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Livro Eletrônico
MATEMÁTICA
Números Complexos e Polinômios
Thiago Cardoso
Apresentação..................................................................................................................4
Números Complexos e Polinômios..................................................................................5
1. Revisão: Ciclo Trigonométrico......................................................................................5
1.1. Período...................................................................................................................... 7
1.2. Identidade Fundamental da Trigonometria................................................................8
1.3. Ângulos em Radianos. ...............................................................................................9
1.4. Reversão ao Primeiro Quadrante............................................................................ 10
2. Números Complexos................................................................................................. 15
2.1. Forma Geral. ............................................................................................................17
2.2. Soma...................................................................................................................... 19
2.3. Multiplicação......................................................................................................... 20
2.4. Conjugado.............................................................................................................. 21
2.5. Divisão...................................................................................................................25
2.6. Potências da Unidade Imaginária............................................................................26
3. Forma Polar..............................................................................................................32
3.1. Argumentos Equivalentes.......................................................................................35
3.2. Relação de Euler....................................................................................................36
3.3. Interpretação Geométrica do Módulo..................................................................... 37
4. Fórmulas de Moivre..................................................................................................54
4.1. Produto de Números Complexos.. ...........................................................................54
4.2. Potência.................................................................................................................55
4.3. Radiciação..............................................................................................................56
4.4. Expoentes Imaginários........................................................................................... 57
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Números Complexos e Polinômios
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Apresentação
Olá, Alunos, sejam bem-vindos a mais uma aula do nosso curso de Matemática. Nessa
aula, falaremos sobre Números Complexos e Polinômios.
Trata-se de um assunto muito temido pelos alunos, porém, você verá que basta aplicar al-
guns conceitos que você será capaz de resolver as questões.
Realmente, pode ser um assunto bastante complicado nas turmas de faculdade, porém,
as questões de prova se limitam a um conjunto bem específico de problemas.
Antes de aprender Números Complexos, é fundamental fazer uma revisão sobre o Ciclo
Trigonométrico. Se você não se lembra bem desse assunto, sugiro que volte no seu material
de Trigonometria e estude somente essa parte. Não precisa rever Funções nem Equações Tri-
gonométrica. Apenas a parte sobre o Ciclo Trigonométrico, ok?
Nesse material, abordamos de forma bastante objetiva e concisa, de modo que você tenha
todas as ferramentas que vai precisar para resolver questões de prova envolvendo esse assun-
to.
Como sempre, gostaria de passar meus contatos para que vocês possam tirar dúvidas.
E-mail: thiagofernando.pe@gmail.com
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Dessa forma, ao percorrermos uma volta completa, temos o ângulo de 2π. Com base nisso,
podemos também calcular a meia-volta que seria o ângulo de π e um quarto de volta que cor-
responderia ao ângulo de π/2. Vamos marcar essas posições no ciclo.
Esses quatro ângulos notáveis definem quatro regiões no ciclo trigonométrico diferentes,
denominadas quadrantes. Os quatro quadrantes do ciclo trigonométrico estão explicitados a
seguir.
A conversão do ângulo em graus para o ângulo em radianos pode ser feita por uma regra
de três. O ângulo de π corresponde a 180º. Portanto, a conversão do ângulo em graus para
radianos pode ser feita multiplicando por π/180.
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Graus Radianos
30º 30 π/180 = π/6
45º 45 π/180 = π/4
60º 60 π/180 = π/3
90º 90 π/180 = π/2
Tabela 1: Conversão de Graus para Radianos
É importante que o aluno não confunda essas duas unidades de medida. A medida em
graus é mais utilizada na Geometria Plana. O ângulo de 360º é o ângulo cheio ou uma volta.
A medida em radianos é mais utilizada em Trigonometria. Nela, o ângulo cheio de uma volta
completa é 2π rad.
Ao marcar a posição X de um ângulo x qualquer, o cosseno do ângulo será a abscissa do
ponto X e o seno será a ordenada. Representaremos graficamente:
1.1. Período
No ciclo trigonométrico, o arco de 2π corresponde a uma volta completa. Por causa disso,
ao se adicionar ou subtrair 2π a um arco qualquer, a sua posição não se altera, apenas o núme-
ro de voltas. Por exemplo, consideremos a posição correspondente ao arco π/4.
