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Processo estruturado:
1) Função Diagnóstica:
- Biófilas:
- Necrófilas:
4) Avaliação contínua do processo evolutivo da relação que o paciente tem com a sua
doença e tratamento:
5) História da pessoa:
Esse item de avaliação possibilita uma visão geral das condições emocionais do
paciente, a partir da situação de doença e internação, as alterações que o contexto
provocou na pessoa, etc. Nesse tópico serão avaliados OITO SUBITENS:
- RELAÇÃO COM A DOENÇA: Detecção da relação entre Ser e Estar Doente que a
pessoa estabelece no momento de internação.
- COM SEPARAÇÕES: Sua relação e reação a separações. Como na maioria das vezes, a
internação implica numa situação de SEPARAÇÕES NÃO DESEJADAS, não só de
pessoas, como também de situações de vida importantes para o paciente.
Nesse item, será julgado as tendências do indivíduo em relação a valoração da própria vida.
A princípio, observa-se as características PULSIONAIS do paciente em relação ao grau de
solicitude que tem para a própria existência.
LEMBRANDO QUE: essa avaliação psicológica pode ser utilizada tanto com pacientes
clínicos (agudos ou crônicos), quanto para cirúrgicos, ortopédicos e etc! Porque TODOS os
pacientes estão passando por um processo de elaboração de perdas e lutos advindos do
processo de doença (perda da saúde), todos estão passando por um momento de
hospitalização (perda da condição de pessoa - despersonalização) e todos estão passando
por um tratamento (sentimentos de agressão e invasão) ou seja, tudo isso são experiencias
GERAIS.
6 - Questionário específico
Caso ainda não haja um diagnóstico: investigar fantasias do paciente, como a família vem
se estruturando, se há outras formas adaptativas de enfrentamento...
7 – Avaliação psicossocial
3: Vida adulta – rotina diária, situação conjugal, relação com parceiros, filhos, vivências,
organização do lar, expectativa de vida.
8 – Exame psíquico
1 – CONSCIÊNCIA:
Torpor: lentificação do pensamento, pequenas dificuldades na coordenação de motricidade
fina. A pessoa não apresenta comprometimento intelectual, nem dificuldade de
compreensão ou resposta, apenas está lentificada em relação ao seu estado normal.
Exemplo: grau leve de alcoolização ou estado de fadiga.
Coma I ou vígil: coma de olhos abertos, a capacidade de interação do indivíduo está quase
que absolutamente ausente. Atenção voluntária: paciente acompanhando com os olhos os
movimentos e as pessoas a sua volta. Não consegue verbalizar, apenas eventualmente sim
ou não com movimentos do dedo ou piscar de olhos.
Coma IV: completa ausência de capacidade responsiva por parte do paciente, essa ausência
é um dos principais critérios de indicação de morte cerebral.
2 - SENSOPERCEPÇÃO:
Capacidades sensoriais da pessoa, ou seja, como os órgãos do sentido estão captando as
impressões que o meio emite. Um dos componentes da sensopercepção é a atenção.
ALUCINAÇÕES: a pessoa não só identifica algo que efetivamente não existe como cria
interações com a percepção distorcida, os eventos alucinatórios estão classificados de
acordo com o órgão do sentido que manifestou o comprometimento: alucinação tátil,
alucinação visual...
3: PENSAMENTO:
Componente principal que identifica distúrbio do pensamento: JUÍZO DE REALIDADE,
que é a capacidade que o individuo tem de avaliar coerentemente os eventos que vivencia.
Pensamento é avaliado através de três componentes:
Delírio de interpretação: distorção que a pessoa cria quando interpreta fatos, relatos e
eventos.
Delírio de referência: ideia de vergonha, todas as pessoas se referem a ele e que essas
referências são sempre de desvalorização.
Delírio hipocondríaco: convicção que está doente, não existindo prova concreta de alteração
orgânica.
