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PSICOLOGIA DIFERENCIAL

PSICOLOGIA DIFERENCIAL

Estuda as diferenças individuais em diversos


tipos de processos mentais e suas condutas.
Estudam-se as diferenças que existem entre
os indivíduos nos domínios da inteligência e
da personalidade
Psicologia diferêncial

A psicologia diferencial é um campo da


psicologia que estuda as diferenças individuais
dos sujeitos, as suas consequências e as
suas causas. Como qualquer indivíduo se
desenvolve de forma diferente, esta vertente da
psicologia incide os seus estudos nessa
variabilidade do ser humano.
Psicologia diferencial

O seu nome foi proposto, em 1900, pelo


filósofo e psicólogo alemão William Stern
(1871-1937), fundador da primeira revista
sobre psicologia aplicada (1906) que,
durante largos anos, foi a publicação mais
importante desse domínio.
Objectos de estudo

Descrição da variabilidade interindividual,


intergrupal e intraindividual nas áreas
psicológicas relevantes com respeito a sua
origem, manifestações e funcionamento. Esta
ciência interessa-se basicamente na
delimitação dos distintos fenómenos de
variabilidade do comportamento para sua
explicação e previsão, atendendo aos
métodos de investigação empírica
característica das ciências.
Objectos de estudo
Os seus três objetivos principais resumem-se
ao estudo dos comportamentos humanos, à
compreensão dos seus processos mentais e,
principalmente, à procura de causas e da
compreensão das consequências das
diferenças psicológicas entre cada um de nós.
Desenvolvimento da Psicologia
Diferencial

Neste campo de acção, a investigação


científica só começou nos fins do século
XIX, mas desde os tempos filosóficos de
Platão (filósofo grego, 437-347 a.C.) que
se procurou explicar as diferenças
intelectuais através da filosofia
Evolução da Psicologia Diferencial

O seu desenvolvimento aparece, inicialmente, associado


ao estudo das diferenças da inteligência e, sobretudo,
dos factores que estão por de trás de tais diferenças.
Dentro deste domínio alia-se à neuropsicologia,
tentando procurar no cérebro a origem de certos
processos cognitivos (processos mentais relacionados
com a inteligência), à psicologia do desenvolvimento e
da genética procurando, por exemplo, estudar a
evolução mental do sujeito com a idade, e à psicologia
experimental através dos seus métodos de investigação
(procedimentos sistemáticos utilizados na investigação
de factos ou conceitos)
Teorias que explicam a diferenças de
comportamento

os defensores da hereditariedade eram a favor


da ideia que todos os traços psicológicos eram
transmitidos directamente, de geração em
geração, através do respectivo código genético
familiar. Por sua vez, os defensores do meio
ambiente como causa para as diferenças
individuais dos sujeitos defendiam que todos
nascemos iguais (geneticamente) e as diferenças
que depois surgem resultam das oportunidades
ambientais, isto é, dependem do tipo, qualidade
e quantidade dos encontros que o meio-
ambiente proporciona
Representantes

