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ESCALA DE AVALIAÇÃO DE CRENÇAS de BROWN (BROWN

ASSESSMENT OF BELIEFS SCALE – BABS)

DESENVOLVIDA POR

JANE L. EISEN, M.D.¹


KATHARINE A. PHILLIPS, M.D.¹
DOUGLAS BEER, M.D.¹
KATHERINE D. ATALA, M.D.²
STEVEN A. RASMUSSEN, M.D.¹
LEE BAER, Ph.D.²

¹DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA E COMPORTAMENTO HUMANO DA


ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE BROWN

²HOSPITAL GERAL DE MASSACHUSETTS, ESCOLA DE MEDICINA DE


HARVARD

Tradução não oficial

Ello: Núcleo
Miguel Gaia de
Fernandes
Psicologia
- miguelgaia97@gmail.com
e Ciências do Comportamento
- IP: 189.35.4.154
- gestaodeensinopsicologia@gmail.com - IP: 179.104.93.180
INTRODUÇÃO

A escala BABS foi desenvolvida para avaliar o grau de convicção e insight


dos pacientes a respeito de suas crenças. Essas crenças incluem delírios, bem como as
crenças que podem estar subjacentes ao pensamento obsessivo e às fobias. Obsessões e
delírios têm sido tradicionalmente vistos como fenômenos dicotômicos, com obsessões
sendo definidas como pensamentos intrusivos sobre os quais o paciente mantém um
insight. Por outro lado, delírios foram definidos como falsas crenças mantidas firmemente
pelo paciente, sem insight sobre a irracionalidade do conteúdo da crença. No entanto,
obsessões e delírios podem ser mais bem conceitualizados como existindo em um
continuum de insight que varia de bom insight a insight pobre (ideação supervalorizada)
a nenhum insight (pensamento delirante). Esse continuum de insight pode estar presente
em uma variedade de transtornos psiquiátricos - como transtorno obsessivo-compulsivo,
transtorno dismórfico corporal, anorexia nervosa e hipocondria - bem como em
transtornos tradicionalmente considerados psicóticos, como esquizofrenia e transtorno
delirante.
A BABS é baseada nessa premissa de que o insight existe em um continuum.
Também é baseada na premissa de que o próprio insight consiste em várias dimensões.
Assim, a BABS classifica uma série de dimensões que fundamentam as crenças delirantes
e não delirantes. Essas dimensões são: convicção, percepção das opiniões dos outros
sobre as crenças, explicação de visões diferentes, fixidez de ideias, tentativa de refutar
crenças, insight e ideias/delírios de referência.

APLICAÇÃO

Avaliação

A BABS consiste em 7 itens: os 6 primeiros itens são somados para obter a


pontuação total da BABS. Um item adicional (ideias de referência) não está incluído na
pontuação total. Cada item corresponde a uma das dimensões listadas acima. Cada item
é classificado de 0 a 4 (do menos ao mais grave). O instrumento é semiestruturado. O
entrevistador deve avaliar os itens na ordem listada e deve ler as perguntas fornecidas.
No entanto, perguntas adicionais podem ser feitas para esclarecer as respostas do
paciente. As declarações em itálico entre parênteses que seguem algumas das perguntas
são instruções ao entrevistador que podem ajudar na obtenção de classificações válidas.
Em geral, os itens são avaliados com base no relato do paciente; entretanto, a
resposta final selecionada para cada item depende do julgamento clínico do entrevistador.
Se o paciente fornecer informações voluntariamente a qualquer momento durante a
entrevista, essas informações devem ser consideradas. As classificações devem ser
baseadas principalmente em relatos e observações obtidas durante a entrevista.
Informações adicionais fornecidas por outras fontes podem ser usadas para determinar as
classificações se forem consideradas úteis e válidas. Se o avaliador julgar que as
informações fornecidas são totalmente imprecisas, então a confiabilidade do paciente ou
do informante está prejudicada e deve ser considerada dessa forma na entrevista.
Classifique cada item de acordo com a experiência do paciente durante a
última semana até agora e incluindo o momento da entrevista. As pontuações devem
refletir a ocorrência média de cada item durante a semana inteira. Se o insight mudou
notável e rapidamente durante a última semana (como pode ocorrer em transtornos
psicóticos do humor, por exemplo), o estado atual do paciente deve ser avaliado. O
avaliador deve observar esse desvio da convenção padrão da BABS.

