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ATRFB – Analista-Fiscal da Receita Federal do Brasil

RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO
PROFESSORA: KARINE WALDRICH

Aula 3

1. Aula 3: Trigonometria. Geometria Básica................................................ 2


1.1 Trigonometria................................................................................. 2
1.1.1 Relações Trigonométricas mais importantes.................................11
1.1.2 Operações com seno, cosseno e tangente ...................................11
1.1.3 Semelhança de triângulos .........................................................13
1.2 Geometria Plana ............................................................................14
1.2.1 Noções de Ponto, Reta e Plano ...................................................14
1.2.2 Polígonos ................................................................................17
1.3 Geometria Espacial ........................................................................20
1.4 Medidas de comprimento, área, volume, massa e tempo. ...................22
2. Questões comentadas .........................................................................26
3. Memorex ...........................................................................................89
4. Lista das questões abordadas em aula ..................................................94
5. Gabarito .......................................................................................... 107

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1. Aula 3: Trigonometria. Geometria Básica.

A aula de hoje (antecipada da próxima semana) é sobre um dos assuntos mais


“chatos”, para quem não gosta de Matemática: Trigonometria e Geometria.

Gostaria que vocês enxergassem por outro ângulo. Pensem que são assuntos
“palpáveis”, facilmente visualizáveis.

Vamos resolver várias questões da ESAF, e também questões de outras bancas


que achei interessantes.

Gostaria que vocês relevassem os meus desenhos, que muitas vezes são meio
toscos. Não sei desenhar bem, ainda mais no computador... rs

Também vamos falar, brevemente, sobre as unidades de medida. Este é um


assunto cobrado dentro de geometria, regra de três, estatística, dentre outros
que vimos e ainda veremos.

Vamos à aula. Bons estudos.

1.1 Trigonometria

Trigonometria é o estudo do triângulo.

Mas não do triângulo simplesmente, “sozinho”. Trigonometria é o estudo do


triângulo inserido em um arco, ou seja, na trigonometria estudamos os
ângulos do triângulo e as relações entre eles.

Normalmente, o triângulo inserido em um arco dá origem ao triângulo que


chamamos de triângulo retângulo, por este ter um dos ângulos retos, igual a
90º, como o ângulo de um retângulo mesmo.

A figura abaixo é o cerne da trigonometria:

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Em um triângulo retângulo, sempre temos de olhar o ângulo reto (é o que


possui um quadrado com um pontinho no meio).

Seu valor é sempre de 90º. Os lados que formam este ângulo são chamados
catetos (na figura, são os lados r e q). O lado oposto a este ângulo (na
figura, o lado p) é a hipotenusa.

Sobre o Triângulo Retângulo, o primeiro conhecimento que temos de ter é o


Teorema de Pitágoras.

O Teorema de Pitágoras diz o seguinte:

TEOREMA DE PITÁGORAS

Em um triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à


soma dos quadrados dos catetos.

h2 = a2 + b2

Além disso, temos que, para um ângulo alfa (α) qualquer, dentro do triângulo
retângulo, temos sempre as seguintes relações:

seno do ângulo α = sen α = =

cosseno de α = cos α = =

tangente de α = tg α = cateto oposto/cateto adjacente = CO/CA

Cateto adjacente é o cateto (lado) que está “grudado” com o ângulo, ou seja,
não é o que está oposto.

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Pense numa rua: existe o vizinho que está do outro lado da rua e o vizinho que
está ao lado. É a mesma coisa: o cateto oposto ao ângulo é o vizinho do outro
lado da rua, e o cateto adjacente é o vizinho de muro, que fica ao lado.

A soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre de 180º. Portanto, se o


triângulo é retângulo, um dos ângulos vale 90º, e os outros dois, somados,
também valem 90º.

Todo triângulo retângulo, como este acima, pode ser colocado dentro de uma
circunferência. Reparem, na figura abaixo, que o ângulo x é o nosso ângulo α,
que o cateto oposto é o comprimento P1, que o cateto adjacente é o
comprimento P2 e que a hipotenusa possui o comprimento P.

Na figura acima, podemos ver os quadrantes. Quadrantes são as 4 fatias da


“pizza” acima.

Quando falamos de um ângulo, costumamos dizer que ele se encontra no “1º


quadrante”, “2º quadrante”... A figura abaixo demonstra:

No 1º quadrante, temos os ângulos de 0º até 90º.

No 2º quadrante, temos os ângulos de 90º até 180º.

No 3º quadrante, os ângulos vão de 180º até 270º e no 4º quadrante os


ângulos são de 270º até 360º.
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Assim, o ângulo x, que mostramos antes, está no 1º quadrante.

Os ângulos também podem ser expressos em radianos.

O radiano utiliza o símbolo π , valendo 180º.

Portanto, temos que:

π
90º =
2

180º = π


270º =
2

Agora, vamos aos senos. O seno de um ângulo, no desenho com o ângulo x lá


de cima, é a projeção do comprimento P (formado pelo segmento que sai
de 0 e vai até o ponto P) no eixo VERTICAL.

Essa projeção pode ir de -1 até 1, dependendo de onde “cai” no eixo vertical.


Vejamos:

Qualquer outra projeção no eixo vertical, entre -1 e 1, assumirá um valor


intermediário a estes.

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Como o seno é a projeção do ângulo no eixo vertical, todos os pontos que


estão do meio para cima são positivos. E todos os pontos que estiverem do
meio para baixo são negativos. Então, temos o palhaço acordado:

OBS: vamos nos esforçar para ver um palhaço sorrindo na figura acima,
porque a professora não desenha bem.

A figura significa que todos os ângulos entre 0º e 180º possuem senos


positivos, e todos os ângulos entre 180º e 360º possuem senos
negativos.

Com relação ao cosseno, a ideia é a mesma, o que muda é o eixo. O cosseno


é a projeção do ângulo no eixo HORIZONTAL.

Isso significa que da metade da circunferência para a direita, temos cossenos


positivos, e da metade da circunferência para a esquerda, temos cossenos
negativos. O palhaço está deitado, dormindo:

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OBS: novamente, peço um esforço de vocês para verem um palhaço dormindo


na figura acima.

Partindo do seno e do cosseno, temos uma outra relação trigonométrica, que


se chama tangente.

A tangente é simplesmente a divisão do seno pelo cosseno:

Como a tangente é resultado da divisão do seno pelo cosseno, o sinal da


tangente por quadrante é o sinal da divisão dos sinais dos senos e cossenos
respectivos. Dizemos que é o palhaço maluco:

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Além de sabermos os sinais dos quadrantes, é importante que saibamos o


valor do seno, cosseno e tangente dos principais ângulos: 30º, 45º e
60º.

Para facilitar na hora de lembrar, vou ensinar um macete.

O primeiro passo é fazer uma tabela com este ângulos na parte superior e
o seno, cosseno e tangente como colunas, dessa forma:

Feito isso, na primeira linha vocês irão escrever 1, 2, 3, e na segunda linha 3,


2 e 1:

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Agora, vão “passar a raiz” nos números diferentes de 1 (podem “passar” no 1


também, mas como raiz de 1 é igual ao próprio 1, nada muda):

Agora, vão dividir tudo por 2:

A linha da tangente será a linha do seno dividida pela linha do cosseno,


como diz a própria definição de tangente. Isso significa que será o numerador
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do seno dividido pelo numerador do cosseno (porque todos estão divididos por
2):

Lembrando que = , =1, e = , que são os valores encontrados nas


tabelas na maioria dos livros sobre este assunto que vemos por aí.

Então, temos:

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1.1.1 Relações Trigonométricas mais importantes

Existem diversas relações trigonométricas.

Aqui só vamos falar daquelas que são efetivamente úteis para concurso.

Primeira e mais importante relação:

sen2 x + cos2 x = 1
Essa relação tem que saber. E, a partir dela, é possível derivar várias
outras.

Há também as relações inversas, do “1 sobre...”:

Relação sen x cos x tg x


original
Relação
inversa Cossec x = sec x = Cotg x =

1.1.2 Operações com seno, cosseno e tangente

Veremos agora as relações trigonométricas mais importantes.

Quando eu estava no colégio, um professor (ele era conhecido lá em Blumenau


como o Professor Baiano) ensinou essa matéria de um jeito engraçado, que eu
nunca mais esqueci.

Vou tentar reproduzir aqui na aula (pena que sem o sotaque dele...).

• Operações com seno:

Adição: sen (A + B) = sen A.cos B + sen B.cos A

Subtração: sen (A - B) = sen A.cos B - sen B.cos A

Como lembrar:

Através do poema do Guimarães Rosa (leiam em voz alta):

“Minha terra tem palmeiras


Onde canta o sabiá
SENO A.COSSENO B

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SENO B.COSSENO A”

OBS: o SINAL DO MEIO É IGUAL AO SINAL DA OPERAÇÃO. Ou seja, sen (A +


B) = sen A.cos B + sen B.cos A e sen (A - B) = sen A.cos B - sen B.cos A.

• Operações com cosseno:

Adição: cos (A + B) = cos A.cos B - sen A.sen B

Subtração: cos (A - B) = cos A.cos B + sen A.sen B

Como lembrar:

COSSA COSSA SENTA SENTA

OBS: o SINAL DO MEIO É OPOSTO AO SINAL DA OPERAÇÃO. Ou seja, cos (A


+ B) = cos A.cos B - sen A.sen B e cos (A - B) = cos A.cos B + sen A.sen B.

• Operações com tangente:

tgA + tgB
tg (A + B) =
1 − tgA.tgB

tgA − tgB
tg (A – B) =
1 + tgA.tgB

Como lembrar (leiam em voz alta):

Tem Gente no banheiro A Tem Gente no banheiro B

tgA + tgB
1 − tgA.tgB

Hunnnnnnnnnn... Tem Gente nos Dois banheiros...

OBS: o SINAL DO CIMA É IGUAL AO SINAL DA OPERAÇÃO. E o sinal DE


BAIXO é o OPOSTO DO SINAL DA OPERAÇÃO.

Pelo que vimos acima, vocês podem perceber que o sinal é oposto apenas no
caso do cosseno.

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Nos demais casos, o sinal do meio (no caso do seno) ou de cima da fração (no
caso da tangente) sempre é igual ao da operação desejada.

Mais uma coisa, que eu não falarei como se fosse um conhecimento novo para
que vocês não se preocupem em “decorar”.

Vejam: se uma questão pede o sen 2A. O que isso significa? Não é nada mais
do que o sen A + sen A. Então, para resolver, vocês utilizam a operação de
soma de senos:

sen (A + A) = sen A.cos A + sen A.cos A


sen 2A = 2 sen A.cos A

O mesmo ocorre com o cos 2A:

cos (A + A) = cos A.cos A - sen A.sen A


cos 2A = cos2 A – sen2 A

E com a tg 2A:

tgA + tgA
tg (A + A) =
1 − tgA.tgA

2tgA
tg (2A) =
1 − tg2 A

1.1.3 Semelhança de triângulos

Dois triângulos são semelhantes se eles:

• Possuem dois ângulos iguais (Caso Ângulo-Ângulo):

Como os ângulos A e A’ e B e B’ são iguais, os triângulos acima são


semelhantes.

• Possuem dois lados proporcionais e um ângulo igual (Caso Lado-Ângulo-


Lado):
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Reparem que os lados b e b’ e c e c’ são proporcionais, e o ângulo entre eles é


igual. Portanto, os triângulos são semelhantes.

• Possuem os três lados proporcionais (Caso Lado-Lado-Lado):

Os lados a e a’, b e b’ e c e c’ são proporcionais, portanto os triângulos são


semelhantes.

Agora, vamos ver para que serve saber se dois triângulos são semelhantes:

Se dois triângulos são semelhantes, as seguintes razões são verdadeiras:

AQ AP PQ
= =
AB AC CB

1.2 Geometria Plana

1.2.1 Noções de Ponto, Reta e Plano

(A) Ponto:

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.
Ponto P

Costuma-se representar pontos por letras maiúsculas do nosso alfabeto (ponto


P, etc).

(B)
(C)
(D)
(E)
(F) Reta:

reta r

As retas não possuem começo nem fim. Claro, quando as escrevemos num
papel, é impossível representá-las de maneira infinita. Mas, por definição, elas
são infinitas sim.

São representadas por letras minúsculas do nosso alfabeto (reta r).

(G) Plano:

Plano α

Os planos, por definição, também são infinitos. E são representados por letras
gregas minúsculas. Por exemplo: plano α (alfa), plano β (beta), plano γ
(gama), etc.

Outras definições geométricas importantes:


(H)
(I) Semi-reta: Escolhendo-se um ponto sobre uma reta, formamos duas
semi-retas:

A reta r

Costuma-se dizer que as semi-retas têm começo mas não tem fim, já que é
uma parte da reta.

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(J) Segmento de reta: é uma parte da reta compreendida entre dois de


seus pontos. É representado pelos dois pontos que o limita, estes são
chamados de extremos. Costuma-se dizer que um segmento de reta tem
começo e fim.

Segmento AB

Portanto, temos:

Reta: infinita;

Semi-reta: tem começo mas não tem fim;

Segmento de reta: tem começo e fim.

(K)
(L) Retas (ou segmentos) paralelas: distancia entre as retas (ou
segmentos) não se altera.

diz-se que r//s (r é paralela a s).

(M) Retas concorrentes: se encontram em um ponto:

São representadas por r X s.

Aqui, temos um conhecimento muito importante para concurso:

ÂNGULOS OPOSTOS PELO


VÉRTICE = SÃO IGUAIS

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(N)
(O)
(P)
(Q) Reparem que as retas acima são concorrentes. A soma dos ângulos γ e β
é igual a 180º. E os ângulos α e β são iguais, pois são ângulos opostos pelo
vértice.

(R) Retas (ou segmentos) perpendiculares: são concorrentes e o ângulo


formado entre elas mede 90º.

diz-se que r s (r é perpendicular a s).

