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05 DE OUTUBRO DE 2021
Sumário
1. CONCEITOS INICIAIS 4
2. EQUAÇÃO DA RETA 16
3. CÁLCULO DE ÁREAS 27
4. CIRCUNFERÊNCIAS 37
6.0 GABARITO 67
INTRODUÇÃO
Nesta aula, estudaremos de maneira mais profunda alguns lugares geométricos. Alguns desses
lugares já foram visitados no estudo das funções, como no caso de parábolas e hipérboles.
O que há de diferente na Geometria Analítica é que não precisamos, aqui, obedecer àquelas duas
regras para que uma relação seja função, está lembrado? Não há necessidade de todos os elementos do
conjunto Domínio estarem relacionados e não é preciso que um elemento do domínio se limite a estar
relacionado a apenas um elemento do conjunto imagem.
No mais, as regras da álgebra continuam valendo, mas só essas mudanças já são o suficiente para
abrir nosso leque de objetos de estudo para muitos outros lugares geométricos que não seriam possíveis
somente com o conceito de função. Vamos lá?
Faremos uma pequena retomada de conceitos e, após isso, você verá muitos conceitos.
Enquanto estuda a teoria, foque na interpretação e entendimento. Nos exercícios, foque nas
ferramentas utilizadas.
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1. Conceitos Iniciais
A circunferência, por exemplo, é o lugar geométrico dos pontos que equidistam de determinado
ponto (denominado centro da circunferência) e sua equação é da forma (𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑅 2 ,
onde (𝑥0 , 𝑦0 ) é o centro da circunferência.
O eixo 𝑥 possui uma seta à extremidade direita e o eixo 𝑦 possui uma seta para cima. Essas setas
representam a ordenação dos números no eixo. Tomando a origem como referência, todos os pontos
acima da origem possuem ordenada positiva (eixo 𝑦) e todos os pontos à direita da origem possuem
abcissa positiva (eixo 𝑥). Desse modo, o sentido contrário àqueles serão os pontos que possuem ordenada
e abcissa negativas.
Vamos representar alguns pontos no plano. Preliminarmente, devemos entender que pontos são
pares ordenados no plano ℝ2 , também podemos entender esses pares ordenados como coordenadas.
Sejam os pontos 𝐴, 𝐵, 𝐶 tais que 𝐴 = (−1, 1), 𝐵 = (1, 1) e 𝐶 = (1, 3).
Para representar esses pontos no gráfico, devemos lembrar que o primeiro número do par
ordenado é a abcissa do ponto e o segundo número é a sua ordenada. Então, para o ponto 𝐴(−1, 1),
temos 𝑥𝑎 = −1 e 𝑦𝑎 = 1. Como 𝑥𝑎 é negativo, ele está à esquerda da origem e como 𝑦𝑎 é positivo, ele
está acima da origem. Assim, 𝐴, 𝐵, 𝐶 estão localizados do seguinte modo:
Dividindo o plano cartesiano em quatro quadrantes, estes são definidos de acordo com o sinal das
coordenadas.
Perceba que os pontos que estão localizados nos eixos coordenados não pertencem a nenhum
quadrante. Por esse fato, dizemos que o plano cartesiano é formado pelos quatro quadrantes e pelos
eixos coordenados.
Ainda falando de plano, não podemos esquecer das bissetrizes que dividem seus quadrantes ao
meio.
A reta formada por todos os pontos onde 𝑥 = 𝑦 é chamada de bissetriz dos quadrantes ímpares.
A bissetriz dos quadrantes pares é a reta formada por todos os pontos nos 𝑥 = −𝑦.
2 2 2
𝑑𝑃𝑄 = (𝑥𝑝 − 𝑥𝑞 ) + (𝑦𝑝 − 𝑦𝑞 )
2 2
𝒅𝑷𝑸 = √(𝒙𝒑 − 𝒙𝒒 ) + (𝒚𝒑 − 𝒚𝒒 )
Essa é a fórmula geral para calcular a distância entre dois pontos quaisquer no plano.
Como a ordem dos termos nas diferenças das abcissas e das ordenadas não alteram o
resultado, também podemos escrever:
Vamos inserir as coordenadas dos pontos 𝐴, 𝐵, 𝐶 em uma matriz e completar a última coluna com
1.
𝑥𝑎 𝑦𝑎 1
(𝑥𝑏 𝑦𝑏 1)
𝑥𝑐 𝑦𝑐 1
𝒙𝒂 𝒚𝒂 1
|𝒙𝒃 𝒚𝒃 1| = 0
𝒙𝒄 𝒚𝒄 1
𝑥𝑎 𝑦𝑏 + 𝑥𝑐 𝑦𝑎 + 𝑥𝑏 𝑦𝑐 − 𝑥𝑐 𝑦𝑏 − 𝑥𝑎 𝑦𝑐 − 𝑥𝑏 𝑦𝑎 = 0
⇒ 𝑥𝑎 𝑦𝑏 + 𝑥𝑏 𝑦𝑐 + 𝑥𝑐 𝑦𝑎 − 𝑥𝑎 𝑦𝑐 − 𝑥𝑏 𝑦𝑎 − 𝑥𝑐 𝑦𝑏 = 0
Esse resultado é a mesma equação resultante da aplicação do teorema de Tales na figura analisada
com os três pontos.
𝑥𝑎 𝑦𝑎 𝑥𝑏 𝑦𝑏 𝑥𝑐 𝑦𝑐
|𝑥 𝑦𝑏 | + |𝑥𝑐 𝑦𝑐 | + |𝑥𝑎 𝑦𝑎 | = 0
𝑏
𝑥𝑎 𝑦𝑎
𝑥𝑏 𝑦𝑏
|𝑥 𝑦𝑐 | não é o determinante de uma matriz 4𝑥2, ele é apenas uma
𝑐
𝑥𝑎 𝑦𝑎
representação que usaremos para calcular a soma dos três determinantes de ordem
2.
Lembre-se que só podemos calcular determinante de matrizes quadradas!
Veja:
𝑥𝑎 𝑦𝑎
𝑥𝑏 𝑦𝑏
−𝑥𝑏 ⋅ 𝑦𝑎 |𝑥 𝑦𝑐 | 𝑥𝑎 ⋅ 𝑦𝑏
𝑐
−𝑥𝑐 ⋅ 𝑦𝑏 𝑥𝑎 𝑦𝑎 𝑥𝑏 ⋅ 𝑦𝑐
−𝑥𝑎 ⋅ 𝑦𝑐 𝑥𝑐 ⋅ 𝑦𝑎
−𝑥𝑏 𝑦𝑎 − 𝑥𝑐 𝑦𝑏 − 𝑥𝑎 𝑦𝑐 𝑥𝑎 𝑦𝑏 + 𝑥𝑏 𝑦𝑐 + 𝑥𝑐 𝑦𝑎
⇒ −𝑥𝑏 𝑦𝑎 − 𝑥𝑐 𝑦𝑏 − 𝑥𝑎 𝑦𝑐 + 𝑥𝑎 𝑦𝑏 + 𝑥𝑏 𝑦𝑐 + 𝑥𝑐 𝑦𝑎 = 0
𝑥𝑎 𝑦𝑎
𝑥𝑏 𝑦𝑏
|𝑥 𝑦𝑐 | = 𝑥𝑎 𝑦𝑏 + 𝑥𝑏 𝑦𝑐 + 𝑥𝑐 𝑦𝑎 − 𝑥𝑏 𝑦𝑎 − 𝑥𝑐 𝑦𝑏 − 𝑥𝑎 𝑦𝑐 = 0
𝑐
𝑥𝑎 𝑦𝑎
Vamos ver na prática como se aplica essa ferramenta. Colocamos todos os pontos um
embaixo do outro e repetimos o primeiro termo no final. Considerando 𝐴(1, 2), 𝐵(2, 3) e 𝐶(3, 4), vamos
iniciar com o ponto 𝐴 e seguir com 𝐵 e 𝐶 (tanto faz a ordem dos pontos, o importante é repetir o primeiro
ponto e inseri-lo no final):
1 2 1 2 1 2
2 3 2 3
| |⇒| |⇒| |
3 4 3 4
1 2
Agora, multiplicamos os termos no sentido das setas, lembrando que o lado direito é o lado
positivo e o lado esquerdo é o lado negativo, e por fim somamos os dois resultados. Veja:
1 2
2 3
−2 ⋅ 2 |3 |
4 1⋅3
−3 ⋅ 3 1 2 2⋅4
−4 ⋅ 1 3⋅2
−17 17
⇒ −17 + 17 = 0
Use as setas apenas para guiá-lo nas multiplicações, mas, com o tempo, acostume-se a
fazer diretamente do seguinte modo:
𝑥𝑎 𝑦𝑎
𝑥𝑏 𝑦𝑏
|𝑥 𝑦𝑐 | = 𝑥𝑎 𝑦𝑏 + 𝑥𝑏 𝑦𝑐 + 𝑥𝑐 𝑦𝑎 − 𝑥𝑏 𝑦𝑎 − 𝑥𝑐 𝑦𝑏 − 𝑥𝑎 𝑦𝑐
𝑐
𝑥𝑎 𝑦𝑎
̅̅̅̅
𝐴𝑋
=𝑟
̅̅̅̅
𝑋𝐵
Ou
̅̅̅̅ = 𝑟 ⋅ 𝑋𝐵
𝐴𝑋 ̅̅̅̅
Na Geometria Analítica, pelo fato de 𝑟 poder assumir valores negativos, devemos considerar que
os segmentos são orientados, isto é,
⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑒 𝑋𝐵
𝑟 < 0 → 𝐴𝑋 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑢𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠
⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑒 𝑋𝐵
𝑟 > 0 → 𝐴𝑋 ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑢𝑒𝑚 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑜
Segmentos orientados podem ser considerados como vetores. Como você deve ter
estudado no material de Física, podemos explorar o conceito de vetor na Geometria Analítica.
Os vetores ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝑋 e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑋𝐵 podem ser escritos como
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝑋 = 𝑋 − 𝐴 𝑒 ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑋𝐵 = 𝐵⃗ −𝑋
Assim, se ̅̅̅̅
𝐴𝑋 = 𝑟 ⋅ ̅̅̅̅
𝑋𝐵, temos
⃗ − 𝑋)
𝑋 − 𝐴 = 𝑟 ⋅ (𝐵
Isolando 𝑋:
1 𝑟
⃗ ⇒𝑋=(
𝑋+𝑟⋅𝑋 =𝐴+𝑟⋅𝐵 )𝐴 + ( ⃗
)𝐵
1+𝑟 1+𝑟
Portanto, igualando-se as componentes dos vetores, obtemos:
1 𝑟
𝑥𝑥 = ( ) 𝑥𝑎 + ( )𝑥
1+𝑟 1+𝑟 𝑏
1 𝑟
𝑦𝑥 = ( ) 𝑦𝑎 + ( )𝑦
1+𝑟 1+𝑟 𝑏
𝐴𝑀
𝐴𝑀 = 𝑀𝐵 ⇒ =⏟
1
𝑀𝐵 𝑟
Como vimos no tópico anterior, podemos substituir 𝑟 = 1 na fórmula para obter as coordenadas
do ponto médio 𝑀:
1 𝑟 1 𝑟
𝑥𝑚 = ( ) 𝑥𝑎 + ( ) 𝑥𝑏 e 𝑦𝑚 = ( ) 𝑦𝑎 + ( )𝑦
1+𝑟 1+𝑟 1+𝑟 1+𝑟 𝑏
1 1 1 1
𝑟 = 1 ⇒ 𝑥𝑚 = ( ) 𝑥𝑎 + ( ) 𝑥𝑏 e 𝑦𝑚 = ( ) 𝑦𝑎 + ( )𝑦
1+1 1+1 1+1 1+1 𝑏
𝑥𝑎 + 𝑥𝑏
𝑥𝑚 =
2
𝑦𝑎 + 𝑦𝑏
𝑦𝑏 =
2
Observando a fórmula acima, podemos ver que para encontrar o ponto médio entre dois pontos,
basta calcular a média aritmética entre as abcissas e as ordenadas dos pontos envolvidos.
Vejamos um exemplo:
Vamos calcular o ponto médio entre 𝐴(2, 3) e 𝐵(−2, 2). Aplicando diretamente a definição de
ponto médio, temos:
𝑥𝑎 + 𝑥𝑏 2 + (−2)
𝑥𝑚 = = =0
2 2
𝑦𝑎 + 𝑦𝑏 3 + 2 5
𝑦𝑚 = = =
2 2 2
Graficamente, podemos ver que o ponto 𝑀 equidista das extremidades 𝐴 e 𝐵.
𝑥𝑎 + 𝑥𝑏 + 𝑥𝑐 𝑦𝑎 + 𝑦𝑏 + 𝑦𝑐
𝑥𝑔 = 𝑒 𝑦𝑔 =
3 3
Note que as coordenadas do baricentro são a média aritmética entre as respectivas coordenadas
dos pontos envolvidos! Como são três pontos, dividimos por três!
01) Calcule as coordenadas do baricentro do triângulo 𝐴𝐵𝐶, sabendo que 𝐴 = (1, 3), 𝐵 =
(−2, 4) e 𝐶 = (4, 6).
Comentários:
Como temos todas as coordenadas dos pontos do triângulo, podemos aplicar diretamente
a fórmula para encontrar as coordenadas do seu baricentro. Desse modo, temos:
𝑥𝑎 + 𝑥𝑏 + 𝑥𝑐 1 + (−2) + 4 5
𝑥𝑔 = = =
3 3 3
𝑦𝑎 + 𝑦𝑏 + 𝑦𝑐 3 + 4 + 6 13
𝑦𝑔 = = =
3 3 3
Portanto, as coordenadas do baricentro são
5 13
𝐺=( , )
3 3
1 −1 1 1 0 1
|2 −2 1| = |2 0 1| = 0
5 −5 1 5 0 1
Como o determinante da matriz das coordenadas é nulo, os pontos 𝐴, 𝐵, 𝐶 estão alinhados.
03) Calcule o perímetro do triângulo 𝐴𝐵𝐶, sabendo que 𝐴 = (0, 1), 𝐵 = (−2, 3) e 𝐶 =
(3, 4).
Comentários:
Para calcular o perímetro, devemos calcular os lados do triângulo 𝐴𝐵𝐶. Pelos dados do
enunciado, temos:
𝐴 = (0, 1) ⇒ 𝑥𝑎 = 0 𝑒 𝑦𝑎 = 1
𝐵 = (−2, 3) ⇒ 𝑥𝑏 = −2 𝑒 𝑦𝑏 = 3
𝐶 = (3, 4) ⇒ 𝑥𝑐 = 3 𝑒 𝑦𝑐 = 4
2
𝑑𝐴𝐵 = √(𝑥𝑏 − 𝑥𝑎 )2 + (𝑦𝑏 − 𝑦𝑎 )2 = √((−2) − 0) + (3 − 1)2 = 2√2
04) Seja o triângulo formado pelos pontos 𝐴(1, 2), 𝐵(3, 4) e 𝐶 (2, 6). Calcule o seu
perímetro, as coordenadas da base média de ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e as coordenadas do seu baricentro.
