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7.

(Enem 2019) TEXTO I


Considero apropriado deter-me algum tempo na contemplação deste Deus todo perfeito,
ponderar totalmente à vontade seus maravilhosos atributos, considerar, admirar e adorar a
incomparável beleza dessa imensa luz.
DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
TEXTO II
Qual será a forma mais razoável de entender como é o mundo? Existirá alguma boa razão para
acreditar que o mundo foi criado por uma divindade todo-poderosa? Não podemos dizer que a
crença em Deus é “apenas” uma questão de fé.
RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.

Os textos abordam um questionamento da construção da modernidade que defende um


modelo
a) centrado na razão humana.
b) baseado na explicação mitológica.
c) fundamentado na ordenação imanentista.
d) focado na legitimação contratualista.
e) configurado na percepção etnocêntrica.

8. (Enem PPL 2018) Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos
e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias
de uma sensação ou sentimento anterior. Mesmo as ideias que, à primeira vista, parecem mais
afastadas dessa origem mostram, a um exame mais atento, ser derivadas dela.

HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

Depreende-se deste excerto da obra de Hume que o conhecimento tem a sua gênese na
a) convicção inata.
b) dimensão apriorística.
c) elaboração do intelecto.
d) percepção dos sentidos.
e) realidade transcendental.

9. (Ueg 2019) John Locke afirmou que a mente é como uma folha em branco na qual a cultura
escreve seu texto e Descartes demonstrava desconfiança em relação aos sentidos como fonte
de conhecimento. A respeito desses dois filósofos, verifica-se o seguinte:
a) Locke é um representante do racionalismo e Descartes é um representante do empirismo.
b) Locke é um representante do empirismo e Descartes é um representante do racionalismo.
c) Descartes e Locke possuíam a mesma concepção, pois ambos eram críticos do iluminismo.
d) Descartes é um representante do teologismo e Locke é um representante do culturalismo.
e) Descartes é um representante do materialismo e Locke é um representante do idealismo.

10. (Ufsj 2012) Ao analisar o cogito ergo sum – penso, logo existo, de René Descartes, conclui-se que
a) o pensamento é algo mais certo que a própria matéria corporal.
b) a subjetividade científica só pode ser pensada a partir da aceitação de uma relação empírica
fundada em valores concretos.
c) o eu cartesiano é uma ideia emblemática e representativa da ética que insurgia já no século
XVI.
d) Descartes consegue infirmar todos os sistemas científicos e filosóficos ao lançar a dúvida
sistemático-indutiva respaldada pelas ideias iluministas e métodos incipientes da revolução
científica.
11. (Uncisal 2011) No período moderno, emergiu uma escola filosófica que pôs em questão as
concepções inatistas e metafísicas de conhecimento. Para os filósofos partidários dessa
escola, o conhecimento é sempre decorrente da experiência, jamais podendo existir ideias
inatas. O nome dessa corrente filosófica, bem como o nome de um de seus filósofos
representativos são, respectivamente:
a) inatismo; Descartes.
b) idealismo; Kant.
c) escolástica; Santo Agostinho.
d) empirismo; Locke.
e) metafísica; Platão.

12. (Uff 2012) O filósofo francês René Descartes escreveu o seguinte em seu Discurso do Método:
“Logo que adquiri algumas noções gerais relativas à Física, julguei que não podia mantê-las ocultas, sem
pecar grandemente contra a lei que nos obriga a procurar o bem geral de todos os homens. Pois elas me
fizeram ver que é possível chegar a conhecimentos que sejam úteis à vida e assim nos tornar como que
senhores e possuidores da natureza. O que é de desejar, não só para a invenção de uma infinidade de
utensílios, que permitiriam gozar, sem qualquer custo, os frutos da terra e de todas as comodidades que
nela se acham, mas principalmente também para a conservação da saúde, que é sem dúvida o primeiro
bem e o fundamento de todos os outros bens desta vida.”

Assinale a alternativa que resume o pensamento de Descartes.


a) O conhecimento deve ser mantido oculto para evitar que seja empregado para dominar a
natureza.
b) O conhecimento da natureza satisfaz apenas ao intelecto e não é capaz de alterar as
condições da vida humana.
c) Nosso intelecto é incapaz de conhecer a natureza.
d) Devemos buscar o conhecimento exclusivamente pelo prazer de conhecer.
e) O conhecimento e o domínio da natureza devem ser empregados para satisfazer as
necessidades humanas e aperfeiçoar nossa existência.

13. (Enem 2016) Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo, embora nossa memória
possua todas as demonstrações feitas por outros, se nosso espírito não for capaz de resolver
toda espécie de problemas; não nos tornaríamos filósofos, por ter lido todos os raciocínios de
Platão e Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre o que nos é proposto. Assim, de
fato, pareceríamos ter aprendido, não ciências, mas histórias.

DESCARTES. R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o conhecimento, de modo crítico, como
resultado da
a) investigação de natureza empírica.
b) retomada da tradição intelectual.
c) imposição de valores ortodoxos.
d) autonomia do sujeito pensante.
e) liberdade do agente moral.

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