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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
1. ESTABILIDADE ATÔMICA 4
3. LIGAÇÃO IÔNICA 11
Fórmula Iônica 12
4. LIGAÇÃO METÁLICA 24
Ligação Metálica 24
Propriedades Metálicas 26
Ligas Metálicas 29
5. LIGAÇÃO COVALENTE 35
Montando moléculas. 38
Ressonância. 44
Casos Importantes. 44
6. QUESTÕES FUNDAMENTAIS 45
Ligação Iônica. 47
Ligação Metálica. 54
Ligação Covalente. 60
Introdução
1. Estabilidade Atômica
Caro estudante, essa regra é a mais difundida no ensino médio para compreendermos a
estabilidade dos átomos, que é pré-requisito para entender as ligações químicas. Atualmente, o
modelo mais aceito que justifica as ligações químicas é a teoria do orbital atômico (TOA) e a
Teoria do Orbital Molecular (TOM). Porém, a TOA envolve muitos conhecimentos matemáticos
que não compõem a matriz curricular do ensino médio. Ou seja, a fim de facilitar e aprimorar seu
entendimento sobre química, tomando como base a regra do octeto, irei definir a regra de
estabilidade atômica de maneira simplificada.
Hélio 1s2
Neônio [He] 2s2 2p6
Argônio [Ne] 3s2 3p6
Kriptônio [Ar] 4s2 3d10 4p6
Xenônio [Kr] 5s2 4d10 5p6
Radônio [Xe] 6s2 4f14 5d10 6p6
O grupo mais próximo dos gases nobres – os halogênios – necessita receber um elétron;
o segundo grupo, recebe dois elétrons; o terceiro, recebe 3; e o quarto grupo, recebe 4 elétrons.
Os cátions de metais de valência fixa são os metais que, ao formarem cátions, perdem
sempre a mesma quantidade de elétrons para adquirirem a estabilidade eletrônica. Os metais de
valência fixa mais importantes são:
Li+ Be2+ A 3+
Zn2+ Ag+
Na+ Mg2+
K+ Ca2+
Rb+ Sr2+
Cs+ Ba2+
Fr+ Ra2+
Portanto, não se aplica com rigor a regra da estabilidade atômica para os metais. A
maneira que recomendo para saber a estabilidade dos metais é decorar a tabela dos cátions de
metais de valência fixa.
Os cátions de metais de valência variável são os metais que, ao formarem cátions, perdem
quantidades variáveis de elétrons para adquirirem a estabilidade eletrônica. A pergunta que pode
estar passando por sua cabeça deve ser: como irei saber quantos elétrons o metal de valência
variável perde? A resposta para essa pergunta é: dependerá de qual átomo ou grupo de átomos
esse metal estiver combinado. Porém, muita calma por enquanto, só quero que você entenda
que existem valências variáveis. Os metais que não estão listados em “metais de valência fixa”
apresentam valência variável. Abaixo são listados os metais de valência variável mais
encontrados nas provas de vestibular:
A fim de ilustrar esse tópico, vamos falar de um caso específico: o elemento ferro. O
elemento ferro apresenta 26 prótons e seus dois cátions formados são Fe 2+ e Fe3+. A distribuição
eletrônica do átomo e de seus cátions é representado abaixo.
Os elétrons que apresentam maior facilidade para serem retirados do átomo ferro
encontram-se na última camada eletrônica, ou seja, no subnível 4s. Assim, o ferro perde elétrons
da camada de valência. Se o ferro perder três elétrons, ele apresentará todos os orbitais do
subnível 3d com um elétron desemparelhado e essa configuração confere um ganho de
estabilidade ao íon formado. Veja um exemplo que explica a possibilidade de valência variável
para um metal do bloco p:
Perceba que os cátions formados pelo elemento chumbo apresentam todos os elétrons
emparelhados, consequentemente, confere maior estabilidade.
Com exceção dos gases nobres, os átomos realizam ligações químicas para atingirem
condições estáveis. Existem três tipos de ligações químicas: ligação iônica, ligação covalente e
a ligação metálica.
A ligação iônica ocorre quando há transferência de elétrons entre os átomos. Essa ligação
é encontrada nas combinações: metal-ametal e metal-hidrogênio. Os metais tendem a perder
elétrons e o hidrogênio, ou os ametais, tendem a receber elétrons.
Portanto,
Lembre-se que os gases nobres não formam combinações com átomos para formar
ligações químicas, pois já são estáveis isolados.
3. Ligação Iônica
A ligação iônica é formada a partir da interação entre os íons: cátions e ânions. A força
que mantém esses íons ligados é a força eletrostática, ou seja, cargas opostas se atraem e
cargas iguais se repelem. O cátion é formado quando um átomo perde elétron e o ânion é
formado quando ele ganha elétron. Os metais tendem a ser cátions, e o hidrogênio e os ametais
tendem a ser os ânions.
metal + ametal
ligação iônica
metal + hidrogênio
Simplificadamente, para Linus Pauling, uma ligação com transferência de elétrons ocorre
quando o valor da diferença de eletronegatividade entre os elementos é maior ou igual a 1,7.
Portanto, podemos identificar os compostos que apresentam ligação iônica por:
Fórmula Iônica
A ligação iônica será ilustrada pela combinação de dois elementos químicos: sódio e cloro.
O elemento sódio possui tendência a perder 1 elétron e o cloro apresenta tendência a ganhar 1
elétron, portanto, no contato entre eles, ocorre a transferência de 1 elétron. A seguir é
representado a formação da ligação entre esses átomos utilizando a fórmula de Lewis ou
fórmula eletrônica. A fórmula de Lewis indica os átomos e seus respectivos elétrons na camada
de valência.
Porém os compostos iônicos não são formados, somente, pela combinação de 1 cátion e
1 ânion. O composto iônico é um aglomerado de cátions e ânions. Os cátions circundam os
ânions e vice-versa.
Qual seria a fórmula do composto formado? Na12C12? Não! Os compostos iônicos são
representados por uma fórmula iônica que representa a proporção mínima entre o cátion e o
ânion em que o somatório das cargas entre os íons seja igual a zero.
A seguir mais exemplos das fórmulas iônicas dos compostos produzidos pela combinação
entre metais e ametais:
Combinação: Mg e F Ca e O Al e S
Condição de 𝑡𝑒𝑛𝑑ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑑ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑑ê𝑛𝑐𝑖𝑎
Mg → Mg2+ Ca → Ca2+ Al → Al3+
estabilidade de
cada elemento: 𝑡𝑒𝑛𝑑ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑑ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑑ê𝑛𝑐𝑖𝑎
F→ F- O→ O2- S→ S2-
3º Passo: balanceie as cargas entre os íons – o somatório das cargas de todos os cátions e
ânions deve ser igual a zero).
Exemplos:
3º passo: balanceie
as cargas.
Um átomo metálico não expulsa os seus elétrons de valência, ou seja, ele, em seu estado
fundamental, permanece com seu elétron até que alguma energia seja suficiente para retirá-lo.
A partir da reação entre sódio metálico e gás cloro, como seria a estimativa energética da reação
para formação do cloreto de sódio, em seu estado sólido? A transformação total energética
compreende, basicamente, a transferência de elétrons, a mudança de estado físico e à
organização das partículas.
O reagente utilizado é o C2, que apresenta dois átomos de cloro ligados quimicamente.
Assim, o rompimento dessa ligação requer absorção de energia.
Experimentalmente, sabemos que a energia liberada na reação de gás cloro com o sódio
metálico é de 98,2 kcal. Essa energia pode ser calculada pelo somatório de diversas etapas
energéticas:
Ao final de todas as etapas, conclui-se que a formação do cloreto de sódio sólido a partir
de sódio sólido e cloro gasoso é exotérmico.
são duros.
são quebradiços.
O sal de cozinha não possui calorias, por que existe o sal light?
Sal refinado – é obtido através da evaporação da água do mar e, posteriormente, aquecido para
que sua umidade atinja o valor máximo de 0,05%. Após o processo de refinamento e
branqueamento ocorre a adição de iodato de potássio denominado iodação. O iodato de potássio
é realizado para prevenção do bócio. O sal refinado apresenta 400 mg de sódio por grama de
sal.
Sal marinho – não, necessariamente, é obtido pela evaporação da água do mar. A diferença em
sua composição é que não acontecem as etapas de branqueamento, refinamento, tratamento
térmico e iodação. O sal marinho não apresenta iodato de potássio. O sal marinho apresenta 420
mg de sódio por grama de sal.
Sal líquido – solução aquosa de água, cloreto de sódio e outros sais. O sal líquido apresenta
197 mg de sódio por grama de sal.
Sal rosa do Himalaia – por definição, o sal rosa do Himalaia é considerado um sal marinho,
porque não passou por nenhuma etapa de processamento. Esse sal foi formado há milênios na
Cordilheira do Himalaia. O sal rosa apresenta 230 mg de sódio por grama de sal.
(FATEC SP/2017)
Cinco amigos estavam estudando para a prova de Química e decidiram fazer um jogo
com os elementos da Tabela Periódica:
• cada participante selecionou um isótopo dos elementos da Tabela Periódica e anotou
sua escolha em um cartão de papel;
• os jogadores Fernanda, Gabriela, Júlia, Paulo e Pedro decidiram que o vencedor seria
aquele que apresentasse o cartão contendo o isótopo com o maior número de nêutrons.
Os cartões foram, então, mostrados pelos jogadores.
A ligação química que ocorre na combinação entre os isótopos apresentados por Júlia e
Pedro é
Comentário:
O isótopo de Júlia é o metal cálcio, enquanto o Pedro escolheu o cloro, que é um ametal.
A ligação química entre um metal e um ametal é uma ligação iônica através da transferência
de elétrons do metal para o ametal. O cálcio forma um cátion de valência fixa perdendo dois
elétrons: Ca2+. O cloro é um halogênio e apresenta a tendência a ganhar um elétron,
formando o íon C-. Portanto, a combinação do Ca2+ e C- apresenta a fórmula CaC2,
porque são necessários dois ânions monovalentes para neutralizar um cátion bivalente.
Gabarito: B
(UFRGS RS/2017)
Os elementos X, Y e Z apresentam as seguintes configurações eletrônicas:
X: 1s22s22p63s1
Y: 1s22s22p63s23p5
Z: 1s22s22p6
Comentário:
Sabendo a localização dos elementos químicos a partir da configuração eletrônica, tem-
se:
X: 1s22s22p63s1 – metal alcalino.
Y: 1s22s22p63s23p5 – halogênio – todos os halogênios são ametais.
Z: 1s22s22p6 – gás nobre
Julgando os itens:
a) Certo. A ligação entre metal e ametal é uma ligação iônica, porque ocorre transferência
eletrônica.
b) Errado. O elemento Z é um gás nobre e não realiza ligações com outros elementos,
nas condições ambientes de temperatura e pressão.
c) Errado. O elemento X é um metal que faz ligação iônica com o elemento Y, porém não
realiza ligações com o elemento Z, porque este é um gás nobre.
d) Errado. X é um metal e não realiza ligações covalentes, somente os ametais e o
hidrogênio realizam.
e) Errado. O elemento Z é um gás nobre e não realiza ligações com outros elementos,
nas condições ambientes de temperatura e pressão.
Gabarito: A
(CEFET MG/2016)
Ao reagir um metal alcalinoterroso do terceiro período da Tabela Periódica dos Elementos
com um halogênio do segundo período forma-se um composto _______________ de
fórmula ____________.