Nessa mesma posição, encontram-se os arcos π/4, 9π/4, 17π/4 … e também os arcos
-7π/4, -15π/4…
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Uma das primeiras conclusões a que podemos chegar é que o seno e o cosseno são fun-
ções periódicas de período 2π. Ou seja, seus valores se repetem a cada espaço de 2π. Pode-
mos escrever, portanto:
Um célebre professor meu e hoje colega de trabalho sempre dizia: “Essa relação é o pai
nosso da Trigonometria”.
Um fato interessante sobre ela é que é válida para absolutamente todos os ângulos.
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Essa relação é facilmente visualizável. Basta notar que o triângulo APP’ é retângulo.
Dessa maneira, tenha o seguinte em mente. Qualquer que seja o arco envolvido na expres-
são, a soma do quadrado do seu seno com o quadrado do seu cosseno é igual a 1.
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Um ângulo qualquer de x° pode ser convertido para radianos usando uma Regra de Três.
Com base nessa definição, podemos converter os ângulos em grau já conhecidos para os
seus valores em radianos.
Uma técnica muito importante na Trigonometria é trazer todos os ângulos ao primeiro qua-
drante. Isso permite que as tabelas trigonométricas sejam fornecidas apenas com os ângulos
até 90º ou π/2 rad.
Nessa seção, nós mostraremos a Reversão ao Primeiro Quadrante e eu gostaria que você
prestasse mais atenção aos sinais do que aos valores numéricos obtidos.
Os sinais que obteremos nessa seção são muito mais importantes, pois permitirão a você
decifrar uma quantidade muito maior de ângulos que possam vir a ser fornecidos na prova.
Por exemplo, nós sabemos os valores dos senos e cossenos dos ângulos π/6, π/4 e π/3. Com
base nisso, será que podemos conhecer os valores de senos e cossenos de outros ângulos?
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Com base nessa Figura, podemos observar que o ângulo de 2π/3 tem o seno positivo e de
mesmo módulo, portanto, é igual ao seno do ângulo π/3. Por outro lado, o cosseno de 2π/3 tem
sinal negativo. Dessa maneira, temos que:
O primeiro passo é localizar em que quadrante está esse ângulo. Notemos que ele é supe-
rior a π, mas é inferior a 3π/2. Portanto, está no terceiro quadrante.
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O ângulo de 5π/4 é igual à soma π/4 + π, ou seja, é o ângulo de π/4 mais meia volta.
Com base nessa Figura, o seno e o cosseno do ângulo 5π/4 são negativos, portanto, pode-
mos escrever:
Novamente, devemos localizar esse ângulo no ciclo trigonométrico. Podemos reparar que
5π/6 = 2π - π/6. Portanto, é exatamente igual a uma volta menos o ângulo de π/6. Portanto,
vamos localizar 5π/6 no quarto quadrante. Vejamos:
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Com base nessa Figura, o cosseno de 5π/6 é positivo e que o seno desse ângulo é negati-
vo. Portanto, podemos escrever:
Por fim, outro problema com o qual podemos nos deparar diz respeito a obter senos e cos-
senos de ângulos negativos.
Para o ciclo trigonométrico, não há qualquer problema com isso. Por exemplo, se quere-
mos o ângulo -π/4, basta percorrer o arco π/4, porém, no sentido horário.
Nesse ponto, também gostaria de lembrar que a posição 3π/2 também corresponde ao
ponto 3π/2 - 2π = -π/2.
Dessa forma, termos:
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Letra d.
Questão muito boa para treinarmos os produtos notáveis.
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Portanto, o produto citado pode ser obtido pela diferença 10000 – 25.
2. Números Complexos
Quando isso acontece, a equação não tem raízes reais, porque não podemos tirar a raiz
quadrada de números negativos no conjunto de números reais.
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O conjunto de números reais, portanto, não é suficiente para resolver todas as equações
do segundo grau.
Precisamos de uma nova definição de um conjunto mais amplo que o conjunto de números
reais para sermos capazes de resolver tais equações.
O matemático Girolam Cardano (1501 – 1576) foi um dos primeiros a propor que se po-
deria definir um novo número . Com o auxílio desse novo número, conseguiríamos es-
crever as soluções dessa equação em função de i, que é conhecido como unidade imaginária.
Inicialmente, houve muita rejeição por parte dos matemáticos. Esse novo número foi taxa-
do de complexo ou imaginário, denominações que permanecem até hoje.
Assim, é impossível construir um segmento de reta que meça exatamente uma unidade
imaginária.
