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UNIDADE I
Origem da Filosofia
❖ Século VI e VII a.C.;
❖ Na Grécia Antiga;
❖ Motivos: Transformações econômicas e espaços políticos-sociais.
A passagem do mito ao logos (VII e V a.C.) se deu por vários motivos, entre eles
pelo contexto no cenário social, econômico e ideológico. Uma situação a qual se
pode definir o motivo desse acontecimento, está localizado no fato de que em
várias cidades-Estado (como em Atenas) detinham um modelo escravista em sua
economia, assim, “sobrando tempo” para que os cidadãos gregos pudessem
discutir acerca de diversos assuntos como política, elementos da vida e a
argumentação (No caso dos Sofistas).
PRÉ-SOCRÁTICOS
❖ Primeiros Filósofos (623 - 399 a.C.);
❖ Os Pré-Socráticos, pela etimologia da palavra, são filósofos que antecederam
Sócrates, figura importante que será estudada posteriormente;
❖ Sua principal característica é a tentativa de idealização do elemento primordial
que formaria o mundo e as relações nele existentes.
❖ Termos importantes e significados:
• Arché: Princípio da origem e composição do universo;
• Physis: A natureza em si.
❖ Pré-Socráticos de maior relevância:
• Tales de Mileto (Pai da Filosofia);
• Anaximandro de Mileto;
• Anaxímenes de Mileto;
• Pitágoras de Samos;
• Heráclito de Éfeso;
• Parmênides de Eléia.
Tales de Mileto
❖ Primeiro pensador grego, era astrônomo e especialista em geometria;
❖ Para Tales, a Arché era a Água.
Anaximandro de Mileto
❖ Após estudos acerca das conclusões de Tales, aprimorou suas ideias;
❖ Para Anaximandro, a Arché é uma complexa relação do universo a qual não se pode ser facilmente
concluída em si, dessa forma, sendo algo correlacionado ao infinito;
❖ “Ápeiron” é termo utilizado pelo filósofo para essa relação.
Anaxímenes de Mileto
❖ Para Anaxímenes, a Arché era formada pelo ar;
❖ Só se consegue vida, se o ar estiver presente.
Pitágoras de Samos
❖ Fundou uma sociedade filosófica matemática;
❖ Criador de diversos conceitos matemáticos da época, entre eles, um dos mais utilizados nos dias
atuais na geometria, o Teorema de Pitágoras;
❖ Para Pitágoras, a Arché era o número em si, pois por ele conter ordem e sistematização, gera-se
harmonia no universo.
Heráclito de Éfeso
❖ Fazia parte da Escola Mobilista (Movimento, fluxo constante);
❖ Para ele, o mundo evolui a partir das mudanças, sendo assim, idealizando a Arché como o fogo,
pois está em constante mudança;
❖ “Não se pode entrar duas vezes no mesmo rio”.
Anaxímenes de Mileto
Heráclito de Éfeso
Cosmogonia x Cosmologia
❖ Com o surgimento da filosofia antiga, houve uma substituição no estudo do universo (de
forma análoga do Mythos e Logos), passando assim da cosmogonia para a cosmologia.
❖ Cosmogonia é uma explicação do universo a partir de mitos (sagrado, magia, mistério);
enquanto a cosmologia é o estudo científico do universo.
Conta-se que certa manhã, Diógenes tomava sol sentado ao lado de seu barril. Alexandre o grande,
andava por aquelas terras e de tanto ouvir falar no homem que morava dentro de um barril quis
conhecê-lo.
Informado de onde se encontrava o filosofo, Alexandre montado em seu Bucéfalo, pôs-se frente a frente
com Diógenes e com este, teve o mais memorável de seus diálogos.
Desta forma apresentou-se o general:
– “Sou Alexandre o grande, diante de mim prostram-se os reinos, eu sou possuidor de muitas riquezas”.
Diógenes sem esboçar sinal algum de surpresa, unicamente respondeu ao general:
– “Eu sou Diógenes, e isto me basta”.
Alexandre, pasmo com a reação indiferente de Diógenes frente a sua imponência, ainda tentou persuadi-
lo, com o pretexto de fazer o filosofo segui-lo:
– “Ouvi muito sobre sua sabedoria, e te ofereço metade de minhas riquezas se quiser acompanhar-me”.
Diógenes para a surpresa de Alexandre e de todos que estavam presentes, prontamente respondeu:
– “De você não desejo nada, quero apenas que saia da frente do meu sol pois estás me fazendo sombra”.
