Prof.

Daiana
Filosofia
Antiga
Os filósofos pré-socráticos

• Cosmos = Universo

• Arché = princípio originário único

• Devir = vir a ser constante

• Physis = natureza
Tales de Mileto
• Arché = água

• Muda a aparência mas não a

essência
Anaxímenes e Anaximandro de Mileto

Arché = ar

Divindade que anima

Arché = apeirón

Massa geradora
Pitágoras e Empédocles
Arché = números

Ordem e harmonia

Arché = 4 elementos

Amor + ódio
Parmênides x Heráclito

• O ser é e o não ser não é • Tudo muda o tempo todo

• Nada muda • Mudança rege o Universo

• As coisas nunca não são • O Universo como um luxo constante

• Não pensamos o não ser • O que gera a mudança?

• Não acessamos o não ser pelo • Elementos opostos que estão em

pensamento guerra e se complementam

• A mudança é uma ilusão • Devir

• A essência não modifica

Platão
 A teoria das ideias

Mundo inteligível

Mundo sensível

Episteme = conhecimento

Dóxa = opinião
Dialética
O mito da caverna

Visão distorcida da realidade

Sentidos

Sombras

Quais são as cavernas modernas?

Política

Almas – cada pessoa tem

sua função na sociedade

Sofocracia

Democracia é corrompida
Aristóteles
Ética a Nicômaco

• Virtudes
• Todos buscamos a felicidade
• Justa medida
• Ética da moderação
• EUDAIMONIA = FELICIDADE
Política

• Viver em comum unidade

• Zoon politikon – o homem é um
animal político e social por natureza
• Democracia é corrompida
• Politeia
• Estado = felicidade
Helenismo
01. Escola Cínica
 Total desapego

Viver como cão

Viver segundo a natureza

Racionalidade
02. Escola Estoica
• Subordinação ao destino

• “Torna-te o que és”

• Ser virtuoso

• Não temer a morte

• A carruagem vai andar, e cabe ao ser

humano escolher se será arrastado ouse
seguirá com ela
03. Escola Epicurista
Ética dos prazeres
Ataraxia – acalmar a mente

• Prazeres naturais e necessários:

comer, beber etc.

• Prazeres naturais e não necessários:

doce, sexo etc.
• Prazeres nem naturais, nem necessários:
fama posse, poder etc.

Livrar-se dos medos: deuses, morte, dor

e felicidade
Descartes
• Racionalismo – o conhecimento se dá a
partir da razão ideias inatas.

• A filosofia é a base de todos os saberes

científicos.

• O método de Descartes surge através da

dúvida.

• Descartes NÃO é cético.

Método cartesiano

Evidência Análise
Não aceitar como Dividir em partes.
verdadeiro o que não
seja claro e distinto.

Ordem Enumeração
Ordenar os Fazer enumerações
pensamentos, completas e revisões
começando pelos gerais de modo que
mais simples. nada seja omitido.
“Eu sou, eu existo” e “penso, logo
existo” têm o mesmo significado e
provam o “eu” como algo pensante

O entendimento é finito, e a vontade é

infinita, e isso nos aproxima de Deus,
já que Ele é infinito.
Exercício
(Enem 2021) A filosofia é como uma árvore, cujas raízes são a metafísica; o
tronco, a física, e os ramos que saem do tronco são todas as outras ciências, que
se reduzem a três principais: a medicina, a mecânica e a moral, entendendo por
moral a mais elevada e a mais perfeita porque pressupõe um saber integral das
outras ciências, e é o último grau da sabedoria.
DESCARTES, R. Princípios da filosofia. Lisboa: Edições 70, 1997 (adaptado).

Essa construção alegórica de Descartes, acerca da condição epistemológica da

filosofia, tem como objetivo
a) sustentar a unidade essencial do conhecimento.
b) refutar o elemento fundamental das crenças.
c) impulsionar o pensamento especulativo.
d) recepcionar o método experimental.
e) incentivar a suspensão dos juízos.
Exercício
(Enem 2021) A filosofia é como uma árvore, cujas raízes são a metafísica; o
tronco, a física, e os ramos que saem do tronco são todas as outras ciências, que
se reduzem a três principais: a medicina, a mecânica e a moral, entendendo por
moral a mais elevada e a mais perfeita porque pressupõe um saber integral das
outras ciências, e é o último grau da sabedoria.
DESCARTES, R. Princípios da filosofia. Lisboa: Edições 70, 1997 (adaptado).