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Além disso, todas as operações algébricas com números reais resultam em números reais:
a soma, a subtração, a multiplicação e a divisão. Não parecia natural o modo como os números
complexos apareciam.
Porém, grandes matemáticos, como Carl Friedrich Gauss contribuíram para a solidificação
da teoria em torno dos números complexos. E hoje eles são amplamente aceitos.
Por exemplo, na tentativa de resolver a equação:
Sendo assim, as duas raízes não reais da equação puderam ser determi-
nadas com o apoio da constante que acabamos de definir, que é conhecida como unidade
imaginária.
A possibilidade de resolver qualquer equação do segundo grau motivou diversos matemá-
ticos a tentar provar que seria possível definir o conjunto dos números complexos, com um
conjunto mínimo de propriedades bem definidas: adição e multiplicação.
Vale ressaltar que, embora o estudo de Números Complexos tenha suas raízes na matemá-
tica pura, esses números encontram aplicações nos mais diversos ramos das Ciências Exatas.
Por exemplo, a Engenharia Eletrônica define o conceito de impedância, que é um número com-
plexo, que define a corrente elétrica que atravessa um material em função da voltagem.
Por hora, vejamos os principais conceitos em torno dos Números Complexos.
2.1. Forma Geral
A forma geral de um número complexo é dada em função da sua parte real e da sua parte
imaginária.
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Por conta disso, é possível construir um plano, conhecido como Plano de Argand-Gauss, em
que se pode representar um número complexo em dois eixos: o eixo real e o eixo imaginário.
No Plano de Argand-Gauss, são construídos dois eixos perpendiculares entre si: o eixo real
e o eixo imaginário.
Nesse plano, os afixos do número complexo z são posicionados, de modo que:
• A projeção do afixo no eixo real corresponde à parte real do número;
• A projeção do afixo no eixo imaginário corresponde à parte imaginária do número.
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Os números posicionados ao longo do eixo real – Re (z) – são números reais. Por exemplo,
o número 3 está lá representado. Por outro lado, os números posicionados ao longo do eixo
imaginário – Im (z) – são os números imaginários puros. É o caso do número –i, que está po-
sicionado lá acima.
Convém ressaltar que a representação mostrada no plano é única para todo número com-
plexo. Isso tem uma consequência importante a respeito da igualdade de dois números com-
plexos.
Considere dois números complexos quaisquer z1 e z2.
A igualdade entre requer que tanto a parte real como a parte imaginária sejam ig-
uais.
2.2. Soma
A soma entre dois números complexos deve ser feita somando-se separadamente as par-
tes reais e imaginárias separadamente. Podemos deixar um algoritmo.
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Vejamos exemplos:
2.3. Multiplicação
A multiplicação é também uma operação bem definida para os números complexos. Para
aprender a multiplicar, devemos nos lembrar que i² = -1.
Considere dois números complexos:
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Se, por acaso, você teve alguma dificuldade com a fórmula, não há problema nenhum em
fazer a multiplicação passo a passo, lembrando que i² = -1.
Vejamos como poderíamos ter feito a multiplicação acima, sem decorar a fórmula.
2.4. Conjugado
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Façamos uma tabela com alguns exemplos de números complexos e seus respectivos
conjugados.
É interessante observar que o conjugado de qualquer número real é igual ao próprio nú-
mero.
Uma das propriedades mais interessantes do conjugado é que a soma e o produto por
são sempre números reais. Vejamos.
Ou seja, para o número z = 1 + 2i, não existe outro número tal que a soma e o produto sejam
simultaneamente números reais. Devemos necessariamente tomar .
Essa propriedade é extremamente interessante, tendo em vista a circunstância em que os
números complexos foram propostos pela primeira vez.
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Portanto, se as duas raízes forem complexas não-reais, necessariamente uma das raízes
será o conjugado da outra.
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Serve apenas para fins de curiosidade, não sendo esperado que seja cobrado em questões
de prova.
Seja , com , de modo que z não é um número real queremos descobrir
um número , de modo que tanto a soma como o produto de z por z2 sejam reais.
Para que o produto seja um número real, devemos ter que sua parte imaginária deve ser
igual a zero:
Considerando que:
Se :
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2.5. Divisão
Para efetuar a divisão, em que o quociente é um número complexo não-real, é muito útil
utilizar o conceito de conjugado para transformar o numerador em um número real.