Os soldados do temível general ainda quiseram zombar de Diógenes, mas foram censurados por
Alexandre que lhes repreendeu desta maneira:
– “Não zombem deste homem, pois se eu não fosse Alexandre Magno, eu queria ser Diógenes.
Alexandre então se retirou, deixando em paz o filósofo sem nunca esquecer o exemplo de Diógenes,
tendo também a certeza de que estivera diante do mais diferente homem de seu tempo.
EPICURISMO (Epícuro de Samos) ❖ Felicidade, no Epicurismo, é
❖ Filosofia de desapontamento político conquistar a ATARAXIA: estabilidade
(decadência da Grécia); de ânimo diante das coisas, prazeres,
paixões e da dor.
❖ Busca explicar o mundo a partir dos
elementos que o integram, tratando❖ “Não causar nem sofrer dano”.
de temas como a matéria, o átomo e
sensações;
❖ “O cosmo se autogoverna” / “A morte
é apenas uma degradação”;
❖ Não conformados com as respostas
filosóficas anteriores, procuraram por
respostas meio da física e ética;
❖ Todas as respostas se submetem aos
sentidos (Sensações);
❖ A dor não é natural, mas o prazer sim;
ESTOICISMO filosofia é a rigidez ou fidelidade
❖ A ética estoica é uma espécie de ética severa ao próprios princípios.
da Ataraxia (estado de harmonia Outrossim, é a tranquilidade que, para
corporal, moral e espiritual); os estoicos, deve ser imperturbável.
❖ A ética estoica é derivada da
conjugação dos conhecimentos
adquiridos pelo homem;
❖ Um dos princípios da ataraxia no
estoicismo é saber distinguir o bem do
mal, isso é feito a partir das normas
naturais à sociedade;
❖ Para eles, é dever do ser humano ser
ético;
❖ Estoicismo vem do nome “Stoa”, que
quer dizer justiça, sabedoria, fortaleza
e temperança.
❖ Uma característica central dessa
† Filosofia Medieval †
UNIDADE II
† A Filosofia na Idade Média (V – XV d.C.) contem diversos autores, contudo,
em um geral, os estudos ocidentais limitam-se à dois: Santo Agostinho de
Hipona e São Tomás de Aquino;
† Logo, percebe-se que a filosofia da época era formada por padres
apostólicos;
† Pode-se denominar também os estudos dessa época como “Apologética”, ou
seja, a defesa argumentativa de que a fé pode ser comprovada pela razão.
† Importante lembrar: com a dominação da Igreja Católica no cenário político,
cultural e econômico, acarretou uma “mistura” de culturas e filosofias entre
romanos (lógicos) e católicos (também romanos).
† Logo, denomina-se quê:
FÉ x RAZÃO
(Catolicismo romano) (Antiguidade Clássica – Grécia)
Importante lembrar que muitos pensadores da época repudiavam por completo
a filosofia pagã, contudo, admitiam que a lógica, característica marcante, era
útil na procura por respostas. Logo, buscaram conciliar o cristianismo e a
filosofia grega, considerada pagã no ponto de vista cristã.
FILOSOFIA CRISTÃ
† Seu nascimento se dá durante o fim do Império Romano ocidental;
† Com a ascensão da Igreja Católica, a religião assume um papel superior à
sociedade, participando do contexto socioeconômico;
† A pura verdade está em Deus e somente ele a conhece;
† A razão está dentro da fé;
† A filosofia grega era a porta para o pecado, contudo se adicionada ao
pensamento católico, tornava-se legítima em utilização.
PATRÍSTICA
† Escola de Santo Agostinho de Hipona (354† Tipos de Justiça segundo Agostinho:
– 430 d.C.); † Justiça humana: imperfeita, corrompida.
† Era formulada pela fusão da doutrina † Justiça Divina: Feita por Deus, perfeita e
imutável.
neoplatônica com o cristianismo;
† Para Santo Agostinho: “O homem não
conhecerá a verdade absoluta, mas a fé
será a solução para o ceticismo acerca da
religião”.;
† Neste momento surge a discussão acerca
do livre arbítrio, segundo o qual, seria um
dom divino ao humano;
† Agostinho dissertou acerca da
Contingencialidade humana, que faz com
que o ser humano seja a própria fonte de
conhecimento, neste caso, sendo imagem
e semelhança de Deus, devendo conhecer
a si.
