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Ciência: a intervenção clínica tem por base uma avaliação e conceptualização feita a
partir de modelos teóricos e resultados da investigação
Em 2005, a APA lançou uma task force sobre prática psicológica baseada na
evidência científica, onde descreve o comprometimento da Psicologia com a Ciência
baseada na evidência, e com que objetivos.
Definição da APA:
“Evidence-based practice in psychology is the integration of the best available
research with clinical expertise in the context of patient characteristics, culture
and preferences”
A Evidence-based practice in Psychology é a integração da melhor investigação
disponível (não destaca os ensaios clínicos como mais válidos, devendo ser
articulados diferentes tipos de investigação)
“expertise clínica do terapeuta” importância do impacto do terapeuta e das
suas competências interpessoais e características, e não apenas do método –
factores comuns
“características e preferências do paciente” papel fundamental do paciente
nos bons resultados terapêuticos; recomenda a introdução de formas contínuas de
monitorização e de adaptação da intervenção ao paciente
Objectivos da Evidence-based practice in Psychology:
Promover práticas psicológicas eficazes
Promover a saúde pública, aplicando princípios suportados empiricamente de
diagnóstico psicológico; formulação de caso; relação terapêutica; e intervenção
Principais Conclusões:
O resultado das intervenções depende mais do que os modelos têm em comum,
do que daquilo que os diferencia factores comuns
Grande importância às características interpessoais do psicoterapeuta
PSICOLOGIA CLÍNICA
Investigação Científica
A APA, fundada em !892, focada na Psicologia Experimental e menos interessada
na Psicologia Clínica ou Aplicada. Os membros eram académicos que faziam
investigação. Muitos dos fundadores eram médicos de formação que dedicaram
as suas vidas ao Ensino e à investigação, e não prática médica.
A primeira clínica de Psicologia fundada por Witmer, na Universidade de
Pensilvânia, em 1896, dedicava-se a ajudar crianças, focando-se mais no
funcionamento cognitivo e académico que no funcionamento emocional
Psicólogos Educacionais
Avaliação Psicológica
Alfred Binet (1905) desenvolveu os primeiros testes de inteligência para crianças.
Este teste foi dotado de normas quantitativas por Terman (1916), passando a ser
conhecido por Standard Binet. Aplicar testes Binet em escolas, clínicas e hospitais
era uma das principais atividades dos psicólogos nos EUA.
Com o envolvimento dos EUA nas Guerras Mundiais, desenvolveram-se teste de
avaliação psicológica intelectual e de funcionamento psicológico dos potenciais
soldados, testes de personalidade e breves versões do Rorschach e TAT.
PSICOLOGIA CLÍNICA
Abordagem:
o Familiar
o Integrativa
o Biopsicossocial
Psicoterapia de Apoio a única que um psicólogo clínico pode realizar com a
sua formação/base
o “É, e pretende ser, uma terapia pragmática virada para aquilo que é
enunciado como queixa, sintoma ou sofrimento” (Leal, I., 2005).