Comentários:
Para calcular o perímetro, devemos calcular os valores dos lados do triângulo.
𝑑𝐴𝐵 = √(3 − 1)2 + (4 − 2)2 = 2√2
𝑑𝐴𝐶 = √(2 − 1)2 + (6 − 2)2 = √17
𝑑𝐵𝐶 = √(2 − 3)2 + (6 − 4)2 = √5
1+3+2
𝑥𝑔 = =2
3
2+4+6
𝑦𝑔 = =4
3
∴ 𝐺 = (2, 4)
Gabarito: 𝟐𝒑 = 𝟐√𝟐 + √𝟏𝟕 + √𝟓; 𝑴 = (𝟐, 𝟑) 𝐞 𝑮 = (𝟐, 𝟒)
2. Equação da Reta
Note que ela é uma equação linear. Logo, qualquer par ordenado (𝑥, 𝑦) que torna verdadeira a
equação da reta acima é um ponto que pertence à reta.
Assim, se tivermos dois pontos e quisermos descobrir a equação da reta que passa por eles, basta
usar o método do determinante e igualá-lo a zero (condição de alinhamento de três pontos).
Sejam 𝐴 e 𝐵 pontos distintos. Esses pontos determinam uma reta, sendo assim, se 𝑃(𝑥, 𝑦) é um
ponto dessa reta, temos que o determinante da matriz de suas coordenadas deve ser nulo:
𝑥 𝑦 1
|𝑥𝑎 𝑦𝑎 1| = 0
𝑥𝑏 𝑦𝑏 1
05) Encontre a equação da reta que passa por 𝐴(2, 4) e 𝐵(1, 3).
Comentários:
𝑥 𝑦 1
|2 4 1| = 0 ⇒ 4𝑥 + 𝑦 + 6 − 4 − 3𝑥 − 2𝑦 = 0
1 3 1
∴𝑥−𝑦+2=0
Além disso, podemos isolar o 𝑦, na equação geral, assim encontraremos dois coeficientes novos,
quais sejam 𝑚 e 𝑛. Assim obtemos a equação reduzida da reta:
Podemos construir o triângulo retângulo 𝐴𝐵𝐶 com o prolongamento dos segmentos que formam
os pontos 𝐴 e 𝐵. A reta 𝑟 forma um ângulo 𝛼 com o eixo das abcissas, pois 𝐴𝐶//𝑂𝑥 e 𝐵𝐴̂𝐶 = 𝛼. Como
podemos ver na figura ao lado, 𝑦𝑏 − 𝑦𝑎 é o cateto oposto a 𝛼 e 𝑥𝑏 − 𝑥𝑎 é o cateto adjacente. Assim,
podemos calcular a tangente de 𝛼:
𝒚𝒃 − 𝒚𝒂
𝒕𝒈𝜶 = =𝒎
𝒙𝒃 − 𝒙𝒂
06) Encontre a equação da reta cujo coeficiente angular é 2 e passa pelo ponto 𝑃(1, 3).
Comentários:
O enunciado diz que 𝑚 = 2 (𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟), desse modo:
𝑦 − 𝑦0 𝑦−3
𝑚= ⇒2= ⇒ 2𝑥 − 2 = 𝑦 − 3 ⇒ 𝑦 = 2𝑥 + 1
𝑥 − 𝑥0 𝑥−1
A equação geral e a equação reduzida não são as únicas formas da reta, mas elas são as mais
cobradas no vestibular.
1) o coeficiente, m;
2) qualquer ponto pertrecente à reta.
Além dessas, temos a equação segmentária da reta. Tomando-se a equação geral da reta e
supondo 𝑐 ≠ 0, podemos deduzi-la:
𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐 = 0 ⇒ 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 = −𝑐
𝑎 𝑏
(− ) 𝑥 + (− ) 𝑦 = 1
𝑐 𝑐
𝑥 𝑦
𝑐 + 𝑐 =1
(− 𝑎) (− )
𝑏
Fazendo 𝑝 = −𝑐/𝑎 e 𝑞 = −𝑐/𝑏, obtemos a equação segmentária da reta.
𝑥 𝑦
+ = 1 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑠𝑒𝑔𝑚𝑒𝑛𝑡á𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑡𝑎
𝑝 𝑞
Essas são as principais formas que podem ser cobradas na prova. Veremos adiante que a forma
reduzida resolve a maioria dos problemas dos vestibulares.
𝜋
𝑚<0⇒ <𝛼<𝜋
2
𝜋
𝑚≥0⇒0≤𝛼<
2
𝑦 = 0 ⇒ 2𝑥 + 3 ⋅ 0 + 6 = 0 ⇒ 2𝑥 + 6 = 0 ⇒ 𝑥 = −3
𝑥 = 0 ⇒ 2 ⋅ 0 + 3𝑦 + 6 = 0 ⇒ 3𝑦 + 6 = 0 ⇒ 𝑦 = −2
Assim, representamos os dois pontos encontrados no plano cartesiano e traçamos uma reta que
passa por eles:
2
2𝑥 + 3𝑦 + 6 = 0 ⇒ 𝑦 = − 𝑥 − 2
3
Como o coeficiente angular da reta é negativo (𝑚 = −2/3), a reta possui inclinação maior
que 90° e como o coeficiente linear é −2, ele cruza o eixo 𝑦 nesse ponto.
Bizu de prova!
Em caso de dúvida, ESBOCE O GRÁFICO!
Um esboço rápido e razoavelmente preciso pode tornar as coisas muito mais claras e
simples.
2𝑥 + 3𝑦 + 1 = 0
{
𝑥 + 3𝑦 + 5 = 0
Como estudamos na aula de Sistemas Lineares, podemos resolver esse sistema de diversos modos.
Vamos subtrair a primeira equação da segunda:
2𝑥 + 3𝑦 + 1 = 0
{ ⇒ {𝑥 − 4 = 0 ⇒ 𝑥 = 4
𝑥 + 3𝑦 + 5 = 0
Aqui, 𝛼 e 𝛽 são os ângulos que as retas 𝑟 e 𝑠 formam com o eixo 𝑥, respectivamente. Desse modo,
temos 𝑚𝑟 = 𝑡𝑔𝛼 e 𝑚𝑠 = 𝑡𝑔𝛽.
A fórmula para calcular o menor ângulo entre duas retas concorrentes será dada por
𝒎𝒓 − 𝒎𝒔
𝒕𝒈𝜽 = | |
𝟏 + 𝒎𝒓 ⋅ 𝒎𝒔
𝑟 ⊥ 𝑠 ⇒ 1 + 𝑚𝑟 ⋅ 𝑚𝑠 = 0 ⇒ 𝑚𝑟 ⋅ 𝑚𝑠 = −1
𝑚𝑟 ⋅ 𝑚𝑠 = −1 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑝𝑒𝑛𝑑𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
1
𝑚𝑠 = −
𝑚𝑟
𝑚𝑟 = 𝑚𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖çã𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑖𝑠𝑚𝑜
Isto é, a condição de paralelismo entre retas é ambas possuírem o mesmo coeficiente angular.
Exemplo:
𝑟: 𝑦 = 2𝑥 + 3
𝑠: 𝑦 = 2𝑥 + 5
Sejam 𝑟: 𝑎1 𝑥 + 𝑏1 𝑦 + 𝑐1 = 0 e 𝑠: 𝑎2 𝑥 + 𝑏2 𝑦 + 𝑐2 = 0, se
• 𝒓∩𝒔=∅
𝑎1 𝑏1 𝑐1
= ≠ ⇒ 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑎𝑠
𝑎2 𝑏2 𝑐2
• 𝒓=𝒔
𝑎1 𝑏1 𝑐1
= = ⇒ 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑖𝑛𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑎2 𝑏2 𝑐2
• 𝒓∩𝒔=𝑷
𝑎1 𝑏1
≠ ⇒ 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑎2 𝑏2
Podemos ainda analisar a posição relativa entre duas retas através da equação reduzida da reta.
Nesse caso, devemos verificar a relação entre seus coeficientes angulares e lineares.
Coincidentes
𝒏𝒓 = 𝒏𝒔
Paralelas
𝒎𝒓 = 𝒎 𝒔
Distintas
𝒏𝒓 ≠ 𝒏𝒔
Retas 𝑟 e 𝑠
Perpendiculares
𝒎𝒓 ⋅ 𝒎𝒔 = −𝟏
Concorrentes
𝒎𝒓 ≠ 𝒎 𝒔
Não perpendiculares
𝒎𝒓 ⋅ 𝒎𝒔 ≠ −𝟏
𝑎𝑥0 + 𝑏𝑦0 + 𝑐
𝑑𝑃,𝑟 = | |
√𝑎2 + 𝑏 2
Para calcular a distância entre duas retas paralelas, basta tomar um ponto qualquer pertencente
a uma das retas e aplicar diretamente a fórmula da distância de ponto à reta.
𝑎𝑥0 + 𝑏𝑦0 + 𝑐𝑠
𝑑𝑃,𝑠 = | |
√𝑎2 + 𝑏 2
Substituindo 𝑎𝑥0 + 𝑏𝑦0 = −𝑐𝑟 na equação acima, obtemos a expressão para a distância de duas
retas paralelas:
𝑐𝑠 − 𝑐𝑟
𝑑𝑃,𝑠 = | |
√𝑎2 + 𝑏 2
Note que se 𝑐𝑠 = 𝑐𝑟 , a distância é nula, o que confirma que as retas são coincidentes nesse caso.
𝑑𝑃,𝑟 = 𝑑𝑃,𝑠
𝑎1 𝑥 + 𝑏1 𝑦 + 𝑐1 𝑎2 𝑥 + 𝑏2 𝑦 + 𝑐2
| |=| |
√𝑎12 + 𝑏12 √𝑎22 + 𝑏22
Resolvendo essa equação, obtemos duas equações (uma é a bissetriz interna e a outra é a
bissetriz externa):
𝑎1 𝑥 + 𝑏1 𝑦 + 𝑐1 𝑎2 𝑥 + 𝑏2 𝑦 + 𝑐2
=± 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 𝑏𝑖𝑠𝑠𝑒𝑡𝑟𝑖𝑧𝑒𝑠
√𝑎12 + 𝑏12 √𝑎22 + 𝑏22
Vejamos um exemplo.
⇒ √13(𝑥 + 𝑦 + 1) = −√2(2𝑥 + 3𝑦 + 6)
3. Cálculo de áreas
Além disso, a metade do módulo do determinante resultante dos três pontos é numericamente
igual à área do triângulo formado por esses pontos.
1
𝑆Δ𝐴𝐵𝐶 = |𝐷𝐴𝐵𝐶 |
2
Portanto:
𝑥1 𝑦1
1 𝑥1 𝑦1 𝑥2 𝑦2 𝑥3 𝑦3 1 𝑥2 𝑦2
𝑆Δ𝐴𝐵𝐶 = || | |
2 𝑥2 𝑦2 | + |𝑥3 𝑦3 | + |𝑥1 𝑦1 || = 2 ||𝑥3 𝑦3 ||
𝑥1 𝑦1
O polígono acima pode ser dividido em diversos triângulos internos. Usando o método do
determinante para calcular a área de cada triângulo e somando os resultados, podemos provar que a área
do polígono é dada por
1 𝑥1 𝑦1 𝑥2 𝑦2 𝑥3 𝑦3 𝑥4 𝑦4 𝑥𝑛 𝑦𝑛
𝑆 = ||𝑥 𝑦2 | + |𝑥3 𝑦3 | + |𝑥4 𝑦4 | + |𝑥5 𝑦5 | + ⋯ + | 𝑥1 𝑦1 ||
2 2
Aqui também podemos usar a outra representação, lembrando que devemos repetir o primeiro
termo na última linha:
𝑥1 𝑦1
𝑥2 𝑦2
1| |
𝑆 = || ⋮ ⋮ ||
2| 𝑥 𝑦𝑛 |
𝑛
𝑥1 𝑦1
Perceba que ao usar essa fórmula para calcular a área do polígono, devemos respeitar a ordem
dos pontos. Escolhemos um ponto como ponto de partida e seguimos a sequência no sentido horário ou
no sentido anti-horário. Seria como se estivéssemos desenhando o polígono e, por isso, finalizamos a
sequência com o primeiro termo (fechando a figura). Partindo de 𝐴1 , temos:
Veja o exemplo.
b) −4𝑥 + 2𝑦 − 6 = 0 ⇒ 2𝑦 = 4𝑥 + 6 ⇒ 𝑦 = 2𝑥 + 3
Gabarito:
𝟐 𝟖
a) 𝒚 = − 𝒙 −
𝟑 𝟑
b) 𝒚 = 𝟐𝒙 + 𝟑
d) 𝐴(3, 4) e 𝐵(1, 1)
Comentários:
Como vimos nesse capítulo, podemos encontrar a equação da reta de diversos modos,
você deve escolher o que mais lhe agrada.
a) Pelo método do determinante:
𝑥 𝑦 1
|1 −1 1| = 0 ⇒ −𝑥 + 3𝑦 + 3 − 𝑦 = 0 ⇒ −𝑥 + 2𝑦 + 3 = 0
3 0 1
b) Pela forma reduzida, podemos substituir os pontos dados para encontrar um sistema
linear:
5 = 2𝑚 + 𝑛 (𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴)
𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑛 ⇒ {
−4 = 𝑚 + 𝑛 (𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐵)
Resolvendo o sistema, encontramos:
𝑚 = 9 𝑒 𝑛 = 13
∴ 𝑦 = 9𝑥 + 13
𝑦−𝑦0
c) Pela forma 𝑚 = .
𝑥−𝑥0
11) Sabendo que os vértices do triângulo Δ𝐴𝐵𝐶 são 𝐴(0, 0), 𝐵(−1, 5) e 𝐶 (−5, 1),
determine:
2
2
5 1 9 81
𝑀𝑏 = √((− ) − (−1)) + ( − 5) = √ +
2 2 4 4
3√10
𝑀𝑏 =
2
c) O baricentro é dado por:
𝑥𝑎 + 𝑥𝑏 + 𝑥𝑐 𝑦𝑎 + 𝑦𝑏 + 𝑦𝑐 0−1−5 0+5+1
𝐺=( , )=( , ) = (−2, 2)
3 3 3 3
𝐺 = (−2, 2)
A equação da reta é
0 0
−2 2
| | = 0 ⇒ −2𝑦 − 2𝑥 = 0 ⇒ 𝑦 = −𝑥
𝑥 𝑦
0 0
c) 𝑮 = (−𝟐, 𝟐) e 𝒚 = −𝒙 d) 𝑺 = 𝟏𝟐
12) Determine a equação da reta que passa pela origem e é perpendicular à reta que
contém os pontos 𝐴(0, 5) e 𝐵(4, 0).
