Aula 07 - Estatística e Financeira - ENEM 2023

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
EXTENSIVO
ENEM
2023
EINSTEIN
Exasi
Aula 07 – Estatística e Financeira.
u
Prof. Andrew Cazé
AULA 07 – ESTATÍSTICA E FINANCEIRA. 1

vestibulares.estrategia.com
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
1.0 ESTATÍSTICA: CONCEITOS INICIAIS 5
1.1 População e amostra 5
1.2. Rol e Amplitude 6
1.3 Variável Estatística 6
2.0 FREQUÊNCIAS 7
3.0 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL 12
3.1. Média aritmética simples 13
3.2. Média aritmética ponderada 14
3.3. Mediana 15
3.4. Moda 20
4.0 MEDIDAS DE DISPERSÃO 21
4.1 Variância 21
4.2 Desvio Padrão 25
4.3 Desvio Médio 27
5. DADOS AGRUPADOS 28
6. GRÁFICOS 29
6.1 Gráficos de linhas 29
6.2 Gráfico de Barras 31
6.3 Gráfico de Setores 32
6.4 Histograma 33
7. A MATEMÁTICA FINANCEIRA 34
7.1 Conceitos iniciais 34

7.2 Diagrama de Fluxo de caixa 36
8.0 REGIMES DE CAPITALIZAÇÃO 37
8.1 Juros simples 38
8.2 Juros compostos 42
9.0 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 51
10.0 GABARITO 70
11.0 QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS 71
12.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 107
13.0 VERSÕES DAS AULAS 107

Introdução
Olá, corujinha!
Seja muito bem-vindo(a) a mais uma aula do nosso curso extensivo.
Aqui, veremos dois assuntos pouco explorados pelos exames vestibulares, a Estatística
e a Matemática Financeira.
Entretanto, sempre aparece uma ou outra questão dos assuntos e você precisa absorvê-
los para não ser surpreendido(a). Quando cair, você deverá garantir o pontinho nessa questão.
Isso será o seu diferencial!
Somando o conteúdo reduzido abrangido pelos editais à base que você adquiriu em
nosso curso até aqui, você verá que terá pouco ou nenhum trabalho para absorver as ideias
apresentadas.
O conteúdo é extremamente enxuto, mas muito útil.
Claro que não esgotaremos esses dois temas, mas veremos o suficiente para resolver
as questões do seu vestibular.
Caso você tenha, em sua carreira na faculdade, disciplinas como Economia,
Administração financeira ou a própria Matemática Financeira e Comercial, verá muitas outras
temáticas interessantes, mas estas escapam ao nosso escopo para o vestibular e você deve
permanecer, pelo menos por enquanto, focado no contexto das provas.
Se surgir alguma dúvida, lembre-se de que estou à disposição por meio do fórum de
dúvidas.
Grande abraço e bons estudos.
Para acompanhar o Prof. Cazé nas redes sociais, basta clicar nos links acima!

1.0 Estatística: Conceitos Iniciais
“Estatística: a ciência que diz que se eu comi um frango e tu não comeste nenhum,
teremos comido, em média, meio frango cada um.” (PITIGRILLI)
É muito comum vermos nas mídias dados sobre a vida cotidiana na forma estatística.
Dados sobre saúde, política, violência, economia, índice de desenvolvimento humano e
educação são somente alguns dos exemplos.
Dentro desse universo, temos três etapas:
✓ Técnicas de Amostragem
✓ Estatística Descritiva
✓ Inferência Estatística
As Técnicas de Amostragem são as técnicas para que consigamos dados confiáveis
sem analisar toda a população disponível. Para que uma pesquisa não seja enviesada, são
levados em conta aspectos como o tempo de duração da pesquisa, investimento disponível,
geografia, camada social, entre tantos outros.
Já a Estatística Descritiva nos permite organizar os dados obtidos na primeira etapa por
meio de gráficos e tabelas. Esses dados são, então, associados por meio de medidas de
tendência central (média, mediana, moda...) e de medidas de dispersão (variância, desvio
padrão...). Além de ter aplicação aos dados de uma amostra, as técnicas da Estatística
Descritiva também podem ser usadas em populações inteiras.
A Inferência Estatística é a etapa onde os dados são analisados, a margem de erro é
verificada e, enfim, a conclusão sobre a variável estudada é emitida.
Como dito na introdução, a Estatística é “galho fraco” nos vestibulares e, além disso,
podemos perceber que as bancas costumam cobrar apenas a parte da Estatística Descritiva,
deixando de lado as Técnicas de Amostragem e a Inferência Estatística.
Sendo assim, nosso curso terá como linha central a Estatística Descritiva.
1.1 População e amostra

População e Amostra são conceitos muito importantes quando estamos falando em
Estatística Descritiva. Sendo assim, vamos entender essas definições.

Quando falamos em população, estamos falando em dados de cada um dos elementos

de um conjunto. Se o conjunto for formado pelas pessoas de uma cidade, ao falarmos em
dados populacionais, estamos deixando claro que cada pessoa teve seu dado computado.
Já na amostra, não são todos os elementos que são “consultados”, apenas uma fração
deles. Há técnicas específicas para definir qual o tamanho da amostra ideal e como definir seus
elementos para que se possa extrair dados confiáveis. No entanto, essas técnicas não são
objeto de estudo em nossa aula, pois não estão no escopo do vestibular.
Nessa aula, quando não houver instrução contrária, considere os dados como
populacionais.
1.2. Rol e Amplitude

Quando temos uma distribuição de elementos, temos duas definições muito frequentes
no estudo da matemática estatística. Vamos, então, defini-los de início.
Rol: conjunto dos elementos de uma distribuição ordenados de forma não
decrescente.
Amplitude: diferença entre o maior e o menor elemento da distribuição, ou, de
maneira equivalente, entre o último e o primeiro elemento do Rol.
Apesar de serem conceitos muito simples, eles estão presentes nos vestibulares, veja:
1.3 Variável Estatística

As variáveis estatísticas podem ser classificadas como qualitativas ou quantitativas.
✓ Qualitativas: expressas por qualidades não numéricas (escolaridade, sexo, etnia,
origem, classe social etc.).
✓ Quantitativas: expressas por números (altura, idade, renda, peso, altura, tempos
etc.).
As variáveis qualitativas podem ser discretas, quando possuem valores que podem ser
enumerados ou contatos, ou contínuas, quando formam um intervalo ou união de números
reais.
Estudaremos os dois tipos, nos exercícios das aulas.
Falando em exercício, vamos resolver uma questão:

1. (Eear/2019) Na tabela de dados brutos tem-se as massas, em quilogramas, de 𝟏𝟓

clientes de uma clínica médica. Organizando os dados desta tabela pode-se verificar que
a amplitude do rol, em kg é
a) 36 b) 42 c) 51 d) 55
Comentários:
Explicitando o Rol, vamos ordenar os elementos de forma não decrescente.
𝟒𝟗, 55, 57, 59, 65, 72, 73,
74, 74, 81, 82, 83, 88, 𝟗𝟏
A amplitude é dada pela diferença entre o maior elemento e o menor:
91 − 49 = 42
Gabarito: b)
2.0 Frequências
Você está lembrado da aula de probabilidades, onde definimos o que é a frequência

natural de um evento em uma experiência?
Pois é, aqui é exatamente a mesma coisa.
No entanto, vamos ampliar um pouco essa ideia, definindo alguns tipos de frequência.
Absoluta
Frequência Relativa
Acima
Acumulada
Abaixo
Antes de analisarmos um exemplo prático, vamos entender do que se tratam esses

nomes.

Frequência Absoluta é a contagem simples da ocorrência de um evento dentro de uma

experiência. Esse conceito é exatamente o mesmo que vimos quando estudamos
probabilidades.
Frequência Relativa é a razão entre a Frequência Absoluta de um evento e o número
total de eventos. É, comumente, apresentada na forma de porcentagem. Também coincide com
o que estudamos em probabilidades.
Frequências Acumuladas são baseadas nas Frequências Absoluta e Relativa. A
apresentação segue uma ligeira mudança, explicitando dados somados, de forma crescente ou
decrescente, até o evento em questão.
Calma, não é complicado. Vamos analisar um caso prático para que fique mais claro.
Em uma ceia de Natal, vinte pessoas de uma família comentam sobre quantos livros
leram durante todo o ano anterior.
Juliano, que estudava matemática, decidiu pegar esses dados e construir uma tabela.
Veja o resultado:
Nº de livros Frequência
lidos Absoluta
0 7
1 6
2 4
3 2
4 1
Total de Pessoas 20
Podemos fazer gráficos com os dados tabelados e, em alguns casos, até encontrar uma
função que os descreva algebricamente.
No entanto, não é nosso objetivo analisar essas ferramentas, pelo menos, não por
enquanto.
Os dados referentes à coluna “Número de pessoas leitoras” representam a Frequência
Absoluta, ou seja, quantas ocorrências há de pessoas que leram o número de livros constante
na coluna “Número de livros lidos”.
Para construirmos a coluna de Frequência Relativa, basta fazermos a porcentagem de
cada dado presente na coluna Frequência Absoluta com relação ao total de pessoas, veja.

7
= 0,35 = 35%
20
6
= 0,3 = 30%
20
4
= 0,2 = 20%
20
2
= 0,1 = 10%
20
1
= 0,05 = 5%
20
Logo, nossa nova tabela será dada por:
Nº de livros Frequência Frequência

lidos Absoluta Relativa (%)
0 7 35%
1 6 30%
2 4 20%
3 2 10%
4 1 5%
Total de Pessoas 20 100%
Podemos pensar na Frequência Acumulada Acima como a resposta para a pergunta:

quem leu até x livros?
Dessa forma, na linha onde anotamos o número que leu exatamente dois livros, agora
anotaremos quem leu 0 livros, quem leu 1 livro e quem leu 2 livros.
Veja como fica a tabela com esses dados.

Nº de livros Frequência Frequência Frequência

lidos Absoluta Relativa (%) Acumulada
Acima
0 7 35% 7
1 6 30% 13
2 4 20% 17
3 2 10% 19
4 1 5% 20
Total de 20 100% 20
Pessoas
Assim, podemos olhar para nossa tabela e, rapidamente, dizer que 19 pessoas leram 3
livros ou mais.
Do mesmo modo, podemos construir uma coluna para responder à pergunta: quantas
pessoas leram pelo menos 𝑥 livros?
Assim, na linha referente a ler 4 livros, há somente a indicação de 1 pessoa. Na linha
referente a 3 livros, teremos a indicação de 3 pessoas que leram pelo menos 3 livros. Na linha
referente a 2 livros, teremos a indicação de que 7 pessoas leram pelo menos 2 livros e assim
por diante.
A resposta para a pergunta “quantas pessoas leram pelo menos 𝑥 livros?” é chamada de
Frequência acumulada abaixo. Vejamos:
Nº de livros Frequência Frequência Frequência Frequência

lidos Absoluta Relativa (%) Acumulada Acumulada
Acima Abaixo
0 7 35% 7 20
1 6 30% 13 13
2 4 20% 17 7
3 2 10% 19 3
4 1 5% 20 1
Total de 20 100% 20 20
Pessoas
Perceba que os dados referentes à coluna “Número de livros lidos” foram colocados de
forma crescente. Isso nos possibilitou escrever, de forma coerente, os dados das Frequências
Acumuladas.

Vejamos como as frequências podem aparecer na sua prova.
2. (UFJF 2012) Na tabela abaixo, constam as notas de Matemática, a frequência

absoluta (𝒇ᵢ), a frequência absoluta acumulada e a frequência relativa (𝒇𝒓) de uma
amostra de 20 estudantes da terceira série do Ensino Médio de uma determinada escola,
na qual o estudante, para ser aprovado, deve ter nota ≥ 60.
É CORRETO afirmar que, exatamente:

a) 40% dos estudantes obtiveram nota < 60.
b) 2 estudantes obtiveram nota ≥ 80.
c) 50% dos estudantes obtiveram nota ≥ 75.
d) 20% dos estudantes obtiveram nota ≥ 80.
e) 10 estudantes foram aprovados.

Comentários:
Vamos analisar cada alternativa:

Olhando a coluna da frequência absoluta, percebemos que 1 + 5 = 6 pessoas obtiveram nota
menor que 60.
Somando as frequências relativas até então, teremos 5 + 25 = 30%.
Logo, alternativa falsa.

Analisando a coluna da frequência absoluta, percebemos que 3 + 2 = 5 pessoas obtiveram
nota maior ou igual a 80.

Olhando a coluna da frequência absoluta, percebemos que 5 + 3 + 2 = 10 pessoas obtiveram

Somando as frequências relativas a partir de então, teremos 25 + 15 + 10 = 50%.
Portanto, alternativa verdadeira.

Somando as frequências relativas a partir de então, teremos 15 + 10 = 25%.
Portanto, alternativa falsa.

Por fim, analisando a coluna da frequência absoluta, percebemos que 4 + 5 + 3 + 2 = 14
pessoas obtiveram nota maior ou igual a 60.
Dessa forma, alternativa falsa.
Gabarito: c)
3.0 Medidas de tendência central

Medidas de tendência central são tentativas de representar dados múltiplos por meio de
um único valor numérico.
Embora essa representação seja reducionista, ou seja, perca parte da informação ao ser
expressa, acaba por ter alguma vantagem pela praticidade.
Veremos, aqui, três medidas de tendência central: média aritmética (simples e
ponderada), mediana e moda.

Média aritmética
(simples e ponderada)
Mediana
Moda
3.1. Média aritmética simples

Para encontrar a média aritmética simples entre os elementos de um conjunto, basta
dividir a soma destes pelo número de elementos. Podemos calcular a média entre tantos
elementos quanto quisermos.
Podemos, de modo simplificado, utilizar a notação de somatório:
∑ 𝒙𝒊
̅=
𝒙
𝒏
onde 𝑥𝑖 representa o 𝑖-ésimo valor em nossa tabela de distribuição.
Por exemplo, para calcularmos a média de livros lidos pela família leitora, analisada no
tópico anterior, precisamos computar cada uma das 20 pessoas envolvidas. Dessa forma, a
média de livros lidos por pessoa na família é dada por:
0+0+0+0+0+0+0+1+1+1+1+1+1+2+2+2+2+3+3+4
𝑥̅ =
20
24
𝑥̅ =
20
𝑥̅ = 1,2
Dessa forma, podemos dizer que a média de leitura dessa família é de 1,2 livros por
pessoa.
Sobre nomenclatura, a barra logo acima de 𝑥 significa que o valor exibido é a média, ou
ainda, o 𝑥 médio.

3.2. Média aritmética ponderada

Em significado, a média aritmética ponderada é idêntica à média aritmética simples.
A diferença entre elas se dá no modo de calcular.
Para calcular a média aritmética ponderada, perceba que, quando calculamos a média
pela fórmula de média simples, tivemos que somar sete zeros, seis uns, quatro dois, dois três e
um quatro.
Uma maneira mais enxuta para essa mesma expressão é utilizar a notação de produto,
acompanhe.
7⋅0+6⋅1+4⋅2+2⋅3+1⋅4
𝑥̅ =
7+6+4+2+1
0+6+8+6+4
𝑥̅ =
20
24
𝑥̅ =
20
𝑥̅ = 1,2
Perceba que chegamos ao mesmo valor, pois, no fundo, essas duas medias fazem
referência à mesma coisa: média aritmética dos valores.
No entanto, para muitos dados, essa notação acaba sendo vantajosa pela praticidade.
A notação simplificada da média aritmética ponderada, também simplificada, tem o
seguinte aspecto:
∑ 𝑥𝑖 ⋅ 𝑓𝑖
𝑥̅ =
∑ 𝑓𝑖
onde 𝑥𝑖 representa o 𝑖-ésimo valor e 𝑓𝑖 , a frequência do 𝑖-ésimo valor.
Note que é exatamente o mesmo cálculo que fizemos na média aritmética simples,
porém com o diferencial de ter usado o produto em vez de a soma simples.
Vamos resolver alguns exemplos!
Exemplo 1) Calcule a média aritmética dos valores a seguir:

a) 𝟏 − 𝟐 − 𝟓 − 𝟕 − 𝟏𝟐 − 𝟏𝟓
b) 𝟏𝟎 − 𝟎, 𝟓 − 𝟏𝟑 − 𝟏𝟐 − 𝟎, 𝟖 − 𝟕𝟒 − 𝟏𝟏
Comentários:
a) 1 − 3 − 5 − 7 − 12 − 15

1 + 2 + 5 + 7 + 12 + 15 42
𝑥̅ = = =7
6 6
b) 10 − 0,5 − 13 − 12 − 0,8 − 74
10 + 0,5 + 13 + 12 + 0,8 + 74 + 11 121,3
𝑥̅ = = ≅ 17,33
7 7
Exemplo 2) Qual o valor de 𝒌 para que a média de {𝒌, 𝟕, 𝟏𝟐, 𝟐𝟑} seja igual à média de
{−𝟐, 𝟏𝟓, 𝒌², 𝟐𝟓, 𝟏𝟑}?
Comentários:
Para que ambas as médias sejam iguais, devemos ter:
𝑘 + 7 + 12 + 23 −2 + 15 + 𝑘 2 + 25 + 13
=
4 5
𝑘 + 42 𝑘 2 + 51
=
4 5
5 ⋅ (𝑘 + 42) = 4 ⋅ (𝑘 2 + 51)
5𝑘 + 210 = 4𝑘 2 + 204
0 = 4𝑘 2 − 5𝑘 + 204 − 210
0 = 4𝑘 2 − 5𝑘 − 6
Como temos uma equação do segundo grau, podemos utilizar a fórmula de Bhaskara para
encontrar as raízes.
∆= 𝑏 2 − 4 ∙ 𝑎 ∙ 𝑐 = (−5)2 − 4 ∙ 4 ∙ (−6) = 25 + 96 = 121
5 + 11
𝑘′ = =𝟐
−𝑏 ± √∆ −(−5) ± √121 8
𝑘= = =
2⋅𝑎 2⋅4 5 − 11 6 𝟑
𝑘 ′′ = =− =−
{ 8 8 𝟒
Dessa forma, há dois valores de 𝑘 para que as médias dos dois conjuntos sejam iguais.
3.3. Mediana
A mediana, representada nos cálculos por 𝑀𝑒, traz a ideia de valor central para o
elemento que teria metade (ou quase) dos outros elementos com valores superiores e outra
metade (ou quase), com valores inferiores.
Para entender a necessidade de outro tipo de medida de tendência central, vamos
analisar o caso das notas de 9 alunos de um grupo de estudos de matemática.

