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NNEURO5E5, 7ICS s t

DetE SA
CANSARALSsG-HCrCt
EDrCtNA INTRODUÇÃO
De um modo geral, a psicose se diferencia da neurose por apresentar-se com
mais intensidade e também por ser incapacitante. Historicamente, a psicose
também foi denominada de loucura.

Ainda hoje, em termos juridicos, por exemplo, a psicose é reconhecida como um


transtorno mental grave, que impede que os individuos possam gerir seus próprios
negócios.
A diferenciação entre a psicose e a neurose não é unânime entre os terapeutas.
Para alguns, trata-se apenas de diferenças de intensidade dos sintomas, para outro tanto,
há diferenças fundamentais ente as psicoses e as neuroses.
Desenvolvimento
Diferença entre neurose e psicose

Psicose e neurose são dois términos que, em psicologia, estão intimamente


relacionados, pelo que não é de estranhar que sejam confundidos. No entanto, a
realidade é que se reterem a transtornos muito diferentes, sobretudo no que diz respeito
à sua gravidade. Assim, se você tem interesse em descobrir qual é a diferença entre
neurose e psicose, continue lendo este artigo de Psicologia-Online no qual definimos
cada um destes conceitos e onde explicamos a diferença entre neurose e psicose.
Também lhe pode interessar: Esquizofrenia: sintomas,tipos, tratamento e causas

O que é psicose

A psicose designa um grupo de doenças que implicam a perda da noção da


realidade, fazendo com que a pessoa reinterprete a realidade por completo,
principalmente devido ao fato de não contar com mecanismos suficientes para suportá-
la e enfrentá-la. Entre as doenças, encontramos a esquizofrenia ou o transtorno
delirante persistente. Neste tipo de condições, o paciente de um transtorno psicótico
não é consciente de que sofre de uma doença e, por isso, vive a sua reinterpretação
como se fossc a realidade.
Logo, é muito comum que as pessoas que sofrem de alguma das doenças agrupadas
dentro das psicoses acreditem que têm uma missão especial que os outros não entendem
ou que se convençam de que existem conspirações contra eles (sensação de que existe
alguém que controla os seus pensamentos).

O que éneurose

O que é uma pessoa neurótica? Contrariamente à psicose, o paciente é


consciente de que padece de uma doença e sofre com isso na neurose, A neurose é, na
verdade, uma busca para se adaptar e suportar uma realidade que, de outra forma.
não poderia ser assimilada pelo sujcito. Dai vêm os comportamentos que. embora
incompreensíveis para quem não sofre desses ditos transtornos (como acontece com os
doentes conmtranstorno obsessivo compulsivo), para eles são condutas que possuem
uma finalidade muito óbvia, consistente em eliminar a angústia que sentem perante
situações que não podem dominar.

Finalmente, outra diferença essencial entre ambos os transtornos é o fato de que


embora possa impedir o paciente de realizar determinadas actividades, a neurose não
afeta em grande medida as actividades dessa pessoa. No caso da psicose, é impossivel
que o paciente consiga levar uma vida normal.
Tipos de neurose

Alguns tipos de neurose incluem a neurose föbica, a neurose obsessivo-compulsivo, a


neurose de angústia eaneurose depressiva.

wean
Principais diferenças entre neurose e psicose

psicose dentro do mundo da


Agora que já sabemos o que significa
neurose e

psicologia e da saúde mental, é importante


conhecer as principais diferenças entre as

duas patologias, já que são fáceis de confundir.


as
Essas são as principais diferenças entre
neurose e psicose que remarcam
características de cada uma dessas condições mentais
. A psicose faz com que o paciente reinterprete a realidade e adapte-a à sua concepção
paciente tente
Por sua vez, a neurose faz com que o
pessoa ou delirante do mundo.
encontrar novas formas de adaptar-se a uma realidade que não suporta.

entre psicose é que os psicóticos nã0 sabem


e neurose
Outra das principais diferenças
outros estão tentando enganá-los para se
que estäo doentes, acreditam que os
aproveitarem deles. Por sua vez, o neurótico é consciente de que está doente e de que

a suapercepção é produto da sua instabilidade mental.


