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Aula 12

Curso: Matemática e Raciocínio Lógico


Professores: Custódio Nascimento e Fábio Amorim

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Teoria e Questões comentadas
Prof. Custódio Nascimento e Fábio Amorim - Aula 12

Aula 12 – Problemas de contagem, noções de probabilidade e


estatística

Assunto Página

1. Introdução às técnicas de contagem 4

2. Princípio Fundamental da Contagem 5

3. Permutação 8

4. Arranjo 14

5. Combinação 16

6. Noções de probabilidade 17

7. Axiomas das probabilidades 22

8. Teoremas das probabilidades 22

9. Método expedito para resolução de algumas questões 28

10. Introdução à Estatística Descritiva 32

11. Tabelas estatísticas 34

12. Gráficos 37

13. Distribuição de frequências 39

14. Medidas de posição 44

15. Medidas de variabilidade 54

16. Questões comentadas 59

17. Resumo da aula 129

18. Lista de questões 134

19. Gabarito 154

Caros amigos,

Iniciamos mais uma aula do nosso curso de Matemática e Raciocínio


Lógico para os Tribunais Regionais Federais (TRFs), cargos de Analista e
Técnico Judiciário! Na aula de hoje, veremos os assuntos relativos às noções
de contagem, probabilidade e estatística.
São assuntos que você certamente já viu em seu Ensino Médio, mas
reforçaremos todos os conceitos mais cobrados em provas de concursos.

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Os esquemas presentes nesta aula estão listados a seguir:

Esquema 1 – Princípio multiplicativo .................................................................................. 6


Esquema 2 – Diagrama de árvore ..................................................................................... 7
Esquema 3 –Experimento determinístico ........................................................................... 17
Esquema 4 – Experimento aleatório ................................................................................. 18
Esquema 5 – União de dois eventos: 𝑨 ∪ 𝑩 ........................................................................ 19
Esquema 6 – Interseção de dois eventos: 𝑨 ∩ 𝑩 ................................................................. 20
Esquema 7 – Evento complementar do evento A: 𝑨∁ 𝒐𝒖 𝑨 .................................................... 20
Esquema 8 – Teorema da união para 2 eventos ................................................................. 24
Esquema 9 – Teorema da união para 3 eventos ................................................................. 24
Esquema 10 – Probabilidade condicionada ........................................................................ 26
Esquema 11 – Eventos mutuamente exclusivos ................................................................. 26
Esquema 12 – Partes de uma tabela................................................................................. 34
Esquema 13 – Cálculo da frequência absoluta acumulada ................................................... 41
Esquema 14 – Cálculo da frequência relativa ..................................................................... 41
Esquema 15 – Cálculo da frequência relativa acumulada ..................................................... 42
Esquema 16 – Definição de mediana ................................................................................ 47
Esquema 17 – Mediana de uma série com número ímpar de elementos ................................ 48
Esquema 18 – Mediana de uma série com número par de elementos .................................... 48

Boa sorte a todos e vamos lá!

Um forte abraço,

Fábio Amorim

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1. Introdução às técnicas de contagem

A Análise Combinatória é um ramo da Matemática que tem como objetivo


estabelecer métodos que permitam contar o número de elementos que
fazem parte de um conjunto. Esses métodos são as chamadas técnicas de
contagem.
Para que a contagem seja viável, é necessário que o conjunto possua:
 Número limitado de elementos;
 Característica específica.

Vejam alguns exemplos de aplicação:


 De quantas maneiras podem ser confeccionadas as placas de
identificação dos veículos, que contém três letras e quatro números?
 Quantos números telefônicos com oito dígitos podem ser formados,
utilizando-se os números de 0 a 9?
 Um homem possui 4 ternos, 8 gravatas, 10 camisas e 4 pares de sapatos.
De quantas formas ele poderá se vestir?
 Uma corrida de carros possui 20 pilotos. Quantos resultados diferentes
pode ter essa corrida para o 1º, 2º e 3º lugares?

Quando o número de elementos desse conjunto é pequeno,


intuitivamente, ou a partir de contas simples, nós conseguimos facilmente obter
a resposta. Entretanto, essa tarefa se torna mais difícil se tivermos um conjunto
mais “populoso” de elementos. A partir dessa dificuldade é que surgiram, na
matemática, as técnicas de contagem.
Nesta aula, iremos aprender as seguintes técnicas:
 Princípio Fundamental da Contagem
 Diagrama de Árvore
 Permutação
 Permutação com repetição de elementos
 Permutação Circular
 Arranjo
 Combinação

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2. Princípio Fundamental da Contagem

Esse princípio, também chamado de princípio multiplicativo, é uma


técnica de contagem que serve como base de toda a análise combinatória. Por
isso, precisamos compreendê-lo bem.

Suponhamos que existam:


- “N” resultados possíveis ao se realizar uma tarefa T1 e,
- “M” resultados possíveis ao se realizar uma tarefa T2.
Então,
- o número de resultados possíveis ao se realizar a tarefa T1 seguida da tarefa
T2 é obtido pela multiplicação N × M.

Vamos aos exemplos:


 Um dado comum é lançado duas vezes em sequência. O conjunto
dos resultados possíveis desses lançamentos é formado por
quantos elementos?
Resolução:
Ao lançarmos o dado na primeira vez (tarefa T1), quantos “N” resultados
são possíveis? Logicamente, 6 resultados.
Ao lançarmos o dado pela segunda vez (tarefa T2), o número “M” de
resultados possíveis também será 6, correto?
Assim, segundo o princípio fundamental da contagem, o número de
resultados possíveis ao fazermos os dois lançamentos em sequência será obtido
pela multiplicação N × M, ou seja, 6 × 6 = 36.
Portanto, o número de resultados possíveis será 36. São eles:
(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6),
(2,1), (2,2), (2,3), (2,4), (2,5), (2,6),
(3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6),
(4,1), (4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6),
(5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6),
(6,1), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5) e (6,6).

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Tarefa T1
'N'
resultados
possíveis
Executando
T1 e depois T2

'N x M' resultados


possíveis
Tarefa T2
'M'
resultados
possíveis

Esquema 1 – Princípio multiplicativo

 Um restaurante possui em seu cardápio 4 tipos de pratos


principais e 3 tipos de sobremesas diferentes. Uma pessoa deseja
almoçar nesse restaurante e, para isso, pedirá um prato principal
e uma sobremesa. De quantas maneiras diferentes esse pedido
poderá ser feito?
Resolução:
O pedido será composto por um prato principal (tarefa T1) e uma
sobremesa (tarefa T2).
O número de resultados possíveis “N” do prato principal é 4. E o número
de resultados possíveis “M” para a sobremesa é 3.
Segundo o princípio fundamental da contagem, o pedido poderá ser feito
de N × M maneiras diferentes, ou seja, 4 × 3 = 12 maneiras.
Uma das formas de visualizarmos isso é por meio do chamado diagrama
sequencial ou diagrama de árvore:

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Sobremesa 1

Prato Principal 1 Sobremesa 2

Sobremesa 3

Sobremesa 1

Prato Principal 2 Sobremesa 2

Sobremesa 3
12 possibilidades
Sobremesa 1

Prato Principal 3 Sobremesa 2

Sobremesa 3

Sobremesa 1

Prato Principal 4 Sobremesa 2

Sobremesa 3

Esquema 2 – Diagrama de árvore

Fácil, não é pessoal? Agora, se o número de tarefas for superior a 2?

Se uma tarefa T1 pode ter N1 resultados diferentes, uma tarefa T2 pode ter N2
resultados diferentes, e assim sucessivamente, então:
- Ao se realizar em sequência as tarefas T1, T2, ..., até Tk, o número de
resultados possíveis será N1 x N2 x ... x Nk.

Para esclarecer esse conceito, vamos retomar o exemplo do início da aula.


 De quantas maneiras podem ser confeccionadas as placas de
identificação dos veículos, que contém três letras e quatro
números?

Resolução:

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Vamos convencionar que:
 Escolher a primeira letra é a tarefa T1,
 Escolher a segunda letra é a T2,
 Escolher a terceira letra é a T3,
 Escolher o primeiro dígito é a T4,
 Escolher o segundo dígito é a T5,
 Escolher o terceiro dígito é a T6,
 Escolher o quarto dígito é a T7.
O número de letras possíveis de serem colocadas na tarefa T1 é igual a
26 (chamamos de N1).
O mesmo número se aplica a “N2” e a “N3”, correto?
No caso de N4, temos dez possibilidades (0, 1, 2, ..., 9), o mesmo número
se aplica a N5, N6, e N7.
Dessa forma temos:
Tarefa (T1) (T2) (T3) (T4) (T5) (T6) (T7)

Letra letra letra número número número número

Número
de (N1) (N2) (N3) (N4) (N5) (N6) (N7)
resultados 26 26 26 10 10 10 10
possíveis

Segundo o princípio fundamental da contagem, o número de resultados


possíveis é:
𝑁1 × 𝑁2 × 𝑁3 × 𝑁4 × 𝑁5 × 𝑁6 × 𝑁7 = 26 × 26 × 26 × 10 × 10 × 10 × 10 = 𝟏𝟕𝟓. 𝟕𝟔𝟎. 𝟎𝟎𝟎.

Dessa forma, podemos confeccionar as placas de veículos de 175.760.000


maneiras diferentes!

3. Permutação

Suponhamos que um determinado conjunto possua “n” elementos. A


permutação permite contar o número de maneiras diferentes que esses
elementos podem estar ordenados dentro desse conjunto.
Vamos trazer um exemplo para esclarecer melhor.

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 João, Pedro e Marcos são três amigos que resolvem andar de kart.
De quantas maneiras diferentes o resultado dessa corrida pode
acontecer?
Resolução:
Neste caso, temos um conjunto composto por três elementos (João,
Pedro, Marcos), ou seja, 𝑛 = 3.
Podemos resolver esse problema utilizando o diagrama de árvore. Nesse
caso, temos:

Assim, de acordo com o diagrama de árvore, temos 6 resultados


possíveis.
Podemos, também, resolver esse problema a partir do princípio
fundamental da contagem, vamos ver como?

1º Lugar 2º Lugar 3º Lugar

________ ________ ________


_ _ _

Inicialmente, precisamos pensar quantos corredores podem ocupar a


posição de 1º lugar.
Pelo nosso exemplo, se temos três corredores, João, Pedro e Marcos,
então, qualquer um dos três pode ocupar essa posição. Assim, temos três
possibilidades.

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Considerando que um dos corredores ocupou o 1º lugar, quantos
corredores podem ocupar o 2º lugar? Já que restaram dois corredores, o número
de possibilidades é igual a dois.
Dado que um corredor ocupou o 1º lugar, outro ocupou o 2º lugar,
quantos corredores podem ocupar o 3º lugar? Já que restou apenas um
corredor, temos apenas uma possibilidade de que isso ocorra.
Sendo assim, o número de resultados possíveis para essa corrida é
obtido, de acordo com o princípio fundamental da contagem, pela multiplicação
das possibilidades:

1º Lugar 2º lugar 3º lugar

3 x 2 x 1 = 6 possibilidades
_________ _________ _________

Outra forma de resolvermos esse problema é por meio da técnica de


contagem chamada de permutação, que representa o número de maneiras
diferentes de ordenar um conjunto.
Para calcularmos o número de permutações no nosso problema,
utilizamos a seguinte fórmula:
Permutação de 3 elementos:

(Fatorial do número 3)

𝑃3 = 3! = 3 × 2 × 1 = 6 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑢𝑡𝑎çõ𝑒𝑠.