Comentários:
Para encontrar essa reta, devemos calcular o coeficiente angular da reta que contém
𝐴 e 𝐵. Seja 𝑟 essa reta, então:
𝑦𝑏 − 𝑦𝑎 0 − 5 5
𝑚𝑟 = = =−
𝑥𝑏 − 𝑥𝑎 4 − 0 4
Seja 𝑠 a reta perpendicular à 𝑟 que passa pela origem, assim, temos:
1 1 4
𝑚𝑠 = − =− =
𝑚𝑟 5 5
−
4
A reta 𝑠 é:
4 4
𝑠: 𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 ) ⇒ 𝑠: 𝑦 − 0 = (𝑥 − 0) ⇒ 𝑦 = 𝑥
5 5
𝟒
Gabarito: 𝒚 = 𝒙
𝟓
c) paralelas
14) Seja o triângulo formado pelos pontos 𝐴(−2, 0), 𝐵(1, 2) e 𝐶 (−4, 3), calcule:
a) A altura relativa à base ̅̅̅̅
𝐵𝐶 .
b) O ângulo interno relativo ao vértice 𝐴.
Comentários:
a) Calculemos a reta que contém a base ̅̅̅̅
𝑩𝑪:
1 2
−4 3
| | = 0 ⇒ 3 − 8 + 𝑦 + 8 − 3 − 2𝑥 = 0 ⇒ 𝑟: −2𝑥 + 𝑦 = 0
1 2
𝑥 𝑦
A altura relativa à base é dada pela distância do vértice 𝐴 à reta 𝑟:
4√5
ℎ𝑎 =
5
b) Veja a figura:
b) 𝜽 = 𝟗𝟎°
−2𝑥 + 𝑦 + 3 = 0
{
𝑥 + 2𝑦 + 1 = 0
Comentários:
Para encontrar as retas bissetrizes, usamos a definição da reta bissetriz ser equidistante
das retas que a formam:
−2𝑥 + 𝑦 + 3 𝑥 + 2𝑦 + 1
| |=| |
√(−2)2 + 12 √12 + 22
−2𝑥 + 𝑦 + 3 𝑥 + 2𝑦 + 1
| |=| |
√5 √5
−2𝑥 + 𝑦 + 3 = ±(𝑥 + 2𝑦 + 1)
Portanto, as retas bissetrizes são:
𝑏1 : −3𝑥 − 𝑦 + 2 = 0
𝑏2 : −𝑥 + 3𝑦 + 4 = 0
Gabarito: 𝒃𝟏 : −𝟑𝒙 − 𝒚 + 𝟐 = 𝟎 e 𝒃𝟐 : −𝒙 + 𝟑𝒚 + 𝟒 = 𝟎
4. Circunferências
Vamos iniciar o estudo das cônicas. Essas figuras são lugares geométricos obtidos pela intersecção
de um plano com cones retos duplos opostos pelo vértice.
Perceba que a elipse é formada pela intersecção de um plano inclinado em relação às bases dos
cones. Se esse plano for paralelo às bases, obtemos a figura de uma circunferência, e esse é um caso
particular de elipse. Se o plano for paralelo à geratriz de um dos cones, obtemos uma parábola (dessa
forma não formamos uma elipse). Por fim, a hipérbole é obtida passando-se um plano paralelo ao eixo
de simetria dos cones. Além desses, temos as cônicas degeneradas: um ponto (elipse degenerada), uma
reta (parábola degenerada), para de retas (hipérbole degenerada) ou o conjunto vazio.
Seja 𝜆 a circunferência de centro 𝐶(𝑥0 , 𝑦0 ) e 𝑟 o seu raio. Se 𝑃 ∈ 𝜆, então, pela definição desse
L.G., temos
(𝒙 − 𝒙𝟎 )𝟐 + (𝒚 − 𝒚𝟎 )𝟐 = 𝒓𝟐
𝑥2 + 𝑦2 = 𝑟2
Isolando 𝑦:
𝑦 2 = 𝑟 2 − 𝑥 2 ⇒ 𝑦 = ±√𝑟 2 − 𝑥 2
(𝒙𝟏 − 𝒙𝟎 )𝟐 + (𝒚𝟏 − 𝒚𝟎 )𝟐 = 𝒓𝟐 → P ∈ λ
Exemplo:
Assim:
• 𝑟 ∩ 𝜆 = ∅ ⇔ Δ < 0 (𝑟 é 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟)
• 𝑟 ∩ 𝜆 = {𝑃} ⇔ Δ = 0 (𝑟 é 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒)
Exemplo:
Bizu de prova
Resolver equações simultâneas (sistema) de circunferência e tangente retorna UMA UNÍCA
SOLUÇÃO.
Portanto, se for dado que uma reta é uma tangente à circunferência, resolva as equações
simultâneas e encontre o ponto de encontro.
SEMPRE faça um esboço para ajudar!
1. (ENEM – 2020)
Uma fatura mensal de água é composta por uma taxa fixa, independentemente do gasto, mais uma
parte relativa ao consumo de água, em metro cúbico. O gráfico relaciona o valor da fatura com o volume
de água gasto em uma residência no mês de novembro, representando uma semirreta.
Observa-se que, nesse mês, houve um consumo de 𝟕 𝒎³ de água. Sabe-se que, em dezembro, o
consumo de água nessa residência, em metro cúbico, dobrou em relação ao mês anterior.
O valor da fatura referente ao consumo no mês de dezembro nessa residência foi
A) superior a R$ 65,00 e inferior a R$ 70,00.
B) superior a R$ 80,00 e inferior a R$ 85,00.
C) superior a R$ 90,00 e inferior a R$ 95,00.
D) superior a R$ 95,00.
E) inferior a R$ 55,00.
2. (ENEM / 2019)
Uma empresa, investindo na segurança, contrata uma firma para instalar mais uma câmera de
segurança no teto de uma sala. Para iniciar o serviço, o representante da empresa informa ao instalador
que nessa sala já estão instaladas duas câmeras e, a terceira, deverá ser colocada de maneira a ficar
equidistante destas. Além disso, ele apresenta outras duas informações:
um esboço em um sistema de coordenadas cartesianas, do teto da sala, onde estão inseridas as posições
das câmeras 1 e 2, conforme a figura.
cinco relações entre as coordenadas (𝒙 ; 𝒚) da posição onde a câmera 3 deverá ser instalada.
𝒊) 𝑹𝟏: 𝒚 = 𝒙
𝒊𝒊) 𝑹𝟐: 𝒚 = −𝟑𝒙 + 𝟓
𝒊𝒊𝒊) 𝑹𝟑: 𝒚 = −𝟑𝒙 + 𝟏𝟎
𝟏 𝟓
𝒊𝒗) 𝑹𝟒: 𝒚 = 𝒙+
𝟑 𝟑
𝟏 𝟏
𝒗) 𝑹𝟓: 𝒚 = 𝒙 +
𝟑 𝟏𝟎
O instalador, após analisar as informações e as cinco relações, faz a opção correta dentre as relações
apresentadas para instalar a terceira câmera. A relação escolhida pelo instalador foi a
a) R1.
b) R2.
c) R3.
d) R4.
e) R5.
3. (ENEM / 2018)
Um jogo pedagógico utiliza-se de uma interface algébrico-geométrica do seguinte modo: os alunos
devem eliminar os pontos do plano cartesiano dando “tiros”, seguindo trajetórias que devem passar
pelos pontos escolhidos. Para dar os tiros, o aluno deve escrever em uma janela do programa a equação
cartesiana de uma reta ou de uma circunferência que passa pelos pontos e pela origem do sistema de
coordenadas. Se o tiro for dado por meio da equação da circunferência, cada ponto diferente da origem
que for atingido vale 2 pontos. Se o tiro for dado por meio da equação de uma reta, cada ponto
diferente da origem que for atingido vale 1 ponto. Em uma situação de jogo, ainda restam
os seguintes pontos para serem eliminados: A(0 ; 4), B(4 ; 4), C(4 ; 0), D(2 ; 2) e E(0; 2).
4. (ENEM / 2016)
Uma indústria automobilística está testando um novo modelo de carro. Cinquenta litros de combustível
são colocados no tanque desse carro, que é dirigido em uma pista de testes até que todo o combustível
tenha sido consumido. O segmento de reta no gráfico mostra o resultado desse teste, no qual a
quantidade de combustível no tanque é indicada no eixo y (vertical), e a distância percorrida pelo
automóvel é indicada no eixo x (horizontal).
A expressão algébrica que relaciona a quantidade de combustível no taque e a distância percorrida pelo
automóvel é
a) 𝒚 = −𝟏𝟎𝒙 + 𝟓𝟎𝟎
𝒙
b) 𝒚 = − 𝟏𝟎 + 𝟓𝟎
−𝒙
c) 𝒚=
𝟏𝟎
+ 𝟓𝟎𝟎
𝒙
d) 𝒚=
𝟏𝟎
+ 𝟓𝟎
𝒙
e) 𝒚= 𝟏𝟎
+ 𝟓𝟎𝟎
5. (ENEM / 2016)
Observou-se que todas as formigas de um formigueiro trabalham de maneira ordeira e organizada. Foi
feito um experimento com duas formigas e os resultados obtidos foram esboçados em um plano
cartesiano no qual os eixos estão graduados em quilômetros. As duas formigas partiram juntas do ponto
O, origem do plano cartesiano 𝒙𝑶𝒚. Uma delas caminhou horizontalmente para o lado direito, a uma
velocidade de 𝟒 𝒌𝒎/𝒉. A outra caminhou verticalmente para cima, à velocidade de 𝟑 𝒌𝒎/𝒉.
Após 2 horas de movimento, quais as coordenadas cartesianas das posições de cada formiga?
a) (8;0) e (0;6).
b) (4;0) e (0;6).
c) (4;0) e (0;3).
d) (0;8) e (6;0).
e) (0;4) e (3;0).
6. (ENEM / 2016)
Na figura, estão representadas, em um plano cartesiano, duas circunferências: 𝑪𝟏 (de raio 3 e centro
𝑶𝟏 ) e 𝑪𝟐 (de raio 1 e centro 𝑶𝟐 ), tangentes entre si, e uma reta t tangente às duas circunferências nos
pontos P e Q.
𝒂) 𝒚 = −√𝟑𝒙 + 𝟑√𝟑
√𝟑
𝒃) 𝒚 = − 𝒙 + 𝟑√𝟑
𝟑
𝒄) 𝒚 = −𝒙 + 𝟒
𝟐
𝒅) 𝒚 = − 𝒙 + 𝟒
𝟑
𝟒
𝒆) 𝒚 = − 𝒙 + 𝟒
𝟓
7. (ENEM / 2015)
Um engenheiro projetou um automóvel cujos vidros das portas dianteiras foram desenhados de forma
que suas bordas superiores fossem representadas pela curva de equação 𝒚 = 𝒍𝒐𝒈 (𝒙), conforme a
figura.
A forma do vidro foi concebida de modo que o eixo 𝒙 sempre divida ao meio a altura 𝒉 do vidro e a
base do vidro seja paralela ao eixo x. Obedecendo a essas condições, o engenheiro determinou uma
expressão que fornece a altura h do vidro em função da medida 𝒏 de sua base, em metros.
A expressão algébrica que determina a altura do vidro é
𝒏 + √𝒏𝟐 + 𝟒 𝒏 − √𝒏𝟐 + 𝟒
𝒂) 𝒍𝒐𝒈 ( ) − 𝒍𝒐𝒈 ( )
𝟐 𝟐
𝒏 𝒏
𝒃) 𝒍𝒐𝒈 (𝟏 + ) − 𝒍𝒐𝒈 (𝟏 − )
𝟐 𝟐
𝒏 𝒏
𝒄) 𝒍𝒐𝒈 (𝟏 + ) + 𝒍𝒐𝒈 (𝟏 − )
𝟐 𝟐
𝒏 + √𝒏𝟐 + 𝟒
𝒅) 𝒍𝒐𝒈 ( )
𝟐
𝒏 + √𝒏𝟐 + 𝟒
𝒆) 𝟐 𝒍𝒐𝒈 ( )
𝟐
8. (ENEM / 2015)
Devido ao aumento do fluxo de passageiros, uma empresa de transporte coletivo urbano está fazendo
estudos para a implantação de um novo ponto de parada em uma determinada rota. A figura mostra o
percurso, indicado pelas setas, realizado por um ônibus nessa rota e a localização de dois de seus atuais
pontos de parada, representados por P e Q.
Os estudos indicam que o novo ponto T deverá ser instalado, nesse percurso, entre as paradas já
existentes P e Q, de modo que as distâncias percorridas pelo ônibus entre os pontos P e T e entre os
pontos T e Q sejam iguais.
De acordo com os dados, as coordenadas do novo ponto de parada são
a) (𝟐𝟗𝟎 ; 𝟐𝟎).
b) (𝟒𝟏𝟎 ; 𝟎).
c) (𝟒𝟏𝟎 ; 𝟐𝟎).
d) (𝟒𝟒𝟎 ; 𝟎).
e) (𝟒𝟒𝟎 ; 𝟐𝟎).
9. (ENEM / 2014)
A figura mostra uma criança brincando em um balanço no parque. A corda que prende o assento do
balanço ao topo do suporte mede 2 metros. A criança toma cuidado para não sofrer um acidente, então
se balança de modo que a corda não chegue a alcançar a posição horizontal.
Na figura, considere o plano cartesiano que contém a trajetória do assento do balanço, no qual a origem
está localizada no topo do suporte do balanço, o eixo X é paralelo ao chão do parque, e o eixo Y tem
orientação positiva para cima.
A curva determinada pela trajetória do assento do balanço é parte do gráfico da função
𝒂) 𝒇(𝒙) = −√𝟐 − 𝒙𝟐
𝒃) 𝒇(𝒙) = √𝟐 − 𝒙𝟐
𝒄) 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟐
𝒅) 𝒇(𝒙) = −√𝟒 − 𝒙𝟐
𝒆) 𝒇(𝒙) = √𝟒 − 𝒙𝟐
11. (FUVEST/2021)
A figura ilustra graficamente uma região de um bairro, com ruas ortogonais entre si. O ponto X indica
um condomínio residencial, e o ponto Y indica a entrada de um parque. Três moradores realizam
caminhos diferentes para chegar ao ponto Y, partindo do ponto X, ilustrados com cores diferentes. Se
a, b e c representam as distâncias percorridas por esses moradores nesses caminhos, é correto afirmar
que
(A) 𝒂 = 𝒃 = 𝒄.
(B) 𝒃 = 𝒄 < 𝒂.
(C) 𝒄 < 𝒃 < 𝒂.
(D) 𝒃 < 𝒄 = 𝒂.
(E) 𝒄 < 𝒂 = 𝒃.
12. (FUVEST/2021)
A região hachurada do plano cartesiano 𝒙𝑶𝒚 contida no círculo de centro na origem O e raio 1,
mostrada na figura, pode ser descrita por
13. (Fuvest/2015)
A equação 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝒚𝟐 + 𝒎𝒚 = 𝒏, em que 𝒎 e 𝒏 são constantes, representa uma circunferência no
plano cartesiano. Sabe-se que a reta 𝒚 = −𝒙 + 𝟏 contém o centro da circunferência e a intersecta no
ponto (−𝟑, 𝟒). Os valores de 𝒎 e 𝒏 são, respectivamente,
a) −𝟒 e 𝟑 b) 𝟒 e 𝟓 c) −𝟒 e 𝟐 d) −𝟐 e 𝟒 e) 𝟐 e 𝟑
14. (Fuvest/2012)
No plano cartesiano 𝟎𝒙𝒚, a circunferência 𝑪 é tangente ao eixo 𝟎𝒙 no ponto de abscissa 5 e contém o
ponto (𝟏, 𝟐). Nessas condições, o raio de 𝑪 vale:
a) √𝟓
b) 𝟐√𝟓
c) 𝟓
d) 𝟑√𝟓
e) 𝟏𝟎
15. (Fuvest/2009)
Considere, no plano cartesiano Oxy, a circunferência C de equação (𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟐)𝟐 = 𝟒 e sejam P
e Q os pontos nos quais C tangencia os eixos Ox e Oy, respectivamente.
