber que sabe.
Sartre que o humano não é propriamente um ser, mas um vir-a-ser, na medida que ele é
sempre projeto.
Exemplo: não nasci professora de filosofia, me tornei, e meus alunos recolhessem e recebo
deles uma identidade. Mas para meus filhos não sou professora de filosofia, e sim, mãe.
A identidade imposta por outro limita as possibilidades do indivíduo e fere sua liberdade.
A existência autêntica está fundada na liberdade, que nada mais é, do que a capacidade de
fazer escolhas.
Para Sartre, o ser humano está condenado a ser livre, pois a única escolha que ele não pode
fazer é a de não ser livre. O ser humano é livre porque sua existência é gratuita, não tem
finalidade definida. Na medida em que é nada, o ser humano pode ser tudo.
A escolha gera responsabilidade por toda uma humanidade, pois alguém sempre escolhe para
si e pelos outros.
O que somos?
Dualismo psicofísico
Outros estudos filosóficos: Aristóteles – animal racional e animal político; ser de linguagem -
Linguagem – lógica / logos – razão
Platão: a psique era o elemento que dava vida ao corpo, pura matéria - alma
o temperamento da alma (forma como as três almas se temperam, se misturam, com uma
delas predominando).
Temperamentos básicos:
A condição ideal para o ser humano é o predomínio do caráter racional, porém, nem todos são
assim.
Platão - cidade justa – é aquela no qual o cidadão é educado para se conhecer plenamente,
para viver de acordo com suas habilidades, contribuindo com o melhor de si e tendo a virtude
como principal valor, podendo assim, ser possível alcançar a felicidade.
Em Aristóteles, o caráter é o temperamento dos quatros elementos básicos (quente, frio, seco
e úmido) e os humores (sangue – corajoso e amoroso; fleuma – racional e calmo; bílis amarela
– agressivo e irritadiço e bílis negra – desanimado e inquieto).
Educar nosso desejo para que evitemos o vício e alcancemos a virtude (equilíbrio), conquistada
pelo exercício da prudência.
Natureza humana (nascemos com ela) – ideia que exista uma essência humana que nos
distingue das outras coisas – animais, vegetais, etc.
Homo sapiens; homo economicus; homo faber; homo laborans; homo ludes ou o conjunto
deles.
O que fazemos ao longo de nossa vida é transformar em atos as potencialidades que legamos
desde o nascimento.
Para Aristóteles, a essência existe antes mesmo de o ser existir. Ao longo da vida humana, a
essência vai se realizando com a ação.
A filosofia existencial se opõe a essa ideia e afirma que a existência precede a essência.
Alguns filósofos acreditam que o ser humano não é definido por uma característica universal
(que está presente em todos os humanos em qualquer época e lugar), mas sim, por aquilo que
cada um faz a si mesmo – realizações humanas no mundo – tira o foco da essência e coloca na
existência.
Hannah Arendt – A natureza humana só poderia ser conhecida do ponto de vista da divindade.
Condição humana – exercício da vida ativa que se desdobra em trabalho, obra e ação.
Trabalho: atividade do corpo humano em seu aspecto biológico; Obra: transforma a natureza e
cria cultura; Ação: atividade política – o que os indivíduos realizam entre si.
A condição humana não define o que somos; ela condiciona; orienta; não determina de modo
algum.
As raízes do existencialismo
Soren Kierkegaard - Para ele a vida dos seres humanos está repleta de expectativas
irrealizáveis que reduzem a sua existência. Abordou temas como a morte e a angústia
rompendo com a posição tradicional de negatividade, demonstrando que elas são condições
necessárias da vida humana e possibilitam o indivíduo tornar-se quem realmente é.
Ele acreditava que a interpretação feita pela religião era tendenciosa e separava os indivíduos
de sua verdadeira natureza divina. E a existência. Segundo Kierkegaard, esta questão havia
sido negligenciada pela tradição da filosofia.
Hegel - Para chegar ao Absoluto, o homem precisa questionar suas certezas e neste caminho
de dúvidas, estará pronto para pensar filosoficamente e então, conhecer o Absoluto.