Portanto, o número de permutações possíveis em um conjunto de 3


elementos é representado pelo fatorial do número 3, o que resulta um total de
6 permutações.
Agora, se nosso conjunto for formado por um número maior de
elementos? Nesse caso, resolver o problema pelo princípio fundamental da
contagem ou por meio do diagrama de árvore torna-se bastante trabalhoso.
Nesses casos, podemos obter o resultado facilmente aplicando a fórmula da
permutação.

Dado um conjunto com “n” elementos, o número de permutações


possíveis nesse conjunto é representado pela expressão:

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𝑷𝒏 = 𝒏!
Onde 𝑛! é o fatorial do número “n”, representado pela expressão:

𝑛! = 𝑛 × (𝑛 − 1) × (𝑛 − 2) × (𝑛 − 3) × … × 1

Vamos acompanhar mais alguns exemplos para fixar bem o conteúdo?

 De quantas formas 6 pessoas podem ser ordenadas em fila


indiana?
Resolução:
Neste caso, temos um conjunto com 6 elementos e desejamos saber de
quantas formas esses 6 elementos podem ficar ordenados.
Como o número de elementos coincide com o número de posições, temos
uma permutação.
Assim, precisamos calcular quantas permutações podem ser feitas com 6
elementos. Aplicando a fórmula 𝑃𝑛 = 𝑛!, temos:

𝑃6 = 6! = 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 720 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠.

 Agora, suponha que dentre essas 6 pessoas do exemplo anterior,


tenhamos três homens e três mulheres. Considerando que a
primeira posição seja ocupada por uma mulher, de quantas
formas essas 6 pessoas podem se ordenar em fila indiana?
Resolução:
Neste problema, temos uma condicionante: que a primeira posição da fila
indiana seja ocupada por uma mulher. Sendo assim, para ocuparmos esse lugar,
temos três possibilidades, concordam? Para as cinco demais posições, temos
que permutar as cinco pessoas restantes.

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Assim, pelo princípio fundamental da contagem, o número total de
possibilidades é dado por pela multiplicação:
𝑁 = 3 × 5! = 3 × (5 × 4 × 3 × 2 × 1) = 360 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

3.1 - Permutações com elementos repetidos


Pessoal, agora vamos estudar um tipo específico de permutação, onde
existem elementos repetidos no conjunto que queremos permutar.
Suponhamos um conjunto com os seguintes elementos {1, 2, 3, 3, 4, 5}.
Se quisermos calcular o número de permutações que são possíveis, teremos um
problema, já que o número “3” repete-se duas vezes nesse conjunto.
Para esses problemas com repetição de elementos, o número de
permutações deve ser calculado pela expressão:

(𝒂,𝒃,… ) 𝒏!
𝑷𝒏 =
𝒂! 𝒃! …

Onde:
- “n” é o número total de elementos,
- “a” representa o número de repetições que possui um determinado
elemento, e
- “b” representa o número de repetições de outro elemento, e, assim,
sucessivamente.
Para praticar, vamos resolver o problema inicialmente proposto.

 Dado o conjunto {1, 2, 3, 3, 4, 5}, de quantas formas podemos


ordená-los de maneira diferente?
Resolução:
O número de elementos do conjunto é 6. Então 𝑛 = 6. Existe apenas um
elemento repetido, o elemento “3”, o qual se repete duas vezes, então 𝑎 = 𝟐.

Aplicando-se a fórmula da permutação com repetição:

(𝑎) (2) 6! 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1
𝑃𝑛 = 𝑃6 = = = 360 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
2! 2×1

Agora, o mesmo problema, com um conjunto maior:

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 Dado o conjunto {X, P, P, R, R, R, W, W, W, G}, de quantas formas
podemos ordená-los de maneira diferente?
Resolução:
Neste problema, o número de elementos do conjunto é igual a 10. Então,
𝑛 = 10. Existem três elementos que se repetem: as letras “P”, “R” e “W”. Assim,
o número de repetições (a, b, c) de cada um desses elementos é representado
por:
𝑎=2
{𝑏 = 3
𝑐=3
Conhecidos os valores de “n”, e do número de repetições, podemos
aplicar a fórmula:

(𝑎,𝑏,𝑐) (2,3,3) 10!


𝑃𝑛 = 𝑃10 = =
2! 3! 3!
10 × 9 × 8 × 7 × 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1
= = 50.400
(2 × 1) × (3 × 2 × 1) × (3 × 2 × 1)

Portanto, podemos ordenar esse conjunto de 50.400 maneiras diferentes.

3.2 - Permutação circular


Outro tipo específico de permutação é a chamada permutação circular. O
objetivo dessa técnica de contagem é calcular o número de maneiras
diferentes de dispor “n” elementos de um conjunto de forma circular,
sem que haja repetição entre as posições.
A fórmula para calcular a permutação circular de “n” elementos é:

𝑷𝒄 (𝒏) = (𝒏 − 𝟏)!

 Quatro amigos João, Pedro, Marcos e Carlos irão sentar em quatro


cadeiras em uma mesa circular. De quantas maneiras esses
amigos podem se sentar, de modo que não haja repetição entre
as posições?

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Resolução:
Aplicando diretamente a fórmula da permutação circular, o número de
maneiras diferentes de os amigos sentarem nas cadeiras é igual a:
𝑃𝑐 (𝑛) = (𝑛 − 1)!
𝑃𝑐 (4) = (4 − 1)!
𝑃𝑐 (4) = 3! = 3 × 2 × 1 = 6 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠

Esse tipo de permutação, considera que as possibilidades abaixo são


equivalentes:

João Carlos

Carlos Pedro = Marcos João

Marcos Pedro

Ou seja, com a permutação circular, considera-se que a posição relativa


entre os amigos é a mesma, e, portanto, não é contabilizada mais de uma vez.

4. Arranjo

O Arranjo é outra técnica de contagem, por meio da qual conseguimos


contar o número de maneiras diferentes de selecionar “𝒓” elementos,
em uma determinada ordem, pertencentes a um conjunto com “𝒏”
elementos. Neste caso 𝑛 ≥ 𝑟 (“𝑛” representa todo o conjunto e “𝑟” uma parte
dele).
Vamos trazer uma situação prática para poder esclarecer essa definição.

 Suponhamos que os moradores de um condomínio devam eleger


um síndico e um subsíndico. Há 6 candidatos para esses cargos.
Quantos são os resultados possíveis dessa eleição?

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Resolução: Podemos resolver esse problema pelo princípio fundamental da
contagem.

Síndico (T1) Subsíndico (T2)

_________ _________

Se há 6 candidatos, estes seis podem ser eleitos para o cargo de síndico,


correto? Então, para a nossa tarefa T1, temos 6 possibilidades.
Considerando que um dos candidatos ocupará o cargo de síndico, quantos
candidatos podem ocupar o cargo de subsíndico? Já que restaram cinco
candidatos, o número possibilidades é igual a 5 (tarefa T2).
Desse modo, pelo princípio fundamental da contagem, o número total de
possibilidades pode ser obtido pela multiplicação das duas tarefas:

Síndico Subsíndico

6 x 5 = 30 possibilidades
_________ _________

Podemos resolver esse problema também pela técnica de contagem


chamada arranjo. Por essa técnica, ao selecionarmos “r” elementos em uma
determinada ordem, pertencentes a um conjunto com “n” elementos, o número
de possibilidades, ou, arranjos possíveis, é dado pela fórmula:

𝒏!
𝑨𝒏, 𝒓 =
(𝒏 − 𝒓)!

Em que a expressão 𝐴𝑛, 𝑟 significa: arranjo de “n” elementos, tomados


“r” a “r”.
Aplicando essa fórmula para o nosso problema, temos:

6! 6! 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1
𝐴𝑛, 𝑟 = 𝐴6, 2 = = = = 30 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(6 − 2)! 4! 4×3×2×1

Pessoal, é importante destacar que, para utilizar a fórmula do arranjo, é


necessário que a ordem dos elementos faça diferença para a contagem.

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Em outras palavras, a situação em que o candidato “A” seja eleito síndico,
e o candidato “B”, subsíndico, é diferente da situação em que o candidato “B”
seja eleito síndico, e o candidato “A”, o subsíndico. Assim, a ordem dos
elementos altera o resultado!

5. Combinação

A combinação é outra técnica de contagem, por meio da qual é possível


contar o número de maneiras diferentes de selecionar “𝒓” elementos,
pertencentes a um conjunto com “𝒏” elementos (𝑛 ≤ 𝑟).
Percebam que esta definição é semelhante a do Arranjo, no entanto, a
diferença é que, para a combinação, não importa a ordem de retirada dos
elementos, haja vista que não interfere na contagem.

Vamos a um exemplo para ajudar no entendimento:

 Deseja-se formar uma comissão com três pessoas e dispõe-se


de cinco funcionários. Quantas comissões podem ser formadas?
R.
Pretende-se formar uma comissão, escolhendo três pessoas (𝑟 = 3)
dentro de um conjunto de cinco pessoas (𝑛 = 5). Para essa situação, a ordem
de escolha não interfere na contagem que se pretende fazer. Interessa, apenas,
quais funcionários serão escolhidos para a comissão, e não a ordem de escolha.
Para essas situações, a técnica da combinação é a ideal.
A combinação de “r” elementos a partir de um conjunto com “n”
elementos é dado pela expressão:

𝒏 𝒏!
𝑪𝒏, 𝒓 =( ) =
𝒓 (𝒏 − 𝒓)! 𝒓!

Em que a expressão 𝐶𝑛, 𝑟 significa: combinação de “n” elementos,


tomados “r” a “r”.
Aplicando a fórmula, encontramos a resposta para o problema proposto:

5! 5! 5×4×3×2×1
𝐶𝑛, 𝑟 = 𝐶5, 3 = = = = 10 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(5 − 3)! × 3! 2! × 3! (2 × 1) × (3 × 2 × 1)

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Desse modo, podem ser formadas 10 comissões diferentes.
Supondo-se um conjunto com os cinco funcionários {A, B, C, D, E}, as
combinações possíveis são:
{A, B, C}, {A, B, D}, {A, B, E}, {A, C, D}, {A, C, E}, {A, D, E}, {B, C, D}, {B,
C, E}, {B, D, E}, {C, D, E}.