Essa construção alegórica de Descartes, acerca da condição epistemológica da

filosofia, tem como objetivo
a) sustentar a unidade essencial do conhecimento.
b) refutar o elemento fundamental das crenças.
c) impulsionar o pensamento especulativo.
d) recepcionar o método experimental.
e) incentivar a suspensão dos juízos.
Questões
1. (Enem 2022) Empédocles estabelece quatro elementos 2. (Enem PPL 2016) Estamos, pois, de acordo quando, ao
corporais – fogo, ar, água e terra –, que são eternos e que ver algum objeto, dizemos: "Este objeto que estou vendo
mudam aumentando e diminuindo mediante mistura e agora tem tendências para assemelhar-se a um outro ser,
separação; mas os princípios propriamente ditos, pelos mas, por ter defeitos, não consegue ser tal como o ser em
quais são movidos, são o Amor e o Ódio. Pois é preciso que
os elementos permaneçam alternadamente em questão, e lhe é, pelo contrário, inferior". Assim, para
movimento, sendo ora misturados pelo Amor, ora podermos fazer estas reflexões, é necessário que antes
separados pelo Ódio. tenhamos tido ocasião de conhecer esse ser de que se
aproxima o dito objeto, ainda que imperfeitamente.
SIMPLÍCIO. Física, 25, 21. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova
Cultural, 1996. PLATÃO, Fédon. São Paulo: Abril Cultural, 1972.

