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o papel do

docente no
século xxi

PROF.ª ME. PRISCILLA CAMPIOLO MANESCO PAIXÃO


PARA COMEÇO DE CONVERSA...

Este E-book foi produzido especialmente pensando no


papel docente no século XXI e sua adaptabilidade ao novo
cenário educacional.
Você, que faz uma licenciatura, intenciona ser um docente
competente, não é mesmo? Então, precisa compreender a
necessidade do desenvolvimento de competências e
habilidades próprias da profissão bem como também do
processo de ensino e aprendizagem.
Nos últimos anos muita coisa mudou e a educação para
que não se tornar obsoleta, precisa acompanhar tais
mudanças. Sem dúvida, a LDB 9394/1996 foi um divisor de
águas para a educação, mas de lá para cá, tantas
transformações inundaram os pensamentos de
pesquisadores e educadores que já foram esboçados,
produzidos, adaptados e consolidados inúmeros caminhos,
muitas vezes alternativos, para a educação.
É por isto que convido você a se aprofundar neste
universo da formação docente. Está preparado?
MEMÓRIAS DE UM ALUNO

“Governadores-gerais, holandeses e franceses começaram a importunar-


me. Esquartejavam-se períodos, subdividiam-se e rotulavam-se as peças
em medonha algazarra. Os meus novos amigos guardavam
maquinalmente façanhas portuguesas, francesas e holandesas, regras
de síntese – e brilhavam nas sabatinas. Segunda-feira estavam
esquecidos, e no fim da semana precisavam repetir o exercício, decorar
provisoriamente a matéria. À medida que avançavam, a tarefa ia se
tornando mais penosa: ficavam apenas, algum tempo, as últimas lições.
Eu achava estupidez pretenderem obrigar-me a papaguear de oitiva.
Desonestidade falar de semelhante maneira, fingindo sabedoria. Ainda
que tivesse de cor um texto incompreensível, calava-se diante do
professor – e a minha reputação era lastimosa”.

RAMOS, Graciliano. Trechos da obra Infância.

Era assim que se pensava “aula” há algumas décadas


atrás. O professor era o centro do processo de ensino e o
aluno apenas um receptor de saberes que, aula a aula, ia
acumulando informações. Quem não acumulava o suficiente
poderia ser corrigido com um castigo ou uma reprovação. E
hoje, será que encontramos outro cenário educacional ou
carregamos muitas destas lembranças de Graciliano
Ramos?
São muitos dilemas educacionais. De um lado, somos
frutos do que aprendemos quando éramos alunos, de outro
somos cobrados por um novo perfil docente próprio do
século XXI.
Para saber mais!
SOBRE O AUTOR E A OBRA
Publicada em 1945, Infância é uma autobiografia
de Graciliano Ramos onde prova ser possível
somar os elementos pessoais com os sociais.
Muito do que o autor confessa em suas memórias
são problemas que afetaram não só a ele mesmo,
mas também o seu meio.

MAS, POR QUE É PRECISO REPENSAR O PAPEL DO


PROFESSOR NO SÉCULO XXI? 

Daremos alguns motivos encontrados nos meios de


comunicação da atualidade:

A cada dois dias A velocidade dos


geramos mais conhecimentos nas
informação que o diversas áreas é tão
equivalente ao que foi grande que nos
produzido últimos 100 anos
no início da civilização avançou-se o
até 2003.  equivalente a 20 mil
anos de progresso.

O
60% mundo de hoje é
dos estudantes de hoje volátil, mudanças
trabalharão em frequentes ocorrem e
empregos que ainda geram grandes
não existem. mudanças
também no campo
educacional.
DESAFIOS DO PROFESSOR NO SÉCULO XXI

