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Dulce Ernesto

Janete Basilio Ali


Judite Jeremias Antonio
Juelma Amina Braimo Mussa
Maira Muricio
Yolanda Lucas Molde

Trigonometria
(10o classe, Turma 6)

Escola Secundaria de Napipine


2023

1
Dulce Ernesto
Janete Basilio Ali
Judite Jeremias Antonio
Juelma Amina Braimo Mussa
Maira Muricio
Yolanda Lucas Molde

Trigonometria
(10o classe, Turma 6)

Escola Secundaria de Napipine


2023

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Índice
1. Introdução .............................................................................................................. 4

2. Trigonometria ........................................................................................................ 5

2.1.1. Funções Trigonométricas ............................................................................... 5

2.2. Revisão de conceito sobre Geometria ................................................................ 6

2.3. Teorema de Pitágoras ......................................................................................... 6

2.4. Triângulos semelhantes .................................................................................... 10

2.4.1. Teorema fundamental da semelhança de triângulos .................................... 12

2.5. Critérios de semelhança ................................................................................... 14

3. Razões trigonométricas de ângulos agudos ......................................................... 15

➢ Seno (sen 𝜶)......................................................................................................... 16

3.1. Razões Trigonométrica: Seno, cosseno, tangente e Cotangente. ..................... 18

3.2. Relações entre as razões trigonometricamente ângulos agudos ...................... 18

3.3. Razões Trigonométricas de ângulos especiais: 0 graus, 30 graus, 45 graus 60


graus e 90 graus. ......................................................................................................... 19

3.4. Identidade fundamental da Trigonometria ....................................................... 20

3.5. Uso da tabela trigonométrica de 𝟎𝟎 a 𝟗𝟎𝟎...................................................... 21

3.6. Resolução de triangulo retângulo..................................................................... 22

3.6.1. Área do Triângulo Retângulo ....................................................................... 22

3.6.2. Perímetro do Triângulo Retângulo ............................................................... 22

3.6.3. Exercícios de triângulo retângulo ................................................................. 22

3.7. Resolução de problemas aplicando a resolução do triangulo retângulo .......... 24

3.8. Resoluções de equações trigonométrica do tipo 𝒔𝒆𝒏𝒙 = 𝟎, 𝒄𝒐𝒔𝒙 = 𝟎, 𝒕𝒏𝒙 = 𝟎,


𝒄𝒐𝒕𝒙 = 𝟎, aendo 𝒂 pertencente a ℝ e 𝒙 pertence a um angulo no diedro. ................ 25

4. Conclusão ............................................................................................................ 27

5. Referencia Bibliográfica ...................................................................................... 28

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1. Introdução

O presente trabalho de caracter avaliativo da disciplina de Matemática, que tem como


tema Trigonometria, visa abordar os diferentes campos de estudo da Trigonometria.

O trabalho tem como a unidade centrar o estudo da Trigonometria, e esta subdividido em


dois grandes capítulos, no primeiro capítulo aborda os especto pertinentes ao próprio
conceito da trigonometria, Teorema de Pitágoras, Triângulos semelhantes e Critérios de
semelhantes. No segundo capítulo aborda os aspetos relacionados a Razoes
trigonométricas de um ângulo agudo.

A trigonometria é um ramo da matemática que lida com as relações e propriedades dos


triângulos e das funções trigonométricas. As funções trigonométricas são as funções
relacionadas aos triângulos retângulos, que possuem um ângulo de 90°, com os
comprimentos de seus lados.

O teorema fundamental da semelhança de triângulos afirma que toda reta paralela a um


dos lados do triângulo que intercepta os outros dois lados determina um segundo triângulo
semelhante ao primeiro.

Aprofundando mais podemos observar que as razões trigonométricas de ângulos agudos


são relações matemáticas entre os lados de um triângulo retângulo e seus ângulos agudos.
As três principais razões trigonométricas são seno, cosseno, tangente e cotangente. Essas
razões são amplamente utilizadas para resolver problemas envolvendo ângulos e
distâncias em trigonometria.

