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TEMA 1:
• A ESTATÍSTICA
Fornece métodos para a coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados.
Os resultados podem ser utilizados para planejamentos, tomadas de decisões ou
formulação de soluções.
• O MÉTODO ESTATÍSTICO
Pode ser entendido como um conjunto de meios que, conduzidos e dispostos
convenientemente, permitem que se canalizem as informações para determinado objetivo.
3 – AMOSTRA
4 – CENSO E AMOSTRAGEM
5 - PARÂMETRO
6 - ESTATÍSTICA
Ex: Renda bruta, em 2002, de uma amostra formada pelos habitantes de três estados brasileiros
7 – VARIÁVEIS
São as características que podem ser observadas (ou medidas) em cada elemento da
população, ou, ainda, é um conjunto de resultados possíveis de um fenômeno.
• QUALITATIVA: Quando os valores são expressos por uma qualidade ou atributo. Ex:
Gênero, cor da pele, estado civil, etc.
• QUANTITATIVA: Quando os valores são expressos por números. Ex: idade, renda,
notas de avaliação, estatura, etc.
NOMINAL: É o nível de mensuração mais rudimentar, a base, o fundamento para atribuição dos
números é de natureza qualitativa, distintiva.
Ex: Numa sala há 8 alunos, 5 dos quais do sexo masculino. Convencionando que os homens serão
designados por 1 e as mulheres designadas por 2, tudo o que se pode fazer é dizer que há 5 x 1 e
3 x 2, isto é, 5 homens e 3 mulheres. Não há sentido matemático fazer operações com estes
números pois representam categorias.
ORDINAL: Este nível é um pouco mais elaborado que o anterior, corresponde ao que
popularmente se designa por ordenação. Essas grandezas podem ser avaliadas em termos de “mais
que” e “menos que” embora a quantificação precisa seja impossível.
Ex: Notas escolares resultantes de provas subjetivas. Se João tirou 8 e Maria tirou 4, é possível
concluir que João sabe mais que Maria. Embora não se possa dizer que João saiba o dobro que
Maria.
Ex: as escalas termométricas. O zero é convencional em todas, bem como a distância entre dois
traços contíguos – os chamados graus.
9 – ERROS DE MEDIÇÃO
Como todo processo de medição está sujeito a erros, o valor anotado nem sempre
corresponde à medida efetiva da variável. Em termos estatísticos, temos os seguintes tipos de
erro:
9.1 – Aleatório: decorrente do puro acaso, isto é, de fatos desconhecidos e de atuação acidental,
temporária e imprevisível.
9.2 – Sistemático: deriva de problemas nos instrumentos de coleta e nas metodologias de medidas.
10 – ARREDONDAMENTO DE NÚMEROS
Um dos objetivos da estatística é permitir uma visão geral dos valores assumidos
pelas variáveis dentro de certos parâmetros. Para tanto, recorre-se ao uso de tabelas e
gráficos.
Outro exemplo:
EXERCÍCIOS:
FREQUÊNCIAS
CONCEITO: Frequência é o número que indica a repetição de um caso. Isto quer dizer
que há que se anotar as repetições de um caso, soma-las ao final, para se obter quantas
vezes o caso está frequente, existe, acontece.
CLASSIFICAÇÃO:
Por exemplo:
Convenção de limites:
Resposta …
TEMA 3: APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE DADOS
Introdução
PICTOGRAMAS: É um processo gráfico que mais fala ao público, pela sua forma
sugestiva através de figuras.
2.500,00
2.000,00
1.500,00
1.000,00
500,00
0,00
2011 2012 2013 2014 2015 2016
Gráfico de Barras
Espírito Santo
Bahia
Sergipe
Alagoas
26%
60%
Gráfico de Linha
2.000,00
1.800,00
1.600,00
1.400,00
1.200,00
1.000,00
1995 1996 1997 1998 1999 2000
Colunas Superpostas
Polígono de Frequências
10
8
6
4
2
0
150 ⊢ 156156 ⊢ 162162 ⊢ 168168 ⊢ 174174 ⊢ 180180 ⊢ 186186 ⊢ 192
Estaturas em cm
Histograma
GRÁFICO DE ÁREA
TEMA 4: ALGUMAS MEDIDAS ESTATÍSTICAS - MEDIDAS DE POSIÇÃO OU
DE TENDÊNCIA CENTRAL
A Média
A média aritmética é a ideia que ocorre à maioria das pessoas quando se fala em
“média”. E como ela possui certas propriedades matemáticas convenientes, é a mais
importante entre as medidas de posição.
