PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO

SAÚDE E COMUNIDADE - PISC

Carga horária total:

66 horas

Profa. responsável:
Profa. Dra. Renata Ferraz de Toledo

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 Associar os determinantes de saúde de uma comunidade
e sua relação com o contexto biopsicossocial;

 Aplicar habilidades de comunicação e educação em saúde

e bem-estar direcionada para diferentes populações;

 Construir, planejar, executar e avaliar projeto de

intervenção interprofissional em promoção da saúde com a
comunidade;

 Trabalhar em equipe multi e interprofissional, interagindo

com a comunidade de maneira crítica e humanista, com
respeito às diferenças culturais, religiosas, raciais e os
valores de cada indivíduo;

 Prestar um trabalho baseado na formação ética e de

valores para o exercício profissional em saúde. .
 TEMAS GERAIS ABORDADOS

• Educação Interprofissional
• Problematização em saúde e bem-estar
• Comunidade, território e sociedade
• Planejamento em saúde e bem-estar
• Ferramentas qualitativas e quantitativas de diagnóstico e
intervenção
• Análise de indicadores sociais, culturais e demográficos
• Diagnóstico situacional em saúde
• Avaliação e monitoramento em saúde

• Processo de trabalho interprofissional

• Ferramentas para criação de hipóteses de soluções
• Utilização das ferramentas de comunicação em saúde
• Estrutura de projeto de intervenção comunitária
• Relatórios de análise de intervenção
 CRONOGRAMA PREVISTO
1 Boas vindas - Sensibilização para tema Apresentação da
disciplina, do plano de ensino e contrato pedagógico
2 Trabalho Interprofissional + Apresentação dos Cursos e dos
alunos
3 Competências e habilidades das profissões em saúde
envolvidas
4 Território - conhecimento sobre o(s) campos envolvido(s)

5 Problematização e Arco de Maguerez

6 Observação e Entrevista em campo

7 Etapa 1- Observação da Realidade (atividade externa)

8 Etapa 1- Observação da Realidade (atividade externa)

 CRONOGRAMA PREVISTO

9 Etapa 2: Levantamento de Pontos-chave - Discussão dos

problemas. Trabalho com necessidades e priorização de
problemas
10 Etapa 3 - Teorização - Planejamento da Intervenção - estudos
sobre o tema
11 Etapa 4: Hipótese de Solução - Planejamento da Intervenção e
finalização do projeto
12 Apresentação dos Projetos de Intervenção e Discussão entre
grupos
13 Entrega dos projetos de intervenção (AVALIAÇÃO
CONTINUADA)
14 Etapa 5: Aplicação à Realidade: Intervenção (atividade
externa)
15 Etapa 5: Aplicação à Realidade: Intervenção (atividade
externa)
 CRONOGRAMA PREVISTO

16 Apresentação das intervenções

17 “REGIMENTAL”
Avaliação final – Entrega do relatório final do grupo e
apresentação entre grupos

18 VISTA e 2ª CHAMADA

19 REAVALIAÇÃO
20 Entrega dos relatórios finais para os grupos comunitários
21 Retorno das avaliações

22 Encerramento e retorno aos grupos alunos

da avaliação
 PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Avaliação Continuada (de 0,0 a 3,0 pontos):

1,5 pontos de Avaliação Integrada (prova individual);

0,5 pontos de Atividade Prática Supervisionada (APS);
1,0 pontos: Entrega do Projeto de Intervenção.

Avaliação Regimental (de 0,0 a 7,0 pontos):

Na forma de trabalho - Entrega do Relatório Final da

Intervenção em Saúde (elaborado em grupo) na data prevista
no Calendário Acadêmico.
 BIBLIOGRAFIAS IMPORTANTES

• PEDUZZI, M.; OLIVEIRA, M. A.; SILVA, J.; AGRELI, H.;

MIRANDA, M. Trabalho em equipe, prática e educação
interprofissional. In:MARTINS, Mílton de Arruda; CARRILHO,
Flair José; ALVES, Venâncio Avancini Ferreira; CASTILHO,
Euclides Ayres de; CERRI, Giovanni Guido; WEN, Chao Lung
(Org.). Clínica Médica. 2a.ed. Barueri-SP: Manole, 2016, v. 1, p.
171-179. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3011330/mod_resource/c
ontent/1/Trabalho%20em%20equipe.pdf

• VILLARDI, Marina Lemos; CYRINO, Eliana Goldfarb e BERBEL,

Neusi Aparecida Navas. A problematização em educação em
Saúde: percepções dos professores tutores e alunos. São Paulo:
Cultura Acadêmica, 2015. Disponível em:
http://books.scielo.org/id/dgjm7/pdf/villardi-9788579836626.pdf
Atenção especial ao Capítulo 2: Páginas 45 a 52
 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO
SAÚDE E COMUNIDADE

A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE E DA

EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL

Profa. responsável:
Profa. Dra. Renata Ferraz de Toledo
 TRABALHO EM EQUIPE
ORIGEM

 Década de 1960 – Medicina Preventiva;