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2. Trigonometria

A trigonometria é um ramo da matemática que lida com as relações e propriedades dos


triângulos e das funções trigonométricas. Ela se concentra no estudo dos ângulos e dos
comprimentos dos lados dos triângulos, assim como nas relações entre esses elementos.
A trigonometria tem uma ampla gama de aplicações na física, engenharia, geometria,
navegação, música e muitas outras áreas.

2.1.1. Funções Trigonométricas

As funções trigonométricas são as funções relacionadas aos triângulos retângulos, que


possuem um ângulo de 90°, com os comprimentos de seus lados. As funções
trigonométricas mais comuns são: o seno (sen), cosseno (cos) e tangente (tan) e
cotangente (cot).

Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/tr/ia/triangulo_reto1_f.jpg

As funções trigonométricas estão baseadas nas razões existentes entre dois lados do
triângulo em função de um ângulo. Elas são formadas por dois catetos (oposto e
adjacente) e a hipotenusa.

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2.2. Revisão de conceito sobre Geometria

Geometria é uma palavra de origem grega que significa: “geo”, terra, e “metria”, que vem
da palavra “métron” e significa medir. Sendo assim, a Geometria é uma ciência que se
dedica a estudar as medidas das formas de figuras planas ou espaciais, bem como sobre a
posição relativa das figuras no espaço e suas propriedades.

A geometria é um ramo da matemática que lida com as propriedades e as relações dos


objetos no espaço, como pontos, linhas, superfícies e sólidos. Ela estuda as formas,
tamanhos, posições e as propriedades métricas desses objetos.

2.3. Teorema de Pitágoras

O Teorema de Pitágoras é um princípio fundamental da geometria que se aplica a


triângulos retângulos, ou seja, triângulos que têm um ângulo reto (um ângulo de 90 graus).
Ele estabelece uma relação entre os comprimentos dos lados de um triângulo retângulo.
O teorema afirma o seguinte:

Em um triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa (o lado oposto ao ângulo


reto) é igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos (os dois lados que formam o
ângulo reto).

Matematicamente, isso pode ser expresso da seguinte maneira:

c2 = a2 + b2

Onde "c" é a hipotenusa e "a" e "b" são os catetos.

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A hipotenusa é o maior lado de um triângulo retângulo e o lado oposto ao ângulo reto.
Os outros dois lados são os catetos. O ângulo formado por esses dois lados tem medida
igual a 90º (ângulo reto).

Identificamos ainda os catetos, de acordo com um ângulo de referência. Ou seja, o cateto


poderá ser chamado de cateto adjacente ou cateto oposto.

Quando o cateto está junto ao ângulo de referência, é chamado de adjacente, por outro
lado, se está contrário a este ângulo, é chamado de oposto.

Exemplo 1: calcular a medida da hipotenusa.

Se um triângulo retângulo apresenta 3 cm e 4 cm como medidas dos catetos, qual a


hipotenusa desse triângulo?

Para calcular a medida da hipotenusa de um triângulo retângulo, dado os comprimentos


dos catetos, você pode aplicar o Teorema de Pitágoras. O teorema diz que:

c2 = a2 + b2

Onde:

• c é a medida da hipotenusa;
• a é a medida de um cateto;
• b é a medida do outro cateto.

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No seu caso, você tem a = 3 cm e b = 4 cm. Substituindo esses valores na fórmula do
Teorema de Pitágoras:

c2 = 32 + 42

c2 = 9 + 16

c2 = 25

Agora, você pode encontrar a medida da hipotenusa c tirando a raiz quadrada de ambos
os lados da equação:

c = √25

c=5

Portanto, a medida da hipotenusa desse triângulo retângulo é 5 cm.

Exemplo 2: calcular a medida de um dos catetos.

Determine a medida de um cateto que faz parte de um triângulo retângulo, cuja hipotenusa
é 20 cm e o outro cateto mede 16 cm.

