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PSICOLOGIA HOSPITALAR

A TAREFA DO PSICÓLOGO NA
INSTITUIÇÃO HOSPITALAR

ROMANO, B.W. Princípios


para a prática da Psicologia
Clínica em Hospitais. São
Paulo: Casa do Psicólogo,
1999. (Capítulo I).
PSICÓLOGO NA INSTITUIÇÃO
HOSPITALAR
• O psicólogo hospitalar tem formação e exerce seu
olhar como um clínico, isto é, “à beira do leito”,
diretamente voltado ao doente;
• Não é sua linha teórica que o identificará, mas
quem dela se beneficia.
• Todos são psicólogos hospitalares aos doentes
vinculados à instituição.
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• Existe um lado “obscuro, inconsciente”, que gera
conflitos, queixas, que complicam evoluções e
reduzem a eficácia terapêutica prevista;
• Aspectos emocionais podem alterar as reações e
habilidades, modificando a aderência ao tratamento
e possibilitando a tomada de decisões que
influenciarão suas chances de sobreviver.
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• Desmistificação do Psicólogo: “só vai ao psicólogo
quem é louco” para “preciso de ajuda, porque não”;
• Reconhecer que as emoções alteram o bem-estar
e são responsáveis por doenças e seus
agravamentos;
• Humanização: atender às circunstâncias e
necessidades individuais (condições de trabalho e
o cuidar do outro).
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• Tarefa: delimitada em função de seu conhecimento
teórico e prático e da finalidade para o qual foi
contratado;
 RH (Psicologia Organizacional): seleção,
recrutamento, desenvolvimento, reciclagem,
desenvolvimento de pessoas e avaliação de
desempenho;
 Psicólogo Institucional: demanda que envolve
ações voltadas para a equipe da instituição;
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• Interconsultoria: atenção ao doente através de uma
ação indireta, realiza-se um diagnóstico da
situação através das relações entre equipe/ familia
e paciente;
• Assistência direta ao paciente e a familia:
autonomia e apropriação do sujeito adoecido.
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 Mudança do conhecimento médico (técnica


cirúrgica, partos, medidas terapêuticas);
 O paciente deve apropriar-se de sua doença (ex:
parar de fumar, tomar os medicamentos);
 O médico indica e o doente discute essa indicação
e o quanto quer investir ou buscar alternativas.
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• Estudos apontam os efeitos nocivos para o
desenvolvimento e relações afeitvas de crianças
submetidas a longos períodos de internação;
• A criança também gosta de fatores como: cama
individual, outras crianças, pessoas que lhe dão
atenção, recursos lúdicos;
• O psicólogo deve estar disponível não somente
quando for solicitado (permanecer onde os
acontecimentos estão presentes).
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• Psicólogo: intermediador de relações (comunicação
e possíveis conflitos).
 Paciente com outra pessoa (paciente e cuidador);
 Paciente com grupos (familia, equipe);
 Paciente com o adoecimento e a hospitalização
(ambiente físico em que se encontra);
 Paciente consigo mesmo (necessidades, mitos,
fantasias).
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• TRÊS NÍVEIS ESSENCIAIS PARA A ATUAÇÃO
EM HOSPITAIS:

 Psicoterapêutico;
 Psicopedagógico;
 Psicoprofilático.
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• PSICOTERAPÊUTICO:
 Atendimentos com pacientes e familiares em
unidades como ambulatórios, enfermarias e UTIS;
 Estabelecer vínculos, validar sentimentos,
adaptação ao adoecimento, apoio e preparação
dos familiares;
 Envolvimento da equipe: discussões de caso,
visitas médicas, intervenções conjuntas.
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IMPORTANTE!!!

O cuidado emocional é de responsabilidade


de toda a equipe de saúde, que precisa estar
em condições emocionais de trabalhar com
os pacientes, familiares e comunidades!
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• PSICOPEDAGÓGICO:
 Fornecimento de informações ao paciente e aos
familiares (o conhecimento dissipa o medo e
reforça sentimentos de cooperação, confiança e
esperança);
 A informação pode provocar reações inesperadas e
representar uma sobrecarga para a equipe já
estressada pela rotina.
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• PSICOPEDAGÓGICO:

 Informar tudo o que está ao alcance do saber está


protegido pelo principio ético da autonomia;
 Tornar as informações potentes, eficazes, simples,
repetitivas, para que uma aprendizagem seja
realmente incorporada e realizada efetivamente;
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• PSICOPEDAGÓGICO:
 Orientação e supervisão em cursos de
aprimoramento; preparação de estagiários;
 Treinamentos com as equipes de saúde: o que é
necessário comprender, treinamentos clínicos,
formação de outros psicólogos.
 Desenvolvimento de pesquisas: contribuição
científica, instrumentais de trabalho, avaliação da
prática.

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