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Danielle
Cor
Texto 1:
Psicologia do desenvolvimento
pag: 10-14;
- Hereditário X ambiente.
- Para BEE (2000) é tênue a linha entre o que se dá de forma atípica ou não,
pois alguns problemas desviantes da média podem fazer parte do
desenvolvimento normal.
- Estágios/fases tem sequencia fixa, não pode passar de A para C sem ter
passado por B., ou seja, mesmo com processos diferentes, terão a mesma
ordem.
FASES PSICOSSOCIAIS
1. Fase oral: libido na região bucal, boca como centro de prazer pela
alimentação, chupetas, mordedor e etc. Criança vê o prazer de forme
egocêntrica, construindo o narcisismo infantil. Essa fase desempenha
papel importante na construção da personalidade, especialmente quanto
à autoimagem.
2. Fase anal: criança aprendendo a controlar os esfíncteres, no treino do
banheiro, a energia libidinal vai ate a região anal. Como a criança já
diferencia ela do mundo externo, utiliza a excreção (retendo ou
expelindo) como um ato dirigido ao “outro”. Exigências sociais podem
tornar essa fase conflituosa; repercussões na formação da
personalidade nas vivencias futuras de prazer/desprazer ou
organização/disciplina.
3. Fase fálica: (3-5) momento de a criança começar a perceber as
diferenças sexuais anatômicas e vivencia prazer na manipulação dos
órgãos genitais. Fantasias infantis inconscientes: complexo de ÉDIPO.
Momento crucial para a construção do superego na personalidade
infantil.
3.1 A mãe é o primeiro objeto de amor, ocorrendo gradativamente a
diferenciação de investimento para a figura paterna. Meninos,
desejo incestuoso com a mae, pai atrapalha, mas pelo medo da
castração e medo de perder o lugar fálico (poder), entende o pai
como um modelo masculino e internaliza regras e normas impostas
pela autoridade paterna.
3.2 Já com as meninas, percebem em si a ausência do pênis,
desenvolvendo um sentimento de inferioridade, atribuindo a culpa a
mãe, rivalizando-se com ela. Desejo pelo pai, superação do desejo.
4. Fase de latência: libido nas relações sociais, não no caráter sexual
(sublimação). Ingresso da criança na escola. Brincadeiras, conversas...
5. Adolescência/ fase genital: pelas transformações orgânicas e hormonais,
ambos retornam aos interesses de ordem sexual. Sexualidade na
genital, exteriores a família. Período de conflitos, pode gerar a síndrome
da adolescência; há retorno dos sentimentos e desejos recalcados
(reprimidos?) no inconsciente na fase de latência (insuficiência, solidão,
baixa autoestima?).
pag 30-38
- Terminologia piagetiana.
O que é desenvolvimento?
Aula 30/06/21
- Fatores biológicos são mais fortes no início da vida, após isso, há várias
experiencias sociais que tornam importantes os fatores sócio-históricos.
- Assassinato.
- Menoridade.
- Práticas antiéticas
Texto 2
Introdução
Revisão bibliográfica
- Freud descobriu que em todo conteúdo traumático que era trazido por seus
pacientes havia algum tipo de material reprimido que se originava desde a sua
tenra idade.
ORAL: Mãe como alimento e proteção. Com o surgimento dos dentes: oral-
sádica, o comportamento de morder ou a agressividade oral da infância são
representações ao sarcasmo ou a discussão nas fases posteriores. Cinismo,
fofoca e excesso de otimismo são originados da fase oral.
(MUSICA EDIPO)
Resultados
- Compulsão a repetição.
- Toda neurose resulta de uma fixação que foi deliberada em algum estágio
passado, nem toda fixação é uma neurose ou suscita uma.
- Verifica-se que mediante aos episódios de grande frustração ou
contentamento o indivíduo reage e se refugia nas satisfações intermediadas
pela boca, as quais se apresentam pelo comportamento de comer, beber ou
fumar; são estes os principais modos de atenção que o dado sujeito emprega
para romper com as exigências libidinosas dos conteúdos que transbordam o
seu ego: fato que corresponde à posição do autor por não possuir
características psicopatológicas.
Considerações finais
- 3 feridas narcísicas (no ego): galileu dizendo que a terra não era o centro do
mundo, teoria darwinista (considerar que viemos de outros animais),
inconsciente (ferida na racionalidade, percepção que não somos donos nem da
nossa razão).
- Freud não descobriu o inconsciente, mas ele que mais estudou sobre. Música
“traduzir-se” (sobre inconsciente, ID, EGO E SUPEREGO). Trazer a
consciência movimentos do inconsciente.
- A base da energia (dos 3) está sempre em conflito, deve estar para poder
haver o desenvolvimento.