6. Noções de probabilidade

6.1 - Experimento aleatório


Podemos conceituar o experimento, genericamente, como uma
observação ou realização de certa atividade, com o objetivo de alcançar um
determinado resultado.
A depender do experimento, esse resultado pode ser previamente
conhecido, ou então, imprevisível. Quanto ao primeiro caso, em que os
resultados são conhecidos, dizemos que os experimentos são
determinísticos. A Física e a Química possuem diversos exemplos de
experimentos determinísticos. Entre eles, pode-se citar a força da gravidade:
se jogarmos uma bola de vôlei para cima, é certo que, em condições normais,
essa bola sofrerá a ação da gravidade e cairá em direção ao chão. Se esse
experimento for repetido diversas vezes, o resultado será conhecido, ou seja, a
bola cairá no chão em todos os experimentos.

Esquema 3 –Experimento determinístico

Quanto à segunda hipótese, em que os resultados são imprevisíveis,


dizemos que os experimentos são aleatórios. Nesses casos, o resultado
varia de um experimento para outro, dificultando, pois, a sua previsão. São
exemplos de experimentos aleatórios:
 Jogar um dado e observar o número mostrado na face de cima;
 Jogar uma moeda e observar o resultado, se cara ou coroa;
 Contar o número de peças defeituosas na produção diária de um
equipamento;

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 Selecionar 20 pessoas de uma cidade e contar o número de pessoas que
ganham acima de R$ 1.000,00 por mês.

Esquema 4 – Experimento aleatório

O estudo das probabilidades, portanto, se atém aos experimentos


aleatórios, haja vista que os resultados são desconhecidos. Sendo assim, serão
esses os experimentos explorados na presente aula.
Importante destacar, por fim, algumas características relativas à análise
dos resultados de um experimento aleatório:
 O experimento pode ser repetido indefinidamente sob as mesmas
condições e o resultado continuará a ser incerto;
 Apesar de não se conhecer o resultado previamente, é possível
estabelecer os possíveis resultados para o experimento;
 Se o experimento for repetido diversas vezes, haverá uma
estabilidade da relação entre o número de sucessos (ocorrência de um
resultado esperado) e o número de repetições do experimento.

6.2 - Espaço amostral


Para cada experimento aleatório, define-se espaço amostral como o
conjunto de todos os possíveis resultados desse experimento.
Normalmente é representado pela letra S ou Ω.
Assim, suponhamos o evento aleatório de lançamento de um dado
comum, de seis faces. O espaço amostral desse experimento é representado
pelo conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6}. No caso do lançamento de uma moeda, o
espaço amostral é o conjunto {cara, coroa}.

6.3 - Evento
Evento é um conjunto de resultados do experimento, em outras palavras,
o evento é um subconjunto do espaço amostral. Normalmente é representado
por uma letra maiúscula do nosso alfabeto (𝐴, 𝐵, . . . ).

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Por exemplo, se lançarmos um dado comum, alguns eventos podem
acontecer:
 Ocorrência de número par: 𝐴 = {2, 4, 6};
 Ocorrência de um número menor que 3: 𝐵 = {1, 2};
 Ocorrência do número 2: 𝐶 = {2}.
Os eventos que possuem um único elemento, como o exemplo anterior,
𝐶 = {2}, são chamados de eventos elementares.

6.4 - Operação entre eventos


 União entre eventos
Sejam dois eventos A e B, dizemos que existe união entre os eventos
quando, em um determinado experimento, tem-se a ocorrência dos eventos A
ou B ou ambos. A união entre esses eventos é representada pela expressão 𝐴 ∪
𝐵.

Esquema 5 – União de dois eventos: 𝐀 ∪ 𝐁

Suponha-se o lançamento de um dado comum de seis faces


(experimento). O espaço amostral “S” desse experimento é dado pelo conjunto
{1, 2, 3, 4, 5, 6}. Caso o evento A seja representado pelos números pares, ou
seja, 𝐴 = {2, 4, 6}, e que o evento B sejam os números menores que 4, 𝐵 = {1, 2, 3},
a união entre esses eventos, 𝐴 ∪ 𝐵, é representado pelo evento {1, 2, 3, 4, 6}.

 Intersecção de dois eventos


Sejam dois eventos A e B, dizemos que existe intersecção desses eventos
quando, em um determinado experimento, A e B ocorrerem simultaneamente.
A intersecção entre esses eventos é representada pela expressão 𝐴 ∩ 𝐵.

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Esquema 6 – Interseção de dois eventos: 𝐀 ∩ 𝐁

Tomando-se o exemplo anterior, em que 𝐴 = {2, 4, 6} e 𝐵 = {1, 2, 3}, a


intersecção 𝐴 ∩ 𝐵 é representada pelo evento {2}.

 Evento complementar
Seja A um evento qualquer, chamamos de evento complementar aqueles
eventos em que A não ocorre. O evento complementar de A é representado
pela simbologia 𝐴∁ ou 𝐴̅.

̅
Esquema 7 – Evento complementar do evento A: 𝑨∁ 𝒐𝒖 𝑨

Tendo como base o exemplo anterior, em que 𝐴 = {2, 4, 6}, o evento


complementar de A, 𝐴∁ , é representado por {1, 3, 5}.

6.5 - Probabilidades
Estabelecidos esses conceitos iniciais, podemos definir probabilidade de
um evento como a relação entre o número de vezes que um evento ocorre no
experimento e o número de vezes que o experimento é realizado (definição
frequentista).
Porém, para chegarmos ao resultado preciso da probabilidade, é
necessário realizar o experimento por diversas vezes, até que haja uma
estabilização entre o número de ocorrências do evento e o número de vezes que

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o experimento ocorreu. Ou seja, ocorre uma quantificação mais precisa a
respeito da possibilidade do evento incerto.
Assim, se jogarmos uma moeda para o alto, o resultado pode ser “cara”
ou “coroa”. Se fizermos o lançamento dez vezes, não necessariamente, o
número de resultados “cara” vai ser igual a 5, ou 50% do número de
lançamentos.
Porém, se efetuarmos o mesmo experimento por 100.000 vezes, a
tendência é que o número de resultados “cara” represente um número muito
próximo a 50% do total de lançamentos.
Assim, caso o experimento seja repetido por diversas vezes, a
probabilidade de um evento tende a ser, portanto, a razão entre o número de
elementos desse evento, e o número de elementos do espaço amostral.
Vamos ao exemplo para assimilarmos melhor esses conceitos.

 Se lançarmos um dado comum de seis faces, qual a probabilidade


de o resultado ser maior que 4?
R. Chamamos de A o evento em que a face superior do dado seja maior
que 4. Dessa forma, 𝐴 = {5, 6}.
O espaço amostral, S, é representado pelo conjunto dos possíveis
resultados desse lançamento. Dessa maneira, 𝑆 = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
A probabilidade de ocorrência do evento A, P(A), pode ser calculada pela
expressão:
𝑛º 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐴 2
𝑃(𝐴) = = = 0,33
𝑛º 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙 6
Percebam que a probabilidade P(A) está associada a um número. No
exemplo, a probabilidade é de 33%. Isso significa, conceitualmente, que a
quantificação da possibilidade de ocorrência do evento “maior que 4” é igual a
33%. Matematicamente, significa que se efetuarmos esse lançamento por
centenas, milhares de vezes, a tendência é que o número de lançamentos com
o resultado “maior que 4” seja igual a 33% do número total de lançamentos
feitos.
Apesar disso, a probabilidade sempre está ligada à incerteza, ou seja,
mesmo que a probabilidade seja de 33% para o evento “maior que 4”, pode
ocorrer de realizarmos 10, 20, 30 lançamentos, e não aparecer o evento “maior
que 4” em nenhuma das vezes!

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7. Axiomas das probabilidades

Axiomas são postulados básicos sobre uma ciência. No caso do estudo


das probabilidades temos três axiomas que fazem parte da definição axiomática
das probabilidades.
 Considerando P(A) como a probabilidade de ocorrência de um evento A,
pertencente a um espaço amostral S, então:
Axioma 1: A probabilidade de um evento A ocorrer é quantificada por
um número situado entre 0 e 1, para todo evento A pertencente ao espaço
amostral S.
Ou seja, 𝟎 ≤ 𝑷(𝑨) ≤ 𝟏, ∀𝑨 ∈ 𝑺.
Ou seja, a probabilidade sempre estará entre o número “0” (evento
impossível de ocorrer) e o número “1” (evento que ocorre com certeza).
Axioma 2: A probabilidade de ocorrer o evento espaço amostral S é igual
a 1.
Ou seja, 𝑷(𝑺) = 𝟏.
Suponhamos o lançamento de um dado comum, de seis faces. Desejamos
saber a probabilidade de ocorrer o evento do espaço amostral, ou seja, que o
resultado do lançamento esteja no conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Logicamente, a
probabilidade de ocorrência desse evento é igual a 1, ou 100%, já que, em todo
lançamento, o resultado será um dos elementos do espaço amostral. É um
evento certo.
Axioma 3: Sejam A e B eventos pertencentes ao espaço amostral S. Se
a interseção entre os eventos A e B é um conjunto vazio, então a probabilidade
de ocorrência do evento 𝐴 ∪ 𝐵 é igual à probabilidade de ocorrência do evento
A, somada à probabilidade de ocorrência do evento B.
Se 𝑨, 𝑩 ∈ 𝑺 𝑒 𝑨 ∩ 𝑩 = ∅, então, 𝑷(𝑨 ∪ 𝑩) = 𝑷(𝑨) + 𝑷(𝑩).
Por exemplo, no lançamento de um dado comum, o evento A é
representado pelo conjunto {2}, e o evento B, pelo conjunto {3}. Como A e B
pertencem ao espaço amostral, ou seja, ao conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6}, e 𝐴 ∩ 𝐵 = ∅,
então 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) = 1/6 + 1/6 = 0,33, onde 𝐴 ∪ 𝐵 = {2, 3}.

8. Teoremas das probabilidades

Pessoal, agora vamos explorar os principais teoremas decorrentes dos


axiomas das probabilidades.

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8.1 - Teorema do evento complementar
Sejam os eventos A e B pertencentes ao espaço amostral S.
De acordo com o teorema do evento complementar, a probabilidade do
evento 𝐴∁ ocorrer é calculada da seguinte forma:
𝑃(𝐴∁ ) = 𝑃(𝑆) − 𝑃(𝐴)

Como 𝑃(𝑆) = 1 (𝐴𝑥𝑖𝑜𝑚𝑎 2), então


𝑷(𝑨∁ ) = 𝟏 − 𝑷(𝑨)

 Exemplo: No lançamento de um dado comum de seis faces, a


probabilidade de o resultado ser igual ao número 3 (evento A) é
igual a 1/6. Qual a probabilidade de o resultado não ser o número
3 (evento complementar de A)?
R. O evento complementar de A é formado por todos os resultados
possíveis, que não o evento A. Sendo assim, 𝐴∁ = {1, 2, 4, 5, 6}, e a probabilidade
de ocorrência de 𝐴∁ é igual a:
1
𝑃(𝐴∁ ) = 1 − 𝑃(𝐴) = 1 − = 5/6
6

8.2 - Teorema da união


Dado o espaço amostral S, e os eventos A e B, tal que ambos pertencem
a S, a probabilidade da ocorrência de 𝐴 ∪ 𝐵 é dada pela expressão:

𝑷(𝑨 ∪ 𝑩) = 𝑷(𝑨) + 𝑷(𝑩) − 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩)

Vamos visualizar o diagrama a seguir para entender bem essa fórmula.