 1978 - Conferência Internacional sobre
Cuidados Primários em Saúde – Alma-Ata
(ex. URSS) - Declaração de Alma-Ata;
 Final década 1980 – Sistema Único de
Saúde
 A partir década de 1990 – Estratégia Saúde
da Família; Programa Ambiente Verdes
Saudáveis, etc.
 TRABALHO EM EQUIPE
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA

Na atualidade:

Complexidade
dos problemas o Multicasualidade;
socioambientais
e de saúde o Aspectos e
dimensões diversas;
Mudanças
no perfil o Interdisciplinaridade.
demográfico e
epidemiológico
 TRABALHO EM EQUIPE
TEORIA DOS MIASMAS

Contexto contraditório
para atenção integral:

Especializações x Integração de profissionais

Grupo Equipe
Reunião de Coesão
pessoas grupal

Eficiência, eficácia e efetividade

 TRABALHO EM EQUIPE

Rede de relações entre pessoas, poderes,

saberes, afetos interesses e desejos –
processos grupais.

• Duas dimensões:

COMUNICAÇÃO DE Interação
Trabalho QUALIDADE
humana

Articulação de ações e cooperação

entre profissionais
INTERDISCIPLINAR INTERPROFISSIONAL

Saberes Profissões
Conhecimentos (áreas) Práticas (áreas)

Multi Pluri Inter Trans

INTERAÇÃO CRESCENTE ENTRE AS DISCIPLINAS
 PRINCÍPIOS DO TRABALHO EM EQUIPE
• Objetivos comuns
• Tomada de decisão conjuntas e accountability
• Habilidades complementares e interdependentes
• Boa liderança e suporte organizacional
• Comunicação e colaboração entre profissionais
• Flexibilidade na divisão de trabalho e fronteiras entre
áreas profissionais
• Capacidade de reflexão sobre sua prática
• Monitoramento compartilhado
• Corresponsabilização de resultados
• Relações de poder horizontais
 DIFICULDADES DO TRABALHO EM EQUIPE
• Falhas, quebras e ruídos na comunicação
• Desconhecimento do papel dos membros da equipe
• Desconsideração das experiências e saberes de
membros da equipe
• Discordância na tomada de decisão e no projeto de
atenção
• Liderança autoritária
• Expectativa de ausência de conflitos e discordâncias
• Indefinição de resultados esperados
• Disputas de poder, vaidades, ressentimentos e
interesses pessoais...
 POTENCIAL PARA COLABORAÇÃO:
FOCO EM INTERESSES INDIVIDUAIS

EQUIPE AGRUPAMENTO
/PSEUDOEQUIPE

COLABORAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO:
FOCO NA PROFISSÃO/ORGANIZAÇÃO

EQUIPE SEMI-
AGRUPAMENTO/
PSEUDOEQUIPE

EQUIPES INTEGRADAS:
ARTICULAÇÃO DAS AÇÕES,
INTERDEPENDÊNCIA, OBJETIVOS
COMUNS, CORRESPONSABILIZAÇÃO

EQUIPE INTEGRAÇÃO

COLABORAÇÃO ATIVA, EQUIPES INTERPROFISSIONAIS

FOCO NO USUSÁRIO/COMUNIDADE
 TEORIA MULTICAUSAL
TRABALHO PRÁTICA
EM EQUIPE INTERPROFISSIONAL

Sucesso da colaboração interprofissional

Três componentes:
• Interacionais: confiança, comunicação,
respeito.
• Organizacionais: política organizacional,
apoio institucional, mecanismos de
comunicação e colaboração.
• Sistêmicos: culturais, sociais, educacionais –
esteriótipos, individualismo.
Atenção / prática interprofissional colaborativa:
TRÍADE ECOLÓGICA
DE LEAVELL CLARK
• Centrada no usuário /comunidade;
• Reconhecimento da autonomia e
singularidade dos sujeitos do cuidado;
• Protagonismo na produção social de sua
saúde.
Discussões de casos
Desenvolvimento de projetos comuns
Definição de propósitos e responsabilidades
Delimitação de tarefas
Debate de ideias e resolução de conflitos

Qualifica interdisciplinaridade e trabalho em equipe

 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

PEDUZZI, Marina; OLIVEIRA, Maria Amelia; SILVA,

Jaqueline; AGRELI, Heloise; MIRANDA, Manoel. Trabalho
em equipe, prática e educação interprofissional. In:
MARTINS, Mílton de Arruda; CARRILHO, Flair José;
ALVES, Venâncio Avancini Ferreira; CASTILHO, Euclides
Ayres de; CERRI, Giovanni Guido; WEN, Chao Lung
(Org.). Clínica Médica. 2a.ed. Barueri-SP: Manole, 2016,
v. 1, p. 171-179. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3011330/mod_res
ource/content/1/Trabalho%20em%20equipe.pdf
 TEORIA UNICAUSAL
Multidisciplinaridade: sem cooperação

Pluridisciplinaridade: com cooperação

Interdisciplinaridade: com cooperação

e coordenação

Transdisciplinaridade:
com cooperação e sem coordenação
Divisão de disciplinas deixa de existir

Multi Pluri Inter Trans

INTERAÇÃO CRESCENTE ENTRE AS DISCIPLINAS