70+80+120 270
= = 90
3 3
Ex: Se um estudante fez quatro provas e obteve as notas 83, 94, 95 e 86, sua nota média
é
83+94+95+86 358
= = 89,5
4 4
X = Ʃ x ÷ N ou X = Ʃ x
Ex: Suponha que uma Secretaria Municipal tenha um setor de planejamento e neste
contenha três funcionários que recebem os seguintes salários mensais R$ 1.200,00, R$
1.500,00 R$ 1.600,00. A média aritmética dos salários ou salário médio mensal dos
funcionários deste setor é R$ 1.433,33 de acordo com a definição.
3 3
• Média Aritmética ponderada:
Calcula-se a média ponderada quando os dados estiverem agrupados em uma
distribuição de frequências, utilizamos a média dos valores x₁ x₂ x₃ ...xn
ponderados pelas respectivas frequências absolutas f₁ f₂ f₃ ...fn, isto é,
X = Ʃ x.F N= Ʃ F
ou X = Ʃ x .F
ƩF
X 1 2 3 4 6 Total
F 1 3 5 2 1 12
X.F 1 6 15 8 6 36
X = Ʃ x .F X = 36 = 3
ƩF 12
X = Ʃ x .F X = 268 = 6,7
ƩF 40
Estaturas dos alunos da Faculdade de Serviço Social – turma A
X = Ʃ x .F X = 12.324 = 171,17
ƩF 72
Resposta:
A Mediana
É a medida que está situada exatamente no centro da série, dividindo a mesma em duas
partes iguais, ficando 50% dos dados abaixo dessa medida.
Para dados não agrupados a mediana será encontrada de duas formas: quando se
tem um nº par de dados a mediana será a média aritmética entre os termos n/2 e n/2 + 1,
e quando for ímpar, a mediana será o termo de ordem (n+1)/2 , sendo que n é o nº total
de dados.
Ex:
X={15,15, 16, 16, 16; 17, 19, 20, 21, 21} calculamos os dois termos centrais: n/2=10/2=5
e n/2 + 1 = 10/2 + 1 = 6. Logo, a mediana será a média aritmética entre o 5º e o 6º valor
da série Md=(16+17)/2 isto é, Md= 16,5.
X={15 ,15, 16, 16, 16, 17, 19, 20, 21, 21, 22}., Md=(n+1)/2 = (11+1)/2 = 12/2= 6º valor
da série, logo Md= 17.
Para dados agrupados em classe, determinamos primeiro a classe que contém o
termo mediano, a identificação é feita por meio do termo da ordem O, calculada pala
expressão O = /2, este termo está localizado numa classe que recebe o nome de classe
mediana.
(
O − FAC l
Md = li + .h
)
fS
𝑛 𝑓
1ºpasso: Calcular o nº de ordem: 𝑂 = ou 𝑂 =
2 2
n=
56
𝑂= = 28 (28º valor da série);
2
1400
𝑀𝑑 = 300 + 17
𝑀𝑑 = 300 + 82,35
isso significa que 50% das pessoas auferem renda até ou abaixo de R$ 382,40.
MODA: Pode ser definida como o valor que ocorre mais vezes em um conjunto de dados
ou que ocorre com maior frequência.
M o = li +
( )
fs − f a
l
.h = 300 +
(17 − 10 )
.100 = 358,30
( f s − f a ) + ( f s − f p ) (17 − 10 ) + (17 − 12 )
Significa dizer que a renda mais frequente foi de R$ 358,30
A moda é uma medida que não é muito utilizada, pois não serve para cálculos
posteriores.