Os termos que completam corretamente as lacunas são, respectivamente,
a) iônico e MgF2.
b) iônico e Na2O.
c) molecular e Na2S.
d) molecular e MgC2.
Comentário:
A combinação de um metal com ametal produz um composto iônico, formado pela
transferência de elétrons entre os elementos. O elemento que se situa no terceiro período
(terceira linha) do grupo 2 (metal alcalinoterroso) é o magnésio. O elemento que se situa
no segundo período (terceira linha) do grupo 17 (halogênio) é o flúor.
O magnésio forma cátion de valência fixa e perde dois elétrons da camada de valência
formando o cátion Mg2+.
Os halogênios recebem um elétron para adquirir a estabilidade eletrônica.
Portanto, a combinação entre Mg2+ e F- produz o composto iônico MgF2, porque são
necessários dois ânions monovalentes para neutralizar um cátion bivalente.
Gabarito: A
(UNIRG TO/2016)
Os elementos químicos genéricos, X e Y, apresentam as seguintes distribuições
eletrônicas:
X = 1s2 2s2 2p6 3s1
Y = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1
Suponha que os dois elementos reajam com o cloro. De acordo com as distribuições
eletrônicas e as respectivas estruturas de Lewis, as fórmulas moleculares desses
compostos serão:
a) XC e YC
b) XC2 e YC2
c) XCe YC3
d) XC3 e YC3
Comentário:
A partir das configurações eletrônicas de X e Y concluímos que X é um metal alcalino e
Y é um metal e pertence à família do boro. X possui 1 elétron na camada de valência,
enquanto Y, possui 3 elétrons. O cloro é um halogênio e forma o ânion C-.
Logo, a combinação dos íons X+ e C- produz o composto XC. A combinação dos íons
Y3+ e Cl- produz o composto YC3.
Gabarito: C
4. Ligação Metálica
Ligação Metálica
Os metais são formados por núcleos que apresentam baixa atração sobre o(s) elétron(s)
da camada de valência, portanto estabilizam-se quando perdem esse(s) elétron(s). Por isso, a
combinação química entre metais não ocorre transferência eletrônica. A ligação entre átomos
metálicos ocorre quando os elétrons deles ficam deslocalizados, ou seja, os elétrons
movimentam-se livres (ou semilivres) entre os cátions. O movimento dos elétrons deslocalizados
é denominado mar de elétrons. A representação da ligação metálica encontrada em uma amostra
de ferro é feita por:
Como seria a representação da fórmula química dessa amostra de ferro? Fe32? Não!
Apesar da notação Fen já foi utilizada na História, atualmente, omite-se o termo n. A fórmula
química para uma amostra de ferro metálico é: Fe. As substâncias metálicas são indicadas pelos
símbolos dos elementos químicos, tais como Cu (s), Pb (s), Au (s) e Hg ().
Ligação metálica: cátions metálicos cercados por elétrons deslocalizados (mar de elétrons).
A notação química de uma amostra gasosa do gás nobre He (g) é parecida com a notação
de uma amostra de barra de ferro sólida Fe(s). Porém, os átomos de hélio encontram-se isolados
sem ligações químicas, enquanto os metais combinam-se por ligação metálica.
Portanto, cuidado com a compreensão dessas notações. Gases nobres são substâncias
monoatômicas e metais são substâncias de aglomerados de átomos.
Propriedades Metálicas
Os materiais metálicos:
conduzem calor.
são maleáveis.
Ligas Metálicas
Uma mistura homogênea que apresenta propriedade metálica é denomina liga metálica.
Essa mistura pode ser formada apenas por metais ou apresentar uma pequena quantidade de
ametal.
Liga metálica: material com propriedades metálicas formado por uma mistura de elementos
químicos, em que o elemento majoritário é um metal.
Aço ≈98% de Fe
0,5 a 2% de C
Latão 70% de Cu
30% de Zn
Bronze 90% de Cu
10% de Sn
Amálgama 50% de Hg
50% de Zn
Solda 67% de Pb
elétrica
33% de Sn
Já ouviu falar em ouro branco ou ouro rosa? Por que esses materiais
apresentam essa coloração? Não é porque os átomos de ouro são de
outra espécie e apresentam cores branco ou rosa. Além do mais, já
discutimos em outras aulas que a coloração de materiais depende da
reflexão da luz. A verdade é que o ouro rosa e o ouro branco são ligas
metálicas, e não são as únicas. As principais ligas de ouro 18k
utilizadas em joias são:
Figura 17 - relógio de ouro rose ou
ouro rosa [fonte: Unsplash].
(UEPG PR/2017)
Sobre as propriedades dos compostos metálicos, assinale o que for correto.
01. Possuem brilho devido à reflexão da luz sobre a sua superfície polida.
02. São maleáveis e dúcteis, e por isso podem ser convertidos em lâminas e fios.
04. Caracteristicamente possuem baixo ponto de fusão e ebulição.
08. Por não possuírem elétrons livres, não são capazes de conduzir corrente elétrica.
Comentários:
A partir dos itens, julga-se:
01. Certo. A coloração de um material não luminoso é consequência da luz que ele reflete,
quanto mais regular a superfície do metal, melhor a reflexão.
02. Certo. Os metais são maleáveis e dúcteis devido à natureza da ligação metálica.
04. Errado. A maior parte dos metais apresenta elevada temperatura de fusão e ebulição,
com exceção do mercúrio e do gálio.
08. Errado. Os metais são bons condutores de eletricidade devido aos elétrons livres ou
deslocalizados ou semilivres.
Gabarito: 03
Comentários:
Julgando os itens, tem-se:
A) Errado. Os metais apresentam elétrons livres, por isso são bons condutores de
eletricidade.
B) Errado. Os metais apresentam as partículas próximas, logo, propagam facilmente a
vibração. Quanto maior a propagação de vibração das partículas, maior a capacidade
térmica de um material.
C) Errado. Os metais apresentam facilidade em perder elétrons, logo, exibem baixos
valores de energia de ionização.
D) Certo. Um composto com características metálicas apresenta seus átomos ligados por
ligação metálica: elétrons deslocalizados espalhados entre cátions. O movimento desses
elétrons – mar de elétrons – permite a passagem da corrente elétrica.
Gabarito: D
(ENEM/2013)
A palha de aço, um material de baixo custo e vida útil pequena, utilizada para lavar louças,
é um emaranhado de fios leves e finos que servem para a remoção por atrito dos resíduos
aderidos aos objetos.
A propriedade do aço que justifica o aspecto físico descrito no texto é a
a) ductilidade.
b) maleabilidade.
c) densidade baixa.
d) condutividade elétrica.
e) condutividade térmica.
Comentários:
A propriedade que justifica a utilização de um material metálico para a produção de fios
de pequena espessura é a ductibilidade. Os metais são maleáveis, conduzem corrente
elétrica e conduzem calor, mas essas propriedades não justificam a capacidade de
formarem fios. O item c está errado porque os metais apresentam elevada densidade.
Gabarito: A
5. Ligação Covalente
A ligação entre dois átomos de hidrogênio ocorre pela força de atração dos núcleos pelos
elétrons compartilhados, porém não existem somente forças de atração envolvidas nessa
ligação. As forças repulsivas também se encontram: entre os elétrons e entre os núcleos.
A ligação entre os átomos de hidrogênio tem valor médio próximo de 74 pm. Lembre-se
que os átomos nunca ficam parados a temperaturas maiores que 0 K, portanto a distância entre
os hidrogênios oscila a cada instante.
Nas ligações covalentes podem ocorrer compartilhamento de um, dois ou três pares
eletrônicos entre dois átomos, sendo classificados em ligação simples, dupla ou tripla,
respectivamente.
H2 O2 N2
Quanto maior o número de ligações entre dois átomos, maior a aproximação entre eles.
Portanto,
Montando moléculas.
A seguir, será apresentada uma estratégia para montar moléculas de forma mais rápida.
Inicialmente, a partir da tabela periódica ou da configuração eletrônica dos elementos, podemos
determinar o número de ligações covalentes que cada átomo necessita para atingir à estabilidade
eletrônica.
Sabendo a quantidade de ligações que cada elemento químico necessita, adote o passo
a passo:
Por enquanto, não se preocupe com a geometria da molécula. Até o momento, mantenha-
se focado em compreender a quantidade de ligações que cada elemento realiza. Fique à vontade
para colocar os átomos ligados em qualquer posição. Nossa próxima aula abordará sobre essa
organização dos átomos, ou seja, geometria molecular.
Exemplos:
Essa ligação pode ser encontrada quando um elemento químico, que já realizou as
ligações químicas necessárias, apresenta elétrons não compartilhados em sua camada de
valência e os utiliza para estabilizar um outro átomo que necessita de um par de elétrons.
Portanto, ao compartilhar os dois elétrons, ambos os elementos apresentarão estabilidade
eletrônica. Importante frisar que a ligação covalente dativa é realizada a partir de um par de
elétron não ligante de um átomo.
Aí vai uma dica para construir mais facilmente a fórmula estrutural de molécula triatômica
do tipo HXO. Essa fórmula geral HXO corresponde à um oxiácido, que será trabalhado nas aulas
de ácidos inorgânicos.
Os elementos com menos de oito elétrons na camada de valência que formam compostos
estáveis são: berílio, boro e alumínio.
O alumínio, quando combinado com elementos que não são muito eletronegativos, pode
formar compostos moleculares. Todavia, o alumínio, em presença de elementos de elevada
eletronegatividade, forma compostos iônicos. O alumínio apresenta-se estável com seis elétrons
na camada de valência, por exemplo, o composto AH3:
O boro é um ametal e sua configuração eletrônica mais estável apresenta seis elétrons na
camada de valência. Por exemplo, o composto BH3:
Alguns átomos são estáveis quando apresentam mais de oito elétrons na camada de
valência. Alguns exemplos dessa exceção são encontrados em compostos de enxofre ou de
fósforo. O enxofre pode estabilizar-se com 12 elétrons na camada de valência e o fósforo com
10. As moléculas SF6 e PCl5 são exemplos da expansão à regra do octeto.
Ressonância.
A ressonância ou também chamada de mesomeria é um fenômeno de deslocalização dos
elétrons encontrados em compostos moleculares. Os compostos ressonantes apresentam mais
de uma fórmula estrutural para a sua representação.
O ozônio, por exemplo, pode ser representado de três formas, sendo que uma delas
representa a contribuição das duas outras fórmulas. As estruturas ressonantes ou formas
canônicas são formadas por elétrons deslocalizados entre ametais.
Casos Importantes.
Por vezes, encontramos questões que solicitam a fórmula estrutural de íon poliatômico. O
ânion poliatômico é uma espécie carregada negativa em que, geralmente, o elétron adquirido
encontra-se com o átomo mais eletronegativo. Todavia, em um cátion poliatômico, o átomo
menos eletronegativo, geralmente, cede o elétron e recebe uma ligação dativa. A representação
de íons pode ser feita com ou sem colchetes.
Cátion Ânion
H3O+ NO3-
Outro caso importante é o do monóxido de carbono (CO). Essa molécula é representada a seguir.
6. Questões Fundamentais
I. Questão fundamental 01.
A partir das tabelas de valência fixa de cátions e ânions, escreva as fórmulas iônicas
obtidas pelas combinações dos elementos a seguir.
a) Ca e F.
b) A e S.
c) Zn e N.
d) K e C.
e) Mg e N.