Para isso, basta multiplicar numerador e denominador pelo conjugado do denominador.
Vejamos.
Confesso que nunca decorei e recomendaria a você que não decorasse a expressão acima.
O melhor é realmente multiplicar em cima e em baixo pelo conjugado do denominador. Veja-
mos exemplos.
Basta fazer:
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Um ponto muito interessante sobre a unidade imaginária são suas potências. Já sabemos
que, por definição, i² = -1. Com base nisso, podemos calcular as demais potências de i.
Perceba, portanto, que as potências da unidade imaginária podem ser dispostas no seguin-
te losango.
Um ponto ainda mais interessante é que as potências da unidade imaginária formam uma
sequência cíclica. Podemos estabelecer que:
Dessa forma, as potências da unidade imaginária formam uma sequência cíclica de perío-
do igual a 4. Como exemplos, temos:
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Uma forma simples de calcular uma potência genérica da unidade imaginária é tomando
o resto da divisão do expoente por 4. Por exemplo, suponha que queiramos calcular i39438.
Basta tomar o resto da divisão do expoente por 4.
39438 4
-39436 9859
(2)
38 4
-36 9
(2)
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Letra b.
O primeiro ponto a notar é a quarta potência da unidade imaginária.
2020 4
-2020 505
(0)
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Letra e.
O jeito mais fácil de resolver uma divisão de números complexos é multiplicando pelo conju-
gado do denominador.
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Letra c.
Não temos como garantir nada sobre z, portanto, não sabemos se ele é real ou imaginário
puro. Porém, para definir a própria operação de inversão, precisamos que o produto
Sendo assim, a e b não podem ser simultaneamente nulos, portanto, o produto ab é diferente
de zero.
Letra b.
A diferença dos conjugados é igual ao conjugado da diferença. Portanto, podemos escrever:
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Para calcular a razão, basta multiplicar numerador e denominador pelo conjugado do denomi-
nador. Com isso, temos:
Certo.
Uma questão bem interessante, pois conseguiu misturar Geometria Analítica com Números
Complexos de maneira elegante.
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Substituindo os valores informados para o centro (x0=1, y0=0) e o raio (r = 1), temos:
3. Forma Polar
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Números Complexos e Polinômios
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Existem várias formas sintéticas de escrever a expressão acima. Podemos trocar por cis
– cosseno + i seno – ou ainda por uma exponencial – essa última demonstrada pelo grande
matemático Leonhard Euler.
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Números Complexos e Polinômios
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No campo dos Números Complexos, o 2kπ é geralmente ignorado, exceto quando fazemos
a operação de radiciação.
Portanto, podemos escrever o número em apreço da seguinte forma.
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Números Complexos e Polinômios
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Certamente, na hora da sua prova, você não precisa decorar valores de seno e cosseno
além dos que já lhe foram apresentados em Trigonometria. Caso seja necessário utilizar algum
outro ângulo, o examinador tem o dever de lhe fornecer os valores de seno e cosseno.
Podemos observar também que o argumento de:
• Todo número real positivo é zero
• Todo número real negativo é
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Uma relação interessante é conhecida como Relação de Euler. Falaremos rapidamente so-
bre essa relação apenas como uma curiosidade matemática.
Vamos calcular a exponencial de i.π.
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z1 = 1 + i e z2 = 2 + 3i.
Observe que o módulo da diferença dos dois números corresponde exatamente à distância
entre eles no plano.
Com base nisso, podemos misturar conceitos da Geometria Analítica aos Números Com-
plexos. Vamos apresentar algumas conclusões.
Um problema muito comum em questões de prova é tomar um número complexo qualquer
z0 e pedir o conjunto de pontos z que satisfazem à equação |z – z0| = R, em que R é uma dis-
tância constante.
Vejamos um exemplo. Qual o lugar geométrico dos números complexos, tais que |z – i| = 1.
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Observe que andar n passos para cima ou para baixo no Plano de Argand Gauss corres-
ponde a somar ni. Precisamos multiplicar pela unidade imaginária, pois isso define a direção.
Outra forma que podemos trabalhar esse lugar geométrico é usar diretamente a definição
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Essa relação também pode ser concluída utilizando-se as definições de Geometria Analíti-
ca. Tomemos z = x + yi.