- Somos totalmente ID quando nascemos, o ego vai sendo construído dps, por
último, o superego.
- O quereres – Caetano: O outro quer que eu seja algo, mas sou outra coisa. O
processo de desenvolvimento não é linear. A música é feita de contrários.
Ambiguidade do ser. Não há forma de domar o desejo.
- Libido é nossa energia fundamental, organiza nosso desenvolvimento em
torno de uma zona erógena. Ela move o desenvolvimento.
- Fixação: ocorre quando uma pessoa não progride normalmente de uma fase
para outra, fica mt envolvida em uma fase particular.
FASE ORAL
FASE ANAL
- Expulsar ou reter.
FASE FÁLICA
- Masturbação.
- Medo de castração leva a identificação com o pai, então reprime o amor pela
mãe. (sai do édipo)
Aula 14/07/21
- Pai como representante fálico, então dirige sua afetividade para ele. Odeia a
mãe.
- Latencia da libido.
FASE GENITAL
- Identidade sexual.
- Sem engessar
TEXTO
4-22
O método genético
- Vygotsky expõe que o sujeito e o seu processo de vida não podem ser
reconstruídos cientificamente só com os elementos e as formas que nos
oferece a biologia ou a sociologia. OU SEJA, O SUJEITO NÃO PODE SER
REDUZIDO A SOMENTE A SUA NATUREZA BIOLÓGICA OU SOMENTE A
SUA SOCIAL.
1. O processo da filogênese.
2. O processo histórico-cultural
3. O processo da ontogênese
- Cada processo de desenvolvimento prepara dialeticamente o processo
seguinte e se transforma num novo tipo de desenvolvimento. Entre os
processos existem relações necessárias.
A vida de Vygotsky
- Para ele, as relações dos homens com o mundo não são relações diretas,
mas profundamente mediadas.
EM SUMA:
1. Mediação cultural pelos instrumentos e signos não é apenas uma ideia
psicológica, mas sim uma ideia que quebra muros, separando indivíduo
da sociedade.
2. Os homens não são controlados “de fora”, pela sociedade. Também não
são controlados de dentro, pela herança biológica. Podemos controlar
nosso comportamento no “entre” e criando meios, instrumentos e signos
para isso.
3. O núcleo único, íntimo e subjetivo de cada indivíduo é de natureza
sociocultural. É um processo ativo. A consciência é um contrato social
do indivíduo consigo mesmo e com a realidade.
4. O que é o sujeito não representa o resultado do seu ambiente social. O
sujeito é resultado da sua própria atividade, através dos instrumentos e
signos essa atividade é histórica, social e cultural.
TEXTO
Vygotsky e a educação (60-69)
- Piaget.
2. Aprendizagem é desenvolvimento
- James.
- Gestalt (Koffka)
1. nível de Desenv. Real: criança faz sozinha, sem ajuda. Ex: amarrar o
cadarço.
2. nível de Desenv. Potencial: ações que a criança faz, mas não consegue
fazer sozinha. Ex: botar o dedo no cadarço.
Texto 3
PIAGET
- Precede a linguagem.
- Sobrevivencia.
- Desenvolvimento de associações.
- Linguagem
- Pensamento reversível
- Precisa que tudo seja concreto para ele, quer saber o pq das coisas. Ex:
gestação.
Aula 28/07/21
- O conhecimento é diferente do real, não é uma copia de. Não somos produtos
do meio.
- Somos construtores do conhecimento (mesmo que não aprendamos)
Sensório-motor:
- Conservação:
Pré-operatório:
Operatório:
Operatório formal:
VYG
Referencia
atvd
PIAGET
Pré-operatório (6-7)
Caça ao tesouro
Teoria:
Por fim, por esse estágio ter uma vasta diferença de tempo, no seu início
a criança age de forma egóica, brincando sozinha, por exemplo, já no seu fim,
se desenvolvida de forma coerente, a criança terá um olhar menos egocêntrico
sobre o mundo ao seu redor, dividindo seus brinquedos, outro exemplo. Em
suma, a criança entra no período Pré-operatório de uma forma e sai dele de
forma bastante diferente, pois é um momento de grande avaliação de sistema
de valores.
Atividade:
Explicação:
Referencias
Trabalho em grupo
Desenvolvimento da identidade
- Autoconceito: Senso de identidade; quadro mental descritivo e avaliativo das
próprias capacidades e traços. É um sistema de representações que determina
como nos sentimos sobre nós mesmos. A criança incorpora em sua
autoimagem a compreensão de como os outros a veem. Começa na fase dos
primeiros passos.
- Elas não entendem que podem ter reações emocionais contrárias ao mesmo
tempo.
Gênero
- Identidade de gênero
Aprendizagem social:
Parentalidade
Formas de disciplina:
- Reforço e punição
- Castigo corporal: uso de força física para controlar comportamentos, mas sem
causar tanto ferimento.