A partir das tabelas de valência fixa de cátions e ânions, identifique o cátion e o ânions
das fórmulas seguintes.
a) KC .
b) K2CO3.
c) FeS.
d) PbO2.
e) NaHSO3.
f) KNO3.
g) FeC 3.
h) Au2O.
i) MgSO4.
j) Na2C2O4.
a) CO2
b) H2O
c) NH3
d) HNO2
e) CCl4
f) H2S
g) O3
h) H2SO3
i) H3BO3
j) CS2
k) H2CO3
l) PH3
Ligação Iônica.
1. (ETEC SP/2020)
John Goodenough, Stanley Whittingham e Akira Yoshino são os vencedores do Prêmio
Nobel 2019 de Química pelo desenvolvimento de baterias de íons de lítio. Atualmente, celulares,
notebooks e carros elétricos saem de fábrica com esse tipo de bateria.
Com essa descoberta, é possível armazenar uma grande quantidade de energia em
baterias pequenas e leves. Se fôssemos utilizar outros tipos de bateria, como por exemplo,
bateria de hidreto de níquel ou bateria de níquel cádmio, para armazenarmos a mesma
quantidade de energia, teríamos baterias com o tamanho e massa duas ou até mesmo três vezes
maiores que as baterias de íons de lítio. Outra vantagem desse tipo de bateria é o fato de não
possuírem o efeito memória, conhecido popularmente como o vício da bateria. Devido a essa
característica que facilita a vida do usuário, ela não requer tanta atenção nos processos de carga
e descarga.
Contudo, com todos os avanços, as baterias continuam extremamente sensíveis à
temperatura. Quando expostas ao calor, podem perder parte de sua capacidade total e se
decompor mais rápido que o normal.
Sabendo que o lítio também é um metal alcalino, podemos afirmar que os átomos de lítio
se ligam a átomos de cloro formando o composto cloreto de lítio, representado, corretamente,
por
a) Li2C
b) Li2C 2
c) CLi2
d) C2Li2
e) LiC
X: 4s2 4p5
Y: 4s2
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o tipo de ligação que ocorre entre
esses átomos e a fórmula do composto.
a) Iônica, XY
b) Covalente, YX2
c) Iônica, YX2
d) Covalente, XY
3. (FPS PE/2020)
Suponha que um laboratório consiga produzir o elemento X de número atômico 120 e que
esse elemento tenha propriedades similares às dos outros elementos de sua família.
É possível deduzir que o óxido formado por esse elemento teria a fórmula:
a) X2O
b) XO2
c) X2O3
d) X2O5
e) XO
4. (UFPR/2019)
Nos relógios mostrados a seguir, as posições, que são originalmente ocupadas por
números, foram substituídas por símbolos de elementos químicos, cujos números atômicos
correspondem ao numeral original do relógio.
As substâncias neutras formadas a partir da leitura das horas marcadas nos relógios I, II
e III são, respectivamente:
5. (UFPR/2019)
A usina de energia de Hellisheidi, na Islândia, vem testando um novo método para
combater o aquecimento global: transformar o gás carbônico (CO 2) em pedra. O processo ocorre
em duas etapas: primeiro o CO2 é dissolvido em água em altas pressões (25 bar) e depois
injetado no solo numa temperatura de 230 ºC. A mineralização do gás carbônico ocorre de
maneira rápida, devido à reatividade e composição do solo da região, rica em ferro, cálcio e
magnésio. As duas etapas da remoção de CO2 estão esquematizadas de maneira simplificada
ao lado.
6. (FAMERP SP/2019)
A combinação dos elementos Ca e Br forma uma substância solúvel em água, de fórmula
__________. Uma solução aquosa dessa substância é classificada como __________ de
eletricidade.
a) Ca2Br – condutora.
b) CaBr2 – condutora.
c) Ca2Br – não condutora.
d) CaBr2 – não condutora.
e) CaBr – condutora.
7. (PUC SP/2018)
Observe a figura abaixo e assinale a alternativa INCORRETA.
a) Átomos que pertencem à família dos metais alcalinos formam cátions monovalentes.
b) Átomos que pertencem ao grupo 17 formam ânions monovalentes.
c) A ligação iônica ocorre entre cátions e ânions e é caracterizada pela existência de forças
de atração eletrostática entre eles.
d) Na ligação iônica, apenas átomos que perdem e ganham a mesma quantidade de
elétrons podem se combinar.
8. (UFSC/2017)
Jogos Olímpicos Rio 2016: o que é o pó que os ginastas passam nas mãos antes da
competição?
O pó branco utilizado pelos atletas nas mãos e pés em competições de ginástica artística
é comumente conhecido como “pó de magnésio”. Esse pó é, na realidade, o carbonato de
magnésio, que possui ação antiumectante, utilizado para diminuir a sensação escorregadia
durante as acrobacias. O pó atua absorvendo o suor e diminuindo os riscos de o ginasta cair e
se machucar. Sem a utilização do “pó de magnésio”, o risco de lesões seria maior, mas apenas
os atletas utilizam, já que o pó desidrata a pele e pode causar manchas.
Disponível em: <http://www.vavel.com/br/mais-esportes/647755-ginastica-
artistica-tudo-o-que-voc-precisa-saber-para-o-rio-2016.html>. [Adaptado].
Imagem disponível em: <http://globoesporte.globo.com/outros-esportes/fotos/
2012/12/retrospectiva-fotos-mais-bonitas-de-2012.html>. Acesso em: 11 ago. 2016.
01. o contato do carbonato de magnésio com o suor produzido nas mãos de um ginasta
resulta na produção de íons Mg2– e CO32+.
02. na forma de íons Mg2+, o magnésio possui dez elétrons distribuídos em dois níveis
eletrônicos.
04. o magnésio é classificado como um metal de transição.
08. o magnésio na forma reduzida (Mg0) não conduz eletricidade.
16. a ligação entre íons magnésio e íons carbonato possui elevado caráter covalente e,
portanto, o carbonato de magnésio não se dissolve no suor do ginasta.
32. ao espalhar 8,43 g de carbonato de magnésio nas mãos, o ginasta estará utilizando
0,100 mol de magnésio e 0,100 mol de carbonato.
64. existem 243 g de magnésio em 10,0 mol de carbonato de magnésio.
9. (Mackenzie SP/2017)
Em dezembro de 2016, a IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry)
oficializou a nomenclatura dos novos elementos químicos, presentes no sétimo período da tabela
periódica. Assim, os elementos 113 (grupo 13), 115 (grupo 15), 117 (grupo 17) e 118 (grupo 18)
passaram a ser denominados, respectivamente, de Nihonium (Nh), Moscovium (Mc), Tennessine
(Ts) e Oganesson (Og).
Pode-se afirmar que o elemento
Dado: Número atômico (Z): O = 8
01. O átomo de número atômico 15, ao perder 3 elétrons, adquire a configuração de gás
nobre.
02. Os halogênios, como o flúor e o cloro, atingem o octeto quando recebem elétrons na
camada de valência.
04. Os metais alcalinos terrosos adquirem configuração eletrônica de gás nobre quando
formam íons com número de carga +2.
08. Átomos dos elementos do grupo 1 da tabela periódica, como o sódio e o potássio,
possuem uma tendência acentuada a perder elétrons da camada de valência.
11. (EsPCEX/2015)
Compostos iônicos são aqueles que apresentam ligação iônica. A ligação iônica é a
ligação entre íons positivos e negativos, unidos por forças de atração eletrostática.
(Texto adaptado de: Usberco, João e Salvador, Edgard, Química: química geral, vol 1,
pág 225, Saraiva, 2009).
a) II, IV e V.
b) II, III e IV.
c) I, III e V.
d) I, IV e V.
e) I, II e III.
14. (IFSP/2014)
O cloreto de potássio, KC, vem sendo utilizado no chamado “sal light”, substituindo parte
do cloreto de sódio que constitui o sal comum. Sabendo que o potássio é um elemento do grupo
1 da tabela periódica (metal alcalino) e que o cloro é um elemento do grupo 17 da tabela periódica
(halogênio), pode-se afirmar que as ligações químicas existentes nos cristais de cloreto de
potássio são
a) iônicas.
b) metálicas.
c) covalentes simples.
d) covalentes duplas.
e) covalentes triplas.
15. (ENEM/2014)
As propriedades físicas e químicas de uma certa substância estão relacionadas às
interações entre as unidades que a constituem, isto é, as ligações químicas entre átomos ou íons
e as forças intermoleculares que a compõem. No quadro, estão relacionadas algumas
propriedades de cinco substâncias.
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) V
Ligação Metálica.
17. (Fac. Israelita de C. da Saúde Albert Einstein SP/2020)
Considere as seguintes informações sobre uma liga metálica de bismuto:
a) destiladores de água.
b) isolantes elétricos.
c) fusíveis de dispositivos eletroeletrônicos.
d) panelas antiaderentes.
e) blocos de motores automotivos.
1. Cloreto de sódio
2. Ouro
3. Cloro
4. Bromo
5. Hidrogênio
a) 1 – 2 – 3 – 4.
b) 1 – 3 – 5 – 2.
c) 2 – 3 – 4 – 5.
d) 3 – 2 – 4 – 1.
e) 2 – 3 – 5 – 1.
19. (UECE/2019)
A nível de ilustração, os núcleos dos átomos são considerados ilhas mergulhadas em um
mar de elétrons. Essa comparação nos leva a concluir que se trata de uma ligação química
a) metálica.
b) iônica.
c) covalente polar.
d) covalente apolar.
20. (UERJ/2020)
O QUE NOSSAS METÁFORAS DIZEM DE NÓS
1Para o poeta Robert Frost, a vida era um caminho que passa por encruzilhadas
inevitáveis; para 2Fernando Pessoa, uma sombra que passa sobre um rio. Shakespeare via o
mundo como um palco 3e Scott Fitzgerald percebia os seres humanos como barcos contra a
corrente. Metáforas como essas 4nos rodeiam, mas não só quando seguramos um livro nas
mãos. Em nosso uso cotidiano da língua, 5elas são tão presentes que nem sequer percebemos.
São exemplos “teto de vidro impede a carreira 6das mulheres”, “a bolha do aluguel”, “cortar o mal
pela raiz”. Considerada a forma por excelência da 7linguagem figurada, a metáfora às vezes é
tida como mero embelezamento do discurso.
8Entretanto, desde 1980, com a publicação do livro Metáforas da vida cotidiana, essa
figura retórica 9recuperou seu protagonismo. Os autores George Lakoff e Mark Johnson
mostraram que as alegorias 10desenham o mapa conceitual a partir do qual observamos,
pensamos e agimos. Com frequência são 11nossa bússola invisível, orientando tanto os gestos
instintivos que fazemos como as decisões mais 12importantes que tomamos. É muito provável
que aqueles que concebem a vida como uma cruz e 13os que a entendem como uma viagem não
reajam da mesma forma ante um mesmo dilema. As 14metáforas são ferramentas eficazes e de
múltiplas utilidades. Ao partir de elementos já conhecidos, 15nos ajudam a examinar realidades,
conceitos e teorias novas de uma maneira prática. Também nos 16servem para abordar
experiências traumáticas nas quais a linguagem literal se revela impotente. 17São vigorosos
atalhos que a mente usa para assimilar situações complexas em que a literalidade 18acaba sendo
tediosa, limitada e confusa. É mais fácil para nós entender que a depressão é uma 19espécie de
buraco negro e que o DNA é o manual de instruções de cada ser vivo.