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E, agora, podemos utilizar o produto notável de que a diferença de dois quadrados é igual
• O lugar geométrico dos pontos que atendem à condição |z – z0| = R é uma circunferência
• O lugar geométrico dos pontos que atendem à condição |z – z1| = |z – z2| é a mediatriz
dade imaginária complexa, isto é, i é tal que i² = -1, então o valor absoluto no número complexo
é igual a
a) 3.
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b) 4.
c) 5.
d) 6.
e) 7.
Letra c.
A forma mais simples de resolver é aplicando o fato de que o valor absoluto da divisão de dois
CAÇÃO BÁSICA) Na disputa entre Cardano e Tartaglia pela resolução da equação polinomial
do terceiro grau (século XVI), foi que se percebeu que os números reais eram insuficientes para
da criação do conjunto dos números complexos (÷). Em 1572, Rafael Bombelli fez a suposição
de que √–1 era um número conhecido e concluiu que (2 + √–1)³ = 2 + √–121 e que (2 - √–1)³
= 2 - √–121. Leonhard Euler (1707-1783) introduziu a notação i para √–1 e passou a estudar os
Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da matemática e a
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Certo.
O módulo de um número complexo é igual à raiz quadrada da soma dos quadrados das suas
CAÇÃO BÁSICA) Na disputa entre Cardano e Tartaglia pela resolução da equação polinomial
do terceiro grau (século XVI), foi que se percebeu que os números reais eram insuficientes para
criação do conjunto dos números complexos (÷). Em 1572, Rafael Bombelli fez a suposição
de que √–1 era um número conhecido e concluiu que (2 + √–1)³ = 2 + √–121 e que (2 - √–1)³
= 2 - √–121. Leonhard Euler (1707-1783) introduziu a notação i para √–1 e passou a estudar os
Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da matemática e a
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Certo.
Questão interessante do ponto de vista histórico da Matemática. A diagonal de um quadrado
de lado 1 é obtido pelo Teorema de Pitágoras.
Errado.
Devemos entender o módulo como uma distância entre dois números.
|z| seria a distância de z à origem 0.
|z+1| seria a distância de z ao número –1.
Queremos que as duas distâncias sejam iguais. O lugar geométrico dos pontos equidistantes
de 0 e 1 é a mediatriz do segmento que une esses pontos.
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Esse seria o raciocínio mais rápido: utilizar a definição de lugar geométrico. Portanto, a afirma-
ção está incorreta.
Outra forma de resolver o problema é fazer z = x + yi e substituir na equação pedida.
Agora, vamos utilizar a definição de módulo, que é a raiz quadrada da soma dos quadrados da
parte real e da parte imaginária.
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Podemos utilizar o importante produto notável de que a diferença de quadrados é igual ao pro-
duto da soma pela diferença.
Dessa forma, basta que a parte real do número seja igual a –1/2 para que as duas distâncias
sejam iguais. Resulta exatamente na mediatriz vista anteriormente.
Certo
Primeiramente, notemos que a circunferência pedida tem centro no número z = 1 + 0i = 1. Por-
tanto, a afirmação citada no problema é:
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Note que a equação acima lembra muito um cubo perfeito, que seria (z – 1)³. Sabemos que (z
– 1)³ = z³ – 3z² + 3z – 1. Basta, portanto, somar –1 dos dois lados.
Pela Fórmula de Moivre, sabemos que o módulo de |z – 1| é igual à raiz cúbica do módulo
de –1.
Vejamos se essa raiz satisfaz à condição. Para isso, devemos tomar o módulo:
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Agora, vamos calcular as demais raízes. Quando a raiz é z = 0, mais fácil do que aplicar o Teo-
rema de D’Alembert é simplesmente fatorar.
Vejamos se esses números pertencem à circunferência pedida. Comecemos pelo número z2.
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A parte da figura correspondente aos pontos z tais que |z – 1 + i| ≤ 1 ocupa mais de 25% da
área total da figura.
Certo.
Questão bem interessante sobre localização de pontos no plano complexo. O primeiro ponto a
notar é o que significa o módulo.
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Dessa forma, observe que o a área ocupada pelo círculo corresponde a menos de 25% da área
do quadrado.
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Certo.
Essa é uma questão bem complicada. Os pontos afixos obedecem à relação:
Sabemos que os pontos que satisfazem a essa equação são uma circunferência com centro
em i e raio igual a 1.
Vamos verificar, primeiro, se a relação funciona com os três pontos mostrados acima para ver
se realmente ela faz sentido.