Actualmente, os Psicólogos Clínicos trabalham num vasto leque de contextos:
o Universidades
o Hospitais
o Clínicas Em muitos destes cenários, está implícita a
o Escolas apreciação de factores multidimensionais e
o Empresas atitude aberta e integrativa
o Instituições Militares
o Consultórios Privados
Investigação: fundação de todas as atividades da Psicologia Clínica
Avaliação Psicológica: usada para avaliar e diagnosticar aspectos psiquiátricos,
conflitos relacionais, questões educacionais, competências
Intervenção Psicológica
o De acordo com as competências adquiridas ao longo da formação
o Destaque para a psicoterapia de apoio, com foco na adaptação do paciente,
com esforço das estruturas do ego mais frágeis, de forma a reduzir os
sintomas de sofrimentos ou a promover o bem-estar geral
Conceptualização de Caso
o Constrói-se com base num modelo terapêutico integrativo, que combina
conceitos cognitivo-comportamentais, de traço, interpessoais e
experienciais
o A recolha de informação acontece, essencialmente, nas primeiras
consultas
Relação significativa com outros
Acontecimentos de vida significativos
Caracterização do estilo de vida
Experiências de socialização
Crenças centrais
Crenças condicionais
Estratégias compensatórias
Factores de manutenção externos
Recursos, talentos e forças
o Identificar o pedido e os problemas é fundamental para criar uma hipótese
explicativa, os objetivos terapêuticos e o plano de intervenção
Investigação
o Seguindo o desígnio da “ciência baseada a evidência”, o Psicólogo Clínico
deve manter-se actualizado sobre as temáticas que caracterizam a sua
actividade e integrá-las na prática
o A actividade de investigação aprofunda e aumenta conhecimentos
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Formulação de Caso
Dados de avaliação
Teoria da Perturbação
Teoria da Perturbação
Teoria da Mudança
Formulação Plano de
de Caso Intervenção
Avaliação/ Intervenção
Outcome Psicológica
Avaliação Psicológica
Avaliação Psicológica
o Capacitação exclusiva do psicólogo
Avaliação em Psicologia Clínica
o Capacitação exclusiva do Psicólogo Clínico
Várias Metodologias de Avaliação Disponíveis
o Observação comportamental (em contexto; role plays)
o Instrumentos de avaliação como inventários ou testes psicológicos
o Discussão com outros técnicos familiarizados com a pessoa
o Entrevista clínica (próprio ou pessoas significativas)
A escolha das Metodologias depende:
o Da natureza dos problemas
o Do psicólogo (capacidades e perspetiva terórica)
o Da pessoa (objetivos, recurso, características e vontade/disponibilidade)
PSICOLOGIA CLÍNICA
Estrutura da Entrevista
Abertura
o Dar informação essencial
o Consentimento informado
o Reduzir ansiedade
o Desenvolver relação
o Estabelecer tom e ritmo
Corpo da Entrevista
o Recolha de informação hipóteses recolha de informação
hipóteses ....
Fechamento
o Agradecer a partilha de material sensível e confiança depositada
o Rever os temas mais importantes
o Análise e compreensão clínica do problema: conclusões da entrevista
o Dar oportunidade de intervenção/tratamento
o O que o paciente pode esperar próximos passos
Competências do Entrevistador
Competências Intrapessoais
Competências Interpessoais Entrevista Clínica
Competências Teóricas
Competências Técnicas
Aquilo que conduz uma boa entrevista clínica deriva de três grandes fatores do
entrevistador:
Fatores teóricos
Fatores intrapessoais
Fatores interpessoais
Competências Teóricas
Técnica de Entrevista
o Os processos utilizados para a obtenção de informação pertinente para os
objetivos da entrevista
Teoria da Entrevista
o Conjunto de modelos conceptuais que sustentam as direccionalidades,
interpretações e também o privilégio de algumas técnicas de entrevista
A mera utilização da tecnologia da entrevista (técnica), por si só, não pode
fornecer os elementos de análise e desconstrução do discurso do entrevistado, que
permitam considerar uma entrevista como psicológica
É a teoria que concede à técnica um quadro de referência que fundamenta a
mudança do “fazer” para o “saber fazer”
PSICOLOGIA CLÍNICA
Competências Interpessoais
Competências Intrapessoais
Competências Intrapessoais
Definição
Fórmulas/estratégias/processos utilizados para atingir os dois principais objetivos
da Entrevista Clínica:
o Obtenção de informação útil no decorrer da entrevista
o Estabelecimento e aprofundamento da relação entre entrevistado e
entrevistador
Intervenções ou formas de dizer do entrevistador, que pretendem produzir um
efeito específico na:
o Qualidade e/ou quantidade do discurso do entrevistado
o Na relação entre os intervenientes
O domínio excelente da técnica da entrevista é alcançado quando estas são
utilizadas de forma sistemática e precisa, sem que sejam notadas enquanto
“técnicas”
o Estão de tal forma integradas no reportório do entrevistador, que este as
utiliza sem que aparentem uma sistematização técnica (flui naturalmente)
A automatização das técnicas deve ser o primeiro objetivo do psicólogo;
conseguido, em especial pela observação e treino (prática deliberada)
Não têm filiação teórica
Diferentes paradigmas dão preferência a algumas técnicas em detrimento de
outras, pela proximidade que essas técnicas têm ao racional teórico do modelo
As categorias de técnicas não fechadas, nem mutuamente exclusivas, na prática,
surgem interligadas (por vezes combinadas) e interdependentes
O exercício de as separarmos e categorizarmos em unidade identificáveis é
meramente pedagógico
PSICOLOGIA CLÍNICA
Leal, 2008
Craig, 1989 Generalização
Questionamento Focagem
Reflexão Ecoar
Reformulação Provocação
Clarificação Racionalização
Confrontação Informação à medida ou esclarecimento ou
Auto-revelação psicopedagogia
Silencio
Exploração Vários Autores
Reestruturação Horizontalização
Interpretação Observação
Humor Sumários
Reflexão interpretativa ou “empatia
avançada”
Técnicas da Entrevista Clínica – Diretivas VS. Não Diretivas
Questionamento
O quê?