Os sintomas entre eles também são diferentes já que, por um lado, os psicóticos
costumam apresentar quadros de delírio e alucinação, enquanto os neuróticos apenas
sentem ansiedade e angústia extrema.
Por último, outra das grandes diferenças entre neurose e psicose é que a psicose é uma

é um transtorno psiquico que pode ser tratado


doença mental, enquanto a neurose

com terapia e ajuda profissional.


clinica
Diferença entre neurose e psicose em avaliação

A distinção entre neurose e psicose é feita através de uma consulta de avaliação

por um psicólogo ou psiquiatra, que pode recomendar terapia ou


medicamentos indicados para tratar os sintomas em cada caso. Se vocë tem alguma
dúvida sobre a diferença entre psicose e neurose, escreva um comentário abaixo.

Este artigo é meramente informativo, em Psicologia-Online não temos a


de fazer um ou indicar um tratamento. Recomendamos que você
diagnóstico
capacidade
consulte um psicólogo para que ele te aconselhe sobre o seu caso em particular.

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Conceito de Psicose

A perda do controle voluntário dos pensamentos, emoções e impulsos é a

principal característica da O comportamento psicótico apresenta dificuldades de


psicose.
traçar diferenciação entre a realidade e a experiência subjectiva. Neste caso, fantasiase
realidade se confundem, podendo a realidade ser substituida por delirios e alucinações.

Neste tipo de psicopatologia, ocorre uma aceitação do estado psicótico por parte
do paciente. Embora possa não entender que exista algo de errado com ele.
A capacidade de relacionamento emocional e social do individuo é afectada.
ocorrendo uma marcante desorganização da personalidade.
Nos últimos anos, uma grande quantidade de estudos buscam identificar relações entre a
ocorrência da psicose e outros factores, como idade, sexo e ocupação. A princípio, ficou
demonstrado que há uma grande variação de idade em relação à manifestação da
psicose. Também ficou demonstrada que pessoas casadas são menos propensas a
desenvolver algum tipo de psicose.

Além disso, as manifestações psicóticas podem ser verificadas em todos


de ocupações. sem uma ocorrência especifica em uma determinada área. Também é
os tipos
comum encontrar manifestações psicóticas em todos os grupos étnicos e raciais. Sendo
que as manifestações psicóticas ocorrem duas vezes mais em pessoas que vivem em
áreas urbanas que pessoas que vivem em áreas rurais.

Conceito de Neurose

Com relação às neuroses, tem que esta


psicopatologia não se manifesta por
meio de uma ruptura com a realidade. Estados neuróticos incluem fobias, obsessões
e compulsões, alguma depressão e amnésia. Para um grupo importante de
psicanalistas, a neurose pode ser identificada como:

.
a) Um conflito interno entre os impulsos do Ide medos gerais do superego;
b) a presença de impulsos sexuais;
c ) Aincapacidade do ego através da influência racional e lógico para ajudar a
pessoa a superar o conflito e
d) a manifestação da ansiedade neurótica.

Nem todos os analistas, como destacado corroboram estas afirmações. Alguns


seguidores de Freud tornaram-se dissidentes dos seus ensinamentos devido à
importância atribuída aos factores sexuais.

Outras Atribuições para o surgimento da Neurose

Alfred Adler, por exemplo, defendeu que as neuroses surgem a partir de


sentimentos de inferioridade. Tais sentimentos surgiriam na infância, quando as
crianças apresentam baixa estatura ou incapacidade de se defender
Também é comum que médicos encontrem explicações bioquímicas para a
ocorrência das neuroses. Pesquisas recentes demonstram que os medicamentos
barbitúricos possam estar associados à produção de substâncias inibidoras das
actividades do cérebro.

