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Ciclo de

estudos
Dias 18, 19, 20 e 21 de janeiro.
Ciclo de
18 JAN - 19H ÀS 21H

HORA DO JOGO E USO DA

estudos
CAIXA DE BRINQUEDOS
Ministrante: Renata Kreutz
Psicóloga, Especialista em Infância e
Adolescência pelo CEAPIA.

Dias 18, 19, 20 e 21 de janeiro.


ENTREVISTA COM OS PAIS NO
TRATAMENTO DE CRIANÇAS
Ministrante: Isadora Severo Garcia
Psicóloga, Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/RJ.
Experiência em Clínica Psicanalítica com crianças,
adolescentes e adultos. Atua nas áreas da Educação,
Formação, Assessoria e Escuta Docente.
HORA DO JOGO E USO DA
caixa de brinquedos
Ministrante: Renata Kreutz
Psicóloga, Especialista em Infância e
Adolescência pelo CEAPIA.
PSICANÁLISE INFANTIL – CONTEXTO HISTÓRICO

Sigmund Freud

1909 – Pequeno Hans

1920 – Fort-da = brincadeira do carretel (elaboração da angústia de separação da mãe)

Herminie Von Hug-Helmuth (1920) – pioneira da psicanálise infantil


Anna Freud (1927) – livro: Tratamento Psicanalítico de Crianças = Brincar como atividade expressiva,

não representativa de conflito, não simbólica. Criança não fazia neurose de Transferência – não

analisáveis.

Melanie Klein (1920-32) – brincar da criança = associação livre para os adultos 1932 – importância da

caixa de brinquedo – o brinquedo como expressão da fantasia, desejos e experiências Winnicott – (1975)

– livro: “O Brincar e a Realidade” = jogos e as brincadeiras são meios utilizados para expressar a raiva,

vontade, controlar as angústias e iniciar o processo de experimentação no mundo.

Arminda Aberstury (1990) – LIVRO: A Criança e Seus Jogos – o brinquedo como expressão do prazer,

angústia e de situações traumáticas. CAPACIDADE DE SIMBOLIZAR = NORMAL OU PATOLÓGICO

CAIXA DE BRINQUEDO INDIVIDUALIZADA.


JOGO NASCE DA RELAÇÃO INICIAL DA
MÃE COM SEU BEBÊ.
BALBUCIOS, SONS, VOCALIZAÇÕES
PERMITEM UM INTERCAMBIO
COMUNICATIVO DA MÃE
COM O SEU BEBÊ.

O TERAPEUTA DE CRIANÇAS NECESSITA


DA CAPACIDADE DE COMPARTILHAR OS
INTERESSES E OS BRINQUEDOS.
O Ambiente necessita estar adequado
e ser capaz de proporcionar à criança
o brincar de maneira livre e fluida.

Aberastury
Melanie Klein – a caixa deveria conter: pequenas figuras animais e humanas,

pequenos veículos, recipientes, lápis, cola, massa de modelar, fita adesiva,

cordão, tesoura, objetos inespecíficos e pequenos.

Aberastury – caixa de brinquedo é vista como o mundo interno da criança. O

mundo não verbal – representações inconscientes e das relações com os seus

objetos.
HORA DO JOGO HORA DO JOGO
DIAGNÓSTICA DIAGNÓSTICA

Recurso técnico utilizado dentro de Apenas um elo dentro de um


um processo de psicodiagnóstico contexto maior
(início, meio e fim) Caixa individualizada para cada
Não necessita de uma caixa lúdica paciente
específica Faz-se uso da interpretação
Não se faz uso da interpretação
OBRIGADA!
Ciclo de
18 JAN - 19H ÀS 21H

HORA DO JOGO E USO DA

estudos
CAIXA DE BRINQUEDOS
Ministrante: Renata Kreutz
Psicóloga, Especialista em Infância e
Adolescência pelo CEAPIA.

Dias 18, 19, 20 e 21 de janeiro.