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Notamos que as três funções realmente estão numa mesma reta paralela ao eixo real e per-
pendicular ao eixo imaginário. Portanto, há algum sentido na afirmação do enunciado.
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O aluno mais apressado poderia marcar correto com base nisso. Considero uma forma de chu-
tar esse tipo de questão, porém, não é uma demonstração matemática. São apenas exemplos.
Para prová-la matematicamente para todos os pontos pertencentes à circunferência, precisa-
mos equacionar. Fazendo z = x + yi, temos:
Chegamos a uma importante relação. Vamos guardá-la e, agora, vamos utilizar a função:
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Portanto, todos os pontos da função φ realmente possuem a parte imaginária igual a –1/2.
Já vimos exemplos de como isso funciona. E, agora, provamos matematicamente que a parte
imaginária de φ é sempre igual a –1/2.
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4. Fórmulas de Moivre
O matemático Abraham de Moivre foi um dos principais estudiosos da Forma Polar dos
Números Complexos.
Seu trabalho contribuiu bastante para solidificar diversos
Poderíamos parar por aqui. Como os números foram fornecidos na forma polar, podería-
mos deixar o resultado na forma polar também. Porém, nesse caso, é fácil expandir.
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Uma conclusão interessante é o que acontece quando temos um número z0, de módulo
igual a 1.
Multiplicar um número qualquer por z1 corresponde a fazer uma rotação no plano comple-
xo de ângulo exatamente igual ao argumento de z0.
Como exemplo, vamos fazer multiplicações de números complexos por z0 = 1. cis π/3.
Figura 6: Rotação de π/3 em torno do centro do plano complexo por meio da multiplica-
ção por z0 = 1.cis π/3.
Dessa forma, o argumento de um número complexo se reflete por uma rotação no plano.
4.2. Potência
A potência se torna ainda mais fácil com a forma polar. Para calcular a potência zn, tudo o
que você deve fazer é:
• Elevar o módulo à potência n;
• Multiplicar o argumento por n.
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4.3. Radiciação
As raízes n-ésimas de um número complexo z qualquer, o que pode ser representado por
, são os números, tais que .
Pode-se demonstrar que a radiciação de z produzirá exatamente n números complexos
distintos, cujas representações no Plano de Argand-Gauss, formam um polígono regular de n
lados.
A Segunda Fórmula de Moivre permite calcular as n raízes complexas de um número com-
plexo z. Para isso, basta:
• Tirar a raiz do módulo;
• Dividir o argumento e suas 2kπ por n.
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Como todas as raízes cúbicas encontradas possuem o mesmo módulo, elas formam um
triângulo equilátero inscrito em uma circunferência de raio 2.
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Olha só, que interessante. A unidade imaginária elevada à própria unidade imaginária retor-
na um número perfeitamente real.
Porém, um aluno curioso poderia se perguntar. Mas, professor, não poderíamos escrever a
unidade imaginária da seguinte forma?
A resposta é que sim. O argumento 5π/2 é equivalente ao argumento π/2, pois a diferença
entre eles é igual a 2π.
Com base nisso, o aluno se perguntaria: com base nisso, não poderíamos escrever a po-
tência da seguinte forma?
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Na verdade, o que temos é que ii é uma indeterminação. Na verdade, essa potência retorna
uma lista infinita de valores, e não somente um valor único.
Se escrevermos a unidade imaginária da forma genérica, teríamos:
a)
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b)
c)
d) eπ.
e) e-π.
Letra e.
Embora a operação de potência por número complexo não seja muito útil do ponto de vista
prático, podemos defini-la a partir da forma polar.
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Agora, devemos nos lembrar que podemos somar múltiplos de 2π que isso não altera o núme-
ro obtido.
Errado.
De acordo com o Teorema Fundamental da Álgebra, o número de raízes complexas de um po-
linômio é exatamente igual ao seu grau.
Portanto, uma equação do segundo grau tem exatamente duas raízes complexas. Portanto,
o item está errado.
Podemos, inclusive, calculá-las.
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Errado
Da Fórmula de Moivre, sabemos que o argumento do quadrado de um número complexo qual-
quer é igual ao dobro do
Os números reais possuem argumentos iguais a 0 ou π. Portanto, z² não seria um número real.
Na verdade, z² é um número imaginário puro, pois o seu argumento é igual a π/2.
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Vejamos um exemplo.
Errado.
