Você está na página 1de 10

REFERÊNCIAS TÉCNICAS PARA

ATUAÇÃO DE PSICÓLOGAS(OS)
NOS SERVIÇOS HOSPITALARES
DO SUS
AMANDA, EDRIANA,
KIANY, JÉSSICA,
LORRANNE, MICHELLE,
NATALIA, SARA
• O Conselho Federal de Psicologia (CFP) apresenta à categoria e à sociedade a
publicação Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) em serviços
hospitalares do SUS, elaborado no âmbito do Centro de Referências Técnicas em
Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP).

• Esta Referência se propõe a abordar importantes contribuições das práticas


psicológicas no âmbito hospitalar, considerando que a dimensão subjetiva e de
saúde mental das pessoas assistidas em hospitais é um aspecto imprescindível
durante o tratamento, levantando também discussões acerca do processo de
adoecimento, luto e assistência aos familiares.

• Essa é composta por 4 Eixos.


• O Eixo 1 apresenta a Dimensão Ético-Política da área de psicologia hospitalar
e tem por objetivo levar as(os) psicólogas(os) a conhecerem o Sistema Único
de Saúde, abordando o conceito ampliado de saúde, a estrutura, princípios e
diretrizes do SUS e demais políticas públicas de saúde. Em especial, trata da
atenção hospitalar, incluindo portarias nacionais que incluem a participação
da(o) psicóloga(o), a humanização no ambiente hospitalar e, particularmente, o
compromisso ético-político da atuação da(o) psicóloga(o) hospitalar.

13/12/2023
• O Eixo 2 aborda a Interface da Psicologia com a Atenção Hospitalar, justifica a
presença da(o) psicóloga(o) no contexto hospitalar, contempla os princípios e
as especificidades de sua atuação junto à pessoa que está doente, sua família e
à equipe, além do papel e das contribuições da(o) psicóloga(o) na equipe
interdisciplinar.

13/12/2023
• O Eixo 3 trata da atuação propriamente dita da psicologia nos hospitais.
Articula questões técnicas e éticas como a importância do sigilo; técnicas de
registro do resultado do seu trabalho em prontuário; notificações compulsórias;
a importância da atuação em rede com suas referências e contra referências; a
importância da pesquisa e do ensino na área, associados à assistência
propriamente dita.

13/12/2023
• O Eixo 4 transita pelas questões inerentes à Gestão, tanto dos Serviços de
Psicologia nos hospitais, com atenção às demandas e contrapontos do SUS, da
administração do hospital, do seu próprio setor e das(os) psicólogas(os) que o
compõem articulando-as entre si, bem como do gerenciamento dos processos
de trabalho da(o) psicóloga(o), organizando-os, sistematizando-os e criando
protocolos.

13/12/2023
• Essa Referência Técnica se propõe mais a abrir possibilidades do que limitar
as atuações no âmbito da psicologia hospitalar. Como vimos, o compromisso
social com o exercício profissional nos impõe algumas exigências.

• É necessário que conheçamos adequadamente as políticas públicas que dão


sustentação para o trabalho da psicologia: a legislação estabelecida, as
portarias que embasam nossa intervenção; a rede de atenção que subsidia
nossos encaminhamentos; as normas que estão previstas para essa assistência;
as normas para registro em prontuário; as situações que necessitam de uma
notificação compulsória; e que rede ampliada de serviços compõe a nossa
comunidade.

13/12/2023
• É preciso reconhecer como está organizado o sistema de saúde e os respectivos
serviços disponíveis, pois estes têm um profundo efeito no fato do usuário ter
acesso ou não aos cuidados e assistência à saúde e a resolubilidade do
problema ou situação que apresenta.

• Não há possibilidade de desvinculação da psicologia com a defesa, promoção e


garantia dos direitos humanos se há a compreensão de que nossa missão é
proteger a integridade psíquica e emocional das pessoas, é zelar pelo respeito à
subjetividade e singularidade das pessoas.

13/12/2023
• Garantir o direito à saúde, à liberdade, para escolher os caminhos da própria
vida, liberdade para crer, amar, ter filhos, inovar, receber assistência necessária
não têm que ver somente com o acesso a serviços e a políticas públicas. Tem
que ver com a cultura, com o exercício cidadão e com a participação no
controle social.

• A participação social pode ser desenvolvida tanto no âmbito interno no


serviço, quanto no âmbito externo na sociedade, nos espaços instituídos de
controle social seja através do Conselho Municipal de Saúde ou demais
conselhos de direitos, seja nas conferências de saúde ou na política da sua
própria profissão. Quanto mais desenvolvida a cultura da sociedade mais
reconhecidos e garantidos serão os direitos.

13/12/2023
OBRIGADA!!!

13/12/2023

Você também pode gostar