O pai da Psicologia diferencial é Francis


Galton por ter sido o primeiro a interessar-se
pelas características individuais das pessoas.
William Stern, como vimos atrás, Outro
representante é Scrombriekensen que
defendem a ideia segundo a qual a
“característica mais relevante do homem é a sua
individualidade”
Testes mentais
Os testes mentais são resultado típico da
Psicologia diferencial já que permitem avaliar
a distancia de um atributo isolado com
respeito a mediana sem considerar a
combinação peculiar do referido atributo.
Epílogo
A Psicologia diferencial não só se ocupa do
particular, mas também das avaliações que se
fazem em geral e tem certo êxito porque
presta-se a uma investigação experimental
para além de ser um método quantitativo
que por vezes se ocupa de duas variáveis ao
mesmo tempo.
Comparação entre Psicologia Geral e
Diferencial
Psicologia Geral Psicologia Diferencial
1- É encarregada do estudo das 1-Estuda as diferenças individuais
similitudes 2- Usa o método correlacionai e
2- Usa o método experimental baseie-se no paradigma, organismo,
estimulo-resposta
baseado no estimulo-resposta
3- Centra o seu objecto de estudo na
3-Define e explica as leis que descrição, predição e explicação da
regem o organismo estudando- variabilidade e interindividualidade
o como conduta e os processos em áreas psicológicas.
subjacentes a ele. 4- É um disciplina que estuda as
4-Ocupa-se da funcionalidade diferenças que existem entre
dos processos nos distintos indivíduos em âmbitos como a
contextos do individuo. inteligência e a personalidade
5- A Psicologia geral coincide 5- A Psicologia Diferencial investiga
as diferenças individuais entre os
com a definição de Psicologia
diversos tipos de processos mentais
científica, portanto ambas nas suas condutas
procuram estabelecer leis
gerais.
Comparação entre Psicologia geral e
Diferencial
Psicologia Geral Psicologia Diferencial
6- Na psicologia
6- A Psicologia Geral Diferencial Francis
estuda o que nós os Galton introduz a
seres humanos temos estatística baseando-se
de comum Psicologiana casualidade
Diferencial
provocada
experimentalmente sob
controlo do
experimentador. Procura-
se buscar inferências
sobre os processos
internos do organismo
Métodos usados pela Psicologia
Diferencial
Para avaliar em que grau as pessoas se parecem e
em que grau diferem entre si, a psicologia
diferencial teve necessidade de encontrar meios
para medir as diferenças. Assim, criou o método
diferencial, que permite ao investigador observar
dois ou mais grupos que se encontram
diferenciados na base de uma variável (fator que
depende de outros fatores) pré-existente, isto é, há
uma variável que é responsável pela constituição
dos grupos. Esta pode ser qualitativa (por
exemplo: sexo, religião, estatuto económico, zona
urbana) ou quantitativa (por exemplo: idade, ano
de escolaridade ou valor do salário)
Métodos usados pela Psicologia
Diferencial

• Serve de exemplo uma experiência que consista


na passagem de um teste de inteligência a dois
grupos de sujeitos, um do sexo masculino outro
do sexo feminino. Assim, o "sexo" seria a
variável independente, isto é, a variável
responsável pela constituição dos grupos. Ao
desempenho da memória registado nos testes,
ou seja, aos resultados que dependem de algo e
que por isso podem ser os mais variados, dá-se o
nome de variável dependente
Métodos usados pela Psicologia
Diferencial

A investigação diferencial permite, deste


modo, comparar grupos de sujeitos que
diferem numa variável importante, como, por
exemplo, o sexo, a idade, o ano de
escolaridade ou a presença de doença
mental. Contudo, os grupos podem
apresentar outras diferenças, variáveis
parasitas, para além da que foi escolhida
podendo afectar os resultados da investigação
Métodos usados pela Psicologia
Diferencial

Quanto mais rigorosa e controlada for a


experiência maior segurança existe sobre as
conclusões obtidas.
Para além do seu próprio método, esta ciência
socorre-se de outros métodos, sendo os mais
importantes: o método experimental
(descoberta de informação através da
experimentação)
Métodos usados pela Psicologia
Diferencial
O psicométrico (obtenção de informação
através do resultado dos testes aplicados aos
sujeitos), o da observação (a informação
obtida é fundamentada através do que é
diretamente observável)
Métodos usados pela Psicologia
Diferencial

E o método exploratório que difere bastante


dos outros porque enquanto este pretende
estudar as características especificas dentro
de um determinado grupo, os outros servem
para estudar as diferenças e o porquê das
diferenças entre diferentes grupos de sujeitos
A Personalidade
(Psicologia Diferencial)
A Personalidade

Muitos Psicólogos definem personalidade


como um padrão singular de pensamentos,
sentimentos, e comportamentos de um
individuo que persiste através do tempo e
das situações
A Personalidade
Há dois pontos muito importantes nesta
definição:
Por um lado a personalidade refere-se a
diferenças singulares, ou seja, aqueles aspectos
que distinguem uma pessoa de todas as outras
e
Por outro lado, e definição afirma que a
personalidade é relativamente estável e
duradoura
Como se estuda a personalidade?