Desenvolvimento da identidade
AULA 01/09/21
- Plano de ação: adaptação por meio das ações, não por pensamentos
(simbolização).
- Plano da representação.
- Aquisição da linguagem.
- Experiencia.
OF: Adolescencia.
Trabalho começa no dia 15, outro dia 22, outro dia 29. Encerra a disciplina dia
29. Todo dia Padlet sobre assuntos apresentados. Como eu vim, como eu
estou indo.
- Grupos de 4-5 discutir um texto e apresentar esse texto, cada grupo 30min.
TEXTO:
- Jens Qvortrup
- “Não é suficiente realizar análises sobre a infância como mera questão interna
da família (ainda que isso seja também importante), nem analisar a infância em
termos das classes tradicionais ou de parâmetros de estratificação; esses
aspectos são também importantes, mas, se forem aplicados exclusivamente
em nossas análises, poderemos negligenciar as relações geracionais.”
- Não universalizar
TESE 2: A infância não é uma fase de transição, mas uma categoria social
permanente, do ponto de vista sociológico.
- Toda vez que a criança interage com alguém ou algo, elas estão contribuindo
para a formação da infância e da sociedade.
Tese 8: Não os pais, mas a ideologia da família constitui uma barreira contra
os interesses e o bem-estar das crianças
- Dominado X dominador.
AULA (08/09/21)
- Quando nós pensamos sobre a criança, não com a criança, é sempre sob o
nosso olhar.
- Infância não deve ser observada apenas pela idade, não está restrita a uma
fase.
A equipe começou trazendo a minha memória falas que meus pais e avós
falavam sobre as dificuldades de locomoção para ir à escola, escolas estas
com as infraestruturas precárias derivadas da desigualdade social. Foi triste
perceber que a realidade de mais de quarenta anos atrás continua persistindo
de forma tão violenta simbolicamente, pois eu também precisei (e ainda
preciso) enfrentar a precariedade da superlotação em ônibus, por exemplo,
para chegar em muitos locais.
Não tinha parado para pensar anteriormente que tanto a cidade quanto a
escola são constituintes da vida do sujeito daquela cidade. Muito menos tinha
conhecimento do conceito de “território educativo”, que a equipe bem citou que
não é da alçada apenas da escola “educar”, mas sim todo um conjunto é
formador da vida educacional do sujeito.
De longe, essa foi minha equipe favorita da manhã, não pelas pessoas da
equipe, mas pelo tema, porque tenho pouquíssimo conhecimento sobre a
realidade indígena. É de conhecimento geral que a criança precisa do lúdico
em suas brincadeiras, e que este lúdico diverte, educa e socializa ao mesmo
tempo, mas não tinha me interessado ou parado para analisar anteriormente
como as comunidades originárias faziam essa ponte lúdica.
SEMINÁRIO DANI
o cuidado ao ser
- Se pararmos para pensar na nossa história infantil favorita hoje, vamos ver
alguns pontos em comum da nossa história com a de lá.
Ex: O menino falando que o pessoal não iria a terapia pq não tinha arma de
verdade, mas dizendo que não mataria a terapeuta caso tivesse.
O brincar e a expressão da sexualidade
Outro fato importante abordado pela equipe foi relacionado aos processos
proximais, que constituem a interação entre o indivíduo e o ambiente, visto que
o externo da criança influencia seu desenvolvimento. Não podemos ver o
desenvolvimento como algo estanque, pois ele perpassa idades. A escola e a
família devem trabalhar lado a lado.
A análise que o gênero era visto como relação de poder me fez recordar a
música “The man” (O cara) da Taylor Swift, que representa várias cenas
cotidianas do homem que quando são feitas por mulheres são vistas de forma
errônea e recebem retaliações, colocando as diferenças biológicas como a
desculpa da criação social de gênero.
Foi trazido pela equipe o mito da democracia racial, construída para mostrar
uma suposta harmonia entre brancos e negros, mas que carregava um desejo
de embranquecimento, ideologia usada para manter os lugares de privilégios
de brancos e culpabilizar os negros por suas condições socioeconômicas.
A parte que mais me chamou atenção do trabalho foi quanto às rodas de
conversas para ouvir os jovens e crianças (7-18), com narrativas expressando
o racismo sofrido por elas na escola, onde alguns fingiam não ver, outros
tentaram alterar coisas em seu corpo (cabelo), mas o sentimento de rejeição
era sempre presente. A frase “permitir sair do silenciamento” me relembrou ao
evento da UFAL “Fala negra”, que destacava negros, coisas que nunca tinha
percebido antes. É comum ver brancos em destaque, é normatizado, mas ali
eu percebi o quão impactante era ter os negros naquele local de direito deles
também.