Actualmente, o termo neurose não é mais utilizado para designar este tipo de
psicopatologia. Para a identificação destes transtornos, são utilizados por exemplo
termos como Transtornos de ansiedade. Este grupo de doenças, define os estados de
apreensão, o temor da incerteza com relação a uma situação real ou não. Dentre os
sintomas mais comuns, destacam-se a falta de ar,
palpitações, batimentos cardíaco
acelerado, sudorese e tremores.
Transtornos Neuróticos de Ansiedade

Em linhas gerais, passemos a ver as subdivisões deste grupo de transtornos:

Fobias

Dentre as fobias, a mais comum é a agorafobia, que é comummente expressa


como um temor de sair de casa. Este tipo é o mais comum entre pessoas que buscam
tratamento. Também podem ser observados os tipos denominados de fobia social e
fobia simples, representado um medo persistente e irracional.
O que são mecanismos de defesa?

Mecanismo de defesa é uma denominação dada por Freud para as manifestaçöes


do Ego diante das exigências das outras instâncias psíquicas (lde Superego), mas a
freudiana não é a única teoria a se utilizar desse conceito. Outras vertentes
psicanálise
da psicologia também se utilizam dessa denominação.

Os mecanismos de defesa são determinados pela forma como se dá a


conscientes e
organização do ego: quando bem organizado, tende a ter reacções mais
racionais. Todavia, as diversas situaçõces vivenciadas podem desencadear sentimentos
racionais e objectivas e activando então os
inconscientes, provocando reacções menos
diferentes mecanismos de defesa, com a finalidade de proteger o Ego de um possível
psiquico, anunciado por esses sentimentos de ansiedade, medo, culpa,
entre
despraze
outros.
Todos os mecanismos de defesa exigem certo investimento de energia e podem
o que permite que sejam divididos em
ser satisfatórios ou não em cessar a ansiedade,
ineficazes. Os bem-
dois grupos: Mecanismos de defesa bem-sucedidos e aqueles
sucedidos são aqueles que conseguem diminuir a ansiedade diante de algo que é
diminuir a ansiedade e acabam
perigoso. Os ineficazes são aqueles que não conseguem
Nesse último grupo, encontram-se, por exemplo,
por constituir um ciclo de repetições.
as neuroses e outras defesas patogénicas.

Quais são os mecanismos de defesa?

Existem pelo menos quinze tipos de mecanismos de defesa conhecidos e


explicados pelas teorias da psicologia. Entre eles, podemos citar: compensação,

expiação, fantasia, formação reactiva, identificação, isolamento, negação, projecção e

regressão.
Como funciona cada mecanismo de defesa?

Cada mecanismo de defesa tem uma forma especifica de funcionamento, vamos


conhecer alguns deles brevemente:
Compensação

Esse mecanismo de defesa tem por característica a tentativa do indivíduo de

equilibrar suas qualidades e deficiências, por exemplo, uma pessoa que não tem boas
notas e se consola por ser bonita.

Deslocamento

uma troca, no sentido de


O mecanismo de deslocamento está sempre ligado a
mecanismo também
de lugar, e é representada por outra. Esse
que a representação muda
Por exemplo: alguém que
compreende situações em que o todo é tomado pela parte.
todos esses profissionais,
teve um problema com um advogado e passa, então, a rejeitar
na verdade está representando
ou ainda, num sonho, quando uma pessoa aparece, mas,
outra pessoa.

Expiação

O sujeito se vê cobrado apagar pelos seus


E o mecanismo psíquico de cobrança.
os comete, com esperança na crença de que o erro será
erros no Exato momento em que
imediatamente ou magicamente anulado.