Os psicólogos abordam o estudo da


personalidade de várias maneiras.
- Alguns tentam identificar as suas
características mais importantes,
- Outros procuram entender por que razão
existem diferenças de personalidade
Como se estuda a personalidade?
Dos que estudam as razão das diferenças de
personalidade, identificam a família como o
factor mais importante no desenvolvimento da
personalidade de um individuo e
Outros enfatizam as influencias ambientais
externas á família e há ainda outros que
consideram a personalidade como resultado da
maneira como aprendemos a pensar a
respeito de nós mesmos.
Como se estuda a personalidade?
De todas estas abordagens surgem as quatro
principais categorias da teoria da personalidade:
- Teorias psicodinâmicas, Consideram que as origens
da personalidade estão nas motivações e nos
conflitos inconscientes frequentemente sexuais.
- Teorias Humanistas, concentram-se nas motivações
positivas para o crescimento e na realização do
potencial na formação da personalidade.
Como se estuda a personalidade?
Teorias de traços: categorizam as
personalidades e descrevem de que maneira
elas diferem.
- Teorias da aprendizagem cognitivo-social:
encontram as raízes da personalidade nos
modos como as pessoas pensam o ambiente,
agem sobre ele e reagem a ele.
Como se estuda a personalidade?
• - Teorias biológicas: enfatizam a base
genética dos traços da personalidade
Teorias psicodinâmicas da
personalidade
As teorias psicodinâmicas vêm o comportamento
como produto de forças psicológicas que interagem
dentro do individuo, frequentemente fora do seu
estado de consciência. Freud baseou-se na Física da
sua época para cunhar o termo Psicodinâmica.
Assim como a termodinâmica é o estudo do calor, da
energia mecânica e da transformação de um em
outro, a psicodinâmica é o estudo da energia
psíquica e da sua transformação e manifestação no
comportamento.
Os Cinco pontos principais das teorias
psicodinâmicas
1) Muito da vida mental é inconsciente e como
resultado, as pessoas podem comportar-se de
maneira que elas próprias não entendem.
2) Os processos mentais tais como emoções,
motivações, e pensamentos agem paralelamente e
podem, assim, ocasionar sentimentos conflituantes.
3) Não são somente os padrões estáveis da
personalidade que se começam a formar na infância
mas as primeiras experiencias também influenciam
bastante o desenvolvimento desses padrões
Os Cinco pontos principais das teorias
psicodinâmicas
4) As representações mentais que fazemos de
nós mesmos, dos outros e dos nossos
relacionamentos tendem a orientar as nossas
interacções com outras pessoas.
5) O desenvolvimento da personalidade envolve
aprender a regular sentimentos sexuais e
agressivos assim como tornar-se socialmente
interdependente em vez de dependente
Principais representantes das teorias
psicodinâmicas
- Sigmund Freud
- Carl Jung
- Alfred Adler
- Karen Horney
- Erick Erikson
Estruturação da personalidade
segundo Freud
Freud afirma que a personalidade forma-se a volta de três
estruturas:
- Id, Ego, e Superego
Segundo ele, o Id é a única estrutura presente na altura do
nascimento e é completamente inconsciente. Age de acordo com o
principio do prazer isto é procura obter prazer imediato e evitar a
dor. Assim que surge o instinto o Id procura logo satisfaze-lo
entretanto como não está em contacto directo com o mundo real
age de duas maneiras:
a) De forma reflexa (Por ex: Tossir para aliviar a sensação desagradavel
b) E a outra é em forma de fantasia a que Freud chamou de realização
do desejo
Estruturação da personalidade
segundo Freud

Freud concebeu o Ego como o mecanismo psíquico que


controla todas as actividades de pensamento e de
raciocínio. O Ego age de maneira parcialmente consciente,
pré-consciente e inconsciente (Pré-consciente refere-se ao
conteúdo que não se encontra ao nível do consciente mas
pode ser facilmente recuperado)
O ego aprende a respeito do mundo externo através dos
órgãos dos sentidos e procura satisfazer os impulsos do Id
no mundo esterno. Porem, em vez de agir de acordo com
o principio do prazer, ele age de acordo com o principio
da realidade.
Estruturação da personalidade
segundo Freud
• Superego: Uma personalidade constituída
apenas de Id e Ego seria totalmente egoísta.
Iria se comportar de maneira eficaz mas
insociável. Um comportamento adulto não
somente deve ser governado pela realidade
mas também pela moralidade, isto é pela
consciência do individuo ou pelos padrões
morais que o individuo desenvolve na
interacção com os seus pais e a sociedade.
Função do Superego
O Superego não está presente na altura do
nascimento. As crianças pequenas são amorais e fazem
o que lhes da prazer. Conforme amadurecemos, porém
assimilamos ou adoptamos como nossas as opiniões
dos nossos pais a respeito do que é bom e do que é
mau. Com o tempo a repressão externa aplicada pelos
nossos pais da lugar a nossa própria auto repressão O
Superego finalmente agindo como a consciência,
assume a tarefa de observar e guiar o Ego assim como
os pais um dia observaram e guiaram os filhos
Desenvolvimento da personalidade segundo
Freud
A teoria de Freud do desenvolvimento da
personalidade concentra-se na maneira como
satisfazemos o instinto sexual no decorrer da vida.
Freud considerava o instinto sexual de forma ampla,
como um forte desejo de obter todo o tipo de prazer
sensual. Ele denominava a energia gerada pelo
instinto sexual de libido. A medida que os bebés
crescem, a energia libidinal concentra-se numa
determinada região do corpo a que ele chamou de
zona erógena
Desenvolvimento da personalidade segundo
Freud Superego
Se uma criança é privada do prazer ou lhe é
permitida muita gratificação da região do corpo que
domina uma determinada fase de desenvolvimento,
parte da sua energia sexual pode ficar fixada aquela
região do corpo em vez de seguir uma sequência
normal para permitir ao individuo uma
personalidade inteiramente integrada. Isso chama-se
fixação a qual Freud considerava ser forma imatura
de sexualidade e a certos traços característicos de
personalidade.
O s cinco estádios de Desenvolvimento da
personalidade .