Tome as notas do grupo, em uma prova com valor mínimo de zero e máximo de dez,
como {1,6,0,1,4,3,10,10,10} .
Para o cálculo da mediana, vamos escrever as notas dos alunos em ordem não
decrescente, ou seja, vamos escrever o Rol.
0 − 1 − 1 − 3 − 4 − 6 − 10 − 10 − 10
Como temos um número ímpar de elementos, vamos escolher o elemento central como
representante. O valor desse elemento representa a mediana. Um valor que está situado de
forma a ter um número igual de elementos à sua direita (portanto maiores) e à sua esquerda
(portanto, menores).
0 − 1 − 1 − 3 − 4 − 6 − 10 − 10 − 10
Como 4 é o elemento central, podemos dizer, diretamente, que 𝑀𝑒 = 4.
Note que esse valor é um pouco mais representativo do que a média da distribuição
̅ = 5) no contexto de notas de uma prova e denota de forma mais fiel a necessidade de
(𝑀
correção de rota nos estudos da turma.
Como nossa distribuição era pequena, foi fácil reconhecer o termo central visualmente.
No entanto, essa tarefa pode ser um pouco mais chatinha quando temos uma distribuição
muito grande.
Para isso, podemos utilizar uma fórmula para encontrar a posição desse elemento
facilmente.
Se uma distribuição tem 𝑛 elementos, com 𝑛 sendo um número ímpar, a posição do
termo central é dada por:
𝒏+𝟏
𝒕𝒆𝒓𝒎𝒐 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂𝒍 =
𝟐
Dessa forma, nossa mediana é o valor do termo central. Simples assim.
Agora, imagine que estejamos interessados na mediana da distribuição {1,2,5,7,8,9}.
Perceba que, nesse caso, não há um termo central definido, pois o número de
elementos é par.
Para contornar esse problema, consideraremos a mediana como a média dos dois
termos centrais. Nesse caso específico, a mediana será:
5+7
𝑀𝑒 =
2
12
𝑀𝑒 =
2
𝑀𝑒 = 6

Do mesmo modo que fizemos para definir o termo central, podemos pensar na mediana
de distribuições grandes, com número 𝑛 par de elementos, como sendo:
𝒏
𝟐
𝒕𝒆𝒓𝒎𝒐𝒔 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂𝒊𝒔 →
𝒏
+𝟏
{𝟐
De modo resumido, podemos dizer, então, que a mediana de uma distribuição de 𝑥𝑛
elementos é dada por:
𝒙 𝒏+𝟏 se n é í𝐦𝐩𝐚𝐫
( 𝟐 )
𝑀𝑒 = 𝒙 𝒏 + 𝒙 𝒏
( ) ( +𝟏)𝟐 𝟐
se n é 𝐩𝐚𝐫
{ 𝟐
As posições a que se refere a fórmula da mediana é sempre sobre o Rol!
Exemplo 3) Calcule a mediana de cada uma das distribuições.

a) {𝟏, 𝟐, 𝟓, 𝟔, 𝟕, 𝟗, 𝟏𝟐, 𝟏𝟒, 𝟏𝟓}
b) {−𝟒, −𝟐, 𝟏𝟖, −𝟗, 𝟕}

Comentários:
a) {1,2,5,6,7,9,12,14,15}
Como a distribuição já foi fornecida em ordem crescente, temos um trabalho a menos.
Nosso lembrete para a mediana é:
𝑥(𝑛+1) 𝑠𝑒 𝑛 é í𝑚𝑝𝑎𝑟
2
𝑀𝑒 = 𝑥 𝑛 + 𝑥 𝑛
( ) ( +1)
2 2
{ 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑝𝑎𝑟
2

Já que temos 9 termos (ímpar), podemos dizer que

𝑀𝑒 = 𝑥(𝑛+1) 𝑠𝑒 𝑛 é í𝑚𝑝𝑎𝑟
2
𝑀𝑒 = 𝑥(9+1)
2
𝑀𝑒 = 𝑥5
O que representa o quinto elemento da distribuição {1,2,5,6,7,9,12,14,15}
𝑀𝑒 = 7
b) {−4, −2,18, −9,7}

Aqui já não temos a distribuição em ordem crescente. Então, vamos reescrevê-la na forma
necessária ao cálculo da mediana.
{−9, −4, −2,7,18}
Ao perceber que são 5 termos (ímpar), podemos definir a mediana como:
𝑥(𝑛+1) 𝑠𝑒 𝑛 é í𝑚𝑝𝑎𝑟
2
𝑀𝑒 = 𝑥 𝑛 + 𝑥 𝑛
( ) ( +1)
2 2
{ 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑝𝑎𝑟
2
2
𝑀𝑒 = 𝑥 5+1
( )
2
𝑀𝑒 = 𝑥3
𝑀𝑒 = −2
Claro que, com pequenas distribuições, você não precisaria fazer as contas manualmente. É
possível verificar a mediana visualmente.
{−9, −4, −2,7,18}
Para grandes distribuições, a fórmula acaba sendo viável. Por isso, enquanto estuda, pratique-
a sempre que puder, mesmo já sabendo de antemão qual é a resposta, ok?
Exemplo 4) O Brasil vem participando dos jogos olímpicos desde 1896 e, desde 1984,
conquistou diversas medalhas. A distribuição de medalhas brasileiras, por tipo, está
representada na tabela a seguir.

Calcule as medianas das três distribuições de medalha: ouro, prata e bronze.

Comentários:
Como as distribuições referentes ao número de cada medalha não estão em ordem crescente,
vamos ordená-las.
Ouro: {0,1,1,2,3,3,3,5,7} Prata: {1,2,2,3,4,5,5,6,6} Bronze: {0,2,3,3,6,6,9,9,10}
Todas as três distribuições apresentam 9 elementos, portanto, número ímpar de elementos.
Utilizemos, então, a fórmula da mediana correspondente.
2
𝑀𝑒 = 𝑥(9+1)
2
𝑀𝑒 = 𝑥5
Dessa forma, temos as três medianas dadas por:
Ouro: {0,1,1,2,3,3,3,5,7} Prata: {1,2,2,3,4,5,5,6,6} Bronze: {0,2,3,3,6,6,9,9,10}
𝑀𝑒 = 𝑥5 = 3 𝑀𝑒 = 𝑥5 = 4 𝑀𝑒 = 𝑥5 = 6

3.4. Moda
Para o universo da estatística, moda (𝑀𝑜) é o número de maior frequência dentro de
uma distribuição.
Só isso, sem fórmulas, sem complicações. Apenas o número – ou os números – de
maior frequência.
Assim, uma distribuição pode ter uma moda, mais de uma ou até mesmo, nenhuma.
Exemplo 5) Determine a moda das seguintes distribuições.

a) {𝟏, 𝟑, 𝟓, 𝟗, 𝟑, 𝟒, 𝟒, 𝟓, 𝟔, 𝟗, 𝟗, 𝟒, 𝟕, 𝟏, 𝟗, 𝟐, 𝟑}
b) {𝟏, 𝟐, 𝟑}
c) {𝟐, 𝝅, 𝟓, 𝒆, 𝟗, 𝟒, 𝟐}
Comentários:
a) {1,3,5,9,3,4,4,5,6,9,9,4,7,1,9,2,3}
Apesar de não ser absolutamente necessário, vamos ordenar os elementos da sequência para
evidenciar os elementos porventura repetidos.
{1,1,2,3,3,3,4,4,4,5,5,6,7,9,9,9,9}
O número de maior frequência é o 9, com 4 ocorrências. Portanto, 𝑴𝒐 = 𝟗.
b) {1,2,3}
Como não há repetição de termo algum, essa distribuição não apresenta moda. É uma
distribuição amodal.
c) {2, 𝜋, 5, 𝑒, 9,4,2,5}
Novamente, mesmo não sendo obrigatório, vamos ordenar esses elementos.
{2,2, 𝑒, 𝜋, 4,5,5,9}
Dois números aparecem com maior frequência, o número 2 e o número 5, ambos com
frequência igual a 2.
Dessa forma, nossa frequência tem duas modas, 2 e 5. Alguns autores denominam as
distribuições que, como essa, possuem duas modas de distribuições bimodais.

4.0 Medidas de dispersão

As medidas de dispersão têm uma função diferente do que vimos nas medidas de
tendência central.
Enquanto as medidas de tendência central têm a função de reduzir os elementos de
uma lista a apenas um número, de modo a passar a informação de maneira mais eficiente
(mesmo que perdendo parte da informação), as medidas de dispersão têm a função de
informar o quanto uma distribuição é homogênea ou heterogênea, mais uniforme ou mais
espalhada com relação a uma das medidas de tendência central.
Vejamos o exemplo alturas dos três filhos de Renata e Cláudio: 1,75 m; 1,73 m; 1,77 m.
̅̅̅1 ) desses filhos é dada por:
A média das alturas (ℎ
1,73 + 1,75 + 1,77 5,25
ℎ̅ = = = 1,75 𝑚
3 3
Comparemos essas alturas com as alturas dos três filhos de outro casal, Ana e Rogério:
1,65;1,71 m; 1,89.
̅̅̅2 ) desses filhos é dada por:
A média das alturas (ℎ
1,65 + 1,71 + 1,89 5,25
ℎ̅ = = = 1,75 𝑚
3 3
Perceba que, apesar de as médias serem iguais, os filhos de Renata e Cláudio têm
alturas muito próximas à média; enquanto os filhos de Ana e Rogério, bem mais distantes.
Justamente para explicitar essa “distância” da média temos as medidas de dispersão,
para saber o quão dispersos são os elementos de uma distribuição quando comparados à
média.
As medidas de dispersão que estudaremos são: variância, desvio padrão e desvio
médio.
4.1 Variância
Para saber o quanto os elementos de uma distribuição estão distantes da média,
podemos fazer a diferença entre eles e a média, elemento a elemento.
Como exemplo, vamos acompanhar os filhos dos casais que vimos no tópico anterior.
Vamos calcular variância entre as alturas dos três filhos de Renata e Cláudio: 1,75 m;
1,73 m; 1,77 m.
• 1º passo) calcular a média dos elementos:
1,73 + 1,75 + 1,77 5,25
ℎ̅ = = = 1,75 𝑚
3 3

• 2º passo) calcular as diferenças entre os elementos e as médias, um a um:
Filhos de Altura Média Diferença
Renata e Cláudio 1,73 (1,73 − 1,75) = −0,02
Renata e Cláudio 1,75 1,75 (1,75 − 1,75) = 0
Renata e Cláudio 1,77 (1,77 − 1,75) = 0,02
Somatória das diferenças 𝟎
Note que, ao tentar estudar a diferença entre cada elemento e a média, esbarramos em
uma somatória igual a zero.
Isso acontece porque enquanto alguns elementos estão acima da média, outros estão
abaixo; fato explicitado pelo sinal de negativo, presente em algumas diferenças.
Para contornar esse problema da somatória igual a zero, precisamos desconsiderar o
sinal de negativo. E qual é a ferramenta que faz exatamente isso? O módulo, estudado na aula
anterior!
Você deve estar lembrado que o módulo de um número é o mesmo que elevar esse
número ao quadrado e, depois, extrair a raiz quadrada, não é?
|𝑥| = √𝑥 2
Sigamos, então, exatamente esse caminho. Vamos elevar essas diferenças ao
quadrado.
• 3º passo) elevar as diferenças ao quadrado
Filhos de Altura Média Diferença²
Renata e Cláudio 1,73 (1,73 − 1,75)² = −0,0004
Renata e Cláudio 1,75 1,75 (1,75 − 1,75)² = 0
Renata e Cláudio 1,77 (1,77 − 1,75)² = 0,004
Somatória dos quadrados das diferenças 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟖
Estamos caminhando. Mas ainda precisamos individualizar esse valor.

4º passo) finalizar as operações, dividindo a soma encontrada pelo número de
elementos:

Como temos três elementos, vamos dividir essas somatórias por três, uma espécie de
média para o quadrado das diferenças.
Filhos de Altura Média Diferença²
Renata e Cláudio 1,73 (1,73 − 1,75)² = −0,0004
Renata e Cláudio 1,75 1,75 (1,75 − 1,75)² = 0
Renata e Cláudio 1,77 (1,77 − 1,75)² = 0,004
𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟖
Variância ̅
= 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟐𝟔
𝟑
Variância é exatamente esse último resultado encontrado!

Veja que a variância das alturas dos filhos de Ana e Rogério vale 0,0104.
E assim, alcançamos nossa primeira medida de dispersão: a variância.
Podemos simbolizá-la por 𝑉𝑎𝑟(𝑥) ou ainda por 𝜎².
Esse quadrado presente na notação da variância está como um lembrete de que elevamos as
diferenças ao quadrado, mas ainda não extraímos a raiz quadrada como havíamos planejado,
está lembrado?
𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 = 𝑉𝑎𝑟(𝑥) = 𝜎 2 ,
onde 𝜎 é a letra grega, em minúsculo.
Em termos gerais, variância é a média dos quadrados das diferenças entre o valor de
cada elemento e a média da distribuição.
Vamos escrever isso matematicamente?
𝟐
̅)𝟐 (𝒙𝟏 − 𝒙
∑(𝒙𝒊 − 𝒙 ̅)𝟐 + (𝒙𝟐 − 𝒙
̅)𝟐 + (𝒙𝟑 − 𝒙
̅)𝟐 + ⋯ (𝒙𝒏 − 𝒙
̅ )𝟐
𝝈 = =
𝒏 𝒏
Ok, professor. Mas como fica a raiz quadrada que deixamos no planejamento?
Ela vem exatamente no próximo tópico, o desvio padrão, mas primeiro, já sabe, questão!
3. (UNCISAL 2015) A tabela abaixo apresenta os números de gols das quatro

primeiras rodadas do campeonato brasileiro de 2014.

Qual a variância dos números de gols feitos nessas quatro rodadas?
a) 0,00
b) 3,25
c) 3,90
d) 15,19
e) 22,25
Comentários:
Vamos calcular a variância, seguindo o passo-a-passo estudado anteriormente:
𝟐
̅) 𝟐
∑(𝒙𝒊 − 𝒙
𝝈 =
𝒏
1º passo) calcular a média dos elementos:
16 + 22 + 25 + 26
𝑀= = 22,25
4
2º passo) calcular as diferenças entre os elementos e as médias, um a um:
2
(16 − 22,25)2 + (22 − 22,25)2 + (25 − 22,25)2 + +(26 − 22,25)2
𝜎 =
4
3º passo) elevar as diferenças ao quadrado
2
(−6,25)2 + (−0,25)2 + (2,75)2 + +(3,75)2
𝜎 =
4
39,0625 + 0,0625 + 7,5625 + 14,0625
𝜎2 =
4

elementos:
60,75
𝜎2 =
4

𝜎 2 = 15,1875
Gabarito: d)
4.2 Desvio Padrão

Essa é a parte mais tranquila da aula.
O desvio padrão é a raiz quadrada da variância.
Não ficamos de elevar as diferenças ao quadrado e, depois, extrair a raiz quadrada?
Então, se só elevarmos cada diferença ao quadrado, a média desses valores é chamada
de variância.
Se, ao final, extrairmos a raiz quadrada da variância, temos o desvio padrão, simples
assim.
Eis a fórmula para o desvio padrão:
𝐃𝐞𝐬𝐯𝐢𝐨 𝐩𝐚𝐝𝐫ã𝐨 = √𝑽𝒂𝒓(𝒙) = √𝝈𝟐 = |𝝈𝟐 | = 𝝈

Pois é, a letra grega Sigma (𝜎) é o símbolo que usamos para o desvio padrão. Já a
utilizamos na escrita da variância e explicita uma relação próxima entre variância e desvio
padrão.
Vamos reanalisar a situação das alturas dos filhos à luz do desvio padrão?
Filhos Altura Média Diferença²
Renata e Cláudio 1,73 (1,73 − 1,75)² = −0,0004
Renata e Cláudio 1,75 1,75 (1,75 − 1,75)² = 0
Renata e Cláudio 1,77 (1,77 − 1,75)² = 0,004
Desvio Padrão ̅ ≅ 𝟎, 𝟎𝟏𝟔𝟑

√𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟐𝟔
Perceba:
• quanto maior o desvio padrão de uma amostra, mais heterogênea é a
distribuição, ou seja, mais esparsos são os elementos se comparados à média.
• quanto menor o desvio padrão, mais homogênea é a distribuição, mais agrupados
são os elementos quando comparados à média.
Continuando o exemplo anterior, temos:

Cálculo do desvio padrão entre as alturas dos três filhos de Renata e Cláudio: 1,75 m;
1,73 m; 1,77 m.
𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟖
𝝈𝟐 = ̅
= 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟐𝟔
𝟑
𝜎 = √0,00026̅
𝜎 ≅ 0,0163
Vamos resolver mais uma questão de prova!
4. (UEA 2017) A média das idades de 5 crianças em 01 de abril de 2017 era 9,4 anos,
com desvio padrão igual a 3,2 anos. Em 1 de abril de 2018, a média e o desvio padrão
das idades dessas 5 crianças serão, respectivamente,
a) 10,4 anos e 2,2 anos.
b) 10,4 anos e 3,2 anos.
c) 10,4 anos e 4,2 anos.
d) 14,4 anos e 3,2 anos.
e) 14,4 anos e 4,2 anos.

Comentários:
Primeiramente, cada uma das 5 crianças estará 1 ano mais velha em 01/04/2018.
Logo, quando formos calcular a média, haverá 5 unidades a mais no numerador em relação ao
numerador do ano de 2017.
Isso significa que a média anterior foi aumentada em 1 ponto, pois:
5
= 1.
5
Logo, a média de 2018 será de 10,4 anos, vejamos.
O somatório das idades será dado por:
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 2017 = 9,4 ∙ 5 = 47
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 2018 = 47 + 5 = 52
E a média das idades, em 2018:
52
= 𝟏𝟎, 𝟒 𝐚𝐧𝐨𝐬.
5
Lembre-se que o desvio padrão é composto pela diferença entre as idades e a média das
idades.
Como a média aumentou 1 ano e a idade das crianças também, a diferença permaneceu
constante e o desvio padrão não se alterou, continua 3,2 anos.
Gabarito: b)

4.3 Desvio Médio

O Desvio Médio, ou desvio absoluto médio, é uma medida da dispersão dos dados em
relação à média de uma sequência, e indica o “afastamento” em relação a essa média.
Esta medida representa a média das distâncias entre cada elemento da amostra e
seu valor médio.
𝑫𝑴
∑|𝒙𝒊 − 𝒙 ̅|
= em relação à média.
Em resumo, é a média dos desvios
𝒏em uma questão de prova:
Vamos estudar o desvio médio diretamente
5. (UNIRV) A tabela a seguir, indica a quantidade de carros vendidos ao longo de um

ano por uma concessionária numa determinada cidade X. Assinale V (verdadeiro) ou F
(falso) para a alternativa.
O desvio médio foi aproximadamente igual a 3,04.
Comentários:
Calculando a média entre os valores, temos:
25 + 25 + 24 + 22 + 22 + 27 + 30 + 23 + 28 + 26 + 31 + 29
𝑀=
12
312
𝑀= = 26
12
Aplicando a fórmula do desvio médio:
∑|𝒙𝒊 − 𝒙
̅|
𝑫𝑴 =
𝒏
|25 − 26| + |25 − 26| + |24 − 26| + |22 − 26| + |22 − 26| + |27 − 26| +
+|30 − 26| + |23 − 26| + |28 − 26| + |26 − 26| + |31 − 26| + |29 − 26|
𝐷𝑀 =
12
1+1+2+4+4+1+4+3+2+0+5+3
𝐷𝑀 =
12
𝐷𝑀 = 2,5
Gabarito: ERRADO)

5. Dados agrupados
Em algumas tabelas, o volume de dados se torna muito grande para ser informado
por valor, mesmo utilizando a coluna de frequência.
Normalmente, isso acontece em grandezas contínuas, como altura, idade, entre
outros. Veja que, nessas condições, caso sejam medidas com precisão, teremos muitos e
muitos valores diferentes.
Para contornar esse problema, surgiu o agrupamento de dados.
Nesse tipo de apresentação, os elementos passam a ser apresentados em intervalos
de valores, e não em valores individuais.
Veja o exemplo abaixo, uma tabela com as alturas de pessoas com mais de 18 anos, em
uma cidade com 5.000 habitantes.
Altura % da população
[1,5; 1,6[ 12
[1,6; 1,7[ 19
[1,7; 1,8[ 47
[1,8; 1,9[ 11
[1,9; 2,0[ 7
[2,0; 2,1[ 4
Total 100
A notação na coluna Altura (𝑚) está apresentada em intervalos.