Você, futuro professor, já parou para pensar que hoje


vivemos em um mundo totalmente diferente daquele de
outrora?
Zygmunt Bauman (2001), filósofo e sociológico, entende que
as relações humanas são vividas de forma efêmera, sendo,
desse modo, tudo muito rápido e superado. Diante desse
contexto de fluidez e das inúmeras possibilidades
“interessantes” que a modernidade nos apresenta, cabe a nós,
professores, pensarmos em como tratar o processo ensino e
aprendizagem, para que nossa ação faça diferença em um
mundo onde tudo se torna ultrapassado e desinteressante
rapidamente.
Para este estudioso, diferentemente da sociedade moderna
anterior, que chamava de "modernidade sólida", tudo está,
agora, sendo permanentemente desmontado, mas sem
perspectiva de alguma permanência. Tudo é temporário. É por
isso que sugere a metáfora da "liquidez" para caracterizar o
estado da sociedade moderna: como os líquidos, ela
caracteriza-se pela incapacidade de manter a forma.
Nossas instituições, quadros de referência, estilos de vida,
crenças e convicções mudam antes que tenham tempo de se
solidificar em costumes e hábitos. Agora todas as coisas -
empregos, relacionamentos, know-hows tendem a permanecer
em fluxo, voláteis, desreguladas, flexíveis. A
contemporaneidade, portanto, que se caracteriza não tanto por
quebrar as rotinas e subverter as tradições, mas por evitar que
padrões de conduta se congelem em rotinas e tradições.
Para saber mais!
Zygmunt Bauman nasceu na Polônia, em
1925, em uma família de judeus não
praticantes. Em 1939, fugiu com os pais
para a União Soviética, escapando do cerco
nazista de Adolf Hitler sobre a Polônia.
Bauman serviu na divisão polonesa do
Exército Vermelho durante a II Guerra
Mundial e foi condecorado com uma
medalha ao valor militar. Estudou  filosofia
e sociologia em Varsóvia, na Polônia, mas foi afastado devido à leitura de
livros e artigos censurados. Crítico do autoritarismo soviético, mudou-se
para a Inglaterra, onde se tornou professor da Universidade de Leeds.
Recebeu os prêmios Amalfi (1989, por sua obra Modernidade e
Holocausto) e Adorno (1998, pelo conjunto de sua obra). Morreu em
janeiro de 2017, aos 91 anos.

Neste sentido, algumas indagações iniciais devem perpassar


nossa discussão:
Quais são os problemas da sociedade atual e da globalização  que
de alguma forma afeta a educação do século XXI?

Uma das características do que Bauman (2001) chamava de


"modernidade sólida" era que as maiores ameaças para a
existência humana eram muito mais óbvias. Os riscos de hoje são
de outra ordem, não se pode sentir ou tocar muitos deles, apesar
de estarmos todos expostos, em algum grau, as suas
consequências. Como por exemplo, os processos de globalização
sem controle político ou ético, que assolam as bases de nossa
existência e sobrecarregam a vida das pessoas com um grau de
incerteza e ansiedade sem precedentes. Para confrontar sua
condição existencial e enfrentar seus desafios, a humanidade
precisa se colocar acima dos dados da experiência individual. Ou
seja, a percepção individual, para ser ampliada, necessita da
assistência de intérpretes munidos com dados não amplamente
disponíveis à experiência individual.
As crianças e os jovens de hoje vivem no celular, nas redes
sociais. Então como conciliar as tecnologias e o ambiente
escolar?

As crianças e jovens estão conectados em diversos


dispositivos eletrônicos ao mesmo tempo. Esse é um grande
problema para Bauman (2001). As pessoas realizam
multitarefas ou em vários dispositivos como TV, rádio,
celular, computador cada um com informações diferentes e
“sempre que se concentra em uma informação está
perdendo outra coisa”. O desenvolvimento de algumas
habilidades como atenção, foco, concentração, é muito
importante para o processo da educação. São elas que
oferecem a capacidade de se aprofundar em algo, não
esperar resultados imediatos ou se desapontar com os
resultados que não são imediatos. O Google
“pesquisa para você, mas o
importante é desenvolver o
pensamento crítico, o que é
relevante ou o que não é, o que é
fundamentado”. Portanto, a
habilidade de pensar
criticamente é fundamental na
escola.

Vamos aprender mais


sobre as mudanças do
papel docente no século
XXI?

https://youtu.be/Onk1P35yOds
FORMAÇÃO DOCENTE E A CONSTITUIÇÃO DO SABER

Bauman (2001) caracterizou a sociedade atual como


líquida, incapaz de manter sólida as relações, o que afeta
diretamente a educação e seus atores educativos
(professores e alunos, especificamente). Assim, algumas
inquietações se fazem presente:

• Como se constitui o saber, a aquisição de


conhecimentos em um mundo tão volátil?

• Como nós, professores, podemos nos sentir preparados


para enfrentar os desafios impostos pela globalização na
contemporaneidade?