1.2.2 Polígonos

As figuras geométricas recebem nomes diferentes dependendo da quantidade


de lados que possuem. Abaixo você encontrará alguns desses nomes:

Número de Nome Número de Nome


lados lados
3 Triângulo 7 Heptágono
4 Quadrilátero 8 Octógono
5 Pentágono 9 Eneágono
6 Hexágono 10 Decágono

Polígono Regular: lados e ângulos com a mesma medida.

Soma dos ângulos internos de um polígono regular:

Si = (n – 2)*180°

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Ou seja, cada ângulo é Si/n.

Soma dos ângulos externos de um polígono regular:

Se = 360º

1.2.2.1 Aréa e Perímetro dos polígonos

A tabela abaixo mostra a área e o perímetro (o comprimento do entorno) de


cada polígono.

POLÍGONO ÁREA PERÍMETRO


TRIÂNGULO FÓRMULA GERAL P=a+b+c

base.altura b.h
A= =
a c 2 2

h OBS: triângulo equilátero


(os três lados são iguais a
“l”)
b
l 2. 3
A=
4
RETÂNGULO FÓRMULA GERAL P = 2.(a + b)

A = base.altura = b.h

a OBS: quadrado (os quatro


lados são iguais a “l”)

b A = l2

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PARALELOGRAMO FÓRMULA GERAL P = 2.(a + b)

A = base.altura = b.h
a
h OBS: não é base x lado, é
base x altura (e, neste
polígono, o lado e a altura
b não são iguais).

LOSANGO FÓRMULA GERAL P = 4a

A = (diagonal maior +
a D.d
diagonal menor)/2 =
2

d
D

D = diagonal maior

d = diagonal menor

TRAPÉZIO FÓRMULA GERAL P=a+b+B


+c
b
A = (base maior + base
c menor)/2 =
a
h (B + b)h
2
B

OBS: não é “vezes”, é


soma das bases.

CÍRCULO FÓRMULA GERAL P = 2π r

A = π r2

Obs: Setor circular:

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π r 2.α
Asetor circular =
360

1.3 Geometria Espacial

Figuras espaciais são as figuras em 3D - que possuem altura, largura e


profundidade (lembrem do filme Avatar no cinema... rs).

Assim como na geometria plana temos as noções que vimos (ponto, reta, etc),
na geometria espacial temos que ter em mente a noção de:

Vértices: ponto comum às arestas dos objetos;

Arestas: segmento onde duas faces se encontram;

Faces: são os “lados” do objeto;

Vértice

Face

Aresta

GEOMETRIA ESPACIAL
SÓLIDO VOLUME ÁREA
LATERAL
PRISMA FÓRMULA GERAL Al = (Perímetro
da base).h +
(As bases são um polígono V = área da base.altura 2.(Área da
qualquer e as faces são base)
retangulares.)

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Prisma triangular

PARALELEPÍPEDO FÓRMULA GERAL Al = 2(ab + bc


+ ac)
V = base.altura.profundidade
(Obs: é um prisma com a base = a.b.c
retangular)
OBS: cubo (as arestas são
iguais a l)

V = l3
a

CILINDRO FÓRMULA GERAL Al = (Perímetro


da base).h +
V = área da base. altura 2.(Área da
(Obs: é um prisma com a base base) = 2 π r .h
=π r
2
.h
circular) + 2π r
2

CONE FÓRMULA GERAL Al = πr g


V = (área da base. altura)/3 OBS: aqui, é o
= πr 2
.h/3 seguinte: g é a
diagonal do
cone, partindo
OBS: para memorizar é fácil.
da base até o
O volume do cone é sempre
topo. Ou seja,
1/3 do volume do cilindro,
g é a
então é só pegar o volume
hipotenusa do
do cilindro (que segue a
triângulo
regra geral do prisma) e
formado pelos
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dividir por 3. catetos h e r.


Então, a
equação
também pode
ser escrita
assim:

Al =

PIRÂMIDE FÓRMULA GERAL Al = área da


base + área
V = (área da base. altura)/3 dos 4
= bh/3 triângulos
laterais (no
OBS: aqui, temos a mesma caso da
equação do cone. Se a base pirâmide com
for um quadrado, temos base
l2.h/3. retangular), ou
4.área do
OBS 2: quando a pirâmide é triângulo
formada de quatro lados, equilátero, no
sendo estes triângulos caso do
equiláteros, temos um tetraédro
tetraédro (todos os lados são
iguais).

TETRAEDRO

ESFERA Al =
V=
OBS: façam a
Aqui não tem jeito, tem que seguinte
memorizar. Para não associação: a
confundir com a área lateral, área lateral da
lembrem que a equação do esfera equivale
volume é com “3” (no à área de
exponencial e no quatro
denominador!) circunferências
(planas) de
mesmo raio.

1.4 Medidas de comprimento, área, volume, massa e tempo.

Primeiramente, vamos definir o que é o Sistema Decimal.

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É a nossa maneira de lidar com os números, que já está intrínseca no nosso


dia-a-dia.

Vejam só: ele utiliza como base dez dígitos - 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Esses


dígitos servem para a formação de unidades, dezenas, centenas, milhares, etc.
Escrevemos os dígitos da esquerda para a direita, em ordem decrescente de
representatividade (quanto mais a esquerda, maior a representatividade do
número).

Fazem parte do Sistema Decimal de Medidas as medidas de comprimentos,


superfície, capacidade (volume), massa e tempo (sendo que as de tempo já
vimos em questão anterior).

Vamos falar sobre cada uma dessas medidas.

1) Medidas de Comprimento

No Sistema Internacional, a medida padrão de comprimento é o metro. Mas


existem também os seus múltiplos e submúltiplos. Vejamos a tabela abaixo:

Medidas de Comprimento
Unidade Abreviatura Equivalente em metros
Kilômetro Km 103m
Hectômetro Hm 102m
Decâmetro Dam 101m
Metro m -
Decímetro dm 10-1m
Centímetro cm 10-2m
Milímetro mm 10-3m

2) Medidas de Superfície

No Sistema Internacional, a medida padrão de superfície (área) é o metro


quadrado. Novamente, contamos também com múltiplos e submúltiplos.
Vejamos a tabela abaixo:

Medidas de Superfície (área)


Unidade Abreviatura Equivalente em metros
quadrados
Kilômetro Km2 (103)2m2 = 1.000.000m2
quadrado
Hectômetro Hm2 (102)2m2 = 10.000m2
quadrado
Decâmetro Dam2 (101)2m2 = 100m2
quadrado

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Metro m2 -
quadrado
Decímetro dm2 (10-1)2m2 = 0,01m2
quadrado
Centímetro cm2 (10-2)2m2 = 0,0001m2
quadrado
Milímetro mm2 (10-3)2m2 = 0,000001m2
quadrado

3) Medidas de Capacidade (Volume)

No Sistema Internacional, a medida padrão de volume é o litro. O litro


corresponde à capacidade de um cubo com aresta (lado) de 1 dm. Novamente,
contamos também com múltiplos e submúltiplos. Vejamos a tabela abaixo:

Medidas de Capacidade (volume)


Unidade Abreviatura Equivalente em litros
Kilolitro Kl 1.000l = 1m3
Hectolitro Hl 100l
Decalitro Dal 10l
Litro l -
Decilitro dl 0,1l
Centilitro cl 0,01l
Mililitro ml 0,001l = 1cm3

Da tabela, também extrai-se que 1m3 = 1.000.000 cm3

4) Medidas de Massa

No Sistema Internacional, a medida padrão de volume é o grama. O grama


corresponde à massa de um mililitro de água. Novamente, contamos também
com múltiplos e submúltiplos. Vejamos a tabela abaixo:

Medidas de Massa
Unidade Abreviatura Equivalente em gramas
Tonelada ton 1000kg = 1.000.000g
Kilograma Kg 1.000g
Hectograma Hg 100g
Decagrama Dag 10g
Grama g -
Decigrama dg 0,1g
Centigrama cg 0,01g
Mililgrama mg 0,001g

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Além disso, temos as medidas de Tempo e de velocidade:

Medidas de Tempo
Unidade Abreviatura Equivalente Equivalente Equivalente
em em Minutos em Horas
Segundos
Segundo s - min h
Minuto min 60s - h
Hora h 3.600s 60min -
Dia d 86.400s 1.440min 24h

Medidas de Velocidade
Unidade Abreviatura Equivalente Equivalente
em m/s em km/h
Metro por m/s - 3,6km/h
Segundo
Kilômetro km/h m/s -
por Hora

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2. Questões comentadas

Questão 1 – ESAF/MTE/AFT/2010

Seja y um ângulo medido em graus tal que 0º ≤ y ≤ 180º com y ≠ 90º.


Ao multiplicarmos a matriz abaixo por α, sendo α ≠ 0, qual o
determinante da matriz resultante?

a) α cos y.
b) α2 tg y.
c) α sen y.
d) 0.
e) -α sen y.

Essa questão possui uma matriz, mas deixei para fazê-la na aula de hoje, pois
sem Geometria não conseguiríamos resolvê-la.

Já sabemos que o determinante de uma matriz A multiplicada por uma


constante k é kn.det(A).

Então, precisamos calcular o determinante da matriz do enunciado:

= tg y.cos y + α.sen y + cos y.tg y - cos y.tg y - sen y - α


.tg y.cos y = tg y.cos y – sen y + α.(tg y.cos y – sen y)

Podemos substituir a tg y por sen y/cos y, afinal essa é a definição de


tangente.

Assim, temos:

tg y.cos y – sen y + α.(tg y.cos y – sen y) = (sen y/cos y).cos y – sen y +


α.((sen y/cos y).cos y – sen y) = sen y – sen y + α.(sen y – sen y) = 0

Assim, multiplicando a matriz acima por α, o determinante fica α 3.0 = 0.

Resposta: Letra D.

Questão 2 – ESAF/RFB/AFRFB/2009

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Duas estradas retas se cruzam formando um ângulo de 90 graus uma


com a outra. Qual é o valor mais próximo da distância cartesiana entre
um carro que se encontra na primeira estrada, a 3 km do cruzamento e
outro que se encontra na outra estrada a 4 km do mesmo cruzamento?
a) 5 km.
b) 4 km.
c) 4 2 km.
d) 3 km.
e) 5 2 km.

A questão ilustra duas estradas que se cruzam. Um carro está a 3km e outro a
4km do cruzamento:

3km

4km

A distância é dada pela linha pontilhada abaixo:

3km

4km

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A linha que une os dois carros é a hipotenusa de um triângulo cujos catetos


são os lados 3 e 4.

Como é um triângulo retângulo (resultado do cruzamento de duas linhas


perpendiculares), podemos resolver a questão através do Teorema de
Pitágoras:

h2 = c2 + c2

h2 = 32 + 42

h2 = 9 + 16

h2 = 25

h= 25 = 5km

Este é um caso clássico de triângulo retângulo. Quando eu vi essa questão na


prova, logo marquei o 5, nem fiz a conta. Sempre que os catetos forem 3 e 4,
a hipotenusa será 5:

Resposta: Letra A.

Questão 3 – ESAF/MTE/AFT/2006

Sabendo-se que 3 cos x + sen x = -1, então um dos possíveis valores


para a tangente de x é igual a:
a) -4/3
b) 4/3
c) 5/3
d) -5/3
e) 1/7

A questão fornece uma relação entre sen x e cos x, e pede o valor da tangente
de x. Então, pelo enunciado, temos que:

3 cos x + sen x = -1
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Aprendemos que existe outra relação trigonométrica que relaciona seno e


cosseno. É a seguinte relação:

sen2 x + cos2 x = 1

Basta inserirmos a primeira equação nesta última, da seguinte maneira:

sen x = -1 – 3 cos x

(-1 – 3 cos x)2 + cos2 x = 1

1 + 6 cos x + 9 cos2 x + cos2 x = 1

10 cos2 x + 6 cos x = 0

cos x.(10 cos x + 6) = 0  Ou cos x = 0 ou cos x = - 3/5

SE cos x = 0, temos:

3 cos x + sen x = -1
3.0 + sen x = -1  sen x = -1

tg x = sen x/cos x = -1/0 = 0

SE cos x = -3/5, temos:

3.(-3/5) + sen x = -1  sen x = 4/5

tg x = sen x/cos x = (4/5)/(-3/5) = -4/3

Resposta: Letra A.

Questão 4 – ESAF/RFB/AFRFB/2009

Um projétil é lançado com um ângulo de 30º em relação a um plano


horizontal. Considerando que a sua trajetória inicial pode ser
aproximada por uma linha reta e que sua velocidade média, nos cinco
primeiros segundos, é de 900km/h, a que altura em relação ao ponto
de lançamento este projétil estará examente cinco segundos após o
lançamento?
(A) 0,333 km
(B) 0,625 km
(C) 0,5 km
(D) 1,3 km
(E) 1 km

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A questão comenta uma situação e fornece um ângulo de 30º. Num caso como
esse, pessoal, podem apostar, ela quer que você faça um triângulo com os
dados do problema.

Vamos pensar: sabemos que o seno, o cosseno e a tangente de um ângulo


nada mais são do que razões entre o cateto oposto, o cateto adjacente, e a
hipotenusa.

Se o problema pede a altura e fornece um ângulo de 30º, podemos


esquematizar da seguinte forma:

Velocidade: 900
km/h

A velocidade informada, portanto, é a hipotenusa de um triângulo. E quais são


os catetos. Ora, só podem ser velocidades também. Existe uma parcela da
velocidade que empurra o projétil para cima. E existe uma parcela da
velocidade que empurra o projétil para frente. Ou seja, a velocidade do projétil
pode ser desmembrada em duas velocidades: uma componente vertical e uma
componente horizontal:

Velocidade: 900 Parcela da


km/h velocidade que
empurra o projétil
para cima

Parcela da velocidade que empurra


o projétil para frente

O enunciado pede a altura atingida pelo projétil, e não a distância percorrida


por ele. Portanto, só precisamos saber a componente vertical da velocidade. E
essa componente é exatamente o cateto oposto ao ângulo... assim, o que
vamos usar? O seno! Afinal, ele representa a divisão do cateto oposto pela
hipotenusa de um triângulo...

sen 30º = CO/HP

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½ = CO/900
CO = 450 km/h

Ou seja, a componente vertical da velocidade é de 450 km/h.