+
Se somarmos 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵), apenas, iremos automaticamente somar
duplamente a probabilidade 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵), por isso, precisamos descontá-la na
fórmula de 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵).

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O diagrama abaixo, portanto, retrata 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵):

Esquema 8 – Teorema da união para 2 eventos

Normalmente, as questões do concurso que abordam o teorema da união


se restringem a dois eventos, como vocês verão nas questões comentadas.
No entanto, é possível que apareçam questões com três eventos,
conforme o diagrama abaixo.

Esquema 9 – Teorema da união para 3 eventos

Para três eventos, a probabilidade de 𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶 é igual a:

𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) + 𝑃(𝐶) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐶) − 𝑃(𝐵 ∩ 𝐶) + 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶)

Sejam A, B e C três eventos quaisquer definidos em um espaço


amostral S. Então, P(A) + P(B) + P(C) – P(A ∩ B) – P(A ∩ C) – P(B ∩ C) refere-
se à probabilidade da ocorrência de:
(A) um ou dois dos eventos.

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(B) exatamente um dos eventos.
(C) pelo menos um dos eventos.
(D) no máximo dois eventos.
(E) pelo menos dois eventos.
R.
Percebam que a expressão 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) + 𝑃(𝐶)– 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) – 𝑃(𝐴 ∩ 𝐶)– 𝑃(𝐵 ∩ 𝐶) é
parte da fórmula de 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) vista anteriormente. Sendo assim:
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) + 𝑃(𝐶) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐶) − 𝑃(𝐵 ∩ 𝐶) + 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶)
⇒ 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) + 𝑃(𝐶) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐶) − 𝑃(𝐵 ∩ 𝐶) = 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶)

Portanto, a expressão do enunciado é igual a 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶).


Desenhando o diagrama, podemos visualizar melhor essa probabilidade:

A área hachurada representa a expressão 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶). Ou


seja, refere-se à probabilidade de ocorrer A ou B ou C ou (𝐴 ∩ 𝐵) ou (𝐴 ∩ 𝐶) ou
(𝐵 ∩ 𝐶). Ou seja, um ou dois eventos.
Resposta, letra A.

8.3 - Teorema da probabilidade condicionada


Dado o espaço amostral S, e os eventos A e B, tal que ambos pertencem
a S. Denomina-se probabilidade condicionada, a probabilidade de um evento
A, dado a ocorrência de um evento B.
Em outras palavras, ocorre uma redução do espaço amostral, de S para
B. Assim, supondo-se a ocorrência de B, calcula-se a probabilidade de A.
Essa situação é representada pela expressão 𝑃(𝐴|𝐵), e pode ser
representada graficamente por:

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Esquema 10 – Probabilidade condicionada

O teorema da probabilidade condicionada, ou teorema de Bayes, permite


calcular 𝑃(𝐴|𝐵) pela expressão:
𝑷(𝑨 ∩ 𝑩)
𝑷(𝑨|𝑩) =
𝑷(𝑩)

8.4 - Eventos mutuamente exclusivos


Dado dois eventos A e B, dizemos que estes são eventos mutuamente
exclusivos, ou disjuntos, quando 𝐴 ∩ 𝐵 = ∅, ou seja, a intersecção entre os
eventos de A e B é representada pelo conjunto vazio. Graficamente, podemos
representar por:

Esquema 11 – Eventos mutuamente exclusivos

No caso de eventos mutuamente exclusivos, o teorema da união é trazido


pelo Axioma 3, visto anteriormente:
0
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
⇒ 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵)

Já o teorema da probabilidade condicionada resulta em:

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0
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃(𝐴|𝐵) =
𝑃(𝐵)
⇒ 𝑃(𝐴|𝐵) = 0

8.5 - Teorema do produto


Dado os eventos A e B pertencentes ao espaço amostral S. Pelo Teorema
do Produto, a probabilidade de ocorrência do evento 𝐴 ∩ 𝐵 é dada por:

𝑷(𝑨 ∩ 𝑩) = 𝑷(𝑩) × 𝑷(𝑨|𝑩)


ou então

𝑷(𝑨 ∩ 𝑩) = 𝑷(𝑨) × 𝑷(𝑩|𝑨)

Esse teorema nada mais é do que uma consequência do teorema da


probabilidade condicionada.

8.6 - Eventos independentes


Eventos independentes são definidos como aqueles em que a
probabilidade de ocorrência de um evento não interfere na probabilidade de
ocorrência de outro.
Dado o espaço amostral S, e os eventos A e B, tal que ambos pertencem
a S, podemos representar os eventos independentes como:
𝑃(𝐴) = 𝑃(𝐴|𝐵) ou 𝑃(𝐵) = 𝑃(𝐵|𝐴)

Aplicando-se essa consideração no teorema do produto, temos:


𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃(𝐴|𝐵) = = 𝑃(𝐴)
𝑃(𝐵)
⇒ 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵)

Percebam, pois, que, para eventos independentes:


𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵).
No entanto, para eventos dependentes:
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐵) × 𝑃(𝐴|𝐵) = 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵|𝐴).

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 Exemplo: Em uma caixa existem três bolas, uma branca, uma
preta e outra vermelha. Se retirarmos da caixa duas bolas, sendo
que, a bola retirada na primeira é devolvida na caixa, qual a
probabilidade de as duas bolas retiradas serem brancas?
R. Percebam que a probabilidade da segunda retirada não é influenciada pela
primeira retirada, já que a primeira bola é recolocada na caixa. Sendo assim,
dizemos que a primeira e a segunda retirada são eventos independentes. Se
quisermos então calcular a probabilidade de retirar duas brancas, basta
considerarmos dois eventos:
 Evento A: retirada da primeira bola branca.
 Evento B: retirada da segunda bola branca.
A probabilidade do evento A é igual a 1/3, correto? O mesmo se aplica
ao evento B, já que existe a reposição. Dessa forma: P(A)=P(B)=1/3.
Portanto, para calcularmos a probabilidade de a primeira ser branca e a
segunda ser branca 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵), basta utilizarmos o teorema do produto aplicado
aos eventos independentes:
1 1 1
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵) = × =
3 3 9
Um exemplo de evento dependente seria o mesmo exemplo anterior, no
entanto, sem recolocar a primeira bola retirada da caixa. Desse modo, as
probabilidades da segunda retirada estariam condicionadas às probabilidades
da primeira retirada.

9. Método expedito para resolução de algumas questões

Nas questões de probabilidades, existe um tipo de cobrança muito


recorrente para algumas bancas, entre elas a FCC, e há um método mais rápido
e simples para resolvê-las, conforme será explicado a seguir.
A metodologia consiste em construir uma tabela de apoio, evitando,
assim, confusão na com as diversas informações do enunciado.
A tabela é a seguinte, cuja dimensão vai depender do problema:
Evento (D) Evento (𝑫∁ )
Evento (A) 𝑷(𝑨 ∩ 𝑫) 𝑷(𝑨 ∩ 𝑫∁ ) P(A)
Evento (B) 𝑷(𝑩 ∩ 𝑫) 𝑷(𝑩 ∩ 𝑫∁ ) P(B)
Evento (C) 𝑷(𝑩 ∩ 𝑫) 𝑷(𝑩 ∩ 𝑫∁ ) P(C)
P(D) P(𝑫∁ ) Total

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Vejamos duas questões que podem ser resolvidas com esse método:

(FCC-METRO/SP-2012) Uma recém inaugurada linha do Metrô tem


atualmente apenas quatro estações: A, B, C e D. Em um determinado dia, o
número de usuários que entrou no trem na estação A, com destino à estação D,
foi igual ao daquele que entrou na estação B, com destino à D, e o dobro daquele
que entrou na estação C, com destino à D. Naquele dia, a proporção de usuários
que tiveram sua entrada franqueada nas estações A, B e C foram,
respectivamente, 5%, 3% e 2%. Sabendo-se que um usuário, selecionado ao
acaso dentre todos os usuários que utilizaram a referida linha naquele dia, teve
sua entrada franqueada, a probabilidade dele ter ingressado na estação A é de
(A) 4/9 (B) 5/9 (C) 1/3 (D) 1/2 (E) 2/9
Inicialmente, vamos fazer pelo método tradicional, para vocês
sentirem a complexidade.
 Método 1
R.
Vamos considerar as seguintes probabilidades:
P(A): probabilidade de o usuário ter entrado na estação A, com destino a D.
P(B): probabilidade de o usuário ter entrado na estação B, com destino a D.
P(C): probabilidade de o usuário ter entrado na estação C, com destino a D.
P(F): probabilidade de o usuário ter a entrada franqueada.
Segundo dados do enunciado:
 𝑃(𝐴) = 𝑃(𝐵) = 2𝑃(𝐶)
 𝑃(𝐹|𝐴) = 5%
 𝑃(𝐹|𝐵) = 3%
 𝑃(𝐹|𝐶) = 2%
Os eventos P(A), P(B) e P(C) são mutuamente exclusivos, ou seja,
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴 ∩ 𝐶) = 𝑃(𝐵 ∩ 𝐶) = ∅.
Considerando que só existem as estações A, B, C e D, 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 1
Sendo assim:
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) + 𝑃(𝐶) = 1
𝑃(𝐴)
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐴) + =1
2
⇒ 𝑃(𝐴) = 0,4
⇒ 𝑃(𝐵) = 0,4 e 𝑃(𝐶) = 0,2

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Por meio do valor de 𝑃(𝐹|𝐴), 𝑃(𝐹|𝐵) e 𝑃(𝐹|𝐶) obtemos 𝑃(𝐹 ∩ 𝐴), 𝑃(𝐹 ∩
𝐵) 𝑒 𝑃(𝐹 ∩ 𝐶):
𝑃(𝐹 ∩ 𝐴) = 𝑃(𝐹|𝐴) × 𝑃(𝐴) = 0,05 × 0,4 = 0,020
𝑃(𝐹 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐹|𝐵) × 𝑃(𝐵) = 0,03 × 0,4 = 0,012
𝑃(𝐹 ∩ 𝐶) = 𝑃(𝐹|𝐶) × 𝑃(𝐶) = 0,02 × 0,2 = 0,004
Como o usuário franqueado, obrigatoriamente, deve entrar em umas das
estações, A, B ou C, podemos dizer que:
𝑃(𝐹) = 𝑃(𝐹 ∩ 𝐴) + 𝑃(𝐹 ∩ 𝐵) + 𝑃(𝐹 ∩ 𝐶) = 0,02 + 0,012 + 0,004 = 0,036

O problema quer saber a probabilidade de o usuário ter entrado na


estação A, dado que ele é franqueado, ou seja, P(A|F).
𝑃(𝐴 ∩ 𝐹)
𝑃(𝐴|𝐹) =
𝑃(𝐹)
0,02 20 5
𝑃(𝐴|𝐹) = = =
0,036 36 9
Resposta, letra B.