Observe que a equação pode ser escrita da seguinte forma:
Portanto, as raízes da equação são exatamente as raízes cúbicas da unidade. Pela Fórmula de
Moivre, essas raízes se dispõem em um triângulo equilátero.
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Portanto, duas das raízes da equação são números complexos, que possuem a parte imaginá-
ria não nula, como vistos no diagrama, representados por z2 e z3.
Podemos utilizar a Fórmula de Moivre para calculá-las.
Dessa forma, temos duas raízes complexas, com parte imaginária não nula. Apenas uma das
raízes apresenta a parte imaginária nula, que é z = 1.
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Certo.
A principal contribuição do matemático francês Abraham de Moivre foi relacionar os números
complexos com a trigonometria.
Com isso, Moivre contribuiu para difundir o uso da forma polar e, com isso, facilitou bastante
os cálculos das potências e radiciações de números complexos.
Moivre também definiu o polígono característico da radiciação, mostrando que as raízes n-ési-
mas de um número complexo formam um polígono regular com n lados.
Letra a.
Podemos escrever o complexo z = 1 + i na forma polar. Primeiramente, precisamos calcular o
módulo de z.
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Como tanto o seno como o cosseno são positivos, podemos concluir que o ângulo pertence ao
primeiro quadrante. Logo, .
Considere a fórmula de Moivre.
Sendo assim, os argumentos das quatro raízes complexas de z = 1 + i seguem a regra de for-
mação.
Sendo assim, eles seguem uma progressão aritmética. O primeiro termo é encontrado para
k = 0:
Perceba que, a cada nova raiz quarta, o argumento cresce por uma razão .
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Letra d.
Questão bastante interessante. De acordo com a Fórmula de Moivre, as raízes cúbicas de
z = -64 formam um triângulo equilátero e todas elas possuem o mesmo módulo, que é:
Sendo assim, o triângulo equilátero formado pelas raízes cúbicas de 64 está, portanto, inscrito
em uma circunferência de raio 4.
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Aplicando a ideia de que o seno em um triângulo retângulo é igual ao cateto oposto sobre a
hipotenusa, temos:
re Z e W dois números complexos, tais que Z = cis (π/6) e W = k.cis (π/3), com k um número
real. Considere a expressão [Z² . W]n, em que n é um número natural maior do que zero.
Nessas condições, o menor valor de n para o qual essa expressão resulta em um número real
é igual a
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
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Letra b.
Para saber quando o número em questão será real, só precisamos do argumento. Lembrando-
-nos que o argumento do produto é igual à soma dos argumentos, podemos escrever:
De acordo com a Fórmula de Moivre, para calcular o argumento da potência, precisamos ape-
nas multiplicar o argumento por n:
O número será real quando o argumento for um múltiplo de . Note que, para n = 3, obtemos:
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Certo.
Questão interessante. Basta aplicar a fórmula da soma de uma PG.
Certo.
Com certeza. O conjunto dos números complexos é fechado em relação à radiciação.
Errado.
Vamos resolver a equação polinomial.
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Errado.
Realmente, as raízes da equação são as raízes n – ésimas do número real q.
Como q é um número real, ele pode ser positivo ou negativo. Se for um número positivo, o seu
argumento é θ = 0. Se for um número negativo, o seu argumento é θ = π.
Vamos tomar o caso q > 0, ou seja, q é um número positivo. Assim, podemos escrever.
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Perceba que ꞷ1² possui o mesmo argumento de ꞷ2. Porém, não possui o mesmo módulo.
Na verdade, o módulo de ꞷ1² é igual ao quadrado do módulo de ꞷ2. Portanto, são números
diferentes.
Portanto, a proposta do enunciado é falsa.
Vale ressaltar que ela somente se aplica quando q = 1. Realmente, para as raízes da unidade,
teríamos:
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Para as raízes da unidade, note que a raiz do módulo é igual a 1. Nesse caso, todas as potên-
cias de 1 são iguais a 1. 1² = 1, 1³= 1 e, assim, por diante. É por isso que resolvemos o problema
visto para os outros números reais.
Errado.
Vamos utilizar a Fórmula de Moivre para calcular as raízes cúbicas do número pedido.
Para isso, primeiramente, precisamos calcular o seu módulo.
Por sua vez, o argumento do número complexo 1 + i pode ser obtido a partir do seu cosseno
e seno. O cosseno do argumento é igual à relação entre a parte real e o módulo; e o seno do
argumento é igual à relação entre a parte imaginária e o módulo do número complexo.