Agora, basta uma regra de três para chegarmos ao resultado. Se o projétil


sobe 450 km em 1 hora, e uma hora possui 3600 segundos, em 5 segundos
ele subirá...

450 km ------ 3600 s


x km ---------- 5 s

x = 0,625 km

Resposta: Letra B.

Questão 5 – ESAF/STN/AFC/2000

A expressão dada por y = 3senx + 4 é definida para todo número x


real. Assim, o intervalo de variação de y é

a) -1 ≤ y ≤ 7
b) -7 < y < 1
c) -7 < y ≤ -1
d) 1 ≤ y < 7
e) 1 ≤ y ≤ 7

A ESAF adora esse tipo de questão.

O mais importante é saber que o valor do seno de x, para qualquer número,


sempre varia entre 1 e -1, incluindo estes valores (lembram-se da aula
passada? Temos um intervalo fechado, [-1;1]).

Sabendo isso, basta substituir estes valores na equação, e encontrar os valores


de y correspondentes. Vejamos:

Se sen x = 1 (maior valor de x), temos:

y = 3.(1) + 4 = 7

Se sen x = -1 (menor valor de x), temos:

y = 3.(-1) + 4 = 1

Assim, o maior valor de y é 7, e o menor é 1, incluindo estes valores (intervalo


fechado).
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1≤y≤7

Resposta: Letra E.

Questão 6 – CEPERJ/Pref. São Gonçalo/Professor/2010

Para 0 ≤ x < 2π o número de soluções da equação sen(2x) = sen(x) é:


A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5

Essa questão utiliza o que vimos sobre a operação com os senos.

Sabemos (lembrem-se do poema do Guimarães Rosa) que:

sen (X + X) = sen X.cos X + sen X.cos X.

Portanto:

sen (2X) = 2sen X.cos X

Ocorre que a questão diz que sen (2X) = sen X. Portanto, vamos substituir na
equação acima:

sen (2X) = 2sen X.cos X


sen X = 2sen X.cos X

Agora, se estivéssemos falando de álgebra, “cortaríamos” o seno de cada um


dos lados.

Mas, em trigonometria, o valor do seno pode ser 0, portanto não se pode


“cortar”. Temos de rearranjar a equação, da seguinte forma:

sen X = 2sen X.cos X


2sen X.cos X - sen X = 0

sen X.(2.cos X – 1) = 0

Portanto, essa equação tem duas soluções:

Solução 1: sen X = 0.

Solução 2: 2.cos X – 1 = 0. Ou seja: cos X = 1/2.

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Entre 0 e 2 π , ou, se preferirmos, entre 0 e 360º, temos as seguintes


possibilidades:

sen X = 0:

sen X = 0 ocorre quando X = 0º ou X = 180º.

cos X = 1/2:

cos X = 1/2 ocorre quando X = 60º ou X = 300º.

Portanto, há 4 possibilidades de ângulos para X satisfazer a equação do


enunciado.

Resposta: Letra D.

Questão 7 – CEPERJ/SEEDUC/Professor/2011

Considerando x ≠ y, a expressão cos(x–y) + cos(x+y) é equivalente a:


A) 1
B) cos²x – sen²x
C) 2 cosx cosy
D) cos(x²–y²)
E) cos(xy)

Já sabemos que a soma de cossenos segue o “cossa cossa senta senta”:

cos (A + B) = cos A.cos B - sen A.sen B

cos (A - B) = cos A.cos B + sen A.sen B

Vamos somar as duas equações:

cos(x–y) + cos(x+y) = cos x.cos y + sen x.sen y + cos x.cos y - sen x.sen y =
2 cos x.cos y.

Resposta: Letra C.

Questão 8 – CEPERJ/Pref. Resende/Professor/2007

Em uma praia, dois observadores, A e B, estão distantes entre si


1.000m. Ambos estão vendo uma pequena ilha C e, com seus
instrumentos, medem os ângulos CÂB = 30º e CBA ˆ = 45º. Usando
3 ≅ 1,73 , a distância aproximada de C até a reta AB é:
A) 330 m
B) 340 m

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C) 355 m
D) 365 m
E) 480 m

Dois observadores A e B estão distantes 1000 entre si:

ˆ = 45º.
Eles avistam uma ilha C, medem os ângulos CÂB =30º e CBA

Pessoal, a notação CÂB indica que o ângulo está no vértice A (o acento


circunflexo sobre o ângulo indica vértice, no encontro da retas que ligam C a A
e B a A.

Portanto, temos:

A questão pede a distância de C até a reta AB:

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Percebam que houve a formação de 2 triângulos retângulos. A reta AB, que


vale 1000, ficou dividida em duas partes: uma que chamaremos de a, e outra
que vale, por consequência, 1000 – a.

Portanto, vamos usar a tangente dos dois ângulos para estabelecer uma
relação entre as medidas:

CatetoOposto h
tg30º = =
CatetoAdjacente 1000 − a

3 h
=
3 1000 − a

CatetoOposto h
tg 45º = =
CatetoAdjacente a

h
1=
a

Pelo visto acima, temos que h = a. Vamos substituir na equação da tg 30º:

3 h
=
3 1000 − h

3h = 3(1000 − h)

3h = 1,73(1000 − h)

4,73h = 1730

h = 365

Portanto, a resposta é a letra D.

Resposta: Letra D.

Questão 9 – CEPERJ/SEEDUC/Professor/2011

A figura abaixo mostra o perfil de um muro construído para conter


uma encosta pouco estável. A primeira parte da rampa tem 10m de
comprimento e inclinação de 25o com a horizontal, e a segunda parte
tem 10 m de comprimento e inclinação de 50o com a horizontal.

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Considerando sen25o = 0,42 e cos25o = 0,91, o valor da altura total do


muro (h) é, aproximadamente:
A) 11,1m
B) 11,8m
C) 12,5m
D) 13,2m
E) 13,9m

Para calcular a altura h do muro, vamos dividi-lo em duas partes:

A parte h1 é dada por:

h1
sen50o =
10

Como a questão não fornece o valor de sen 50º, e só fornece o valor de seno e
cosseno de 25º, utilizamos a equação do “nossa terra tem palmeiras...” para
calcular sen 50º:

sen 50º = sen (25 + 25)º = 2sen 25.cos 25 = 2.0,42.0,91 = 0,7644

Assim:

h1
0,7644 =
10

h1 = 7, 644

h2 também é dado por:

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h2
sen25o =
10

h2
0, 42 =
10

h2 = 4,2

Portanto, somando 7,644 + 4,2 = 11,844.

Resposta: Letra B.

Questão 10 – CEPERJ/Pref. São Gonçalo/Professor/2010

A figura abaixo mostra o triângulo ABC, retângulo em A, e um ponto D


do cateto AB.

ˆ é
Sabendo que AC = 1, AD = 2 e DB = 1, a tangente do ângulo BCD
igual a:
A) 1/7
B) 1/6
C) 1/5
D) 1/4
E) 1/3

Nesta questão, também utilizamos o que aprendemos sobre as relações


trigonométricas.

ˆ . No desenho, sinalizei este ângulo


A questão pede a tangente do ângulo BCD
por B:

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As medidas dos lados, fornecidas pela questão, são:

Podemos assumir que, junto ao ângulo B, existe um ângulo A, que faz parte do
triângulo retângulo CAD:

Como CAD é um triângulo retângulo, a tangente do ângulo A é dada por:

CatetoOposto 2
tgA = = =2
CatetoAdjacente 1

E o ângulo A + B também é vértice do triângulo CAB. Portanto:


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CatetoOposto 2 +1
tg( A + B) = = =3
CatetoAdjacente 1

Por fim, sabemos que existe uma relação para tg(A + B). É a relação do “tem
gente no banheiro A...):

tgA + tgB
tg (A + B) =
1 − tgA.tgB

2 + tgB
3=
1 − 2.tgB

3 − 6tgB = 2 + tgB

7tgB = 1

1
tgB =
7

A resposta é a letra A.

Resposta: Letra A.

Questão 11 – CEPERJ/Pref. Belford Roxo/Professor/2011

2
Se existe um ângulo x tal que senx = m − 2 e tgx = m − 2 , então a
m −1
soma de todos os valores possíveis de m é igual a:
(A) 4
(B) 6
(C) 5
(D) 7
(E) 3

Valores possíveis para um ângulo são aqueles que satisfazem as relações


trigonométricas que vimos.

A relação trigonométrica fundamental é:

sen2 X + cos2 X = 1

Sabemos que:

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Portanto, precisamos ver quais os valores de m satisfazem a equação acima.


Para descobrir o cosseno, sabemos que:

senx
tgx =
cos x

Então:

senx
cos x =
tgx

Substituímos com as equações fornecidas pelo enunciado:

2
m−2
2
cos x = m − 1 =
m−2 m −1

E, por fim, utilizamos as equações acima na relação trigonométrica


fundamental:

sen2 X + cos2 X = 1

tgx = m−2

2 2
 2   2 
 m − 1 m − 2  +  m − 1 = 1
   

22 2 22
m−2 + =1
(m − 1)2 (m − 1)2

4(m − 2) + 4
=1
(m − 1)2

4(m − 2) + 4 = (m − 1)2

4m − 8 + 4 = m2 − 2m + 1

m2 − 6m + 5 = 0

Na aula de álgebra aprendemos como calcular as raízes de uma equação de 2º


grau. Primeiro calculamos o ∆ :

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∆ = b2 – 4ac = 62 – 4(5) = 36 – 20 = 16.

−b ± ∆ 6 ± 4
m= =
2a 2

m’ = 5 e m’’ = 1.

Agora, vamos analisar se ambas as raízes são possíveis.

Temos que:

2
senx = m−2
m −1

2
cos x =
m −1

Se m = 1, chegamos a uma indeterminação, pois o denominador da fração


será m – 1 = 1 – 1 = 0.

Portanto, m não pode ser igual a 1.

A única solução possível é m = 5. A soma é o próprio 5.

Resposta: Letra C.

Questão 12 – CEPERJ/SEEDUC/Professor/2011

Na figura abaixo, ABCD é um quadrado, os pontos M e N são médios


dos lados BC e CD, respectivamente, e P é o ponto de interseção dos
segmentos AM e BN.

A razão PA/PM é igual a:

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Nesta questão, utilizaremos o que aprendemos sobre semelhança de


triângulos.

Primeiramente, temos a seguinte figura. O enunciado diz que M e N são pontos


médios, portanto chamaremos cada metade de lado de a:

Neste momento, em qualquer questão de formação de triângulos dentro de


quadrados ou retângulos, é importante procurar por ângulos iguais e lados
iguais nos triângulos, para estabelecer relações de semelhança de
triângulos.

Temos 4 triângulos: ABM, BCN, MPB e NCB. Vamos analisar os lados de cada
triângulo, começando pelos mais fáceis, que são aqueles formados com o lado
do quadrado.

Triângulo ABM:

lado AB = 2a
lado MB = a
lado AM = hipotenusa entre 2a e a

Triângulo BCN:

lado BC = 2a
lado NC = a
lado BN = hipotenusa entre 2a e a

Portanto, há um caso LLL de semelhança de triângulos. Como os triângulos são


semelhantes, seus ângulos são iguais. Temos:

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Acabamos de descobrir que o triângulo MPB possui dois ângulos iguais aos
triângulo anterior. Portanto, também é um triângulo semelhante (caso AA).

Disso, decorre que o outro ângulo do triângulo MPB é um ângulo reto, como os
outros 2 ângulos dos outros dois triângulos também são (por serem lados de
ˆ também é reto:
um quadrado). E, por conta disso, o ângulo APB

Consequentemente, o triângulo APB também é semelhante aos outros, pois ele


possui um lado (2a) e 2 ângulos semelhantes aos outros (caso LAA):

Assim, sabendo que os triângulos são semelhantes, seus lados são


proporcionais. Vamos estabelecer relações com os lados PA e PM, que são
nossos objetivos.

Lado PM (vamos comparar o triângulo MPB com o triângulo MBA):

PM a
=
a AM

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Precisamos do valor de AM. Como ela é a hipotenusa do triângulo cujos catetos


são a e 2a, fazemos a relação fundamental:

AM2 = a2 + (2a)2 = a2 + 4a2 = 5a2

AM = a 5

Voltando à relação:

PM a
=
a a 5

a 5PM = a.a

a
PM =
5

Vamos fazer o mesmo para encontrar o lado PA (comparar o triângulo APB


com o triângulo MBA):

PA 2a
=
2a AM

PA 2a
=
2a a 5

4a
PA =
5

Portanto:

4a
PA
= 5 =4
PM a
5

Resposta: Letra C.

Questão 13 – CESGRANRIO/IBGE/AG. CENSITÁRIO/2009

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A figura acima ilustra um quadrado com suas diagonais. Os pontos A,


B, C e D são os seus vértices. O ponto E está exatamente no centro do
quadrado. O ponto F está sobre o lado BC, a mesma distância de B e de
C.
É correto afirmar que a distância de
(A) A a B é maior do que a distância de A até C.
(B) A a B é maior do que a distância de B até C.
(C) A a C é maior do que a soma das distâncias de D a E e de C a E.
(D) A a E é igual à distância de E a F.
(E) C a D é menor do que a soma das distâncias de D a E e de C a E.

Coloquei esta questão aqui para falarmos mais sobre o Teorema de Pitágoras.