Para calcular a medida de um dos catetos de um triângulo retângulo, dado o comprimento


da hipotenusa e o comprimento do outro cateto, usamos o Teorema de Pitágoras
novamente.

c2 = a2 + b2

Neste caso, você sabe que c = 20 cm (a hipotenusa) e b = 16 cm (o outro cateto). Você


quer encontrar o valor de a (o cateto desconhecido). Substituindo os valores na fórmula:

202 = a2 + 162

400 = a2 + 256

a2 = 400 − 256

a2 = 144

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Agora, tirando a raiz quadrada de ambos os lados para encontrar a:

c = √144

c = 12

Portanto, a medida do cateto desconhecido é 12 cm.

Exemplo 3: comprovar se um triângulo é retângulo.

Um triângulo apresenta os lados com medidas 5 cm, 12 cm e 13 cm. Como saber se é um


triângulo retângulo?

Para provar que um triângulo retângulo é verdadeiro as medidas dos seus lados devem
obedecer ao Teorema de Pitágoras.

c2 = a2 + b2

132 = 122 + 52

169 = 144 + 25

169 = 169

Como as medidas dadas satisfazem o teorema de Pitágoras, ou seja, o quadrado da


hipotenusa é igual a soma do quadrado dos catetos, então podemos dizer que o triângulo
é retângulo.

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2.4. Triângulos semelhantes

Para dizer que dois triângulos são semelhantes, é necessário analisar os ângulos dessas
figuras e seus lados.

Representação de dois triângulos em referência à semelhança de triângulos.

A semelhança de triângulos consiste, de modo geral, na proporção entre dois ou mais


triângulos, ou seja, são proporcionais se, e somente se, todos os seus lados e ângulos
internos forem proporcionais ao outro triângulo. Isso significa que, mesmo que os
tamanhos dos triângulos não sejam idênticos, eles mantêm a mesma forma. Em outras
palavras, eles têm a mesma estrutura angular, mas podem ser de tamanhos diferentes.

Dados dois triângulos ABC e A’B’C’, vamos dizer que eles são semelhantes se, e somente
se, os ângulos correspondentes são congruentes na mesma ordem, ou seja, se os ângulos
são iguais e se os lados correspondentes são ordenadamente proporcionais. Veja:

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Ângulos correspondentes congruentes:

A = A'

B = A'

C = A'

Lados correspondentes proporcionais:

A′B′ B′C′ A′C′


= = =K
AB BC AC

O número k nas razões entre os lados é chamado de constante de proporcionalidade, e as


razões são chamadas de razões de proporcionalidade.

Exemplo

Vamos verificar se os triângulos a seguir são proporcionais.

Observe que a correspondência entre os ângulos dos triângulos azul e vermelho é dada
por:

A = 65° = B’

B = 45° = A’

C = 70° = C’

Veja também que o lado A’B’ está para o lado AB, que o lado B’C’ está para o lado AC
e que o lado A’C’ está para o lado BC, ou seja:

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A′B′ B′C′ A′C′
= =
AB BC AC

9 5 6 1
= = =
27 16 18 3

Note que, nessa ordem, podemos encontrar uma proporção entre os lados em que a
constante de proporcionalidade é igual a 1/3, ou seja, para construir o triângulo A’B’C’,
basta multiplicar cada lado do triângulo ABC por 1/3. Assim, temos que os triângulos são
semelhantes na seguinte ordem: ABC ~ B’A’C’.

2.4.1. Teorema fundamental da semelhança de triângulos

Considere inicialmente um triângulo DEF e considere uma reta paralela GH ao lado.

“O teorema fundamental da semelhança de triângulos afirma que toda reta paralela a


um dos lados do triângulo que intercepta os outros dois lados determina um segundo
triângulo semelhante ao primeiro.”

No triângulo acima, vamos ter a seguinte semelhança: DFE ~ GFH.

Exemplo: No triângulo ABC, o segmento DE é paralelo ao lado BC. Sabe-se também


que AB = 8 cm, AC = 10 cm e AD = 2 cm. Determine o comprimento dos segmentos AE
e EC.