o Fazer perguntas
Para quê?
o Ajudar a obter informação relevante para os objetivos da entrevista
Desvantagens:
o Podem facilmente tornar-se intimidantes ou ameaçadoras
o Facilita uma postura passiva no entrevistado
A forma como se faz perguntas é fundamental para gerir o segundo grande
objetivo da entrevista (fortalecer a relação) e para minimizar as desvantagens:
o Perguntas diretivas VS. Não diretivas
A sua mãe já devia ser muito idosa quando faleceu, não? VS Como
é que se sentiu quando a sua mãe morreu?
o Perguntas fechadas (diretas) VS. Abertas (relação, escolhas, modo de
funcionar)
PSICOLOGIA CLÍNICA
Reflexão
O quê?
o Dar a entender ao entrevistado que o estamos a seguir e a compreender no
que diz respeito à vivência emocional relativamente ao que está a ser
comunicado
A reflexão é, então, uma demonstração ou devolução empática
o Intervenção em que o entrevistador demonstra que está a compreender
empaticamente os afetos referidos pelo paciente
Para quê?
o Potencia a relação e facilita eventuais ligações a elementos pré-reflexivos
(expande a reflexividade do entrevistado)
Desvantagens:
o Implica abertura intersubjetiva da consciência e transposição imaginativa
por parte do entrevistador
o Não é viável a utilização sistemática numa entrevista, pois tende a
aprofundar/focar, o que afunila a entrevista
Exemplos:
o O entrevistador adota uma expressão facial que traduz os afetos veiculados
pelo entrevistado
o “hum hum”
o Sente que falhou à sua mãe por não ter estado quando ela mais precisava!
O quê?
o Uma interpretação do sentimento que pode estar implícito naquilo que foi
dito. É uma reflexão que vai para alem do expresso
Para quê?
PSICOLOGIA CLÍNICA
Reformulação ou Paráfrase
O quê?
o Devolver, por outras palavras (de forma mais clara/articulada), aquilo que
o entrevistado nos disse
Para quê?
o Visa esclarecer, clarificar e facilitar a compreensão do entrevistador
relativamente aos conteúdos expressos pelo entrevistado
o Demonstrar que acompanha e entende esses conteúdos, facilitando a
comunicação e a relação
Exemplos:
o Entrevistado: E agora, como me posso ver livre desta culpa?
o Entrevistador: gostava de se ver livre da culpa, mas não sabe como?
Clarificação
O quê?
PSICOLOGIA CLÍNICA
Reflexão
o Potencia no entrevistado a experiência de que as suas emoções estão a ser
compreendidas dirige-se ao entrevistado e centra-se na experiência
emocional
Reformulação
o Potencia no entrevistador a compreensão das informações e conteúdos
trazidos pelo entrevistado dirige-se ao entrevistador – clarifica o
mesmo – e centra-se no conteúdo
Clarificação
PSICOLOGIA CLÍNICA
Sumários
O quê?
o Fazer um resumo dos elementos mais importantes que ocorreram durante
o período antecedente
Técnica para usar com parcimónia: uma ou duas vezes por entrevista, ou sempre
que o sumário possa ser organizador para o entrevistador e/ou entrevistado
Distingue-se da reformulação, da clarificação e da reflexão pela sua extensão
(maior) e pelo objetivo (serve a entrevistador e entrevistado e visa, sobretudo, a
organização e confirmação dos elementos mais importantes)
Para quê?