 Método 2 (método proposto):


R. Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Franqueados (F) Não franqueados
(NF)
Estação (A) (1)
5% de A (2)
40%
Estação (B) (3)
3% de B (4)
40%
Estação (C) (5)
2% de C (6)
20%
(7) (8)
Total
Podemos preencher o restante da tabela da seguinte forma:
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (1) = 5% × 40% = 2%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (2) = 40% − 2% = 38%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (3) = 3% × 40% = 1,2%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (4) = 40% − 1,2% = 38,8%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (5) = 2% × 20% = 0,4%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (6) = 20% − 0,4% = 19,6%

Depois disso, nossa tabela fica assim:

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Franqueados (F) Não franqueados
(NF)
Estação (A) (1)
2% (2)
38% 40%
Estação (B) (3)
1,2% (4)
38,8% 40%
Estação (C) (5)
0,4% (6)
19,6% 20%
(7)
3,6% (8)
96,4% Total

O problema quer saber o valor de P(A|F):


𝑃(𝐴 ∩ 𝐹) 2% 2% 20 5
𝑃(𝐴|𝐹) = = = = =
𝑃(𝐹) 2% + 1,2% + 0,4% 3,6% 36 9
Resposta, letra B.

(FCC-METRO/SP-2008) Considere que um investidor possui metade de seus


títulos do tipo A, 20% do tipo B e o restante do tipo C. Sabe-se que a
probabilidade dele obter lucro com o tipo A é igual a 80%, com o tipo B 90% e
com o tipo C 60%. Escolhendo aleatoriamente um destes títulos e verificando
que ele não apresentou lucro, a probabilidade dele ser do tipo A é igual a
(A) 2/3 (B) 7/12 (C) 1/2 (D) 5/12 (E) 2/7
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Lucro (L) Prejuízo (P)
Tipo (A) (1)
80% de A (2)
50%
Tipo (B) (3)
90% de B (4)
20%
Tipo (C) (5)
60% de C (6)
30%
(7) (8)
Total

Podemos preencher o restante da tabela da seguinte forma:


 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (1) = 80% × 50% = 40%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (2) = 50% − 40% = 10%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (3) = 90% × 20% = 18%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (4) = 20% − 18% = 2%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (5) = 60% × 30% = 18%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (6) = 30% − 18% = 12%

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Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:
Lucro (L) Prejuízo (P)
Tipo (A) (1)
40% (2)
10% 50%
Tipo (B) (3)
18% (4)
2% 20%
Tipo (C) (5)
18% (6)
12% 30%
(7)
76% (8)
24% Total
O problema pergunta 𝑃(𝐴|𝑃):
𝑃(𝐴 ∩ 𝑃) 10% 5
𝑃(𝐴|𝑃) = = =
𝑃(𝑃) 24% 12
Resposta, letra D.

10. Introdução à Estatística Descritiva

A chamada de estatística descritiva tem como objetivo sintetizar e


descrever um conjunto de dados. E esse objetivo pode ocorrer tanto para a
população de dados (todos os dados possíveis de serem extraídos) ou para uma
amostra (parte representativa da população).
Para tal, utilizam-se diversas ferramentas, como tabelas, gráficos e
medidas, que descrevem e resumem esses dados.
Vamos supor que você deseje saber alguma informação relacionada à
contabilidade de um conjunto de empresas. Após um levantamento desses
dados, você terá dezenas, centenas, milhares de números listados em
sequência, como na figura abaixo:

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0,318 0,778 0,815 0,838 0,093 0,748 0,255 0,670 0,415 0,484 0,882 0,203 0,986 0,792 0,432 0,579 0,182
0,955 0,243 0,203 0,350 0,101 0,792 0,055 0,923 0,009 0,091 0,906 0,740 0,298 0,411 0,706 0,038 0,123
0,890 0,814 0,614 0,069 0,209 0,604 0,073 0,773 0,787 0,806 0,645 0,317 0,594 0,608 0,185 0,746 0,767
0,021 0,837 0,788 0,821 0,212 0,924 0,498 0,008 0,867 0,438 0,167 0,141 0,809 0,153 0,731 0,906 0,449
0,004 0,300 0,824 0,399 0,093 0,947 0,426 0,575 0,838 0,023 0,275 0,427 0,151 0,566 0,507 0,174 0,728
0,218 0,396 0,957 0,818 0,129 0,633 0,275 0,340 0,953 0,833 0,233 0,309 0,831 0,128 0,680 0,110 0,188
0,319 0,274 0,692 0,910 0,889 0,696 0,794 0,730 0,527 0,695 0,999 0,762 0,073 0,861 0,776 0,532 0,666
0,941 0,925 0,105 0,452 0,498 0,167 0,290 0,138 0,393 0,329 0,819 0,965 0,248 0,443 0,141 0,371 0,750
0,152 0,640 0,932 0,619 0,556 0,481 0,428 0,805 0,176 0,334 0,143 0,893 0,860 0,774 0,747 0,022 0,599
0,810 0,233 0,850 0,974 0,705 0,684 0,695 0,828 0,840 0,828 0,289 0,930 0,204 0,192 0,813 0,432 0,873
0,645 0,896 0,732 0,653 0,021 0,956 0,150 0,878 0,943 0,484 0,112 0,022 0,503 0,701 0,094 0,496 0,874
0,652 0,263 0,979 0,702 0,796 0,073 0,325 0,288 0,735 0,586 0,369 0,491 0,865 0,313 0,552 0,834 0,618
0,029 0,884 0,657 0,721 0,047 0,805 0,392 0,641 0,099 0,536 0,036 0,271 0,485 0,189 0,188 0,982 0,964
0,183 0,096 0,595 0,282 0,695 0,751 0,319 0,458 0,496 0,725 0,751 0,762 0,282 0,346 0,796 0,274 0,359
0,998 0,594 0,335 0,448 0,545 0,121 0,932 0,548 0,202 0,195 0,874 0,900 0,641 0,471 0,001 0,839 0,412
0,122 0,344 0,899 0,214 0,949 0,162 0,623 0,762 0,201 0,986 0,947 0,759 0,172 0,540 0,219 0,797 0,286
0,992 0,324 0,277 0,789 0,498 0,784 0,656 0,080 0,080 0,718 0,743 0,390 0,568 0,406 0,285 0,156 0,907
0,089 0,146 0,320 0,342 0,260 0,365 0,367 0,885 0,172 0,771 0,722 0,838 0,647 0,305 0,120 0,237 0,949
0,349 0,902 0,595 0,422 0,813 0,417 0,653 0,581 0,915 0,284 0,507 0,598 0,758 0,448 0,519 0,252 0,268
0,664 0,456 0,399 0,747 0,284 0,550 0,556 0,546 0,397 0,256 0,046 0,604 0,097 0,222 0,468 0,939 0,320
0,205 0,693 0,883 0,993 0,773 0,982 0,275 0,110 0,025 0,392 0,040 0,784 0,849 0,539 0,878 0,090 0,013
0,065 0,449 0,201 0,130 0,348 0,312 0,137 0,235 0,350 0,729 0,685 0,622 0,491 0,900 0,178 0,456 0,870
0,985 0,236 0,159 0,906 0,478 0,010 0,224 0,003 0,203 0,668 0,496 0,061 0,732 0,506 0,476 0,864 0,634
0,454 0,146 0,051 0,764 0,369 0,226 0,035 0,115 0,944 0,558 0,409 0,100 0,984 0,792 0,220 0,585 0,906
0,961 0,373 0,063 0,701 0,313 0,516 0,047 0,485 0,576 0,621 0,270 0,069 0,803 0,955 0,026 0,526 0,561

Pergunta: é possível fazer algum tipo de avaliação a olho nu sobre esses


dados? Muito difícil, não é mesmo?
Sendo assim, o objetivo da estatística descritiva é sintetizar e ao mesmo
tempo descrever os dados, com o objetivo de colhermos alguma informação
sobre suas características.
Na presente aula veremos as principais ferramentas utilizadas na
estatística descritiva para alcançar esse objetivo. Antes, porém, vamos
estabelecer uma classificação para as características estudadas pela estatística
descritiva, as quais são chamadas de “variáveis”.

 Variáveis Discretas e Contínuas


Chamamos de variável toda característica que se pretende avaliar
estatisticamente em um determinado conjunto de elementos (amostra ou
população).
Cada elemento desse conjunto terá uma medida para essa característica,
seja ela expressa em termos numéricos ou não.
Por exemplo, se fizermos uma pesquisa a respeito da altura dos
brasileiros, entrevistando 10.000 pessoas. A variável dessa pesquisa será o
valor da altura dos brasileiros, que varia de entrevistado para entrevistado.
Nesse contexto, existem dois tipos de variáveis na estatística descritiva:
a quantitativa e a qualitativa.

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A variável quantitativa é aquela que pode ser expressa em termos
numéricos (altura, peso, número de ocorrências, dias, tempo, etc.). Dividimos
esse tipo de variável em duas espécies: as variáveis quantitativas discretas, e
as quantitativas contínuas.
As variáveis quantitativas discretas são aquelas expressas em números
contáveis, por exemplo: número de passageiros por viagem, número de
crianças por sala de aula, número de computadores por casa, etc.
As variáveis quantitativas contínuas são aquelas mensuráveis em um
intervalo, ou seja, podem assumir qualquer número (inteiro ou não) dentro de
um intervalo de valores. Por exemplo: tempo para chegar ao trabalho, litros de
água por habitação, distância percorrida, etc.
A variável qualitativa é aquela expressa não por valores, mas por um
atributo. Por exemplo: nacionalidade, religião, cor dos olhos, etc. Dividimos esse
tipo em duas espécies: variáveis qualitativas nominais e ordinais.
As variáveis qualitativas nominais são aquelas em que não se pode
estabelecer uma ordem para elas: intenção de voto, time de futebol, etc.
As variáveis qualitativas ordinais são aquelas em que é possível
estabelecer uma ordem: marco temporal (século XIX, XX, XI), grau de
escolaridade (1º, 2º, 3º grau), etc.
Estabelecida essa classificação, vamos iniciar o estudo das ferramentas
da estatística descritiva, a começar pelas tabelas.

11. Tabelas estatísticas

A função das tabelas é demonstrar o comportamento de determinada


característica (variável) da população ou amostra, de forma simples que
possibilite ao leitor a compreensão dos dados.
Em síntese, a tabela é dividida em cabeçalho, corpo e rodapé.

Cabeçalho

Corpo

Rodapé
Esquema 12 – Partes de uma tabela

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O cabeçalho deve informar a variável que está sendo apresentada na
tabela, incluindo o local e a época em que os dados foram obtidos.
O corpo da tabela é representado por linhas e colunas e é reservado para
apresentar o conteúdo dos dados estudados.
O rodapé é reservado para fazer observações sobre a tabela, bem como
identificar a fonte das informações.

 Classificação
As tabelas são também chamadas de séries, e podem ser classificadas
em três tipos: cronológicas, geográficas ou específicas.

 Série cronológica, temporal ou histórica: Os dados são dispostos de


acordo com a variação da data de observação. Varia o tempo e permanece
constante o fato e o local.

 Série geográfica: os dados são dispostos de acordo com a variação do local


de observação. Varia o local e permanece constante a época e o fato.