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Agora, vamos utilizar a Fórmula de Moivre para calcular as raízes cúbicas do número pedido
no enunciado.
Observe que, para resolver a raiz de raiz, podemos multiplicar os índices. Portanto, a raiz cúbica
(3) da raiz quadrada (2) é igual à raiz sexta (3.2 = 6).
Façamos k = 0.
Vamos passar o número para a forma exponencial. Para isso, basta usar o Número de Euler
elevado ao argumento multiplicado pela unidade imaginária.
Esse número foi citado no enunciado como uma das raízes cúbicas de 1 + i.
Agora, façamos k = 1.
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Vamos simplificar 9 e 12 por 3. Também vamos passar o número para a forma exponencial.
Esse número também foi citado no enunciado como uma das raízes cúbicas de 1 + i.
Agora, façamos k = 2.
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Dessa forma, a diferença entre os dois argumentos é igual a π, que não é um múltiplo de 2π.
Portanto, os argumentos não são equivalentes.
Logo, o número não faz parte do conjunto de raízes cúbicas de 1 + i. E, por isso, a afir-
mação está incorreta.
Errado
Tomemos como exemplo o número:
Esse número possui uma parte imaginária diferente de zero, pois o seu argumento não é múl-
tiplo de π. Ou seja, esse é um número complexo que não é real.
Utilizando a Fórmula de Moivre, podemos calcular a sua quarta potência.
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c) ab ≠ 0
a) 1 – 2i
b) 1 – 3i
c) 1 + 2i
d) 1 + 3i
e) 1 + 5i
crito no círculo de centro no ponto (1, 0) e de raio 1, isto é, se z = x + iy for uma dessas raízes,
então (x – 1)² + y² = 1.
dade imaginária complexa, isto é, i é tal que i² = -1, então o valor absoluto no número complexo
é igual a
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
e) 7.
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da criação do conjunto dos números complexos (÷). Em 1572, Rafael Bombelli fez a suposição
de que √–1 era um número conhecido e concluiu que (2 + √–1)³ = 2 + √–121 e que (2 - √–1)³ =
2 - √–121. Leonhard Euler (1707-1783) introduziu a notação i para √–1 e passou a estudar os
Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da matemática e a
CAÇÃO BÁSICA) Na disputa entre Cardano e Tartaglia pela resolução da equação polinomial
do terceiro grau (século XVI), foi que se percebeu que os números reais eram insuficientes
da criação do conjunto dos números complexos (÷). Em 1572, Rafael Bombelli fez a suposição
de que √–1 era um número conhecido e concluiu que (2 + √–1)³ = 2 + √–121 e que (2 - √–1)³ =
2 - √–121. Leonhard Euler (1707-1783) introduziu a notação i para √–1 e passou a estudar os
Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da matemática e a
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A parte da figura correspondente aos pontos z tais que |z – 1 + i| ≤ 1 ocupa mais de 25% da
área total da figura.
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b)
c)
d) eπ.
e) e-π.
CAÇÃO BÁSICA) Na disputa entre Cardano e Tartaglia pela resolução da equação polinomial
do terceiro grau (século XVI), foi que se percebeu que os números reais eram insuficientes
da criação do conjunto dos números complexos (÷). Em 1572, Rafael Bombelli fez a suposição
de que √–1 era um número conhecido e concluiu que (2 + √–1)³ = 2 + √–121 e que (2 - √–1)³ =
2 - √–121. Leonhard Euler (1707-1783) introduziu a notação i para √–1 e passou a estudar os
Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da matemática e a
CAÇÃO BÁSICA) Tendo o texto anterior como referência inicial bem como fatos históricos da
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GABARITO
1. d 16. E 31. E
2. b 17. E 32. c
3. e 18. C 33. e
4. c 19. a 34. e
5. b 20. d 35. d
6. C 21. b 36. b
7. c 22. C 37. E
8. C 23. C 38. E
9. C 24. E 39. C
10. E 25. E 40. C
11. C 26. E 41. c
12. C 27. E 42. a
13. C 28. E 43. d
14. e 29. d 44. d
15. E 30. C 45. d
Thiago Cardoso
Engenheiro eletrônico formado pelo ITA com distinção em Matemática, analista-chefe da Múltiplos
Investimentos, especialista em mercado de ações. Professor desde os 19 anos e, atualmente, leciona
todos os ramos da Matemática para concursos públicos.
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