Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
_ Amostras pequenas
Delineamento de Grupos Delineamento de _ A VD é emparelhada entre os
Independentes Grupos Emparelhados grupos antes da manipulação da VI
_ Garante a precedência da causa
(VI)
Delineamento de
Grupos Naturais _ A VI é selecionada (não é
manipulada)
< Validade Interna _ Fortes limitações ao
estabelecimento da Validade Interna
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO dos Resultados Experimentais
❑ Para afirmar que uma VI produziu um efeito numa VD, a ANÁLISE DOS
DADOS E A ESTATÍSTICA têm um papel crucial.
❑ Através da estatística, os investigadores procuram eliminar a explicação
alternativa de que o acaso tenha produzido as diferenças encontradas entre os
grupos da experiência.
❑ Antes de se proceder à análise dos dados, os mesmos têm que ser inseridos
num package informático apropriado.
❑ Identificar erros, tais como missing values, valores impossíveis (por exemplo,
valores fora de uma escala de likert que foi utilizada para medir as respostas dos
participantes), assim como os outliers.
ANÁLISE DE DADOS: Verificação dos Dados
ID Sexo Idade Item_1 Item_2 Item_3 Item_4
1 1 16 4 6 4 4
2 2 17 6 6 6 6
3 2 16 4 6 4 4
4 2 15 5 6 4 6
5 1 16 6 6 5 4
6 2 16 3 6 5 5 Statistics
7 1 15 3 3 4 5 Item_1 Item_2 Item_3 Item_4
N Valid 341 344 343 344
8 2 15 2 1 -9 3 Missing 28 25 26 25
9 1 14 6 6 8 6
10 1 15 5 5 5 5 Mean 5.1 5.8 2.9 3.1
11 2 15 6 6 4 3 Median 5.0 6.0 2.0 3.0
12 1 14 6 5 2 -9 Std. Deviation 0.9 0.6 1.7 1.7
13 2 15 6 6 6 6 Range 4 4 8 5
14 1 16 6 6 6 1 Minimum 2 2 1 1
15 2 15 4 1 6 6 Maximum 6 6 9 6
16 2 15 5 5 4 5
17 1 14 6 6 6 6
18 2 16 4 4 2
19 1 15 3 66 2 6
20 1 15 6 6 6 2
ANÁLISE DE DADOS: Verificação dos Dados
❑ Para além destas também se usa vulgarmente uma medida designada por
magnitude do efeito (força da relação entre a VI e a VD).
ANÁLISE DE DADOS: Descrição dos dados
Estatística Descritiva
❑ Média (medida de tendência central): Para cada um dos grupos da experiência
é calculado o resultado médio na VD.
❑ Note que habitualmente não examinamos o resultado individual bruto na VD; analisamos
sim qual é, em média, a performance das pessoas na condição experimental e na condição
de controlo, calculando a média do grupo inteiro.
❑ A estatística descritiva, por si só, não produz evidencia suficiente para fazer esta
confirmação.
Para confirmar em que medida é que a VI produziu um efeito é preciso recorrer á estatística
inferencial (a distribuição aleatória dos sujeitos não elimina as diferenças individuais,
simplesmente balanceias)
❑ A diferença de médias numa experiência, por maior rigor que tenha existido no controlo
experimental, não permite estabelecer a conclusão definitiva de que a VI produziu a
diferença no comportamento (VD).
❑ Informação mais especifica acerca do efeito da VI pode ser obtido através dos
intervalos de confiança.
Confirmar o que os Dados revelam: Estatística Inferencial
Intervalos de confiança
❑ Intervalos de Confiança: Estão associados com a probabilidade (normalmente
de .95) do intervalo conter a verdadeira média da população.
❑ O intervalo de confiança para o grupo ‘recompensa’ é de .19 - .23 indicando que há uma
probabilidade de .95 do intervalo conter a medida da população para a cognição agressiva
na condição recompensa (a média .21 da amostra só estima a média da amostra).
❑ Por outro lado o intervalo de confiança do grupo ‘não violento’ é .13 - .18. Este IC não se
sobrepõem com o IC do grupo ‘recompensa’, o que quer dizer que os grupos diferem.
Confirmar o que os Dados revelam: Estatística Inferencial
Intervalos de confiança
❑ Agora suponha que é calculado um intervalo de confiança para o valor da
população de tal forma que a média da diferença esperada está entre
.00 - .60.
❑ Porque o intervalo de confiança inclui o “zero,” é possível que não haja efeito
das diferentes condições da VI, quando comparadas, na população.
Foi realizada uma investigação para testar a eficácia de uma substância para um possível uso no
tratamento de pessoas que experienciam ansiedade crónica. Foram identificadas 50 pessoas,
ansiosas crónicas, através de uma clínica e todas elas deram o seus consentimento informado para
participar nesta investigação. 25 pessoas foram designadas aleatoriamente para participar no grupo
experimental e receberam a substância. As outras 25 pessoas foram designadas aleatoriamente para o
grupo de controlo e receberam um placebo.
Os participantes de ambos grupos foram monitorizados por um médico e um psicólogo clínico durante o
período de seis semanas de tratamento. Depois do período de tratamento, os participantes preenchem
uma escala de autopreenchimento, fiável e válida, de vinte pontos que indica o nível de experiência da
ansiedade (resultados mais altos indicam maior ansiedade).
A média dos valores no grupo experimental foi de 10.2 (SD=1.5) e a media no grupo de controlo foi de
13.5 (SD=2.0). O intervalo de confiança .95 para a média de valores no grupo experimental foi de 9.9 a
10.5. O intervalo de confiança .95 para o grupo de controlo foi de 13.1 a 13.9.
EXERCÍCIO
A. Explique porque é que um procedimento duplamente cego seria útil nesta investigação e descreva
como é que o procedimento duplamente cego pode ser levado a cabo nesta investigação.
B. Que informação utilizaria para começar a descrever “o que aconteceu” nesta investigação?
C. A probabilidade associada com o teste para a diferença de medias entre os dois grupos foi de p =
.01. O que poderia dizer sobre o efeito do tratamento baseando-se nesta probabilidade? O que
poderia dizer baseando-se nas estimativas das médias populacionais para os dois grupos na
experiência baseada na comparação dos intervalos de confiança?
D. O (effect size) dimensão do efeito para esta experiência é de d = .37. Que informação nos é dada
por esta dimensão de efeito (effect size) sobre a eficiência da substância para lá do que já sabe a
partir do teste da significância estatística e da comparação dos intervalos de confiança?