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Como o segmento DE é paralelo ao lado BC do triângulo ABC, pelo teorema fundamental
da semelhança de triângulos, temos que os triângulos ABC e ADE são semelhantes, logo
seus lados, de modo ordenado, são proporcionais, então:

AB AC
=
AD AE

8 10
=
2 AE

8 × AE = 10 × 2

8 × AE = 20

20
AE =
8

AE = 2,5 cm

Veja também que o lado AC é dado pela soma AE + EC. Substituindo os valores de cada
lado, temos:

AC = AE + EC

10 = 2,5 + EC

10 – 2,5 = EC

EC = 7,5 cm

Portanto, AE = 2,5 cm e EC = 7,5 cm.

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2.5. Critérios de semelhança

Vimos que, para verificar se dois triângulos são, de fato, semelhantes, é necessário que
todos os ângulos correspondentes sejam iguais e que os lados correspondentes sejam
proporcionais, entretanto não é necessário verificar as seis condições. Veremos a seguir
casos de semelhança que facilitam tal verificação.

➢ Caso Ângulo – Ângulo (AA)

Vamos dizer que dois triângulos são semelhantes se dois ângulos de um triângulo são
iguais a dois ângulos do outro triângulo.

Se dois ângulos são congruentes, os triângulos são semelhantes e a volta também é


verdadeira, isto é, caso dois triângulos sejam semelhantes, então podemos afirmar que
dois ângulos correspondentes são iguais.

➢ Caso Lado – Ângulo – Lado (LAL)

Dizemos que dois triângulos são semelhantes se dois lados são proporcionais e os ângulos
entre esses lados são congruentes, isto é, iguais.

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A condição para que esses dois triângulos sejam semelhantes é que a razão entre AB e
A’B’ seja igual à razão entre os lados AC e A’C’, ou seja, que os lados sejam
proporcionais. Além disso, o ângulo compreendido entre esses lados deve ser igual: Â =
Â.

Nesse caso, também vale a volta da afirmação, ou seja, se dois triângulos são semelhantes,
então podemos afirmar que dois de seus lados são proporcionais e que os ângulos entre
esses lados são iguais.

➢ Caso Lado – Lado – Lado (LLL)

Dois triângulos são ditos semelhantes se os três lados do primeiro triângulo são
ordenadamente proporcionais aos lados do segundo triângulo.

Nesse caso, para que os triângulos sejam semelhantes, os lados correspondentes devem
ser iguais.

3. Razões trigonométricas de ângulos agudos

O triângulo retângulo recebe esse nome pois apresenta um ângulo chamado de reto, que
possui o valor de 90°.

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Os outros ângulos do triângulo retângulo são menores que 90°, chamados de ângulos
agudos. A soma dos ângulos internos é de 180°.

Observe que os ângulos agudos de um triângulo retângulo são chamados de


complementares. Ou seja, se um deles tem medida x, o outro terá a medida (90°- x).

As razões trigonométricas de ângulos agudos são relações matemáticas entre os lados de


um triângulo retângulo e seus ângulos agudos. As três principais razões trigonométricas
são seno, cosseno, tangente e cotangente. Essas razões são amplamente utilizadas para
resolver problemas envolvendo ângulos e distâncias em trigonometria. Vamos explorar
cada uma delas:

➢ Seno (sen 𝜶)

É a razão entre a medida do cateto oposto ao ângulo agudo e a medida da hipotenusa de


um triângulo retângulo. Essa relação é calculada através da fórmula:

Lê-se cateto oposto sobre a hipotenusa.

➢ Cosseno (cos 𝜶)

É a razão entre a medida do cateto adjacente ao ângulo agudo e a medida da hipotenusa


de um triângulo retângulo. Essa relação é calculada através da fórmula:

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Lê-se cateto adjacente sobre a hipotenusa.

➢ Tangente (tan 𝜶)

É a razão entre a medida do cateto oposto e a medida do cateto adjacente ao ângulo agudo
de um triângulo retângulo. Essa relação é calculada através da fórmula:

Lê-se cateto oposto sobre cateto adjacente.