Seja PQR o triângulo isóscele inscrito em C, de base PQ , e com o maior perímetro possível.
Então, a área de PQR é igual a
a) 𝟐√𝟐 − 𝟐
b) 𝟐√𝟐 − 𝟏
c) 𝟐√𝟐
d) 𝟐√𝟐 + 𝟐
e) 𝟐√𝟐 + 𝟒
16. (Fuvest/2006)
O conjunto dos pontos (x, y) do plano cartesiano que satisfazem 𝒕𝟐 − 𝒕 − 𝟔 = 𝟎, onde 𝒕 = |𝒙 − 𝒚|,
consiste de
a) uma reta.
b) duas retas.
c) quatro retas.
d) uma parábola.
e) duas parábolas.
17. (Fuvest/2003)
Duas retas s e t do plano cartesiano se interceptam no ponto (2,2). O produto de seus coeficientes
angulares é 1 e a reta s intercepta o eixo dos y no ponto (0,3). A área do triângulo delimitado pelo eixo
dos x e pelas retas s e t é:
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
18. (Fuvest/2000)
Uma circunferência passa pelos pontos (2, 0) (2, 4) e (0, 4). Logo, a distância do centro dessa
circunferência à origem é:
a) √𝟐
b) √𝟑
c) √𝟒
d) √𝟓
e) √𝟔
19. (Fuvest/2000)
20. (Fuvest/2000)
Das regiões hachuradas na sequência, a que melhor representa o conjunto dos pontos (x, y), do plano
cartesiano, satisfazendo ao conjunto de desigualdades 𝒙 𝟎; 𝒚 𝟎; 𝒙 – 𝒚 + 𝟏 𝟎; 𝒙² + 𝒚² 𝟗, é:
22. (Fuvest/1997)
As retas r e s são perpendiculares e interceptam-se no ponto (𝟐, 𝟒). A reta s passa pelo ponto (𝟎, 𝟓).
Uma equação da reta r é
a) 𝟐𝒚 + 𝒙 = 𝟏𝟎
b) 𝒚 = 𝒙 + 𝟐
c) 𝟐𝒚 – 𝒙 = 𝟔
d) 𝟐𝒙 + 𝒚 = 𝟖
e) 𝒚 = 𝟐𝒙
23. (UNICAMP/2018)
No plano cartesiano, sejam 𝐶 a circunferência de centro na origem e raio 𝒓 > 𝟎 e 𝑠 a reta de equação
𝒙 + 𝟑𝒚 = 𝟏𝟎. A reta 𝑠 intercepta a circunferência 𝐶 em dois pontos distintos se e somente se
a) 𝒓 > 𝟐.
b) 𝒓 > √𝟓.
c) 𝒓 > 𝟑.
d) 𝒓 > √𝟏𝟎.
24. (UNICAMP/2015)
No plano cartesiano, a equação |𝒙 − 𝒚| = |𝒙 + 𝒚|representa
a) um ponto.
b) uma reta.
c) um par de retas paralelas.
d) um par de retas concorrentes.
25. (UNICAMP/2012)
A área do triângulo OAB esboçado na figura abaixo é
a) 21/4.
b) 23/4.
c) 25/4.
d) 27/4.
26. (UNESP/2018)
Dois dos materiais mais utilizados para fazer pistas de rodagem de veículos são o concreto e o asfalto.
Uma pista nova de concreto reflete mais os raios solares do que uma pista nova de asfalto; porém, com
os anos de uso, ambas tendem a refletir a mesma porcentagem de raios solares, conforme mostram os
segmentos de retas nos gráficos.
Mantidas as relações lineares expressas nos gráficos ao longo dos anos de uso, duas pistas novas, uma
de concreto e outra de asfalto, atingirão pela primeira vez a mesma porcentagem de reflexão dos raios
solares após
a) 8,225 anos.
b) 9,375 anos.
c) 10,025 anos.
d) 10,175 anos.
e) 9,625 anos.
27. (UNESP/2009)
Dentre as regiões sombreadas, aquela que representa no plano cartesiano o conjunto 𝑼 =
{(𝒙, 𝒚) ∈ 𝑹𝟐 |𝒚 ≥ 𝟐𝒙 + 𝟏 𝒆 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 ≤ 𝟒} é:
a)
b)
c)
d)
e)
28. (UNESP/2006)
Num sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, o coeficiente angular e a equação geral da reta
que passa pelos pontos P e Q, sendo 𝑷(𝟐, 𝟏) e Q o simétrico, em relação ao eixo 𝒚, do ponto 𝑸′ (𝟏, 𝟐)
são, respectivamente:
𝟏
a) 𝟑; 𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟓 = 𝟎
𝟐
b) 𝟑; 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟏 = 𝟎
𝟏
c) – 𝟑; 𝒙 + 𝟑𝒚 − 𝟓 = 𝟎
𝟏
d) 𝟑; 𝒙 + 𝟑𝒚 − 𝟓 = 𝟎
𝟏
e) – 𝟑; 𝒙 + 𝟑𝒚 + 𝟓 = 𝟎
29. (UNESP/2003)
O triângulo 𝑷𝑸𝑹, no plano cartesiano, de vértices 𝑷 = (𝟎, 𝟎), 𝑸 = (𝟔, 𝟎) 𝒆 𝑹 = (𝟑, 𝟓), é
a) equilátero.
b) isósceles, mas não equilátero.
c) escaleno.
d) retângulo.
e) obtusângulo.
30. (UERJ/2016)
Considere o gráfico a seguir, em que a área S é limitada pelos eixos coordenados, pela reta r, que passa
por A (0, 4) e B (2, 0), e pela reta perpendicular ao eixo x no ponto 𝑷 (𝒙𝒐 , 𝟎), sendo 𝟎 ≤ 𝒙𝒐 ≤ 𝟐.
Para que a área S seja a metade da área do triângulo de vértices C (0, 0), A e B, o valor de 𝒙𝟎 deve ser
igual a:
a) 𝟐 − √𝟐
b) 𝟑 − √𝟐
c) 𝟒 − 𝟐√𝟐
d) 𝟓 − 𝟐√𝟐
31. (UEA/2018)
Em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, a reta r, de equação 𝟑𝒙– 𝟒𝒚 + 𝟏𝟐 = 𝟎,
intersecta o eixo das ordenadas no ponto C, que é o centro de duas circunferências concêntricas C1 e
C2. Sabe-se que C1 tangencia o eixo das abscissas na origem do sistema e que o raio de C2 é igual a AC,
conforme figura.
32. (UEA/2018)
O gráfico da reta 𝒚 = 𝒎𝒙 + 𝒃, em que 𝒎 e 𝒃 são constantes reais, está representado em um sistema
de coordenadas cartesianas ortogonais.
33. (UEA/2015)
Os vértices P e Q do triângulo PQR estão sobre o eixo 𝑶𝒙 de um sistema de coordenadas cartesianas
ortogonais. A equação da reta suporte do segmento PR é – 𝟐𝒙– 𝒚 + 𝟔 = 𝟎, e a reta suporte do segmento
QR é a bissetriz dos quadrantes ímpares. Nessas condições, a área do triângulo PQR é igual a
(A) 3,0.
(B) 3,25.
(C) 2,25.
(D) 2,0.
(E) 1,5.
34. (UEA/2015)
Em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, sejam V(– 3,0) e A(0,k) pontos do gráfico da
parábola descrita por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝒎(𝒙) + (𝟏𝟓– 𝒎), conforme mostra a figura.
A equação da reta r, que passa pelos pontos V e A, é corretamente expressa pela equação
(A) 3𝒙– 𝒚 + 𝟗 = 𝟎.
(B) 𝟓𝒙– 𝟑𝒚 + 𝟏𝟓 = 𝟎.
(C) – 𝟓𝒙 + 𝟑𝒚– 𝟏𝟓 = 𝟎.
(D) 𝟒𝒙 – 𝒚 + 𝟏𝟐 = 𝟎.
(E) 𝟏𝟎𝒙– 𝟑𝒚 + 𝟑𝟎 = 𝟎.
35. (UEA/2012)
Em um plano cartesiano, os pontos A (-3, -2), B (5,10) e C (x,4) são colineares. Desse modo, a distância
entre os pontos B e C é igual a
(A) 𝟐√𝟏𝟑. (B) 𝟔√𝟐. (C) 𝟏𝟐. (D) 𝟒√𝟏𝟑 (E) 10.
36. (UEA/2009)
Uma determinada região foi reservada para pesquisas arqueológicas. Essa região está representada por
U no sistema de coordenadas cartesianas, em que a unidade é o quilômetro.
37. (UEA/2003)
O ponto R pertence ao segmento de extremidades P(1, 4) e Q(−5, 40). A distância de R a P é o dobro da
distância de R a Q. Quais são as coordenadas de R?
(A) (−3, 28)
(B) (−3, 22)
(C) (−2, 22)
(D) (−2, 16)
(E) (−1, 16)
38. (UFPR/2020)
Considere a circunferência B, cuja equação no plano cartesiano é 𝒙² + 𝒚² − 𝟖𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟐𝟏 = 𝟎. Qual
das equações abaixo descreve uma circunferência que tangencia B?
a) (𝒙 + 𝟏)² + (𝒚 − 𝟐)² = 𝟏𝟓.
b) (𝒙 + 𝟐)² + (𝒚 + 𝟐)² = 𝟓.
c) (𝒙 − 𝟑)² + (𝒚 − 𝟏)² = 𝟑.
d) (𝒙 − 𝟕)² + (𝒚 − 𝟐)² = 𝟏𝟎.
e) (𝒙 + 𝟑)² + (𝒚 + 𝟐)² = 𝟗.
a) 17/12.
b) 14/11.
c) 12/7.
d) 11/9.
e) 7/4.
40. (UFPR/2014)
A figura ao lado apresenta o gráfico da reta 𝒓: 𝟐𝒚– 𝒙 + 𝟐 = 𝟎 no plano cartesiano. As coordenadas
cartesianas do ponto P, indicado nessa figura, são:
a) (3,6).
b) (4,3).
c) (8,3).
d) (6,3).
e) (3,8).
41. (UFPR/2012)
Na figura ao lado estão representados, em um sistema cartesiano de coordenadas, um quadrado cinza
de área 4 unidades, um quadrado hachurado de área 9 unidades e a reta r que passa por um vértice de
cada quadrado. Nessas condições, a equação da reta r é:
a) 𝒙– 𝟐𝒚 =– 𝟒
b) 𝟒𝒙– 𝟗𝒚 = 𝟎
c) 𝟐𝒙 + 𝟑𝒚 =– 𝟏
d) 𝒙 + 𝒚 = 𝟑
e) 𝟐𝒙– 𝒚 = 𝟑
44. (UFU/2018)
Considere a função definida por 𝒚 = 𝒇(𝒙) = 𝒌 ⋅ |𝒙 − 𝟑|, em que 𝒌 é um número natural constante, 𝒙
uma variável assumindo valores reais e │𝒂│ representa o módulo do número real 𝒂. Representando,
no sistema de coordenadas cartesianas, o gráfico de 𝒚 = 𝒇(𝒙), tem-se que esse gráfico e os eixos
coordenados delimitam um triângulo de área igual a 𝟕𝟐𝒄𝒎².
45. (UFU/2015)
Em relação a um sistema de coordenadas 𝒙𝟎𝒚 (𝒙 e 𝒚 em metros), o triângulo 𝑷𝑸𝑹 tem ângulo reto no
vértice 𝑹 = (𝟑, 𝟓), base paralela ao eixo 𝒙 e está inscrito no círculo de centro 𝑪 = (𝟏, 𝟏). A área desse
triângulo, em metros quadrados, é igual a
a) 40.
b) 𝟖√𝟐𝟎.
c) 𝟒√𝟐𝟎.
d) 𝟖𝟎.
a) 7
b) 5
c) 6
d) 4
47. UFU/2018
Sejam 𝑷 = (𝒂, 𝒃) um ponto do plano cartesiano, cujas coordenadas satisfazem as desigualdades 𝒃 <
𝟐 + 𝟐𝒂 e 𝑸 = (𝒄, 𝒅) e , e o ponto de interseção das retas descritas pelas equações 𝟐𝒙 − 𝒚 = −𝟐 e 𝒙 +
𝒚 = 𝟎. Se 𝒎 é o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos P e Q, então, pode-se afirmar que
a) −𝟐 < 𝒎 < −𝟏
b) −𝟏 < 𝒎 < 𝟐
c) 𝒎 > 𝟐
d) 𝒎 < −𝟐
48. (UEPG/2021) Considerando os pontos A(0,0), B(5,–2), C(5,8) e D(0,4), assinale o que for correto.
16) Se C e D são pontos de uma reta r, então a equação da reta, paralela à reta r e que passa pelo
ponto E(8,2), é dada por 4𝑥 − 5𝑦 = 48.
6.0 GABARITO
1 A 11 B 21 E 31 E 41 A
2 D 12 C 22 E 32 D 42 A
3 E 13 A 23 D 33 A 43 A
4 B 14 C 24 D 34 A 44 A
5 A 15 D 25 C 35 A 45 C
6 B 16 B 26 B 36 D 46 B
7 E 17 B 27 A 37 A 47 B
8 E 18 D 28 C 38 B 48 13
9 D 19 E 29 B 39 A
10 B 20 A 30 A 40 C
1. (ENEM – 2020)
Uma fatura mensal de água é composta por uma taxa fixa, independentemente do gasto, mais uma
parte relativa ao consumo de água, em metro cúbico. O gráfico relaciona o valor da fatura com o volume
de água gasto em uma residência no mês de novembro, representando uma semirreta.
Observa-se que, nesse mês, houve um consumo de 𝟕 𝒎³ de água. Sabe-se que, em dezembro, o
consumo de água nessa residência, em metro cúbico, dobrou em relação ao mês anterior.
O valor da fatura referente ao consumo no mês de dezembro nessa residência foi
A) superior a R$ 65,00 e inferior a R$ 70,00.
B) superior a R$ 80,00 e inferior a R$ 85,00.
C) superior a R$ 90,00 e inferior a R$ 95,00.
D) superior a R$ 95,00.
E) inferior a R$ 55,00.
Comentários
𝑓(𝑥) = 𝑚𝑥 + 𝑛
O coeficiente angular 𝑚 pode ser determinado pela razão entre as variações das coordenadas
entre dois pontos.