20As figurações dão coesão às identidades coletivas, pois circulam sem cessar até se
incorporarem 21à linguagem cotidiana. Há alguns anos, os psicólogos Paul Thibodeau e Lera
Boroditsky, da 22Universidade Stanford (E.U.A.), analisaram os resultados de um debate sobre
políticas contra a 23criminalidade que recorria a duas metáforas. Quando o problema era ilustrado
como se houvesse 24predadores devorando a comunidade, a resposta era endurecer a vigilância
policial e aplicar leis 25mais severas. No entanto, quando o problema era exposto como um vírus
infectando a cidade, a 26opção era a de adotar medidas para erradicar a desigualdade e melhorar
a educação. Comparações 27ruins levam a políticas ruins, escreveu o Nobel de Economia Paul
Krugman.
28No campo da medicina, tem havido mudanças de paradigma no que diz respeito ao
impacto 29emocional das metáforas. Num recente seminário organizado pela Universidade de
Navarra 30(Espanha), a linguista Elena Semino dissertou sobre os efeitos de abordar o câncer
como se 31fosse uma guerra, provocando sensações negativas quando o paciente acredita estar
“perdendo a 32batalha”, mesmo que isso possa ser estimulante para outros. O erro, segundo a
especialista, reside 33em misturar os campos semânticos da guerra e da saúde. Para corrigir
essa questão, a linguista 34elabora o que chama de “cardápio de metáforas”, para que médicos
e pacientes enfrentem a doença 35de forma mais construtiva.
36As boas metáforas nos trazem outras perspectivas, fronteiras menos rígidas e novas
categorizações 37que substituem aquelas já desgastadas.
MARTA REBÓN
Adaptado de brasil.elpais.com, 11/04/2018.
a) iônica
b) metálica
c) covalente
d) de hidrogênio
a) F, F, V, F e V.
b) F, V, V, F e V.
c) V, F, V, F e V.
d) F, F, V, F e F.
e) V, V, F, V e F.
22. (IFRS/2017)
Em uma Olimpíada, os atletas buscam suas melhores marcas, simbolizadas pelas
medalhas de ouro, prata e bronze. Sobre esses materiais são feitas as afirmações:
I. O ouro é um metal excelente condutor de calor e eletricidade, cujo símbolo é Au.
II. A prata é um metal mais reativo que o ouro, por isso não é tão nobre e seu símbolo é
Pt.
III. O bronze é um metal de cor amarronzada, muito duro, cujo símbolo é Br.
Assinale a alternativa que contém a(s) afirmação(ões) correta(s).
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) II e III
23. (UEMG/2016)
“Minha mãe sempre costurou a vida com fios de ferro. ”
EVARISTO, 2014, p. 9.
A resposta CORRETA é:
a) Substância A.
b) Substância B.
c) Substância C.
d) Substância D.
24. (UERJ/2015)
Para fabricar um dispositivo condutor de eletricidade, uma empresa dispõe dos materiais
apresentados na tabela abaixo:
a) I
b) II
c) III
d) IV
a) 1,0 mol de mercúrio é produzido a partir de 2,0 mols de gás oxigênio na reação de
ustulação do cinábrio.
b) Os átomos de mercúrio e enxofre no cinábrio estão unidos entre si por meio de ligações
metálicas.
c) O gás oxigênio utilizado na reação de ustulação do cinábrio apresenta uma ligação
covalente normal tripla em sua estrutura química e geometria angular.
d) A reação química que ocorre durante a ustulação do cinábrio é de análise.
e) A substância composta obtida na reação de ustulação do cinábrio é polar e solúvel em
água.
a) Y e Z, apenas.
b) X, Y e Z.
c) X e Y, apenas.
d) Y, apenas.
e) X, apenas.
Ligação Covalente.
28. (PUC-GO/2021)
(www.manualdomundo.com.br)
A jornada histórica do slime tem início nas primeiras décadas do século XX, quando James
Wright criou um material com características muito parecidas com a borracha. Atualmente,
devido às mais variadas formulações disponibilizadas em plataformas e mídias digitais, pode-se
produzir o próprio slime em casa.
O slime caseiro pode ser produzido pela mistura de duas colheres de chá de bicarbonato
de sódio (NaHCO3), 100 mL de água boricada (solução de ácido bórico, H 3BO3) e 60 g de cola
de isopor (constituída de poliacetato de vinila, PVAc). Quando misturamos o bicarbonato de sódio
com o ácido bórico, ocorre uma reação química que produz gás carbônico, água e borato de
sódio (Na3BO3).
A dissociação, em solução aquosa, do borato e do bicarbonato de sódio libera íons sódio
(Na+), que vão interagir com as moléculas do PVAc, formando um composto de elevada
viscosidade e elasticidade.
Os íons sódio interagem com a estrutura do PVAc conforme representado.
Equação 1
O PVAc reage com moléculas de água produzindo álcool polivinílico (PVA), conforme
representado na equação 2.
Equação 2
O tetrahidroxiborato reage com o PVA (equação 3), formando novas ligações que
interligam as cadeias do polímero que constitui o slime.
Equação 3
<https://tinyurl.com/y4vmmd9w>
Acesso em: 01.10.2019. Adaptado.
Na equação 3, as ligações químicas I, II, III e IV, formadas no trecho da cadeia do slime,
são denominadas
a) ligações iônicas.
b) ligações covalentes.
c) ligações metálicas.
d) ligações de hidrogênio.
e) ligações apolares.
a) O=C
b) O=C=O
c) O–C–O
d) O=O–C
e) C–O–O
total de elétrons que esse átomo apresenta em sua camada de valência nessa molécula e a
designação dessa camada são, respectivamente,
a) fósforo, 10 e N.
b) fósforo, 10 e M.
c) fósforo, 12 e M.
d) enxofre, 10 e M.
e) enxofre, 12 e N.
a) HCl e diamante
b) barra de ferro e H2O
c) MgCl2 e grafite
d) NaCl e AlH4+
e) KI e NH3
a) A distância ideal para que haja o compartilhamento efetivo dos elétrons de dois átomos
de hidrogênio e, consequentemente, a formação da ligação covalente H–H deve ser superior a
0,74 Å.
b) O aumento da distância internuclear de dois átomos de hidrogênio favorece a
superposição entre os orbitais 1s e, consequentemente, a formação da ligação covalente H–H.
c) O aumento abrupto da energia potencial observado para valores inferiores a 0,74 Å é
consequência da atração eletrostática entre os núcleos de dois átomos de hidrogênio, uma vez
que a distância entre eles torna-se muito grande.
d) A ligação covalente que se estabelece entre os dois átomos de hidrogênio para formar
a molécula de gás hidrogênio é do tipo sigma p-p.
e) A energia potencial no ponto mínimo do gráfico corresponde à variação de energia
necessária para a formação da ligação covalente H–H.
a) Covalente.
b) Dipolo-dipolo.
c) Força de London.
d) Iônica.
e) Metálica.
39. (UERJ/2014)
O ciclo do nitrogênio é extremamente importante para os seres vivos. Esse elemento faz
parte de diversos compostos orgânicos, como proteínas e ácidos nucleicos. Na tabela, há
exemplos de formas químicas do nitrogênio incorporadas por alguns seres vivos.
O nitrato, íon de geometria trigonal plana, serve como fonte de nitrogênio para as
bactérias.
Observe as seguintes fórmulas estruturais:
A fórmula que corresponde ao íon nitrato está identificada pelo seguinte número:
a) I
b) II
c) III
d) IV
40. (IFSP/2013)
A ligação química entre dois átomos de nitrogênio (Z = 7) é representada corretamente
pela fórmula estrutural
a) N+N–.
b) N3+N3–.
c) N-N.
d) N=N.
e) NN.
41. (UECE/2012)
Para que suas flores vivam uma semana a mais, basta diluir 1 mg de Viagra na água do
vaso. A sugestão é de pesquisadores de Israel e da Austrália, que testaram os efeitos do
medicamento em vegetais e descobriram que o óxido nítrico, componente que ajuda a tratar a
disfunção erétil, também preserva as flores por mais tempo.
1. E 14. A 29. E
2. C 15. B 30. B
3. E 16. B 31. B
4. C 17. C 32. B
5. A 18. E 33. A
6. B 19. A 34. B
7. D 20. B 35. E
8. 98 21. B 36. E
9. E 22. A 37. A
10. 14 23. B 38. B
11. B 24. D 39. B
12. B 25. E 40. E
13. B 26. D 41. B
27. B
28. A
a) Ca e F. – Ca2+ e F- → CaF2.
b) Al e S. – Al3+ e S2- → Al2S3.
c) Zn e N. – Zn2+ e N3- → Zn3N2.
d) K e Cl. – K+ e Cl- → KCl.
e) Mg e N. – Mg2+ e N3- → Mg3N2.
a) KCl. – K+ e Cl-.
b) K2CO3. – K+ e CO32-.
c) FeS. – Fe2+ e S2-.
d) PbO2. – Pb4+ e O2-.
e) NaHSO3. – Na+ e HSO3-.
f) KNO3. – K+ e NO3-.
g) FeCl3. – Fe3+ e Cl-.
h) Au2O. – Au+ e O2-.
i) MgSO4. – Mg2+ e SO42-.
j) Na2C2O4. – Na+ e C2O42-.
b) H2O
h) H2SO3
O O
H H O O
H S H
c) NH3 i) H3BO3
N
H H H O B O H
H
O
H
d) HNO2
O O
N H j) CS2
S C S
e) CCl4
k) H2CO3
Cl O
H O
Cl C Cl C H
Cl O
l) PH3
f) H2S P
H H
S H
H H
Sabendo que o lítio também é um metal alcalino, podemos afirmar que os átomos de lítio
se ligam a átomos de cloro formando o composto cloreto de lítio, representado, corretamente,
por
a) Li2C
b) Li2C 2
c) CLi2
d) C2Li2
e) LiC
Comentários:
O lítio é um metal alcalino da família IA, ou seja, ele tende a cede 1 elétron para o cloro,
que tende a receber esse elétron. Sendo assim, a fórmula do sal cloreto de lítio é: LiC.
Gabarito: E
X: 4s2 4p5
Y: 4s2
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o tipo de ligação que ocorre entre
esses átomos e a fórmula do composto.
a) Iônica, XY
b) Covalente, YX2
c) Iônica, YX2
d) Covalente, XY
Comentários:
O átomo X está no 4º período e possui 7 elétrons na camada de valência, ou seja, ele é
um halogênio e é ávido para receber 1 elétron. Já o átomo Y, está no mesmo período, porém na
família IIA, porque possui 2 elétrons de valência, sendo um metal alcalino terroso. Portanto, Y
cede dois elétrons para X, formando uma ligação iônica e o composto de fórmula: YX 2.
Gabarito: C
3. (FPS PE/2020)
Suponha que um laboratório consiga produzir o elemento X de número atômico 120 e que
esse elemento tenha propriedades similares às dos outros elementos de sua família.
É possível deduzir que o óxido formado por esse elemento teria a fórmula:
a) X2O
b) XO2
c) X2O3
d) X2O5
e) XO
Comentários:
O elemento cujo número atômico é 120 possui 120 elétrons, logo, a distribuição eletrônica
é dada por: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14 5d10 6p6 7s2 5f14 6d10 7p6 8s2.