 Série específica ou qualitativa: os dados são dispostos de acordo com a


variação do grupo de observação. Varia o fato e permanece constante a
época e o local.

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 Distribuição de frequências: Os dados são dispostos de acordo com o


intervalo de observação. Permanece constante o fato, o local e a época.

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12. Gráficos

O objetivo dos gráficos na estatística descritiva é representar,


visualmente, a evolução de determinada variável ou então, a relação entre os
valores de uma mesma série.
Vamos apresentar em seguida os principais gráficos utilizados.

 Gráfico em colunas: indicado para séries temporais, geográficas e


específicas.

 Gráfico em barras: indicado para séries geográficas e específicas.

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 Gráfico em setores: indicado quando se deseja comparar proporções.

 Gráfico polar: indicado para séries temporais.

 Gráfico em linhas: indicado para séries temporais

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13. Distribuição de frequências

Como vimos anteriormente, a distribuição de frequências é um dos tipos


de séries existentes na estatística descritiva. Porém, como é a série mais
importante dentre as apresentadas, vamos detalhá-la um pouco mais neste
capítulo.
Nesta série, as variáveis são dispostas em intervalos pré-estabelecidos
(chamados de classes), registrando-se, ainda, a frequência com que cada
variável ocorre. A maioria dos autores considera que a distribuição de
frequências é exclusiva das variáveis quantitativas contínuas.
Assim, vamos supor os seguintes dados. Eles se referem à distância de
frenagem, em metros, de uma determinada amostra de veículos.

13,62 , 14,69 , 13,72 , 14,25 , 14,10 , 14,47 , 14,17 , 13,71 , 14,00 ,


13,51 , 13,72 , 13,88 , 14,87 , 14,43 , 14,15 , 14,00 , 13,55 , 14,57 ,
14,17 , 13,52 , 14,12 , 13,58 , 13,65 , 14,72 , 14,19 , 14,13 , 14,85 ,
13,54 , 13,70 , 14,88 , 14,77

Percebam que olhando esses dados, dificilmente tiraremos grandes


conclusões a respeito deles. É possível, no entanto, estabelecer o número de
observações (frequências) para cada intervalo pré-estabelecido:

Distância de
Frequências
frenagem (m)
13,50 ├── 13,75 11
13,75 ├── 14,00 1
14,00 ├── 14,25 9
14,25 ├── 14,50 3
14,50 ├── 14,75 3
14,75 ├── 15,00 4
Total 31

Essa tabela, ou série, com os intervalos pré-estabelecidos e as


respectivas frequências encontradas é denominada de distribuição de
frequências.

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13.1 - Tipos de frequências
Existem alguns tipos de frequências que podem estar contidas em uma
série de distribuição de frequências. Vamos ver cada uma delas:

a) Frequência Absoluta (𝑭𝒊 )


É o número observações que aparecem em cada classe da distribuição.
No exemplo anterior, a frequência inserida na distribuição é uma frequência
absoluta.

Distância de Frequências
frenagem (m) Absolutas
13,50 ├── 13,75 11
13,75 ├── 14,00 1
14,00 ├── 14,25 9
14,25 ├── 14,50 3
14,50 ├── 14,75 3
14,75 ├── 15,00 4
Total 31

Significa, por exemplo, que foram encontrados 11 elementos no intervalo


13,50 ├── 13,75.

b) Frequência Absoluta Acumulada (𝑭𝒂𝒄)


A frequência absoluta acumulada de uma classe é a soma das frequências
absolutas encontradas na distribuição, até o limite superior dessa classe.

Distância de Frequências Frequências Absolutas


frenagem Absolutas Acumuladas
(m) (𝑭𝒊 ) (𝑭𝒂𝒄 )

13,50 ├── 13,75 11 + 11


13,75 ├── 14,00 1 12 (11+1)
=
14,00 ├── 14,25 9 21 (12+9)
14,25 ├── 14,50 3 24 (21+3)

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14,50 ├── 14,75 3 27 (24+3)
14,75 ├── 15,00 4 31 (27+4)
=
Total 31
Esquema 13 – Cálculo da frequência absoluta acumulada

Pessoal, estejam atentos para o fato de que a frequência absoluta


acumulada da última classe deve ser igual à soma das frequências absolutas de
todas as classes, que retrata o número de observações da distribuição!

c) Frequência Relativa (𝒇𝒊 )


A frequência relativa de uma classe é a divisão entre a frequência
absoluta dessa classe e a soma das frequências absolutas da distribuição. Pode
ser expressa em número decimal ou em porcentagem.
Distância de Frequências Frequências Frequências
frenagem Absolutas Absolutas
Relativas
Acumuladas
(m) (𝑭𝒊 )
(𝐟𝐢 )
(𝑭𝒂𝒄 )
13,50 ├── 13,75 11 11 0,354 (11÷31)
13,75 ├── 14,00 1 12 0,033 (1÷31)
14,00 ├── 14,25 9 21 0,290 (9÷31)
14,25 ├── 14,50 3 24 0,097 (3÷31)
14,50 ├── 14,75 3 27 0,097 (3÷31)
14,75 ├── 15,00 4 31 0,129 (4÷31)
Total 31 1,000
Esquema 14 – Cálculo da frequência relativa

d) Frequência Relativa Acumulada (𝒇𝒂𝒄 )


A frequência relativa acumulada de uma classe é a soma das frequências
relativas até o limite superior dessa classe. Pode ser expressa em número
decimal ou em porcentagem.

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Espessura de Frequências Frequências Frequências Frequências
asfalto (cm) Absolutas Absolutas
Relativas Relativas
Acumuladas
Acumuladas
13,50 ├── 13,75 11 11 0,354 (11÷31) + 0,354
13,75 ├── 14,00 1 12 0,033 (1÷31) = 0,387
14,00 ├── 14,25 9 21 0,290 (9÷31) 0,677
14,25 ├── 14,50 3 24 0,097 (3÷31) 0,774
14,50 ├── 14,75 3 27 0,097 (3÷31) 0,871
14,75 ├── 15,00 4 31 0,129 (4÷31) 1,000
=
Total 31 1,000
Esquema 15 – Cálculo da frequência relativa acumulada

13.2 - Gráficos da distribuição de frequências


o Histograma
É a principal representação gráfica de uma distribuição de frequências. É
composto por retângulos justapostos, que representam as classes da
distribuição. No eixo vertical, constam as frequências absolutas.

12
Frequências Absolutas

10

0
13,25 13,50 13,75 14,00 14,25 14,50 14,75 15,00

Classes

o Polígono de frequências
É o gráfico que se obtém a partir da união, por linhas retas, dos pontos
médios das bases superiores dos retângulos do histograma.

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12

10 Polígono de

Frequências Absolutas
frequências
8

0
13,25 13,50 13,75 14,00 14,25 14,50 14,75 15,00

Classes

o Polígono de frequências acumuladas (ou Ogiva)


São gráficos elaborados a partir dos valores das frequências acumuladas,
podendo ser as absolutas ou as relativas. É representada pela união das retas
que ligam as bases superiores dos retângulos, na posição dos limites superiores
de cada classe.

35
Polígono de
30 frequências
Frequências Acumuladas

Acumuladas
25

20

15

10

0
13,25 13,50 13,75 14,00 14,25 14,50 14,75 15,00

Classes

o Gráfico em escada: é outro tipo de representação gráfica que pode ser


dada às frequências acumuladas, sejam elas absolutas ou relativas.

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Pessoal, dito isso, já vimos as principais tabelas e gráficos utilizados na


estatística descritiva, agora vamos à ferramenta mais cobrada nas provas, que
são as medidas da estatística descritiva. Vamos a elas!

14. Medidas de posição

Inicialmente, vamos conhecer as medidas que indicam a posição da


distribuição de frequências no eixo x dos gráficos.

14.1 - Média aritmética


Sejam 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , 𝑥4 , … , 𝑥𝑛 dados de uma variável X. A média aritmética, ou,
simplesmente média, é representada por 𝑥̅ e definida por:

𝒙𝟏 + 𝒙𝟐 + 𝒙𝟑 + 𝒙𝟒 + ⋯ + 𝒙𝒏 ∑𝒏𝒊=𝟏 𝒙𝒊
̅=
𝒙 =
𝒏 𝒏

Dados Agrupados

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Quando os dados de um conjunto ou variável estiverem agrupados, o
cálculo da média aritmética é realizado a partir de uma ponderação das
frequências absolutas, aplicando-se a seguinte fórmula:
(𝑥1 × 𝐹1 ) + (𝑥2 × 𝐹2 ) + (𝑥3 × 𝐹3 ) + (𝑥4 × 𝐹4 ) + ⋯ + (𝑥𝑛 × 𝐹𝑛 ) ∑𝑛𝑖=1(𝑥𝑖 × 𝐹𝑖 )
𝑥̅ = =
∑𝑛𝑖=1 𝐹𝑖 𝑛

∑𝒏𝒊=𝟏(𝒙𝒊 × 𝑭𝒊 )
̅=
⇒𝒙
𝒏

Vamos trazer um exemplo para aprender corretamente como se faz:


 Considerem os seguintes dados de uma variável quantitativa
discreta X, qual o valor da sua média aritmética?
𝒙𝒊 Frequências
Absolutas (𝑭𝒊 )
1 7
2 4
3 8
4 6
5 5

Assim, para os dados do enunciado:


(1 × 7) + (2 × 4) + (3 × 8) + (4 × 6) + (5 × 5) 88
𝑥̅ = = ≅ 2,93
(7 + 4 + 8 + 6 + 5) 30

Podemos fazer as mesmas contas por meio da tabela:


𝒙𝒊 Frequências 𝒙𝒊 × 𝑭𝒊
Absolutas (𝑭𝒊 )
1 7 7
2 4 8
3 8 24
4 6 24
5 5 25
𝟓 𝒏

Total ∑ 𝑭𝒊 = 𝟑𝟎 ∑(𝒙𝒊 × 𝑭𝒊 ) = 𝟖𝟖
𝒊=𝟏 𝒊=𝟏

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88
⇒ 𝑥̅ = ≅ 2,93
30

Portanto, a média aritmética dos dados informados é igual a 2,93.