Para Hegel tudo aquilo que pode ser pensado é real e tudo que é real pode ser pensado. Não
existiria, a priori, limite para o conhecimento, na medida em que a racionalização pode ser
realizada através do sistema dialético.
Friedrich Nietzsche – o sentido da vida é a interrogação da própria vida. Todo ser humano é
um estranho para si mesmo e, por isso, a prática filosófica precisa orientar-se para uma
investigação da existência humana cotidiana. Cabe a cada um transformar a própria vida, de
simples acidente em uma existência autêntica.
*A vida não tem sentido algum de antemão, seus sentidos são construídos por nós mesmos,
conforme vivemos.
Heidegger - faz a distinção entre o ser e o ente. Um ente é tudo que existe, o ser é aquele que
tem faculdade de questionar sobre si mesmo.
Para Heidegger no passado, os filósofos não indagavam sobre o ser e sim sobre o ente, uma
coisa.
Ou então, buscavam entender o ser humano a partir de relação com os objetos e com o meio
que ele estava.
O verbo, de origem alemã significa “sein” – ser e “da” – aí. Desta forma, o homem é um “ser
aí” que é neste mundo.
Esta é a grande diferença com os “Entes”, pois o ente “está” no mundo.
Poder ser é a possibilidade de cada “dasein” de ser capaz de escolher em cada momento o que
deseja ser, empregar seus esforços neste mundo.
Por outro lado, os animais não podem escolher. Exemplo: um gato. Sempre vai estar em busca
de comida e abrigo até o final dos seus dias. Ente.
Já o "dasein" pode escolher, mas deve fazê-lo no mundo em que foram jogados. Note-se que o
“dasein” não escolheu estar neste mundo e nem neste tempo. Ser.
Por isso, o "dasein" deve transformar sua existência em projeto que só terminará com a morte.
Estudou o ser- no- mundo (espaço); ser-com (relações com o mundo/coisas); ser-com-os-
outros (relação com outro ser humano); ser-para-a-morte (temporalidade) – abandonar a vida
banal para uma existência autêntica e criativa.
Para ele, o mundo só pode ser compreendido a partir da forma como se manifesta, ou seja,
como aparece para a consciência humana. Não há um mundo em si e nem uma consciência em
si. A consciência é responsável por dar sentido às coisas.
Jean-Paul Sartre – afirma que o homem é uma unidade de corpo e consciência, inseparáveis,
uma vez que o corpo sem consciência não é humano e uma consciência sem corpo é
impossível.
O corpo é um ser-em-si - existe para si mesmo, que tem identidade – como as coisas;
enquanto a consciência é um ser-para-si - existe para si mesmo, sabe que existe, mas não tem
identidade.
No caso das coisas, a essência vem em primeiro lugar, dando uma identidade a cada ser. O
homem, por ser consciente, a existência é anterior à essência- primeiro existimos, somos
lançados no mundo para depois poder ser alguma coisa. Sartre abandona a noção de natureza
humana (essência) e fala em condição humana.
Ter ciência de alguma coisa é saber, ter consciência é saber que sabe.
Sartre que o humano não é propriamente um ser, mas um vir-a-ser, na medida que ele é
sempre projeto.
Exemplo: não nasci professora de filosofia, me tornei, e meus alunos recolhessem e recebo
deles uma identidade. Mas para meus filhos não sou professora de filosofia, e sim, mãe.
A identidade imposta por outro limita as possibilidades do indivíduo e fere sua liberdade.
A existência autêntica está fundada na liberdade, que nada mais é, do que a capacidade de
fazer escolhas. Para Sartre, o ser humano está condenado a ser livre, pois a única
escolha que ele não pode fazer é a de não ser livre. O ser humano é livre porque sua existência
é gratuita, não tem finalidade definida. Na medida em que é nada, o ser humano pode ser
tudo.
A escolha gera responsabilidade por toda uma humanidade, pois alguém sempre escolhe para
si e pelos outros.