𝛥𝑦 𝑦2 − 𝑦1
𝑚= =
𝛥𝑥 𝑥2 − 𝑥1
Dessa forma:
𝛥𝑦
𝑦= ⋅ 𝑥 + 17
𝛥𝑥
42,2 − 17
𝑦=( ) ⋅ 𝑥 + 17
7
25,2
𝑦=( ) ⋅ 𝑥 + 17
7
𝑦 = 3,6 ⋅ 𝑥 + 17
Assim, o valor da fatura referente ao consumo no mês de dezembro, cujo volume consumido
foi de 14𝑚³, pode ser calculado substituindo o ponto (14, 𝑦) na equação da reta:
𝑦 = 3,6 ⋅ 𝑥 + 17
𝑦 = 3,6 ⋅ 14 + 17
𝑦 = 67,4 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
Gabarito: A
2. (ENEM / 2019)
Uma empresa, investindo na segurança, contrata uma firma para instalar mais uma câmera de
segurança no teto de uma sala. Para iniciar o serviço, o representante da empresa informa ao instalador
que nessa sala já estão instaladas duas câmeras e, a terceira, deverá ser colocada de maneira a ficar
equidistante destas. Além disso, ele apresenta outras duas informações:
um esboço em um sistema de coordenadas cartesianas, do teto da sala, onde estão inseridas as posições
das câmeras 1 e 2, conforme a figura.
cinco relações entre as coordenadas (𝒙 ; 𝒚) da posição onde a câmera 3 deverá ser instalada.
𝒊) 𝑹𝟏: 𝒚 = 𝒙
𝒊𝒊) 𝑹𝟐: 𝒚 = −𝟑𝒙 + 𝟓
𝒊𝒊𝒊) 𝑹𝟑: 𝒚 = −𝟑𝒙 + 𝟏𝟎
𝟏 𝟓
𝒊𝒗) 𝑹𝟒: 𝒚 = 𝒙+
𝟑 𝟑
𝟏 𝟏
𝒗) 𝑹𝟓: 𝒚 = 𝒙 +
𝟑 𝟏𝟎
O instalador, após analisar as informações e as cinco relações, faz a opção correta dentre as relações
apresentadas para instalar a terceira câmera. A relação escolhida pelo instalador foi a
a) R1.
b) R2.
c) R3.
d) R4.
e) R5.
Comentários
Precisamos calcular o ponto que seja equidistante aos pontos das câmeras já existentes, C1
(3,1) e C2 (2,4). Assim, teremos:
𝐷𝐶3,𝐶1 = 𝐷𝐶2,𝐶1
𝑥 2 − 6𝑥 + 9 + 𝑦 2 − 2𝑦 + 1 = 𝑥 2 − 4𝑥 + 4 + 𝑦 2 − 8𝑦 + 16
−6𝑥 + 9 − 2𝑦 + 1 = −4𝑥 + 4 − 8𝑦 + 16
−2𝑥 + 6𝑦 − 10 = 0 (: 2)
−𝑥 + 3𝑦 − 5 = 0
Isolando o y, temos:
𝑥+5
𝑦=
3
Ou
𝑥 5
𝑦= +
3 3
1 5
O que é equivalente a 𝑅4: 𝑦 = 3 𝑥 + 3.
Gabarito: D.
3. (ENEM / 2018)
Um jogo pedagógico utiliza-se de uma interface algébrico-geométrica do seguinte modo: os alunos
devem eliminar os pontos do plano cartesiano dando “tiros”, seguindo trajetórias que devem passar
pelos pontos escolhidos. Para dar os tiros, o aluno deve escrever em uma janela do programa a equação
cartesiana de uma reta ou de uma circunferência que passa pelos pontos e pela origem do sistema de
coordenadas. Se o tiro for dado por meio da equação da circunferência, cada ponto diferente da origem
que for atingido vale 2 pontos. Se o tiro for dado por meio da equação de uma reta, cada ponto
diferente da origem que for atingido vale 1 ponto. Em uma situação de jogo, ainda restam
os seguintes pontos para serem eliminados: A(0 ; 4), B(4 ; 4), C(4 ; 0), D(2 ; 2) e E(0; 2).
𝑎) 𝑥 = 0
𝑏) 𝑦 = 0
𝑐) 𝑥² + 𝑦² = 16
Será uma circunferência de centro na origem e raio igual a 4, de forma a passar pelos pontos A
e C.
𝑑) 𝑥² + (𝑦 − 2)² = 4
Será uma circunferência de centro O (0, 2) e raio igual a 2, de forma a passar pelos pontos C e
D.
𝑒) (𝑥 − 2 )² + ( 𝑦 − 2 )² = 8
Será uma circunferência de centro O (2, 2) e raio igual a 2√2, de forma a passar pelos pontos A,
B e C. Assim será a maior pontuação possível, dentre as alternativas.
Gabarito: E.
4. (ENEM / 2016)
Uma indústria automobilística está testando um novo modelo de carro. Cinquenta litros de combustível
são colocados no tanque desse carro, que é dirigido em uma pista de testes até que todo o combustível
tenha sido consumido. O segmento de reta no gráfico mostra o resultado desse teste, no qual a
quantidade de combustível no tanque é indicada no eixo y (vertical), e a distância percorrida pelo
automóvel é indicada no eixo x (horizontal).
A expressão algébrica que relaciona a quantidade de combustível no taque e a distância percorrida pelo
automóvel é
a) 𝒚 = −𝟏𝟎𝒙 + 𝟓𝟎𝟎
𝒙
b) 𝒚 = − 𝟏𝟎 + 𝟓𝟎
−𝒙
c) 𝒚= 𝟏𝟎
+ 𝟓𝟎𝟎
𝒙
d) 𝒚= 𝟏𝟎
+ 𝟓𝟎
𝒙
e) 𝒚=
𝟏𝟎
+ 𝟓𝟎𝟎
Comentários
Pelo gráfico, observamos que se trata de uma reta cujo coeficiente linear é igual a 50 ⟶ ponto
em que a reta toca no eixo y.
Na análise gráfica, percebemos que a reta passa pelos pontos (0, 50) e (500, 0).
50 − 0 50 1
𝑚= = =−
0 − 500 −500 10
Portanto a equação da reta é dada por
𝒚 = 𝒎𝒙 + 𝒏
𝑥
𝑦=− + 50
10
Gabarito: B.
5. (ENEM / 2016)
Observou-se que todas as formigas de um formigueiro trabalham de maneira ordeira e organizada. Foi
feito um experimento com duas formigas e os resultados obtidos foram esboçados em um plano
cartesiano no qual os eixos estão graduados em quilômetros. As duas formigas partiram juntas do ponto
O, origem do plano cartesiano 𝒙𝑶𝒚. Uma delas caminhou horizontalmente para o lado direito, a uma
velocidade de 𝟒 𝒌𝒎/𝒉. A outra caminhou verticalmente para cima, à velocidade de 𝟑 𝒌𝒎/𝒉.
Após 2 horas de movimento, quais as coordenadas cartesianas das posições de cada formiga?
a) (8;0) e (0;6).
b) (4;0) e (0;6).
c) (4;0) e (0;3).
d) (0;8) e (6;0).
e) (0;4) e (3;0).
Comentários:
A primeira formiga andou 8𝑘𝑚, saindo da origem, ao longo do 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥, logo estará no ponto (8; 0).
A segunda formiga andou 6𝑘𝑚, saindo da origem, ao longo do 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑦, logo estará no ponto (0; 6).
Gabarito: A
6. (ENEM / 2016)
Na figura, estão representadas, em um plano cartesiano, duas circunferências: 𝑪𝟏 (de raio 3 e centro
𝑶𝟏 ) e 𝑪𝟐 (de raio 1 e centro 𝑶𝟐 ), tangentes entre si, e uma reta t tangente às duas circunferências nos
pontos P e Q.
𝟐
𝒅) 𝒚 = − 𝒙 + 𝟒
𝟑
𝟒
𝒆) 𝒚 = − 𝒙 + 𝟒
𝟓
Comentários:
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
3 4+𝑑
=
1 𝑑
𝑑=2
2² = 12 + 𝑥 2
𝑥 = √3
1
𝑡𝑔 𝜃 =
√3
Ângulos suplementares possuem tangentes com sinais opostos, mas mesmo valores em
módulo:
Então:
√3
𝑚𝑡 = 𝑡𝑔(1800 − 𝜃) = −
3
Assim,
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
√3
𝑦=− (𝑥 − 9)
3
√3
𝑦=− 𝑥 + 3√3
3
Gabarito: B
7. (ENEM / 2015)
Um engenheiro projetou um automóvel cujos vidros das portas dianteiras foram desenhados de forma
que suas bordas superiores fossem representadas pela curva de equação 𝒚 = 𝒍𝒐𝒈 (𝒙), conforme a
figura.
A forma do vidro foi concebida de modo que o eixo 𝒙 sempre divida ao meio a altura 𝒉 do vidro e a
base do vidro seja paralela ao eixo x. Obedecendo a essas condições, o engenheiro determinou uma
expressão que fornece a altura h do vidro em função da medida 𝒏 de sua base, em metros.
A expressão algébrica que determina a altura do vidro é
𝒏 + √𝒏𝟐 + 𝟒 𝒏 − √𝒏𝟐 + 𝟒
𝒂) 𝒍𝒐𝒈 ( ) − 𝒍𝒐𝒈 ( )
𝟐 𝟐
𝒏 𝒏
𝒃) 𝒍𝒐𝒈 (𝟏 + ) − 𝒍𝒐𝒈 (𝟏 − )
𝟐 𝟐
𝒏 𝒏
𝒄) 𝒍𝒐𝒈 (𝟏 + ) + 𝒍𝒐𝒈 (𝟏 − )
𝟐 𝟐
𝒏 + √𝒏𝟐 + 𝟒
𝒅) 𝒍𝒐𝒈 ( )
𝟐
𝒏 + √𝒏𝟐 + 𝟒
𝒆) 𝟐 𝒍𝒐𝒈 ( )
𝟐
Comentários:
ℎ
(𝑛 + 𝑘; ) 𝑒 (𝑘; − ℎ⁄2)
2
Substituindo os pontos na função, temos:
ℎ
(𝑛 + 𝑘; )
2
𝑦 = 𝑙𝑜𝑔(𝑥)
ℎ
= log(𝑛 + 𝑘) (𝑖)
2
(𝑘; − ℎ⁄2)
ℎ
− = log 𝑘 (𝑖𝑖)
2
Substituindo (𝑖) em (𝑖𝑖):
− log(𝑛 + 𝑘) = log 𝑘
(𝑛 + 𝑘)−1 = 𝑘
1
=𝑘
𝑛+𝑘
1 = 𝑘2 + 𝑛 ⋅ 𝑘
𝑘2 + 𝑛 ⋅ 𝑘 − 1 = 0
−𝑛 ± √𝑛2 + 4
𝑘=
2
−𝑛 + √𝑛2 + 4
𝑘=
2
Assim, podemos substituir o valor de 𝑘, de modo a encontrarmos o valor de ℎ em função de 𝑛:
ℎ
= log(𝑛 + 𝑘)
2
−𝑛 + √𝑛2 + 4
ℎ = 2log (𝑛 + )
2
𝑛 + √𝑛2 + 4
ℎ = 2𝑙𝑜𝑔 ( )
2
Gabarito: E
8. (ENEM / 2015)
Devido ao aumento do fluxo de passageiros, uma empresa de transporte coletivo urbano está fazendo
estudos para a implantação de um novo ponto de parada em uma determinada rota. A figura mostra o
percurso, indicado pelas setas, realizado por um ônibus nessa rota e a localização de dois de seus atuais
pontos de parada, representados por P e Q.
Os estudos indicam que o novo ponto T deverá ser instalado, nesse percurso, entre as paradas já
existentes P e Q, de modo que as distâncias percorridas pelo ônibus entre os pontos P e T e entre os
pontos T e Q sejam iguais.
De acordo com os dados, as coordenadas do novo ponto de parada são
a) (𝟐𝟗𝟎 ; 𝟐𝟎).
b) (𝟒𝟏𝟎 ; 𝟎).
c) (𝟒𝟏𝟎 ; 𝟐𝟎).
d) (𝟒𝟒𝟎 ; 𝟎).
e) (𝟒𝟒𝟎 ; 𝟐𝟎).
Comentários:
O ponto T deve dividir a trajetória ao meio, então a distância entre P e T será 410.
Gabarito: E
9. (ENEM / 2014)
A figura mostra uma criança brincando em um balanço no parque. A corda que prende o assento do
balanço ao topo do suporte mede 2 metros. A criança toma cuidado para não sofrer um acidente, então
se balança de modo que a corda não chegue a alcançar a posição horizontal.
Na figura, considere o plano cartesiano que contém a trajetória do assento do balanço, no qual a origem
está localizada no topo do suporte do balanço, o eixo X é paralelo ao chão do parque, e o eixo Y tem
orientação positiva para cima.
A curva determinada pela trajetória do assento do balanço é parte do gráfico da função
𝒂) 𝒇(𝒙) = −√𝟐 − 𝒙𝟐
𝒃) 𝒇(𝒙) = √𝟐 − 𝒙𝟐
𝒄) 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟐
𝒅) 𝒇(𝒙) = −√𝟒 − 𝒙𝟐
𝒆) 𝒇(𝒙) = √𝟒 − 𝒙𝟐
Comentários:
A trajetória do balanço forma uma semicircunferência com centro na origem e raio 2 (tamanho
da corda = 2 𝑚).
𝒚 < 𝟎
−𝟐 < 𝒙 < 𝟐
𝑥² + 𝑦² = 2²
𝑦2 = 4 − 𝑥2
𝑦 = ±√(4 – 𝑥²)
𝑦 = −√(4 – 𝑥²)
Gabarito: D
Como temos um crescimento linear, podemos considerar o eixo y como o número de mortes e
o eixo 𝑥 como o tempo, para o gráfico de uma reta.
Podemos encontrar o coeficiente angular da reta que representa essa função, através da
seguinte fórmula:
𝜟𝒚
𝒎=
𝜟𝒙
(38300 − 35100)
𝑚=
2008 − 2004
𝑚 = 800
𝒚 − 𝒚𝟎 = 𝒎(𝒙 − 𝒙𝟎 )
𝑦 − 𝑦0 = 800(𝑥 − 𝑥0 )
Gabarito: B
11. (FUVEST/2021)
A figura ilustra graficamente uma região de um bairro, com ruas ortogonais entre si. O ponto X indica
um condomínio residencial, e o ponto Y indica a entrada de um parque. Três moradores realizam
caminhos diferentes para chegar ao ponto Y, partindo do ponto X, ilustrados com cores diferentes. Se
a, b e c representam as distâncias percorridas por esses moradores nesses caminhos, é correto afirmar
que
(A) 𝒂 = 𝒃 = 𝒄.
(B) 𝒃 = 𝒄 < 𝒂.
(C) 𝒄 < 𝒃 < 𝒂.
(D) 𝒃 < 𝒄 = 𝒂.
(E) 𝒄 < 𝒂 = 𝒃.
Comentários:
Para resolver essa questão, precisamos apenas contar os lados de cada quadradinho percorrido
em cada um dos três caminhos.