1- Estádio Oral: (Do nascimento aos 18 messes), os bebés


dependem completamente de outras pessoas para satisfazer
as suas necessidades, aliviam as suas tensões sexuais ao sugar
e engolir. Quando nascem os primeiros dentes, eles sentem
prazer oral ao mastigar e morder. De acordo com Freud os
bebés que recebem muita gratificação oral nesta fase tornam-
se adultos demasiadamente optimistas, e dependentes.
Aqueles que recebem muito pouca gratificação tornam-se
pessimistas e hostís.
A fixação nesta fase está relacionada a características de
personalidade tais como falta de confiança, gula, sarcasmo e
disposição para brigas.
O s cinco estádios de Desenvolvimento da
personalidade .

2- Estádio Anal (Aproximadamente dos 18 meses aos três anos


e meio) A fonte primária de prazer sexual passa para o ânus.
Justamente quando as crianças aprendem a sentir prazer de
reter ou excretar as fezes e começa a ser inculcados os hábitos
de higiene que impõem a capacidade de regular esse novo
prazer. Na visão de Freud se os pais forem muito rígidos com as
exigências, algumas crianças começam a ter excessos de raiva
e podem levar uma vida autodestrutiva quando adultos,
outras tornam-se obstinadas, avarentas, excessivamente
organizadas. Se os pais forem muito permissivos os filhos
podem tornar-se desorganizados, desordenados e pouco
asseados.
O s cinco estádios de Desenvolvimento da
personalidade .
• 3- Estádio Fálico: Quando as crianças entram para o
estádio fálico descobrem os seus órgãos genitais e
desenvolvem uma forte ligação com o progenitor do
sexo oposto, ao mesmo tempo que sentem ciúme do
progenitor do mesmo sexo. Freud chamou a este
conflito Complexo de édipo em homenagem a
personagem da mitologia grega que matou o pai e
casou-se com a mãe. As meninas passam pelo complexo
equivalente que se chama de Complexo de Electra que
envolve o amor possessivo pelo pai e o ciúme da mãe.
O s cinco estádios de Desenvolvimento da
personalidade .
A maioria das crianças resolve finalmente este
conflito na identificação com o progenitor do
mesmo sexo. Entretanto Freud sustentava que a
fixação nesta fase leva a vaidade e ao egoísmo na
idade adulta, os homens vangloriam-se das suas
proezas sexuais e tratam as mulheres com desprezo
e as meninas tornam-se levianas e promiscuas, a
fixação fálica também pode gerar sentimentos de
baixa auto-estima, timidez e desvalorização.
Os cinco estádios de Desenvolvimento da
personalidade .
4- Estádio de Latência: Freud acreditava que
no final da fase Fálica as crianças perdem o
interesse pelo comportamento sexual e
entram em um período de latência. Durante
esse período, que começa por volta dos cinco
ou seis anos e termina aos 12, 13 anos os
meninos brincam com as meninas e as
meninas brincam com os meninos e nenhum
dos sexos mostra muito interesse pelo outro.
Os cinco estádios de Desenvolvimento da
personalidade .
4- Estádio Genital: Na puberdade o individuo entra na
sua ultima fase de desenvolvimento da personalidade,
a que Freud chamou de Estádio Genital. Nesta fase os
impulsos genitais são novamente despertados. Ao fazer
amor o adolescente e o adulto são capazes de
satisfazer desejos não realizados na infância. De
maneira ideal a gratificação imediata desses desejos
leva a sexualidade madura da qual fazem parte o
adiamento da gratificação, o senso de
responsabilidade, e o cuidado por outra pessoa.
A perspectiva Humanista
(Abraham Maslow-1908-1970 e Carl Roger-1902-1987)

