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PSICOLOGIA HOSPITALAR

EXERCÍCIO

1) (UFRN- IADES -2014) De acordo com a literatura da área da Psicologia da Saúde, é correto
afirmar que, no momento da avaliação psicológica do paciente internado, o trabalho do
psicólogo hospitalar normalmente difere daquele que é desenvolvido em psicodiagnóstico
tradicional?
(A) Sim, pois, no período de hospitalização, o psicólogo deve avaliar o momento específico do
adoecimento e suas repercussões na vida do paciente.
(B) Não, pois toda avaliação psicológica consiste em um psicodiagnóstico, independentemente do
local onde se realize.
(C) Não, somente quando o psicólogo utiliza teste na sua avaliação, o que raramente acontece em
um trabalho dentro dos hospitais.
(D) Sim, pois o psicólogo hospitalar deve avaliar as defesas utilizadas pela equipe de saúde que
interferem no estado clínico do paciente.
(E) Não, pois o psicólogo hospitalar deve avaliar o nível de adesão do paciente às normas e aos
procedimentos hospitalares.

2) (HU/UFPE-IDECAN-2014) Em relação ao papel do psicólogo na realidade institucional,


assinale a alternativa correta.
(A) A atuação do psicólogo no contexto hospitalar pode ser definida como prática psicoterápica, ou seja,
se dá de acordo com um “setting terapêutico: definido e preciso”.
(B) O psicólogo hospitalar deve ter como objetivo principal a minimização do sofrimento provocado
pela hospitalização.
(C) O aprendizado acadêmico do psicólogo é suficiente para embasar sua atuação institucional.
(D) A atuação do psicólogo num hospital não deve ser submetida à vontade ou desejo do paciente de
receber ou não esse tipo de ajuda.
(E) Não deverá haver limites de atuação para o psicólogo dentro de uma instituição, ou seja, o
atendimento do psicólogo não precisará ser norteado a partir dos princípios institucionais.

3) No que concerne a avaliação psicológica no contexto, assinale a alternativa correta.


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(A). A avaliação psicológica de um paciente deve ter um enfoque biomédico, que envolve os domínios
biológico-fisiológico, psicológico-comportamental e social-ambiental.
(B) A avaliação psicológica no hospital deve ser realizada nos moldes do psicodiagnóstico tradicional.
(C) Para ter validade, a avaliação psicológica deve utilizar-se sempre de testes psicométricos, como, por
exemplo, o inventário de Beck, com fins de avaliação de quadros de depressão e ansiedade.
(D) Na avaliação psicológica, o uso de testes psicológicos foi delimitado no contexto hospitalar como o de
maior coerência e eficácia.
(E) No hospital, é fundamental que o psicólogo conheça o curso da doença, suas peculiaridades, tratamentos
disponíveis e procedimentos e ônus posteriores ao tratamento.

4) No trabalho do psicólogo hospitalar, o exame do estado psíquico é muito importante para a


avaliação da situação de crise. A respeito desse assunto, assinale a alternativa que apresenta objetivo
desse tipo de exame.
(A) Avaliar a conduta do familiar do paciente.
(B) Avaliar o funcionamento dos afetos da equipe.
(C) Avaliar a interação familiar.
(D) Avaliar as experiências prévias.
(E)Avaliar tanto os aspectos sadios quanto as disfunções e psicopatologias do paciente.

5) (UFPA/RESIDÊNCIA – 2015) O câncer e o tratamento dessa doença criam uma condição de


estresse peculiar para pacientes e suas famílias. As formas de intervenções psicossociais que ajudam,
eficazmente, o paciente a enfrentar o câncer e a diminuir o estresse são:
(A) Aumentar o conhecimento do paciente em relação às causas da doença; proporcionar-lhe apoio
emocional e reprimir seus medos em relação à doença e ao tratamento; aumentar a percepção de
controle sobre sua vida.
(B) Aumentar o conhecimento do paciente em relação àquilo que deve esperar do tratamento;
proporcionar-lhe apoio emocional e dar-lhe abertura para discutir seus medos em relação à doença e
ao tratamento; aumentar a percepção de controle sobre sua vida.
(C) Omitir informações ao paciente sobre como o tratamento é realizado; proporcionar-lhe apoio
emocional e dar-lhe abertura para discutir seus medos em relação à doença e ao tratamento; aumentar
a percepção de controle sobre sua vida.
(D) Aumentar o conhecimento do paciente em relação àquilo que deve esperar do tratamento;
proporcionar-lhe apoio emocional e reprimir seus medos em relação à doença e ao tratamento;
aumentar a percepção de controle sobre sua vida.

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(E) Omitir informações ao paciente sobre como o tratamento é realizado; proporcionar-lhe apoio
emocional e reprimir seus medos em relação à doença e ao tratamento; aumentar a percepção de
controle sobre sua vida.

