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“Na análise (...) trata-se de algo muito mais elevado: apreender a tópica, a
dinâmica e a economia do funcionamento psíquico, e isso sem a impressionante
aparelhagem de laboratórios, mas com uma pretensão de certeza sempre crescente e,
sobretudo, uma capacidade de rendimento incomparavelmente superior.” (p. 26).
“Em seu conjunto, todas essas medidas de precaução geram sobre o analisando
uma impressão de bondade, mesmo se as razões dessa sensibilidade provêm puramente
de raízes intelectuais.” (p. 27).
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Aluna especial em Programa de Pós Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de
Brasília
“Convém conceber a análise como um processo evolutivo que se desenrola sob
os nossos olhos, e não como o trabalho de um arquiteto que procura realizar um plano
preconcebido.” (p. 28).
“(...) não podemos deixar passar sem resposta a objeção habitualmente levantada
pelos pacientes, a saber, que não acreditam no nosso método ou na nossa teoria.
Explicamos desde o início que a nossa técnica renuncia por completo ao presente
imerecido de tal confiança antecipada; o paciente só tem que acreditar em nós se as
experiências do tratamento o justificarem.” (p. 28).
“É evidente que não penso que o analista deva ser mais do que modesto; ele tem
todo o direito de esperar que a interpretação apoiada na experiência se confirme mais
cedo ou mais tarde, na grande maio ria dos casos, e que o paciente ceda à acumulação
de provas. Mas, em todo caso, é preciso aguardar pacientemente que o doente tome a
decisão.” (p. 31).