Para Bernard Jean Jacques Charlot (2005), filósofo e


educador francês, o saber é visto como objeto de desejo, o
desejo de saber e de aprender algo. O autor afirma que o
sujeito se constrói pela apropriação de um patrimônio
humano, pela mediação do outro. E sua história se constrói
pelas formas de atividades capazes de satisfazerem o desejo,
produzirem prazer e sentido.
Desta forma, as crianças e os jovens vivem um paradoxo
entre as formas heterogêneas de aprender, opondo-se o
senso comum ao saber sistematizado. A aquisição do saber e
do conhecimento são estabelecidas através da relação com o
mundo, com o outro e consigo mesmo, de um sujeito
confrontado com a necessidade de aprender. Assim, cabe ao
professor desenvolver metodologias para motivar os alunos
e conduzi-los ao saber científico.
Para o aluno se apropriar do saber e construir
competências cognitivas, é preciso dedicação ao estudo,
engajando-se numa atividade intelectual, possibilitando
uma mobilização intelectual. Para que isso aconteça, duas
condições são necessárias: que a situação de
aprendizagem tenha sentido e produza satisfação. Desta
forma, a educação é um tríplice processo:

Singularização
Hominização

Socialização

Aprender não é apenas adquirir saberes no sentido


intelectual, mas apropriar-se de práticas, confrontando-se
com a questão do sentido da vida, do mundo e de si
mesmo.
Desse modo, Charlot (2005) defende uma educação como
processo de humanização, socialização e singularização,
onde a escola/academia não deve ensinar informações, mas
saberes, “de forma que os alunos/acadêmicos
compreendam melhor o sentido do mundo, da vida
humana, das relações com os outros e das relações consigo
mesmo”.
O SER DOCENTE

Revelamos através da
nossa prática docente:
nossa postura pedagógica,
o nosso saber didático,
referenciais teóricos, a
concepção de avaliação,
entendimento sobre o ato
de planejar, enfim a nossa
concepção do que seja
ensinar e aprender.

ENSINAR & APRENDER

Se o ato de ensinar pode ser percebido como um conjunto de


ações racionais, intencionais, direcionadas aos sujeitos em
formação, então para ensinar é preciso responder:

Que sujeito se quer formar?


Que profissional a sociedade necessita?
Quais conhecimentos, competências, atitudes, hábitos
precisam ser destacados e promovidos para que o
ensino tenha sucesso, garantindo uma sociedade mais
justa e qualificada?

O ato de aprender é produto de relações estabelecidas. 


Portanto, o ato de Ensinar e Aprender tem a preocupação com
a sociedade e com o sujeito, preocupação que não se realiza
fora dessa mesma sociedade.
Futuro Professor, se temos claro o papel docente, então
porquê:

Parece não haver nada a fazer, nada a inovar!


As aulas, as mesmas de tempos atrás, continuam idênticas.
Não realizamos um exame crítico das aulas ofertadas aos
alunos?
Não discutimos os parâmetros ou os instrumentos que
temos para aperfeiçoamento do processo ensino e
aprendizagem?
Temos insegurança em compartilhar nossas boas práticas
pedagógicas?

Assim, o professor durante a sua prática pedagógica deve


considerar que os seus alunos não aprendem simplesmente
porque veem e escutam, e sim porque elaboram o que
recebem, porque trabalham cognitivamente com o que o meio
lhes oferecem.

Você conhece a pirâmide da aprendizagem proposta por William


Glasser?
William Glasser (1925-2013) foi um psiquiatra norte
americano conhecido por diversos estudos a respeito de
saúde mental e comportamento humano. Mas, também
acabou se destacando na área da educação ao apresentar
esta pirâmide da aprendizagem. Seus estudos nesta área
trouxeram contribuições importante ao cenário educacional
uma vez que afirmou que o aluno aprende muito mais quando
possui uma postura ativa diante da construção do
conhecimento. Para a pesquisador quando se faz a leitura de
um conteúdo, a porcentagem da retenção das informações é
menor do que ao ter que explicar o assunto a alguém, por
exemplo.
Se os alunos aprendem melhor quando praticam ou
ensinam os demais colegas, então é necessário considerar
que os objetos do conhecimento devem ser trabalhados em
sala de aula, a partir do:

• Científico Psicológico SOCIAL


Eis que surge para nós algumas reflexões:

O que é ser professor do século XXI?


Quais competências os professores precisam
desenvolver?
O que o professor precisa saber para ensinar?