A notação [1,5; 1,6[ significa que a menor altura registrada nessa faixa é de 1,5 𝑚 e a
maior não pode chegar a 1,6 𝑚.
É o equivalente às bolinhas abertas e fechadas que estudamos quando respondíamos
as inequações, está lembrado?
• Colchete virado para dentro: bolinha fechada, inclui o valor que está escrito ao
lado.
• Colchete virado para fora: bolinha aberta, não inclui o valor que está escrito ao
lado.
Alguns autores utilizam a notação 1,5 ⊢ 1,6, com, exatamente o mesmo significado.
Resumindo, todas as notações abaixo têm o mesmo significado:

𝟏, 𝟓 ≤ 𝒙 < 𝟏, 𝟔
[𝟏, 𝟓; 𝟏, 𝟔[
𝟏, 𝟓 ⊢ 𝟏, 𝟔
Caso o problema agrupe os valores, utilizaremos o valor médio do agrupamento para o
cálculo de média, mediana, moda, desvio padrão e variância.
Para o exemplo dado, teríamos os seguintes valores médios de intervalos.
% da população Valor médio do

Altura
intervalo
[1,5; 1,6[ 12
[1,6; 1,7[ 19
[1,7; 1,8[ 47
[1,8; 1,9[ 11
[1,9; 2,0[ 7
[2,0; 2,1[ 4
Total 100 -
É comum encontrarmos gráficos com dados agrupados, vamos estudar os principais

gráficos para a sua prova. Vem comigo!
6. Gráficos
A seguir, iremos identificar os principais tipos de gráficos e, na sequência, resolver uma

questão de prova!
6.1 Gráficos de linhas

Os gráficos de linhas são muito utilizados para mostrar a evolução das frequências dos
valores de uma variável durante período observado.

Ou seja, aparecem frequentemente na observação de dados ao longo do tempo.
6. (INÉDITA) O gráfico a seguir explicita a quantidade de Donuts consumidos em uma

loja de uma revendedora, apurados durante os meses do ano de 2018.
Consumo de Donuts
80
67
70 64
56
60 53 52
48 49
50 45 43
40 35 35
28
30
20
10
0
Donuts
Sendo assim, foi criado um critério de análise baseado no índice de Popularidade (IP),
calculado como sendo o valor média aritmética entre a moda e a mediana das vendas
obtidas. A classificação das vendas é feita de acordo com a seguinte tabela:
I. 𝑰𝑷 ≤ 𝟐𝟎: 𝑰𝒏𝒔𝒖𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆
II. 𝟐𝟎 < 𝑰𝑷 ≤ 𝟑𝟎 : 𝑰𝒏𝒔𝒂𝒕𝒊𝒔𝒇𝒂𝒕ó𝒓𝒊𝒐
III. 𝟑𝟎 < 𝑰𝑷 ≤ 𝟒𝟎: 𝑹𝒆𝒈𝒖𝒍𝒂𝒓
IV. 𝟒𝟎 < 𝑰𝑷 ≤ 𝟓𝟎: 𝑩𝒐𝒎
V. 𝟓𝟎 < 𝑰𝑷 : Ó𝒕𝒊𝒎𝒐
Com isso, a revendedora é classificada de acordo com qual dos critérios?
a) Insuficiente
b) Insatisfatório
c) Regular
d) Bom
e) Ótimo
Comentários:
Observe que a moda é o valor que mais aparece e, analisando o gráfico, percebemos que a
moda é 35.

Além disso, dispondo os valores em ordem crescente veremos que a mediana é dada por:
48 + 49
𝑀𝑒 = = 48,5
2
Calculemos o IP da loja agora:
35 + 48,5
IP = = 41,75
2
Logo, a revendedora é classificada no critério 𝐵𝑂𝑀.
Gabarito: d)
6.2 Gráfico de Barras

As barras, nesse tipo de gráfico, podem estar dispostas verticalmente ou
horizontalmente.
Basicamente, irão indicar valores, ao longo do tempo, como nos gráficos de linha.
Vejamos um exemplo:
7. (UNB 2018) O gráfico a seguir mostra o número de casos de dengue no estado de

São Paulo de 2010 a 2015, em milhares de unidades. Julgue o item:
A mediana da série de dados correspondentes às quantidades de casos de dengue é

igual a 206,65.
Comentários:
Como a quantidade de anos (termos) é par, a mediana se dá pela média aritmética dos termos
centrais, quando colocados em ordem. Abaixo vamos utilizar a ordem crescente:

23,1; 94,6; 191,2; 204,2; 209,1; 222

Dessa forma, a mediana será dada por:
191,2 + 204,2
𝑀𝑒𝑑𝑖𝑎𝑛𝑎 = = 197,7
2
Gabarito: ERRADO)
6.3 Gráfico de Setores

No gráfico de setores, conhecido como gráfico “de pizza”, dividimos um círculo em
setores, com ângulos de medidas proporcionais às frequências das classes.
Geralmente, esse gráfico apresenta em cada setor a frequência relativa de cada classe.
8. (PUC-RS 2017) A matriz abaixo apresenta a distribuição das matrículas, por níveis,
nas escolas de Porto Alegre.
a) 150°

b) 180°
c) 200°
d) 230°
e) 250°
Comentários:
O nível fundamental corresponde a um percentual de:
159162 159162
= ≅ 0,7 𝑜𝑢 70%
25007 + 159162 + 45255 229424
A circunferência tem 360°, logo 70%:
0,7 ∙ 360° ≅ 2500
Gabarito: e)
6.4 Histograma
Na representação de uma distribuição de frequências em que as classes são
intervalos reais (dados agrupados), podemos utilizar o histograma.
Os gráficos de linha, de barras ou de setores, como vimos anteriormente, utilizamos
para classes unitárias.
9. (INÉDITA) O histograma a seguir apresenta o resultado de uma pesquisa realizada

com uma amostra de 15 tabletes de chocolate de determinada marca. O objetivo era
verificar qual a massa de cada tablete através de uma balança de precisão.
A massa média por tablete de chocolate é, em gramas, aproximadamente igual a:
a) 245

b) 247
c) 249
d) 251
e) 253
Comentários:
A média aritmética de um histograma é calculada a partir das médias de seus intervalos
(classes).
• Classe 1: de 242 a 246 ⟶ Média: 244
• Classe 2: de 246 a 250 ⟶ Média: 248
• Classe 3: de 250 a 254 ⟶ Média: 252
• Classe 4: de 254 a 258 ⟶ Média: 256
Agora, vamos calcular a média entre as médias. Lembre-se que temos 15 tabletes de
chocolate, ao total.
1.244 + 4.248 + 6.252 + 4.256
𝑀=
15
244 + 992 + 1512 + 1024
𝑀=
15
3772
𝑀=
15
𝑀 ≅ 251,4 𝑔
Gabarito: d)
7. A Matemática Financeira
A Matemática Financeira estuda o valor do dinheiro ao passar do tempo.

Neste curso, usaremos o Real como moeda de base, embora, a rigor, os conceitos que
veremos podem ser aplicados a qualquer moeda.
Alguns livros utilizam o símbolo $ para valor de maneira genérica, indicando justamente
essa amplitude dos conceitos da matemática financeira.
7.1 Conceitos iniciais

Para começar, precisamos distinguir três conceitos diferentes: inflação, juros e câmbio.

• A inflação é relacionada à deterioração do poder de compra de uma moeda. Para

que seja considerada inflação, essa perda de poder de compra deve ser
consistente e generalizada, não basta que um produto específico tenha seu valor
aumentado; estamos falando de modo geral, quando produtos e serviços têm
seus valores sistematicamente aumentados.
• Juros são a remuneração do dinheiro no tempo. Pode ser entendido como um
direito inerente ao dinheiro em si.
• Câmbio está relacionado à diferença de valor entre duas moedas diferentes. É o
que você vê nos jornais quando dizem a cotação do Dólar com relação ao Real.
A maioria dos problemas no contexto do vestibular não mesclam os conceitos de
inflação, juros e câmbio, sendo predominante o tema juros em termos de incidência. Quando
há perguntas sobre inflação ou câmbio, estas se resumem a porcentagem ou alguma estrutura
algébrica de resolução, não costumam versar sobre os conceitos financeiros acerca desses
temas.
Dessa forma, estudaremos nos próximos tópicos o conceito de juros e de valor do
dinheiro ao passar do tempo.
Agora, vamos ampliar nosso vocabulário dentro da matemática financeira.
Nesse intuito, vamos definir alguns termos.
Capital (𝐶): valor aplicado ou emprestado no início da operação financeira. Também é
chamado nos livros didáticos de Capital Inicial, Valor Presente (Present Value), Valor atual,
Valor Principal ou somente Principal. É o valor que colocamos no tempo zero do diagrama do
fluxo de caixa.
Tempo (𝑡): período de aplicação, de empréstimo ou de investimento. Expresso em
qualquer unidade temporal, como semanas, dias, meses, anos, semestres, entre outros. Alguns
livros didáticos representam o tempo pela letra 𝑛 e não pela letra 𝑡.
Montante (𝑀): valor do Capital com a incidência de juros, ou seja, corrigido para um
tempo no futuro. Também é chamado nos livros didáticos de Valor Futuro (Future Value), Valor
Capitalizado, Valor Nominal, Valor de Resgate.
Juros (𝐽): valor em moeda que é acrescido ao Capital para compor o Montante no futuro.
𝑀𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
= a𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙
Taxa de juro (𝑖): porcentagem + 𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠
ser aplicada sobre o Capital em um determinado
período para calcular os juros. A taxa de juro sempre vem relacionada ao tempo

correspondente, ao mês (a.m.), ao dia (a.d.), ao ano (a.a.), entre outros. Pode ser representada
em porcentagem ou em fração. Também chamada nos livros didáticos de interest rate.
7.2 Diagrama de Fluxo de caixa
Fluxo de Caixa é a representação das entradas e saídas de dinheiro de uma pessoa ou

empresa ao longo do tempo.
Tenha em mente que uma operação financeira envolve dois aspectos importantes: o
valor e o tempo.
Para representar o valor variável do dinheiro no tempo, pegaremos emprestado a
representação gráfica dos fluxos de caixa. Apesar de não ser um tópico obrigatório no
vestibular, tem o potencial de deixar mais claro o terreno que estamos trilhando.
Nessa representação, o eixo horizontal representa o tempo. A extremidade esquerda do
segmento de reta horizontal representa a data zero, data de início, de investimento ou, em
alguns casos, a data presente.
Setas para cima são sempre representadas em números naturais, representando os
intervalos temporais nos quais estamos calculando a variação do dinheiro. Se a seta está para
cima, positiva, significa que está entrando dinheiro no seu bolso, você está recebendo algo. Se
a seta está para baixo, negativa, você está pagando, aplicando, entregando...
Veja como fica o fluxo de caixa para um empréstimo de 𝑅$100,00 que deve ser pago em
parcela única ao final de seis meses com 25% de juros. Atenção, aqui você está pegando o
empréstimo, ou seja, no início, os 𝑅$100,00 entram no seu bolso. Ao final dos seis meses,
devem sair os 𝑅$100,00 de capital que você pegou emprestado somados aos 25% de juros, ou
seja, 𝑅$25,00. Desse modo, após 6 meses, você pagará 𝑅$125,00.
Agora, veja o fluxo de caixa para a mesma operação, mas do ponto de vista de quem
emprestou o dinheiro para você.

Podemos representar também pagamentos parcelados. Veja a representação da

operação de empréstimo de 𝑅$500,00 a serem pagos em 5 parcelas de 𝑅$105,00, sendo a
primeira três meses após a efetivação da operação, na visão de quem emprestou o dinheiro.
Em nossos exemplos durante a aula, caso não seja explicitamente dito o contrário,
veremos os empréstimos sempre pelo ponto de vista de quem pega o valor emprestado,
ok?
8.0 Regimes de Capitalização

Podemos entender a incorporação sucessiva de juros ao capital de duas formas
distintas, chamadas Regimes.
No Regime de Juros Simples, somente o Capital gera juros; enquanto no Regime de

Juros Compostos, a cada período, acrescentamos juros ao saldo devedor, ou seja, há a
incidência de juros sobre juros.
Vejamos em detalhes cada um desses regimes.

8.1 Juros simples

Como dissemos, no Regime de Juros Simples, somente o Capital gera juros.
Vejamos como fica a evolução de um empréstimo de 𝑅$1.000,00 a serem pagos em
parcela única ao final de cinco meses e com juros simples de 5% ao mês.
Para calcularmos o valor dos juros, podemos (e devemos) utilizar nossos conhecimentos
acerca de porcentagem e calcular 5% de 𝑅$1.000,00, tendo em mente que esse juro é referente
a um mês.
É importante notarmos que a taxa 𝑖 está expressa em % por mês e nosso prazo está, também,
expresso em meses. Caso não haja essa concordância, precisamos acertar ou um ou outro.
Utilizando nossa nomenclatura financeira, temos:

𝑖 = 5% 𝑎. 𝑚.
𝐶 = 1.000
Para calcular o juro correspondente a um mês de empréstimo, devemos calcular 5% do
Capital empregado, ou seja, 5% de 𝑅$1.000,00, ou, nosso jargão da matemática financeira, 𝑖 ⋅
𝐶.
Vamos utilizá-la e calcular o juro 𝐽 correspondente a um mês de capitalização.
5
𝑖 ⋅ 𝐶 = 5% ⋅ 1000 = ⋅ 10 0 0 = 5 ⋅ 10 = 50
10 0
Isso significa que, ao realizar um empréstimo de 𝑅$1.000,00, a cada mês, devemos
acrescentar 𝑅$50,00 ao valor devido. Como não há incidência de juros sobre juros, basta-nos
acrescentar os 𝑅$50,00 ao valor anterior a cada mês.
Se quisermos calcular o valor total dos juros acumulados em 𝑡 meses, podemos,
simplesmente, multiplicar o juro de um mês pelo número 𝑡 de meses da operação financeira.
Dessa forma, produzimos:
𝐽 =𝐶⋅ⅈ⋅𝑡
Atenção: essa fórmula faz referência aos juros totais, aos juros acumulados desde o
início da operação. O juro incidente em um mês apenas continua valendo 𝐶 ⋅ 𝑖, ok?
Veja como fica a evolução do caso ao longo dos cinco meses.
Mês Capital Juro do mês Montante
1 𝑅$1.000,00 5% ⋅ 𝑅$1.000,00 = 𝑅$50,00 𝑅$1.050,00

2 - 5% ⋅ 𝑅$1.000,00 = 𝑅$50,00 𝑅$1.100,00
3 - 5% ⋅ 𝑅$1.000,00 = 𝑅$50,00 𝑅$1.150,00
4 - 5% ⋅ 𝑅$1.000,00 = 𝑅$50,00 𝑅$1.200,00
5 - 5% ⋅ 𝑅$1.000,00 = 𝑅$50,00 𝑅$1.250,00
Assim, quem pegou o empréstimo deverá pagar, ao final dos cinco meses, um Montante
no valor de R$1.250,00.
O diagrama do fluxo de caixa para essa operação tem o seguinte aspecto.
Perceba que, apesar de nossa tabela apresentar um valor de Montante para cada mês,
o pagamento foi único e ao final. Os valores intermediários servem para marcar o valor da
dívida no tempo. Não significa que foram feitos pagamentos todos os meses, ok? O fluxo de
caixa deixa claro que houve uma entrada no bolso de quem pediu o empréstimo, no valor de
𝑅$1.000,00, e uma saída, 5 meses após, no valor de 𝑅$1.250,00, quitando a dívida.
Um fato muito interessante é a correspondência entre esses valores. Dada a condição
de taxa de juros, nesse caso de 5%, dizemos que esses dois valores são equivalentes, ou seja,
ter 𝑅$1.000,00 hoje equivale a ter 𝑅$1.250,00 em cinco meses.
Agora, voltemos nossa atenção para a progressão do valor do Montante ao longo
desses cinco meses:

Perceba que existe uma relação entre os valores do Montante a cada mês, no regime de
juros simples, e uma Progressão Aritmética.
Podemos desenvolver outra expressão importante para os Juros Simples, acompanhe.
Sabemos que o Montante é a soma do próprio Capital com os Juros gerados, ou seja,
𝑀𝑡 = 𝐶 + 𝐽.
Como sabemos que 𝐽 = 𝐶 ⋅ 𝑖 ⋅ 𝑡, podemos fazer essa substituição.
𝑀𝑡 = 𝐶 + 𝐽
𝑀𝑡 = 𝐶 + 𝐶 ⋅ 𝑖 ⋅ 𝑡
𝑀 = 𝐶 (1 + ⅈ ⋅ 𝑡)
Podemos comparar os juros simples a uma Progressão Aritmética, onde o montante é

o termo geral e o capital inicial é o primeiro termo. Muitas vezes você conseguirá resolver
através de PA.
Além disso, os juros simples se comportam como uma função afim, por o valor
agregado é constante. Veja o comportamento do gráfico do montante, ao longo do tempo:

1Já sabe, questão!
10. (Unicamp/2015) Uma compra no valor de 1.000 reais será paga com uma entrada
de 𝟔𝟎𝟎 reais e uma mensalidade de 𝟒𝟐𝟎 reais. A taxa de juros aplicada na mensalidade é
igual a
a) 2%. b) 5%. c) 8%. d) 10%.
Comentários:
Se o valor da compra foi de 1.000 reais e o cliente pagou 600 reais de entrada, ficou devendo
apenas 400 reais.
Por esses 400 reais, ele pagou 420, ou seja, nosso Montante é de 420 e o nosso Capital é de
400.
O enunciado não deixa claro qual o período da prestação, se após 1 mês da compra, 5 meses,
2 dias, 10 anos...
No entanto, isso acaba não atrapalhando a resolução, pois consideraremos a porcentagem
para o período todo em questão, seja esse tempo de quanto for. Note que a pergunta faz
referência apenas à porcentagem e não especifica a unidade temporal.
Assim, temos:
𝑀 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖 ⋅ 𝑡)