➢ Cotangente (cot 𝜶)

É a razão entre a medida do cateto adjacente e a medida do cateto oposto ao ângulo agudo
de um triângulo retângulo. Essa relação é calculada através da fórmula:

cateto adjacente
𝑐𝑜𝑡 𝛼 =
cateto oposto

Lê-se cateto adjacente sobre cateto oposto.

➢ Lados do Triângulo Retângulo: Hipotenusa e Catetos

Antes de mais nada, temos que saber que no triângulo retângulo, a hipotenusa é o lado
oposto ao ângulo reto e o maior lado do triângulo. Já os catetos são os lados adjacentes e
que formam o ângulo de 90°. Note que dependendo dos lados de referência ao ângulo,
temos o cateto oposto e o cateto adjacente.

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3.1. Razões Trigonométrica: Seno, cosseno, tangente e Cotangente.

As razões trigonométricas do seno, cosseno, tangente e cotangente, bem como suas


recíprocas. Essas razões são fundamentais na trigonometria e são usadas para relacionar
os ângulos e os lados de um triângulo retângulo.

Considere um triângulo retângulo com um ângulo agudo θ. Os lados do triângulo são o


cateto adjacente (a), o cateto oposto (b) e a hipotenusa (ℎ).

3.2. Relações entre as razões trigonometricamente ângulos agudos

As relações entre as razões trigonométricas de ângulos agudos em um triângulo retângulo


são conhecidas como identidades trigonométricas. Essas identidades são equações que
relacionam as razões trigonométricas entre si e são amplamente utilizadas na resolução
de problemas trigonométricos.

Considere um triângulo retângulo com um ângulo agudo θ. As razões trigonométricas a,


o e ℎ representam os comprimentos dos catetos adjacentes, opostos e da hipotenusa,
respetivamente.

➢ Identidade Fundamental da Trigonometria:

Sen2(θ) + cos2(θ) = 1

Esta é a identidade mais básica e importante da trigonometria. Ela estabelece que o


quadrado do seno de um ângulo mais o quadrado do cosseno desse mesmo ângulo é
sempre igual a 1.

➢ Identidades das Tangentes:

sin 𝜃
tan 𝜃 =
cos 𝜃

1 cos 𝜃
cot 𝜃 = =
tan 𝜃 sen 𝜃

Essas identidades relacionam as razões trigonométricas tangente e cotangente com seno


e cosseno.

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➢ Identidades Recíprocas:

1
cos 𝜃 =
sen 𝜃

1
sen 𝜃 =
cos 𝜃

Essas identidades relacionam as razões trigonométricas cossecante e secante com seno e


cosseno.

➢ Identidades de Adição e Subtração:

𝑠𝑒𝑛(𝛼 + 𝛽) = 𝑠𝑒𝑛 (𝛼)𝑐𝑜𝑠(𝛽) + 𝑐𝑜𝑠(𝛼)𝑠𝑒𝑛(𝛽)

𝑐𝑜𝑠(𝛼 + 𝛽) = 𝑐𝑜𝑠 (𝛼)𝑐𝑜𝑠(𝛽) − 𝑠𝑒𝑛(𝛼)𝑠𝑒𝑛(𝛽)

Essas identidades são usadas para calcular seno e cosseno da soma ou diferença de dois
ângulos.

➢ Identidades de Duplo Ângulo:

sen(2θ) = 2sen(θ)cos(θ)

cos(2θ) = cos2(θ) – sen2(θ) = 2cos2(θ) – 1 = 1−2sin2(θ)

Essas identidades relacionam as razões trigonométricas de um ângulo duplo com as


razões trigonométricas do ângulo original.

