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h- justiça doméstica – aplicada às pessoas que não eram consideradas livres.
i-juiz – é o mediador de todo o processo de aplicação da justiça corretiva. A função do juiz será
retirar daquele que se apropriou de porção maior do que lhe seria devido, retribuindo-a ao outro. A
justiça corretiva, que é aplicada pelo juiz, conduz ao retorno das partes ao status quo antes, quando
isso é possível ou do arbitramento de uma equivalência indenizatória, para recompor o prejuízo.
Obs.
Embora admita a existência de um Ser supremo do qual depende a ordem universal, nega a criação
e a possibilidade da religião, pois para ele, é impossível ao homem qualquer contato com a
divindade.
-na visão de Aristóteles, no âmbito social, justiça e virtude são idênticos, contudo, pode se dizer que
um homem é justo ao agir na legalidade; diz-se que um homem é virtuoso quando, por disposição
de caráter, orienta-se segundo esses mesmos vetores, mesmo sem a necessária presença da lei ou
conhecimento da mesma.
PLATÃO ARISTÓTELES
Defende a corrente idealista, por isso rejeita a Realista, toma a experiência como ponto de
experiência como fonte de conhecimento certo. partida do conhecimento. Busca na realidade os
Entende que a realidade é o que pensamos. fundamentos para especulação metafísica.
O que vemos na natureza é o reflexo do que A filosofia é essencialmente teórica, busca
existe no mundo das ideias, ou seja, na alma dos entender o universo. O homem filosofa para
homens. fugir da ignorância. Os conceitos são formados
Faz distinção entre o mundo inteligível (das a partir da experiência. Abrange todo o saber
ideias) e mundo sensível) humano racional. No sentido estrito, a filosofia
O conhecimento é inato. é dedução do particular pelo universal. Não
aceita o conhecimento inato.
Só existe uma realidade, sendo que formulamos
nossos conceitos e ideias a partir da observação
da realidade.
Seu pensamento se integra na cultura européia,
na idade média, através do trabalho de Averróis,
filósofo árabe. Depois, através de Tomás de
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Aquino.
Teoria das causas. Causa material (aquilo de
que uma coisa é feita), causa formal (aquilo que
faz com que uma coisa seja o que é), causa
eficiente (a que transforma a matéria) e causa
final (o objetivo com que a coisa é feita).
Todas pressupõem uma causa primeira, uma
causa não causada, o motor imóvel do cosmos, a
realidade suprema.
Quando se morre, a matéria fica; a forma, o que
caracteriza as qualidades particulares das coisas,
desaparece.
Ato e potência. O ato explica a unidade do ser, a
potência, a multiplicidade e a mudança.
O que está na alma do homem é apenas o
reflexo dos objetos da natureza, a razão está
vazia enquanto não sentimos nada.
O fim último do homem é a felicidade. Ele
alcança quando executa, devidamente, suas
atribuições, seu trabalho, na polis, na cidade.
Uma pessoa virtuosa é a que possui coragem,
competência e nobreza ética.
O homem deve encontrar o meio-termo, o justo-
meio; deve viver usando, prudentemente, a
riqueza; moderadamente os prazeres e conhecer,
corretamente, o que deve temer.
A grandeza não consiste em receber honras, mas
em merecê-las.
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A finalidade e o propósito de uma pólis é uma vida boa, e as instituições da vida social são meios de
atingir essa finalidade.
Atualmente se vê a política como um mal necessário, e não como uma característica essencial da
vida boa. P242
Por que participar da política é essencial para alcançar uma boa vida?
No entender de Aristóteles, a resposta está na natureza do ser humano. A natureza não faz nada em
vão, e os seres humanos, diferentemente dos animais, possuem a faculdade da linguagem. Apenas
na polis, na convivência com outras pessoas, podemos exercitar a faculdade humana essencial da
linguagem, expressar que é justiça ou injustiça, certo ou errado.
Por que não podemos exercer plenamente essa nossa capacidade de linguagem apenas na família,
nos clãs ou nas agremiações? 244
Na visão de Aristóteles, a pessoa virtuosa é aquela que sente prazer com as coisas certas. Se alguém
sente prazer ao assistir uma luta de cães, por exemplo, trata-se de um vício que deve ser superado.
Assim, a vida moral e virtuosa conduz a pessoa à felicidade.
É preciso viver na polis para se tornar uma pessoa virtuosa, pois não podemos aprender sólidos
princípios morais em casa, na aula ou lendo livros sobre ética. Na visão dele, a virtude moral resulta
do hábito. É o tipo de coisa que aprendemos com a prática. Jesus disse: a fé sem obras é morta. 244
APRENDENDO COM A PRÁTICA
Tornar-se uma pessoa virtuosa é como aprender a tocar um instrumento. É preciso praticar. 246
A virtude moral, fazer a coisa certa, está vinculada a uma sabedoria prática, que trata da maneira
como a pessoa deve agir. 246