Fantasia

defesa, o individuo cria uma que é


situação em sua mente
Nesse mecanismo de
na realidade, é impossível de se
capaz de eliminar o desprazer iminente, mas que,
onde o indivíduo protagoniza uma história
concretizar. E uma espécie de teatro mental
seus desejos não podem ser
satisfeitos.
diferente daquela que vive na realidade, onde
e a ansiedade diminuída. Os exemplos de
Nessa realidade criada, o desejo é satisfeito
as fantasias inconscientes, que
fantasia são: os sonhos diurnos, ou fantasias conscientes,
são decorrentes de algum recalque e as
chamadas fantasias originárias. Não pare agora...
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Formação Reactiva

a um pensamento contrário
E mecanismo caracterizado pela aderência
um
recalcado. Na formação reativa, o pensamento
àqucle que foi, de alguma forma, inconsciente. As formações reativas têm a
recalcado se mantém como conteúdo
na estrutura da personalidade,
colocando o
peculiaridade de se tornar uma alteração
indivíduo em alerta, como se o perigoestivesse sempre presente e prestes a destruí-lo.
comportamentos homofóbicos, que na verdade, sente-se
Um exemplo, uma pessoa com

atraído por pessoas do mesmo sexo.

Identificação

E o mecanismo baseado na assimilação de caracteristicas de outros, que se


transformam em modelos para o indivíduo. Esse mecanismoé a basc da constituição da
personalidade humana. Como exemplo podemos citar o momento em que as crianças
diferenciar. Esse
assimilam caracteristicas parentais, para posteriormente poderem se
construção de uma
momento é importante e tem valor cognitivo à medida que permite a

base onde a diferenciação pode ou não ocorrer.

Isolamento

é isolado dos demais,


Eo mecanismo enm que um pensamento ou comportamento
E uma defesa bastante comumn
de forma que tica desconectado de outros pensamentos.
Os exemplos desse mecanismo são diversos,
como
em casos de neurose obsessiva.
demais
rituais, fórmulas e outras cisão
ideias que buscam a
com os temporal
relacionar outro.
contra a pulsão de se com
pensamentos, na tentativa de defesa

Negação
de desprazer. E
outras sensações
Edefesa que se baseia em negar a dor, ou
a
defesa eficazes. Podemos citar como
considerado um dos mecanismos de
menos
realizaram
o comportamento de crianças
de "mentir", negando acções que
exemplo
que gerariam castigos.
Projecção
interno
Resumidamente, podemos dizer que
é o deslocamento de um impulso
outro. Os conteúdos projectados
são sempre
ou do indivíduo para
para o exterior, tiveram de ser expulsos, para
desconhecidos da pessoa que projecta, justamente porque
com esses conteúdos.
Um exemplo é uma mulher
evitar o desprazer de tomar contacto
esse sentimento no marido, gerando
atraída por outra mulher, mas projecta
que se sente atracão é sentida pelo marido. Além
a desconfiança de que
será traída, ou seja, de que a
violência.
estar na causa de preconceitos e
desse, outros exemplos de projecção podem

Regressão
onde as
uma fase anterior do desenvolvimento,
processo de
retorno a
E o
era menor. Um exemplo é o
mais imediatas, ou o desprazer
satisfaçõces eram
seus relacionamentos com
outras
na dificuldade em
comportamento de crianças que, ou ainda.
fase oral e retomam o uso de chupetas,
crianças, retornam, por exemplo, a

comem excessivamente.

a medicina
Relação da psicanálise com
contra transferência
Relação médico-paciente: transferência,

Humanização

sobretudo, que tenha um atendimento


Em uma relação médico-paciente é necessário, Conforme a
de gestão em saúde.
humanizado, através de principios éticos politicas
e

é:
Politica Nacional de Humanização (HumanizaSUS), humanização
a
2. Afectivo: é
apontado pela percepção de sentimentos de compaixão e de
preocupação fidedigna com bem-estar da pessoa.
3. Cognitivo: está associado à eficácia de reconhecer e levar em consideração,
sem julgamentos, o entendimento e sentimentos de outrem

4. Caso clínico -

relação médico-paciente
Em um atendimento de Pronto Socorro, se encontram o preceptor (um
cardiologista), um residente de 1 ano e um interno. A paciente chega ao Pronto-socorro
e a tendente a direcciona para a Avaliaço e Classificação de Risco aos cuidados da
Enfermeira do plantão, a qual a trata muito friamente, sem dar importância aos relatos
da paciente e imediatamente direcciona ao consultório médico.

Chegando ao consultório, a jovem mãc de 40 anos, acompanhada da filha de 15


anos, relata que procurou o serviço porque vem apresentando cerca de um mês, uma
rouquidão inexplicável. Chega a perder quase totalmente a fala. O médico residente que
faz a história indaga sobre os vários aspectos do sintoma e outros problemas da
garganta.

Faz o exame, encontra a região hiperemiada. Diz para a paciente que ela tem
uma faringite com comprometimento da laringe ea medica com um anti-inflamatório.

A filha acompanhante fala para o preceptor: "ela está assim desde que meu
irmão moreu'". Antes de acabar a consulta, o preceptor habilmente faz com que ela
continue e abre o problema: "sua filha falou que a senhora perdeu um filho
recentemente". A paciente dispara em um choro inconsolável, e conta que o filho foi
assassinado por três bandidos próximos a casa e que uma coisa que não lhe sai da
cabeça: contaram-lhe que, na hora em que estava prestes a morrer, o filho gritava
desesperadamente por ela: "mãc me salve".

Nessa hora, o interno se emociona e silenciosamente abraça-a, permanecendo na


sala. O médico residente permanece impassível. O preceptor diz à mãe "Estamos aqu".
Depois, pede para o residente encaminhá-la para ao ambulatório de psicologia e
psiquiatria para uma avaliação. A paciente emocionada menciona: Obrigada pelo
cuidado comigo, eu só não gostei do atendimento da enfermeira, foi péssimo, ela me faz
mal, ainda bem que vocês estavam aqui.

Neste caso é explicita a relação de médico-paciente, sendo demonstrados


exemplos de empatia, contra transferência e transferência realizadas tanto por parte da
equipe médica, quanto pela parte da paciente.
a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo de produção de
saúde. Valorizar os sujeitos é oportunisar uma maior autonomia, a ampliação da sua
capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade
compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação colectiva nos
processos de gestão e de produção de saúde" 4.

2. Transferência e contratransferencia

Supostamente, a relação médico-paciente começou na medicina hipocrática, com


objectivo de beneficência humana, com a visão da pessoa por completo e não somente
patológica. Esta relação é formada por processos psicossociais, como, por exemplo, a
transferênciae contratransferência descobertas e estudadas pelo psicanalista Freud,
trazendo um entendimento para prática médica e a relação com seus pacientes.

A transferência é a relação do paciente referente ao médico. Especificamente, é


Os sentimentos de uma relação ou pessoa do passado que são transferidos para situações
actuais ou para relação com médico.

Existem dois tipos, a negativa e a positiva. A negativa são sentimentos ruins,


como ódio, ira, ressentimentos e tristezas; por outro lado, a positiva são sentimentos
bons, de amor, respeito e confiança.

Outrossinm, na contra transferência ocorre o oposto da transferência, tendo a


relação do médico perante ao paciente. Mais afundo, são respostas emocionais do
médico frente às manifestações do paciente, que dependem da história de vida do
médico.

A observação atenta do médico, tanto das manifestações transferências do


paciente quanto das suas reacções contratransferenciais, muito ajudará no crescimento
de ambos os participantes dessa relação, no alendimento diário e também na vida
profissional.

Empatia
Decerto, outro factor importante para a relação médico-paciente é a empatia. O
médico deve ser capaz de se colocar no lugar do paciente, olhando o que acontece em
seu corpo, mas também em sua vida e, tentar compreende ,a partir dessa análise, o que
de fato as queixas e os relatos significam para o paciente.

Para Barros et al (2011), a definição de empatia é constituida por três


componentes:

1. Comportamental: transmite, explicitamente, o reconhecimento que foi


entendido, também sem julgamento, dando à outra pessoa o pressentimento
verdadeiro de ser compreendida.
BIBLIOGRAFIA
Freud, SIGMUND. Neurosis and psychosis. The Standard Edition of the Complete
Psychological Works of Sigmund Freud, Volume XIX (1923-1925): The Ego and the
Id and Other Works. 1961. 147-154.

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