3.3. Razões Trigonométricas de ângulos especiais: 𝟎𝟎 , 𝟑𝟎𝟎 , 𝟒𝟓𝟎 , 𝟔𝟎𝟎 e 𝟗𝟎𝟎 .

As razões trigonométricas dos ângulos especiais 0°, 30°, 45°, 60° e 90° são valores
específicos para esses ângulos que são frequentemente usados em trigonometria. Esses
ângulos possuem relações trigonométricas que podem ser usadas para calcular senos,
cossenos, tangentes e outras razões trigonométricas de forma mais simples.

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Ângulo Seno Cosseno Tangente Cotangente

0° 0 1 0 Indefinido (não existe)

1 √3 √3
30° 2 2 3 √3
√2 √2
45° 2 2 1 1
√3 1
60° 2 2 √3 √3

90° 1 0 Indefinido (não existe) 0

3.4. Identidade fundamental da Trigonometria

A identidade fundamental da trigonometria, também conhecida como identidade


pitagórica da trigonometria, é uma das relações trigonométricas mais importantes. Essa
identidade estabelece uma relação fundamental entre as razões trigonométricas seno e
cosseno de um ângulo agudo em um triângulo retângulo. A identidade fundamental é
expressa da seguinte forma:

Sen2 x + cos2 x = 1

Esta relação é válida para todo x que pertença aos números reais.

D = {∀𝑥 𝜖 ℝ}

➢ Tangente

Válida para todo x que pertença aos números reais, exceto quando cos x = 0.

Desta forma, a tangente não é definida para os ângulos de 90° + k.180° ou, em radianos,
𝜋
+ 𝑘𝜋, onde k é um número inteiro.
2

➢ Cotangente

A cotangente é o inverso da tangente, definida como:

20
Válida para todo x que pertença aos números reais, exceto nos valores em que sen x = 0.
Por isso, a cotangente é inválida para qualquer múltiplo de reto 𝜋.

Onde k é um número inteiro.

3.5. Uso da tabela trigonométrica de 𝟎𝟎 a 𝟗𝟎𝟎

Uma tabela trigonométrica é uma ferramenta que lista os valores das funções
trigonométricas (seno, cosseno, tangente e cotangente) para diferentes ângulos. A tabela
costuma ser dividida em intervalos regulares, como de 00 a 900 , porque esses valores
correspondem a um quadrante específico do círculo trigonométrico.

Os ângulos de 00 a 900 estão no primeiro quadrante do círculo trigonométrico, onde os


valores das funções trigonométricas são positivos.

Seno (sen): O valor do seno de um ângulo é dado pela razão entre o cateto oposto e a
hipotenusa em um triângulo retângulo. Na tabela, você encontrará que o seno de 00 é 0 e
o seno de 900 é 1.

Cosseno (cos): O valor do cosseno de um ângulo é dado pela razão entre o cateto
adjacente e a hipotenusa em um triângulo retângulo. Na tabela, você verá que o cosseno
de 00 é 1 e o cosseno de 900 é 0.

Tangente (tan): A tangente de um ângulo é a razão entre o seno e o cosseno desse ângulo.
A tangente de 00 é 0 e a tangente de 900 é um valor infinito (não definido).

Cotangente (cot): É uma função trigonométrica que é a reciprocidade da tangente. Ou


seja, a cotangente de um ângulo é igual a 1 dividido pelo valor da tangente desse mesmo
ângulo.

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3.6. Resolução de triangulo retângulo

3.6.1. Área do Triângulo Retângulo

Para calcular a área de um triângulo retângulo, utiliza-se a seguinte expressão:

Onde,

A: área

b: base

h: altura

3.6.2. Perímetro do Triângulo Retângulo

O perímetro de uma figura geométrica, corresponde a soma de todos os lados. Ela é


calculada pela seguinte fórmula:

P = L+L+L ou P = 3L

3.6.3. Exercícios de triângulo retângulo

Exercício 1

(Cesgranrio) Uma rampa plana, de 36 m de comprimento, faz ângulo de 30° com o plano
horizontal. Uma pessoa que sobe a rampa inteira eleva-se verticalmente de:

Resolução

De uma tabela trigonométrica temos que sen 30º é igual a 0,5. O cateto oposto ao ângulo
de 30º é a altura do triângulo e o comprimento é a hipotenusa.

