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Ao longo da vida, tendemos a construir conceitos, ainda que sem perceber, que podem se
cristalizar com o passar do tempo e, de alguma forma, impactar nossos comportamentos.
Nesse sentido, as crenças centrais são as principais percepções que o indivíduo tem sobre si.
As crenças centrais são conceitos mais amplos e que englobam uma série de
comportamentos saudáveis e disfuncionais. Elas causam impactos que podem ser positivos
ou negativos, a depender de cada crença estabelecida.
Falaremos mais sobre elas e como trabalhar com o paciente, a seguir. Boa leitura.
As crenças nucleares são responsáveis por direcionar nosso pensamento e ação diante
determinadas situações e variam muito de acordo com cada indivíduo. Portanto, podem
desencadear problemas como a autossabotagem.
Alguns estudiosos da área as vinculam ao conceito de sistemas, porém é importante
entender a diferença entre os dois conceitos. As crenças podem ser compreendidas como
estruturas cognitivas dentro da mente do indivíduo e tem as crenças nucleares como
conteúdo.
Grande parte dessas percepções estabelecidas ao longo da vida são positivas, podendo ser
exemplificadas por frases como:
Quando o paciente emite frases como “eu sou incapaz” ou “nunca vou ser amado”, por
exemplo, fica mais fácil identificar a qual categoria essa crença pertence. Contudo, nem
sempre é assim. Existem casos que não fica tão evidente qual é a categoria da crença, então
é preciso investigar o significado da cognição para formar uma hipótese.
O levantamento dessa hipótese é o primeiro passo e ela pode ser elaborada a partir da
análise e escuta dos pensamentos automáticos, pois eles fornecerão abertura para a
compreensão dos significados, emoções e comportamentos por trás deles.