O texto propõe uma reflexão sobre o entendimento de Na epistemologia platônica, conhecer um determinado
Empédocles acerca da arché, uma preocupação típica do objeto implica
pensamento pré-socrático, porque a) estabelecer semelhanças entre o que é observado em
momentos distintos.
a) exalta a investigação filosófica.
b) comparar o objeto observado com uma descrição
b) transcende ao mundo sensível. detalhada dele.
c) evoca a discussão cosmogônica. c) descrever corretamente as características do objeto
observado.
d) fundamenta as paixões humanas.
d) fazer correspondência entre o objeto observado e seu
e) corresponde à explicação mitológica. ser.
e) identificar outro exemplar idêntico ao observado.
Questões
3. (Enem 2020) Vemos que toda cidade é uma espécie de 4. (Enem 2018) A quem não basta pouco, nada basta.
comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a
algum bem, pois todas as ações de todos os homens são EPICURO. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1985.
praticadas com vistas ao que lhe parece um bem; se todas
as comunidades visam algum bem, é evidente que a mais
importante de todas elas e que inclui todas as outras tem
mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de Remanescente do período helenístico, a máxima
todos os bens. apresentada valoriza a seguinte virtude:
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB,1988. a) Esperança, tida como confiança no porvir.
b) Justiça, interpretada como retidão de caráter.
No fragmento, Aristóteles promove uma reflexão que
associa dois elementos essenciais à discussão sobre a c) Temperança, marcada pelo domínio da vontade.
vida em comunidade, a saber: d) Coragem, definida como fortitude na dificuldade.
a) Ética e política, pois conduzem à eudaimonia.
e) Prudência, caracterizada pelo correto uso da razão
b) Retórica e linguagem, pois cuidam dos discursos na
ágora.
c) Metafísica e ontologia, pois tratam da filosofia primeira.
d) Democracia e sociedade, pois se referem a relações
sociais.
e) Geração e corrupção, pois abarcam o campo da physis.
Questões
5. (Enem 2019) TEXTO I Os textos abordam um questionamento da construção da
modernidade que defende um modelo
Considero apropriado deter-me algum tempo na
contemplação deste Deus todo perfeito, ponderar a) centrado na razão humana.
totalmente à vontade seus maravilhosos atributos,
b) baseado na explicação mitológica.
considerar, admirar e adorar a incomparável beleza dessa
imensa luz. c) fundamentado na ordenação imanentista.
DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1980. d) focado na legitimação contratualista.
e) configurado na percepção etnocêntrica.
TEXTO II
Qual será a forma mais razoável de entender como é o
mundo? Existirá alguma boa razão para acreditar que o
mundo foi criado por uma divindade todo-poderosa? Não
podemos dizer que a crença em Deus é “apenas” uma
questão de fé.
RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
Questões
1. [c]
A alternativa correta é a letra c), pois o texto menciona os
quatro elementos corporais estabelecidos por Empédocles
e sua explicação para a mudança e movimento desses
elementos através dos princípios do Amor e do Ódio. Essa
explicação cosmogônica, que trata da origem e da ordem
do universo, é uma das principais preocupações do
pensamento pré-socrático.
a) A alternativa está incorreta, pois o texto não exalta a
investigação filosófica, mas sim apresenta a teoria de
Empédocles sobre a origem e a ordem do universo.
b) A alternativa está incorreta, pois o texto não discute a
transcendência do mundo sensível, mas sim apresenta a
teoria de Empédocles sobre os elementos corporais e seus
princípios de movimento.
d) A alternativa está incorreta, pois embora o texto
menciona os princípios do Amor e do Ódio, não os utiliza
para fundamentar as paixões humanas, mas sim para
explicar a mudança e o movimento dos elementos
corporais.
e) A alternativa está incorreta, pois embora a teoria de
Empédocles possa ter sido vista como mitológica em sua
época, o texto não a apresenta como uma explicação
mitológica, mas sim como uma teoria filosófica.
2. [D]
a) A alternativa está incorreta, pois estabelecer
semelhanças entre o que é observado em momentos
distintos não é suficiente para Platão para conhecer um
objeto. Para ele, é necessário fazer a correspondência
entre o objeto observado e seu ser.
b) A alternativa está incorreta, pois comparar o objeto
observado com uma descrição detalhada dele também
não é suficiente para Platão para conhecer um objeto.
Para ele, é necessário fazer a correspondência entre o
objeto observado e seu ser.
c) A alternativa está incorreta, pois descrever
corretamente as características do objeto observado é
importante, mas não suficiente para Platão para conhecer
um objeto. Para ele, é necessário fazer a correspondência
entre o objeto observado e seu ser.
Questões
d) A alternativa está correta, pois para Platão, conhecer
um determinado objeto implica em fazer correspondência
entre o objeto observado e seu ser. Ou seja, é preciso
perceber que o objeto é uma cópia imperfeita de um
objeto ideal, que é o seu ser.
e) A alternativa está incorreta, pois identificar outro
exemplar idêntico ao observado também não é suficiente
para Platão para conhecer um objeto. Para ele, é
necessário fazer a correspondência entre o objeto
observado e seu ser.
3. [A]
A alternativa correta é a letra a) "Ética e política, pois
conduzem à eudaimonia". Isso porque Aristóteles está
refletindo sobre a natureza das comunidades e afirmando
que todas elas se formam com vistas a algum bem.
Segundo ele, a cidade é a comunidade mais importante,
pois inclui todas as outras e visa ao mais importante de
todos os bens. Aristóteles acredita que a finalidade da
política é promover a felicidade (eudaimonia) dos
cidadãos, e a ética é o estudo de como alcançar essa
felicidade
através da virtude. Portanto, a alternativa a) está correta
porque ética e política são fundamentais para a reflexão
aristotélica sobre a vida em comunidade.
b) A alternativa está incorreta, pois Aristóteles não está
discutindo retórica e linguagem.
c) A alternativa está incorreta, pois Aristóteles não está
tratando de metafísica e ontologia neste trecho.
d) A alternativa está incorreta, pois Aristóteles não está
enfatizando a democracia e a sociedade em sua reflexão.
e) A alternativa está incorreta, pois Aristóteles não está
discutindo geração e corrupção em sua reflexão sobre a
vida em comunidade.
4. [C]
A alternativa correta é a letra C, pois a máxima
apresentada ressalta a importância da temperança, que
consiste no controle dos desejos e na moderação das
paixões. Essa virtude é fundamental para aqueles que não
se contentam com pouco, pois a busca desenfreada por
mais pode levar à insatisfação constante e à falta de
controle sobre si mesmo.
Questões
a) A alternativa A está incorreta, pois a esperança não é
mencionada na máxima apresentada e não se relaciona
diretamente com a ideia de que nada é suficiente para
aqueles que buscam sempre mais.
b) A alternativa B está incorreta, pois a justiça também
não é abordada na máxima e não se relaciona com a ideia
de que aqueles que não se contentam com pouco nunca
estarão satisfeitos.
d) A alternativa D está incorreta, pois a coragem é uma
virtude relacionada à enfrentar o medo e a dificuldade,
mas não se relaciona diretamente com a ideia de que nada
é suficiente para aqueles que buscam sempre mais.
e) A alternativa E está incorreta, pois embora a prudência
esteja relacionada com o correto uso da razão, ela não é
mencionada na máxima apresentada e não se relaciona
diretamente com a ideia de que aqueles que buscam
sempre mais nunca estarão satisfeitos.
5. [A]
Ambos os textos abordam a questão da razão humana em
relação ao mundo e a Deus. No primeiro texto, Descartes
faz uma reflexão sobre a contemplação de Deus e seus
atributos, mostrando uma perspectiva racionalista. No
segundo texto, o autor questiona a razoabilidade da
crença em Deus, sugerindo que a compreensão do mundo
deve ser baseada na razão e não apenas na fé.
b) A alternativa b está incorreta, pois nenhum dos textos
menciona a explicação mitológica como modelo para a
construção da modernidade. Pelo contrário, ambos os
textos sugerem uma perspectiva racionalista.
c) A alternativa c está incorreta, pois essa alternativa não
faz sentido em relação ao contexto dos textos
apresentados. A ordenação imanentista se refere a uma
visão do mundo que não considera a existência de um ser
transcendental, mas isso não é abordado diretamente nos
textos.
d) A alternativa d está incorreta, pois esse modelo se
refere mais à construção do Estado moderno, enquanto os
textos se referem mais à compreensão do mundo e de
Deus. Além disso, nenhum dos textos menciona a
legitimação contratualista como modelo para a
construção da modernidade.
Questões
e) A alternativa e está incorreta, pois essa alternativa se
refere a uma visão do mundo que coloca a cultura ou o
grupo étnico próprio em uma posição superior em relação
aos demais, e não há indícios de que isso seja abordado
nos textos.