Maslow propôs que somos motivados por por


uma hierarquia de necessidades.
 Se as nossas necessidades fisiológicas são
atendidas ficamos preocupados com
segurança pessoal
 Se atingimos um senso de segurança,
buscamos então amar, ser amados e amr a
nós mesmos.
A perspectiva Humanista
(Abraham Maslow-1908-1970 e Carl Roger-
1902-1987)
 Com a nossa necessidade de amar satisfeita
procuramos auto-estima.
 Tendo alcançado a auto-estima, procuramos
finalmente a auto-realização
A perspectiva Humanista
(Abraham Maslow-1908-1970 e Carl Roger-1902-1987)

Maslow, (1970) desenvolveu as suas ideias


estudando pessoas saudáveis e criativas em vez de
casos clínicos complicados. Ele baseou a sua
descrição de auto-realização em um estudo de
pessoas notáveis por terem levado uma vida rica e
produtiva, entre eles Abraham Lincolin, Thomas
Jefferson, e Eleanor Rosevelt. Maslow relatou que
essas pessoas tinham em comum certas
caracteristicas. Aceitavam-se tal como eram e
tinham consciencia de si mesmas.
A perspectiva Humanista
(Abraham Maslow-1908-1970 e Carl Roger-
1902-1987)
Eram francas e espontâneas, afectuosas e solicitas, e
não se deixavam afectar pela opinião dos outros.
Seguras por saberem quem eram os seus interesses
eram centrados nos problemas e não neles mesmos.
Elas concentravam as suas energias numa tarefa que
com frequência viam como sua missão de vida. A
maioria desfrutava de poucos relacionamentos íntimos
em vez de muitos relacionamentos superficiais. Muitos
foram movidos por grandes experiencias pessoais e
espirituais que vão para além da experiencia comum
A perspectiva Humanista
(Abraham Maslow-1908-1970 e Carl Roger-
1902-1987)
Maslow dizia que estas são qualidades adultas,
maduras, qualidades que se encontram em pessoas
que aprenderam o suficiente sobre a vida para
serem compassivas para terem superado os seus
sentimentos confusos em relação aos pais, para
terem descoberto a sua vocação por terem
adquirido coragem bastante para serem
impopulares, por não se envergonharem de serem
abertamente virtuosas etc.
Carl Roger-1902-1987 e a perspectiva centrada
na pessoa
O Psicólogo Carl Roger estava de acordo com
muitos pontos de vista de Maslow.
Acreditava que as pessoas são basicamente
boas e dotadas de tendências para a auto-
realização, a não ser que sejam afectadas por
um ambiente que iniba o crescimento, cada
um de nós é um broto pequenino pronto para
o crescimento e para a realização
Carl Roger-1902-1987 e a perspectiva centrada
na pessoa
Roger acreditava que um clima favorável ao
crescimento exigia três condições: autenticidade,
aceitação e empatia.
Segundo Roger as pessoas nutrem o nosso
crescimento com autenticidade, sendo francas com os
seus sentimentos, retirando as mascaras e sendo
transparentes e reveladoras.
Também nutrem o crescimento com aceitação
oferecendo-nos o que Roger chamou de consideração
incondicional positiva
Carl Roger-1902-1987 e a perspectiva
centrada na pessoa
Essa é uma atitude de benevolência, uma atitude
que nos valoriza mesmo tendo conhecimento dos
nossos defeitos. Segundo Carl Roger é um alivio
profundo deixar cair os nossos disfarces, confessar
os nossos piores sentimentos e descobrir que ainda
somos aceites. Nós esperamos desfrutar desta
experiencia gratificante em um bom casamento, em
uma família unida, ou em uma amizade intima, na
qual não sentimos mais a necessidade de nos
explicar
Carl Roger-1902-1987 e a perspectiva
centrada na pessoa
No melhor dos relacionamentos estamos livres para
sermos espontâneos sem receio de perdermos a
estima de outra pessoa.
Finalmente as pessoas nutrem o crescimento com
empatia, compartilhando e espelhando os nossos
sentimentos e reflectindo os nossas significados.
“Raramente ouvimos com compreensão sincera e e
verdadeira empatia” disse Roger, no entanto “ouvir
nessa acepção especial é uma das forças mais
potentes para a mudança que eu conheço”

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