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Se o paciente tem mais de uma crença relacionada ao mesmo transtorno
(por exemplo, duas obsessões de TOC diferentes), essas crenças devem ser classificadas
conjuntamente. No entanto, se o paciente tem crenças relacionadas a dois transtornos
distintos, por exemplo, crenças de distorção corporal (transtorno dismórfico corporal) e
obsessões sobre contaminação (TOC), essas crenças devem ser avaliadas separadamente.

Identificando a(s) crença(s)

Esse instrumento pode ser utilizado para avaliar crenças de uma variedade de
diagnósticos. Por exemplo:

Diagnóstico Crença
Transtorno obsessivo compulsivo (TOC) Eu vou ser contaminado(a) por tocar
maçanetas.
Transtorno dismórfico corpotal Meu nariz é deformado de forma grotesca.
Anorexia nervosa Eu sou gordo(a)
Mania Eu sou o presidente dos Estados Unidos.
Depressão com características psicóticas Minhas entranhas estão apodrecendo.
Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos Uma guerra está sendo travada dentro do meu
corpo e os militares removeram meu coração.

Se o paciente expressar sua preocupação como medo ou preocupação, é


importante que o entrevistador determine e avalie a natureza da crença subjacente e
as consequências associadas, além da ansiedade. Por exemplo, se o paciente descreve o
medo de tocar em maçanetas, o entrevistador deve determinar qual é a crença ou
consequência subjacente - por exemplo, que tocar em maçanetas pode causar doenças. A
pergunta 1 seria então: "Até que ponto você está convencido de sua ideia - que tocar em
maçanetas o deixará doente?" Alguns exemplos de crenças que fundamentam medos ou
preocupações estão listados abaixo:

Medo ou preocupação Crença subjacente (preferível)


Eu estou com medo de contaminantes Se eu pisar em um gramado quimicamente
ambientais. tratado, eu vou pegar câncer.
Me preocupo de irei machucar meus netos. Eu não posso tocar meus netos porque, se eu o
fizer, irei molestá-los sexualmente.
Tenho medo de cobras Se eu for no meu quintal, eu vou ser mordido(a)
por uma cobra e morrer.

Mesmo que a crença subjacente seja o que deve ser avaliado, o avaliador deve
usar o termo mais clinicamente apropriado para a crença sendo avaliada - por exemplo,
ideia, crença, pensamento, medo ou preocupação. Quanto mais especificamente a crença
for declarada, maior será a probabilidade de a classificação ser válida.
O entrevistador deve ajudar o paciente a expor sua crença da forma mais
específica possível. Alguns exemplos de crenças menos específicas e mais específicas
(sendo o último preferível) são listados abaixo.

Crença vaga Crença específica (preferível)


Para prevenir o adoecimento, devo tomar Para prevenir o adoecimento, devo jogar fora
precauções especiais com minha comida. qualquer comida tocada por outra pessoa.
Eu tenho poderes especiais. Eu sou a pessoa mais poderosa do universo e
o(a) governante de Júpiter e de Marte.

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Eu sou feio(a). Eu tenho grandes pontos vermelhos no meu
rosto, o que me faz muito feio(a).
Eu sou uma pessoa ruim. Eu sou responsável pelo terremoto na
Califórnia.