420 = 400 ⋅ (1 + 𝑖 ⋅ 1)
420 400 ⋅ (1 + 𝑖)
=
400 400
1,05 = 1 + 𝑖
1,05 − 1 = 𝑖
0,05 = 𝑖
5
=𝑖
100
5% = 𝑖
Atenção, a notação de % é uma simbologia comercial. Nos exercícios, prefira a notação de
fração ou decimal.
Gabarito: b)
8.2 Juros compostos

Para o regime de Juros Compostos, importaremos todo o nosso vocabulário de
matemática financeira construído até aqui.
E mais, algumas ideias fundamentais também.
Por exemplo, o Montante continua sendo a soma do Capital com o juro gerado em um
período.
𝑴=𝑪+𝑱
A diferença principal entre esse regime e o anterior é que, na situação de Juros
Compostos, a taxa de juros incide sobre os juros gerados no período anterior.
A taxa de juros incide sobre o montante gerado no período anterior → “juros sobre
juros”
Para ficar claro, vamos retomar o exemplo anterior com um empréstimo de 𝑅$1.000,00
com uma taxa de juros de 5% a.m., porém, dessa vez, no regime de Juros Compostos.
Para calcular o valor devido após o primeiro período, primeiro mês nesse caso, não há
diferença, pois não há juros anteriores. Isso pode ser tomado como regra, para o primeiro
período, o Montante é igual para ambos os regimes.
Continuemos.
𝑀1 = 𝐶 + 𝐶 ⋅ 𝑖
𝑀1 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖)

50
𝑀1 = 1.000 ⋅ (1 + )
100
𝑀1 = 1.000 ⋅ 1,05
𝑀1 = 1.050
Já para o segundo mês, os cinquenta reais, que foram a remuneração do Capital Inicial
de 𝑅$1.000,00, sofrerão, também, incidência de juros. Assim, o Montante do período anterior
passa a ser considerado Capital do próximo.
𝑀2 = 𝑀1 + 𝑀1 ⋅ 𝑖
𝑀2 = 𝑀1 ⋅ (1 + 𝑖)
50
𝑀2 = 1.050 ⋅ (1 + )
100
𝑀2 = 1.050 ⋅ 1,05
𝑀2 = 1.102,50
Para o montante do terceiro mês, exatamente o mesmo processo.
𝑀3 = 𝑀2 + 𝑀2 ⋅ 𝑖
𝑀3 = 𝑀2 ⋅ (1 + 𝑖)
50
𝑀3 = 1.102,50 ⋅ (1 + )
100
𝑀3 = 1.102,50 ⋅ 1,05
𝑀3 = 1.157,625
Continuando para os montantes subsequentes...
𝑀4 = 𝑀3 + 𝑀3 ⋅ 𝑖
𝑀4 = 𝑀3 ⋅ (1 + 𝑖)
50
𝑀4 = 1.157,625 ⋅ (1 + )
100
𝑀4 = 1.157,625 ⋅ 1,05
𝑀4 = 1.215,50625
𝑀5 = 𝑀4 + 𝑀4 ⋅ 𝑖
𝑀5 = 𝑀4 ⋅ (1 + 𝑖)
50
𝑀5 = 1.215,50625 ⋅ (1 + )
100
𝑀5 = 1.215,50625 ⋅ 1,05
𝑀5 = 1.276,2815625

Note que, dessa forma, os juros gerados no período anterior são incluídos no processo e
contribuem para gerar os juros do próximo período. Essa é, justamente, o que diferencia o
regime de Juros Compostos.
Acompanhe a progressão dos Montantes na tabela a seguir.
1 𝑅$1.000,00 5% ⋅ 𝑅$1.000,00 = 𝑅$50,00 𝑅$1.050,00
2 𝑅$1.050,00 5% ⋅ 𝑅$1.050,00 = 𝑅$52,50 𝑅$1.102,50
3 𝑅$1.102,50 5% ⋅ 𝑅$1.102,50 = 𝑅$55,125 𝑅$1.157,625
4 𝑅$1.157,625 5% ⋅ 𝑅$1.157,625 = 𝑅$57,88125 𝑅$1.215,50625
5 𝑅$1.215,50625 5% ⋅ 𝑅$1.215,50625 = 𝑅$60,7753125 𝑅$1.276,2815625
Você deve estar estranhando tantas casas decimais em um sistema monetário.

Podemos, para reduzir esse desconforto, aproximar nossos resultados para duas casas
decimais. Perceba que, aqui, vamos fazer os cálculos com todas as casas decimais até o final
do processo para, somente depois, aproximá-los. Alguns operadores financeiros adotam esse
procedimento, enquanto outros, não. Não se apegue ao procedimento de aproximação em si, o
importante aqui é que você entenda o processo de formação do Montante.
1 𝑅$1.000,00 5% ⋅ 𝑅$1.000,00 = 𝑅$50,00 𝑅$1.050,00
2 𝑅$1.050,00 5% ⋅ 𝑅$1.050,00 = 𝑅$52,50 𝑅$1.102,50
3 𝑅$1.102,50 5% ⋅ 𝑅$1.102,50 = 𝑅$55,13 𝑅$1.157,63
4 𝑅$1.157,63 5% ⋅ 𝑅$1.157,63 = 𝑅$57,88 𝑅$1.215,51
5 𝑅$1.215,51 5% ⋅ 𝑅$1.215,51 = 𝑅$60,78 𝑅$1.276,28
Assim, no regime de Juros Compostos com taxa de juros de 5% ao mês, um Capital de

𝑅$1.000,00 é equivalente a um montante, após 5 meses, de 𝑅$1.276,28.
Note que, mês a mês, após o primeiro período, os Montantes do regime de Juros
Compostos são sempre superiores aos montantes do regime de Juros Simples.
Mês Montante Juros Simples Montante Juros Compostos
1 𝑅$1.050,00 𝑅$1.050,00

2 𝑅$1.100,00 𝑅$1.102,50
3 𝑅$1.150,00 𝑅$1.157,63
4 𝑅$1.200,00 𝑅$1.215,51
5 𝑅$1.250,00 𝑅$1.276,28
Note o padrão:
Se quisermos calcular um Montante qualquer, passados 𝑡 períodos do início da

operação, sabendo as condições iniciais de Capital e de taxa de juros, podemos utilizar a
expressão:
𝑴𝒕 = 𝑪 ⋅ (𝟏 + 𝒊)𝒕
A relação entre montante e período, nos juros compostos, tem o mesmo comportamento
de uma Progressão Geométrica e de uma Função Exponencial. Veja:

Vamos resolver algumas questões de provas anteriores.
11. (UEMG/2018) Júlio dispõe de uma quantia 𝑸, em reais, e pretende aplicá-la, no

sistema de juros compostos, à taxa de 𝟒% ao mês.
Considerando 𝒍𝒐𝒈𝟐 = 𝟎, 𝟑𝟎𝟏𝟎 e 𝒍𝒐𝒈𝟏, 𝟎𝟒 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟖𝟔, qual o tempo mínimo de aplicação

para que essa quantia seja quadruplicada?
a) 4 anos e meio.
b) 5 anos e 8 meses.
c) 5 anos e 10 meses.
d) Mais de 6 anos.
Comentários:
Para que a quantia 𝑄 seja quadruplicada, com uma taxa 𝑖 = 4% a.m., consideraremos nosso
Montante igual a 4𝑄.
𝑀𝑡 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖)𝑡
4 𝑡
4𝑄 = 𝑄 ⋅ (1 + )
100
4 𝑄 = 𝑄 ⋅ (1 + 0,04)𝑡
4 = (1,04)𝑡

Sempre que temos uma incógnita em uma potência, o logaritmo tem potencial para ajudar,
visto que uma de suas características é podermos transpor a potência do logaritmando para um
produto...
Sendo assim, vamos aplicar o logaritmo em ambos os membros de nossa equação.
4 = 1,04𝑡
𝑙𝑜𝑔 2² = 𝑙𝑜𝑔1,04𝑡
2 ⋅ 𝑙𝑜𝑔 2 = 𝑡 ⋅ 𝑙𝑜𝑔1,04
Como o exercício forneceu 𝑙𝑜𝑔2 = 0,3010 e 𝑙𝑜𝑔1,04 = 0,0086, façamos a substituição.
2 ⋅ 𝑙𝑜𝑔 2 = 𝑡 ⋅ 𝑙𝑜𝑔1,04
2 ⋅ 0,3010 = 𝑡 ⋅ 0,0086
0,6020 = 𝑡 ⋅ 0,0086
0,6020 𝑡 ⋅ 0,0086
=
0,0086 0,0086
70 = 𝑡
Como nossa taxa foi expressa em porcentagem por mês, temos 𝑡 = 70 meses, ou seja, 5 anos
e 10 meses.
Gabarito: c)
12. (ENEM/2019) Uma pessoa se interessou em adquirir um produto anunciado em

uma loja. Negociou com o gerente e conseguiu comprá-lo a uma taxa de juros
compostos de 1% ao mês. O primeiro pagamento será um mês após a aquisição do
produto, e no valor de R$ 202,00. O segundo pagamento será efetuado um mês após o
primeiro, e terá o valor de R$ 204,02. Para concretizar a compra, o gerente emitirá uma
nota fiscal com o valor do produto à vista negociado com o cliente, correspondendo ao
financiamento aprovado.
O valor à vista, em real, que deverá constar na nota fiscal é de
a) 398,02
b) 400,00
c) 401,94
d) 404,00
Comentários:
Sabendo que o pagamento no primeiro mês já veio acrescido de 1%, então:
𝑀 = 𝐶₁(1 + 𝑖)1
202 = 𝐶(1 + 𝑖)1

𝐶₁ = 200
No segundo mês sabe-se que o pagamento foi de 𝑅$204,02, então:
𝑀 = 𝐶₂(1 + 𝑖)1
204,02 = 𝐶₂(1,01)²
𝐶₂ = 200
Para sabermos o valor à vista, temos:
𝐶 = 𝐶₁ + 𝐶₂
𝐶 = 200 + 200
Gabarito: c)
13. (ENEM/2019) Uma pessoa fez um depósito inicial de R$ 200,00 em um fundo de

Investimentos que possui rendimento constante sob juros compostos de 5% ao mês.
Esse Fundo possui cinco planos de carência (tempo mínimo necessário de rendimento
do Fundo sem movimentação do cliente). Os planos são:
• Plano A: carência de 10 meses;
• Plano B: carência de 15 meses;
• Plano C: carência de 20 meses;
• Plano D: carência de 28 meses;
• Plano E: carência de 40 meses.
O objetivo dessa pessoa é deixar essa aplicação rendendo até que o valor inicialmente
aplicado duplique, quando somado aos juros do fundo.
Considere as aproximações: log 2 = 0,30 e log 1,05 = 0,02.
Para que essa pessoa atinja seu objetivo apenas no período de carência, mas com a
menor carência possível, deverá optar pelo plano
a) 𝐴 b) 𝐵. c) 𝐶. d) D. e) E.
Comentários:
Sabendo que o montante é duas vezes o valor inicial, podemos usar 2 e 1, respectivamente,
nos cálculos:
𝑀𝑡 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖)𝑡
5 𝑡
2 = 1 ⋅ (1 + )
100
2 = 1 ⋅ (1 + 1,05)𝑡
2 = (1,05)𝑡
log 2 = log(1,05)𝑡

𝑡 ⋅ 𝑙𝑜𝑔(1,05) = 𝑙𝑜𝑔 2
0,3
𝑡=
0,02
𝑡 = 15 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
Gabarito: b)
14. (INÉDITA/2021) Durante um período de ausência acentuada de chuvas numa

região, um açude tem o seu conteúdo sendo evaporado gradualmente, a uma taxa de
10% por semana. Mantendo-se essa taxa constante de evaporação, o tempo necessário
para que a quantidade de água nele contida se reduza a um terço do que era
inicialmente, antes da estiagem, é igual a: (Considere 𝐥𝐧 𝟑 = 𝟏, 𝟏𝟎 e 𝐥𝐧 𝟏𝟎 = 𝟐, 𝟑).
a) 9 semanas
b) 11 semanas
c) 15 semanas
d) 19 semanas
e) 23 semanas
Comentários:
A quantidade de água presente no reservatório pode ser dada pela função:
𝑄(𝑡) = 𝑄₀ . (1 − 0,1)ᵗ
Dado que a quantidade final deve ser igual a um terço da quantidade inicial, temos que:
𝑄0
𝑄0 . (1 − 0,1)𝑡 =
3
1
(0,9)𝑡 =
3
1
ln(0,9)𝑡 = ln
3
𝑡. ln(0,9) = ln 3−1
9
𝑡. ln = −1. ln 3
10
𝑡. (ln 32 − ln 10) = −1.1,10
𝑡. (2. ln 3 − 2,3) = −1,10
𝑡. (2,2 − 2,3) = −1,10
−0,1𝑡 = −1,10
1,10
𝑡= = 11 𝑠𝑒𝑚𝑎𝑛𝑎𝑠
0,1
Gabarito: b)

15. (FGV) Quando Sílvia completou 8 anos, seu pai aplicou R$50 000,00 em um fundo
de investimento que rende juros compostos a uma determinada taxa fixa.
No aniversário de 18 anos, o pai de Sílvia constatou que o montante da aplicação era

50% superior ao capital aplicado.
Decorridos x anos do aniversário de 18 anos de Sílvia, seu pai notou que o montante era
o triplo do capital inicialmente aplicado quando ela completou 8 anos.
O valor inteiro mais próximo de x é:

Para resolver, utilize a tabela abaixo, em que 𝑳𝒏 (𝒙) é o logaritmo natural de x.
a) 18
b) 15
c) 17
d) 19
e) 16
Comentários:
Utilizando a fórmula dos juros compostos para 10 anos depois, temos:
𝑴 = 𝑪(𝟏 + 𝑖)𝒕
1,5𝐶 = 𝐶(1 + 𝑖)10
1,5 = (1 + 𝑖)10
𝑙𝑛(1 + 𝑖)10 = 𝑙𝑛(1,5)
10 ⋅ 𝑙𝑛(1 + 𝑖) = 0,405
𝑙𝑛(1 + 𝑖) = 0,0405
Para 𝒙 anos depois, teremos (𝟏𝟎 + 𝒙), então:
𝑴 = 𝑪(𝟏 + 𝑖)𝒕
3𝐶 = 𝐶(1 + 𝑖)10+𝑥
3 = (1 + 𝑖)10+𝑥
(10 + 𝑥) ⋅ 𝑙𝑛(1 + 𝑖) = 𝑙𝑛 3
(10 + 𝑥) ⋅ 𝑙𝑛(1 + 𝑖) = 𝑙𝑛(2 ⋅ 1,5)
Substituindo o valor encontrando para 𝑙𝑛(1 + 𝑖):
(10 + 𝑥) ⋅ 0,0405 = ln 2 + ln 1,5
(10 + 𝑥) ⋅ 0,0405 = 0,693 + 0,405

0,693 + 0,405
(10 + 𝑥) =
0,0405
1,098
(10 + 𝑥) =
0,0405
(10 + 𝑥) ≅ 27,1
𝑥 ≅ 17,1
Gabarito: c)
9.0 Questões de Provas Anteriores

a) 𝟑𝟔 b) 𝟒𝟐 c) 𝟓𝟏 d) 𝟓𝟓



a) 0,00
b) 3,25
c) 3,90
d) 15,19
e) 22,25


6. (EV - Prof. Andrew) O gráfico a seguir explicita a quantidade de Donuts

consumidos em uma loja de uma revendedora, apurados durante os meses do ano de
2018.
Consumo de Donuts
80
67
70 64
56
60 53 52
48 49
50 45 43
40 35 35
28
30
20
10
0
Donuts
IV. 𝟒𝟎 < 𝑰𝑷 ≤ 𝟓𝟎: 𝑩𝒐𝒎
a) Insuficiente

b) Insatisfatório
c) Regular
d) Bom
e) Ótimo


igual a 206,65.

a) 𝟏𝟓𝟎°
b) 𝟏𝟖𝟎°
c) 𝟐𝟎𝟎°
d) 𝟐𝟑𝟎°
e) 𝟐𝟓𝟎°

a) 245

b) 247
c) 249
d) 251
e) 253
igual a
a) 𝟐%. b) 𝟓%. c) 𝟖%. d) 𝟏𝟎%.


a) 𝟒 anos e meio.
b) 𝟓 anos e 𝟖 meses.
c) 𝟓 anos e 𝟏𝟎 meses.
d) Mais de 𝟔 anos.

a) 398,02
b) 400,00
c) 401,94
d) 404,00


a) 𝑨 b) 𝑩. c) 𝑪. d) D. e) E.

a) 9 semanas
b) 11 semanas
c) 15 semanas
d) 19 semanas
e) 23 semanas



a) 18
b) 15
c) 17
d) 19
e) 16
16. (ENEM / 2016) Uma pessoa está disputando um processo de seleção para uma
vaga de emprego em um escritório. Em uma das etapas desse processo, ela tem de
digitar oito textos. A quantidade de erros dessa pessoa, em cada um dos textos
digitados, é dada na tabela.
Nessa etapa do processo de seleção, os candidatos serão avaliados pelo valor da

mediana do número de erros.
A mediana dos números de erros cometidos por essa pessoa é igual a
a) 2,0
b) 2,5
c) 3,0
d) 3,5

e) 4,0
17. (ENEM / 2014 – 2ª APLICAÇÃO) Os salários, em reais, dos funcionários de uma

empresa são distribuídos conforme o quadro:
A mediana dos valores dos salários dessa empresa é, em reais,
a) 622,00.
b) 933,00.
c) 1 244,00.
d) 2 021,50.
e) 2 799,00.
18. (ENEM / 2014) Uma loja que vende sapatos recebeu diversas reclamações de seus
clientes relacionadas à venda de sapatos de cor branca ou preta. Os donos da loja
anotaram as numerações dos sapatos com defeito e fizeram um estudo estatístico com
intuito de reclamar com o fabricante.
A tabela contém a média, a mediana e a moda desses dados anotados pelos donos.
Para quantificar os sapatos pela cor, os donos representaram a cor branca pelo número
0 e a cor preta pelo número 1. Sabe-se que a média da distribuição desses zeros e uns é
igual a 0,45.
Os donos da loja decidiram que a numeração dos sapatos com maior número de
reclamações e a cor com maior número de reclamações não serão mais vendidas.
A loja encaminhou um ofício ao fornecedor dos sapatos, explicando que não serão mais
encomendados os sapatos de cor
a) branca e os de número 38.

b) branca e os de número 37.
c) branca e os de número 36.
d) preta e os de número 38.
e) preta e os de número 37.
19. (ENEM / 2010 – 2ª APLICAÇÃO) Em uma corrida de regularidade, a equipe campeã