Desvio-padrão
(𝑥)2
√𝑥 2 −
s = √∑ x² - (∑ x) ²/n ou 𝑠 = 𝑛
𝑛−1
n-1
Dados agrupados:
(𝑓𝑥)2
√𝑓𝑥 2 −
𝑓
s = √∑ f x² - (∑f x)²/ ∑ F ou 𝑠= 𝑛−1
n–1
3 3
O desvio padrão será:
n-1 3–1
S= √(1.440.000+2.250.000+2.560.000) – (18.490.000)/3
n–1 40 – 1 39
x = ∑f x = 268 = 6,7
∑F 40
Estaturas dos alunos da Faculdade de Serviço Social – turma A
n–1 72 – 1
71 71
9,12
CV = . 100 = 5,33 %
171,17
14,5%, 30%, existe uma baixa dispersão nos dados então a média de 1.433,33 é
representativa
CV = 2, 24 . 100 = 33,4 %
6,7
33,4 % 30%, existe uma alta dispersão nos dados então a média de 6,7 é pouco
representativa.
EXERCÍCIO:
i. Média aritmética
ii. O desvio padrão
iii. O coeficiente de variação
Média
x = ∑f x = 22.200 = 396,43
∑F 56
Desvio Padrão
n–1 56 – 1
s = √ 9.900.000 – (492.840.000/56) =
55
55 55
Coeficiente de variação do exemplo anterior:
141,38
CV = . 100 = 35,67 %
396,43
35,67 % 30%, existe uma alta dispersão nos dados então a média de 396,43 é pouco
representativa.
Amostra
Amostragem
• estrutura da amostra;
• tamanho da amostra;
• desenho da amostra (pessoas/famílias);
• taxa de resposta.
Definir a população-alvo
• Técnica de amostragem que não utiliza seleção aleatória (a escolha dos elementos
não depende de probabilidade). Ao contrário, confia no julgamento pessoal do
pesquisador (relacionadas com suas características desejáveis).
Amostragem aleatória
Sua característica é poder ser submetida a tratamento estatístico, que permite compensar
erros amostrais para a representatividade e significância da amostra (MARCONI e
LAKATOS, 1996, p. 37).
Quando cada elemento da população tem uma probabilidade conhecida e igual de seleção
e cada elemento é selecionado independentemente de qualquer outro.
• Operacionalmente, a definição de uma amostra aleatória simples requer uma lista
numerada da população.
• Por simplicidade, assume-se que cada elemento da população aparece uma vez e
somente uma
• Resultados podem ser projetados para população alvo (alta validade externa)
Desvantagens
• Difícil construir um arcabouço amostral que permita a extração de uma amostra aleatória
simples
• Pode resultar em amostras muito grandes ou dispersas geograficamente
Aleatória: sistemática
É uma variação da amostra aleatória simples com precisão equivalente, sendo menos
trabalhosa a sua definição, pois utiliza frações da população.
• A amostra é escolhida selecionando-se um ponto de partida aleatório e tomando-
se em conta cada i-ésimo elemento sucessivamente do arcabouço amostral.
• Se a ordenação está relacionada com a característica de interesse, pode ser mais
representativa do que a amostra aleatória simples.
• Mais barata e mais simples do que a amostra aleatória simples.
• Pode ser utilizada mesmo sem o conhecimento de toda a população.
Ex.: entrevistas com pessoas que saem de um shopping
Aleatória: estratificada
• natureza da pesquisa
• número das variáveis
• natureza da análise
• restrição de recursos
• técnica de amostragem
• [...]
• Dificuldade pera determinar estatisticamente a amostra
• rigorosamente, os cálculos valem apenas para amostras aleatórias simples é difícil
prever antecipadamente o desvio-padrão da população
𝜎² . p . q
𝑛=
𝜖²
(aqui n = tamanho da amostra)
𝑁. 𝜎² . 𝑝. 𝑞
𝑛=
𝜖 2 (𝑁 − 1) + 𝜎². 𝑝. 𝑞
N = tamanho da população
σ = nível de confiança: escolhido, em número de desvios – sigmas, por exemplo 95% =
2 sigmas
p = % de sucesso: por exemplo do cliente escolhido ser representativo da população =
50%
q = % insucesso: por exemplo do cliente escolhido ser representativo da população) =
50% (=100 – p)
E = erro de estimação = utiliza-se 4% ou 5%
1
𝑛₀ =
∈ ₀²
onde:
Se a população for muito grande (digamos mais que vinte vezes o valor calculado de n₀)
então n₀ já pode ser adotado como tamanho da amostra.
Caso contrário é sugerida a seguinte correção:
𝑁. 𝑛₀
𝑛=
𝑁 + 𝑛₀
Fontes de erros 2