o Facilitador da relação (o entrevistado sente-se ouvido e compreendido)
o Organizador, quer para o entrevistador, quer para o entrevistado, pois
permite a ambos confirmar os elementos mais relevantes
Exemplos:
o Em suma, nesta entrevista vimos este e aquele elemento, bem como a
forma comos eles afetam esta e aquela dimensão da sua vida. Percebemos
ainda a relação entre esses elementos e o evento traumático x. É isso? Há
algo que me tenha escapado ou que queira acrescentar?
Ecoar
O quê?
o Reconhecimento e gestão dos (diferentes) silêncios
Para quê?
o Como forma de recolha de informação (a forma como o entrevistado está
na relação)
o Potenciar/facilitar a relação
Diferentes tipos de silencio geridos de forma diferente:
PSICOLOGIA CLÍNICA
Observação
O quê?
o Estar atento à linguagem não verbal e/ou às nuances no tom e ritmo de voz
do entrevistado
Para quê?
o Atender ao implícito, ao “não dito”
o Detetar discrepâncias, incongruências, evitamentos, elementos
inconscientes
o Informação preciosa sobre mecanismos de defesa, personalidade, estilos
relacionais
Exemplos:
o Entrevistado: Soube hoje que a minha mulher está grávida! Sinto-me tão
feliz (apesar da felicidade expressa verbalmente e no sorriso do
PSICOLOGIA CLÍNICA
Horizontalização
O quê?
o Tratar os diversos elementos expressos (explicita ou implicitamente) com
a mesma relevância, evitando priorizar ou hierarquizar os elementos de
exploração
Para quê?
o Evita erros de interpretação e compreensão e tomadas de decisão erróneas
por parte do entrevistador
o Permite perceber quais os assuntos que o entrevistado prioriza e os que
evita
o Fomenta autonomia
Desvantagens:
o Perda de tempo na exploração de assuntos eventualmente irrelevantes
o Eventual sentimento de confrontação ou pressão para abordar um assunto
que pode não estar preparado ou sentir segurança para fazê-lo (rutura)
Exemplos:
o Destes vários elementos qual gostaria de explorar agora?
Horizontalização
o Há pouco falou-me também de uma outra questão. Quer me falar agora
um pouco sobre ela? Focagem a partir de uma horizontalização
o Pareceu-me ver também uma ligeira tristeza na sua face, para além da
alegria que me descreveu agora. Estou correto? Se sim, fale-me dela.
focagem a partir de uma observação e horizontalização
PSICOLOGIA CLÍNICA
Formulação de Caso
Definição
É um processo de desenvolver uma hipótese sobre, e um plano para abordar as
causas, os precipitantes e os elementos de manutenção dos problemas
psicológicos, interpessoais e comportamentais de uma pessoa no contexto dos
problemas dessa mesma pessoa, da sua cultura e do seu meio ambiente
A construção de um modelo explicativo dos fatores que, naquela pessoa em
particular:
o Causaram e/ou precipitaram o instalar dos problemas
o Contribuíram para a sua manutenção
Base para estabelecer, com o paciente, os objetivos de tratamento e plano de
intervenção
Relevância
Guia a intervenção
o Como podemos saber o que fazer com a pessoa que está à nossa frente?