é aquela em que o tempo dos participantes mais se aproxima do tempo fornecido pelos
organizadores em cada etapa. Um campeonato foi organizado em 5 etapas, e o tempo
médio de prova indicado pelos organizadores foi de 45 minutos por prova. No quadro,
estão representados os dados estatísticos das cinco equipes mais bem classificadas.
Dados estatísticos das equipes mais bem classificadas (em minutos)
Utilizando os dados estatísticos do quadro, a campeã foi a equipe
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
20. (INÉDITA/2021) A tabela a seguir apresenta os resultados das partidas realizadas

pelo Grupo B da Copa do Mundo de Futebol 2018, disputada na Rússia.
GRUPO B
15/jun 21h00 Portugal 3 x 3 Espanha Sóchi
15/jun 18h00 Marrocos 0 x 1 Irã São Petersburgo
20/jun 15h00 Portugal 1 x 0 Marrocos Moscou
20/jun 21h00 Irã 0 x 1 Espanha Kazan
25/jun 21h00 Irã 1 x 1 Portugal Saransk
25/jun 21h00 Espanha 2 x 2 Marrocos Kaliningrado
Dentre as Seleções que compuseram esse grupo, aquela que apresenta o menor desvio
absoluto na frequência de gols marcados foi:

a) Portugal
b) Espanha
c) Irã
d) Marrocos
e) Os desvios das quatro seleções são iguais.
21. (ENEM / 2018) Um contrato de empréstimo prevê que quando uma parcela é paga
de forma antecipada, conceder-se-á uma redução de juros de acordo com o período de
antecipação. Nesse caso, paga-se o valor presente, que é o valor, naquele momento, de
uma quantia que deveria ser paga em uma data futura. Um valor presente P submetido
a juros compostos com taxa i, por um período de tempo n, produz um valor
futuro V determinado pela fórmula:
𝒗 = 𝑷 ⋅ (𝟏 + 𝐢)𝒏
Em um contrato de empréstimo com sessenta parcelas fixas mensais, de R$820,00, a

uma taxa de juros de 1,32% ao mês, junto com a trigésima parcela será paga
antecipadamente uma outra parcela, desde que o desconto seja superior a 25% do valor
da parcela.
𝟒
Utilize 0,2877 como aproximação para 𝒍𝒏 (𝟑) e 0,0131 como aproximação para
𝒍𝒏(𝟏, 𝟎𝟏𝟑𝟐).
A primeira das parcelas que poderá ser antecipada junto com a 30ª é a
a) 56ª
b) 55ª
c) 52ª
d) 51ª
e) 45ª
22. (ENEM / 2012 – 2ª APLICAÇÃO) O abandono escolar no ensino médio é um dos

principais problemas da educação no Brasil. Reduzir as taxas de abandono tem sido
uma tarefa que exige persistência e ações continuadas dos organismos responsáveis
pela educação no país.
O gráfico apresentado a seguir mostra as taxas percentuais de abandono no ensino

médio, para todo o país, no período de 2007 a 2010, em que se percebe uma queda a
partir de 2008. Com o objetivo de reduzir de forma mais acentuada a evasão escolar são

investidos mais recursos e intensificadas as ações, para se chegar a uma taxa em torno
de 5,2% ao final do ano de 2013.
MEC/Inep, Censo Escolar (adaptado).
Qual a taxa de redução anual que deve ser obtida para que se chegue ao patamar
desejado para o final de 2013? Considere (𝟎, 𝟖)³ = 𝟎, 𝟓𝟏.
a) 10%
b) 20%
c) 41%
d) 49%
e) 51%
23. (ENEM / 2011 / QUESTÃO 162 / 2º DIA / CADERNO AMARELO) Uma pessoa aplicou
certa quantia em ações. No primeiro mês, ela perdeu 30% do total do investimento e, no
segundo mês, recuperou 20% do que havia perdido. Depois desses dois meses, resolveu
tirar o montante de R$ 3 800,00 gerado pela aplicação.
A quantia inicial que essa pessoa aplicou em ações corresponde ao valor de
a) R$ 4 222,22.
b) R$ 4 523,80.
c) R$ 5 000,00.
d) R$ 13 300,00.
e) R$ 17 100,00
24. (Eear/2019) A tabela apresenta as frequências acumuladas das notas de 70 alunos,

obtidas em uma avaliação. A frequência absoluta da 2a classe é

a) 𝟏𝟒 b) 𝟏𝟓 c) 𝟏𝟔 d) 𝟏𝟕
25. (Fuvest/2014) Cada uma das cinco listas dadas é a relação de notas obtidas por
seis alunos de uma turma em uma certa prova.
Assinale a única lista na qual a média das notas é maior do que a mediana.
a) 5,5,7,8,9,10
b) 4,5,6,7,8, 8
c) 4,5,6,7,8,9
d) 5,5,5,7,7,9
e) 5,5,10,10,10,10
26. (Fuvest/2009) Há um ano, Bruno comprou uma casa por R$50.000,00. Para isso,
tomou emprestados R$10.000,00 de Edson e R$10.000,00 de Carlos, prometendo
devolver-lhes o dinheiro, após um ano, acrescido de 5% e 4% de juros, respectivamente.
A casa valorizou 3% durante este período de um ano. Sabendo-se que Bruno vendeu a
casa hoje e pagou o combinado a Edson e Carlos, o seu lucro foi de:
a) 𝑹$𝟒𝟎𝟎, 𝟎𝟎
b) 𝑹$𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎
c) 𝑹$𝟔𝟎𝟎, 𝟎𝟎
d) 𝑹$𝟕𝟎𝟎, 𝟎𝟎
e) 𝑹$𝟖𝟎𝟎, 𝟎𝟎
27. (Fuvest/2015) Examine o gráfico.

Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar corretamente que a idade
a) mediana das mães das crianças nascidas em 2009 foi maior que 27 anos.
b) mediana das mães das crianças nascidas em 2009 foi menor que 23 anos.
c) mediana das mães das crianças nascidas em 1999 foi maior que 25 anos.
d) média das mães das crianças nascidas em 2004 foi maior que 22 anos.
e) média das mães das crianças nascidas em 1999 foi menor que 21 anos.
28. (Fuvest/2018) Maria quer comprar uma TV que está sendo vendida por R$ 1.500,00
à vista ou em 3 parcelas mensais sem juros de R$ 500,00. O dinheiro que Maria reservou
para essa compra não é suficiente para pagar à vista, mas descobriu que o banco
oferece uma aplicação financeira que rende 1% ao mês. Após fazer os cálculos, Maria
concluiu que, se pagar a primeira parcela e, no mesmo dia, aplicar a quantia restante,
conseguirá pagar as duas parcelas que faltam sem ter que colocar nem tirar um centavo
sequer. Quanto Maria reservou para essa compra, em reais?
a) 1.450,20
b) 1.480,20
c) 1.485,20
d) 1.495,20
e) 1.490,20

29. (Fuvest/2009) Há um ano, Bruno comprou uma casa por R$ 50.000,00. Para isso,
tomou emprestados R$ 10.000,00 de Edson e R$ 10.000,00 de Carlos, prometendo
a) R$ 400,00
b) R$ 500,00
c) R$ 600,00
d) R$ 700,00
e) R$ 800,00
30. (Unesp/2008) Cássia aplicou o capital de 𝑹$ 𝟏𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 a juros compostos, pelo
período de 𝟏𝟎 meses e à taxa de 𝟐% a.m. (ao mês).
Considerando a aproximação (𝟏, 𝟎𝟐)𝟓 = 𝟏, 𝟏, Cássia computou o valor aproximado do

montante a ser recebido ao final da aplicação. Esse valor é:
a) 𝑹𝑺𝟏𝟖. 𝟕𝟓𝟎, 𝟎𝟎.
b) 𝑹$𝟏𝟖. 𝟏𝟓𝟎, 𝟎𝟎.
c) 𝑹$𝟏𝟕. 𝟐𝟓𝟎, 𝟎𝟎.
d) 𝑹$𝟏𝟕. 𝟏𝟓𝟎, 𝟎𝟎.
e) 𝑹$𝟏𝟔. 𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎.
31. (UPE/2018) Diante da crise que o país atravessa, uma financeira oferece
empréstimos a servidores públicos cobrando apenas juro simples. Se uma pessoa retirar
RS 8.000,00 nessa financeira, à taxa de juro de 16% ao ano, quanto tempo levará para
pagar um montante de RS 8.320?
a) 2 meses
b) 3 meses
c) 4 meses
d) 5 meses
e) 6 meses

32. (Fac. Albert Einstein – Medicina) Um produto foi comprado em 2 parcelas, a

primeira à vista e a segunda apôs 3 meses, de maneira que, sobre o saldo devedor,
incidiram juros simples de 2% ao mês. Se o valor das 2 parcelas foi o mesmo, em relação
ao preço do produto à vista, cada parcela corresponde a
𝟓𝟏 𝟓𝟑 𝟓𝟓 𝟓𝟕
𝒂) 𝒃) 𝒄) 𝒅)
𝟏𝟎𝟏 𝟏𝟎𝟑 𝟏𝟎𝟓 𝟏𝟎𝟕
33. (UFU/2018) Um comerciante está negociando o valor 𝑽 da venda à vista de uma

mercadoria que foi adquirida com seu fornecedor um mês antes por 𝑹$ 𝟏. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 com 𝟒
meses de prazo para pagamento (sem pagar juros). Sabe-se que o comerciante aplica
esse valor 𝑽 à taxa de 𝟐% de juros (compostos) ao mês para viabilizar o pagamento
futuro da mercadoria.
Para que a atualização do valor associado à venda dessa mercadoria forneça, na data do
pagamento do fornecedor, um lucro líquido de 𝑹𝑺 𝟐𝟎𝟎, 𝟎𝟎, a venda à vista deve ser de
Observação: use a aproximação 𝟏, 𝟎𝟔𝟏𝟐 para (𝟏, 𝟎𝟐)𝟑 e, ao expressar um valor monetário,
faça o arredondamento na segunda casa decimal, considerando unidades inteiras de
centavos.
a) 𝑹$𝟗𝟒𝟐, 𝟑𝟑. b) 𝑹$𝟏. 𝟏𝟑𝟎, 𝟖𝟎. c) 𝑹$𝟏. 𝟐𝟑𝟐, 𝟖𝟗. d) 𝑹$𝟏. 𝟏𝟎𝟖, 𝟔𝟐.
34. (INÉDITA 2021 - Padrão UNESP) Quatro indivíduos de idades diferentes calcularam
a média aritmética e a mediana de suas idades e verificaram que ambos os resultados
são iguais a 27,5. Dado que o mais novo deles tem 24 anos, a amplitude dessa amostra é
igual a:
a) 6
b) 7
c) 8
d) 9
e) 10
35. (INÉDITA 2020 - Padrão Unesp) Certo capital foi aplicado a juro composto durante
2 anos, à taxa de 30% ao ano. Caso essa aplicação tivesse ocorrido a juro simples, para
que se obtivesse o mesmo rendimento a taxa mensal deveria ser de, aproximadamente:
a) 1,89%
b) 2%

c) 2,25%
d) 2,68%
e) 2,87%
36. (INÉDITA 2021 - Padrão UNESP) Joaquim, fez um empréstimo no cartão de crédito,
no valor de R$ 2.500, a determinada taxa de juros compostos ao mês, para ser pago em 2
anos. Sabe-se que, se o empréstimo fosse feito nas mesmas condições, mas para ser
pago em 1 ano, Joaquim pagaria o montante de R$ 3.750. Nesse caso a taxa anual de
juros foi de
a) 65
b) 60
c) 55
d) 50
e) 45
37. (INÉDITA 2021 – Padrão UNICAMP) Um indivíduo detinha uma certa quantia e
resolveu utilizar esse valor total para realizar aplicações no banco, a juros simples. A
princípio, 70% desse capital foi investido a uma taxa de juros de 8% ao ano e o restante
da quantia foi aplicada em um investimento com uma taxa de juros de 12% ao ano. Três
anos após as aplicações serem realizadas, ele verificou que, juntas, lhe renderam um
lucro de R$ 1 932,00. Com isso, pode-se afirmar corretamente que o capital inicial do
qual ele dispunha era:
a) R$ 4 000,00
b) R$ 5 000,00
c) R$ 6 000,00
d) R$ 7 000,00
38. (INÉDITA 2020 - Padrão UNICAMP) Sofia aplicou 30% do seu capital a juros
simples de 1,5% ao mês, durante um ano. O restante de seu capital foi aplicado também
a juros simples, durante o mesmo período, à taxa de 2% ao mês. Sabendo que o total de
juros recebidos foi de R$ 3 552,00, pode-se concluir que o capital inicial investido por
Sofia foi de:
a) R$ 10 000,00

b) R$ 12 000,00
c) R$ 14 000,00
d) R$ 16 000,00
39. (UEA/2018) Em um grupo de 44 candidatos, as notas obtidas na prova final de um

concurso formaram a seguinte distribuição:
Nessa prova, a nota mediana foi igual a
(A) 6.
(B) 4,5.
(C) 5.
(D) 5,4.
(E) 5,5.
40. (UEA/2009 - Questão 54) Em uma escola foi aplicado um teste de aptidão para um
grupo de 100 alunos. O teste era composto de cinco questões objetivas, cada uma
valendo um ponto. O gráfico indica o resultado dessa avaliação, considerando o número
total de acertos de cada aluno.
Com base nos dados apresentados no gráfico, pode-se afirmar que
(A) 20 alunos obtiveram nota maior ou igual a 4.
(B) 50% dos alunos que realizaram o teste obtiveram nota 3.
(C) todo aluno acertou pelo menos uma questão.

(D) 15 alunos acertaram exatamente uma questão.
(E) 30 alunos acertaram exatamente duas questões
41. (UFPR/2016) Em um grupo de 6 pessoas, a média das idades é 17 anos, a mediana

é 16,5 anos e a moda é 16 anos. Se uma pessoa de 24 anos se juntar ao grupo, a média e
a mediana das idades do grupo passarão a ser, respectivamente:
a) 17 anos e 17 anos.
b) 18 anos e 17 anos.
c) 18 anos e 16,5 anos.
e) 20,5 anos e 20,25 anos.
42. (UFPR/2008) Considere as seguintes medidas descritivas das notas finais dos
alunos de três turmas:
Com base nesses dados, considere as seguintes afirmativas:
Apesar de as médias serem iguais nas três turmas, as notas dos alunos da turma B
foram as que se apresentaram mais heterogêneas.
As três turmas tiveram a mesma média, mas com variação diferente.
As notas da turma A se apresentaram mais dispersas em torno da média.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativas 3 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
43. (UERJ/2020.2) Ao se aposentar aos 65 anos, um trabalhador recebeu seu Fundo de

Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no valor de R$50.000,00 e resolveu deixá-lo em

uma aplicação bancária, rendendo juros compostos de 4% ao ano, até obter um saldo de
R$100.000,00. Se esse rendimento de 4% ao ano não mudar ao longo de todos os anos, o
trabalhador atingirá seu objetivo após x anos.
Considerando 𝒍𝒐𝒈 (𝟏, 𝟎𝟒) = 𝟎, 𝟎𝟏𝟕 e 𝒍𝒐𝒈 𝟐 = 𝟎, 𝟑𝟎𝟏, o valor mais próximo de x é:
a) 10
b) 14
c) 18
d) 22
10.0 Gabarito
1 B 11 C 21 C 31 B 41 B
2 C 12 C 22 B 32 B 42 D
3 D 13 B 23 C 33 B 43 C
4 B 14 B 24 A 34 B
5 ERRADO 15 C 25 D 35 E
6 D 16 B 26 C 36 D
7 ERRADO 17 B 27 D 37 D
8 E 18 A 28 C 38 D
9 D 19 C 29 C 39 C
10 B 20 A 30 B 40 E

11.0 Questões Resolvidas e Comentadas

a) 𝟑𝟔 b) 𝟒𝟐 c) 𝟓𝟏 d) 𝟓𝟓
Comentários:
Explicitando o Rol, vamos ordenar os elementos de forma não decrescente.
𝟒𝟗, 55, 57, 59, 65, 72, 73,
74, 74, 81, 82, 83, 88, 𝟗𝟏
A amplitude é dada pela diferença entre o maior elemento e o menor:
91 − 49 = 42
Gabarito: b)


Comentários:
Vamos analisar cada alternativa:


Olhando a coluna da frequência absoluta, percebemos que 1 + 5 = 6 pessoas obtiveram nota
menor que 60.
Somando as frequências relativas até então, teremos 5 + 25 = 30%.


Olhando a coluna da frequência absoluta, percebemos que 5 + 3 + 2 = 10 pessoas obtiveram
Somando as frequências relativas a partir de então, teremos 25 + 15 + 10 = 50%.
Portanto, alternativa verdadeira.

Somando as frequências relativas a partir de então, teremos 15 + 10 = 25%.
Portanto, alternativa falsa.

Por fim, analisando a coluna da frequência absoluta, percebemos que 4 + 5 + 3 + 2 = 14
pessoas obtiveram nota maior ou igual a 60.
Dessa forma, alternativa falsa.
Gabarito: c)

a) 0,00
b) 3,25
c) 3,90
d) 15,19

e) 22,25
Comentários:
Vamos calcular a variância, seguindo o passo-a-passo estudado anteriormente:
𝟐
̅) 𝟐
∑(𝒙𝒊 − 𝒙
𝝈 =
𝒏
1º passo) calcular a média dos elementos:
16 + 22 + 25 + 26
𝑀= = 22,25
4
2º passo) calcular as diferenças entre os elementos e as médias, um a um:

(16 − 22,25)2 + (22 − 22,25)2 + (25 − 22,25)2 + +(26 − 22,25)2
𝜎2 =
4
3º passo) elevar as diferenças ao quadrado

(−6,25)2 + (−0,25)2 + (2,75)2 + +(3,75)2
𝜎2 =
4
39,0625 + 0,0625 + 7,5625 + 14,0625
𝜎2 =
4

elementos:
60,75
𝜎2 =
4
𝜎 2 = 15,1875
Gabarito: d)

Comentários:
Primeiramente, cada uma das 5 crianças estará 1 ano mais velha em 01/04/2018.
Logo, quando formos calcular a média, haverá 5 unidades a mais no numerador em relação ao
numerador do ano de 2017.
Isso significa que a média anterior foi aumentada em 1 ponto, pois:
5
= 1.
5
Logo, a média de 2018 será de 10,4 anos, vejamos.
O somatório das idades será dado por:
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 2017 = 9,4 ∙ 5 = 47

𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 2018 = 47 + 5 = 52
E a média das idades, em 2018:
52
= 𝟏𝟎, 𝟒 𝐚𝐧𝐨𝐬.
5
Lembre-se que o desvio padrão é composto pela diferença entre as idades e a média das
idades.
Como a média aumentou 1 ano e a idade das crianças também, a diferença permaneceu
constante e o desvio padrão não se alterou, continua 3,2 anos.
Gabarito: b)

Comentários:
Calculando a média entre os valores, temos:
25 + 25 + 24 + 22 + 22 + 27 + 30 + 23 + 28 + 26 + 31 + 29
𝑀=
12
312
𝑀= = 26
12
Aplicando a fórmula do desvio médio:
∑|𝒙𝒊 − 𝒙
̅|
𝑫𝑴 =
𝒏
|25 − 26| + |25 − 26| + |24 − 26| + |22 − 26| + |22 − 26| + |27 − 26| +
+|30 − 26| + |23 − 26| + |28 − 26| + |26 − 26| + |31 − 26| + |29 − 26|
𝐷𝑀 =
12
1+1+2+4+4+1+4+3+2+0+5+3
𝐷𝑀 =
12
𝐷𝑀 = 2,5
Gabarito: ERRADO)
6. (EV - Prof. Andrew) O gráfico a seguir explicita a quantidade de Donuts

consumidos em uma loja de uma revendedora, apurados durante os meses do ano de
2018.