6) (UFPA/RESIDÊNCIA 2020) Embora a palavra hospital venha da mesma raiz da palavra hospitalidade,
vários pacientes não consideram os hospitais como locais muito hospitaleiros. Sobre o processo de
hospitalização, de acordo com Straub (2014), e em relação aos principais fatores que afetam a adaptação do
paciente à hospitalização, é correto afirmar:
(A) A maneira como o paciente se adapta à experiência hospitalar depende de uma variedade de fatores,
incluindo a natureza do problema de saúde, a idade do paciente, a presença de apoio emocional e o estilo
cognitivo e as estratégias de enfrentamento do indivíduo.
(B) Os pacientes hospitalizados, de uma forma geral, se adaptam com facilidade à rotina hospitalar, uma vez
que devem obedecer rigidamente às regras do hospital, incluindo seus horários para comer, dormir e receber
visitas, além de disponibilizar seus corpos para exames e tratamentos.
(C) Pacientes hospitalizados podem apresentar uma variedade de sintomas psicológicos adversos
independentes de fatores relacionados à natureza do problema de saúde, à idade do paciente, à presença de
apoio emocional e ao estilo cognitivo e às estratégias de enfrentamento do indivíduo.
(D) A visão pessoal da saúde e da doença, chamada de representação da doença, não se constitui como fator
que afeta a adaptação do paciente à hospitalização.
(E) A maneira como o paciente se adapta à experiência hospitalar independe da natureza do problema de
saúde diagnosticado pela equipe médica.

7 (UFPA/RESIDÊNCIA 2020) Na prática hospitalar, a intervenção psicológica junto ao paciente internado


se diferencia de outros espaços onde o psicólogo atua. Quanto às características pertinentes ao trabalho do
psicólogo em hospitais, é correto afirmar:
(A) O atendimento psicológico junto ao paciente hospitalizado não tem como objetivo principal levar o
paciente ao autoconhecimento, ao autocrescimento e ao alívio de seus sintomas, uma vez que a intervenção
psicológica é direcionada para o atendimento das questões emocionais que envolvem estritamente a doença
e a internação.
(B) Uma característica importante é o tempo disponível para atendimento, visto que o paciente internado só
poderá receber alta após a finalização do tratamento psicológico. Esse tempo varia com a duração da
internação, que pode ser dias, semanas ou meses, dependendo da gravidade e/ou da cronicidade do caso.
(C) Na prática hospitalar, a intervenção psicológica junto ao paciente internado cumpre objetivos
específicos. Primeiramente, busca viabilizar uma passividade no processo de hospitalização, oferecendo ao

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enfermo melhores condições para aliviar a relação com a doença; minimizar ansiedades, medos e
expectativas irreais frente à enfermidade, quando existem.
(D) No ambiente hospitalar, o psicólogo se deparará com espaço físico agitado, domínio médico; ambiente
onde, dificilmente, existe privacidade para um atendimento psicológico, não só pelo número de pacientes
internados nas enfermarias, como também pelas frequentes interrupções de outros profissionais que seguem
com sua rotina.
(E) A relação dos pacientes com a hospitalização, os componentes envolvidos e o modo como ela irá
acontecer dependem principalmente dos recursos da própria instituição hospitalar, mais do que do repertório
de recursos pessoais que trazem de suas próprias vivências, como visão de mundo, história de vida, estrutura
familiar, religiosidade, espiritualidade, entre outros.

8) De acordo com o diagnóstico de delirium, faz-se de extrema importância a diferenciação entre esta
e as demais alterações que podem confundir e dificultar esse diagnóstico. Quanto ao assunto, é correto
afirmar:
(A) Demência e delirium compartilham de uma caracterização de distúrbio global das funções cognitivas,
porém não podem coexistir no mesmo paciente, especialmente idoso.
(B) Delirium implica um prejuízo na memória de curta e longa duração associado com um distúrbio de
pensamento e julgamento, com outros distúrbios das funções corticais superiores, ou com mudança de
personalidade.
(C) Demência se configura uma desordem transitória, que raramente dura mais de um mês.
(D) Delirium é uma condição médica aguda, ou uma exacerbação aguda de uma doença física crônica ou
toxicidade por droga, o que requer uma investigação imediata e um manuseio apropriado.
(E) O discurso do paciente com delirium tende a ser empobrecido, enquanto o do paciente com demência
tende a ser incoerente e desorganizado.

9) (RESIDENCIA MULTIPROFISSIONAL 2015- Hosp. Alberto Antunes) É sabido que um


atendimento no leito está sujeito às mais diversas interrupções: o vizinho do leito, exames, curativos,
medicações etc. O atendimento é dificultado ainda por vários complicadores: enfermarias lotadas,
falta de privacidade, altas etc., permeados ainda por falta de vagas até cancelamento de exames após
longa espera em jejum ou mesmo cirurgias; ou seja, questões outras que não se relacionam
diretamente com seu estado clínico e que vão ser vivenciadas de maneira singular pelo paciente. Nesse
contexto,
A) não dá simplesmente para transpor os moldes da clínica tradicional. É necessária uma revisão de aspectos
que deverão ser redimensionados buscando-se estratégias de articulação com a teoria para que essa prática
se sustente.