4 - LINGUAGEM:
Avaliamos a verbal e não verbal expresso pelo paciente. Informação da relação da pessoa
com o momento vivido, suas dúvidas, angústias, ansiedades, medos, fantasias, etc. Avaliar
linguagem não é só avaliar o discurso ou a estrutura da fala, mas sim os diferentes
significados do adoecer para aquela pessoa.
5 – MEMÓRIA:
Memória de evocação: utilizada toda vez que se necessita buscar informações em nosso
‘arquivo’, chamada também de memória de fatos passados.
Memória de fixação: usada todas as vezes que se assimila algo novo (vivências,
aprendizados, informações, etc). Uma depende da outra!
7 – CONSCIÊNCIA DO EU:
ALTERAÇÃO QUALITATIVA!
A consciência do Eu, pode ser identificada no momento em que ela deixa de se referir a si
mesma na terceira pessoa e passa a usar a palavra EU e seus derivados. Isso ocorre nos
primeiros dois anos de vida, de forma lenta e gradativa a criança vai adquirindo consciência
de si mesma e organizando o núcleo mais importante de sua identidade.
8 – AFETIVIDADE:
Podemos definir afeto como sendo: a forma do indivíduo lidar com presenças e ausências
na vida.
- Depressão:
Depressão de pós-operatório
Depressão reativa de pós-parto
Depressão frente a situações críticas de morte iminente
Depressão como sintoma de processo de Angústia de Morte
Depressão frente à perda definitiva de objetos (Amputações, Diagnóstico de
Doenças Crônicas etc.)
Depressão por Stress Hospitalar
- Mania:
Quadro clássico caracterizado por um estado intenso de elação do humor, pensamento
acelerado, rebaixamento da autocrítica e da culpa, podendo inclusive apresentar-se
associado a delírios (predominantemente de grandeza).
- Labilidade Afetiva:
- Ambivalência Afetiva:
- Angústia:
- Ansiedade:
Reativa: aquela ansiedade que se manifesta pelas expectativas, medos, fantasias, que
podem ocorrer à pessoa hospitalizada advindas da situação vivencial concreta de doença,
tratamento e internação!
9. MOTIVAÇÃO E VOLIÇÃO:
A relação entre intenção e ação na realização dos desejos.
- Não deseja
Nesse item, podemos avaliar o grau de comprometimento que o paciente pode apresentar
em relação à aceitação da internação e tratamento (grau de aderência), e é importante fonte
de fornecimento de dados sobre o estágio de elaboração do Ser/Estar Doente.
10. MANIFESTAÇÕES PSÍQUICAS E COMPORTAMENTAIS:
CULPA : há a ocorrência desta manifestação psíquica nas depressões reativas e na
depressão maior. É necessário avaliar o tempo que ela faz parte do repertório psíquico do
indivíduo e se é de natureza mórbida ou reparadora.
EPISÓDIO CONVERSIVO:
Base de origem psicopatológica denominada Neurose Conversiva Histérica.
SOMATIZAÇÃO:
Diferentemente do quadro de conversão, na somatização (Transtornos Somatoformes), a
presença das queixas (sintomas) do paciente vêm de longo período de tempo, com
remissões parciais. Instala-se de forma gradativa e mantém-se.
A evolução é lenta, com episódios agudos por períodos de remissão parcial dos sintomas.
O paciente demonstra uma tendência de centrar seu discurso na doença, como que a usando
como forma de comunicação com o mundo.
Benefício inconsciente, auferido pelo paciente onde, não obstante os sofrimentos, que a
enfermidade lhe impõe, este encontra ganhos, através de sua comunicação com o mundo,
intermediada pela doença.
Algumas estratégias preventivas podem ser tomadas pela equipe de saúde no ambiente
hospitalar como, por exemplo, solicitar que a equipe de enfermagem providencie a
permanência do paciente numa enfermaria próxima ou em frente ao posto de
enfermagem, de preferência num local em que as janelas tenham grades e que a equipe
de cuidados possa estar atenta ao paciente.