Consumo de Donuts
80
67
70 64
56
60 53 52
48 49
50 45 43
40 35 35
28
30
20
10
0
Donuts
IV. 𝟒𝟎 < 𝑰𝑷 ≤ 𝟓𝟎: 𝑩𝒐𝒎
a) Insuficiente
b) Insatisfatório
c) Regular
d) Bom
e) Ótimo
Comentários:
Observe que a moda é o valor que mais aparece e, analisando o gráfico, percebemos que a
moda é 35.
Além disso, dispondo os valores em ordem crescente veremos que a mediana é dada por:
48 + 49
𝑀𝑒 = = 48,5
2
Calculemos o IP da loja agora:
35 + 48,5
IP = = 41,75
2

Logo, a revendedora é classificada no critério 𝐵𝑂𝑀.

Gabarito: d)


igual a 206,65.
Comentários:
Como a quantidade de anos (termos) é par, a mediana se dá pela média aritmética dos termos
centrais, quando colocados em ordem. Abaixo vamos utilizar a ordem crescente:
23,1; 94,6; 191,2; 204,2; 209,1; 222
Dessa forma, a mediana será dada por:
191,2 + 204,2
2
Gabarito: ERRADO)

a) 𝟏𝟓𝟎°
b) 𝟏𝟖𝟎°
c) 𝟐𝟎𝟎°
d) 𝟐𝟑𝟎°
e) 𝟐𝟓𝟎°
Comentários:
O nível fundamental corresponde a um percentual de:
159162 159162
= ≅ 0,7 𝑜𝑢 70%
25007 + 159162 + 45255 229424
A circunferência tem 360°, logo 70%:
0,7 ∙ 360° ≅ 2500
Gabarito: e)



a) 245
b) 247
c) 249
d) 251
e) 253
Comentários:
A média aritmética de um histograma é calculada a partir das médias de seus intervalos
(classes).
Classe 1: de 242 a 246 ⟶ Média: 244
Agora, vamos calcular a média entre as médias. Lembre-se que temos 15 tabletes de
chocolate, ao total.
1.244 + 4.248 + 6.252 + 4.256
𝑀=
15
244 + 992 + 1512 + 1024
𝑀=
15
3772
𝑀=
15
𝑀 ≅ 251,4 𝑔
Gabarito: d)
igual a
a) 𝟐%. b) 𝟓%. c) 𝟖%. d) 𝟏𝟎%.

Comentários:
Se o valor da compra foi de 1.000 reais e o cliente pagou 600 reais de entrada, ficou devendo
apenas 400 reais.
Por esses 400 reais, ele pagou 420, ou seja, nosso Montante é de 420 e o nosso Capital é de
400.
O enunciado não deixa claro qual o período da prestação, se após 1 mês da compra, 5 meses,
2 dias, 10 anos...
No entanto, isso acaba não atrapalhando a resolução, pois consideraremos a porcentagem
para o período todo em questão, seja esse tempo de quanto for. Note que a pergunta faz
referência apenas à porcentagem e não especifica a unidade temporal.
Assim, temos:
𝑀 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖 ⋅ 𝑡)
420 = 400 ⋅ (1 + 𝑖 ⋅ 1)
420 400 ⋅ (1 + 𝑖)
=
400 400
1,05 = 1 + 𝑖
1,05 − 1 = 𝑖
0,05 = 𝑖
5
=𝑖
100
5% = 𝑖
Atenção, a notação de % é uma simbologia comercial. Nos exercícios, prefira a notação de
fração ou decimal.
Gabarito: b)


a) 𝟒 anos e meio.
b) 𝟓 anos e 𝟖 meses.
c) 𝟓 anos e 𝟏𝟎 meses.
d) Mais de 𝟔 anos.
Comentários:
Para que a quantia 𝑄 seja quadruplicada, com uma taxa 𝑖 = 4% a.m., consideraremos nosso
Montante igual a 4𝑄.
𝑀𝑡 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖)𝑡
4 𝑡
4𝑄 = 𝑄 ⋅ (1 + )
100
4 𝑄 = 𝑄 ⋅ (1 + 0,04)𝑡
4 = (1,04)𝑡
Sempre que temos uma incógnita em uma potência, o logaritmo tem potencial para ajudar,
visto que uma de suas características é podermos transpor a potência do logaritmando para um
produto...
Sendo assim, vamos aplicar o logaritmo em ambos os membros de nossa equação.

4 = 1,04𝑡
𝑙𝑜𝑔 2² = 𝑙𝑜𝑔1,04𝑡
2 ⋅ 𝑙𝑜𝑔 2 = 𝑡 ⋅ 𝑙𝑜𝑔1,04
Como o exercício forneceu 𝑙𝑜𝑔2 = 0,3010 e 𝑙𝑜𝑔1,04 = 0,0086, façamos a substituição.
2 ⋅ 𝑙𝑜𝑔 2 = 𝑡 ⋅ 𝑙𝑜𝑔1,04
2 ⋅ 0,3010 = 𝑡 ⋅ 0,0086
0,6020 = 𝑡 ⋅ 0,0086
0,6020 𝑡 ⋅ 0,0086
=
0,0086 0,0086
70 = 𝑡
Como nossa taxa foi expressa em porcentagem por mês, temos 𝑡 = 70 meses, ou seja, 5 anos
e 10 meses.
Gabarito: c)

a) 398,02
b) 400,00
c) 401,94
d) 404,00
Comentários:
Sabendo que o pagamento no primeiro mês já veio acrescido de 1%, então:
𝑀 = 𝐶₁(1 + 𝑖)1
202 = 𝐶(1 + 𝑖)1
𝐶₁ = 200
No segundo mês sabe-se que o pagamento foi de 𝑅$204,02, então:
𝑀 = 𝐶₂(1 + 𝑖)1
204,02 = 𝐶₂(1,01)²
𝐶₂ = 200
Para sabermos o valor à vista, temos:
𝐶 = 𝐶₁ + 𝐶₂
𝐶 = 200 + 200
Gabarito: c)


a) 𝑨 b) 𝑩. c) 𝑪. d) D. e) E.
Comentários:
Sabendo que o montante é duas vezes o valor inicial, podemos usar 2 e 1, respectivamente,
nos cálculos:
𝑀𝑡 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖)𝑡
5 𝑡
2 = 1 ⋅ (1 + )
100
2 = 1 ⋅ (1 + 1,05)𝑡
2 = (1,05)𝑡
log 2 = log(1,05)𝑡
𝑡 ⋅ 𝑙𝑜𝑔(1,05) = 𝑙𝑜𝑔 2
0,3
𝑡=
0,02
Gabarito: b)

a) 9 semanas
b) 11 semanas
c) 15 semanas
d) 19 semanas

e) 23 semanas
Comentários:
A quantidade de água presente no reservatório pode ser dada pela função:
𝑄(𝑡) = 𝑄₀ . (1 − 0,1)ᵗ
Dado que a quantidade final deve ser igual a um terço da quantidade inicial, temos que:
𝑄0
𝑄0 . (1 − 0,1)𝑡 =
3
1
(0,9)𝑡 =
3
1
ln(0,9)𝑡 = ln
3
𝑡. ln(0,9) = ln 3−1
9
𝑡. ln = −1. ln 3
10
𝑡. (ln 32 − ln 10) = −1.1,10
𝑡. (2. ln 3 − 2,3) = −1,10
𝑡. (2,2 − 2,3) = −1,10
−0,1𝑡 = −1,10
1,10
𝑡= = 11 𝑠𝑒𝑚𝑎𝑛𝑎𝑠
0,1
Gabarito: b)


a) 18
b) 15
c) 17
d) 19
e) 16
Comentários:
Utilizando a fórmula dos juros compostos para 10 anos depois, temos:
𝑴 = 𝑪(𝟏 + 𝑖)𝒕

1,5𝐶 = 𝐶(1 + 𝑖)10

1,5 = (1 + 𝑖)10
𝑙𝑛(1 + 𝑖)10 = 𝑙𝑛(1,5)
10 ⋅ 𝑙𝑛(1 + 𝑖) = 0,405
𝑙𝑛(1 + 𝑖) = 0,0405
Para 𝒙 anos depois, teremos (𝟏𝟎 + 𝒙), então:
𝑴 = 𝑪(𝟏 + 𝑖)𝒕
3𝐶 = 𝐶(1 + 𝑖)10+𝑥
3 = (1 + 𝑖)10+𝑥
(10 + 𝑥) ⋅ 𝑙𝑛(1 + 𝑖) = 𝑙𝑛 3
(10 + 𝑥) ⋅ 𝑙𝑛(1 + 𝑖) = 𝑙𝑛(2 ⋅ 1,5)
Substituindo o valor encontrando para 𝑙𝑛(1 + 𝑖):
(10 + 𝑥) ⋅ 0,0405 = ln 2 + ln 1,5
(10 + 𝑥) ⋅ 0,0405 = 0,693 + 0,405
0,693 + 0,405
(10 + 𝑥) =
0,0405
1,098
(10 + 𝑥) =
0,0405
(10 + 𝑥) ≅ 27,1
𝑥 ≅ 17,1
Gabarito: c)
16. (ENEM / 2016) Uma pessoa está disputando um processo de seleção para uma
vaga de emprego em um escritório. Em uma das etapas desse processo, ela tem de
digitar oito textos. A quantidade de erros dessa pessoa, em cada um dos textos
digitados, é dada na tabela.
Nessa etapa do processo de seleção, os candidatos serão avaliados pelo valor da

mediana do número de erros.
A mediana dos números de erros cometidos por essa pessoa é igual a
a) 2,0

b) 2,5
c) 3,0
d) 3,5
e) 4,0
Comentários:
Colocando os valores das quantidades de erros em ordem crescente, teremos o seguinte rol:
0-2-2-2-3-4-5-6
Como termos oito valores no rol, então teremos dois termos centrais.
Sendo assim, a mediana será a média aritmética desses dois valores centrais:
2+3
2
Gabarito: B
17. (ENEM / 2014 – 2ª APLICAÇÃO) Os salários, em reais, dos funcionários de uma

empresa são distribuídos conforme o quadro:
A mediana dos valores dos salários dessa empresa é, em reais,
a) 622,00.
b) 933,00.
c) 1 244,00.
d) 2 021,50.
e) 2 799,00.
Comentário:
Para o cálculo da mediana, devemos considerar o rol dos salários. Perceba que os valores
únicos já estão em ordem, restando apenas definirmos, através da frequência, quais salários
ocupam os termos centrais da distribuição.
Somando o número de funcionários, temos:
24 + 1 + 20 + 3 = 48
Isso significa que a mediana será a média entre o 24º e o 25º, pois 48/2 = 24.
Assim, temos:
24º → 622
25º → 1244
Então
622 + 1244
𝑀𝑒𝑑𝑖𝑎𝑛𝑎 = = 933
2
Gabarito: B

18. (ENEM / 2014 / QUESTÃO 161 / SEGUNDO DIA / CADERNO AMARELO) Uma loja
que vende sapatos recebeu diversas reclamações de seus clientes relacionadas à venda
de sapatos de cor branca ou preta. Os donos da loja anotaram as numerações dos
sapatos com defeito e fizeram um estudo estatístico com intuito de reclamar com o
fabricante.
A tabela contém a média, a mediana e a moda desses dados anotados pelos donos.
Para quantificar os sapatos pela cor, os donos representaram a cor branca pelo número
0 e a cor preta pelo número 1. Sabe-se que a média da distribuição desses zeros e uns é
igual a 0,45.
Os donos da loja decidiram que a numeração dos sapatos com maior número de
reclamações e a cor com maior número de reclamações não serão mais vendidas.
A loja encaminhou um ofício ao fornecedor dos sapatos, explicando que não serão mais
encomendados os sapatos de cor
a) branca e os de número 38.
b) branca e os de número 37.

c) branca e os de número 36.
d) preta e os de número 38.
e) preta e os de número 37.

Comentários:
Como a média de distribuição de sapatos é de 0,45, então, existem mais reclamações de
sapatos 𝒃𝒓𝒂𝒏𝒄𝒐𝒔 (mais próximo de 0).
Sendo a moda igual a 38, então os sapatos com mais defeito foram os de numeração 38.
Logo, a loja não deve encomendar mais sapatos brancos de tamanho 38.
Gabarito: A
19. (ENEM / 2010 – 2ª APLICAÇÃO) Em uma corrida de regularidade, a equipe campeã

é aquela em que o tempo dos participantes mais se aproxima do tempo fornecido pelos
organizadores em cada etapa. Um campeonato foi organizado em 5 etapas, e o tempo
médio de prova indicado pelos organizadores foi de 45 minutos por prova. No quadro,
estão representados os dados estatísticos das cinco equipes mais bem classificadas.

Dados estatísticos das equipes mais bem classificadas (em minutos)
Utilizando os dados estatísticos do quadro, a campeã foi a equipe
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
Comentários:
Como a corrida premia a equipe com a maior regularidade, deve-se analisar qual das equipes
possui o menor desvio-padrão.
No caso, a equipe III preenche esse requisito, portanto, é a vencedora.
Gabarito: C
20. (INÉDITA/2021) A tabela a seguir apresenta os resultados das partidas realizadas

pelo Grupo B da Copa do Mundo de Futebol 2018, disputada na Rússia.
GRUPO B
15/jun 21h00 Portugal 3 x 3 Espanha Sóchi
15/jun 18h00 Marrocos 0 x 1 Irã São Petersburgo
20/jun 15h00 Portugal 1 x 0 Marrocos Moscou
20/jun 21h00 Irã 0 x 1 Espanha Kazan
25/jun 21h00 Irã 1 x 1 Portugal Saransk
25/jun 21h00 Espanha 2 x 2 Marrocos Kaliningrado
Dentre as Seleções que compuseram esse grupo, aquela que apresenta o menor desvio
absoluto na frequência de gols marcados foi:
a) Portugal
b) Espanha
c) Irã
d) Marrocos
e) Os desvios das quatro seleções são iguais.

Comentários:

Total de gols marcados nos 6 jogos do grupo B = 15

Média de gols marcados por Seleção
15
= 3,75
4
• Portugal = 5 gols (Desvio absoluto = 1,25)
• Espanha = 6 gols (Desvio absoluto = 2,25)
• Irã = 2 gols (Desvio absoluto = 1,75)
• Marrocos = 2 gols (Desvio absoluto = 1,75)
Portanto, a seleção com o menor desvio absoluto médio foi Portugal.
Gabarito: a)
21. (ENEM / 2018) Um contrato de empréstimo prevê que quando uma parcela é paga
de forma antecipada, conceder-se-á uma redução de juros de acordo com o período de
antecipação. Nesse caso, paga-se o valor presente, que é o valor, naquele momento, de
uma quantia que deveria ser paga em uma data futura. Um valor presente P submetido
a juros compostos com taxa i, por um período de tempo n, produz um valor
futuro V determinado pela fórmula:
𝒗 = 𝑷 ⋅ (𝟏 + 𝐢)𝒏
Em um contrato de empréstimo com sessenta parcelas fixas mensais, de R$820,00, a

uma taxa de juros de 1,32% ao mês, junto com a trigésima parcela será paga
antecipadamente uma outra parcela, desde que o desconto seja superior a 25% do valor
da parcela.
𝟒
Utilize 0,2877 como aproximação para 𝒍𝒏 (𝟑) e 0,0131 como aproximação para
𝒍𝒏(𝟏, 𝟎𝟏𝟑𝟐).
A primeira das parcelas que poderá ser antecipada junto com a 30ª é a
a) 56ª
b) 55ª
c) 52ª
d) 51ª
e) 45ª
Comentários
Primeiramente, vamos entender a questão.
Ao pagar a 30ª parcela, paga-se também uma parcela “n”, porém desvalorizada em relação ao
tempo que ainda não se passou.
Dessa forma, aplicando a fórmula do enunciado:
𝑉 = 𝑃 ⋅ (1 + ⅈ)𝑛
820 = 𝑃 ⋅ (1 + 1,32%)𝑛
820
𝑃=
(1,0132)n

Em segundo lugar, devemos atentar para o desconto que deverá ser superior a 25%. Em
outras palavras, esse desconto deverá ser de 75%, pelo menos, do total da parcela futura.
820
≤ 75% ∙ 820
(1,0132)n
1
≤ 75% ∙ 1
(1,0132)n
1 75
≤
(1,0132)n 100
1 3
≤
(1,0132)n 4
4 ≤ 3 ⋅ (1,0132)𝑛
4
≤ (1,0132)𝑛
3
Aplicando a noção de logaritmo natural, temos que:
4
𝐼𝑛 ( ) ≤ 𝑙𝑛(1,0132)𝑛
3
Pode ser reescrito como
4
𝐼𝑛(1,0132)𝑛 ≥ 𝑙𝑛 ( )
3
4
𝑛 ⋅ 𝐼𝑛 (1,0132) ≥ 𝑙𝑛 ( )
3
Substituindo os dados do enunciado
𝑛 ⋅ 0,0131 ≥ 0,2877
0,2877
𝑛≥
0,0131
𝑛 ≥ 21,96
Dessa forma, temos que a partir da 22ª parcela, após a 30ª, ou seja a 52ª parcela terá um
desconto superior a 25%. Alternativa C.
Gabarito: C.
22. (ENEM / 2012 – 2ª APLICAÇÃO) O abandono escolar no ensino médio é um dos

principais problemas da educação no Brasil. Reduzir as taxas de abandono tem sido
uma tarefa que exige persistência e ações continuadas dos organismos responsáveis
pela educação no país.
O gráfico apresentado a seguir mostra as taxas percentuais de abandono no ensino

médio, para todo o país, no período de 2007 a 2010, em que se percebe uma queda a
partir de 2008. Com o objetivo de reduzir de forma mais acentuada a evasão escolar são
investidos mais recursos e intensificadas as ações, para se chegar a uma taxa em torno
de 5,2% ao final do ano de 2013.