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B) devemos buscar preservar os moldes da clínica tradicional.
C) não dá simplesmente para transpor os moldes da clínica tradicional e portanto devemos evitar
atendimentos no leito.
D) não é possível o trabalho de um psicólogo.
E) não dá simplesmente para transpor os moldes da clínica tradicional. É inútil uma revisão de aspectos que
deverão ser redimensionados buscando-se estratégias de articulação com a teoria para que essa prática se
sustente.

10) Análise qual das afirmativas a seguir, descrevem os objetivos da Psicologia hospitalar:
I -Deixar que o doente expresse suas emoções (linguagem verbal e não verbal);
II-Favorecer um ambiente onde o paciente possa descobrir como lidar com suas limitações, imposta pela
doença/hospitalização;
III- Auxiliar, através da interpretação e da análise, a dar significado à sua doença dentro do seu contexto de
vida.
IV- É função do psicólogo realizar um trabalho analítico com a equipe de longa duração.

Marque as alternativas corretas.


(A) Apenas a afirmativa I
(B) Apenas a afirmativa II
(C) Apenas as afirmativas I, II e III.
(D) Apenas a afirmativa III.
(E) Apenas a afirmativa IV.

11) Os aspectos emocionais quando não manejados no ambiente hospitalar, por exemplo quando não
contam com Avaliação e intervenções psicológicas qualificadas podem ter impactos no processo saúde-
doença do paciente dentre os quais podemos destacar:
I-Reduzir a eficácia terapêutica.
II-Modificar adesão ao tratamento.
III- Influenciar nas chances de sobrevida do paciente.
IV- Aumentar a eficácia terapêutica.

Marque as alternativas corretas.


(A) Apenas a afirmativa I
(B) Apenas a afirmativa II
(C) Apenas a afirmativa III.

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(D) Apenas a afirmativa IV.
(E) Apenas as afirmativas I, II e III.

12) A equipe de saúde visa avaliar e cuidar do paciente sob todos os aspectos (médico, de enfermagem,
social, psicológico, fisioterápico) como um ser total. Neste sentido, é correto afirmar:
(A)Não basta existir a equipe multiprofissional- a equipe deve interagir em benefício do paciente. Trabalho
interdisciplinar, é preciso que haja consonância no tratamento, troca de informações, mesma linguagem
e informações passadas ao paciente, atitude colaborativa e complementar. (X)
(B) O médico é que sabe o melhor tratamento para o paciente e os demais profissionais são seus ajudantes.
(C) O Psicólogo não compõe a equipe de saúde, em virtude de seu olhar humanizado, diferente do olhar
biomédico dos demais profissionais.
(D)Em virtude das diferenças de leitura do psicólogo e dos demais membros da equipe médica, o psicólogo
não discute caso clínico com a equipe, até mesmo por questões éticas.
(E) O psicólogo atende em uma sala sigilosa seu paciente, e nesse sentido não é necessário e esperado que
discuta o caso clínico com a equipe de saúde.

13) A equipe do SAMU foi chamada para atender uma senhora que aparentava 50 anos de idade, que
estava em situação de rua. A equipe foi chamada por que a referida senhora estava atirando pedras
contra os clientes de um restaurante. Ao realizar a abordagem a equipe percebe que a senhora estava
agressiva e violenta, cuspindo nos profissionais de saúde que realizavam a abordagem. Apresentava
discurso desorganizado, referindo que tinha 13 anos de idade e que estava grávida. A referida senhora
não sabia relatar o seu nome, idade, local onde estava e o dia da semana. Considerando o fragmento
clínico poderíamos afirmar que a referida senhora apresentava-se:
(A) Desorientada no tempo. (X)
(B) Orientada no tempo.
(C) Apresentava rebaixamento do nível da consciência.
(D) Lentificação psicomotora.
(E) Orientada no tempo e desorientada do espaço.

14) A consciência é considerada o “Palco onde os fenômenos psíquicos acontecem”, referindo-se a


Capacidade de reconhecer/responder aos estímulos externos e internos. Podendo suas alterações
serem identificadas pela observação do comportamento e na entrevista com o paciente. Marque a
seguir a alternativa que apresenta alterações da consciência:

(A) Delírio e Alucinação.


(B) Delirium Tremens e Stress.
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(C) Ilusão e Afeto incongruente.
(D) Desorientação alopíquica e autopíquica.
(E) Topor e coma. (X)

15) Amanda apresentou um rebaixamento do nível de consciência, com causa orgânica, acompanhado
de desorientação temporoespacial, ansiedade, agitação/ lentificação psicomotora, ilusões e/ou
alucinações visuais, alterações da memória, atenção, com uma flutuação do quadro ao longo do dia e
piorando ao anoitecer. Qual hipótese diagnóstica podemos formular?

(A) Delírio.
(B) Delirium. (X)
(C) Stress.
(D) Desorientação.
(E) Alucinação auditiva.

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