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METAFÍSICA/

ONTOLOGIA
REGINALDO SIMÕES
PRÉ-SOCRÁTICOS

• Buscavam encontrar a arché, o princípio


responsável pela geração, pelas transformações
e pela destruição dos seres.
PARMÊNIDES

Expressava a
crença de que
O ser é, o não
a realidade
ser não é.
era imutável e
uma.
HERÁCLITO
• A realidade era o devir constante e ordenado, a
mudança de todas as coisas, gerada pela guerra dos
contrários.

• O fogo é a arché, que simboliza o movimento, a


transformação.

• Tudo flui – Não podemos entrar duas vezes no mesmo


rio.
PLATÃO

DIVIDIU O MUNDO EM DOIS: MUNDO DAS IDEIAS OU DAS MUNDO SENSÍVEL, ELEMENTOS
FORMAS PERFEITAS E IMUTÁVEIS. MATERIAIS E ACESSÍVEL AOS
SENTIDOS.
ARISTÓTELES

• Hilemorfismo: As coisas são formadas por forma e matérias.

• Potência: Capacidade de assumir diferentes formas.

• Ato: Realização das potencialidades.


• Substância primeira: indivíduo;
• Substância segunda: espécies e gêneros de indivíduos.

SUBSTÂNCIA • Espécie: conjunto de propriedades comuns entre os indivíduos.


• Estão presentes nos particulares como universais.
CATEGORIAS
ARISTOTÉLICAS
1. Substância: Sócrates (espécie homem; gênero – animal)
2. Qualidade: Mortal
3. Quantidade: Média mais de um metro
4. Relação: Menor que Platão
5. Lugar: Atenas
6. Tempo: Antes de Aristóteles
7. Posição: Sentado
8. Posse: Túnica
9. Ação: Praticava a maiêutica
10. Paixão: Condenado à morte
CAUSAS
ARISTOTÉLICAS
• Causa material: O que é
feito?
• Causa eficiente: Quem ou
o que produz?
• Causa formal: O que ele é?
• Causa final: Para que ele
existe?
• Causa final de todos os seres: Deus, o
primeiro motor imóvel, ou seja, o que
colocaria as coisas em movimento, sem se
DESTAQUE mover.
• Ele atrai os seres para a sua perfeição,
atualizando seus potenciais.
• Problemas relacionados com a fé e a razão.

• Considerando as teses bíblicas e teorias


METAFÍSICA filosóficas da Antiguidade.
MEDIEVAL
• Metafísica cristã: temas – Deus e a salvação
da alma.
1. O movimento do universo deve ter
uma causa.
PROVAS DA 2. Todas as coisas são causas ou efeitos.
EXISTÊNCIA DE 3. O que é contingente (não necessário)
DEUS SÃO precisa de uma causa.
TOMÁS DE 4. Se há bondade, há um bem em si
AQUINO mesmo.
5. Há uma ordem no Universo, a qual
revela uma finalidade.
Pensadores dedicaram-se a refletir sobre o
mundo das coisas e o das palavras.
QUERELA
DOS Questões que poderiam ser resumidas a
UNIVERSA uma questão:
IS
Os universais teriam existência própria no
mundo ou seriam apenas nomes sem
realidade.
NOMINALISTA:
• Só existem coisas singulares. Os
ROSCELIN DE
universais não passavam de
COMPIÉGNE
nomes.
(SÉC XII)
Os universais existem como
REALISTA: coisas: os indivíduos de
GUILHER uma espécie são uma só
ME DE coisa.
CHAMPEA
UX (SÉC.
Ex: Platão e Aristóteles são
XII)
indivíduos da coisa homem.
Existiam os sínolos e os
universais (conceitos que
CONCEITUALIS significam semelhanças entre
TA: PEDRO as coisas).
ABELARDO
(SÉC. XII) Ex: O universal homem nomeia
semelhanças entre Platão e
Aristóteles.
TOMISTA: TOMÁS DE
AQUINO (SÉC. XIII)

• Os universais existiam antes


das coisas como ideias no
intelecto divino, nas coisas
como essências e fora das
coisas, como conceitos no
pensamento.
TERMINALISTA: GUILHERME
DE OCKHAM (SÉ. XIV)
• Os universais são conceito de realidade lógica
(pensamento) e não realidade ontológica
(nas coisas).

• O universal Homem pode substituir.


• Indivíduo: “Aquele homem é um filósofo”.
• Espécie: “O homem é um animal
racional”.
• Palavra: Designa um indivíduo ou uma
espécie “O homem é um substantivo”.
METAFÍSICA MODERNA

• Descartes:
• Substância infinita: Deus.
• Substância pensante: Alma ou intelecto.
• Substância extensa: Mundo ou natureza.
DÚVIDA METÓDICA

Questionamento dos sentidos.

Busca de certezas estritamente racionais.

Busca pelo conhecimento verdadeiro.


DAVID HUME

A crença na causalidade era um equívoco.

O hábito julgava os acontecimentos como se fossem causa e efeito.

Os seres e os fatos são contingentes.

Impossibilitando acesso ao conhecimento verdadeiro.


IMMANUEL KANT
A REVOLUÇÃO COPERNICANA

Kant mudou radicalmente a perspectiva


da análise da realidade.

Ele julgou necessário avaliar o modo


humano de conhecer a realidade.
REALIDADE

Númeno: Coisa em si.

Fenômeno: Coisa como se apresenta ao


sujeito.
Númeno: Representado por conceitos como
Deus, alma e mundo (ou natureza).

O SUJEITO
Somente os fenômenos poderiam ser
TRANSCENDEN conhecidos.
TAL
O conhecimento depende da estrutura
universal da razão humana (sujeito
transcendental).
FORMAS PURAS DA SENSIBILIDADE

TEMPO E ESPAÇO. OS SERES HUMANOS PERCEBEM OS


OBJETOS SEMPRE DE ACORDO COM
PROPRIEDADES ESPACIAIS E TEMPORAIS.
FORMAS PURAS DO ENTENDIMENTO
Categorias do Entendimento

Quantidade Qualidade Relação Modalidade

Unidade Essência Substância Possibilidade

Pluralidade Negação Causalidade Existência

Totalidade Limitação Ação recíproca Necessidade


JUÍZOS

1 2 3 4
Juízos Analíticos: Juízos Sintéticos: Juízos a priori: Juízos a posteriori:
Explicam os Acrescentam um Anteriores à Posteriores à
predicados implícitos predicado a um experiência e experiência e
num sujeito (O sujeito (Sócrates é independentes dela. dependentes da
círculo é redondo). alto). dela.
Os juízos analíticos eram apriorísticos: um
JUÍZOS predicado já estava contido no sujeito.
ANALÍTIC
OS E Os juízos sintético eram empíricos: com base
na experiência, acrescentam um predicado a
JUÍZOS um sujeito.
SINTÉTICO
S É necessário que existam juízos sintéticos a
priori: Estes seriam capazes de acrescentar, aos
sujeitos, predicados anteriores à experiência.
MORALIDADE E METAFÍSICA

A razão encerra uma dimensão prática, responsável pela moral.

As leis morais eram universais e estabelecidas pela razão.

Todo ser racional, tem a capacidade de estabelecer para si mesmo escolher


segui-las.
IMPERATIVO CATEGÓRICO

Agir de modo que seu ato possa servir


como lei universal.
Tomar a humanidade como fim e não
como meio para a realização de fins
particulares.

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