Dessa forma:
𝑎 = 18
𝑏 = 16
𝑐 = 16
Logo, temos:
𝑏=𝑐<𝑎
Gabarito: “b”
12. (FUVEST/2021)
A região hachurada do plano cartesiano 𝒙𝑶𝒚 contida no círculo de centro na origem O e raio 1,
mostrada na figura, pode ser descrita por
(𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 ≤ 1
𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 ≤ 𝟏
Para a parte acima da reta que liga os pontos (0; 1) e (−1,0), temos a seguinte formula:
𝒚 − 𝒚𝟎 ≥ 𝒎(𝒙 − 𝒙𝟎 )
𝛥𝑥
𝑚=
𝛥𝑥
0−1
𝑚=
−1 − 0
𝑚=1
𝒚 − 𝒚𝟎 ≥ 𝒎(𝒙 − 𝒙𝟎 )
𝒚≥𝒙+𝟏
O que equivale a:
𝒚−𝒙 ≥ 𝟏
Gabarito: “c”
13. (Fuvest/2015)
A equação 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝒚𝟐 + 𝒎𝒚 = 𝒏, em que 𝒎 e 𝒏 são constantes, representa uma circunferência no
plano cartesiano. Sabe-se que a reta 𝒚 = −𝒙 + 𝟏 contém o centro da circunferência e a intersecta no
ponto (−𝟑, 𝟒). Os valores de 𝒎 e 𝒏 são, respectivamente,
a) −𝟒 e 𝟑 b) 𝟒 e 𝟓 c) −𝟒 e 𝟐 d) −𝟐 e 𝟒 e) 𝟐 e 𝟑
Comentários:
𝑥 2 + 2𝑥 + 𝑦 2 + 𝑚𝑦 = 𝑛
𝑚2 𝑚2
𝑥 2 + 2𝑥 + 1 + 𝑦 2 + 𝑚𝑦 + =𝑛+1+
4 4
𝑚 2 𝑚2
(𝑥 + 1)2 + (𝑦 + ) =𝑛+1+
2 4
Dessa forma, sabemos que o centro da circunferência é um ponto tal que
𝑚
𝐶 = (−1; − )
2
Além disso, sabemos que a reta intersecta a circunferência no ponto (−3,4). Portanto, este
ponto deve satisfazer tanto a equação da reta quanto a da circunferência.
Como na reta não temos incógnitas, daremos preferência à equação da circunferência para
descobrir 𝑛.
𝑚 2 𝑚2
(𝑥 + 1)2 + (𝑦 + ) =𝑛+1+
2 4
−4 2 (−4)2
(−3 + 1)2 + (4 + ) =𝑛+1+
2 4
16
(−2)2 + (4 − 2)2 = 𝑛 + 1 +
4
4+ 4 = 𝑛+1+ 4
4=𝑛+1
3=𝑛
Gabarito: a)
14. (Fuvest/2012)
No plano cartesiano 𝟎𝒙𝒚, a circunferência 𝑪 é tangente ao eixo 𝟎𝒙 no ponto de abscissa 5 e contém o
ponto (𝟏, 𝟐). Nessas condições, o raio de 𝑪 vale:
a) √𝟓
b) 𝟐√𝟓
c) 𝟓
d) 𝟑√𝟓
e) 𝟏𝟎
Comentários
𝐴𝐶 = 𝐵𝐶
𝑥 2 − 2𝑥 + 1 + 𝑦 2 − 4𝑦 + 4 = 𝑥 2 − 10𝑥 + 25 + 𝑦 2
−2𝑥 − 4𝑦 + 5 = −10𝑥 + 25
8𝑥 − 4𝑦 − 20 = 0
2𝑥 − 𝑦 − 5 = 0
2.5 − 𝑦 − 5 = 0
10 − 𝑦 − 5 = 0
5−𝑦 =0
𝑦=5
𝐶(5, 5)
𝑟 = √16 + 9
𝑟 = √25 = 5 𝑢𝑐
Gabarito: c)
15. (Fuvest/2009)
Considere, no plano cartesiano Oxy, a circunferência C de equação (𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟐)𝟐 = 𝟒 e sejam P
e Q os pontos nos quais C tangencia os eixos Ox e Oy, respectivamente.
Seja PQR o triângulo isóscele inscrito em C, de base PQ , e com o maior perímetro possível.
Então, a área de PQR é igual a
a) 𝟐√𝟐 − 𝟐
b) 𝟐√𝟐 − 𝟏
c) 𝟐√𝟐
d) 𝟐√𝟐 + 𝟐
e) 𝟐√𝟐 + 𝟒
Comentários
(𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 2)2 = 4
Podemos esboçar o desenho da circunferência, com seus pontos Q e P, bem como o triângulo
PQR:
Queremos calcular a área de PQR, então precisamos descobrir sua base e sua altura:
Como temos um triângulo retângulo, com dois lados iguais a 2, podemos descobrir a base PQ,
através de Pitágoras:
(𝑃𝑄)2 = 22 + 22
𝑃𝑄 = 2√2
Para encontrar a altura, precisamos encontrar o segmento que vai do ângulo reto até a base do
triângulo PQR. O raio vale 2 e já faz parte da altura, acompanhe:
𝑥2 + 2 = 4
𝑥2 = 2
𝑥 = √2
𝑏ℎ
𝐴=
2
2√2 ⋅ (2 + √2)
𝐴=
2
𝐴 = 2√2 + 2
Gabarito: d)
16. (Fuvest/2006)
O conjunto dos pontos (x, y) do plano cartesiano que satisfazem 𝒕𝟐 − 𝒕 − 𝟔 = 𝟎, onde 𝒕 = |𝒙 − 𝒚|,
consiste de
a) uma reta.
b) duas retas.
c) quatro retas.
d) uma parábola.
e) duas parábolas.
Comentários
𝑡2 − 𝑡 − 6 = 0
𝛥 = (1)2 − 4 ⋅ (−6) = 25
1±5
𝑡=
2
𝑡′ = 3
𝑡 ′′ = −2
Se 𝑡 = 3, então teremos:
𝑡 = |𝑥 − 𝑦|
𝑥 − 𝑦 = ±3
Para 𝑥 − 𝑦 ≥ 0, temos
𝑥 − 𝑦 = 3 (𝑟𝑒𝑡𝑎)
x − y = −3 (𝑟𝑒𝑡𝑎)
Gabarito: B
17. (Fuvest/2003)
Duas retas s e t do plano cartesiano se interceptam no ponto (2,2). O produto de seus coeficientes
angulares é 1 e a reta s intercepta o eixo dos y no ponto (0,3). A área do triângulo delimitado pelo eixo
dos x e pelas retas s e t é:
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
Comentários
Esboçando o gráfico da questão, temos as coordenadas dos três pontos que delimitam o
triângulo, veja:
Da reta 𝑠 são conhecidos dois pontos, o que nos permite calcular sua equação:
0 3 1
|2 2 1| = 0
𝑥 𝑦 1
2𝑦 + 𝑥 − 6 = 0
𝑥
s: 𝑦 = − + 3
2
Assim podemos calcular a abscissa do ponto onde a reta 𝑠 intercepta o eixo 𝑥:
𝑥
𝑦 =− +3
2
𝑥𝑠
0=− +3
2
𝑥𝑠 = 6
Sabendo que o produto entre os coeficientes angulares da reta será igual a 1, então:
𝑚𝑡 ⋅ 𝑚 𝑠 = 1
𝑚𝑡 = −2
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
𝑦 − 2 = −2(𝑥 − 2)
𝑡: 𝑦 = −2𝑥 + 6
𝑦 = −2𝑥 + 6
0 = −2𝑥t + 6
𝑥t = 3
𝑏⋅ℎ
𝐴=
2
3⋅2
𝐴= =3
2
Gabarito: B
18. (Fuvest/2000)
Uma circunferência passa pelos pontos (2, 0) (2, 4) e (0, 4). Logo, a distância do centro dessa
circunferência à origem é:
a) √𝟐
b) √𝟑
c) √𝟒
d) √𝟓
e) √𝟔
Comentários
Sabendo que a circunferência passa pelos pontos dados, então iremos substituir os respectivos
pontos na equação reduzida do tipo (𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2.
Dessa forma:
(2 − 𝑥0 )2 + (0 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2 (i)
(2 − 𝑥0 )2 + (4 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2 (𝑖𝑖)
(0 − 𝑥0 )2 + (4 − 𝑦0 )2 = 𝑟 2 (𝑖𝑖𝑖)
(2 − 𝑥0 )2 + (0 − 𝑦0 )2 = (2 − 𝑥0 )2 + (4 − 𝑦0 )2
𝑦0 = 2
(2 − 𝑥0 )2 + (4 − 𝑦0 )2 = (0 − 𝑥0 )2 + (4 − 𝑦0 )2
𝑥0 = 1
Assim, temos que o centro da circunferência é (1,2). A distância entre o centro e a origem será
dada por:
𝐷𝐶,𝑂 = √12 + 22 = √5
Gabarito: D
19. (Fuvest/2000)
Sejam 𝒂, 𝒃, 𝒄 três números estritamente positivos em progressão aritmética. Se a área do triângulo
𝑨𝑩𝑪, cujos vértices são 𝑨 = (−𝒂, 𝟎), 𝑩 = (𝟎, 𝒃) e 𝑪 = (𝒄, 𝟎), é igual a 𝒃, então o valor de 𝒃 é:
a) 5
b) 4
c) 3
d) 2
e) 1
Comentários
Para o cálculo da área, precisamos do determinante entre as coordenadas dos três pontos
dados:
−𝑎 0
0 𝑏
‖ ‖ = −𝑎𝑏 − (𝑏𝑐) = −𝑎𝑏 − 𝑏𝑐
𝑐 0
−𝑎 0
|𝑫|
𝑨=
𝟐
𝐴=𝑏
|−𝑎𝑏 − 𝑏𝑐|
=𝑏
2
|−𝑏(𝑎 + 𝑐)| = 2𝑏
|−𝑏| ⋅ |𝑎 + 𝑐| = 2𝑏 (𝑖)
(𝑎, 𝑏, 𝑐)
2𝑏 = 𝑎 + 𝑐 (𝑖𝑖)
|−𝑏| ⋅ |𝑎 + 𝑐| = 2𝑏
|−𝑏| ⋅ 2𝑏 = 2𝑏
𝑏=1
Gabarito: E
20. (Fuvest/2000)
Das regiões hachuradas na sequência, a que melhor representa o conjunto dos pontos (x, y), do plano
cartesiano, satisfazendo ao conjunto de desigualdades 𝒙 𝟎; 𝒚 𝟎; 𝒙 – 𝒚 + 𝟏 𝟎; 𝒙² + 𝒚² 𝟗, é:
Comentários
𝑥 ≥ 0 𝑒 𝑦 ≥ 0(1º𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒)
𝑥 − 𝑦 + 1 ≥ 0 (𝑟𝑒𝑡𝑎 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒)
𝑚 = 1 (â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 45º)
𝑛=1
𝐶(0,0)
𝑅=3
Dessa forma, juntando as quatro informações, teremos um gráfico parecido com o seguinte
esboço:
Gabarito: A
𝑥 2 + 𝑦 2 = 2𝑐𝑥
𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑦 2 = 0
𝑥 2 − 2𝑐𝑥 + 𝑐 2 + 𝑦 2 = 0 + 𝑐 2
(𝑥 − 𝑐)2 + 𝑦 2 = 𝑐 2
𝑐 = 𝑟𝑎𝑖𝑜
𝐶𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 = (𝑐, 0)
𝑥 + 2𝑦 = 3
𝑐+2⋅0=3
𝑐=3
𝑟𝑎𝑖𝑜 = 3
Gabarito: E
22. (Fuvest/1997)
As retas r e s são perpendiculares e interceptam-se no ponto (𝟐, 𝟒). A reta s passa pelo ponto (𝟎, 𝟓).
Uma equação da reta r é
a) 𝟐𝒚 + 𝒙 = 𝟏𝟎
b) 𝒚 = 𝒙 + 𝟐
c) 𝟐𝒚 – 𝒙 = 𝟔
d) 𝟐𝒙 + 𝒚 = 𝟖
e) 𝒚 = 𝟐𝒙
Comentários
Como conhecemos dois pontos da reta 𝑠, então podemos obter sua equação através de um
determinante:
2 4 1
|0 5 1| = 0
𝑥 𝑦 1
𝑥
𝑦 =− +5
2
Assim o coeficiente angular de 𝑠 será:
1
𝑚s = −
2
Sabendo que as retas são perpendiculares, teremos a seguinte configuração:
𝒎𝒓 ∙ 𝒎𝒔 = −𝟏
1
𝑚𝑟 ∙ (− ) = −1
2
𝑚r = 2
Agora temos um ponto de r e o seu coeficiente angular. Podemos encontrar sua equação
através da seguinte fórmula:
𝒚 − 𝒚𝟎 = 𝒎(𝒙 − 𝒙𝟎 )
𝑦 − 4 = 2(𝑥 − 2)
𝑦 = 2𝑥
Gabarito: E
23. (UNICAMP/2018)
No plano cartesiano, sejam 𝐶 a circunferência de centro na origem e raio 𝒓 > 𝟎 e 𝑠 a reta de equação
𝒙 + 𝟑𝒚 = 𝟏𝟎. A reta 𝑠 intercepta a circunferência 𝐶 em dois pontos distintos se e somente se
a) 𝒓 > 𝟐.
b) 𝒓 > √𝟓.
c) 𝒓 > 𝟑.
d) 𝒓 > √𝟏𝟎.
Comentários
(𝑥 − 0)2 + (𝑦 − 0)2 = 𝑟 2
𝑥2 + 𝑦2 = 𝑟2
𝑥 + 3𝑦 = 10
3𝑦 = 10 − 𝑥
10 − 𝑥
𝑦=
3
Substituindo:
𝑥2 + 𝑦2 = 𝑟2
2
10 − 𝑥 2
𝑥 +( ) = 𝑟2
3
2
100 − 20𝑥 + 𝑥 2
𝑥 + = 𝑟2
9
9𝑥 2 + 100 − 20𝑥 + 𝑥 2 = 9𝑟 2
Assim, para que a reta seja secante à circunferência, temos que ter Δ > 0.
Δ>0
𝑟 2 > 10
𝑟 > √10
Gabarito: d)
24. (UNICAMP/2015)
No plano cartesiano, a equação |𝒙 − 𝒚| = |𝒙 + 𝒚|representa
a) um ponto.
b) uma reta.
c) um par de retas paralelas.
d) um par de retas concorrentes.
Comentários
|𝑥 − 𝑦| = |𝑥 + 𝑦|
𝑥−𝑦 =𝑥+𝑦
𝑥−𝑥 = 𝑦+𝑦
0 = 2𝑦
𝑦=0
Ou
𝑥 − 𝑦 = −𝑥 − 𝑦
2𝑥 = 0
𝑥=0
Gabarito: d)
25. (UNICAMP/2012)
A área do triângulo OAB esboçado na figura abaixo é
a) 21/4.
b) 23/4.
c) 25/4.
d) 27/4.