Grandes teóricos e educadores não cansam de sinalizar a


enorme preocupação em formar profissionais e cidadãos
alinhados às necessidades da sociedade atual. Isto traz ao
professor do século XXI alguns desafios como vimos
anteriormente. Como desenvolver uma nova prática docente
diante de alunos que tem fácil acesso às informações e que são
contrários ao modelo de ensino tradicional?
Vale ressaltar que informação é diferente de conhecimento.
Informação é “matéria-prima” e só se torna conhecimento se
for transformada pelo sujeito cognoscente, se fizer sentido
para este e se relacionar com outros conhecimentos já
construídos e incorporados. A informação transpôs os limites
da sala de aula após a Revolução da Informática, quando em
1993 a Internet permitiu a “globalização”, criando um
ciberespaço onde se pôde falar em uma cibercultura.

Para PENSAR!

Os analfabetos do século XXI não são aqueles que não sabem ler, mas o
que não sabem aprender, desaprender e reaprender incansavelmente.
(ALVIN TOFFER).
INFORMAÇÃO CONHECIMENTO
- Fatos fora do espaço escolar e •- Produto de uma interação
que devem ser assumidos pelos entre o aluno e uma
alunos como verdades absolutas informação trazida por um
-•O professor responsável pela terceiro, que após incorporar
transmissão da informação, não significado gera conhecimento
passa de um reprodutor de - O professor que transforma
conteúdo, tal como faz um texto, informação em conhecimento
um vídeo, uma emissora de rádio ou faz de seu aluno um sujeito
outra mídia, e, portanto, pode por ativo, que que descobre como
ela ser substituído. associar informações
- Em aulas que geram informação, o -Em aulas que geram
aluno é apenas ouvinte e conhecimento, o aluno é
protagonista e os novos
espectador.
conhecimentos extrapolam “os
muros da escola”.

Fonte: adaptado de Antunes (2007)

Vamos ajuda-lo a repensar a


postura docente, trazendo algumas
recomendações inspirados em
educadores como Philipe
Perrenould
https://youtu.be/KEp_87s9Ktg

Competências Necessárias
Para
    
PENSAR!
Você acabou de chegar em uma cidade desconhecida e precisa saber como
chegar até o hotel onde tem uma reserva. O que faz?

Saber orientar-se em uma cidade desconhecida mobiliza as capacidades


de: ler um mapa, localizar-se, pedir informações ou conselhos;

E os conhecimentos: noção de escala, elementos da topografia ou


referências geográficas.
“Se aceitarmos que competência é uma capacidade de agir
eficazmente num determinado tipo de situação, apoiada em
conhecimentos, mas sem se limitar a eles, é preciso que alunos
e professores se conscientizem das suas capacidades
individuais que melhor podem servir o processo cíclico de
Aprendizagem-Ensino-Aprendizagem” (PERRENOUD, 1999, p. 7).

Por que ensinar por competências?

• Novas formas de produção e apropriação dos saberes.


• O mundo exige pessoas que saibam fazer e que tenham
capacidade para planejar e resolver problemas.
• Competências pressupõe operações mentais, capacidade para
usar as habilidades, emprego de atitudes adequadas à
realização de tarefas.

a) Competências

Competência é definida como a mobilização de conhecimentos


(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas
complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e
do mundo do trabalho.

b) Habilidades

Referem-se, especificamente, ao plano objetivo e prático do


saber fazer e decorrem, diretamente, das competências já
adquiridas e que se transformam em habilidades:
Conhecimentos Habilidades

É tudo aquilo que Referem-se às


o sujeito precisa capacidades
conhecer para necessárias para que
desempenhar a o sujeito saiba
prática descrita executar determinado
na competência fazer profissional

Atitudes e valores
Relacionam-se com as
percepções e concepções a
respeito do mundo. Orientam a
postura que se exige em
diferentes contextos, usando
os pressupostos da ética e
cidadania