Sendo assim, esse seria um elemento da família IIA, porque possui 2 elétrons na camada de
valência, logo, ao interagir com o oxigênio, cederia os 2 elétrons que o oxigênio precisa para
completar o octeto.
Portanto, o óxido formado por esse elemento teria a fórmula de XO.
Gabarito: E
4. (UFPR/2019)
Nos relógios mostrados a seguir, as posições, que são originalmente ocupadas por
números, foram substituídas por símbolos de elementos químicos, cujos números atômicos
correspondem ao numeral original do relógio.
As substâncias neutras formadas a partir da leitura das horas marcadas nos relógios I, II
e III são, respectivamente:
Comentários:
Analisando cada relógio, tem-se:
I. Átomos: F e Li. O lítio é metal alcalino e tende a ceder um elétron para o flúor, formando
o LiF.
II. Átomos: O e Mg. O magnésio é um metal alcalino terroso e tende a ceder seus 2
elétrons da camada de valência para completar a valência do oxigênio, formando o óxido MgO.
II. Átomos: Be e F. O berílio é um metal alcalino terroso e tende a ceder seus dois elétrons,
logo, ele cede um elétron para cada átomo de flúor, formando o: BeF 2.
Gabarito: C
5. (UFPR/2019)
A usina de energia de Hellisheidi, na Islândia, vem testando um novo método para
combater o aquecimento global: transformar o gás carbônico (CO 2) em pedra. O processo ocorre
em duas etapas: primeiro o CO2 é dissolvido em água em altas pressões (25 bar) e depois
injetado no solo numa temperatura de 230 ºC. A mineralização do gás carbônico ocorre de
maneira rápida, devido à reatividade e composição do solo da região, rica em ferro, cálcio e
magnésio. As duas etapas da remoção de CO2 estão esquematizadas de maneira simplificada
ao lado.
Comentários:
Analisando alternativa por alternativa, tem-se:
a) Certa. A etapa final para remoção do CO2 é dada com a formação do CaCO3, que é um
composto iônico, uma vez que cálcio cede 2 elétrons para o carbonato (CO 32-) e este foi formado
a partir do CO2.
b) Errada. Nota-se que, nas duas reações, o carbono continua com nox +4, o oxigênio
com nox -2, o cálcio com nox +2 e o hidrogênio com nox +1. Logo, não há redução nem oxidação.
6. (FAMERP SP/2019)
A combinação dos elementos Ca e Br forma uma substância solúvel em água, de fórmula
__________. Uma solução aquosa dessa substância é classificada como __________ de
eletricidade.
a) Ca2Br – condutora.
b) CaBr2 – condutora.
c) Ca2Br – não condutora.
d) CaBr2 – não condutora.
e) CaBr – condutora.
Comentários:
Seguindo o fluxo de ideias do trecho, tem-se:
I. O cálcio é um metal alcalino terroso que tende a ceder os elétrons para o halogênio, o
bromo, logo, forma-se o CaBr2.
II. O CaBr2 é um sal: o brometo de cálcio e todos os brometos de metais alcalinos e
alcalinos terrosos são solúveis em água. Com isso, há a liberação de íons, favorecendo a
condução de corrente elétrica:
𝐶𝑎𝐵𝑟2 → 𝐶𝑎2+ + 𝐵𝑟 −
Portanto, o trecho completo é dado por:
A combinação dos elementos Ca e Br forma uma substância solúvel em água, de fórmula
CaBr2. Uma solução aquosa dessa substância é classificada como condutora de eletricidade.
Gabarito: B
7. (PUC SP/2018)
Observe a figura abaixo e assinale a alternativa INCORRETA.
a) Átomos que pertencem à família dos metais alcalinos formam cátions monovalentes.
b) Átomos que pertencem ao grupo 17 formam ânions monovalentes.
c) A ligação iônica ocorre entre cátions e ânions e é caracterizada pela existência de forças
de atração eletrostática entre eles.
d) Na ligação iônica, apenas átomos que perdem e ganham a mesma quantidade de
elétrons podem se combinar.
Comentários
Julgando as alternativas, tem-se:
a) certo. Os metais alcalinos formam cátions de valência fixa +1.
b) certo. Os halogênios apresentam a tendência a capturar um elétron e adquirir
estabilidade eletrônica semelhante a um gás nobre.
c) certo. A ligação iônica ocorre entre a força de atração de cargas opostas dos cátions e
ânions.
d) errado. Na ligação iônica, a quantidade total de elétrons transferidos é a mesma, ou
seja, a quantidade total de elétrons cedidos é igual à quantidade total de elétrons recebidos.
Porém, esse balanceamento não necessariamente precisa ocorrer entre dois átomos.
Gabarito: D
8. (UFSC/2017)
Jogos Olímpicos Rio 2016: o que é o pó que os ginastas passam nas mãos antes da
competição?
O pó branco utilizado pelos atletas nas mãos e pés em competições de ginástica artística
é comumente conhecido como “pó de magnésio”. Esse pó é, na realidade, o carbonato de
magnésio, que possui ação antiumectante, utilizado para diminuir a sensação escorregadia
durante as acrobacias. O pó atua absorvendo o suor e diminuindo os riscos de o ginasta cair e
se machucar. Sem a utilização do “pó de magnésio”, o risco de lesões seria maior, mas apenas
os atletas utilizam, já que o pó desidrata a pele e pode causar manchas.
Disponível em: <http://www.vavel.com/br/mais-esportes/647755-ginastica-
artistica-tudo-o-que-voc-precisa-saber-para-o-rio-2016.html>. [Adaptado].
Imagem disponível em: <http://globoesporte.globo.com/outros-esportes/fotos/
2012/12/retrospectiva-fotos-mais-bonitas-de-2012.html>. Acesso em: 11 ago. 2016.
01. o contato do carbonato de magnésio com o suor produzido nas mãos de um ginasta
resulta na produção de íons Mg2– e CO32+.
02. na forma de íons Mg2+, o magnésio possui dez elétrons distribuídos em dois níveis
eletrônicos.
04. o magnésio é classificado como um metal de transição.
08. o magnésio na forma reduzida (Mg0) não conduz eletricidade.
16. a ligação entre íons magnésio e íons carbonato possui elevado caráter covalente e,
portanto, o carbonato de magnésio não se dissolve no suor do ginasta.
32. ao espalhar 8,43 g de carbonato de magnésio nas mãos, o ginasta estará utilizando
0,100 mol de magnésio e 0,100 mol de carbonato.
64. existem 243 g de magnésio em 10,0 mol de carbonato de magnésio.
Comentários
Julgando os itens, tem-se:
01. errado. Os íons formados são Mg2+ e CO32-.
02. certo. Distribuição eletrônica do íon Mg2+ é 1s2 2s2 2p6, logo 10 elétrons em dois níveis
de energia.
04. errado. O magnésio é classificado como um metal de alcalinoterroso.
08. errado. Todos os metais, em sua forma metálica (M0), conduzem eletricidade, porque
apresentam elétrons deslocalizados.
16. errado. A ligação entre metais e ametais apresenta característica eletrostática, ou seja,
ligação iônica. A ligação covalente ocorre compartilhamento de elétrons e ocorre entre ametais
e/ou hidrogênio.
32. certo. A massa molar do carbonato de cálcio (MgCO3) é igual a 84,3 g/mol. Em 8,43 g
de carbonato de cálcio, apresenta 0,1 mol de carbonato de cálcio. Portanto, 0,1 mol de MgCO 3
apresente 0,1 mol de Mg2+ e 0,1 mol de CO32-.
64. certo. Em 10 mol de MgCO3, existem 10 mols de magnésio. Sabendo que a massa
molar do magnésio é igual a 24,3 g/mol, em 10 mols de magnésio possuem 243 g.
Gabarito: 98
9. (Mackenzie SP/2017)
Em dezembro de 2016, a IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry)
oficializou a nomenclatura dos novos elementos químicos, presentes no sétimo período da tabela
periódica. Assim, os elementos 113 (grupo 13), 115 (grupo 15), 117 (grupo 17) e 118 (grupo 18)
passaram a ser denominados, respectivamente, de Nihonium (Nh), Moscovium (Mc), Tennessine
(Ts) e Oganesson (Og).
Pode-se afirmar que o elemento
Dado: Número atômico (Z): O = 8
Comentários
Julgando os itens, tem-se:
a) Errado. Somente o boro do grupo 13 apresenta tendência a ganhar elétrons, portanto
o elemento Nh formaria cátions de valência variável.
b) Errado. Todos os elementos do grupo 15 são elementos representativos. Os elementos
de transição pertencem aos grupos 3 a 12.
c) Errado. Ts é um elemento representativo e pertence ao grupo 17, grupo dos halogênios.
O oxigênio pertence aos calcogênios.
d) Errado. Og é um gás nobre e apresenta configuração da camada de valência 7s 2 7p6.
e) Certo. O elemento Nh apresenta comportamento metálico. O Nh apresenta a mesma
tendência eletrônica que o metal alumínio, portanto perde 3 elétrons para adquirir estabilidade.
Os halogênios precisam de um elétron para ficar estável, assim a combinação de Nh 3+ e X-
produz o composto NhX3.
Gabarito: E
01. O átomo de número atômico 15, ao perder 3 elétrons, adquire a configuração de gás
nobre.
02. Os halogênios, como o flúor e o cloro, atingem o octeto quando recebem elétrons na
camada de valência.
04. Os metais alcalinos terrosos adquirem configuração eletrônica de gás nobre quando
formam íons com número de carga +2.
08. Átomos dos elementos do grupo 1 da tabela periódica, como o sódio e o potássio,
possuem uma tendência acentuada a perder elétrons da camada de valência.
Comentários
Julgando os itens, tem-se:
01. Errado. O átomo de número atômico 15 apresenta configuração eletrônica 1s 2 2s2 2p6
3s2 3p3, ao perder 3 elétrons apresenta a configuração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2. A configuração
eletrônica de um gás nobre termina em p6, com exceção do hélio que é 1s2.
02. Certo. Os ametais estabilizam-se quando recebem elétrons nos subníveis
incompletos.
04. Certo. Os metais alcalinos terrosos formam cátions de valência fixa +2.
08. Certo. Os metais perdem elétrons para adquirir estabilidade eletrônica.
Gabarito: 14
11. (EsPCEX/2015)
Compostos iônicos são aqueles que apresentam ligação iônica. A ligação iônica é a
ligação entre íons positivos e negativos, unidos por forças de atração eletrostática.
(Texto adaptado de: Usberco, João e Salvador, Edgard, Química: química geral, vol 1, pág 225, Saraiva, 2009).
a) II, IV e V.
b) II, III e IV.
c) I, III e V.
d) I, IV e V.
e) I, II e III.
Comentários
Julgando os itens, tem-se:
I. errado. Os compostos iônicos não apresentam superfícies polidas que apresentam
brilho característico. O brilho é uma propriedade dos metais.
II. certo. A forte força de interação entre cátions e ânions, bem como a estrutura
organizada de partículas justifica a alta temperatura de fusão e ebulição.
III. certo. Os compostos iônicos, em água, sofrem dissociação e formam íons em solução
aquosa. Esses íons são os responsáveis pela condutibilidade elétrica.
IV. certo. Os compostos iônicos são sólidos devido ao empacotamento das partículas
iônicas.
V. errado. Os compostos iônicos podem ser solúveis ou insolúveis. A solubilidade deles
depende dos cátions e ânions.