Comentários
Para isso, devemos notar que a reta 𝑟 é perpendicular à reta que passa pela origem e pelo
ponto (1, 2). Chamaremos de s:
0 0 1
|1 2 1| = 0
𝑥 𝑦 1
𝑦 − 2𝑥 = 0
𝑦 = 2𝑥
𝑚𝑠 = 2
𝑚𝑠 ⋅ 𝑚𝑟 = −1
1
𝑚𝑟 = −
2
Calculando a equação de 𝑟:
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
1
𝑦 − 2 = − (𝑥 − 1)
2
2𝑦 − 4 = −𝑥 + 1
2𝑦 + 𝑥 − 5 = 0
2.0 + 𝑥 − 5 = 0
𝑥=5
𝐴(5,0)
2𝑦 + 0 − 5 = 0
5
𝑦=
2
5
𝐴 ( , 0)
2
Podemos calcular a área do triângulo OAB:
5
0 1
𝐷 = |2 |
0 5 1
0 0 1
25
𝐷=
2
|𝐷|
𝑆=
2
25
25
𝑆= 2 =
2 4
Gabarito: c)
26. (UNESP/2018)
Dois dos materiais mais utilizados para fazer pistas de rodagem de veículos são o concreto e o asfalto.
Uma pista nova de concreto reflete mais os raios solares do que uma pista nova de asfalto; porém, com
os anos de uso, ambas tendem a refletir a mesma porcentagem de raios solares, conforme mostram os
segmentos de retas nos gráficos.
Mantidas as relações lineares expressas nos gráficos ao longo dos anos de uso, duas pistas novas, uma
de concreto e outra de asfalto, atingirão pela primeira vez a mesma porcentagem de reflexão dos raios
solares após
a) 8,225 anos.
b) 9,375 anos.
c) 10,025 anos.
d) 10,175 anos.
e) 9,625 anos.
Comentários
Utilizando o eixo x como o tempo em anos, e y a reflexão dos raios solares, em percentual,
temos como calcular a equação das retas, da seguinte forma:
➔ Pista de concreto:
𝑦2 − 𝑦1 25 − 35 5
𝑚𝑐 = = =−
𝑥2 − 𝑥2 6−0 3
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
5
𝑦 − 35 = − (𝑥 − 0)
3
5
𝑦 = − 𝑥 + 35
3
➔ Pista de asfalto:
𝑦2 − 𝑦1 16 − 10
𝑚𝑎 = = =1
𝑥2 − 𝑥2 6−0
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
𝑦 − 10 = 1(𝑥 − 0)
𝑦 = 𝑥 + 10
Agora podemos igualar as equações para descobrir em quanto tempo (eixo x) as duas pistas
terão a mesma porcentagem de reflexão:
5
− 𝑥 + 35 = 𝑥 + 10
3
−5𝑥 + 105 = 3𝑥 + 30
−5𝑥 − 3𝑥 = 30 − 105
−8𝑥 = −75
𝑥 = 9,375 𝑎𝑛𝑜𝑠
Gabarito: b)
27. (UNESP/2009)
Dentre as regiões sombreadas, aquela que representa no plano cartesiano o conjunto 𝑼 =
{(𝒙, 𝒚) ∈ 𝑹𝟐 |𝒚 ≥ 𝟐𝒙 + 𝟏 𝒆 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 ≤ 𝟒} é:
a)
b)
c)
d)
e)
Comentários:
A reta 𝒚 = 𝟐𝒙 + 𝟏 passa pelos pontos (𝟎, 𝟏) e (−𝟏, −𝟏). Dado que a inequação engloba os
valores maiores ou iguais ao eixo das abscissas, o gráfico que representa corretamente o
conjunto é a primeira alternativa.
Gabarito: A
28. (UNESP/2006)
Num sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, o coeficiente angular e a equação geral da reta
que passa pelos pontos P e Q, sendo 𝑷(𝟐, 𝟏) e Q o simétrico, em relação ao eixo 𝒚, do ponto 𝑸′ (𝟏, 𝟐)
são, respectivamente:
𝟏
a) 𝟑; 𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟓 = 𝟎
𝟐
b) 𝟑; 𝟐𝒙 − 𝟑𝒚 − 𝟏 = 𝟎
𝟏
c) – 𝟑; 𝒙 + 𝟑𝒚 − 𝟓 = 𝟎
𝟏
d) 𝟑; 𝒙 + 𝟑𝒚 − 𝟓 = 𝟎
𝟏
e) – 𝟑; 𝒙 + 𝟑𝒚 + 𝟓 = 𝟎
Comentários:
O ponto Q, simétrico ao ponto 𝑸′(𝟏, 𝟐) em relação ao eixo 𝒚, tem coordenadas (−𝟏, 𝟐).
𝟏−𝟐 𝟏
O coeficiente angular da reta que passa por P e Q é dado por 𝒎 = 𝟐+𝟏 = − 𝟑.
𝒚 − 𝒚𝟎 = 𝒎(𝒙 − 𝒙𝟎 )
𝟏
𝒚 − 𝟏 = − (𝒙 − 𝟐)
𝟑
𝟑𝒚 − 𝟑 = −𝒙 + 𝟐
𝒙 + 𝟑𝒚 − 𝟓 = 𝟎
Gabarito: C
29. (UNESP/2003)
O triângulo 𝑷𝑸𝑹, no plano cartesiano, de vértices 𝑷 = (𝟎, 𝟎), 𝑸 = (𝟔, 𝟎) 𝒆 𝑹 = (𝟑, 𝟓), é
a) equilátero.
b) isósceles, mas não equilátero.
c) escaleno.
d) retângulo.
e) obtusângulo.
Comentários:
𝑃𝑄 = 6
Gabarito: B
30. (UERJ/2016)
Considere o gráfico a seguir, em que a área S é limitada pelos eixos coordenados, pela reta r, que passa
por A (0, 4) e B (2, 0), e pela reta perpendicular ao eixo x no ponto 𝑷 (𝒙𝒐 , 𝟎), sendo 𝟎 ≤ 𝒙𝒐 ≤ 𝟐.
Para que a área S seja a metade da área do triângulo de vértices C (0, 0), A e B, o valor de 𝒙𝟎 deve ser
igual a:
a) 𝟐 − √𝟐
b) 𝟑 − √𝟐
c) 𝟒 − 𝟐√𝟐
d) 𝟓 − 𝟐√𝟐
Comentários:
𝟐.𝟒
O triângulo ABC tem área igual a = 𝟒 unidades de área.
𝟐
𝟎 𝟒 𝟏
|𝟐 𝟎 𝟏| = 𝟎
𝒙 𝒚 𝟏
𝟎 + 𝟒𝒙 + 𝟐𝒚 − 𝟎 − 𝟖 − 𝟎 = 𝟎
𝟒𝒙 + 𝟐𝒚 − 𝟖 = 𝟎
𝟐𝒚 = −𝟒𝒙 + 𝟖 ⟶ 𝒚 = −𝟐𝒙 + 𝟒
∆= (−𝟒)𝟐 − 𝟒. 𝟏. 𝟐 = 𝟏𝟔 − 𝟖 = 𝟖
𝟒 ± √𝟖 𝟒 ± 𝟐√𝟐
𝒙= = = 𝟐 ± √𝟐
𝟐 𝟐
Gabarito: A
31. (UEA/2018)
Em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, a reta r, de equação 𝟑𝒙– 𝟒𝒚 + 𝟏𝟐 = 𝟎,
intersecta o eixo das ordenadas no ponto C, que é o centro de duas circunferências concêntricas C1 e
C2. Sabe-se que C1 tangencia o eixo das abscissas na origem do sistema e que o raio de C2 é igual a AC,
conforme figura.
Como o centro das circunferências pertence à reta 𝑟, podemos substituir esse ponto 𝑪(𝟎, 𝒚) na
equação da reta:
3𝑥– 4𝑦 + 12 = 0
3 ∙ 𝟎 – 4𝒚 + 12 = 0
– 4𝑦 + 12 = 0
– 4𝑦 + 12 = 0
𝑦=3
𝐶(0; 3)
3𝒙– 4 ∙ 𝟎 + 12 = 0
3𝑥 + 12 = 0
𝑥 = −4
𝐴(−4; 0)
Podemos perceber que o triângulo formado tem catetos 3 e 4, logo sua hipotenusa será igual a
5.
Note que essa hipotenusa equivale ao raio da circunferência C2, enquanto o cateto igual a 3
equivale ao raio da circunferência C1.
𝐴𝐶𝑜𝑟𝑜𝑎 = 𝜋 ∙ 52 − 𝜋 ∙ 32
𝐴𝐶𝑜𝑟𝑜𝑎 = 16𝜋
Gabarito: e)
32. (UEA/2018)
O gráfico da reta 𝒚 = 𝒎𝒙 + 𝒃, em que 𝒎 e 𝒃 são constantes reais, está representado em um sistema
de coordenadas cartesianas ortogonais.
Comentários
𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏
0 = −3𝑚 + 𝑏 (𝑖)
𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏
−1 = 0 + 𝑏
𝑏 = −1 (ii)
0 = −3𝑚 − 1
1
𝑚=−
3
Com o coeficiente angular e o valor de 𝑏 podemos montar a equação da reta:
𝑦 =– 3𝑚𝑥 + 𝑏
1
𝑦 =– 3 (− ) 𝑥 − 1
3
𝑦 =𝑥−1
Assim, temos o gráfico da reta 𝑦 = 𝑥 transladado uma unidade para baixo na vertical.
Gabarito: d)
33. (UEA/2015)
Os vértices P e Q do triângulo PQR estão sobre o eixo 𝑶𝒙 de um sistema de coordenadas cartesianas
ortogonais. A equação da reta suporte do segmento PR é – 𝟐𝒙– 𝒚 + 𝟔 = 𝟎, e a reta suporte do segmento
QR é a bissetriz dos quadrantes ímpares. Nessas condições, a área do triângulo PQR é igual a
(A) 3,0.
(B) 3,25.
(C) 2,25.
(D) 2,0.
(E) 1,5.
Comentários
O esboço da questão:
Ponto 𝑅(𝑥, 𝑦)
−2𝑥 + 6 = 𝑥
−𝑥 = −6
𝑥=6
𝑦=6
𝑅(2,2)
−2𝑥 − 0 + 6 = 0
𝑥=3
𝑃(3,0)
𝑦=0
𝑄(0,0)
Assim, podemos calcular a área, através do determinante das coordenadas dos três vértices do
triângulo:
|𝐷|
𝑆=
2
3 0 1
|0 0 1|
𝑆= 2 2 1
2
6
𝑆= =3
2
Gabarito: a)
34. (UEA/2015)
Em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, sejam V(– 3,0) e A(0,k) pontos do gráfico da
parábola descrita por 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝒎(𝒙) + (𝟏𝟓– 𝒎), conforme mostra a figura.
A equação da reta r, que passa pelos pontos V e A, é corretamente expressa pela equação
(A) 3𝒙– 𝒚 + 𝟗 = 𝟎.
(B) 𝟓𝒙– 𝟑𝒚 + 𝟏𝟓 = 𝟎.
(C) – 𝟓𝒙 + 𝟑𝒚– 𝟏𝟓 = 𝟎.
(D) 𝟒𝒙 – 𝒚 + 𝟏𝟐 = 𝟎.
(E) 𝟏𝟎𝒙– 𝟑𝒚 + 𝟑𝟎 = 𝟎.
Comentários
𝑏
𝑥𝑣 = −
2𝑎
𝑚
−3 = −
2∙1
𝑚
−3 = −
2
𝑚=6
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 6𝑥 + 9
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 6𝑥 + 9
𝑘 = 02 + 3 ∙ 0 + 9
𝑘=9
Assim, temos três pontos que nos possibilitam calcular a equação da reta 𝑟, através de um
determinante:
−3 0 1
|0 9 1| = 0
𝑥 𝑦 1
−27 − 9𝑥 + 3𝑦 = 0
−9 − 3𝑥 + 𝑦 = 0
3𝑥 − 𝑦 + 9 = 0
Gabarito: a)
35. (UEA/2012)
Em um plano cartesiano, os pontos A (-3, -2), B (5,10) e C (x,4) são colineares. Desse modo, a distância
entre os pontos B e C é igual a
(A) 𝟐√𝟏𝟑. (B) 𝟔√𝟐. (C) 𝟏𝟐. (D) 𝟒√𝟏𝟑 (E) 10.
Comentários
−3 −2 1
𝐷 = | 5 10 1| = 0
𝑥 4 1
−30 − 2𝑥 + 20 − 10𝑥 + 10 + 12 = 0
−12𝑥 + 12 = 0
−12𝑥 = −12
𝑥=1
𝑑 = √42 + 62 = √16 + 36
𝑑 = √52 = 2√13 𝑢𝑐
Gabarito: A)
36. (UEA/2009)
Uma determinada região foi reservada para pesquisas arqueológicas. Essa região está representada por
U no sistema de coordenadas cartesianas, em que a unidade é o quilômetro.
Sempre que possível, podemos aplicar os conceitos da Geometria Plana ao plano cartesiano.
Área I:
𝑏. ℎ 1.3 3
𝐴= = = = 1,5 𝑘𝑚2
2 2 2
Área II:
𝐴 = 𝑙 2 = 12 = 1 𝑘𝑚2
Área III:
Gabarito: D)
37. (UEA/2003)
O ponto R pertence ao segmento de extremidades P(1, 4) e Q(−5, 40). A distância de R a P é o dobro da
distância de R a Q. Quais são as coordenadas de R?
(A) (−3, 28)
(B) (−3, 22)
(C) (−2, 22)
(D) (−2, 16)
(E) (−1, 16)
Comentários
Como R é um ponto que se encontra entre P e Q, conclui-se que a abscissa de R deve estar
entre 1 e -5 e a ordenada de R deve estar entre 4 e 40.
1 4 1
|−5 40 1| = 0
𝑥 𝑦 1
40 + 4𝑥 − 5𝑦 − 40𝑥 + 20 − 𝑦 = 0
−36𝑥 − 6𝑦 + 60 = 0 . (−1)
36𝑥 + 6𝑦 − 60 = 0 ∶ 6
6𝑥 + 𝑦 − 10 = 0
𝑦 = −6𝑥 + 10
2𝑑𝑅,𝑄 = 𝑑𝑅,𝑃
𝑥 2 + 14𝑥 + 33 = 0
−14 ± 8
𝑥=
2
−6
𝑥′ = = −3
2
−22
𝑥" = = −11 (descartado)
2
𝑦 = −6𝑥 + 10
𝑦 = (−6)(−3) + 10
𝑦 = 18 + 10 = 28
Gabarito: A)
38. (UFPR/2020)
Considere a circunferência B, cuja equação no plano cartesiano é 𝒙² + 𝒚² − 𝟖𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 + 𝟐𝟏 = 𝟎. Qual
das equações abaixo descreve uma circunferência que tangencia B?
a) (𝒙 + 𝟏)² + (𝒚 − 𝟐)² = 𝟏𝟓.
b) (𝒙 + 𝟐)² + (𝒚 + 𝟐)² = 𝟓.
c) (𝒙 − 𝟑)² + (𝒚 − 𝟏)² = 𝟑.
d) (𝒙 − 𝟕)² + (𝒚 − 𝟐)² = 𝟏𝟎.
e) (𝒙 + 𝟑)² + (𝒚 + 𝟐)² = 𝟗.
