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Sistema Nervoso

Autônomo.
Prof. Carlos Renato Nogueria
Farmacêutico Bioquímico (UFC)
Msc. Psicofarmacologia (UFC)
Conceito
Conjunto de nervos que abandonam o tronco
encefálico e medula cervical em direção aos órgãos
e estruturas que funcionam de forma involuntária.

- Musculo liso visceral (motilidade gástrica)


- Coração
- Brônquios
- Glândulas digestivas e salivares
- Vasos sanguíneos (constrições e relaxamentos)
- Pupila
Funcionamento
Os nervos autônomos abandonam a medula
cervical e se direcionam aos órgãos alvo
citados anteriormente, onde liberam
substâncias chamadas neurotransmissoras
que, por sua vez, exercem seus efeitos.

Os neurotransmissores, por si só exercem total


controle sobre os órgãos e estruturas que
recebem essa inervação.
Subdivisão
Os nervos autônomos podem causar
diversos estímulos sobre as estruturas por
eles inervadas. Portanto temos uma
subdivisão muito importante.

- Nervos Simpáticos
- Nervos Parassimpáticos
Simpático
Os nervos simpáticos abandonam a medula
cervical nas regiões tóraco-Lombares e
direcionam-se aos órgãos autônomos. Esses
nervos estarão sempre ativados em situações de
estresse, medo e ansiedade.

Mediador químico: Noradrenalina (NE)


Sinais da ativação: Luta-fuga, Medo, tensão ou
susto.
Receptores: Adrenérgicos ( ou β)
Efeitos nos órgãos
(Simpático)
• Coração
Taquicardia
• Musculo visceral
Relaxamento
• Brônquios
Broncodilatação
• Pupila
Dilatação (midríase)
• Vasos sanguíneos
Vasoconstrição
Parassimpático
Os nervos parassimpáticos abandonam a medula
das regiões crânio-sacrais e direcionam-se aos
órgãos autônomos. Esses nervos sempre estarão
ativos em estados de repouso ou manifestando
os efeitos digestivos.

Mediador químico: Acetilcolina (Ach)


Sinais da ativação: Repouso e digestão
Receptores: Colinérgicos (muscarínicos)
Efeitos nos órgãos
(Parassimpático)
• Coração
Bradicardia
• Musculo visceral
↑ Motilidade
• Glândulas
Aumentam suas secreções
• Pupila
Contração (Miose)
• Vasos sanguíneos
Não recebem inervação parassimpática
“As medicações psicotrópicas
podem simular as ações dos
nervos simpáticos ou
parassimpáticos ao ligarem-se
aos receptores de adrenalina ou
acetilcolina em seus órgãos
gerando efeitos colaterais”

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