Observem o desenho do enunciado. Trata-se de um quadrado dividido por uma


diagonal, que passa exatamente pelo seu centro. Ou seja, temos a formação
de quatro triângulos no interior do quadrado.

Vocês podem me perguntar: mas os triângulos formados são triângulos


retângulos? Eu respondo: não. Mas, além destes triângulos menores, podemos
visualizar quatro triângulos retângulos, que são formados pelos pontos ABC,
BCD, ADC e ABD.

Sabendo isso, vamos analisar as alternativas:

É correto afirmar que a distância de

(A) A a B é maior do que a distância de A até C.


Essa alternativa propõe que o lado do quadrado seja maior do que a sua
diagonal interna. Ou então, vendo pelo lado dos triângulos retângulos
formados, que o cateto do triângulo seja maior que a sua hipotenusa.

Vamos pensar utilizando o Teorema de Pitágoras: se o quadrado da hipotenusa


de um triângulo é igual à SOMA dos quadrados dos catetos, pode o valor da
hipotenusa ser menor do que de um dos catetos? NÃO! A hipotenusa sempre
vai possuir um valor maior.

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Assim sendo, pode a distância entre A e B ser maior do que a distância entre A
e C? Não. Alternativa falsa.

(B) A a B é maior do que a distância de B até C.


Se a figura é um quadrado, pode um dos lados ser maior que outro? Não.
Alternativa falsa.

(C) A a C é maior do que a soma das distâncias de D a E e de C a E.


Reparem que os segmentos D a E e C a E são as metades da diagonal do
quadrado, uma das quais é o segmento de A a C. Ou seja, A a C é igual à
soma das distâncias entre D e E e C e E, e não maior.

(D) A a E é igual à distância de E a F.


Mais uma questão que resolvemos com o conhecimento do Teorema de
Pitágoras.
A distância entre E e F representa metade do lado do quadrado. E a distância
entre A e E representa metade do lado da diagonal. Se a diagonal é maior do
que o lado do quadrado (como vimos na alternativa A), metade da diagonal é
igualmente maior do que metade do lado do quadrado. Alternativa falsa.

(E) C a D é menor do que a soma das distâncias de D a E e de C a E.


Finalmente a resposta. A soma das distâncias de D a E e de C a E, como
vimos, é igual à diagonal do quadrado. E a distância entre C e D é igual ao
lado. Na alternativa A vimos que a diagonal de um quadrado é sempre maior
do que o seu lado, assim como a hipotenusa de um triângulo retângulo é
sempre maior do que os catetos. Assim, o segmento C a D é menor do que a
soma dos segmentos de D a E e C a E. Alternativa correta.

Resposta: Letra E.

Questão 14 – FCC/BAHIAGÁS/APO/2010

O valor aproximado de sen (ângulo dado em radianos) é:

(A) 0,26.
(B) 0,42.
(C) 0,57.
(D) 0,83.
(E) 0,97.

Essa é uma questão em que usamos os conhecimentos de operações


trigonométricas.

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Aproveitamos para falar de um outro tipo de representação dos ângulos, o .

O é uma representação do ângulo 180º. Toda vez que ele aparecer


representando um ângulo, basta substitui-lo por 180º. Ou seja, a questão pede
o seno do ângulo 5.180/12 = 75.

Ângulo 75º... Não sabemos nada sobre esse ângulo... mas vejam, a questão
dá o valor do seno e cosseno do ângulo 15º. Deve ser para que usemos, certo?
Então, temos que achar uma soma/subtração que resulte em 75º, usando o
ângulo de 15º... Além deste ângulo de 15º, podemos usar aqueles mais
importantes, que devem ser memorizados (30º, 45º e 60º), ou então o ângulo
de 90º, 180º... Vou fazer de dois jeitos: usando o ângulo de 60º (60º + 15º =
75º) e 90º (90º - 15º = 75º). Na hora da prova, primeiro pensem em usar o
ângulo de 90º, 180º... simplesmente porque estes ângulos possuem ou o seno
ou o cosseno iguais a 0.

Primeiramente, usando o ângulo de 60º, temos:

sen 75º = sen (60º + 15º) = sen 60º.cos 15º + sen 15º.cos 60º.

sen 75º = =

Na aula passada aprendemos a extrair da raiz um número que não seja


quadrado perfeito. Nesta questão, temos o . Como vimos na aula passada,
para fazer a extração, são necessários 3 passos:

PASSO 1: achar um quadrado perfeito próximo.

Sabemos que

PASSO 2: vamos trabalhar com:

3 = a raiz que eu quero;


4 = quadrado perfeito mais próximo;
2 = raiz mais próxima.

PASSO 3: fazer uma divisão:

NO NUMERADOR: A RAIZ QUE EU QUERO + QUADRADO PERFEITO MAIS


PRÓXIMO
NO DENOMINADOR: 2 (SEMPRE) X A RAIZ MAIS PRÓXIMA

Assim:

3 + 4 = _7_ = 1,75
2x2 4

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Assim, temos que é aproximadamente 1,75. Pela calculadora, encontramos


1,732.

Substituindo na solução do problema (vamos usar o 1,75, que encontramos


sem calculadora):

sen 75º = = 0,875.0,97 + 0,13 = 0,97875.

E, de um jeito bem mais fácil, usando o ângulo de 90º, temos:

sen 75º = sen (90º - 15º) = sen 90º.cos 15º - sen 15º.cos 90º

sen 75º = = 0,97.

Bem mais fácil se usar o ângulo de 90º, certo?

Resposta: Letra E.

Questão 15 – FIP/CAMARA-SJC/PROGRAMADOR/2009

então o valor de cotg x é:

(A)

(B)

(C)
(D) 1

(E)

É fornecido o seno de um ângulo x, e a partir dele devemos encontrar a


cotangente.

Deve-se observar duas coisas:

1) VALOR: o valor do que se pede (no caso, a cotangente) é obtido através


das diversas relações trigonométricas que já vimos. Por exemplo, sen 2 x +
cos2 = 1.

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2) SINAL: o sinal do que é pedido varia segundo as regras que vimos (as
"caras" do palhaço).

Então, para essa questão, temos:

1) VALOR:

O enunciado pede o valor da cotangente, que é o inverso da tangente, que,


por sua vez, é a razão entre o seno (que é dado) e o cosseno. Ocorre que o
cosseno é facilmente obtido, a partir do seno, através da relação sen2 x + cos2
= 1.

Assim, temos:

sen2 x + cos2 x = 1

+ cos2 x = 1

+ cos2 x = 1 --> cos2 x =

cos x =

2) SINAL: como o ângulo x está no primeiro quadrante (entre 0º e 90º), ele


possui sinal positivo. Isso nem precisaria ser analisado, visto que só há opções
positivas de resposta.

Resposta: Letra C.

Questão 16 – FIP/CAMARA-SJC/ANALISTA DE SISTEMAS/2009

Se sen x = 0,8 e , então, quanto vale sen(2x)?


(A) 0,65.
(B) 1,6.
(C) 0,55.
(D) 0,96.
(E) 0,72.

Nessa questão, a resposta vem com a utilização das regras de operações


trigonométricas.

Já sabemos que sen (A + B) = sen A.cos B + sen B.cos A.

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Ou seja, sen 2x = 2 sen x.cos x.

A questão fornece o valor de sen A. Utilizaremos a relação sen2 x + cos2 = 1


para encontrar o valor do cosseno.

sen2 x + cos2 = 1

+ cos2 x = 1
cos2 x = 1 – 0,64
cos2 x = 0,36
cos x = 0,6

sen 2x = 2 sen x.cos x

sen 2x = 2.0,8.0,6 = 0,96

Quanto ao sinal do sen 2x, se x está no primeiro quadrante, 2x estará no


máximo no segundo quadrante, certo? Exemplo: se x for 20º, 2x = 20º. Se x
for 89º, 2x = 178º. Ou seja, 2x está, com certeza, ou no primeiro ou no
segundo quadrante, o que significa que sen 2x é, com certeza, positivo.

Resposta: Letra D.

Questão 17 – FIP/CAMARA-SJC/ANALISTA DE SISTEMAS/2009

Qual é o valor do menor ângulo formado pelos ponteiros de um relógio,


quando ele marca 11: 50 horas?
(A) 35 graus.
(B) 45 graus.
(C) 55 graus.
(D) 65 graus.
(E) 60 graus.

Essa questão pede um ângulo, mas para resolvê-la utilizamos regras de três
simples.

Vejamos: quando um relógio marca 11:50h, são formados os seguintes


ângulos:

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O ângulo em verde é o menor ângulo, e o ângulo em vermelho é o maior


ângulo. A questão pede o menor ângulo, ou seja, o ângulo em verde.

Reparem que o ponteiro maior (dos minutos) está posicionado exatamente


sobre o “50 minutos”, ou seja, sobre o número 10. Já o ponteiro menor está
em algum ponto entre o 11 e o 12. Quando são 11:00h, ele fica exatamente
sobre o número 11, já quando são 12:00h ele alcança o número 12. Logo,
quando são 11:50h, ele está fazendo o “trajeto” entre estes dois números, em
algum ponto entre os mesmos.

Sabemos, intuitivamente, pelo desenho, que o ângulo pedido é um pouco


maior do que o ângulo entre o “10” e o “11”. Como são 12 números em um
relógio, e a sua circunferência inteira possui 360º, concluímos, inicialmente,
que entre dois números de um relógio o ângulo é de 360º/12 = 30º.

Agora, precisamos calcular o ângulo proporcional do ponteiro das horas.


Sabemos que, para contar 1 hora no relógio, o ponteiro “anda” 30º. 1 hora
possui 60 minutos. Ou seja, o ângulo que o ponteiro das horas “andou” para
marcar 50 minutos obedece à proporção supracitada, de 30º para cada 60
minutos. Vamos fazer uma regra de três?

60 minutos ------------ 30º


50 minutos ------------ x

60.x = 1500
x = 25º

Ou seja, o ponteiro das horas “saiu” do 11, “andou” 25º graus, e faltam
apenas 5º graus para que ele “chegue” no 12. Assim, temos:

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Resposta: Letra C.

Questão 18 – ESAF/RFB/ATRFB/2009

Sejam X, Y e Z três pontos distintos de uma reta. O segmento XY é


igual ao triplo do segmento YZ. O segmento XZ mede 32 centímetros.
Desse modo, uma das possíveis medidas do segmento XY, em
centímetros, é igual a:
(A) 27
(B) 72
(C) 35
(D) 63
(E) 48

Questão sobre retas. Esse tipo de questão, na maioria das vezes, é mais uma
questão de lógica do que de geometria... E, para resolver, nada como
desenhar o que o enunciado fala, ir lendo e desenhando. É assim que
resolvemos a maioria das questões de Raciocínio Lógico como um todo...

Iniciando:
"Sejam X, Y e Z três pontos distintos de uma reta."

X Y Z

"O segmento XY é igual ao triplo do segmento YZ."


Aqui, pode haver duas possibilidades: ou o segmento XY engloba o ponto Z (e
a sequência dos segmentos é XZY), ou simplesmente o segmento XY é maior
do que o semento YZ mesmo, mas a sequência continua aquela que

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desenhamos (XYZ). Vamos considerar as duas possibilidades (lembrando que


nosso desenho não está em escala).

Considerando a sequência XYZ:

X ------ d = 3a---------- Y ------------ d = a----- Z

Considerando a sequência XZY:

Z ------- d = a---------- Y
X ------------------ d = 3a ------------------------ Y

"O segmento XZ mede 32 centímetros. Desse modo, uma das possíveis


medidas do segmento XY, em centímetros, é igual a:"
Vocês entenderam porque que a questão diz "uma das possíveis medidas do
segmento XY"? Porque há duas possibilidades. Ou o segmento inteiro possui o
comprimento de 4a (no caso da sequência ser XYZ) ou o segmento inteiro
possui o comprimento de 3a (no caso da sequência ser XZY).

Resolvendo para o caso XYZ, temos que:

XZ = 32cm = 4a
a = 8cm

O segmento XY, que possui o comprimento de 3a, mede 3x8 = 24cm.

Resolvendo para o caso XZY, temos:

XZ = 32cm = 2a
a = 16cm

O segmento XY, que possui o comprimento de 3a, mede 3x16 = 48cm.

Não há a opção de resposta "24", mas há a "48". Ou seja, o gabarito é letra E.

Resposta: Letra E.

Questão 19 – ESAF/SMF-RJ/Agente da Fazenda/2010

O segmento de reta ab tem comprimento c(a,b)=1. Um ponto x divide


o segmento em duas partes ax e xb com comprimentos c(a,x) e c(x,b),
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respectivamente, onde 0 < c(a,x) < c(x,b) < 1 e tais que c(a,x)/c(x,b)
= c(x,b). Obtenha o valor mais próximo de c(x,b).
a) 0,5667
b) 0,618
c) 0,667
d) 0,707
e) 0,75

Questão semelhante à anterior.

Vamos resolver da mesma forma (analisando e desenhando o enunciado):

“O segmento de reta ab tem comprimento c(a,b)=1”

a b

“Um ponto x divide o segmento em duas partes ax e xb com


comprimentos c(a,x) e c(x,b), respectivamente, onde 0 < c(a,x) <
c(x,b) < 1”

c(x,b) é maior que c(a,x), então:

a c(a,x) c(x,b) b

“tais que c(a,x)/c(x,b) = c(x,b)”

Temos duas relações, portanto:

c(a,x) + c(x,b) = 1

c(a, x)
= c( x, b)
c(x, b)

Assim:

c(a,x) = c(x,b)2

Vamos substituir c(a,x) na equação c(a,x) + c(x,b) = 1:

c(x,b)2 + c(x,b) = 1

c(x,b)2 + c(x,b) – 1 = 0
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Chegamos a uma equação de 2º grau. Vamos calcular o ∆ :

∆ = b² − 4ac = 1² − 4(1)(−1) = 5

Novamente chegamos a uma raiz não quadrada. Calculamos 5 na aula


passada pelo método que vimos, e chegamos a 2,25. O valor na calculadora é
2,236. Vamos usar o 2,25, como se estivéssemos na prova.