Comentários
𝟖
𝑿𝒄 = =𝟒
𝟐
𝟏𝟎
𝒀𝒄 = − = −𝟓
𝟐
Logo, 𝑪(𝟒, − 𝟓)
Comprimento do Raio
𝑿𝟐𝒄 + 𝒀𝟐𝒄 − 𝑹𝟐 = 𝟐𝟏
𝟏𝟔 + 𝟐𝟓 − 𝑹𝟐 = 𝟐𝟏
𝟒𝟏 − 𝑹𝟐 = 𝟐𝟏
𝑹𝟐 = 𝟐𝟎
𝑹 = 𝟐√𝟓 𝒖𝒄
A circunferência tangente à B será aquela em que a distância entre os centros for igual à soma
dos raios. Por tentativas, determinamos que a resposta é a alternativa B.
𝒅 = √𝟒𝟓 = 𝟑√𝟓 𝒖𝒄
𝟐√𝟓 + √𝟓 = 𝟑√𝟓 𝒖𝒄
Gabarito: b)
39. (UFPR/2016)
Considere o gráfico da função 𝒇(𝒙) = 𝒍𝒐𝒈𝟐 𝒙 e a reta 𝒓 que passa pelos pontos A e B, como indicado
na figura ao lado, sendo 𝒌 a abscissa do ponto em que a reta 𝒓 intersecta o eixo 𝑶𝒙. Qual é o valor de
𝒌?
a) 17/12.
b) 14/11.
c) 12/7.
d) 11/9.
e) 7/4.
Comentários
𝒚 = 𝐥𝐨𝐠 𝟐 𝟐 = 𝟏 ⟶ 𝑨(𝟐, 𝟏)
𝟐 𝟏 𝟏
|𝟎, 𝟐𝟓 −𝟐 𝟏| = 𝟎
𝒙 𝒚 𝟏
−𝟒 + 𝒙 + 𝟎, 𝟐𝟓𝒚 + 𝟐𝒙 − 𝟎, 𝟐𝟓 − 𝟐𝒚 = 𝟎
𝟑𝒙 − 𝟏, 𝟕𝟓𝒚 − 𝟒, 𝟐𝟓 = 𝟎
Como 𝒌 é a abscissa do ponto em que a reta corta o eixo Ox, ou seja, 𝒚 = 𝟎, temos:
𝟑. 𝒌 − 𝟏, 𝟕𝟓. 𝟎 − 𝟒, 𝟐𝟓 = 𝟎
𝟑𝒌 = 𝟒, 𝟐𝟓
𝟒, 𝟐𝟓 𝟒𝟐𝟓 𝟖𝟓 𝟏𝟕
𝒌= = = =
𝟑 𝟑𝟎𝟎 𝟔𝟎 𝟏𝟐
Gabarito: A
40. (UFPR/2014)
A figura ao lado apresenta o gráfico da reta 𝒓: 𝟐𝒚– 𝒙 + 𝟐 = 𝟎 no plano cartesiano. As coordenadas
cartesianas do ponto P, indicado nessa figura, são:
a) (3,6).
b) (4,3).
c) (8,3).
d) (6,3).
e) (3,8).
Comentários
𝟐. 𝟑 − 𝒙 + 𝟐 = 𝟎
𝟔−𝒙+𝟐=𝟎
−𝒙 + 𝟖 = 𝟎
Gabarito: C
41. (UFPR/2012)
Na figura ao lado estão representados, em um sistema cartesiano de coordenadas, um quadrado cinza
de área 4 unidades, um quadrado hachurado de área 9 unidades e a reta r que passa por um vértice de
cada quadrado. Nessas condições, a equação da reta r é:
a) 𝒙– 𝟐𝒚 =– 𝟒
b) 𝟒𝒙– 𝟗𝒚 = 𝟎
c) 𝟐𝒙 + 𝟑𝒚 =– 𝟏
d) 𝒙 + 𝒚 = 𝟑
e) 𝟐𝒙– 𝒚 = 𝟑
Comentários
Como o quadrado cinza tem área igual a 4 unidades, seu lado mede 2 unidades. Logo, a reta
passa pelo ponto (𝟎, 𝟐).
Como o quadrado hachurado tem área igual a 9 unidades, seu lado mede 3 unidades. Logo, a
reta passa pelo ponto (𝟐, 𝟑).
Para encontrar a equação da reta que passa por esses dois pontos, podemos utilizar
determinantes:
𝟎 𝟐 𝟏
|𝟐 𝟑 𝟏| = 𝟎
𝒙 𝒚 𝟏
𝟎 + 𝟐𝒙 + 𝟐𝒚 − 𝟑𝒙 − 𝟒 − 𝟎 = 𝟎
−𝒙 + 𝟐𝒚 − 𝟒 = 𝟎
𝒙 − 𝟐𝒚 = −𝟒
Gabarito: A
−𝟐 𝟎 𝟏
|𝟎 𝟏 𝟏| = 𝟎
𝒙 𝒚 𝟏
−𝟐 + 𝟎 + 𝟎 − 𝒙 − 𝟎 + 𝟐𝒚 = 𝟎
−𝒙 + 𝟐𝒚 − 𝟐 = 𝟎 . (−𝟏)
𝒙 − 𝟐𝒚 + 𝟐 = 𝟎
Como a reta 𝒔 é paralela ao eixo 𝑶𝒚 e passa pelo ponto 𝑸(𝟒, 𝟐), deduz-se que sua equação é
dada por 𝒙 = 𝟒.
𝟒 − 𝟐𝒚 + 𝟐 = 𝟎
−𝟐𝒚 + 𝟔 = 𝟎
𝟐𝒚 = 𝟔
𝒚 = 𝟑 ⟶ 𝑪(𝟒, 𝟑)
𝑨𝑩 = 𝟔 𝒖𝒄
𝑩𝑪 = 𝟑 𝒖𝒄
(𝑨𝑪)𝟐 = 𝟔𝟐 + 𝟑𝟐
(𝑨𝑪)𝟐 = 𝟑𝟔 + 𝟗 = 𝟒𝟓
𝑨𝑪 = 𝟑√𝟓 𝒖𝒄
Gabarito: A
O triângulo ABC tem dois lados com medidas iguais, sendo então, isósceles. Portanto, a
afirmativa I é verdadeira.
𝟎 𝟎 𝟏
𝟑 𝟏 𝟏
𝑫=| 𝟏 |
𝟐 𝟏
𝟐
𝟑
𝑫=𝟎+𝟎+ −𝟐−𝟎−𝟎
𝟐
𝟏
𝑫=−
𝟐
Logo, a afirmativa II é falsa.
𝟑 𝟏 𝟏
|𝟏 𝟐 𝟏| = 𝟎
𝒙 𝒚 𝟏
𝟔 + 𝒙 + 𝒚 − 𝟐𝒙 − 𝟏 − 𝟑𝒚 = 𝟎 ⟶ −𝒙 − 𝟐𝒚 + 𝟓 = 𝟎
Gabarito: A
44. (UFU/2018)
Considere a função definida por 𝒚 = 𝒇(𝒙) = 𝒌 ⋅ |𝒙 − 𝟑|, em que 𝒌 é um número natural constante, 𝒙
uma variável assumindo valores reais e │𝒂│ representa o módulo do número real 𝒂. Representando,
no sistema de coordenadas cartesianas, o gráfico de 𝒚 = 𝒇(𝒙), tem-se que esse gráfico e os eixos
coordenados delimitam um triângulo de área igual a 𝟕𝟐𝒄𝒎².
Nas condições apresentadas, o valor de 𝒌, em cm, é um número
a) quadrado perfeito.
b) ímpar.
c) múltiplo de 3.
d) divisível por 5.
Comentários
Como o gráfico forma um triângulo com os eixos, temos que o gráfico de 𝑦 intercepta os eixos
nos pontos (𝑥, 0) e (0, 𝑦).
𝑓(𝑥) = 𝑘 ⋅ |𝑥 − 3|
0 = 𝑘 ⋅ |𝑥 − 3|
Se 𝑥 − 3 > 0, temos:
0 = 𝑘 ⋅ (𝑥 − 3)
𝑘=0
𝑥−3=0
𝑥=3
Se 𝑥 − 3 < 0, temos:
0 = 𝑘 ⋅ (−𝑥 + 3)
𝑘=0
(−𝑥 + 3) = 0
−𝑥 = −3
𝑥=3
𝑓(𝑥) = 𝑘 ⋅ |𝑥 − 3|
𝑦 = 𝑘 ⋅ |0 − 3|
𝑦 = 𝑘 ⋅ |−3|
𝑦 = 3𝑘
|𝐷|
𝑠=
2
0 3𝑘 1
|3 0 1|
72 = 0 0 1
2
9𝑘
72 =
2
9𝑘 = 144
𝑘 = 16
Gabarito: a)
45. (UFU/2015)
Em relação a um sistema de coordenadas 𝒙𝟎𝒚 (𝒙 e 𝒚 em metros), o triângulo 𝑷𝑸𝑹 tem ângulo reto no
vértice 𝑹 = (𝟑, 𝟓), base paralela ao eixo 𝒙 e está inscrito no círculo de centro 𝑪 = (𝟏, 𝟏). A área desse
triângulo, em metros quadrados, é igual a
a) 40.
b) 𝟖√𝟐𝟎.
c) 𝟒√𝟐𝟎.
d) 𝟖𝟎.
Comentários
𝑑 = √22 + 42 = √4 + 16
𝑑 = √20
𝑏 = 2√20
𝑏. ℎ 2√20. 4 8√20
𝐴= = = = 4√20 𝑚²
2 2 2
Gabarito: c)
a) 7
b) 5
c) 6
d) 4
Comentários
O coeficiente angular da reta que passa por A e B é dado pela tangente do ângulo 𝛼 = 180° −
45° = 135°, que é igual a −1.
∆𝑦 𝑎 − 0 𝑎 𝑎
𝑚= = = = − = −1
∆𝑥 0 − 𝑏 −𝑏 𝑏
𝑎=𝑏
Sabendo que a área do triângulo AOB é igual a 18 unidades de área, temos que:
𝐴 = 18
𝑎. 𝑏
= 18
2
𝑎. 𝑎 = 36
𝑎 = 6 ⟶ Valor do coeficiente linear, que é a intersecção da reta com o eixo das ordenadas.
Gabarito: b)
47. UFU/2018
Sejam 𝑷 = (𝒂, 𝒃) um ponto do plano cartesiano, cujas coordenadas satisfazem as desigualdades 𝒃 <
𝟐 + 𝟐𝒂 e 𝑸 = (𝒄, 𝒅) e , e o ponto de interseção das retas descritas pelas equações 𝟐𝒙 − 𝒚 = −𝟐 e 𝒙 +
𝒚 = 𝟎. Se 𝒎 é o coeficiente angular da reta que passa pelos pontos P e Q, então, pode-se afirmar que
a) −𝟐 < 𝒎 < −𝟏
b) −𝟏 < 𝒎 < 𝟐
c) 𝒎 > 𝟐
d) 𝒎 < −𝟐
Comentários
2𝑥 − 𝑦 = −2
{
𝑥+𝑦 =0
𝟑𝒙 = −𝟐
2
𝑥=−
3
𝒙+𝒚 =𝟎
𝑦 = −𝑥
2
𝑦=
3
2 2
𝑄 (− , )
3 3
O ponto P varia de (𝑎, 2 + 2𝑎) a (𝑎, −𝑎).
2 6 + 6𝑎 − 2
2 + 2𝑎 − 3 4 + 6𝑎 2(2 + 3𝑎)
𝑚= = 3 = = = 2 (𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟)
2 3𝑎 + 2 3𝑎 + 2 3𝑎 + 2
𝑎+3 3
2
−3𝑎 − 2
−𝑎 − 3 −3𝑎 − 2 −(3𝑎 + 2)
𝑚= = 3 = = = −1 (𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟)
2 3𝑎 + 2 3𝑎 + 2 3𝑎 + 2
𝑎+3 3
Logo, −1 < 𝑚 < 2.
Gabarito: b)
48. (UEPG/2021) Considerando os pontos A(0,0), B(5,–2), C(5,8) e D(0,4), assinale o que for correto.
16) Se C e D são pontos de uma reta r, então a equação da reta, paralela à reta r e que passa pelo
ponto E(8,2), é dada por 4𝑥 − 5𝑦 = 48.
Comentários:
(𝐵 + 𝑏) ⋅ ℎ (10 + 4) ⋅ 5 70
𝐴= = = = 35 𝑢. 𝑎.
2 2 2
̅̅̅̅ até o 𝑩𝑪
02) A distância do ponto médio de 𝑪𝑫 ̅̅̅̅ é maior do que 4. (F)
5+0
𝑥𝑀 = = 2,5
2
8+4
𝑦𝑀 = =6
2
𝑀(2,5; 6)
̅̅̅̅:
Equação suporte ao lado 𝑩𝑪
5 −2 1
|5 8 1| = 0
𝑥 𝑦 1
40 − 2𝑥 + 5𝑦 − 8𝑥 − 5𝑦 + 10 = 0
−10𝑥 + 50 = 0
𝑥=5
(𝑑 = 3,5)
𝑎2 = 52 + 22
𝑑 = √29
08) A área do triângulo ABC mede 25 u.a. (V)
𝑏⋅ℎ
𝐴𝛥 =
2
10 ⋅ 5
𝐴𝛥 = = 25 𝑢. 𝑎.
2
16) Se C e D são pontos de uma reta r, então a equação da reta, paralela à reta r e que passa
pelo ponto E(8,2), é dada por 4𝑥 − 5𝑦 = 48. (F)
• Equação da reta r:
𝟓 𝟖 𝟏
|𝟎 𝟒 𝟏| = 𝟎
𝒙 𝒚 𝟏
𝟐𝟎 + 𝟎 + 𝟖𝒙 − 𝟓𝒚 − 𝟒𝒙 = 𝟎
𝟒𝒙 − 𝟓𝒚 + 𝟐𝟎 = 𝟎
𝟓𝒚 = 𝟒𝒙 + 𝟐𝟎
𝟒𝒙
𝒚= +𝟒
𝟓
𝟒
𝒎𝒓 = 𝒎𝒔 =
𝟓
• Equação da reta s:
𝒚 − 𝒚𝟎 = 𝒎(𝒙 − 𝒙𝟎 )
𝟒
𝒚 − 𝟐 = (𝒙 − 𝟖)
𝟓
𝟓𝒚 − 𝟏𝟎 = 𝟒𝒙 − 𝟏𝟔
𝟒𝒙 − 𝟓𝒚 − 𝟔 = 𝟎
Gabarito: 13
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muito do que vimos nesta aula já tinha sido visto em aulas anteriores, como as equações de retas
e de parábolas.
No mais, podemos até cruzar os limites de um e de outro tópico, misturando Geometria Analítica
e Funções, ou até mesmo outros campos como probabilidade, Geometria Espacial ou Plana.
Lembre-se de que a prática é fundamental para que você guarde tantos conceitos diferentes.
Para acompanhar o Prof. Cazé nas redes sociais, basta clicar nos links acima!
Caro aluno! Para garantir que o curso esteja atualizado, sempre que alguma mudança no conteúdo
for necessária, uma nova versão da aula será disponibilizada.