Se o paciente usa uma ação (como uma compulsão no TOC ou restrição


alimentar na anorexia nervosa) para evitar que uma consequência temida aconteça, então
a ação deve ser incorporada à pergunta sobre a crença. Por exemplo, se o paciente
tem medo de contrair AIDS, o entrevistador deve determinar quais medidas o paciente
toma para evitar ou prevenir uma possível exposição à AIDS e deve incorporar essas
medidas à pergunta. O entrevistador deve perguntar: "Quão convencido você está de que
contrairá AIDS se não passar 3 horas por dia se lavando?" não "Quão convencido você
está de que contrairá AIDS?" Alguns exemplos de crenças que incorporam ações estão
listados abaixo, no lado direito:

Crença sem ação Crença incorporando uma ação (preferível)


Eu vou ficar gordo(a). Eu vou ficar gordo(a) se eu comer mais de 20
grãos de cereal por dia.
Eu vou machucar outros se eu não tomar Eu preciso checar as notícias para ter certeza de
cuidado. que não atropelei ninguém e fugi.
Eu vou falhar na minha prova. Se eu não colocar todos os meus papéis em uma
determinada posição, eu vou falhar na minha
prova.

O avaliador também deve avaliar o que o paciente pensa que é realmente


verdade, não o que pode ser verdade. Por exemplo, se o paciente afirma que está 100%
convencido de que pode ter câncer ao pisar em um gramado, o entrevistador deve tentar
determinar o quão convencido o paciente está de que terá câncer ao pisar em um gramado
e deve avaliar a última resposta.

Outras possíveis dificuldades ao avaliar a crença nuclear incluem:

Possíveis erros Solução


1. A crença central é muito restrita. Obter uma crença mais fundamental, como
Por exemplo, “Meu nariz é torto.” “Eu pareço o Homem Elefante”, porque essa
crença abrange todas as crenças do paciente
sobre sua aparência e é mais claramente falsa
(veja abaixo).
2. A crença central não é claramente falsa. Obter uma crença que é claramente falsa, por
Por exemplo, “Eu preciso ficar no hospital até exemplo, “Eu vou ser capturado(a) por trolls
que eu esteja curado(a).” em uma nave espacial.”
3. A crença central muda durante a entrevista. Garanta que está avaliando a mesma crença
durante a entrevista.

Para aplicar a escala, o avaliador e o paciente precisam concordar sobre quais


crenças / ideias / obsessões estão sendo avaliadas. O uso prévio de outros instrumentos
(como a Entrevista Clínica Estruturada para DSM-IV para identificar diagnósticos ou a
lista de verificação de sintomas Y-BOCS para identificar obsessões) pode ser útil na
identificação de tais crenças / ideias / obsessões. Além disso, uma lista de ideias / crenças
/ obsessões a serem avaliadas pode ser gerada perguntando-se:

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Existem certas ideias ou crenças que são de preocupação significativa para
você?
Qual você classificaria como a mais preocupante?

[Crença principal] ________________________________________________________

Você tem outras ideias (pensamentos/crenças) com as quais você está


preocupado(a)?

______________________________________________________________________

Você pode responder as próximas perguntas sobre as ideias/crenças com as


quais você tem estado mais preocupado(a) durante a última semana?

Conforme ressaltado anteriormente, o entrevistador deve auxiliar o paciente


a: 1) declarar suas crenças o mais especificamente possível e 2) identificar quaisquer
ações associadas à crença para que possam ser incorporadas às questões sobre a crença.
Em geral, a crença específica do paciente pode ser incorporada à
pergunta. Por exemplo, a pergunta 1 poderia ser lida como: "Quão convencido você está
de sua crença de que é praticamente careca? Tem certeza de que sua crença é correta?";
A questão 2 poderia ser lida como: "O que você acha que as outras pessoas pensam sobre
sua crença de que você é praticamente careca? Você tem certeza de que a maioria das
pessoas acha que sua crença faz sentido?"
Em testes repetidos, a crença deve ser avaliada novamente e, se necessário,
revisada antes de fazer as avaliações.

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Instruções para itens específicos

Item 1 Convicção Descrição: O objetivo deste item é determinar o grau de


convicção do paciente sobre sua(s) crença(s).