−b ± ∆ −1 ± 5
c(x,b) = =
2a 2

−1 ± 2,25
c(x,b) =
2

−1 + 2,25 1,25
c(x,b)’ = = = 0, 625
2 2

−1 − 2,25 −3,25
c(x,b)’’ = = = −1, 625 (valor negativo, desconsideramos).
2 2

Então, chegamos ao valor de 0,625. O valor mais próximo, dentre as opções


de resposta, é 0,618 (letra b).

A diferença ocorre devido à aproximação da raiz de 5.

Resposta: Letra B.

Questão 20 – ESAF/SMF-RJ/Agente da Fazenda/2010

Um quadrado possui um círculo circunscrito e um círculo inscrito. Qual


a razão entre a área do círculo circunscrito e a área do círculo inscrito?
a) √2
b) 2 √2
c) 2
d) 4
e) 1

Questões de círculos inscritos e circunscritos são muito frequentes.

Temos um quadrado com um círculo circunscrito (em volta) e com um círculo


inscrito (dentro). Vamos desenhar:

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O círculo vermelho é o círculo inscrito.

Reparem que o seu raio é igual à metade do lado do quadrado.


Chamamos esse raio de r (se a aula fosse presencial eu falaria “errezinho”).

Assim: r = l/2.

Já o círculo em azul é o círculo circunscrito.

O raio deste círculo, que chamamos de R, é a metade da diagonal do


quadrado. Reparem que é formado um triângulo retângulo, cujos catetos são
r e l/2. Como r = l/2, podemos aplicar o Teorema de Pitágoras. Temos:

2 2
l l
R =  + 
2

2 2

l2 l2
R2 = +
4 4

2l 2
R =
2

2 l2
R =
2

l 2l
R= =
2 2

Podemos calcular as áreas de ambos os círculos, em função de l.

Assim, a área do círculo inscrito é:

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2
l l2 π l2
Ar = π r = π   = π
2
=
2 4 4

Já a área do círculo circunscrito é:

2
 2l  2l 2 π l 2
AR = π R = π 
2
 =π =
 2  4 2
 

A questão pede a razão entre o círculo circunscrito e o círculo inscrito, ou seja,


pede AR/Ar:

AR 4.π l 2
= 22 = =2
Ar πl 2.π l 2
4

Resposta: Letra C.

Questão 21 – ESAF/SMF-RJ/Agente da Trabalhos de Engenharia/2010

Considere um cubo C no qual a área de cada face mede 4 cm2.


Sabendo-se que a diagonal do cubo é o segmento de reta que une dois
vértices não pertencentes à mesma face, então a diagonal do cubo C
mede, em centímetros:
a) 2 √3
b) 2 √2
c) 4 √2
d) 3 √3
e) 3 √2

Temos um cubo (ou seja, um paralelepípedo de arestas iguais).

A diagonal do cubo, que une dois vértices não pertencentes à mesma face,
pode ser visualizada no desenho abaixo:

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Como calcular D?

Simples: vejam que D é a hipotenusa de um triângulo retângulo cujos catetos


são a aresta do cubo (chamaremos de a) e a diagonal de um dos lados
(chamaremos de d). O desenho abaixo explica:

Assim, para encontrar D, utilizamos o Triângulo de Pitágoras (a hipotenusa ao


quadrado é igual a soma dos quadrados dos catetos):

D2 = d2 + a2

Não temos nem a nem d, mas a questão forneceu a área da face do cubo.

Sabemos que a face é um quadrado, então, se o lado é a, a área da face é a2.


Assim:

a2 = 4
a=2

Já a diagonal também é dada por Pitágoras:

d2 = a2 + a2
d2 = 22 + 22 = 8
d= 8 =2 2

Por fim:

D2 = d2 + a2

D2 = (2 2 )2 + 22

D2 = 4.2 + 4

D2 = 12

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D= 12 = 22.3 = 2 3

Resposta: Letra A.

Questão 22 – ESAF/SMF-RJ/Agente da Trabalhos de Engenharia/2010

Se o volume de um cone de altura h e diâmetro da base d é V, então o


volume de um cone de mesma altura h e diâmetro da base 2d é:
a) 2V.
b) 4V.
c) π V.
d) 2V2.
e) V3.

Vimos que o volume do cone é:

π r 2h
V=
3

Se o cone de volume V tem diâmetro da base d, então vamos dizer que r =


d/2, na equação acima.

O outro cone, de diâmetro da base 2d terá, portanto, raio da base igual a 2r.

Vamos colocar na equação acima e ver o valor do volume do outro cone:

π r 2h π (2r )2 h π 22 r 2h 4π r 2h  π r 2h 
V2 = = = = = 4  = 4V
3 3 3 3  3 

Assim, o volume do outro cone é igual a 4V.

Resposta: Letra B.

Questão 23 – ESAF/SMF-RJ/Agente da Trabalhos de Engenharia/2010

Um quadrado de lado unitário está inscrito em um círculo que, por sua


vez, está inscrito em outro quadrado de lado L. Determine o valor mais
próximo de L.
a) 1,732
b) 1,414
c) 2
d) 1,5
e) 1,667

Nesta questão, ao invés de um quadrado rodeado de círculos, temos um


círculo rodeado de quadrado.
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O desenho é:

A questão diz que o quadrado de dentro (em vermelho) possui lado 1.

Neste tipo de questão, sempre, precisamos criar relações entre os lados e


raios. As relações, normalmente, chegam a triângulos, que são resolvidos por
Pitágoras.

Assim, vamos colocar no desenho o raio do círculo e os lados, para ver se sai
alguma coisa:

Percebam que:

• O raio do círculo é a hipotenusa de outro triângulo, cujos catetos são


metade do lado do quadrado vermelho (os dois catetos):

• O mesmo raio do círculo é igual a L/2.

Assim, vamos calcular o raio do círculo (que nos levará ao lado L).

Por Pitágoras:
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2 2
1 1
r2 =   +  
2 2

1 1
r2 = +
4 4

2
r2 =
4

2
r =
2

Como L = 2r, L = 2.

Na aula passada aprendemos a calcular a raiz sem calculadora, mas, como 2 é


um valor baixo, aquele método não é preciso. Portanto, levem para a prova:
a raiz de 2 é 1,414.

Resposta: Letra B.

Questão 24 – ESAF/SMF-RJ/Agente da Trabalhos de Engenharia/2010

Considere um terreno quadrado com área de 1600 m2 e vértices A, B,


C e D, sendo que A e C são vértices não adjacentes. Um ponto está
sobre a diagonal BD a uma distância de 10m da intercessão das
diagonais do quadrado. Qual é o valor mais próximo da distância deste
ponto até o vértice C?
a) 30 m
b) 17,32 m
c) 34,64 m
d) 28,28 m
e) 14,14 m

Vamos desenhar o enunciado.

Considere um terreno quadrado com área de 1600 m2 e vértices A, B,


C e D, sendo que A e C são vértices não adjacentes.

(Obs: não adjacentes significa que os vértices não estão próximos).

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Um ponto está sobre a diagonal BD a uma distância de 10m da


intercessão das diagonais do quadrado:

Qual é o valor mais próximo da distância deste ponto até o vértice C?

Percebam que a distância d é a hipotenusa de um triângulo cujos catetos são


metade da diagonal do quadrado e o 10.

Se o quadrado tem área de 1600, e a área é l², então:

l² = 1600
l = 1600 = 16. 100 = 4.10 = 40

Já a diagonal do quadrado vale:

D² = 40² + 40²

D² = 1600 + 1600 = 3200


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D = 40 2

Portanto, metade da diagonal vale 20 2 . Assim:

Dessa forma, o comprimento d pedido é a hipotenusa de um triângulo cujos


catetos são 20 2 e 10:

d² = (20 2)² + 10²

d² = 400.2 + 100

d² = 800 + 100

d² = 900

d = 30

Resposta: Letra A.

Questão 25 – ESAF/MTE/AFT/2010

Quando se faz alguns lados de um polígono tenderem a zero ele


degenera naturalmente em um polígono de menor número de lados
podendo até eventualmente degenerar em um segmento de reta.
Dessa maneira, considere um quadrilátero com duas diagonais iguais e
de comprimento 5 2 cada uma. Sendo A a área desse quadrilátero,
então:
a) A = 25.
b) 25 ≤ A ≤ 50.
c) 5 2 < A ≤ 25.
d) 0 ≤ A ≤ 25.
e) A ≥ 25.

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Essa questão é uma das piores da ESAF que eu vi até hoje.

Vamos desenhar o que o enunciado pede:

considere um quadrilátero com duas diagonais iguais e de


comprimento 5 2 cada uma:

Se as diagonais são iguais, os lados também são. Ou seja, é um quadrado:

Sendo A a área desse quadrilátero, então.

A questão quer saber a área, só que ao invés de dar o lado, deu a diagonal.

Vejam que, por Pitágoras, a diagonal é:

D² = L² + L²

D² = 2L²

D = 2.L

Para facilitar na hora da prova, lembrem-se disso: a diagonal é sempre


2.L .

Assim:

D = 2L

5 2 = 2L

L=5

A área é o quadrado do lado, então A = 5² = 25.

Qual o gabarito? Letra A?


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Não. Por causa da ladainha que a ESAF escreveu no começo, ela entende que o
quadrilátero acima virou uma reta, cuja área é zero. Por isso, o gabarito é letra
D.

Questão ridícula, na época um monte de professores falou que cabia recurso,


mas a ESAF não anulou.

Resposta: Letra D.
Questão 26 – ESAF/RFB/AFRFB/2009

Considere uma esfera, um cone, um cubo e uma pirâmide. A esfera


mais o cubo pesam o mesmo que o cone. A esfera pesa o mesmo que o
cubo mais a pirâmide. Considerando ainda que dois cones pesariam o
mesmo que três pirâmides, quantos cubos pesa a esfera?
a) 4
b) 5
c) 3
d) 2
e) 1

Nessa questão o aluno pensa que vai usar Geometria, mas só usa álgebra.

Vamos chamar:

p = pirâmide
e = esfera
cu = cubo
co = cone

Pelo enunciado:

A esfera mais o cubo pesam o mesmo que o cone.

e + cu = co

A esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmide.

e = cu + p

Considerando ainda que dois cones pesariam o mesmo que três


pirâmides:

2co = 3p

quantos cubos pesa a esfera?

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Precisamos de e em função de cu.

e + cu = co

2co = 3p

co = (3/2)p

e + cu = (3/2)p
e = cu + p

p = e – cu

3
e + cu = (e − cu)
2

3 3
e + cu = e − cu
2 2

3 3
cu + cu = e − e
2 2

2 3 3 2
cu + cu = e − e
2 2 2 2

2+3 3−2
cu = e
2 2

5 1
cu = e
2 2

5cu = e

A esfera pesa 5 cubos.

Resposta: Letra B.

Questão 27 – ESAF/SEFAZ-SP/APOFP/2009

A e B são os lados de um retângulo I. Ao se aumentar o lado A em 20%


e reduzir-se o lado B em 20% obtem-se o retângulo II. Se, ao invés
disso, se aumentar o lado B em 20% e diminuir-se o lado A em 20%,
tem-se o retângulo III.
Pode-se afirmar que:
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a) os três retângulos têm a mesma área.


b) o retângulo III tem a maior área.
c) o retângulo II tem a maior área.
d) o retângulo I tem a maior área.
e) os retângulos II e III têm uma área igual, maior que a do retângulo
I.

O retângulo I tem lados A e B. Como a área do retângulo é o produto de seus


lados, a área de I = A.B.
Vimos porcentagem na aula 0. Aumentar o lado A em 20% significa dizer que
ele vai valer 1,2 de A, e diminuir o lado B em 20% significa dizer que ele vai
valer 0,8 de A. A área de II é dada pelos produtos dos novos lados, ou seja,
1,2A.0,8B = 0,96AB.

Da mesma forma, aumentar o lado B em 20% significa dizer que ele vai valer
1,2 de B, e diminuir o lado A em 20% significa dizer que ele vai valer 0,8 de A.
A área de III é dada pelos produtos dos novos lados, ou seja, 1,2B.0,8A =
0,96AB.

Assim, a área de I é a maior dos 3.

Resposta: Letra D.

Questão 28 – ESAF/SEFAZ-SP/APOFP/2009

Em uma cidade, às 15 horas, a sombra de um poste de 10 metros de


altura mede 20 metros e, às 16 horas do mesmo dia, a sombra deste
mesmo poste mede 25 m. Por interpolação e extrapolação lineares,
calcule quanto mediria a sombra de um poste de 20 metros, na mesma
cidade, às 15h30min do mesmo dia.
a) 20m
b) 35m
c) 65m
d) 50m
e) 45m

Interpolação e extrapolação lineares nada mais é do que a proporcionalidade,


que vimos na aula 0.

Temos:

Sombra do poste de 10m às 15h = 20


Sombra do poste de 10m às 16h = 25

Queremos a sombra do poste de 20m. Como o poste de 20m tem o dobro do


tamanho do poste de 10, então sua sombra, por proporção, também terá o
dobro do tamanho:
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Sombra do poste de 20m às 15h = 40


Sombra do poste de 20m às 16h = 50

A questão pede a sombra deste poste às 15:30. Ou seja, será o valor médio
entre 40 e 50, ou seja, 45.

Resposta: Letra E.

Questão 29 – ESAF/RFB/ATRFB/2009

Em uma superfície plana horizontal, uma esfera de 5 cm de raio está


encostada em um cone circular reto em pé com raio da base de 5 cm e
5 cm de altura. De quantos cms é a distância entre o centro da base do
cone e o ponto onde a esfera toca na superfície?
a) 5.
b) 7,5.
c) 5 + 5 2 / 2.
d) 5 2
e) 10.