Gabarito: B
Comentários
Realiza-se a distribuição eletrônica dos elementos:
35
17𝛷 ∶ 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
40
20𝛹 : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
107
47𝛺 : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s1 4d10
Para resolver essa questão é importante saber ou consultar a tabela de solubilidade de
sais, porque ainda não estudamos essa aula ainda.
Julgando os itens, tem-se:
a) errado. Os átomos que são encontrados livres na natureza na forma de gás
monoatômico são os gases nobres que terminam a distribuição eletrônica em p 6, com exceção
do hélio que apresenta a configuração 1s2.
b) certo. O elemento com número atômico 17 é o cloro, que forma compostos iônicos
solúveis em água, com exceção quando se combina com átomos de prata, chumbo II e mercúrio
I. O elemento com número atômico 20 é o cálcio.
c) errado. O elemento com número atômico 17 é o cloro, enquanto o elemento com
número 47 é a prata. O composto cloreto de prata é insolúvel.
d) errado. Os dois elementos do item d) são metálicos, portanto, quando combinados,
formam ligas metálicas sólidas.
e) errado. O elemento que termina a configuração eletrônica em d é um metal. Os metais
são condutores de eletricidade. O elemento citado é a prata que é um bom condutor de
eletricidade devido a sua baixa capacidade de perder elétrons, quando comparado aos outros
metais. Um metal quando perde elétrons, ou seja, realiza ligação iônica, perde a sua
condutibilidade elétrica.
Gabarito: B
Comentários
A ligação química entre o césio (metal) e o cloro (ametal) é a ligação iônica. O césio forma
cátion de valência fixa monovalente, enquanto o cloro apresenta-se como ânion monovalente.
A combinação do Cs+ e Cl- produz o composto iônico de fórmula CsC.
Gabarito: B
14. (IFSP/2014)
O cloreto de potássio, KC, vem sendo utilizado no chamado “sal light”, substituindo parte
do cloreto de sódio que constitui o sal comum. Sabendo que o potássio é um elemento do grupo
1 da tabela periódica (metal alcalino) e que o cloro é um elemento do grupo 17 da tabela periódica
(halogênio), pode-se afirmar que as ligações químicas existentes nos cristais de cloreto de
potássio são
a) iônicas.
b) metálicas.
c) covalentes simples.
d) covalentes duplas.
e) covalentes triplas.
Comentários
A ligação química entre o potássio (metal) e o cloro (ametal) é a ligação iônica, porque
ocorre transferência de elétrons. O potássio forma cátion de valência fixa monovalente, enquanto
o cloro apresenta-se como ânion monovalente.
A combinação do K+ e Cl- produz o composto iônico de fórmula KC.
Gabarito: A
15. (ENEM/2014)
As propriedades físicas e químicas de uma certa substância estão relacionadas às
interações entre as unidades que a constituem, isto é, as ligações químicas entre átomos ou íons
e as forças intermoleculares que a compõem. No quadro, estão relacionadas algumas
propriedades de cinco substâncias.
a) I
b) II
c) III
d) IV
e) V
Comentários
O cloreto de sódio (NaCl) é um composto iônico porque é formado de metal e ametal. Os
compostos iônicos apresentam as seguintes propriedades:
- duros,
- quebradiços,
Comentários
As ligações podem ser comparadas segundo dois critérios antagônicos: caráter iônico e
caráter covalente. O caráter iônico refere-se à maior diferença de eletronegatividade entre os
elementos envolvidos, facilitando, assim, a transferência de elétrons. O caráter covalente refere-
se à maior tendência ao compartilhamento de elétrons, sendo assim, a menor diferença de
eletronegatividade entre os elementos.
K e Li são do mesmo grupo, porém quanto maior o número atômico, maior a
eletropositividade. Portanto, o potássio aumenta o caráter iônico e o lítio aumenta o caráter
covalente quando combinados com o elemento cloro.
Alumínio é um metal, enquanto o fósforo é um ametal. Portanto, a ligação covalente ocorre
entre ametais. Logo, o fósforo forma ligações mais covalentes.
A diferença de eletronegatividade entre o nitrogênio e o cloro é menor que a diferença de
eletronegatividade entre cloro e arsênio, por isso, a ligação nitrogênio-cloro apresenta maior
caráter covalente.
Gabarito: B
a) destiladores de água.
b) isolantes elétricos.
c) fusíveis de dispositivos eletroeletrônicos.
d) panelas antiaderentes.
e) blocos de motores automotivos.
Comentários:
As características que podem ser retiradas dessa tabela é o fato de a liga metálica ter
ponto de fusão de 343 K (ou 70 °C), o que é um valor baixo, comparado com o ponto de fusão
da água, por exemplo. Além disso, trata-se de uma liga metálica, logo, ela é boa condutora de
eletricidade. Sendo assim, analisando alternativa por alternativa, tem-se:
a) Errada. Os destiladores tem a capacidade de purificar a água para torna-la boa para o
consumo. Sendo assim, a peça de metal que compõe essa estrutura não pode ter ponto de fusão
baixo, uma vez que pode contaminar o sistema de purificação.
b) Errada. Como visto, a liga é boa condutora, logo, não faz sentido ela ser parte de um
isolante elétrico.
c) Certa. Ideal para fusíveis, porque, além de conduzir corrente elétrica, possui baixo ponto
de fusão. Uma vez que os fusíveis não devem trabalhar a altas temperaturas.
d) Errada. As panelas antiaderentes possuem essa característica por serem feitas de
teflon. Além disso, o arcabouço metálico precisa ser construído por uma liga resistente a altas
temperaturas da chama do fogão, o que não é o caso.
E) Errada. Os motores automotivos atingem altas temperaturas e, como vimos, a liga
possui ponto de fusão muito baixo.
Gabarito: C
1. Cloreto de sódio
2. Ouro
3. Cloro
4. Bromo
5. Hidrogênio
a) 1 – 2 – 3 – 4.
b) 1 – 3 – 5 – 2.
c) 2 – 3 – 4 – 5.
d) 3 – 2 – 4 – 1.
e) 2 – 3 – 5 – 1.
Comentários:
Analisando a coluna da esquerda com a da direita, tem-se:
(2) Sólido com alta maleabilidade e brilho metálico. O ouro é um metal que pode ser
transformado em lâminas, ou seja, é maleável. Além disso, possui brilho metálico.
(3) Gás de coloração esverdeada: o cloro é caracterizado pela sua coloração verde.
(5) Gás pouco denso e altamente inflamável: o hidrogênio é um gás de massa molar
pequena comparado a outros gases, ou seja, também tem pouca densidade. Além disso, ele é
altamente inflamável.
(1) Substância condutora de eletricidade quando fundida: essa é uma característica dos
sais, como o cloreto de sódio, já que em meio aquoso ou no estado líquido, libera íons,
favorecendo a condução elétrica.
A única espécie que ficou de fora foi o bromo, Br2, que é um líquido vermelho, volátil e
denso, sendo seus vapores irritantes às mucosas.
Gabarito: E
19. (UECE/2019)
A nível de ilustração, os núcleos dos átomos são considerados ilhas mergulhadas em um
mar de elétrons. Essa comparação nos leva a concluir que se trata de uma ligação química
a) metálica.
b) iônica.
c) covalente polar.
d) covalente apolar.
Comentários:
Analisando alternativa por alternativa, tem-se:
a) Certa. A ligação metálica é caracterizada justamente por esse mar de elétrons que se
desloca sobre a estrutura dos átomos de metais, conferindo a eles suas propriedades como boa
condutividade elétrica, brilho metálico.
b) Errada. A ligação iônica se caracteriza pela doação de elétrons de uma espécie para à
outra mais eletronegativa, visando a estabilidade de ambos.
c) Errada. A ligação covalente é marcada pelo compartilhamento de elétrons e seu caráter
polar é resultante de um momento dipolo entre as cargas diferente de zero.
d) Errada. Analogamente à ligação covalente polar, a diferença da covalente apolar é que
seu momento dipolo é igual a zero.
Gabarito: A
20. (UERJ/2020)
O QUE NOSSAS METÁFORAS DIZEM DE NÓS
1Para o poeta Robert Frost, a vida era um caminho que passa por encruzilhadas
inevitáveis; para 2Fernando Pessoa, uma sombra que passa sobre um rio. Shakespeare via o
mundo como um palco 3e Scott Fitzgerald percebia os seres humanos como barcos contra a
corrente. Metáforas como essas 4nos rodeiam, mas não só quando seguramos um livro nas
mãos. Em nosso uso cotidiano da língua, 5elas são tão presentes que nem sequer percebemos.
São exemplos “teto de vidro impede a carreira 6das mulheres”, “a bolha do aluguel”, “cortar o mal
pela raiz”. Considerada a forma por excelência da 7linguagem figurada, a metáfora às vezes é
tida como mero embelezamento do discurso.
8Entretanto, desde 1980, com a publicação do livro Metáforas da vida cotidiana, essa
figura retórica 9recuperou seu protagonismo. Os autores George Lakoff e Mark Johnson
mostraram que as alegorias 10desenham o mapa conceitual a partir do qual observamos,
pensamos e agimos. Com frequência são 11nossa bússola invisível, orientando tanto os gestos
instintivos que fazemos como as decisões mais 12importantes que tomamos. É muito provável
que aqueles que concebem a vida como uma cruz e 13os que a entendem como uma viagem não
reajam da mesma forma ante um mesmo dilema. As 14metáforas são ferramentas eficazes e de
múltiplas utilidades. Ao partir de elementos já conhecidos, 15nos ajudam a examinar realidades,
conceitos e teorias novas de uma maneira prática. Também nos 16servem para abordar
experiências traumáticas nas quais a linguagem literal se revela impotente. 17São vigorosos
atalhos que a mente usa para assimilar situações complexas em que a literalidade 18acaba sendo
tediosa, limitada e confusa. É mais fácil para nós entender que a depressão é uma 19espécie de
buraco negro e que o DNA é o manual de instruções de cada ser vivo.
20As figurações dão coesão às identidades coletivas, pois circulam sem cessar até se
incorporarem 21à linguagem cotidiana. Há alguns anos, os psicólogos Paul Thibodeau e Lera
Boroditsky, da 22Universidade Stanford (E.U.A.), analisaram os resultados de um debate sobre
políticas contra a 23criminalidade que recorria a duas metáforas. Quando o problema era ilustrado
como se houvesse 24predadores devorando a comunidade, a resposta era endurecer a vigilância
policial e aplicar leis 25mais severas. No entanto, quando o problema era exposto como um vírus
infectando a cidade, a 26opção era a de adotar medidas para erradicar a desigualdade e melhorar
a educação. Comparações 27ruins levam a políticas ruins, escreveu o Nobel de Economia Paul
Krugman.
28No campo da medicina, tem havido mudanças de paradigma no que diz respeito ao
impacto 29emocionaldas metáforas. Num recente seminário organizado pela Universidade de
Navarra 30(Espanha), a linguista Elena Semino dissertou sobre os efeitos de abordar o câncer
como se 31fosse uma guerra, provocando sensações negativas quando o paciente acredita estar
“perdendo a 32batalha”, mesmo que isso possa ser estimulante para outros. O erro, segundo a
especialista, reside 33em misturar os campos semânticos da guerra e da saúde. Para corrigir
essa questão, a linguista 34elabora o que chama de “cardápio de metáforas”, para que médicos
e pacientes enfrentem a doença 35de forma mais construtiva.
36As boas metáforas nos trazem outras perspectivas, fronteiras menos rígidas e novas
categorizações 37que substituem aquelas já desgastadas.