Fique por dentro dos


conceitos de Competências e
Habilidades. https://youtu.be/FSRHLDwPUsk
Para PENSAR!
Na Educação Básica o professor precisa mobilizar todos seus
conhecimentos para agir eficazmente na resolução de uma situação
imposta pelos alunos no contexto de sala de aula. Cabe a ele julgar,
avaliar, decidir, examinar, discutir e tomar decisões de forma
conveniente e adequada ao contexto. A competência exige o saber, o
saber fazer e o ser (conhecimentos, habilidades e atitudes).
É mudar o paradigma da educação de uma escola centrada no processo
de ensinar para outra de aprendizagem. O foco não é mais “como vou
ensinar determinado conteúdo”, mas sim “será que da maneira como
planejei, meu aluno aprenderá?”
Enquanto aprendemos, interiorizamos aquilo que, de alguma forma,
está ligado ao objeto do conhecimento por um desafio, necessidade ou
motivação. Assim, teremos o professor como mediador entre o
conhecimento acumulado historicamente pela humanidade e o
interesse e a necessidade do aluno.
A competência é uma construção mental e não a mera resolução de
tarefas. Quem sabe fazer, deve saber porque está fazendo desta
maneira e não de outra. Por isto, a necessidade de repensarmos nossa
práxis pedagógica. Esta é uma condição para:
“Formar cidadão participantes em todas as instâncias da vida social
contemporânea, o que implica articular os objetos convencionais da escola
(…) às exigências postas pela sociedade comunicacional, informática e
globalizada: maior competência reflexiva, interação crítica com as mídias e
multimídias, conjunção da escola com outros universos culturais,
conhecimento e uso da informática, formação continuada (aprender a
aprender), capacidade de diálogo e comunicação com os outros,
reconhecimento das diferenças, solidariedade, qualidade de vida,
preservação ambiental”. (LIBÂNEO, 2013, p. 8)

Que tal conferirmos se você


entendeu bem o assunto?
https://youtu.be/moQG9cHd6h
E
FIM DE PAPO

Não há como não reconhecer que as constantes


transformações tecnológicas, econômicas e socioculturais pelas
quais passamos, e que acontecem em ritmo cada vez mais
acelerado, têm gerado fortes impactos na educação e
consequentemente nos atores envolvidos no processo ensino e
aprendizagem, não é mesmo?
Os atores deste processo também são impactados e como
partícipes deste processo, não podemos ficar de “braços
cruzados” esperando que tenhamos uma escola ultrapassada.
Há a necessidade de refletir a respeito da conjuntura histórica
no qual vivemos e preparar o aluno para lidar com ela de forma
autônoma, crítica e construtiva, de forma que se sinta seguro a
agir nele e sobre ele.
O professor assume, neste processo, um papel imprescindível
o de possibilitar ao aluno através das metodologias e recursos
tecnológicos variados construírem seus próprios
conhecimentos.

Vamos concluir as nossas


reflexões?

https://youtu.be/zhf6otxGgts
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Celso. Professores e professauros: reflexões sobre


a aula e práticas pedagógicas diversas. Petrópolis, RJ: Editora
Vozes, 2007.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro. Ed.


Zahar, 2001.

CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação de


professores e globalização: questões para a educação hoje.
Porto Alegre: Artmed, 2005.

LE BOTERF, G. Desenvolvendo a competência dos


profissionais. 3. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2013.

MASETTO, Marcos Tarciso. Competência pedagógica do


professor universitário. São Paulo: Summus, 2010.

PERRENOUD, Ph. Construir as Competências desde a Escola.


Porto Alegre: Artmed Editora, 1999.

SANMARTÍ, Neus. Avaliar para aprender. Porto Alegre:


Artmed, 2009.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Profissão Docente. São Paulo:


Papirus, 2008.
QUEM SOU EU?

Eu sou a professora Priscilla Campiolo


Manesco Paixão. Sempre quis ser professora
e iniciei minha carreira docente muito cedo;
aos 15 anos fazia magistério e estagiava na
Educação Infantil. De lá para cá não parei
mais de estudar e me aperfeiçoar. Possuo
experiência na área educacional como
coordenadora (Educação Básica e Ensino
Superior), como Professora da Educação
Básica e em Cursos de Graduação e Pós-
graduação lato-sensu. Sou mestre em
História pela Universidade Estadual de
Maringá (UEM/2008), Especialista em
Metodologia do Ensino da Arte pelo Centro
Universitário Internacional (UNINTER/2012) e
em História Econômica pela UEM (2004).
Graduada em História pela Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari
(FAFIMAN/2000) e em
Pedagogia/Licenciatura, pelo Centro
Universitário Maringá (Unicesumar/2013).

Endereço para acessar Atualmente coordeno cursos de graduação


meu Currículo Lattes: do Núcleo de Educação a Distância (NEaD), da
http://lattes.cnpq.br/750 Unicesumar; sou docente na pós-graduação
2281268919774 lato-sensu em cursos de Educação;
integrante da Comissão de Elaboração e
Revisão de Itens/ENADE do Banco Nacional
de Itens (BNI), pelo Instituto Anísio Teixeira
(INEP/MEC); e integrante do Comitê de
Pesquisa na Unicesumar. Faço parte do
Banco de Avaliadores do Sinaes (BASis), pelo
Ministério da Educação, para atos
regulatórios de curso na modalidade
presencial e a distância.

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