22
Exercício 2

(UFAM) Se um cateto e a hipotenusa de um triângulo retângulo medem 2a e 4a,


respetivamente, então a tangente do ângulo oposto ao menor lado é:

Resolução

Para determinar o terceiro lado utilizamos o teorema de Pitágoras.

Fatorando o 12, temos

Como o menor lado é o de medida 2a.

A partir do ângulo oposto ao lado 2a, a tangente será:

Racionalizando para tirar a raiz do denominador:

23
Desta forma, a resposta é √3/3.

3.7. Resolução de problemas concretos aplicando a resolução do triangulo


retângulo

Exercício 1: Determinando a Altura de um Poste

Você está a 30 metros de distância de um poste vertical. Ao medir o ângulo de elevação


até o topo do poste, você encontra que é 450. Qual é a altura do poste?

Solução:

Dados:

Distância horizontal (b) = 30 metros

Ângulo de elevação de 450

Usando a função tangente para calcular a altura (h) do poste:


tan ∝ =
𝑏

ℎ = 𝑏 × 𝑡𝑎𝑛 ∝

ℎ = 30 × 𝑡𝑎𝑛 (450)

ℎ = 30 × 1

ℎ = 30

Portanto, a altura do poste é 30 metros.

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3.8. Resoluções de equações trigonométrica do tipo 𝒔𝒆𝒏𝒙 = 𝟎, 𝒄𝒐𝒔𝒙 = 𝟎, 𝒕𝒏𝒙 = 𝟎,
𝒄𝒐𝒕𝒙 = 𝟎, aendo 𝒂 pertencente a ℝ e 𝒙 pertence a um angulo no diedro.

Toda equação trigonométrica, por mais complicada que pareça, pode ser reduzida em uma
equação do tipo:

sen x = sen y

cos x = cos y

tan x = tan y

Com x sendo a incógnita e y um arco de medida conhecida.

As equações descritas acima são conhecidas como as três equações fundamentais.

➢ Equações do tipo sen x = sen y.

Com relação ao arco y, existem duas possibilidades para x:

i) x é congruente a k → x = y + 2kπ

ii) x é congruente a π-a → x = (π – a) + 2kπ

De maneira geral, a solução para esse tipo de equação é dada por:

Exemplo 1. Resolva a equação:

25
26
4. Conclusão

Com tupo podemos notar que o estudo da Trigonometria tem suas raízes na Astronomia.

Hiparco de Nicéia {109 a.C. - 125 a.C.), astrônomo grego, é considerado o "Pai da
Trigonometria". Atribui-se a ele a construção de tabelas cujos valores relacionam arcos e
comprimentos das cordas determinadas por esses arcos. As obras de Hiparco só foram
conhecidas por meio dos trabalhos de Cláudio Ptolomeu (125 a.C.), o mais célebre
astrônomo da Antiguidade.

Foi com o matemático persa Nasir Eddir {1201 - 1274) que a Trigonometria passa a ser
tratada como parte da Matemática, desvinculando-se da Astronomia. Já aparecem, nos
trabalhos de Nasir, as seis funções trigonométricas e algumas técnicas para resolver
problemas com triângulos.

O teorema fundamental da semelhança de triângulos afirma que toda reta paralela a um


dos lados do triângulo que intercepta os outros dois lados determina um segundo triângulo
semelhante ao primeiro.

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5. Referencia Bibliográfica

Zago. Glaciete Jardim, Sciani. Walter Antonio. (1999), Conceito de Trigonometria e


razoe trigonométrica. Ed 2.

Zaga, Glaciete Jardim. Trigonometria/ Glaciete Jardim Zago, Walter Antonio Sciani. São
Paulo: Érica, 1997. - (Coleção Estudo e Use, Série Matemática).

https://static.todamateria.com.br/upload/tr/ia/triangulo_reto1_f.jpg

https://www.wikipedia.com.br/exerciciosdeaplicacao.ex

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