† ESCOLÁTICA do bem, deveria conter † Lex Humana: Leis humanas
conhecimentos obtidos através de que são incompletas,
† Seu principal representante foi São experiências; insuficientes e baseiam-se nas
Tomás de Aquino (1225 – 1274); leis naturais para alcançar a
† Assim, a partir das experiências
† Aquino acreditava que o ente era humanas, criam-se as leis humanas justiça.
dividido em corpo e alma. Dessa que são racionais, rudimentares,
forma, dissertava que o corpo era insuficientes e incompletas;
corruptível, material e mortal,
enquanto que a alma era† Dissertou também acerca da
incorruptível, imaterial e imortal. Justiça, dividindo-a em duas:
† A partir desse seguimento, † Comutativa: justiça individual.
ressalta-se que Tomás de Aquino † Distributiva: justiça social ao
constituía uma filosofia de base indivíduo.
cristã e aristotélica; † Para finalizar, Aquino classificou a
† Logo, comentava sobre as “LEX” ou, do latim, literalmente,
faculdades do ser: lei:
† Vegetativa (tarefas fisiológicas); † Lex Divina: Lei de Deus,
† Sensitiva (Forma de agir); completa e imutável;
† Intelectuais (sobrevivência e † Lex Naturalis: Lei natural,
estratégia). parte da lei divina que é
apresentada ao homem para
† Além disso, estabelecia que para o
que se espelhe
ser humano encontrar o caminho
(jusnaturalismo);
Mística e a questão teológica
† “A mística medieval consiste na experiência subjetiva de Deus, mediante a atitude de voltar-
se para si mesmo, com a finalidade de autoconhecimento e, sobretudo, conhecimento de
Deus, que pode ser atingido através do êxtase da visão beatífica”
MESQUITA, R. G.
PARA FINALIZAR...
† No direito, há uma concepção segundo a qual existe e pode ser conhecido uma espécie de direito natural,
esse direito, seria universal à todos os homens;
† Essa ideia surgiu na idade média e foi amplamente discutida na modernidade;
† À ela, dar-se o nome de Jusnaturalismo, ou seja, um meio de justiça natural e universal à todo humano, que
servirá de base para as legislações futuras se utilizarem de referência para uma nova legislação.
Ֆ Filosofia Moderna Ֆ
UNIDADE III
❑ A filosofia moderna trata de temas relacionados ao pós-feudalismo, ou seja, a época após a
queda feudal, ascensão dos monarcas e surgimento da classe social burguesia;
❑ Movimento importante: Renascimento → Movimento com influência na área social, racional,
filosofia da retomada do greco-romano na Península Itália.
❑ Escolas filosóficas modernas:
✓ Contratualismo;
✓ Racionalismo;
✓ Empirismo;
✓ Ceticismo.
CETICISMO
UNIDADE IV
POSITIVISMO
❑ Início dos estudos sociais que, mesmo superficiais e com preconceitos como
determinismos, serviu como um ponta pé inicial para o desenvolvimento
acadêmico da temática social;
❑ Auguste Comte propunha a reorganização da sociedade e dividia em 3 estados a história do conhecimento da humanidade:
❑ Para Comte, a sociedade é explicada como um grande organismo coletivo que se organiza em torno de núcleo constante como
propriedade, família, trabalho, pátria e religião;
❑ Logo, surge nesse sentido a primeira classificação de “ciência social”, já que a sociedade passou a ser estudada de maneira
objetiva e metodológica.
Marxismo
❑ Linha de pensamento histórica pensada por Karl Marx (1818 – 1883) que, embora
não fosse filósofo e sim historiador, influenciou fortemente para as ciências sociais e
filosóficas da época;
❑ Dialética materialista: Modo dialético interpretativo de interligar assuntos como
desigualdade e economia, analisando a noção de relações de produção na história da
humanidade;
❑ Modo / meio de produção: maneira pela qual o proletariado (trabalhador) produz a
riqueza, o modo de trabalho em massa geral à época, formulando a existência de
classes distintas e gerando as lutas sociais;
❑ Luta de Classes: Segundo Marx, é o motor da história; a consequência da dominância
elitistas: as revoluções proletárias contra os patrões e a batalha pela isonomia de
classes.
TODO O MATERIAL EXPOSTO ANTERIORMENTE, FOI INSPIRADO E EXPLICADO ATRAVÉS DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA EMENTA
INSTITUCIONAL DO CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU.