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SEXUALIDADE HUMANA
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de acordo com os princípios sociais que foram incorporados com a imagem dos
pais e outras figuras significativas do mundo infantil, sendo que grande parte do
inconsciente explica sua irracionalidade. Com o estabelecimento e o reforço do
superego muitas emoções se alteram. O temor e a ameaça de perda de amor e
desaprovação. A autoestima do indivíduo não depende mais exclusivamente da
aprovação externa, mas da sensação de haver procedido conforme o superego
determina.
Dias (2003) fala que, se na puberdade a sexualidade não estiver madura,
o indivíduo não será capaz de enfrentar as difíceis e importantes mudanças físicas
associadas à essa fase e ao próprio desenvolvimento. “Mesmo para crianças
saudáveis não há como escapar das ansiedades decorrentes dessa passagem,
mas o modo como lidará com elas, depende essencialmente do padrão que foi
estabelecido na infância”.
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de seus controles. Na interação grupal, o superego individual tende a ser alterado
pelas normas e regras do grupo.
Na latência, a ambivalência é atuante e os sentimentos de amor e ódio são
muito presentes. O grupo serve também para o controle da ambivalência, os
membros manifestam todo amor para os companheiros e exteriorizam seu ódio e
agressividade para os membros de outros grupos.
Embora a fase da latência não traga à personalidade traços tão marcantes,
como ocorre nas fases anteriores, é considerada uma fase que possibilita a
segurança interna para lidar e expressar sua potencialidade e lidar com as
relações interpessoais, com recursos para enfrentar conflitos psicossociais.
2.1 Adolescência
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TEMA 3 – ADOLESCÊNCIA E SUAS CARACTERÍSTICAS
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3.2 Adolescência e conflitos socioculturais
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TEMA 4 – SEXUALIDADE E MATURIDADE
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• Ser capaz de amar, obtendo prazer tanto em dar quanto receber amor;
• Tomar decisões a respeito de si próprio sem influenciar-se por valores
externos e preconceitos.
4.1 O climatério
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A medicina, a psicologia e a sociologia têm aprofundado a terceira idade
como objeto de estudo, e ainda há muito a ser compreendido em profundidade
sobre esse período do desenvolvimento da personalidade.
O conflito psicossocial da terceira idade é manter a integridade do ego
frente à finitude e às adaptações necessárias para as mudanças internas e
externas.
Os impulsos podem se acalmar, dando espaço para a serenidade e para
maior tolerância às ocorrências da vida, atingindo-se a sabedoria. Por outro lado,
se o desenvolvimento da personalidade não se realizar, as situações internas e
externas podem levar o idoso à posição de maior dependência, reativando os
conflitos que ocorreram nas primeiras fases do ciclo vital, e que permaneceram
reprimidos, mostra Dandrea (1987).
A má integração do ego, juntamente com a falta de apoio do meio, acaba
deixando o idoso com dificuldade para suportar as revivências em fases
anteriores.
Que a sociedade sonega o espaço aos mais velhos, é fato, sabido e grave.
O que parece alvo de maior preocupação é que essas pessoas mais velhas
reduzam o seu espaço existencial.
Pinto (1999) aponta que a mulher que não vinculou sua vida sexual
excessivamente à reprodução tenderá a ter uma vida sexual mais plena na
velhice. Da mesma forma, o homem, se em seu processo de amadurecimento deu
espaço à sexualidade desvinculando-se do poder e dos preconceitos, tende
igualmente a passar com maior plenitude pelas mudanças em que seu corpo traz
nesse período da vida. “Tanto para os homens quanto para as mulheres a grande
luta na terceira idade é contra o preconceito. Não só a luta contra o preconceito
social externo, mas também a luta contra o preconceito interno, o preconceito
contra si mesmo” (p. 126).
5.1 A aposentadoria
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tem que lidar com um desafio, diz Dandrea (1999), pois descarrega grande parte
da energia sexual e agressiva no trabalho, aprendendo a realização fora do
ambiente de casa.
A mulher, se teve menos conflito em relação à posição feminina social,
pode sentir-se em maior ou menor conflito, tendendo a lidar com essa situação
com esforço em um processo adaptativo.
O meio deve possibilitar que as pessoas na terceira idade tenham maior
estímulo para o enfrentamento de suas transformações, pois, inevitavelmente,
chega a etapa final, que é a cessação dos processos vitais do organismo das
funções físicas e mentais.
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REFERÊNCIAS
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