Essa questão foi uma das mais tensas da prova do ATRFB.

Vamos desenhar exatamente o que o enunciado diz.

Uma esfera de 5 cm de raio está encostada em um cone circular reto


em pé com raio da base de 5 cm e 5 cm de altura:

Obs: claro que não consegui desenhar em escala. Rs.

De quantos cms é a distância entre o centro da base do cone e o ponto


onde a esfera toca na superfície?

Pintei a distância de vermelho no desenho abaixo:

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Agora, olhamos melhor para o desenho. Reparem que:

• O comprimento pintado de vermelho está e cima também, ou seja:

• O raio da esfera (que vale 5), quando toca no cone, forma um ângulo de
90º:

• Como o raio do cone é de 5 e a sua altura também, o ângulo entre a


altura e a lateral do cone é de 45º:

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• O ângulo entre a distância que queremos e a lateral do cone também é


de 45º (a soma deste ângulo com o ângulo que vimos acima deve ser de
90º):

• Finalmente, se temos um triângulo retângulo (um dos lados possui


ângulo 90º), e o outro lado possui ângulo 45º, e a soma dos ângulos é
de 180º, então o outro ângulo também deve ser de 45º. Como temos
dois ângulos iguais, os lados opostos devem ser iguais. Assim, a base do
triângulo retângulo também vale 5:

Por fim, fazemos Pitágoras:

D² = 5² + 5²

D² = 25 + 25

D² = 50

D = 25.2 = 5 2

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Resposta: Letra D.

Questão 30 – ESAF/CGU/AFC/2004

Os ângulos de um triângulo encontram-se na razão 2:3:4. O ângulo


maior do triângulo, portanto, é igual a:
(A) 40°
(B) 70°
(C) 75°
(D) 80°
(E) 90°

Essa é uma questão sobre triângulos que mistura conceitos de


proporcionalidade.

Existe uma equaçãozinha que indica qual o valor da soma dos ângulos internos
de um triângulo. É a seguinte equação:

Si = (n – 2).180º

Na equação acima, n é o número de lados. A soma dos ângulos internos de um


triângulo, por exemplo, é de 3 – 2 = 1.180 = 180º. E assim por diante, para
todos os polígonos.

A questão diz que os ângulos possuem a proporção, entre si, de 2:3:4. Acho
que não falamos sobre essa notação ainda, mas é importante saber. Essa
relação - x:y:z - indica que, se o primeiro ângulo, por hipótese, possuísse o
tamanho 2, o segundo ângulo seria do tamanho 3 e o terceiro ângulo seria do
tamanho 4.

Ou seja, se eles possuem essa proporção entre si, podemos pensar que a
soma das proporções também é proporcional a 180º, certo? Explicando
melhor... Se um ângulo é proporcional a 2, outro a 3 e outro a 4, 2+3+4 = 9 é
proporcional a 180º, que é a soma dos ângulos internos de qualquer triângulo.

Então, para encontrar o valor do ângulo proporcional a 4, basta fazermos a


seguinte regra de três:

9 ------------------- 180
4 ------------------- x

x = 80º

Resposta: Letra D.

Questão 31 – ESAF/MTE/AFT/2006

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Em um polígono de n lados, o número de diagonais determinadas a


partir de um de seus vértices é igual ao número de diagonais de um
hexágono. Desse modo, n é igual a:
(A) 11
(B) 12
(C) 10
(D) 15
(E) 18

NÚMERO DE DIAGONAIS DE UM POLÍGONO

d = n(n – 3)
2

A questão fala no número de diagonais determinadas a partir do vértice de um


polígono. Até existe uma equação para isso, mas quero que vocês a concluam
intuitivamente. Lembram do pentágono que vimos na questão 2?

Se é pentágono, tem 5 lados. Para unir um vértice a todos os outros lados


(como está acontecendo com o vértice A neste desenho), são necessárias
apenas 2 diagonais. Para os vértices E e B, os dois vértices mais próximos, não
são necessárias diagonais, porque o próprio lado do pentágono faz a ligação
entre eles.

Assim, o número de diagonais que saem de um vértice é igual ao número de


lados do polígono – 3, afinal não existem diagonais para o próprio vértice (no
nosso desenho, não existe uma diagonal de A para A, certo?), e nem para os 2
vértices vizinhos (E e B).
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Assim, número de diagonais de um vértice = n – 3.

Se vocês pensarem um pouquinho, a equação do número de diagonais de um


polígono, que falamos acima, deriva do número de diagonais de um vértice. Se
de um vértice saem n – 3 diagonais, o número total de diagonais é (n – 3) x
(metade do número de vértices). Isso porque 2 vértices formam uma diagonal,
certo?

Bem, voltando à questão, ela diz que há um polígono que o número de


diagonais que saem de um vértice (portanto, n – 3) é igual ao número de
diagonais de um hexágono (que possui 6 lados). Assim, temos:

n –3= nhexágono.(nhexágono – 3)/2


n –3= 6.(6 – 3)/2
n –3= 6.3/2
n –3= 9
n = 12

Assim, trata-se de um polígono de 12 lados (por curiosidade, pois acho difícil


essa informação ser cobrada em prova, o polígono de 12 lados é o
dodecágono).

Resposta: letra B.

Questão 32 – ESAF/RFB/AFRFB/2009

Considere um retângulo formado por pequenos quadrados iguais,


conforme a figura abaixo. Ao todo, quantos quadrados de quaisquer
tamanhos podem ser contados nessa figura?

(A) 128
(B) 100
(C) 64
(D) 32
(E) 18

Nessa questão, como em várias deste concurso de AFRFB 2009, mais


importante do que o conhecimento, era a "manha" na hora de fazer a prova.
Existe alguma técnica mágica para fazer a questão acima? Pode até existir,
mas o jeito mais fácil é "contando quadrados" mesmo...
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Inicialmente, temos que lembrar que quadrados são os polígonos com quatro
lados (retângulos) que possuem lados iguais. Ou seja, temos que contar os
quadrados com lados iguais.

Para facilitar, vamos dizer que os quadradinhos mostrados na figura tem lado
igual a 1. Ou seja, contando apenas os quadradinhos mostrados, temos 18
quadradinhos.

Agora, partimos para os quadrados com lado 2. Nas duas fileiras de cima (a
fileira de cima e a do meio), contamos 5 quadrados deste tamanho. Nas duas
de baixo (a fileira do meio e a de baixo), mais 5 quadrados. Somando, 10
quadrados de lado 2. Somando aos 18 de lado 1, temos 28 quadrados.

Finalmente, temos os quadrados de lado 3. Este é o maior tamanho que pode


ser encontrado, simplesmente porque o retângulo da figura também possui
lado 3. Temos 4 quadrados com esse tamanho encontrados na figura.
Somando aos 28 anteriores, chega-se ao total de 32 quadrados.

Resposta: letra D.

Questão 33 – ESAF/SUSEP/Analista Técnico/2010

Um círculo está inscrito em um triângulo isósceles de base 6 e altura 4.


Calcule o raio desse círculo.
(A) 1,50
(B) 1,25
(C) 1,00
(D) 1,75
(E) 2,00

Mais uma questão de círculo inscrito, desta vez em um triângulo isósceles. A


questão fornece as dimensões do triângulo. Vamos fazer um esboço do
desenho:

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Nesse tipo de questão o caminho é procurar ângulos para encontrar o


resultado. Nesta questão agora, vamos um pouco além, utilizando a
semelhança de triângulos.

Vejamos: no desenho acima, já podemos visualizar um triângulo retângulo,


formado por metade do comprimento da base e pelo lado do triângulo
isósceles:

Reparem que ainda não temos o r, que é pedido, no desenho. Vamos colocá-
lo:

Esse é um caso clássico de Semelhança de Triângulos. O que é isso? Bem, a


semelhança de triângulos é verificada quando dois triângulos possuem os
ângulos iguais. Ou seja, eles são clones um do outro, e todos os seus lados são
proporcionais (podem não ter o mesmo tamanho, mas é como se fossem
miniaturas ou ampliações um do outro).

Quando identificamos dois ângulos iguais em dois triângulos, eles já são


semelhantes, pois o terceiro ângulo de um triângulo é igual a 180º - a soma
dos outros dois ângulos.

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Agora, vejam no desenho acima: o triângulo maior (ABC) possui um ângulo


reto. O triângulo menor (ADE) também. E ambos os triângulos compartilham
do ângulo no vértice A. Assim, temos que eles são proporcionais. E como
funciona a proporcionalidade? A dica é sempre se guiar pelos ângulos retos.
Vejam:

Circulei o triângulo menor e coloquei abaixo do triângulo retângulo maior.


Vejam como o lado igual a 5, do triângulo retângulo maior, é proporcional ao
lado 4 – r do triângulo menor. E o lado r, do triângulo menor, é proporcional
ao cateto 3, do triângulo maior.

Agora, fazemos uma regra de três simples para encontrar o valor de r:

Hipotenusa do triângulo menor ----Está para---- Hipotenusa do triângulo maior

Lado do triângulo menor ------ Está para------- Lado do triângulo maior

4 – r ------------- 5
r ------------------ 3

5r = 3.(4 – r)
5r = 12 – 3r
8r = 12
r = 1,5.

Resposta: Letra A.

Questão 34 – ESAF/SMF-RJ/Fiscal de Rendas/2010


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Um círculo está inscrito em um triângulo equilátero que, por sua vez,


está inscrito em outro círculo. Determine a razão entre a área do
círculo maior e a área do círculo menor.
(A)
(B) 2
(C) 3
(D)
(E) 4

Mais uma questão de circunferência inscrita, dessa vez em um triângulo


equilátero.

A questão pede a razão entre a área do círculo circunscrito (maior) e do círculo


inscrito (menor). Nada melhor do que fazer um desenho, mesmo que tosco,
sobre o que diz o enunciado:

Sabemos que a área do círculo utiliza o raio para cálculo. Chamaremos o raio
do círculo menor de r e o raio do círculo maior de R. Assim, a razão pedida é:

Área círculo maior =


Área círculo menor =

Razão = =

Vamos tentar encontrar, no desenho, uma relação entre estes raios:

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Pelo desenho, podemos ver que há um triângulo retângulo, formado por R, r e


l/2. Além disso, o enunciado diz que o triângulo é um triângulo equilátero, ou
seja, seus ângulos internos possuem, cada um, 60º. O segmento R divide o
ângulo em 2, exatamente. Ou seja, o ângulo em amarelo, interno ao triângulo,
vale 30º.

Se sen 30º = = = .

Assim, temos que R = 2r. Substituindo na razão que fizemos antes:

Razão = = = =4

Assim, a razão entre as áreas é igual a 4.

Resposta: Letra E.

Questão 35 – FGV/CODESP-SP/ADVOGADO/2010

Antônio, Bernardo, Caetano, Dario e Eduardo estão, respectivamente,


sobre os vértices A, B, C, D e E de um pentágono regular, onde os
vértices aparecem nessa ordem no sentido horário. Em determinado
momento, Bernardo, Caetano, Dario e Eduardo caminham em linha
reta até Antônio. Sendo b, c, d, e e as distâncias percorridas,
respectivamente, por Bernardo, Caetano, Dario e Eduardo, tem-se que

(A) b=c=d=e.
(B) b<c=d<e
(C) b=e<c=d
(D) c<b=e<d

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(E) c=d<b=e

Já vimos que o pentágono regular possui 5 lados iguais. A figura abaixo trás
um pentágono:

Ao invés de nos referirmos aos nomes citados, vamos usar as letras (só para
simplificar). A questão diz que B, C, D e E andaram em linha reta em direção à
A. Então, o que aconteceu foi o seguinte:

Pelo desenho, já dá para ter uma ideia da resposta. As distâncias c e d são


bem maiores do que os lados do pentágono (ou seja, as distâncias e e b).

Matematicamente (para termos certeza disso), basta ver que os pontos ABC e
AED formam triângulos isósceles, e que os ângulos dos vértices B e E são
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muito maiores do que os demais ângulos. Vejam, o ângulo do vértice A (que é


o ângulo do vértice do pentágono, igual a E e B) é dividido em 3 partes. A
figura abaixo mostra isso:

Os ângulos indicados com 1 “tracinho” são iguais, e formam os lados do


pentágono (distâncias e e b). Reparem que estes ângulos são menores do que
os ângulos com 2 e 3 “tracinhos”, que formam os segmentos c e d.

Resposta: letra C.

Questão 36 – CESPE/TSE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2006

Dois satélites - S1 e S2 - estão em uma mesma órbita circular em volta


da Terra, a uma distância de 21.000 km da superfície terrestre,
conforme ilustra a figura acima. Considere que os dois satélites
estejam a uma mesma velocidade constante em relação à Terra,

que que . Nesse caso, desprezando-se o raio da Terra

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e tomando 3,1 como valor aproximado para , conclui-se que a


distância entre os dois satélites sobre a circunferência que descreve as
suas órbitas é igual a
(A) 32.550 km
(B) 43.400 km
(C) 49.230 km
(D) 54.250 km

Essa questão é antiga, e de um cargo de nível médio, mas é uma questão


muito boa e que traz um conhecimento sobre arcos de circunferência que
ainda não vimos.

É o seguinte: como vimos, o perímetro de uma circunferência é dado pela


equação 2 .

E o que essa equação significa? Primeiramente, temos que aprender a noção


do que é arco de uma circunferência. Arco é um segmento do comprimento de
uma circunferência, como podemos ver na figura abaixo:

O comprimento l, entre os pontos A e B e formado pelo ângulo alfa, é o que


chamamos de arco de uma circunferência. É um "pedaço" do comprimento de
uma circunferência, só que formado pelo ângulo alfa, ao invés de ser formado
pelo ângulo de 360º (que é o ângulo interno da circunferência toda...).