Item 2 Percepção das Descrição: O objetivo deste item é avaliar a habilidade do


opiniões dos paciente de avaliar com precisão como os outros percebem
outros sobre as suas preocupações.
crenças
Considerações sobre a pontuação: Os pacientes podem
responder com o que outras pessoas lhes contaram. No
entanto, o objetivo deste item é verificar o que o paciente
pensa que os outros REALMENTE pensam. O
entrevistador deve esclarecer, se necessário, que o
paciente responda a essa pergunta assumindo que outras
pessoas estão dando sua opinião honesta. Uma
investigação adicional para esclarecer isso pode ser: “O
que você acha que os outros diriam se tivessem que ser
honestos?”. Outra armadilha com este item é não avaliar o
que a MAIORIA das pessoas pensa. Esta pergunta não
deve ser respondida de acordo com o que algumas pessoas
pensam ou o que pessoas selecionadas pensam, por
exemplo, amigos e familiares.

Item 3 Explicação de Descrição: O objetivo deste item é fazer com que o


visões diferentes paciente explique as diferenças em sua resposta aos itens
1 e 2, ou seja, por que outras pessoas têm uma visão
diferente da sua sobre a crença.

Considerações sobre a pontuação: O entrevistador não


deve perguntar este item se as respostas nos itens 1 e 2
estão de acordo. Se as respostas nos itens 1 e 2 estiverem
de acordo, o item 3 deve receber a mesma resposta, por
exemplo, se os itens 1 e 2 forem pontuados como 2, então
o item 3 deve ser pontuado como 2.

Item 4 Fixidez de ideias Descrição: O objetivo deste item é avaliar quão fixa ou
inabalável é a convicção do paciente sobre a crença.

Considerações sobre a pontuação: O entrevistador deve


determinar se o paciente pode ser convencido de que suas
ideias são falsas durante a entrevista. Uma investigação
adicional poderia ser: "Enquanto estamos sentados aqui
agora, posso convencê-lo de que sua aparência não é
grotesca?". Se necessário, forneça um exemplo não-
confrontacional. Os pacientes podem responder se eles
GOSTARIAM de ser convencidos de que sua crença é

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falsa. Classifique com base em se o paciente pode ser
convencido, não se ele deseja que pudesse ser convencido.
Tente diferenciar, se necessário, a adesão do paciente e o
desejo de agradar o entrevistador de sua verdadeira
capacidade de ser convencido.

Item 5 Tentativa de Descrição: Este item avalia quão ativamente e


refutar crenças frequentemente o paciente tenta refutar ou rejeitar suas
ideias como sendo falsas ou erradas. Não avalia
simplesmente os esforços do paciente para afastar os
pensamentos.

Item 6 Insight Descrição: O objetivo deste item é determinar a habilidade


do paciente de atribuir uma causa psicológica ou
psiquiátrica para a crença.

Item avaliado, mas não incluído na pontuação total da BABS:

ITEM ADICIONAL:
Item 7 Ideias/delírios de Descrição: Este item avalia se o paciente tem pensamentos
referência sobre o ambiente baseados no conteúdo da(s) crença(s).

Considerações sobre a pontuação: Esta questão se refere


apenas às crenças sendo avaliadas pelo entrevistador - não
se o paciente achar que é notado por um motivo não
relacionado às crenças sendo avaliadas.

Exemplos:
1. Você acha que as pessoas prestam atenção especial em
você ou zombam de você por causa de sua aparência?
2. Você acha que as pessoas prestam atenção especial em
você porque você parece alguém que pode fazer mal aos
filhos delas?
3. Você acha que as pessoas prestam atenção especial em
você porque você é um anjo? [PAUSA] E sobre receber
mensagens especiais do ambiente porque você é um anjo?

PONTUAÇÃO
Todos os itens devem ser avaliados. A pontuação total é soma dos itens de 1 a 6. O item
7 deve ser avaliado, mas não incluído na pontuação total.

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Nome:_________________________________________________ Data: __/__/____

Diagnóstico:________________________ Tratamento:________________________

Crença (descreva a(s) principal(is) crença(s) na última semana):


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Para cada item, circule o número que identifica a resposta que melhor caracteriza o
paciente na última semana. A crença específica do paciente pode ser incorporada à
pergunta - por exemplo, "Quão convencido você está dessa crença de que tocar em
maçanetas o deixará doente?". As perguntas opcionais são indicadas entre parênteses; as
instruções para o entrevistador estão em itálico.