Distribuição de Frequências
 Vamos calcular agora a média aritmética da distribuição de
frequências de uma variável contínua X descrita a seguir.
Variável Frequências
(𝒙𝒊 ) Absolutas (𝑭𝒊 )
0 ├── 20 5
20 ├── 40 4
40 ├── 60 8
60 ├── 80 4
80 ├── 100 2
100 ├── 120 7

A diferença, nesta situação, é que os valores das classes são


representados por intervalos (variável contínua), e não valores exatos (variável
discreta). Como calcular a média aritmética nesses casos?
Para calcular a média aritmética de variáveis contínuas, precisamos
atribuir os valores de 𝑥𝑖 aos pontos médios de cada classe. Sendo assim:

Variável Ponto Médio da Frequências


classe PM(𝒙𝒊 ) Absolutas (𝑭𝒊 )
0 ├── 20 10 5
20 ├── 40 30 4
40 ├── 60 50 8
60 ├── 80 70 4
80 ├── 100 90 2
100 ├── 120 110 7

Feito isso, basta complementarmos a tabela com os valores de (𝑥𝑖 × 𝐹𝑖 ):

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Variável 𝒙𝒊 Frequências 𝒙𝒊 × 𝑭𝒊
Absolutas
(𝑭𝒊 )
0 ├── 20 10 5 50
20 ├── 40 30 4 120
40 ├── 60 50 8 400
60 ├── 80 70 4 280
80 ├── 100 90 2 180
100 ├── 120 110 7 770
Total 30 1800

1800
𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝐴𝑟𝑖𝑡𝑚é𝑡𝑖𝑐𝑎 ⇒ 𝑥̅ = = 60
30

14.2 - Mediana
Sejam 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , 𝑥4 , … , 𝑥𝑛 dados de uma variável X. Se colocarmos esses
valores numa ordem crescente, a mediana (Md) de X é o valor que divide
quantitativamente os dados em duas partes iguais:

0 Mediana n

n/2 elementos n/2 elementos

Esquema 16 – Definição de mediana

Vamos aprender a realizar o cálculo da mediana por meio de exemplos.

 Seja a série de dados (0, 40, 82, 74, 93, 25, 66). Qual o valor
da sua mediana?
Resolução:
1º passo
O primeiro passo para o cálculo da mediana é colocar os dados em ordem
crescente: (0, 25, 40, 66, 74, 82, 93), assim temos o chamado rol.

2º passo

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O segundo passo é verificar o número de elementos (𝑛) da série. Neste
exemplo, 𝑛 = 7 elementos. Tratando-se de um número ímpar, o elemento de
posição "(𝑛 + 1)/2" representará o valor da mediana.
Mediana
0 n/2 elementos n/2 elementos n

“N” ÍMPAR Posição (𝑛 + 1)/2

Esquema 17 – Mediana de uma série com número ímpar de elementos

Para o exemplo proposto, (𝑛 + 1)/2 é igual a 4. Portanto, a mediana será


aquele número que representa a 4ª posição.

4ª posição

(0, 25, 40, 66, 74, 82, 93)


Ou seja, 𝑀𝑑 = 66.

Mediana = 66

 Seja a série de dados (11, 16, 19, 14, 13, 13). Qual o valor da
sua mediana?
Resolução:
1º passo
Repetindo o primeiro passo, colocamos o conjunto de dados em ordem
crescente: (11, 13, 13, 14, 16, 19).

2º passo
O segundo passo é verificar o número de elementos (𝑛) do conjunto.
Neste exemplo, 𝑛 = 6 elementos. Tratando-se de um número par, os elementos
de posição "𝑛/2" e o subsequente representarão as posições centrais.
0 Mediana n
n/2 elementos n/2 elementos

“N” PAR Posição 𝑛/2 Posição 𝑛/2 + 1

Esquema 18 – Mediana de uma série com número par de elementos

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Para o exemplo proposto, 𝑛/2 é igual a 3. Portanto, as posições centrais
serão a 3ª e 4ª (subsequente) posições:

3ª posição 4ª posição

(11, 13, 13, 14, 16, 19)

3º passo
Para encontrar o valor a Mediana, devemos calcular a média aritmética
das variáveis que estão nas posições centrais, ou seja, Md=(13+14)/2=13,5.
Portanto, a mediana é igual a 13,5:

(11, 13, 13 14, 16, 19)

Mediana = 13,5

 Dados Agrupados
 Dada a seguinte série de dados agrupados, qual o valor da sua
mediana?
Variável Frequências
Absolutas (𝑭𝒊 )
1 35
2 45
3 90
4 35
5 25
6 70
Total 300

Para esse tipo de série, adotamos a mesma sequência do exemplo


anterior, podendo ir direto para o 2º passo:

2º passo

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O segundo passo é verificar o número de elementos (𝑛) da série. Neste
exemplo, 𝑛 = 300 elementos. Tratando-se de um número par, os elementos de
posição "𝑛/2" e o subsequente representarão as posições centrais. Entre elas
estará a mediana.
Para o exemplo proposto, 𝑛/2 é igual a 150. Portanto, as posições centrais
serão a 150ª e 151ª (subsequente).

3º passo
O próximo passo é encontrar a variável que corresponde às posições de
nº 150 e 151. Para isso, precisamos calcular as frequências acumuladas.
Variável Frequências Frequências Absolutas
Absolutas (𝑭𝒊 ) Acumuladas (𝑭𝒂𝒄)
1 35 35 (1ª a 35ª posição)
2 45 80 (36ª a 80ª posição)
3 90 170 (81ª a 170ª posição)
4 35 205 (171ª a 205ª posição)
5 25 230 (206ª a 230ª posição)
6 70 300 (231ª a 300ª posição)
Total 300

Desse modo, na posição de nº 150 está a variável 3, e, na posição nº


151, também está o valor 3.

4º passo
Para encontrar o valor a Mediana, devemos calcular a média aritmética
das variáveis das posições centrais, ou seja, Md=(3+3)/2=3. Portanto, a
mediana é igual a 3.

 Variável Contínua
 Dada a seguinte distribuição de frequências da variável
contínua X, qual o valor da sua mediana?
Variável Frequências
Absolutas (𝑭𝒊 )
0 ├── 20 5
20 ├── 40 4

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Variável Frequências
Absolutas (𝑭𝒊 )
40 ├── 60 9
60 ├── 80 3
80 ├── 100 2
100 ├── 120 7
Total 30

Resolução:
1º passo
Para as variáveis contínuas, o primeiro passo é calcular a posição do meio,
ou seja, 𝑛/2. Nesse tipo de variável, não interessa se “𝑛” é par ou ímpar.
Sendo assim, 𝑛/2 = 15, ou seja, o valor da Mediana será aquela variável
que se encontra na 15ª posição.

2º passo
O segundo passo é identificar em que classe a variável de posição 15 se
encontra. Para isso, precisamos elaborar a mesma tabela, inserindo os valores
das frequências acumuladas (𝐹𝑎𝑐 ).
Variável Frequências Frequências
Absolutas (𝑭𝒊 ) Absolutas
Acumuladas (𝑭𝒂𝒄)

0 ├── 20 5 5 (posição 1ª a 5ª)

20 ├── 40 4 9 (posição 5ª a 9ª)

40 ├── 60 9 18 (posição 9ª a 18ª)

60 ├── 80 3 21 (posição 18ª a 21ª)

80 ├── 100 2 23 (posição 21ª a 23ª)

100 ├── 120 7 30 (posição 23ª a 30ª)

Total 30

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Percebam que, como se trata de variável contínua, o valor do limite
superior de uma classe é igual ao valor do limite inferior da classe subsequente.
Sendo assim, a mediana (15ª posição) estará posicionada na classe 40 ├── 60,
pois esta classe contempla os elementos que variam da 9ª à 18ª posição.

3º passo
O terceiro passo será estabelecer o valor da Mediana, que pertence à
classe 40 ├── 60. Para isso, precisamos fazer uma interpolação linear nesse
intervalo.
Existem alguns modos de fazer esses cálculos, proponho a vocês o mais
intuitivo, em minha opinião, sem precisarmos decorar fórmulas prontas.
O gráfico abaixo retrata as frequências acumuladas do exemplo:

35

30
Frequências Acumuladas

25

20 Posição 18
Posição 15
15
Posição 9
10

0
0 20 40 Md 60 80 100 120
Variável

Vamos destacar do gráfico o triângulo da cor verde:

Posição 18

Posição 15

Posição 9

Mediana
40 60

Na linha vertical do triângulo, temos as posições da distribuição de


frequências, e na linha horizontal, os limites inferiores e superiores da classe
onde se encontra a mediana.

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Dessa forma, precisamos encontrar o valor correspondente à 15ª posição
da distribuição de frequências.

Para fazermos esse cálculo, basta calcularmos a proporção entre o


triângulo maior e o menor:
18

15
3

1
9
40 Md 60
4
2
(1) (3) 18 − 9 15 − 9
= ⇒ = ⇒
(2) (4) 60 − 40 𝑀𝑑 − 40
9 6
⇒ =
20 𝑀𝑑 − 40

Fazendo a multiplicação cruzada:


9 × (𝑀𝑑 − 40) = 20 × 6 ⇒
⇒ 𝑀𝑑 = 53,33

Portanto, a mediana é igual a 53,33. Como prevíamos, é um valor


pertencente à classe 40 ├── 60.

14.3 - Moda
Sejam 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , 𝑥4 , … , 𝑥𝑛 dados de uma variável X. A Moda é uma medida
de posição que representa a variável mais frequente, ou seja, aquela que
aparece mais vezes na série, possuindo a maior frequência absoluta.
Para variáveis discretas, a moda decorre de simples observação.
Variável (𝒙𝒊 ) Frequências
Absolutas (𝑭𝒊 )
1 14
2 17
3 16

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Variável (𝒙𝒊 ) Frequências
Absolutas (𝑭𝒊 )
4 22
5 15

O maior valor de 𝐹𝑖 é igual a 22 (𝐹4 ). Sendo assim, a Moda (Mo) representa


o valor de 𝑥𝑖 que indica essa frequência, ou seja, 𝑀𝑜 = 4.
Portanto, para se obter o valor da Moda em dados agrupados, basta
encontrarmos o valor de 𝒙𝒊 que possui o maior valor de 𝑭𝒊 .
Vamos analisar, agora, uma distribuição de frequências:
Variável Frequências
Absolutas (𝑭𝒊 )
0 ├── 20 5
20 ├── 40 4
40 ├── 60 8
60 ├── 80 6
80 ├── 100 2
100 ├── 120 7

Percebam que a classe de maior frequência é a de intervalo 40 ├── 60,


portanto, a Moda (Mo) está contida neste intervalo.

15. Medidas de variabilidade

As medidas de variabilidade são medidas da estatística descritiva que têm


como objetivo avaliar o grau de dispersão dos valores de uma variável em torno
da sua média.
Em outras palavras, por meio das medidas de variabilidade é possível
avaliar se os dados de uma variável estão próximos à média, ou estão dispersos
em relação a ela.

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15 8
𝑥̅ 𝑦̅

Frequências (Fi)

Frequências (Fi)
6
10
4
5
2
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Xi Yi

Valores próximos à média Valores dispersos em relação à média


As principais medidas de variabilidade são: a variância e o desvio-padrão.
Vamos conhecer cada uma delas.

15.1 - Variância

A variância (²) é uma medida de variabilidade que consiste em somar


os quadrados de cada desvio de 𝑥𝑖 em relação à média. Sendo assim, dada uma
variável X, de valores (𝑥1 , 𝑥2 , 𝑥3 , 𝑥4 , … , 𝑥𝑛 ), cuja média é igual a 𝑥̅ , a variância ² é
calculada por:
(𝑥1 − 𝑥̅ )² + (𝑥2 − 𝑥̅ )² + (𝑥3 − 𝑥̅ )² + (𝑥4 − 𝑥̅ )² + ⋯ + (𝑥𝑛 − 𝑥̅ )²
² = ⇒
𝑛
∑𝑛𝑖=1(𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
⇒ ² =
𝑛

Essa é a variância populacional, ou seja, a variância de uma população


de dados.
Quando os dados são referentes a uma amostra da população, a
variância é simbolizada por S² e calculada por:

∑𝑛𝑖=1(𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
⇒ S² =
𝑛−1
Atenção, a diferença está no denominador!