Aumenta a eficiência da intervenção
o Sabendo por onde estamos a caminhar, podemos monitorizar a qualidade
do caminho percorrido
Permite a antecipação de problemas no decorrer do processo
Facilita a organização de informação
o A formulação a isso obriga
Formulação = compreensão = empatia Outcome
Protege o terapeuta em caso de litígio
Lista de Problemas:
o O que a formulação procura explicar e o que a intervenção procura
resolver
o Revela e prioriza o que leva a pessoa a procurar ajuda
Diagnóstico:
o Heurística para agregar conceptualmente os sintomas/problemas
Hipótese:
o Explica o porquê do paciente ter os problemas que tem, fatores de origem
e perturbação dos mesmos
Planeamento:
o Concordar em objetivos e tarefas potencialmente uteis para resolver os
problemas da pessoa
PSICOLOGIA CLÍNICA
Investigação
Seguindo o desígnio da “ciência baseada na evidência”, o psicólogo clínico deve
manter-se actualizado sobre as temáticas que caracterizam a sua atividade e
integrá-las na prática
A actividade de investigação aprofunda e aumenta os conhecimentos
Tipos de Intervenção
Intervenção Psicológica
Individual:
PSICOLOGIA CLÍNICA
Factores Comuns
Os factores comuns são essenciais para a intervenção psicológica,
independentemente do modelo teórico e das técnicas especificas, sendo elementos
trans-teóricos:
o São uma base essencial de factores que potenciam e influenciam,
positivamente, o processo terapêutico (Wampold, Frost & Yulish, 2016)
Os factores comuns vão surgindo de forma sequencial ao longo das intervenções
psicológicas ou processos terapêuticos, independentemente do modelo teórico
Podem agrupar-se em:
o Fatores de Suporte
o Factores de Aprendizagem
o Factores de Acção
Todas as intervenções psicológicas/psicoterapêuticas promovem um trabalho
colaborativo que dá à pessoa:
o Aumento de confiança e diminuição de angústia
o Mudança na forma como vê os seus problemas
o Possibilidade de agir de forma diferente
Acção a Dois
Implica um paciente activo:
o É o principal responsável pela mudança
o Clientes diferentes, intervenções diferentes
PSICOLOGIA CLÍNICA
Fases de Mudança
Processo de 5 fases que se sucedem ao longo do tempo, produzindo um
comportamento de mudança:
o Pré-contemplação
O paciente não está preparado para realizar mudanças num futuro
próximo. Pode nem estar ciente dos seus problemas.
o Contemplação
Toma consciência dos seus problemas e de que deve fazer algo,
mas não está pronto para a mudança.
o Preparação
Sente-se mais disponível para realizar alterações e dar os primeiros
passos.
o Acção
Altera comportamentos e formas de lidar com emoções e
desenvolve novas perspetivas sobre si e os outros.
o Manutenção
Há consciência de mudança para melhor, alterando os
comportamentos ou atitudes desadequadas pelos novos,
encontrados no espaço terapêutico.
Aceitação
Compreensão
Encorajamento para exploração de novos pensamentos e
comportamentos
Alívio emocional
15% Efeitos placebo
15% Técnicas específicas
ÉTICA E PSICOLOGIA
Moral
o Aspectos de conduta específicos, normativos e culturais
o É hábito, é temporário
Ética
o Reflexão filosófica sobre a moral
o É princípio, é permanente
Deontologia
o Conjunto de obrigações acordadas por um grupo tendo em vista a
qualidade moral das suas acções
o Relações profissionais
O exercício da Psicologia tem uma finalidade humana e social,
com objetivos que envolvem o bem-estar, a saúde, a qualidade de
vida e a plenitude do desenvolvimento das pessoas
Por vezes, trabalha.se em colaboração com outros profissionais
Os psicólogos respeitam as relações profissionais, competências
especificas, deveres e responsabilidades dos outros profissionais
Constituem-se como primeiros responsáveis pela excelência do
trabalho
Promover a boa prática da psicologia
Encaminhamento de clientes
Autonomia profissional
Cooperação institucional
Integridade profissional
Respeito de competências
Responsabilidade profissional
o Avaliação psicológica
A Avaliação Psicológica concretiza-se através do recurso a
protocolos válidos e deve responder a necessidade objetivas de
informação, salvaguardando o respeito pela privacidade da pessoa
Corresponde a um processo:
Compreensivo
Diversificado
Justo
o Prática e Intervenção Psicológicas
Para além dos métodos e técnicas utilizados, a prática e
intervenção psicológicas têm em conta os vários modelos teóricos
disponíveis e os vários princípios associados a um exercício
cientificamente informado, rigoroso e responsável da Psicologia,
nomeadamente princípios como a beneficência e a não-
beneficência ou a competência especifica
A prática e intervenção psicológicas concretizam-se,
salvaguardando ainda o respeito pelas diferenças individuais e o
consentimento informado
PSICOLOGIA CLÍNICA