MARTA REBÓN
Adaptado de brasil.elpais.com, 11/04/2018.
a) iônica
b) metálica
c) covalente
d) de hidrogênio
Comentários:
Analisando alternativa por alterantiva, tem-se:
a) Errada. A ligação iônica se caracteriza pela doação de elétrons de uma espécie para à
outra mais eletronegativa, visando a estabilidade de ambos.
b) Certa. A ligação metálica é caracterizada justamente por esse mar de elétrons que se
desloca sobre a estrutura dos átomos de metais, conferindo a eles suas propriedades como boa
condutividade elétrica, brilho metálico.
c) Errada. A ligação covalente é marcada pelo compartilhamento de elétrons entre as
espécies.
d) Errada. A ligação de hidrogênio é a força intermolecular mais forte que ocorre entre
dipolos permanentes das moléculas. Sendo assim, os átomos de hidrogênio de uma molécula
se liga com átomos de oxigênio, flúor ou nitrogênio (elementos bem eletronegativos) de outra.
Gabarito: B
a) F, F, V, F e V.
b) F, V, V, F e V.
c) V, F, V, F e V.
d) F, F, V, F e F.
e) V, V, F, V e F.
Comentários
Julgando os itens, tem-se:
( F ) Os metais apresentam altas condutividades elétrica e térmica.
( V ) O bronze é uma liga formada por uma mistura dos metais cobre e estanho, sendo
cobre o elemento majoritário.
( V ) Compostos iônicos, quando dissolvidos em água, conduzem corrente elétrica porque
apresentam seus íons livres.
( F ) A ligação iônica ocorre entre metais e não metais. O KBr é um exemplo. A ligação
covalente ocorre entre ametais e/ou hidrogênio.
( V ) As ligações covalentes polares são aquelas que ocorrem entre elementos químicos
diferentes, enquanto a ligação covalente apolar ocorre entre elementos iguais. Devido à
geometria da molécula de dióxido de carbono, as polaridades das ligações carbono-oxigênio se
anulam, conforme será visto na aula seguinte.
Gabarito: B
22. (IFRS/2017)
Em uma Olimpíada, os atletas buscam suas melhores marcas, simbolizadas pelas
medalhas de ouro, prata e bronze. Sobre esses materiais são feitas as afirmações:
I. O ouro é um metal excelente condutor de calor e eletricidade, cujo símbolo é Au.
II. A prata é um metal mais reativo que o ouro, por isso não é tão nobre e seu símbolo é
Pt.
III. O bronze é um metal de cor amarronzada, muito duro, cujo símbolo é Br.
Assinale a alternativa que contém a(s) afirmação(ões) correta(s).
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) II e III
Comentários
Julgando os itens, tem-se:
I. correto. O ouro é um metal excelente condutor de calor e eletricidade, porque apresenta
baixa capacidade de reagir com outros elementos. Um metal quando reage perde a
deslocalização dos elétrons que é a característica fundamental para a condutibilidade elétrica.
Quanto mais nobre o metal, melhor a sua capacidade de conduzir eletricidade.
II. errado. A prata é mais reativa que o ouro, mas o seu símbolo é Ag. O símbolo Pt é do
elemento platina.
III. errado. O bronze é uma mistura metálica formada de cobre e estanho. O símbolo Br
representa o elemento bromo.
Gabarito: A
23. (UEMG/2016)
“Minha mãe sempre costurou a vida com fios de ferro. ”
EVARISTO, 2014, p. 9.
Identifique na tabela a seguir a substância que possui as propriedades do elemento
mencionado no trecho acima.
A resposta CORRETA é:
a) Substância A.
b) Substância B.
c) Substância C.
d) Substância D.
Comentários
Os metais são formados por vários átomos ligados por elétrons deslocalizados, por isso
são bons condutores de energia elétrica. Apresentam elevada temperatura de fusão e ebulição,
com exceção do mercúrio e do gálio.
Gabarito: B
24. (UERJ/2015)
Para fabricar um dispositivo condutor de eletricidade, uma empresa dispõe dos materiais
apresentados na tabela abaixo:
a) I
b) II
c) III
d) IV
Comentários
O dispositivo elétrico necessita de uma substância que tenha a característica de conduzir
corrente elétrica. Essa característica é encontrada nos metais devido aos seus elétrons
deslocalizados. Portanto, a melhor escolha é o elemento ferro.
Gabarito: D
25. (UCS RS/2015) Errei por vacilo, falta de atenção. Questão fácil
oxigênio, em um alto forno. Esse processo, conhecido como ustulação, pode ser representado
simplificadamente por meio da equação química descrita abaixo.
HgS (s) + O2 (g) → Hg () + SO2 (g)
Considerando as informações do enunciado, assinale a alternativa correta.
a) 1,0 mol de mercúrio é produzido a partir de 2,0 mols de gás oxigênio na reação de
ustulação do cinábrio.
b) Os átomos de mercúrio e enxofre no cinábrio estão unidos entre si por meio de ligações
metálicas.
c) O gás oxigênio utilizado na reação de ustulação do cinábrio apresenta uma ligação
covalente normal tripla em sua estrutura química e geometria angular.
d) A reação química que ocorre durante a ustulação do cinábrio é de análise.
e) A substância composta obtida na reação de ustulação do cinábrio é polar e solúvel em
água.
Comentários
Julgando os itens, tem-se:
a) errado. 1,0 mol de mercúrio é produzido a partir de 1 mol de gás oxigênio na reação de
ustulação do cinábrio.
b) errado. Os átomos de mercúrio e enxofre no cinábrio estão unidos entre si por meio de
ligações iônicas. A ligação iônica ocorre entre um metal e um ametal.
c) errado. O gás oxigênio apresenta uma ligação covalente normal dupla em sua estrutura
química:
O O
d) errado. A reação química que ocorre durante a ustulação do cinábrio é de simples-troca
ou deslocamento.
e) certo. A substância composta obtida na reação de ustulação do cinábrio é polar e
solúvel em água. O SO2 é polar porque apresenta geometria molecular angular (vide aula
seguinte de polaridade).
Gabarito: E
a) Y e Z, apenas.
b) X, Y e Z.
c) X e Y, apenas.
d) Y, apenas.
e) X, apenas.
Comentários
Os compostos iônicos não conduzem corrente elétrica em estado sólido, mas no estado
líquido conduzem. Isso ocorre porque os compostos iônicos apresentam íons em sua
composição, porém no estado sólido estão retidos, enquanto no estado líquido estão livres e
movimentam-se.
Gabarito: D
Comentários
Substância I: não conduz corrente elétrica no estado sólido, mas conduz corrente elétrica
no estado líquido. Isso é um indício de substância iônica. A elevada temperatura de fusão
confirma essa tese.
Substância II: Não pode ser iônico porque apresenta baixa temperatura de fusão e não
pode ser iônico ou metálico porque não conduz corrente elétrica nos estados líquido e sólido.
Portanto, essa substância é formada de ligações covalentes.
Substância III: conduz corrente elétrica no estado sólido, só pode ser formada de
substância metálica.
Gabarito: B
28. (PUC-GO/2021)
Leia o fragmento do texto sobre o registro da imagem de ligação e ruptura de átomos:
[...]
Cientistas britânicos e alemães fizeram história ao registrar, pela primeira vez, a união de
átomos em uma escala 500 mil vezes menor que um fio de cabelo humano. Os pesquisadores
usaram métodos avançados para capturarem a quebra de uma ligação química entre dois
átomos de rênio.
[...]
O experimento utilizou átomos de rênio, porque, devido a seu número atômico alto, é mais
fácil de ser visualizado. [...] No experimento, observou-se que dois átomos de rênio se ligam
principalmente por meio de uma ligação quádrupla.
(Disponível em: https://olhardigital.com.br/ciencia-e-espaco/noticia/cientistas-registram-a-primeira-imagem-de-ligacao-e-ruptura-de-atomos/95633.
Acesso em: 22 jan. 2020. Adaptado.)
Comentários:
Figura 18(www.manualdomundo.com.br)
Comentários:
Seguindo o fluxo de ideias do trecho a ser completo, tem-se:
I. O carbeto de cálcio, CaC2, é composto por um metal e por um ametal, ou seja, eles
formam ligação iônica.
II. Como o cálcio é um metal da família IIA, tem o nox +2, então, o nox do carbono do
carbeto de cálcio é igual a -1.
III. No CO2, tem-se 2 ametais se relacionando, ou seja, as ligações são do tipo covalente.
IV. Como o nox do oxigênio é igual a -2, então, o nox do carbono é igual a +4.
Portanto, o trecho completo é dado por:
A ligação química na molécula de carbeto de cálcio é do tipo iônica e o número de
oxidação do carbono nesse composto é -1. Na molécula dióxido de carbono, a ligação é do tipo
covalente e o número de oxidação do carbono nesse composto é +4.
Gabarito: E
A jornada histórica do slime tem início nas primeiras décadas do século XX, quando James
Wright criou um material com características muito parecidas com a borracha. Atualmente,
devido às mais variadas formulações disponibilizadas em plataformas e mídias digitais, pode-se
produzir o próprio slime em casa.
O slime caseiro pode ser produzido pela mistura de duas colheres de chá de bicarbonato
de sódio (NaHCO3), 100 mL de água boricada (solução de ácido bórico, H 3BO3) e 60 g de cola
de isopor (constituída de poliacetato de vinila, PVAc). Quando misturamos o bicarbonato de sódio
com o ácido bórico, ocorre uma reação química que produz gás carbônico, água e borato de
sódio (Na3BO3).
A dissociação, em solução aquosa, do borato e do bicarbonato de sódio libera íons sódio
(Na+), que vão interagir com as moléculas do PVAc, formando um composto de elevada
viscosidade e elasticidade.
Os íons sódio interagem com a estrutura do PVAc conforme representado.
Equação 1
O PVAc reage com moléculas de água produzindo álcool polivinílico (PVA), conforme
representado na equação 2.
Equação 2
O tetrahidroxiborato reage com o PVA (equação 3), formando novas ligações que
interligam as cadeias do polímero que constitui o slime.
Equação 3
<https://tinyurl.com/y4vmmd9w>
Acesso em: 01.10.2019. Adaptado.
Na equação 3, as ligações químicas I, II, III e IV, formadas no trecho da cadeia do slime,
são denominadas
a) ligações iônicas.
b) ligações covalentes.
c) ligações metálicas.
d) ligações de hidrogênio.
e) ligações apolares.
Comentários:
Nota-se que as ligações químicas I, II, III e IV são ligações C-O, ou seja, formadas entre
ametais, logo, elas são ligações covalentes.
Gabarito: B
a) O=C
b) O=C=O
c) O–C–O
d) O=O–C
e) C–O–O
Comentários:
O dióxido de carbono, CO2, é formado através de 2 ligações duplas do átomo de carbono
com cada átomo de oxigênio. Sendo assim, o carbono compartilha seus 2 pares de elétrons com
o oxigênio:
𝑂=𝐶=𝑂
Gabarito: B
a) fósforo, 10 e N.
b) fósforo, 10 e M.
c) fósforo, 12 e M.
d) enxofre, 10 e M.
e) enxofre, 12 e N.
Comentários:
O fósforo está no 3º período da tabela periódica, ou seja, ele possui o subnível d para
expandir seu octeto. Sendo assim, possui 5 elétrons na camada de valência, mas consegue fazer
5 ligações, ultrapassando os 8 elétrons e ficando com 10 elétrons na sua camada de valência.