O comprimento de um arco de circunferência é dado pela equação:

COMPRIMENTO DE UM ARCO DE CIRCUNFERÊNCIA = ÂNGULO DO ARCO (em


radianos).Raio

Para o comprimento de uma circunferência completa, o ângulo em radianos é


de 2 , então a equação do comprimento da circunferência fica 2 R.

A questão acima, ao invés de pedir o comprimento da circunferência, pede o


comprimento do arco. Para isso, fornece o seno e o cosseno do ângulo que
forma o arco. Se vocês fizerem aquela tabela dos senos e cossenos dos
principais ângulos, que ensinamos na aula, vão ver que o ângulo falado na
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questão parece o ângulo de 60º. Eu digo parece pois o cosseno possui sinal
negativo. Como o seno possui sinal positivo, o ângulo está no segundo
quadrante, e é proporcional à 60º. Para saber o ângulo, basta “transpor” o
ângulo de 60º para o segundo quadrante, somando 90º. Ou seja, o ângulo dito
na questão é igual a 120º. Assim, a questão nada mais pede do que o arco
desta circunferência, formado pelo ângulo de 120º e com raio de 21.000km.

Na equação, temos que colocar o ângulo em radianos. Já sabemos que para


fazermos isso basta considerarmos que é igual a 180º, e calcular,
proporcionalmente, o valor do ângulo que temos. Fazendo uma rápida regra de
três:

180º -------------------
120º ------------------- x

x = 2 /3

Assim sendo, temos:

Comprimento = (2 /3).R = (2 /3).21000

Pessoal, para calcular o comprimento do arco, substituímos por 3,1. Este


valor nunca muda.

Comprimento = (2 /3).21000 = (2.3,1/3).21000 = 43400.

Resposta: letra B.

Questão 37 – FGV/BADESC/Analista de Sistemas/2010

Uma circunferência de centro em O está inscrita em um quadrado de


vértices A, B, C e D, como ilustrado. P, Q e R são pontos em que a
circunferência toca o quadrado.

Com relação à figura, analise as afirmativas a seguir:

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I. A área interior ao quadrado e exterior à circunferência é menor do


que a metade da área total do quadrado.
II. A distância de A até O é menor do que a metade da medida do lado
do quadrado.
III. O percurso PRQ, quando feito por cima da circunferência, é mais
curto do que o feito por sobre os lados do quadrado.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

Nesta questão, temos um círculo dentro de um quadrado. Já vimos em outras


questões.

Resumindo o que vimos, o que vocês precisam saber sobre isso é que:

O lado do quadrado é igual a 2 vezes o raio, ou então ao diâmetro da


circunferência;
A diagonal do quadrado é a hipotenusa de um triângulo retângulo que tem o
lado do quadrado como cateto. Ou seja, chamando a diagonal do quadrado de
d, temos que:

Sabido isso, vamos passar à análise das alternativas?

I. A área interior ao quadrado e exterior à circunferência é menor do


que a metade da área total do quadrado.

A área do quadrado sabemos que é lado2. Substituindo o lado por 2R, temos:

Área quadrado = (2R)2 = 4R2.

A área da circunferência é .

A questão diz: “A área interior ao quadrado e exterior à circunferência”


(ou seja, a área de 4R2 - ) é menor do que a metade da área total do
quadrado (metade da área total do quadrado = 4R2/2 = 2R2).

Não precisamos de cálculos precisos, então vamos considerar como sendo


igual a 3. A área interior ao quadrado e exterior à circunferência é igual a 4R2 -
= R2. Metade da área total do quadrado é 2R2. Alternativa falsa.

II. A distância de A até O é menor do que a metade da medida do lado


do quadrado.
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Essa questão resolvemos a partir do teorema de Pitágoras. A distância de A até


O é exatamente metade da diagonal do quadrado, e a questão sugere que este
valor é menor do que metade da medida do lado do quadrado. Sabemos que a
soma dos quadrados dos lados é igual ao quadrado da diagonal, ou seja, a
diagonal é necessariamente maior do que o lado. Da mesma maneira
(dividindo por 2), a distância de A até O (metade da diagonal) é maior do que
metade da medida do lado do quadrado. Alternativa falsa.

III. O percurso PRQ, quando feito por cima da circunferência, é mais


curto do que o feito por sobre os lados do quadrado.

O percurso PRQ, quando feito sobre a circunferência, representa exatamente


metade do seu perímetro, ou seja 2 R/2 = R.

Sabemos que o lado do quadrado equivale à 2R, então as distâncias PD, DR,
RC e CQ valem, cada uma, R. Temos, no total, 4R.

Mais uma vez aproximando o valor de para 3, temos que, quando feito
sobre a circunferência, o percurso vale 3R, e quando feito sobre o quadrado,
vale 4R. Alternativa correta.

Resposta: letra C.

Questão 38 – FCC/DNOCS/Agente Administrativo/2010

No triângulo ABC representado na figura abaixo, os


segmentos e dividem os respectivos ângulos internos dos
vértices B e C em partes iguais.

Se o ângulo do vértice A mede 80°, a medida θ do ângulo assinalado é


igual a
(A) 110°.
(B) 120°.
(C) 130°.
(D) 140°.
(E) 150°
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Para resolver esta questão, basta saber que a soma dos ângulos internos do
triângulo é igual a 180º.

Temos dois triângulos, um maior, que contém o ângulo fornecido no enunciado


(80º), e um menor, que contém o ângulo θ.

Vamos chamar cada metade do ângulo com 1 "tracinho" de "a", e cada metade
do ângulo com 2 "tracinhos" de b. Assim, temos que a soma dos ângulos
internos do triângulo maior é:

80 + 2a + 2b = 180

2a + 2b = 100 ---> a + b = 50

Por sua vez, a soma dos ângulos internos do triângulo menor é:

θ + a + b = 180
a + b = 180 - θ

Agora, basta igualarmos as duas equações que temos:

a+b=a+b
50 = 180 - θ
θ = 130º.

Assim, θ vale 130º graus.

Resposta: letra C.

Questão 39 – CESPE/PRF/PRF/2008

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Considerando, em relação às figuras acima, que, na figura I, as 4


curvas são quartos de círculo; nas figuras II, III e IV, as curvas são 2
semicírculos; na figura V, aparece 1 quarto de círculo e, interno a ele,
um semicírculo, nessa situação, as figuras em que as partes
sombreadas têm áreas iguais são
(A) I e IV.
(B) I e V.
(C) II e III.
(D) II e V.
(E) III e IV.

Essa questão não é difícil. Mas assusta ver esse monte de desenhos, não é?
Além disso, é preciso atenção para perceber o que o problema quer.

Vamos lê-lo com atenção. Ele sugere que duas das figuras mostradas tenham
áreas iguais, mas são as áreas sombreadas. Reparem que, em alguns dos
desenhos, as curvas citadas são as partes em branco, e não as sombreadas, e
em outros as curvas são as partes sombreadas.

Bem, não há jeito, vamos calcular cada área, e ao final ver quais das figuras
possuem área igual.

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Figura I: aqui a área sombreada é formada por um quadrado de lado 2,


menos 4 quartos de circunferência, que possui raio igual a 1.

Sombreado = Área do Quadrado – 4.(Áreas de ¼ de circunferência com raio 1)


Sombreado = 2.2 – 4.( ) = 4 –

Figura 2: aqui a área sombreada é formada por uma circunferência de raio 1,


menos 1 quarto de raio 1 e menos 2 semicírculos de raio 0,5 (lembrando que 2
semicírculos resultam em um círculo, certo?).

Sombreado = Área da Circunferência – Área de ¼ de circunferência com raio 1


– Área de 1 circunferência de raio 0,5

Sombreado = – – .0,52 = .(1 – 0,5) = 0,5

Figura 3: aqui temos que analisar cada quarto de circunferência. Temos 2


quartos inteiros de raio 1, mais 1 quarto menos 1 semicircunferência de raio
0,5, e mais 1 semicircunferência de raio 0,5.

Sombreado = 2.Área de ¼ de circunferência com raio 1 + (Área de ¼ de


circunferência com raio 1 – Semicircunferência de raio 0,5) +
Semicircunferência de raio 0,5 = 2.Área de ¼ de circunferência com raio 1 +
Área de ¼ de circunferência com raio 1

Sombreado = 2. +

Figura 4: aqui temos uma figura esquisita, mas reparem que é só encaixar a
semicircunferência sombreada na parte não sombreada que forma-se
exatamente a metade do quadrado com lado 2.

Sombreado = Metade da área do quadrado com lado 2 = 2.2/2 = 2

Figura 5: aqui a área sombreada é formada de 1 quarto com raio 2, menos


uma semicircunferência de raio 1.

Sombreado = - = = 0,5

Assim, as áreas sombreadas das figuras II e V são iguais a 0,5

Resposta: Letra D.

Até a próxima aula.

Abraços,

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3. Memorex

seno do ângulo α = sen α = =

cosseno de α = cos α = =

tangente de α = tg α = cateto oposto/cateto adjacente = CO/CA

Seno:

Cosseno:

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Tangente:

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sen2 x + cos2 x = 1
Relação sen x cos x tg x
original
Relação
inversa Cossec x = sec x = Cotg x =

AQ AP PQ
= =
AB AC CB

Número de Nome Número de Nome


lados lados
3 Triângulo 7 Heptágono
4 Quadrilátero 8 Octógono
5 Pentágono 9 Eneágono
6 Hexágono 10 Decágono

Si = (n – 2)*180°

Se = 360º

POLÍGONO ÁREA PERÍMETRO


TRIÂNGULO FÓRMULA GERAL P=a+b+c

base.altura b.h
A= =
a c 2 2

h OBS: triângulo equilátero


(os três lados são iguais a
“l”)
b
l 2. 3
A=
4
RETÂNGULO FÓRMULA GERAL P = 2.(a + b)

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A = base.altura = b.h

a OBS: quadrado (os quatro


lados são iguais a “l”)

b A = l2

PARALELOGRAMO FÓRMULA GERAL P = 2.(a + b)

A = base.altura = b.h
a
h OBS: não é base x lado, é
base x altura (e, neste
polígono, o lado e a altura
b não são iguais).

LOSANGO FÓRMULA GERAL P = 4a

A = (diagonal maior +
a D.d
diagonal menor)/2 =
2

d
D

D = diagonal maior

d = diagonal menor

TRAPÉZIO FÓRMULA GERAL P=a+b+B


+c
b
A = (base maior + base
c menor)/2 =
a
h (B + b)h
2
B

OBS: não é “vezes”, é


soma das bases.
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CÍRCULO FÓRMULA GERAL P = 2π r

A = π r2

Operações Adição Subtração


Trigonométri
cas
Operações com sen (A + B) = sen A.cos B + sen sen (A - B) = sen A.cos B - sen
seno B.cos A B.cos A
Como lembrar:

Através daquele poeminha do Guimarães Rosa

“Minha terra tem palmeiras


Onde canta o sabiá
SENO A.COSSENO B
SENO B.COSSENO A”

SINAL DO MEIO É IGUAL AO SINAL DA OPERAÇÃO!


Operações com cos (A + B) = cos A.cos B – sen cos (A - B) = cos A.cos B + sen
cosseno A.sen B A.sen B
Como lembrar:

COSSA COSSA SENTA SENTA

SINAL DO MEIO É OPOSTO AO SINAL DA OPERAÇÃO!


Operações com
tangente tg (A + B) = tg (A - B) =
Como lembrar:

Tg A Tg B = Tem Gente no banheiro A Tem Gente no banheiro B


1 Tg A Tg B = Ummmmmmmm... Tem Gente nos Dois banheiros...

SINAL DO CIMA É IGUAL AO SINAL DA OPERAÇÃO!

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4. Lista das questões abordadas em aula

Questão 1 – ESAF/MTE/AFT/2010

Seja y um ângulo medido em graus tal que 0º ≤ y ≤ 180º com y ≠ 90º.


Ao multiplicarmos a matriz abaixo por α, sendo α ≠ 0, qual o
determinante da matriz resultante?

a) α cos y.
b) α2 tg y.
c) α sen y.
d) 0.
e) -α sen y.

Questão 2 – ESAF/RFB/AFRFB/2009

Duas estradas retas se cruzam formando um ângulo de 90 graus uma


com a outra. Qual é o valor mais próximo da distância cartesiana entre
um carro que se encontra na primeira estrada, a 3 km do cruzamento e
outro que se encontra na outra estrada a 4 km do mesmo cruzamento?
a) 5 km.
b) 4 km.
c) 4 2 km.
d) 3 km.
e) 5 2 km.

Questão 3 – ESAF/MTE/AFT/2006

Sabendo-se que 3 cos x + sen x = -1, então um dos possíveis valores


para a tangente de x é igual a:
f) -4/3
g) 4/3
h) 5/3
i) -5/3
j) 1/7

Questão 4 – ESAF/RFB/AFRFB/2009

Um projétil é lançado com um ângulo de 30º em relação a um plano


horizontal. Considerando que a sua trajetória inicial pode ser
aproximada por uma linha reta e que sua velocidade média, nos cinco

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primeiros segundos, é de 900km/h, a que altura em relação ao ponto


de lançamento este projétil estará examente cinco segundos após o
lançamento?
(A) 0,333 km
(B) 0,625 km
(C) 0,5 km
(D) 1,3 km
(E) 1 km

Questão 5 – ESAF/STN/AFC/2000

A expressão dada por y = 3senx + 4 é definida para todo número x


real. Assim, o intervalo de variação de y é

a) -1 ≤ y ≤ 7
b) -7 < y < 1
c) -7 < y ≤ -1
d) 1 ≤ y < 7
e) 1 ≤ y ≤ 7

Questão 6 – CEPERJ/Pref. São Gonçalo/Professor/2010

Para 0 ≤ x < 2π o número de soluções da equação sen(2x) = sen(x) é:


A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5

Questão 7 – CEPERJ/SEEDUC/Professor/2011

Considerando x ≠ y, a expressão cos(x–y) + cos(x+y) é equivalente a:


A) 1
B) cos²x – sen²x
C) 2 cosx cosy
D) cos(x²–y²)
E) cos(xy)

Questão 8 – CEPERJ/Pref. Resende/Professor/2007

Em uma praia, dois observadores, A e B, estão distantes entre si


1.000m. Ambos estão vendo uma pequena ilha C e, com seus
instrumentos, medem os ângulos CÂB = 30º e CBA ˆ = 45º. Usando
3 ≅ 1,73 , a distância aproximada de C até a reta AB é:
A) 330 m

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B) 340 m
C) 355 m
D) 365 m
E) 480 m

Questão 9 – CEPERJ/SEEDUC/Professor/2011

A figura abaixo mostra o perfil de um muro construído para conter


uma encosta pouco estável. A primeira parte da rampa tem 10m de
comprimento e inclinação de 25o com a horizontal, e a segunda parte
tem 10 m de comprimento e inclinação de 50o com a horizontal.