1. Convicção 0. Totalmente convencido(a) de que as


Quão convencido(a) você está dessas crenças são falsas (0% de certeza).
ideias / crenças? Tem certeza de que suas 1. As crenças provavelmente não são
ideias / crenças são precisas? (Em que verdadeiras, ou existem dúvidas
você baseia sua certeza?) substanciais.
2. As crenças podem ser verdadeiras ou
não, ou não é possível decidir se as
crenças são verdadeiras ou não.
3. Bastante convencido(a) de que as
crenças são verdadeiras, mas existe um
elemento de dúvida.
4. Totalmente convencido(a) da realidade
das crenças sustentadas (100% de
certeza).

2. Percepção das opiniões dos outros 0. Totalmente certo(a) de que a maioria


sobre as crenças das pessoas pensa que essas crenças não
O que você acha que outras pessoas são realistas.
pensariam ou pensam de suas crenças? 1. Quase certo(a) de que a maioria das
[PAUSA] Quão certo(a) você está de que pessoas pensa que essas crenças não são
a maioria das pessoas acha que suas realistas.
crenças fazem sentido? 2. Outros podem ou não pensar que as
crenças não são realistas, ou incerto(a)
(O(a) entrevistador(a) deve esclarecer, se sobre os pontos de vista dos outros a
necessário, que o paciente responda a respeito dessas crenças.
esta pergunta assumindo que outros estão 3. Quase certo(a) de que a maioria das
dando sua opinião honesta.) pessoas pensa que essas crenças são
realistas.
(O(a) entrevistador deve certificar-se de
que o paciente responda de acordo com o

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que a MAIORIA das pessoas pensa e não 4. Totalmente certo(a) de que a maioria
algumas pessoas ou pessoas das pessoas pensa que essas crenças são
selecionadas.) realistas.

3. Explicação de visões diferentes 0. Totalmente certo(a) de que as crenças


Você disse que (preencha a resposta ao são irreais ou absurdas (por exemplo,
item 1), mas que (preencha a resposta ao "minha mente está me pregando peças").
item 2). [PAUSA] Como você explica a 1. Quase certo(a) de que as crenças são
diferença entre o que você pensa e o que irrealistas ou absurdas.
os outros pensam sobre a exatidão de suas 2. Incerto(a) sobre por que os outros não
crenças? (Quem tem mais probabilidade concordam - as crenças podem ou não ser
de estar certo?) verdadeiras.
3. Quase certo(a) de que as crenças são
(O(a) entrevistador(a) não deve verdadeiras; a visão dos outros é menos
perguntar este item se as respostas ao precisa.
item 1 e 2 são as mesmas. Nesse caso, 4. Totalmente certo(a) de que as crenças
preencha com a mesma pontuação dos são verdadeiras; visão dos outros não é
itens 1 e 2.) precisa.

4. Fixidez de ideias 0. Ansioso(a) por considerar a


Se eu questionasse (ou desafiasse) a possibilidade de que as crenças podem ser
exatidão de suas crenças, qual seria sua falsas; não demonstra relutância em
reação? [PAUSA] Posso te convencer de considerar essa possibilidade.
que você está errado(a)? [PAUSA] Você 1. Facilmente disposto(a) a considerar a
consideraria a possibilidade? possibilidade de que as crenças possam ser
falsas; a relutância em fazê-lo é mínima.
(Se necessário, forneça um exemplo não- 2. Um pouco disposto(a) a considerar a
confrontacional.) possibilidade de que as crenças possam ser
falsas, mas existe uma resistência
(Avalie com base no fato de o(a) paciente moderada.
poder ser convencido, não se ele(a) deseja 3. Claramente relutante em considerar a
que pudesse ser convencido.) possibilidade de que as crenças possam ser
falsas; relutância é significativa.
4. Recusa-se absolutamente a considerar a
possibilidade de que as crenças possam ser
falsas - ou seja, as crenças são fixas.