ENTREVISTA COM OS PAIS NO
TRATAMENTO DE CRIANÇAS
Ministrante: Isadora Severo Garcia
Psicóloga, Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/RJ.
Experiência em Clínica Psicanalítica com crianças,
adolescentes e adultos. Atua nas áreas da Educação,
Formação, Assessoria e Escuta Docente.
ENTREVISTA COM PAIS NO
tratamento de crianças
Ministrante: Isadora Severo Garcia
Psicóloga, Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/RJ.
Experiência em Clínica Psicanalítica com crianças,
adolescentes e adultos. Atua nas áreas da Educação,
Formação, Assessoria e Escuta Docente.
• O desenvolvimento da Psicanálise Infantil e a evolução

do lugar dos pais no processo terapêutico da criança

• As consultas com os pais: manejo e setting

• Os pais na pandemia

• Algumas cenas clínicas


Pioneiros e desenvolvimento histórico da
função dos pais no tratamento psicanalítico
de crianças e seu manejo
• Sigmund Freud - O primeiro caso de análise de uma criança foi descrito por
Freud, 1909 – Análise de uma fobia em um menino de cinco anos (pequeno
Hans).
• Anna Freud - Tratamento Psicanalítico de Crianças, 1927 – a criança, não tem
condições de realizar associações livres, sendo necessário um preparo para a
análise – um trabalho educativo.
• Melanie Klein - A Psicanálise de Crianças, 1932 – difere a psicanálise com
crianças na técnica, mas não no princípio. Análise da transferência / técnica do
brincar.
• Françoise Dolto - Na França a partir de 1939 surge o nome de Françoise Dolto ligado à
Psicanálise infantil. Lança as bases de um método psicanalítico para o tratamento de
crianças centrado na escuta do inconsciente, e inclui a posição parental no tratamento,
apesar de não pensar o campo da análise infantil associado a medidas educativas.
• Maud Mannoni - o campo em que o analista opera é o da linguagem (mesmo se a
criança ainda não fala). O discurso que se processa engloba os pais, a criança, o
analista: é um discurso coletivo que se constitui em torno do sintoma apresentado pela
criança. (Mannoni, 1971, p.9).
• Donald W. Winnicott – destaca a importância de um ambiente facilitador para o
desenvolvimento emocional, considerando que o processo de maturação vai da
dependência absoluta rumo a independência em relação ao ambiente. Considera valor
às consultas terapêuticas com pais.
CONSULTAS COM PAIS:
MANEJO E SETTING

• Primeiras entrevistas, devolutiva inicial e consultas posteriores.

• Os pais se sentem incapazes, impotentes ou culpados pelo sintoma do filho;

entender as dificuldades inconscientes da família possibilita o acolhimento.

• O lugar dos pais em um tratamento é absolutamente essencial para um

psicanalista, não porque os pais estão aí para serem corrigidos ou orientados,

mas porque é a partir do lugar que a criança tem para aquele casal que a gente

pode começar a modalizar a possibilidade daquela criança. (Katz, I.)


• Os pais são seus primeiros outros. É desde aí que essa criança fala, para poder

passar a falar de si, por si. O sintoma da criança está relacionado ao inconsciente

parental (sintoma parental), mas também tem seus próprios caminhos – a

singularidade do sujeito.

• Os pais estão envolvidos inconscientemente com os sintomas da criança, a

função das entrevistas com os pais é ajuda-los a compreender que a criança tem

suas próprias questões, diferentes das deles.

• Tornar consciente o que a criança representa para os pais (para cada um) e

diferencia-las de suas próprias questões Incs.


• Crianças e adolescentes normalmente são trazidos ao tratamento pelos pais. A crianças é

parte desta família (grupo familiar/ambiente) e os pais passam a fazer parte do tratamento.

O psicoterapeuta precisa dos pais para a continuidade do trabalho, como também para

aspectos do contrato como número e horários das sessões, honorários, férias...

• O contrato: adapta-se à necessidade do paciente e da família.

• O tipo de resposta e implicação do encontro entre pais e terapeuta é que vai dar condição

a um trabalho com a criança.

• Incluir os pais de formas diferentes – casa a caso.

• “a entrevista com pais como mais um dispositivo teórico e clínico em que a escuta

psicanalítica acontece e favorece processos de transformação subjetiva” (Tanis, B.)


OS PAIS NA PANDEMIA

• No início: lidar com o desconhecido

• Espanto, susto, desconhecimento e incertezas – gerou fantasias

• O fantasiar das crianças + livre que o do adulto

• Desamparo em diferentes esferas: emocional, política, social, econômica

• Impotência e passividade

• O lugar dos pais ficou vulnerável – poder oferecer amparo no desamparo das

crianças ficou prejudicado

• A importância de escutar e amparar os pais – para sustentar as suas funções paternas


• Juliana e a mãe
CENAS • Domênico e a mãe

CLÍNICAS • Bernardo e os pais


• Letícia e os pais
OBRIGADA!

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