Como visto, isso só é possível por ele ter 3 camadas, podendo ter o orbital d. Essa 3ª
camada é representada pela letra M.
Gabarito: B
a) HCl e diamante
b) barra de ferro e H2O
c) MgCl2 e grafite
d) NaCl e AlH4+
e) KI e NH3
Comentários:
Analisando alternativa por alternativa, tem-se:
a) Certa. O hidrogênio e o cloro são ametais, logo, no HCl, eles se unem por ligação
covalente. Do mesmo modo, o diamante, composto por átomos de carbono, tem-se os elétrons
sendo compartilhados pelos átomos do carbono covalentemente.
b) Errada. A barra de ferro, composta pelo metal ferro, faz ligações metálicas, que são
características desse material. Já a água, o oxigênio e o hidrogênio, ambos ametais, se
relacionam por ligações covalentes.
c) Errada. O MgCl2 é um sal formado por um ametal e o metal, que tem avidez por ceder
seus elétrons, formando ligação iônica. Já o grafite, que é formado por átomos de carbono,
possui a mesma ideia descrita nas ligações do diamante, mudando apenas a disposição dos
átomos.
d) Errada. Tanto o NaCl quanto o AlH4+ formam ligações iônicas, uma vez que se tem a
relação entre metal e ametal em ambas situações, favorecendo esse tipo de ligação.
e) Errada. O KI, assim como o NaCl, forma ligação iônica. Já a amônia, NH 3, composta
por ametais, forma se ligam covalentemente.
Gabarito: A
Comentários
Analisando alternativa por alternativa, tem-se:
a) A distância ideal para que haja o compartilhamento efetivo dos elétrons de dois átomos
de hidrogênio e, consequentemente, a formação da ligação covalente H–H deve ser superior a
0,74 Å.
b) O aumento da distância internuclear de dois átomos de hidrogênio favorece a
superposição entre os orbitais 1s e, consequentemente, a formação da ligação covalente H–H.
c) O aumento abrupto da energia potencial observado para valores inferiores a 0,74 Å é
consequência da atração eletrostática entre os núcleos de dois átomos de hidrogênio, uma vez
que a distância entre eles torna-se muito grande.
d) A ligação covalente que se estabelece entre os dois átomos de hidrogênio para formar
a molécula de gás hidrogênio é do tipo sigma p-p.
Comentários
Julgando os itens, tem-se:
a) errado. Distâncias maiores que 0,74 representam o rompimento da ligação covalente.
b) errado. O aumento da distância internuclear de dois átomos de hidrogênio favorece o
rompimento da ligação covalente entre os orbitais 1s dos hidrogênios.
c) errado. O aumento abrupto da energia potencial observado para valores inferiores a
0,74 Å é consequência da repulsão eletrostática entre os núcleos de dois átomos de hidrogênio,
uma vez que a distância entre eles se torna muito pequena.
d) errado. A ligação covalente que se estabelece entre os dois átomos de hidrogênio para
formar a molécula de gás hidrogênio é do tipo sigma. O elemento hidrogênio não apresenta
subnível p ocupado por elétrons.
e) certo. A estabilidade da molécula de H2 é representada pela distância que é indicada
com o menor valor de energia potencial.
Gabarito: E
Comentários
Julgando os itens, tem-se:
a) certo. Durante a transformação 1, são rompidas interações entre as moléculas do Br 2,
porque aconteceu mudança de estado físico.
b) certo. As forças de London são interações que conectam partículas de polaridade baixa
ou nula e são também denominadas dipolo induzido – dipolo induzido.
c) certo. A transformação 1 absorve energia para romper as interações entre as moléculas.
A transformação 2 absorve energia para romper a força de atração envolvida na ligação
covalente. A transformação 3 absorve energia para retirar o elétron do átomo, ou seja, a energia
de ionização.
d) certo. Durante a transformação 2, são rompidas ligações covalentes entre os átomos
de bromo dentro da molécula.
e) errado. A energia envolvida na transformação 3 é a energia de ionização do bromo.
Afinidade eletrônica corresponde à energia liberada quando o átomo de bromo captura um
elétron.
Gabarito: E
a) Covalente.
b) Dipolo-dipolo.
c) Força de London.
d) Iônica.
e) Metálica.
Comentários
A ligação química que ocorre entre ametais é a ligação covalente. Tanto o selênio quanto
o enxofre são ametais.
Explicando as outras ligações:
b) Dipolo-dipolo – interação entre moléculas polares.
c) Força de London – interação entre moléculas apolares.
d) Iônica – ligação entre metais e ametais caracterizada pela transferência de elétrons.
e) Metálica – ligação entre átomos metálicos caracterizada pela deslocalização dos
elétrons.
Gabarito: A
Comentários
O N2O é um composto formado apenas por ametais, portanto é formado de ligações
covalentes. Não apresenta ligação metálica e nem ligação iônica.
Apresenta três pares eletrônicos entre os átomos de nitrogênio e, assim, caracteriza uma
ligação tripla. Apresenta um par eletrônico entre o átomo de nitrogênio e oxigênio e, assim,
caracteriza uma ligação simples.
Gabarito: B
39. (UERJ/2014)
O ciclo do nitrogênio é extremamente importante para os seres vivos. Esse elemento faz
parte de diversos compostos orgânicos, como proteínas e ácidos nucleicos. Na tabela, há
exemplos de formas químicas do nitrogênio incorporadas por alguns seres vivos.
O nitrato, íon de geometria trigonal plana, serve como fonte de nitrogênio para as
bactérias.
Observe as seguintes fórmulas estruturais:
A fórmula que corresponde ao íon nitrato está identificada pelo seguinte número:
a) I
b) II
c) III
d) IV
Comentários
O íon nitrato (NO3-) apresenta ressonância, ou seja, a sua carga negativa movimenta-se
pelos átomos de oxigênio, que são mais eletronegativos. Cada oxigênio da estrutura precisa de
dois elétrons a mais para completar a estabilidade eletrônica.
Um oxigênio apresenta uma ligação dupla, outro realiza uma ligação dativa e o último
oxigênio realiza uma ligação simples e detém o elétron do íon.
O O O
N N N
O O O O O O
Gabarito: B
40. (IFSP/2013)
A ligação química entre dois átomos de nitrogênio (Z = 7) é representada corretamente
pela fórmula estrutural
a) N+N–.
b) N3+N3–.
c) N-N.
d) N=N.
e) NN.
Comentários
Cada átomo de nitrogênio necessita de três ligações para adquirir a condição de
estabilidade, portanto a molécula de N2 é formada por uma ligação tripla.
Gabarito: E
41. (UECE/2012)
Para que suas flores vivam uma semana a mais, basta diluir 1 mg de Viagra na água do
vaso. A sugestão é de pesquisadores de Israel e da Austrália, que testaram os efeitos do
medicamento em vegetais e descobriram que o óxido nítrico, componente que ajuda a tratar a
disfunção erétil, também preserva as flores por mais tempo.
Comentários
Julgando os itens, tem-se:
a) errado. A substância NO é inerte em água, ácidos e bases. Ela é classificada como um
óxido inerte.
b) certo. O NO é uma exceção à regra do octeto porque apresenta número ímpar de
elétrons na camada de valência dos átomos. Portanto apresenta deslocalização de ligações e
elétron desemparelhado.
c) errado. É gasoso, inorgânico, incolor, possui cinco elétrons do nitrogênio e seis do
oxigênio, tendo um elétron desemparelhado.
d) errado. Por apresentar um elétron desemparelhado, é um composto paramagnético.
Gabarito: B
Eu diria que a próxima aula é a continuação dessa aqui. A próxima aula apresenta
geometria molecular, polaridade e forças intermoleculares. Uma parte do conteúdo que
apresenta muita aplicação e DESPENCA nos vestibulares! Vamos que já caminhamos bem, mas
ainda falta bastante.
12. Referências
Figura 5 – Shutterstock. Disponível em https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/ionic-
compound-crystal-structure-positive-negative-1122169052 . Acesso em 12 de março de 2019.
Figura 6 – Unsplash. Disponível em https://unsplash.com/photos/t1XLQvDqt_4 . Acesso em 13
de março de 2019.
Figura 7 – Pixabay. Disponível em https://pixabay.com/pt/photos/rachadura-parede-concreto-
textura-695010/ . Acesso em 13 de março de 2019.
Figura 8 – Flickr. Disponível em
https://www.flickr.com/photos/64738468@N00/150849103/in/photolist-ek9bB-5tajaV-dqZZMn-
8MiXhB-dqZYYB-muY6Rc-oPowoo-bpexTp-hrReg8-2KcaX-2aBdZMY-aBmY2V-b6zCWp-
ne59MA-9UhK1L-4oVC5Q-dAhr3H-29qwmd8-dAhmEa-EqK5o-8prZLr-jsMaKz-hqBB8N-
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QWbBCU-4sMmUJ-3d5zTq-prcsap-U7QkB8-ceoSQo-roZ8Vp-4zsGD2-4fBixP-bbmcSe-5j6X2e-
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Figura 9 – Pixabay. Disponível em https://pixabay.com/pt/photos/acetileno-alum%C3%ADnio-
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Figura 10 – Pixabay. Disponível em https://pixabay.com/pt/photos/id%C3%A9ia-importante-
l%C3%A2mpada-el%C3%A9trica-2520520/ . Acesso em 13 de março de 2019.
Figura 11 – Unsplash. Disponível em https://unsplash.com/photos/4OfaTz6SdYs . Acesso em
14 de março de 2019.
Figura 12 – Pixabay. Disponível em https://pixabay.com/pt/photos/arame-cabos-
el%C3%A9trica-rede-1098059/ . Acesso em 13 de março de 2019.
Figura 13 – Pixabay. Disponível em https://pixabay.com/pt/photos/bules-panelas-
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Figura 14 – Unsplash. Disponível em https://unsplash.com/photos/dKeB0-M9iiA . Acesso em
13 de março de 2019.
Figura 15 – Unsplash. Disponível em https://unsplash.com/photos/aZGNnaXkHNI . Acesso em
13 de março de 2019.
Figura 16 – Unsplash. Disponível em https://unsplash.com/photos/EAiHb92D2-s . Acesso em
13 de março de 2019.
Figura 17 – Unsplash. Disponível em https://unsplash.com/photos/1iVKwElWrPA . Acesso em
13 de março de 2019.
Figura 18 – Pixabay. Disponível em https://pixabay.com/pt/vectors/lascado-riscado-dvd-
danificados-149628/ . Acesso em 13 de março de 2019.
Figura 19 – Unsplash. Disponível em https://unsplash.com/photos/OHPdgstNFGs . Acesso em
13 de março de 2019.
Figura 20 – Unsplash. Disponível em https://unsplash.com/photos/j5gCOKZdm6I . Acesso em
13 de março de 2019.
Bibliografia
· Mario Tolentino e Romeu C. Rocha-Filho, Alguns aspectos históricos da classificação
periódica dos elementos químicos. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40421997000100014 Acesso em
07 de março de 2019.
· Luiza Oliveira. Expectativa de vida: 55 anos.
Disponível em: https://www.uol/copadomundo/especiais/alcoolismo-na-russia-expectativa-de-
vida-e-de-55-anos-por-causa-do-alcool.htm#expectativa-de-vida-55-anos . Acesso em 07 de
março de 2019.
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Folha de versão
12/01/2023