MEC/Inep, Censo Escolar (adaptado).
Qual a taxa de redução anual que deve ser obtida para que se chegue ao patamar
desejado para o final de 2013? Considere (𝟎, 𝟖)³ = 𝟎, 𝟓𝟏.
a) 10%
b) 20%
c) 41%
d) 49%
e) 51%
Comentários:
Ainda que não se trate de Matemática Financeira, podemos utilizar o conceito de juros
compostos, já que o decréscimo da evasão escolar é calculado de forma exponencial.
Inicialmente, em 2010, temos 10,3% de evasão escolar, e precisamos que, 3 anos depois, esse
valor esteja em 5,2%. Logo:
10,3. (1 − 𝑖)3 = 5,2 ⟶ A taxa 𝑖 deve ser negativa, já que se trata de um decréscimo.
5,2
(1 − 𝑖)3 = ≅ 0,51
10,3
(1 − 𝑖)3 = (0,8)3
1 − 𝑖 = 0,8
𝑖 = 0,2
Logo, a taxa de redução anual da evasão escolar deve ser de 20%.
Gabarito: B
23. (ENEM / 2011 / QUESTÃO 162 / 2º DIA / CADERNO AMARELO) Uma pessoa aplicou
certa quantia em ações. No primeiro mês, ela perdeu 30% do total do investimento e, no
segundo mês, recuperou 20% do que havia perdido. Depois desses dois meses, resolveu
tirar o montante de R$ 3 800,00 gerado pela aplicação.
A quantia inicial que essa pessoa aplicou em ações corresponde ao valor de
a) R$ 4 222,22.
b) R$ 4 523,80.
c) R$ 5 000,00.
d) R$ 13 300,00.

e) R$ 17 100,00
Comentários:
No primeiro mês essa pessoa perdeu 30% do capital, restando, então, 70%.
No segundo mês, ela recuperou 20% do capital perdido, logo 20% de 30% ⟶ 0,2.0,3 = 0,06.
Portanto, ela recuperou 6% do capital. Como ainda restavam 70% na sua conta, ao ser
acrescido o valor recuperado, ela passou a ter 76% do capital inicial.
0,76𝐶 = 3800
3800
𝐶= = 5000
0,76
Gabarito: C
24. (Eear/2019) A tabela apresenta as frequências acumuladas das notas de 70 alunos,

obtidas em uma avaliação. A frequência absoluta da 2a classe é
a) 𝟏𝟒 b) 𝟏𝟓 c) 𝟏𝟔 d) 𝟏𝟕
Comentários:
A frequência acumulada é conseguida somando, de cima para baixo, as frequências de cada
elemento ou classe da distribuição.
Desse modo, para conseguir a frequência absoluta da segunda classe, precisamos retirar da
frequência acumulada até ela, a frequência acumulada anterior.
Desse modo, a frequência acumulada da segunda classe é dada por:
26 − 12 = 14
Gabarito: a)
25. (Fuvest/2014) Cada uma das cinco listas dadas é a relação de notas obtidas por
seis alunos de uma turma em uma certa prova.
Assinale a única lista na qual a média das notas é maior do que a mediana.
a) 5,5,7,8,9,10
b) 4,5,6,7,8, 8
c) 4,5,6,7,8,9
d) 5,5,5,7,7,9
e) 5,5,10,10,10,10
Comentários:

A questão pede a distribuição na qual a média é maior do que a mediana, ou seja, 𝑥̅ < 𝑀𝑒.
Vamos, então, calcular a média e a mediana de cada uma das distribuições fornecidas.
a) 5,5,7,8,9,10
5 + 5 + 7 + 8 + 9 + 10
𝑥̅ = = 7, 3̅
6
𝑥(𝑛) + 𝑥(𝑛+1) 𝑥(6) + 𝑥(6+1)
2 2 𝑥3 + 𝑥4 7 + 8
𝑀𝑒 = 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑝𝑎𝑟 = 2 2
= = = 7,5
2 2 2 2
𝑥̅ < 𝑀𝑒 ∴ 𝑎𝑙𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑓𝑎𝑙𝑠𝑎
b) 4,5,6,7,8, 8
4+5+6+7+8+8
𝑥̅ = = 6, 3̅
6
𝑥(𝑛) + 𝑥(𝑛+1) 𝑥(6) + 𝑥(6+1)
2 2 𝑥3 + 𝑥4 6 + 7
= = = 6,5
2 2 2 2
c) 4,5,6,7,8,9
4+5+6+7+8+9
𝑥̅ = = 6,5
6
𝑥(𝑛) + 𝑥(𝑛+1) 𝑥(6) + 𝑥(6+1)
2 2 𝑥3 + 𝑥4 6 + 7
= = = 6,5
2 2 2 2
𝑥̅ = 𝑀𝑒 ∴ 𝑎𝑙𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑓𝑎𝑙𝑠𝑎
d) 5,5,5,7,7,9
5+5+5+7+7+9
𝑥̅ = = 6, 3̅
6
𝑥(𝑛) + 𝑥(𝑛+1) 𝑥(6) + 𝑥(6+1)
2 2 𝑥3 + 𝑥4 5 + 7
= = =6
2 2 2 2
𝑥̅ > 𝑀𝑒 ∴ 𝑎𝑙𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
e) 5,5,10,10,10,10
5 + 5 + 10 + 10 + 10 + 10
𝑥̅ = = 8, 3̅
6
𝑥(𝑛) + 𝑥(𝑛+1) 𝑥(6) + 𝑥(6+1)
2 2 𝑥3 + 𝑥4 10 + 10
= = = 10
2 2 2 2
Gabarito: d)
26. (Fuvest/2009) Há um ano, Bruno comprou uma casa por R$50.000,00. Para isso,
tomou emprestados R$10.000,00 de Edson e R$10.000,00 de Carlos, prometendo
a) 𝑹$𝟒𝟎𝟎, 𝟎𝟎
b) 𝑹$𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎
c) 𝑹$𝟔𝟎𝟎, 𝟎𝟎
d) 𝑹$𝟕𝟎𝟎, 𝟎𝟎
e) 𝑹$𝟖𝟎𝟎, 𝟎𝟎

Comentários:
Temos, aqui, três situações monetárias diferentes: a casa, o empréstimo de Bruno e o
empréstimo de Carlos.
Vamos calcular esses três montantes, com um ano de prazo, com as taxas fornecidas
consideradas anuais também.
Como há apenas um período de consideração, torna-se indiferente utilizarmos o regime de
Juros Compostos ou o regime de Juros Simples. Utilizaremos, então, as fórmulas do regime de
Juros Simples.
Para o montante da casa:
𝑀𝑡 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖 ⋅ 𝑡)
3
𝑀𝑐 = 50.000 ⋅ (1 + ⋅ 1)
100
𝑀𝑐 = 50.000 ⋅ 1,03
𝑀𝑐 = 51.500
Para o montante a ser devolvido para Edson.
𝑀𝑡 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖 ⋅ 𝑡)
5
𝑀𝐸 = 10.000 ⋅ (1 + ⋅ 1)
100
𝑀𝐸 = 10.000 ⋅ 1,05
𝑀𝐸 = 10.500
Para o montante a ser devolvido para Carlos.
𝑀𝑡 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖 ⋅ 𝑡)
4
𝑀𝐶 = 10.000 ⋅ (1 + ⋅ 1)
100
𝑀𝐶 = 10.000 ⋅ 1,04
𝑀𝐶 = 10.400
Se houve algum lucro para Bruno, este foi decorrente da venda da casa, ressalvados os
capitais de Edson, de Carlos e o próprio capital inicial de Bruno.
Dessa forma, temos:
𝐿 = 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎 − 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝐼𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 𝑀𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝐸𝑑𝑠𝑜𝑛 − 𝑀𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑟𝑙𝑜𝑠
𝐿 = 51.500 − 30.000 − 10.500 − 10.400
𝐿 = 51.500 − 30.000 − 10.500 − 10.400
𝐿 = 600
Gabarito: c)
27. (Fuvest/2015) Examine o gráfico.

Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar corretamente que a idade
Comentários:
Perceba que há a presença de vários anos diferentes nas alternativas.
Desse modo, precisaremos julgar cada uma delas para encontrar nosso gabarito.
Vamos lá.
A mediana é um valor central no rol (ou a média dos dois centrais se o número de elementos
for par).
Dessa forma, vejamos em qual classe (intervalo de valores) está a mediana.
A técnica para encontrar a mediana em dados distribuídos em classes é ir somando a
porcentagem de elementos apresentada em cada classe e perceber em qual classe está, em
tese, 50% da distribuição. Vimos essa ferramenta quando estudamos a frequência acumulada
acima, está lembrado?
Frequência
Classe Frequência 2009
acumulada (%)
[0; 15[ 0,8% 0,8%
[15; 19[ 18,2% 19%
[20; 24[ 28,3% 47,3%

[25; 29[ 25,2% 72,5%
[30; 34[ 16,8% 89,3%
[35; 39[ 8,0% 97,3%
[40; ∞[ 2,3% 99,6%
ignorada 0,4% 100%

Como a primeira faixa a superar os 50% na frequência acumulada foi a faixa dos [25;29[ anos,
temos que a mediana está entre 25 e 29. Asso, essa alternativa está errada, pois diz que
mediana das mães das crianças nascidas em 2009 foi maior que 27 anos.
Na tabela feita no estudo da alternativa a), vimos que a mediana está entre 25 e 29 anos, ou
seja, essa alternativa também está incorreta.
Novamente um cálculo de mediana, mas de um ano diferente. Vamos repetir o processo que
fizemos na alternativa a), mas para o ano de 1999.
Frequência
Classe Frequência 1999 (%)
acumulada (%)
[0; 15[ 0,7% 0,7%
[15; 19[ 20,8% 21,5%
[20; 24[ 30,8% 52,3%
[25; 29[ 23,3% 75,6%
[30; 34[ 14,4% 90%
[35; 39[ 6,7% 96,7%
[40; ∞[ 1,9% 98,6%
ignorada 1,4% 100%

Como a primeira faixa a superar os 50% na frequência acumulada foi a faixa dos [20;24[ anos,
temos que a mediana está entre 20 e 24. Asso, essa alternativa está errada, pois diz que
mediana das mães das crianças nascidas em 1999 foi maior que 25 anos.
Para calcular a média, vamos utilizar a média aritmética ponderada, onde a porcentagem faz o
papel de “peso” do valor.
Além disso, utilizaremos o valor médio de cada intervalo para servir de parâmetro para a faixa
de idade.
Valor do intervalo Frequência Frequência
Classe 𝒙𝒊 ⋅ %
(𝒙𝒊 ) 2009 (%) acumulada (%)

0 + 15
[0; 15[ = 7,5 0,8% 0,7% 7,5 ⋅ 0,8% = 0,06
2
15 + 19
[15; 19[ = 17 18,2% 21,5% 17 ⋅ 18,2% = 3,094
2
20 + 24
[20; 24[ = 22 28,3% 52,3% 22 ⋅ 28,3% = 6,226
2
25 + 29
[25; 29[ = 27 25,2% 75,6% 27 ⋅ 25,2% = 6,804
2
30 + 34
[30; 34[ = 32 16,8% 90% 32 ⋅ 16,8% = 5,376
2
35 + 39
[35; 39[ = 37 8,0% 96,7% 37 ⋅ 8,0% = 2,96
2
[40; ∞[ − 2,3% 98,6% −
ignorada − 0,4% 100% −
Média dos intervalos conhecidos 𝑥̅ = ∑ 𝑥𝑖 ⋅ % = 24,52
Perceba que não podemos utilizar, em nosso cálculo, a faixa de quarenta anos ou mais, nem a
faixa das idades ignoradas.
A faixa de quarenta anos ou mais elevaria nossa média, que já é igual a 24,52 anos. A faixa
ignorada não fornece dados suficientes para inserção, então somos forçados a deixá-la de fora
de nossos cálculos.
Dessa forma, não há motivos para declararmos a média de idades de 2009 como inferior a 22
anos, o que torna nossa alternativa verdadeira e, portanto, nosso gabarito.
Mesmo já de posse da resposta, vamos analisar a última alternativa para encontrar o motivo de
ela estar incorreta.
Vamos repetir o processo que aplicamos na alternativa d), porém, com os dados do ano de
1999.
Valor do intervalo Frequência Frequência
Classe 𝒙𝒊 ⋅ %
(𝒙𝒊 ) 1999 (%) acumulada (%)
0 + 15
[0; 15[ = 7,5 0,7% 0,7% 7,5 ⋅ 0,7% = 0,0525
2
15 + 19
[15; 19[ = 17 20,8% 21,5% 17 ⋅ 20,8% = 3,536
2
20 + 24
[20; 24[ = 22 30,8% 52,3% 22 ⋅ 30,8% = 6,776
2

25 + 29
[25; 29[ = 27 23,3% 75,6% 27 ⋅ 23,3% = 6,291
2
30 + 34
[30; 34[ = 32 14,4% 90% 32 ⋅ 14,4% = 4,608
2
35 + 39
[35; 39[ = 37 6,7% 96,7% 37 ⋅ 6,7% = 2,479
2
[40; ∞[ − 1,9% 98,6% −
ignorada − 1,4% 100% −
Média dos intervalos conhecidos 𝑥̅ = ∑ 𝑥𝑖 ⋅ % = 23,7425
Pelas mesmas considerações que fizemos na alternativa d), a média das idades das mães das
crianças que nasceram no ano de 1999 não são menores que 22, portanto, alternativa falsa.
Gabarito: d)
28. (Fuvest/2018) Maria quer comprar uma TV que está sendo vendida por R$ 1.500,00
à vista ou em 3 parcelas mensais sem juros de R$ 500,00. O dinheiro que Maria reservou
para essa compra não é suficiente para pagar à vista, mas descobriu que o banco
oferece uma aplicação financeira que rende 1% ao mês. Após fazer os cálculos, Maria
concluiu que, se pagar a primeira parcela e, no mesmo dia, aplicar a quantia restante,
conseguirá pagar as duas parcelas que faltam sem ter que colocar nem tirar um centavo
sequer. Quanto Maria reservou para essa compra, em reais?
a) 1.450,20
b) 1.480,20
c) 1.485,20
d) 1.495,20
e) 1.490,20
Comentários
Entendo a linha do tempo da questão.
Entrada = R$ 500,00
Após um mês = R$ 500,00
Última parcela = R$ 500,00
Se no começo da operação, Maria tinha um capital 𝑄, ao fazer o pagamento da primeira
parcela, sobrou 𝑄 − 500 (dinheiro a ser aplicado).
Assim, ao pagar a primeira parcela, com a aplicação ela terá, ao final do primeiro mês
(𝑄 − 500) ⋅ 1,01
De igual forma, ao pagar a segunda parcela, com a aplicação, ela terá, ao final do segundo
mês, uma quantia de
[(𝑄 − 500) ⋅ 1,01 − 500] ⋅ 1,01

Podemos inferir, a partir do enunciado, que esse valor acima deverá ser igual ao da última
parcela. Dessa forma:
[(𝑄 − 500) ⋅ 1,01 − 500] ⋅ 1,01 = 500
(1,01𝑄 − 505 − 500) ⋅ 1,01 = 500
(1,01𝑄 − 1005) ⋅ 1,01 = 500
1,0201𝑄 − 1.015,05 = 500
1,0201𝑄 = 1.515,05
𝑄 ≅ 1485,20
Gabarito: c)
29. (Fuvest/2009) Há um ano, Bruno comprou uma casa por R$ 50.000,00. Para isso,
tomou emprestados R$ 10.000,00 de Edson e R$ 10.000,00 de Carlos, prometendo
a) R$ 400,00
b) R$ 500,00
c) R$ 600,00
d) R$ 700,00
e) R$ 800,00
Comentários
Empréstimo feito por Edson:
𝐽 = 10000 . 0,05 . 1
𝐽 = 500 reais de juros
Empréstimo feito por Carlos:
𝐽 = 10000 . 0,04 . 1
𝐽 = 400 reais de juros
Valorização do Imóvel:
𝐽 = 50000 . 0,03 . 1
𝐽 = 1500 reais de valorização
Desses 1500 reais que Bruno lucrou, deverão ser descontados 500 reais para serem pagos a
Edson e 400 reais para serem pagos a Carlos.
Sobrarão 600 de lucro.
Gabarito: c)
30. (Unesp/2008) Cássia aplicou o capital de 𝑹$ 𝟏𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 a juros compostos, pelo
período de 𝟏𝟎 meses e à taxa de 𝟐% a.m. (ao mês).
Considerando a aproximação (𝟏, 𝟎𝟐)𝟓 = 𝟏, 𝟏, Cássia computou o valor aproximado do

montante a ser recebido ao final da aplicação. Esse valor é:
a) 𝑹𝑺𝟏𝟖. 𝟕𝟓𝟎, 𝟎𝟎.
b) 𝑹$𝟏𝟖. 𝟏𝟓𝟎, 𝟎𝟎.

c) 𝑹$𝟏𝟕. 𝟐𝟓𝟎, 𝟎𝟎.
d) 𝑹$𝟏𝟕. 𝟏𝟓𝟎, 𝟎𝟎.
e) 𝑹$𝟏𝟔. 𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎.