5. Tentativa de refutar crenças 0. Sempre envolvido(a) em tentar refutar


Na última semana, com que frequência crenças, ou não é necessário refutar
você tentou se convencer de que suas porque as crenças não são verdadeiras.
crenças estão erradas? 1. Geralmente tenta refutar as crenças.
2. Às vezes tenta refutar crenças.
(O(a) entrevistador(a) deve avaliar as 3. Ocasionalmente tenta refutar crenças.
tentativas que o(a) paciente faz para se

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convencer de que a crença é falsa, e não 4. Não faz nenhuma tentativa de refutar as
tentativas de empurrar os crenças.
pensamentos/ideias para fora de sua
mente ou pensar sobre outra coisa.)

6. Insight 0. As crenças definitivamente têm uma


O que você acha que o(a) levou a ter essas causa psiquiátrica / psicológica.
crenças? [PAUSA] Elas têm uma causa 1. As crenças provavelmente têm uma
psiquiátrica ou psicológica ou são causa psiquiátrica / psicológica.
realmente verdadeiras? 2. As crenças possivelmente têm uma
causa psiquiátrica / psicológica.
(O(a) entrevistador(a) deve determinar o 3. As crenças provavelmente não têm uma
que o(a) paciente realmente acredita, não causa psiquiátrica / psicológica.
o que lhe foi dito ou espera ser verdade. A 4. As crenças definitivamente não têm
etiologia psicológica deve ser uma causa psiquiátrica / psicológica.
considerada equivalente à doença
psiquiátrica.)

(O reconhecimento de que os
pensamentos são excessivos - ou seja,
ocupam muito tempo - ou causam
problemas para o(a) paciente não deve
ser considerado equivalente à etiologia
psiquiátrica/psicológica. Em vez disso,
avalie a consciência do(a) paciente de que
a fonte/causa das crenças é
psiquiátrica/psicológica.)

PONTUAÇÃO TOTAL DA BABS (SOMA DAS QUESTÕES DE 1 A 6) = ____

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ITEM ADICIONAL:

7. Ideias/delírios de referência 0. Não, os outros definitivamente não


Parece que as pessoas estão falando sobre
prestam atenção especial em mim.
você ou prestando atenção especial em 1. Os outros provavelmente não prestam
você por causa de (preencha com a atenção especial em mim.
crença)? 2. Outros podem ou não prestar atenção
especial a mim.
OPCIONAL: 3. Outros provavelmente prestam atenção
Você acha que recebe mensagens especial em mim.
especiais de seu ambiente por causa de 4. Os outros definitivamente prestam
(preencha com a crença)? (Quão certo(a) atenção especial em mim.
você está disso?)

(Esta pergunta se refere apenas às


crenças sendo avaliadas pelo(a)
entrevistador(a) na BABS - não se o(a)
paciente acha que é notado por um motivo
não relacionado às crenças sendo
avaliadas. O(a) entrevistador(a) NÃO
deve basear a resposta em ações
observáveis ou compulsões; em vez disso,
avalie a crença central.)

(Não inclua na pontuação total)

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FOLHA DE RESPOSTAS DA BABS

Iniciais do(a) paciente:__________ Data da entrevista: __/__/____

Nome do(a) entrevistador(a):______________________________________________

Diagnóstico:________________________ Tratamento:________________________

Crença principal:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

1. CONVICÇÃO _____
2. PERCEPÇÃO DAS OPINIÕES DOS OUTROS _____
3. EXPLICAÇÃO DE VISÕES DIFERENTES _____
4. FIXIDEZ DE IDEIAS _____
5. TENTATIVA DE REFUTAR CRENÇAS _____
6. INSIGHT _____

PONTUAÇÃO TOTAL DA BABS (itens 1 a 6) _____

ITEM ADICIONAL:
7. IDEIAS/DELÍRIOS DE REFERÊNCIA _____

AVALIE SUA IMPRESSÃO GERAL DO GRAU DE INSIGHT DO(A) PACIENTE:


0. Insight excelente; totalmente racional
2. Insight bom
3. Insight razoável
4. Insight pobre
5. Sem insight; delirante

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