Considerando sen25o = 0,42 e cos25o = 0,91, o valor da altura total do


muro (h) é, aproximadamente:
A) 11,1m
B) 11,8m
C) 12,5m
D) 13,2m
E) 13,9m

Questão 10 – CEPERJ/Pref. São Gonçalo/Professor/2010

A figura abaixo mostra o triângulo ABC, retângulo em A, e um ponto D


do cateto AB.

ˆ é
Sabendo que AC = 1, AD = 2 e DB = 1, a tangente do ângulo BCD
igual a:
A) 1/7
B) 1/6
C) 1/5
D) 1/4
E) 1/3

Questão 11 – CEPERJ/Pref. Belford Roxo/Professor/2011

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2
Se existe um ângulo x tal que senx = m − 2 e tgx = m − 2 , então a
m −1
soma de todos os valores possíveis de m é igual a:
(F) 4
(G) 6
(H) 5
(I) 7
(J) 3

Questão 12 – CEPERJ/SEEDUC/Professor/2011

Na figura abaixo, ABCD é um quadrado, os pontos M e N são médios


dos lados BC e CD, respectivamente, e P é o ponto de interseção dos
segmentos AM e BN.

A razão PA/PM é igual a:

Questão 13 – CESGRANRIO/IBGE/AG. CENSITÁRIO/2009

A figura acima ilustra um quadrado com suas diagonais. Os pontos A,


B, C e D são os seus vértices. O ponto E está exatamente no centro do
quadrado. O ponto F está sobre o lado BC, a mesma distância de B e de
C.
É correto afirmar que a distância de

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(A) A a B é maior do que a distância de A até C.


(B) A a B é maior do que a distância de B até C.
(C) A a C é maior do que a soma das distâncias de D a E e de C a E.
(D) A a E é igual à distância de E a F.
(E) C a D é menor do que a soma das distâncias de D a E e de C a E.

Questão 14 – FCC/BAHIAGÁS/APO/2010

O valor aproximado de sen (ângulo dado em radianos) é:

(A) 0,26.
(B) 0,42.
(C) 0,57.
(D) 0,83.
(E) 0,97.

Questão 15 – FIP/CAMARA-SJC/PROGRAMADOR/2009

então o valor de cotg x é:

(A)

(B)

(C)
(D) 1

(E)

Questão 16 – FIP/CAMARA-SJC/ANALISTA DE SISTEMAS/2009

Se sen x = 0,8 e , então, quanto vale sen(2x)?


(A) 0,65.
(B) 1,6.
(C) 0,55.
(D) 0,96.
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(E) 0,72.

Questão 17 – FIP/CAMARA-SJC/ANALISTA DE SISTEMAS/2009

Qual é o valor do menor ângulo formado pelos ponteiros de um relógio,


quando ele marca 11: 50 horas?
(A) 35 graus.
(B) 45 graus.
(C) 55 graus.
(D) 65 graus.
(E) 60 graus.

Questão 18 – ESAF/RFB/ATRFB/2009

Sejam X, Y e Z três pontos distintos de uma reta. O segmento XY é


igual ao triplo do segmento YZ. O segmento XZ mede 32 centímetros.
Desse modo, uma das possíveis medidas do segmento XY, em
centímetros, é igual a:
(A) 27
(B) 72
(C) 35
(D) 63
(E) 48

Questão 19 – ESAF/SMF-RJ/Agente da Fazenda/2010

O segmento de reta ab tem comprimento c(a,b)=1. Um ponto x divide


o segmento em duas partes ax e xb com comprimentos c(a,x) e c(x,b),
respectivamente, onde 0 < c(a,x) < c(x,b) < 1 e tais que c(a,x)/c(x,b)
= c(x,b). Obtenha o valor mais próximo de c(x,b).
a) 0,5667
b) 0,618
c) 0,667
d) 0,707
e) 0,75

Questão 20 – ESAF/SMF-RJ/Agente da Fazenda/2010

Um quadrado possui um círculo circunscrito e um círculo inscrito. Qual


a razão entre a área do círculo circunscrito e a área do círculo inscrito?
a) √2
b) 2 √2
c) 2
d) 4
e) 1

Questão 21 – ESAF/SMF-RJ/Agente da Trabalhos de Engenharia/2010


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Considere um cubo C no qual a área de cada face mede 4 cm2.


Sabendo-se que a diagonal do cubo é o segmento de reta que une dois
vértices não pertencentes à mesma face, então a diagonal do cubo C
mede, em centímetros:
a) 2 √3
b) 2 √2
c) 4 √2
d) 3 √3
e) 3 √2

Questão 22 – ESAF/SMF-RJ/Agente da Trabalhos de Engenharia/2010

Se o volume de um cone de altura h e diâmetro da base d é V, então o


volume de um cone de mesma altura h e diâmetro da base 2d é:
a) 2V.
b) 4V.
c) πV.
d) 2V2.
e) V3.

Questão 23 – ESAF/SMF-RJ/Agente da Trabalhos de Engenharia/2010

Um quadrado de lado unitário está inscrito em um círculo que, por sua


vez, está inscrito em outro quadrado de lado L. Determine o valor mais
próximo de L.
a) 1,732
b) 1,414
c) 2
d) 1,5
e) 1,667

Questão 23 – ESAF/SMF-RJ/Agente da Trabalhos de Engenharia/2010

Considere um terreno quadrado com área de 1600 m2 e vértices A, B,


C e D, sendo que A e C são vértices não adjacentes. Um ponto está
sobre a diagonal BD a uma distância de 10m da intercessão das
diagonais do quadrado. Qual é o valor mais próximo da distância deste
ponto até o vértice C?
a) 30 m
b) 17,32 m
c) 34,64 m
d) 28,28 m
e) 14,14 m

Questão 24 – ESAF/MTE/AFT/2010

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Quando se faz alguns lados de um polígono tenderem a zero ele


degenera naturalmente em um polígono de menor número de lados
podendo até eventualmente degenerar em um segmento de reta.
Dessa maneira, considere um quadrilátero com duas diagonais iguais e
de comprimento 5 2 cada uma. Sendo A a área desse quadrilátero,
então:
a) A = 25.
b) 25 ≤ A ≤ 50.
c) 5 2 < A ≤ 25.
d) 0 ≤ A ≤ 25.
e) A ≥ 25.

Questão 25 – ESAF/RFB/AFRFB/2009

Considere uma esfera, um cone, um cubo e uma pirâmide. A esfera


mais o cubo pesam o mesmo que o cone. A esfera pesa o mesmo que o
cubo mais a pirâmide. Considerando ainda que dois cones pesariam o
mesmo que três pirâmides, quantos cubos pesa a esfera?
a) 4
b) 5
c) 3
d) 2
e) 1

Questão 26 – ESAF/SEFAZ-SP/APOFP/2009

A e B são os lados de um retângulo I. Ao se aumentar o lado A em 20%


e reduzir-se o lado B em 20% obtem-se o retângulo II. Se, ao invés
disso, se aumentar o lado B em 20% e diminuir-se o lado A em 20%,
tem-se o retângulo III.
Pode-se afirmar que:
a) os três retângulos têm a mesma área.
b) o retângulo III tem a maior área.
c) o retângulo II tem a maior área.
d) o retângulo I tem a maior área.
e) os retângulos II e III têm uma área igual, maior que a do retângulo
I.

Questão 27 – ESAF/SEFAZ-SP/APOFP/2009

Em uma cidade, às 15 horas, a sombra de um poste de 10 metros de


altura mede 20 metros e, às 16 horas do mesmo dia, a sombra deste
mesmo poste mede 25 m. Por interpolação e extrapolação lineares,
calcule quanto mediria a sombra de um poste de 20 metros, na mesma
cidade, às 15h30min do mesmo dia.
a) 20m

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b) 35m
c) 65m
d) 50m
e) 45m

Questão 28 – ESAF/RFB/ATRFB/2009

Em uma superfície plana horizontal, uma esfera de 5 cm de raio está


encostada em um cone circular reto em pé com raio da base de 5 cm e
5 cm de altura. De quantos cms é a distância entre o centro da base do
cone e o ponto onde a esfera toca na superfície?
a) 5.
b) 7,5.
c) 5 + 5 2 / 2.
d) 5 2
e) 10.

Questão 29 – ESAF/CGU/AFC/2004

Os ângulos de um triângulo encontram-se na razão 2:3:4. O ângulo


maior do triângulo, portanto, é igual a:
(A) 40°
(B) 70°
(C) 75°
(D) 80°
(E) 90°

Questão 30 – ESAF/MTE/AFT/2006

Em um polígono de n lados, o número de diagonais determinadas a


partir de um de seus vértices é igual ao número de diagonais de um
hexágono. Desse modo, n é igual a:
(A) 11
(B) 12
(C) 10
(D) 15
(E) 18

Questão 31 – ESAF/RFB/AFRFB/2009

Considere um retângulo formado por pequenos quadrados iguais,


conforme a figura abaixo. Ao todo, quantos quadrados de quaisquer
tamanhos podem ser contados nessa figura?

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(A) 128
(B) 100
(C) 64
(D) 32
(E) 18

Questão 32 – ESAF/SUSEP/Analista Técnico/2010

Um círculo está inscrito em um triângulo isósceles de base 6 e altura 4.


Calcule o raio desse círculo.
(A) 1,50
(B) 1,25
(C) 1,00
(D) 1,75
(E) 2,00

Questão 33 – ESAF/SMF-RJ/Fiscal de Rendas/2010

Um círculo está inscrito em um triângulo equilátero que, por sua vez,


está inscrito em outro círculo. Determine a razão entre a área do
círculo maior e a área do círculo menor.
(A)
(B) 2
(C) 3
(D)
(E) 4

Questão 34 – FGV/CODESP-SP/ADVOGADO/2010

Antônio, Bernardo, Caetano, Dario e Eduardo estão, respectivamente,


sobre os vértices A, B, C, D e E de um pentágono regular, onde os
vértices aparecem nessa ordem no sentido horário. Em determinado
momento, Bernardo, Caetano, Dario e Eduardo caminham em linha
reta até Antônio. Sendo b, c, d, e e as distâncias percorridas,
respectivamente, por Bernardo, Caetano, Dario e Eduardo, tem-se que

(A) b=c=d=e.
(B) b<c=d<e
(C) b=e<c=d
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(D) c<b=e<d
(E) c=d<b=e

Questão 35 – CESPE/TSE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2006

Dois satélites - S1 e S2 - estão em uma mesma órbita circular em volta


da Terra, a uma distância de 21.000 km da superfície terrestre,
conforme ilustra a figura acima. Considere que os dois satélites
estejam a uma mesma velocidade constante em relação à Terra,

que que . Nesse caso, desprezando-se o raio da Terra


e tomando 3,1 como valor aproximado para , conclui-se que a
distância entre os dois satélites sobre a circunferência que descreve as
suas órbitas é igual a
(A) 32.550 km
(B) 43.400 km
(C) 49.230 km
(D) 54.250 km

Questão 36 – FGV/BADESC/Analista de Sistemas/2010

Uma circunferência de centro em O está inscrita em um quadrado de


vértices A, B, C e D, como ilustrado. P, Q e R são pontos em que a
circunferência toca o quadrado.

Com relação à figura, analise as afirmativas a seguir:


I. A área interior ao quadrado e exterior à circunferência é menor do
que a metade da área total do quadrado.

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II. A distância de A até O é menor do que a metade da medida do lado


do quadrado.
III. O percurso PRQ, quando feito por cima da circunferência, é mais
curto do que o feito por sobre os lados do quadrado.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

Questão 37 – FCC/DNOCS/Agente Administrativo/2010

No triângulo ABC representado na figura abaixo, os


segmentos e dividem os respectivos ângulos internos dos
vértices B e C em partes iguais.

Se o ângulo do vértice A mede 80°, a medida θ do ângulo assinalado é


igual a
(F) 110°.
(G) 120°.
(H) 130°.
(I) 140°.
(J) 150°

Questão 38 – CESPE/PRF/PRF/2008

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Considerando, em relação às figuras acima, que, na figura I, as 4


curvas são quartos de círculo; nas figuras II, III e IV, as curvas são 2
semicírculos; na figura V, aparece 1 quarto de círculo e, interno a ele,
um semicírculo, nessa situação, as figuras em que as partes
sombreadas têm áreas iguais são
(F) I e IV.
(G) I e V.
(H) II e III.
(I) II e V.
(J) III e IV.

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5. Gabarito

1–D
2–A
3–A
4–B
5–E
6–D
7–C
8–D
9–B
10 – A
11 – C
12 – C
13 – E
14 – E
15 – C
16 – D
17 – C
18 – E
19 – B
20 – C
21 – A
22 – B
23 – B
24 – A
25 – D
26 – B
27 – D
28 – E
29 – D
30 – D
31 – B
32 – D
33 – A
34 – E
35 – C
36 – D
37 – C
38 – C
39 – D

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