Comentários:
Para o cálculo do Montante, podemos utilizar nossa fórmula do regime de Juros Compostos.
𝑀 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖)𝑡
2 10
𝑀10 = 15.000 ⋅ (1 + )
100
10
𝑀10 = 15.000 ⋅ 1,02
Como o enunciado nos deu apenas (1,02)5 = 1,1, vamos reescrever nossa potência para poder
utilizar o resultado fornecido.
𝑀10 = 15.000 ⋅ (1,025 )2
𝑀10 = 15.000 ⋅ (1,1)2
𝑀10 = 15.000 ⋅ 1,21
𝑀10 = 18.150
Gabarito: b)
31. (UPE/2018) Diante da crise que o país atravessa, uma financeira oferece
empréstimos a servidores públicos cobrando apenas juro simples. Se uma pessoa retirar
RS 8.000,00 nessa financeira, à taxa de juro de 16% ao ano, quanto tempo levará para
pagar um montante de RS 8.320?
a) 2 meses
b) 3 meses
c) 4 meses
d) 5 meses
e) 6 meses
Comentários:
Para calcular esse montante, podemos considerar nossa fórmula do regime de Juros Simples,
como manda o enunciado.
𝑀 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖 ⋅ 𝑡)
16
8.320 = 8.000 ⋅ (1 + ⋅ 𝑡)
100
8.320 8.000 16
= ⋅ (1 + ⋅ 𝑡)
8000 8000 100
26 16
=1+ ⋅𝑡
25 100
26 16
−1= ⋅𝑡
25 100
26 − 25 16
= ⋅𝑡
25 100
1 16
= ⋅𝑡
25 100

1 4 100 16 100
⋅ = ⋅𝑡⋅
25 16 100 16
4
4 =𝑡
16
1
=𝑡
4
Lembrando que 𝑡 está fornecido em anos, temos um quarto de ano, ou seja, um quarto de doze
meses, retornando 3 meses.
Gabarito: b)
32. (Fac. Albert Einstein – Medicina) Um produto foi comprado em 2 parcelas, a

primeira à vista e a segunda apôs 3 meses, de maneira que, sobre o saldo devedor,
incidiram juros simples de 2% ao mês. Se o valor das 2 parcelas foi o mesmo, em relação
ao preço do produto à vista, cada parcela corresponde a
𝟓𝟏 𝟓𝟑 𝟓𝟓 𝟓𝟕
𝒂) 𝒃) 𝒄) 𝒅)
𝟏𝟎𝟏 𝟏𝟎𝟑 𝟏𝟎𝟓 𝟏𝟎𝟕
Comentários:
Vamos tomar dois valores como referência: o valor do produto à vista (𝑣) e o valor da parcela
(𝑝).
Desse modo, o comprador pagou, no ato da compra, uma parcela no valor de 𝑝, ficando ainda
sem saldar o valor 𝑣 − 𝑝.
A esse valor remanescente, incidiram juros de 2% ao mês, por 3 meses, que acabou
resultando no valor da segunda parcela, também de valor igual a 𝑝, ou seja:
𝑝 = (𝑣 − 𝑝) ⋅ (1 + 𝑖 ⋅ 𝑡)
2
𝑝 = (𝑣 − 𝑝) ⋅ (1 + ⋅ 3)
100
𝑝 = (𝑣 − 𝑝) ⋅ 1,06
𝑝 = 1,06𝑣 − 1,06𝑝
𝑝 + 1,06𝑝 = 1,06𝑣
2,06𝑝 = 1,06𝑣
1,06
𝑝= 𝑣
2,06
106
𝑝= 𝑣
206
53
𝑝= 𝑣
103
Gabarito: b)
33. (UFU/2018) Um comerciante está negociando o valor 𝑽 da venda à vista de uma

mercadoria que foi adquirida com seu fornecedor um mês antes por 𝑹$ 𝟏. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 com 𝟒
meses de prazo para pagamento (sem pagar juros). Sabe-se que o comerciante aplica
esse valor 𝑽 à taxa de 𝟐% de juros (compostos) ao mês para viabilizar o pagamento
futuro da mercadoria.
Para que a atualização do valor associado à venda dessa mercadoria forneça, na data do
pagamento do fornecedor, um lucro líquido de 𝑹𝑺 𝟐𝟎𝟎, 𝟎𝟎, a venda à vista deve ser de

Observação: use a aproximação 𝟏, 𝟎𝟔𝟏𝟐 para (𝟏, 𝟎𝟐)𝟑 e, ao expressar um valor monetário,
faça o arredondamento na segunda casa decimal, considerando unidades inteiras de
centavos.
a) 𝑹$𝟗𝟒𝟐, 𝟑𝟑. b) 𝑹$𝟏. 𝟏𝟑𝟎, 𝟖𝟎. c) 𝑹$𝟏. 𝟐𝟑𝟐, 𝟖𝟗. d) 𝑹$𝟏. 𝟏𝟎𝟖, 𝟔𝟐.
Comentários:
Como o comerciante está negociando o valor de uma mercadoria que foi adquirida há um mês,
só há três meses de prazo para pagamento.
Dessa forma, o valor negociado deve, nesse prazo restante de 3 meses, retornar um montante
de 𝑅$1.200,00.
Utilizando nossa fórmula para montante no regime de Juros Compostos, temos:
𝑀𝑡 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖)𝑡
2 3
1.200 = 𝑉 ⋅ (1 + )
100
1.200 = 𝑉 ⋅ 1,023
1.200 = 𝑉 ⋅ 1,061208
1.200 𝑉 ⋅ 1,061208
=
1,061208 1,061208
1.130,80 = 𝑉
Gabarito: b)
34. (INÉDITA 2021 - Padrão UNESP) Quatro indivíduos de idades diferentes calcularam
a média aritmética e a mediana de suas idades e verificaram que ambos os resultados
são iguais a 27,5. Dado que o mais novo deles tem 24 anos, a amplitude dessa amostra é
igual a:
a) 6
b) 7
c) 8
d) 9
e) 10
Comentários:
Sejam 𝑎, 𝑏, 𝑐 e 𝑑 as idades dos quatro indivíduos, em ordem crescente. Como o número de
elementos é par, a mediana é resultado da média entre os dois termos centrais, 𝑏 e 𝑐.
𝑏+𝑐
= 27,5
2
𝑏 + 𝑐 = 55
Como a média aritmética é 27,5, temos que:
𝑎+𝑏+𝑐+𝑑
= 27,5
4
𝑎 + 𝑏 + 𝑐 + 𝑑 = 110
Sabendo que 𝑏 + 𝑐 = 55 e que o indivíduo mais novo tem 24 anos, temos:
24 + 55 + 𝑑 = 110
79 + 𝑑 = 110

𝑑 = 31
A amplitude é a diferença entre o maior e o menor valores da amostra. Logo:
31 − 24 = 7
LETRA B
35. (INÉDITA 2020 - Padrão Unesp) Certo capital foi aplicado a juro composto durante
2 anos, à taxa de 30% ao ano. Caso essa aplicação tivesse ocorrido a juro simples, para
que se obtivesse o mesmo rendimento a taxa mensal deveria ser de, aproximadamente:
a) 1,89%
b) 2%
c) 2,25%
d) 2,68%
e) 2,87%
Comentários:
Aplicação a juro composto:
𝑡 = 2 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑖 = 30% 𝑎. 𝑎. = 0,3
𝑀 = 𝐶. (1 + 0,3)2
𝑀 = 𝐶. (1,3)2
𝑀 = 1,69𝐶 ⟶ Juro: 0,69𝐶
Aplicação a juro simples:
𝐽 = 𝐶. 𝑖. 𝑡
0,69𝐶 = 𝐶. 𝑖. 24
24𝑖 = 0,69
0,69
𝑖= ≅ 0,0287 ≅ 2,87%
24
Gabarito: e)
36. (INÉDITA 2021 - Padrão UNESP) Joaquim, fez um empréstimo no cartão de crédito,
no valor de R$ 2.500, a determinada taxa de juros compostos ao mês, para ser pago em 2
anos. Sabe-se que, se o empréstimo fosse feito nas mesmas condições, mas para ser
pago em 1 ano, Joaquim pagaria o montante de R$ 3.750. Nesse caso a taxa anual de
juros foi de
a) 65
b) 60
c) 55
d) 50
e) 45
Comentários:

“...se o empréstimo fosse feito nas mesmas condições, mas para ser pago em 1 ano, Joaquim
pagaria o montante de R$ 3.750.”
Podemos aplicar a fórmula dos juros compostos nesse trecho:
𝑀 = 𝐶 ⋅ (1 + 𝑖)𝑡
3750 = 2500 ⋅ (1 + 𝑖)1
3750
1+𝑖 =
2500
1 + 𝑖 = 1,5
𝑖 = 0,5 𝑜𝑢 50% 𝑎𝑜 𝑎𝑛𝑜.
Gabarito: d)
37. (INÉDITA 2021 – Padrão UNICAMP) Um indivíduo detinha uma certa quantia e
resolveu utilizar esse valor total para realizar aplicações no banco, a juros simples. A
princípio, 70% desse capital foi investido a uma taxa de juros de 8% ao ano e o restante
da quantia foi aplicada em um investimento com uma taxa de juros de 12% ao ano. Três
anos após as aplicações serem realizadas, ele verificou que, juntas, lhe renderam um
lucro de R$ 1 932,00. Com isso, pode-se afirmar corretamente que o capital inicial do
qual ele dispunha era:
a) R$ 4 000,00
b) R$ 5 000,00
c) R$ 6 000,00
d) R$ 7 000,00
Comentários:
Aplicação 1:
Capital Inicial: 70% 𝑑𝑒 𝐶 = 0,7𝐶
Taxa de Juros: 8% 𝑎. 𝑎. = 0,08
Tempo: 3 anos
𝐽 = 𝐶. 𝑖. 𝑡
𝐽 = 0,7𝐶. 0,08.3
𝐽 = 0,168𝐶
Aplicação 2:
Capital Inicial: 30% 𝑑𝑒 𝐶 = 0,3𝐶
Taxa de Juros: 12% 𝑎. 𝑎. = 0,12
Tempo: 3 anos
𝐽 = 0,3𝐶. 0,12.3
𝐽 = 0,108𝐶
Sabendo que três anos após as aplicações serem realizadas, ele verificou que, juntas, lhe
renderam um lucro de R$ 1 932,00, então:
𝐽 = 0,168𝐶 + 0,108𝐶 = 1932
0,276𝐶 = 1932
1932
𝐶= = 7 000
0,276
Gabarito: d)

38. (INÉDITA 2020 - Padrão UNICAMP) Sofia aplicou 30% do seu capital a juros
simples de 1,5% ao mês, durante um ano. O restante de seu capital foi aplicado também
a juros simples, durante o mesmo período, à taxa de 2% ao mês. Sabendo que o total de
juros recebidos foi de R$ 3 552,00, pode-se concluir que o capital inicial investido por
Sofia foi de:
a) R$ 10 000,00
b) R$ 12 000,00
c) R$ 14 000,00
d) R$ 16 000,00
Comentários:
• Aplicação 1
𝐽 = 𝐶. 𝑖. 𝑡
𝐽 = 0,3𝐶. 0,015.12
𝐽 = 0,054𝐶
• Aplicação 2
𝐽 = 𝐶. 𝑖. 𝑡
𝐽 = 0,7𝐶. 0,02.12
𝐽 = 0,168𝐶
Soma dos juros obtidos:
0,054𝐶 + 0,168𝐶 = 3 552

0,222𝐶 = 3 552
𝐶 = 16 000
Comentários: d)
39. (UEA/2018) Em um grupo de 44 candidatos, as notas obtidas na prova final de um

concurso formaram a seguinte distribuição:
Nessa prova, a nota mediana foi igual a
(A) 6.
(B) 4,5.
(C) 5.
(D) 5,4.
(E) 5,5.
Comentários
Organizando os dados em uma tabela, poderemos verificar a frequência acumulada:

Notas Nº de Candidatos Frequência Acumulada

3 4 4
4 8 12
5 11 23
6 10 33
7 8 41
8 3 44
A mediana é o termo central, quando colocamos os termos em ordem crescente.
Entretanto, como temos 44 termos, um número par de termos, deveremos tirar a média
aritmética dos termos de posição 22 e 23.
Note que, através da frequência acumulada, o 22º e o 23º termo são iguais a 5, logo a mediana
será 5.
Gabarito: c)
40. (UEA/2009 - Questão 54) Em uma escola foi aplicado um teste de aptidão para um
grupo de 100 alunos. O teste era composto de cinco questões objetivas, cada uma
valendo um ponto. O gráfico indica o resultado dessa avaliação, considerando o número
total de acertos de cada aluno.
Com base nos dados apresentados no gráfico, pode-se afirmar que
(A) 20 alunos obtiveram nota maior ou igual a 4.
(B) 50% dos alunos que realizaram o teste obtiveram nota 3.
(C) todo aluno acertou pelo menos uma questão.
(D) 15 alunos acertaram exatamente uma questão.
(E) 30 alunos acertaram exatamente duas questões

Comentários
Alternativa A – FALSA.
O total de alunos que obtiveram nota maior ou igual a 4 é 15.
Alternativa B – FALSA.
Apenas 15 alunos obtiveram nota igual a 3, o que equivale a 15% do total.
Alternativa C – FALSA.
Pelo gráfico, 15 alunos não acertaram questão alguma.
Alternativa D – FALSA.
O número de alunos que acertaram uma questão é 25.

Alternativa E – VERDADEIRA.
O número de alunos que acertaram duas questões é 30.
Gabarito: E)
41. (UFPR/2016) Em um grupo de 6 pessoas, a média das idades é 17 anos, a mediana

é 16,5 anos e a moda é 16 anos. Se uma pessoa de 24 anos se juntar ao grupo, a média e
a mediana das idades do grupo passarão a ser, respectivamente:
a) 17 anos e 17 anos.
b) 18 anos e 17 anos.
c) 18 anos e 16,5 anos.
e) 20,5 anos e 20,25 anos.

Comentários
A média aritmética é dada pela soma das idades, dividida pelo número de pessoas. Sabemos
que são 6 pessoas e a média é igual a 17 anos.
𝑀 = 𝑆𝑜𝑚𝑎/𝑛
17 = 𝑆𝑜𝑚𝑎/6
𝑆𝑜𝑚𝑎 = 102 𝑎𝑛𝑜𝑠
A soma das idades é igual a 102 anos. Com a entrada de um indivíduo com 24 anos, essa
soma chegará a 126 anos. Além disso, o número de pessoas aumentará para 7 elementos.
𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 126/7 = 18 𝑎𝑛𝑜𝑠
Em relação à mediana, que é igual a 16,5 anos, analisamos que, como temos um número par
de indivíduos (6), a mediana é dada pela média aritmética entre os termos centrais (terceiro e
quarto) que são, respectivamente, 16 e 17. Com a entrada de um novo elemento nesse
conjunto, teremos um número ímpar de elementos, fazendo com que a mediana seja dada pelo
único termo central da sequência (o quarto), que é 17.
Gabarito: b)
42. (UFPR/2008) Considere as seguintes medidas descritivas das notas finais dos
alunos de três turmas:
Com base nesses dados, considere as seguintes afirmativas:
Apesar de as médias serem iguais nas três turmas, as notas dos alunos da turma B
foram as que se apresentaram mais heterogêneas.
As três turmas tiveram a mesma média, mas com variação diferente.
As notas da turma A se apresentaram mais dispersas em torno da média.

Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativas 3 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

Comentários:
Pelas normas das Medidas de Dispersão, entende-se que, quanto maior o desvio-padrão, mais
irregulares são os dados coletados.
Portanto, a turma B, que tem o maior desvio-padrão, é a que apresenta mais variação nas
notas dos alunos.
Ao mesmo tempo, a turma A é a que apresenta resultados mais homogêneos.
Como os desvios das três turmas são diferentes, entende-se que suas variações também são
diferentes.
Com isso, apenas as afirmativas 1 e 2 estão corretas.
Comentários: d)
43. (UERJ/2020.2) Ao se aposentar aos 65 anos, um trabalhador recebeu seu Fundo de

Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no valor de R$50.000,00 e resolveu deixá-lo em
uma aplicação bancária, rendendo juros compostos de 4% ao ano, até obter um saldo de
R$100.000,00. Se esse rendimento de 4% ao ano não mudar ao longo de todos os anos, o
trabalhador atingirá seu objetivo após x anos.
Considerando 𝒍𝒐𝒈 (𝟏, 𝟎𝟒) = 𝟎, 𝟎𝟏𝟕 e 𝒍𝒐𝒈 𝟐 = 𝟎, 𝟑𝟎𝟏, o valor mais próximo de x é:
a) 10
b) 14
c) 18
d) 22
Comentários
O trabalhador pretende obter um montante final M de R$100.000,00 e, para isso, aplicará seu
capital C inicial de R$50.000,00 à taxa anual i de juros compostos igual a 4%. Deseja-se saber
a quantidade de anos x necessária para se alcançar tal rendimento, o que pode ser obtido pela
seguinte relação:
𝑀 = 𝐶(1 + 𝑖)𝑥
100.000 = 50.000(1 + 0,04)𝑥
10 = 5(1,04)𝑥
2 = (1,04)𝑥
Aplicando a propriedade de logaritmos, tem-se:
𝑥 = log1,04 2
Como foram informados logaritmos na base 10, faz-se a mudança de base:

𝑙𝑜𝑔 2 0,301
𝑥= = = 17,7
𝑙𝑜𝑔 1,04 0,017
Portanto, o trabalhador atingirá seu objetivo em aproximadamente 18 anos.
Gabarito: c)
12.0 Considerações Finais

Isso é tudo, pessoal!
Agora é revisar e ir para a próxima aula, pois há muito mais pela frente.
Novamente, se surgirem dúvidas (e é natural que elas surjam), utilize o fórum de dúvidas no
site do Estratégia. Suas dúvidas são levadas muito a sério por nós.
Nos vemos na próxima aula.
Bons estudos!
13.0 Versões Das Aulas
Caro aluno! Para garantir que o curso esteja atualizado, sempre que alguma
mudança no conteúdo for necessária, uma nova versão da aula será disponibilizada.
17/03/2022: Versão Original
12/08/2022: Versão 2
- Mudança do gráfico da questão 06.

Aula 07 - Estatística e Financeira - ENEM 2023

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ESTRATÉGIA VESTIBULARES

AULA 07 – ESTATÍSTICA E FINANCEIRA. 1

1.0 ESTATÍSTICA: CONCEITOS INICIAIS 5

1.1 População e amostra 5

1.2. Rol e Amplitude 6

1.3 Variável Estatística 6

3.0 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL 12

3.1. Média aritmética simples 13

3.2. Média aritmética ponderada 14

4.0 MEDIDAS DE DISPERSÃO 21

4.2 Desvio Padrão 25

4.3 Desvio Médio 27

6.1 Gráficos de linhas 29

6.2 Gráfico de Barras 31

6.3 Gráfico de Setores 32

7.1 Conceitos iniciais 34

AULA 07 – ESTATÍSTICA E FINANCEIRA. 2

7.2 Diagrama de Fluxo de caixa 36

8.0 REGIMES DE CAPITALIZAÇÃO 37

8.1 Juros simples 38

8.2 Juros compostos 42

9.0 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 51

11.0 QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS 71

12.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 107

13.0 VERSÕES DAS AULAS 107

AULA 07 – ESTATÍSTICA E FINANCEIRA. 3

AULA 07 – ESTATÍSTICA E FINANCEIRA. 4

1.0 Estatística: Conceitos Iniciais

1.1 População e amostra

AULA 07 – ESTATÍSTICA E FINANCEIRA. 5

Quando falamos em população, estamos falando em dados de cada um dos elementos

1.2. Rol e Amplitude

1.3 Variável Estatística

AULA 07 – ESTATÍSTICA E FINANCEIRA. 6

1. (Eear/2019) Na tabela de dados brutos tem-se as massas, em quilogramas, de 𝟏𝟓

Você está lembrado da aula de probabilidades, onde definimos o que é a frequência

Antes de analisarmos um exemplo prático, vamos entender do que se tratam esses

AULA 07 – ESTATÍSTICA E FINANCEIRA. 7

Frequência Absoluta é a contagem simples da ocorrência de um evento dentro de uma

AULA 07 – ESTATÍSTICA E FINANCEIRA. 8

Nº de livros Frequência Frequência

Podemos pensar na Frequência Acumulada Acima como a resposta para a pergunta:

AULA 07 – ESTATÍSTICA E FINANCEIRA. 9

Nº de livros Frequência Frequência Frequência

Nº de livros Frequência Frequência Frequência Frequência

AULA 07 – ESTATÍSTICA E FINANCEIRA. 10

Vejamos como as frequências podem aparecer na sua prova.

2. (UFJF 2012) Na tabela abaixo, constam as notas de Matemática, a frequência

É CORRETO afirmar que, exatamente:

b) 2 estudantes obtiveram nota ≥ 80.

c) 50% dos estudantes obtiveram nota ≥ 75.

d) 20% dos estudantes obtiveram nota ≥ 80.

e) 10 estudantes foram aprovados.

a) 40% dos estudantes obtiveram nota < 60.

b) 2 estudantes obtiveram nota ≥ 80.

c) 50% dos estudantes obtiveram nota ≥ 75.

AULA 07 – ESTATÍSTICA E FINANCEIRA. 11

Olhando a coluna da frequência absoluta, percebemos que 5 + 3 + 2 = 10 pessoas obtiveram

d) 20% dos estudantes obtiveram nota ≥ 80.

e) 10 estudantes foram aprovados.

3.0 Medidas de tendência central

AULA 07 – ESTATÍSTICA E FINANCEIRA. 12

3.1. Média aritmética simples