 Calcule o valor da variância da série (10, 5, 8, 9, 3).


Resolução: Inicialmente, precisamos calcular a média 𝑥̅ .
10 + 5 + 8 + 9 + 3
𝑥̅ = =7
5
Agora, ²:

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(10 − 7)² + (5 − 7)² + (8 − 7)² + (9 − 7)² + (3 − 7)² 34
² = = = 6,8
5 5

 Dados Agrupados
Para dados agrupados por frequências absolutas Fi, o cálculo da variância
é feito da seguinte forma:
𝐹1 (𝑥1 − 𝑥̅ )² + 𝐹2 (𝑥2 − 𝑥̅ )² + 𝐹3 (𝑥3 − 𝑥̅ )² + 𝐹4 (𝑥4 − 𝑥̅ )² + ⋯ + 𝐹𝑛 (𝑥𝑛 − 𝑥̅ )²
² = ⇒
𝑛
∑𝑛𝑖=1 𝐹𝑖 (𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
⇒ ² =
𝑛
 Calcule o valor da variância dos seguintes dados agregados:
𝒙𝒊 Frequências Absolutas (𝑭𝒊 )
1 7
2 5
3 7
4 9
5 5
Resolução:
Desenvolvendo a tabela:

𝒙𝒊 𝑭𝒊 𝒙 𝒊 × 𝑭𝒊 ̅
𝒙 ( 𝒙𝒊 − 𝒙
̅)² 𝑭𝒊 (𝒙𝒊 − 𝒙
̅)²
1 7 7 4 28
2 5 10 1 5
99/33=
3 7 21 0 0
3,0
4 9 36 1 9
5 5 25 4 20
Total 33 99 62

Portanto, a variância resulta em:


62
² = = 1,879
33
 Distribuição de Frequências
Para uma distribuição de frequências, de variável contínua, calculamos
² substituindo 𝑥𝑖 pelo ponto médio de cada classe (𝑃𝑀)𝑥𝑖 . Sendo assim:

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∑𝑛𝑖=1 𝐹𝑖 [(𝑃𝑀)𝑥𝑖 − 𝑥̅ ]²
² =
𝑛

15.2 - Desvio-padrão
O Desvio padrão () é a medida de variabilidade mais importante da
estatística descritiva e, consequentemente, a mais cobrada nas provas.
O Desvio padrão possui a mesma dimensão da variável, e representa a
dispersão existente dos dados em relação à média. Variáveis com desvio-padrão
baixo indicam que os dados se encontram próximos à média.

Média

A curva vermelha representa uma variável de média igual 0,5 e =1. A


curva azul representa outra variável de mesma média, porém, com =2.
Percebam que a curva com maior desvio padrão possui uma maior
dispersão em relação à média.
O cálculo do desvio padrão se torna simples a partir do cálculo da
variância, haja vista que o desvio padrão de uma variável X é a raiz quadrada
da variância.
Portanto:

∑𝑛 (𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜 = √𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 = √ 𝑖=1
𝑛

Para dados agregados:

∑𝑛 𝐹𝑖 (𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
⇒  = √ 𝑖=1
𝑛

Para distribuição de frequências:

∑𝑛𝑖=1 𝐹𝑖 [(𝑃𝑀)𝑥𝑖 − 𝑥̅ ]²
= √
𝑛

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Quando os dados se referem a uma amostra da população, a fórmula do


desvio-padrão se altera no denominador, conforme vimos para a variância.

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16. Questões comentadas

1. (FCC-SEPLAG-2012) Um condomínio de 25 casas terá seu sistema de


comunicação por interfone substituído. A empresa contratada informa que usa
como identificação de cada residência um código de três dígitos formado pelos
algarismos 1, 2 e 3 (distintos ou não). Alguns moradores desconfiaram e
alegaram que a quantia de códigos não era suficiente para identificar todas as
casas. O representante da empresa apresentou cálculos que comprovavam que
o total de possibilidades era suficiente para identificar
(A) 25 casas. (B) 27 casas. (C) 30 casas. (D) 32 casas.
R.
Considerando que o código terá três dígitos, e que cada dígito pode ser
formado pelos números 1, 2 e 3 (distintos ou não), podemos calcular o número
total de dígitos pelo princípio fundamental da contagem.
Para o primeiro dígito, podemos ter três possibilidades (1, 2 e 3), o
mesmo se aplicando aos 2º e 3º dígitos, o número total deve ser calculado pela
multiplicação dessas possibilidades.

1º Dígito 2º Dígito 3º Dígito

3 x 3 x 3 = 27 casas
_________ _________ _________

Resposta, letra B.

2. (FCC-SEPLAG-2012) Dona Quitéria oferece chá da tarde em sua


lanchonete. Ela serve:
− cinco variedades de chás;
− três sabores de pãezinhos;
− quatro qualidades de geleias;
Os clientes podem optar por um tipo de chá, um sabor de pão e uma geleia.
Mariana toma lanche todos os dias no estabelecimento de Dona Quitéria. O
número de vezes que Mariana pode tomar lanche sem repetir sua opção é
(A) 60. (B) 50. (C) 45. (D) 40.
R.
Esse problema pode ser resolvido rapidamente aplicando-se o princípio
fundamental da contagem. Se Mariana toma lanche todos os dias no
estabelecimento e se ela pode pedir um tipo de chá, um sabor de pão e uma

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geleia, o número de possibilidades pode ser obtido pela multiplicação das
possibilidades de cada item, assim:

Chá Pão Geleia

5 x 3 x 4 = 60 possibilidades
________ _________ _________

Resposta, letra A.

3. (FCC-SEE/SP-2011) Leonardo e mais três amigos decidem ir ao


cinema. Resolvem sentar-se numa fila que tem seis lugares seguidos
disponíveis. De quantas maneiras diferentes podem ocupar os lugares
disponíveis?
(A) 24. (B) 120. (C) 180. (D) 360. (E) 720.
R.
Pessoal, temos um conjunto com seis lugares distintos e, destes lugares,
quatro serão ocupados pelos amigos. Assim, supondo que o conjunto seja
representado pelas cadeiras {1, 2, 3, 4, 5, 6}, devem ser escolhidas quatro
delas.
Supondo que sejam escolhidas as cadeiras 1, 2, 3 e 4, percebam que a
ordem de escolha irá interferir no número de resultados possíveis, já que a
configuração:
Cadeira 1 Cadeira 2 Cadeira 3 Cadeira 4
Leonardo Amigo A Amigo B Amigo C

É diferente, por exemplo, da configuração:


Cadeira 1 Cadeira 2 Cadeira 3 Cadeira 4
Amigo A Leonardo Amigo B Amigo C

Portanto, podemos aplicar a técnica de contagem de Arranjo, onde o


conjunto com 6 cadeiras “n=6” será arranjado em 4 posições “r=4”, por meio
da seguinte expressão:
6! 6! 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1
An, r = A6, 4 = = = = 360 possibilidades
(6 − 4)! 2! 2×1
Resposta, letra D.

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4. (FCC-PM/BA-2010) Certo dia, um automóvel passou em alta velocidade
por uma avenida, excedendo o limite ali permitido. Um policial de plantão no
local tentou anotar o número da placa do carro do infrator, mas não conseguiu
fazê-lo por completo: memorizou apenas o prefixo (CSA) e, da parte numérica,
lembrava somente que o algarismo da esquerda era ímpar e o da direita era
par. Com base nessas informações, o total de possibilidades para o número da
placa de tal automóvel é
(A) 2500. (B) 2000. (C) 1000. (D) 250. (E) 100.
R.
Podemos resolver esse problema pelo princípio fundamental da
contagem. A nossa tarefa T1 consiste em preencher o primeiro dígito dos
numerais com um número ímpar. Neste caso, temos 5 possibilidades (1, 3, 5,
7, 9). O segundo dígito (T2) não há restrições, portanto, 10 possibilidades (0,
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 0). O mesmo se aplica ao terceiro dígito (T3). Para o
quarto dígito (T4), temos que preencher com um número par, sendo assim,
temos 5 possibilidades (0, 2, 4, 6, 8).
Assim, pelo princípio fundamental da contagem, o número total de
possibilidades pode ser obtido a partir da multiplicação das possibilidades de
cada tarefa. Deste modo:

1º Dígito 2º Dígito 3º Dígito 4º Dígito

5 x 10 x 10 x 5 = 2500 possibilidades
________ ________ _______ _______

Resposta, letra A.

5. (FCC-BACEN-2006) Os clientes de um banco contam com um cartão


magnético e uma senha pessoal de quatro algarismos distintos entre 1.000 e
9.999. A quantidade dessas senhas, em que a diferença positiva entre o
primeiro algarismo e o último algarismo é 3, é igual a
(A) 936. (B) 896. (C) 784. (D) 768. (E) 728.
R.
Se a diferença positiva entre o primeiro e o último algarismo é igual a 3,
nos interessam as seguintes situações: (3,_,_,0), (4,_,_,1), (5,_,_,2),
(6,_,_,3), (7,_,_,4), (8,_,_,5), (9,_,_,6), (1,_,_,4), (2,_,_,5), (3,_,_,6),
(4,_,_,7), (5,_,_,8), (6,_,_,9), ou seja, são 13 possibilidades. Repare que (0,
_,_,3) não é uma possibilidade, pois a senha deve estar no intervalo de 1000 a
9999.
Como o dígito não pode se repetir, e considerando que o primeiro e o
último dígito já estão preenchidos de acordo com as possibilidades elencadas,

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para o segundo algarismo temos 8 possibilidades. Consequentemente, para o
terceiro algarismo, restam 7 possibilidades.
Sendo assim, aplicando-se o princípio fundamental da contagem:

1º Dígito e 4º Dígito 2º Dígito 3º Dígito

13 x 8 x 7 = 728 possibilidades
________________ ________ _______

Resposta, letra E.

6. (FCC-SEED/SE-2003) Uma prova consta de 6 questões de Matemática


e 7 de Física. Cada aluno deve escolher 4 questões de Matemática e 2 de Física
para responder. Quantas opções diferentes de escolha tem cada aluno?
(A) 21. (B) 45. (C) 250. (D) 315. (E) 1680.
R.
Cada aluno deve escolher 4 questões de matemática em um conjunto
com 6 questões. Nesse caso, não importa a ordem de escolha, sendo assim,
podemos aplicar a técnica da combinação para calcular o número de maneiras
diferentes de se escolher as questões da prova de matemática.

6! 6! 6×5×4×3×2×1
𝐶6, 4 = = = = 15 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(6 − 4)! × 4! 2! × 4! (2 × 1) × (4 × 3 × 2 × 1)

Cada aluno deve escolher 2 questões de Física em um conjunto de 7


questões. Aplicamos, também, a fórmula da combinação para calcular o número
de maneiras diferentes de se escolher as questões da prova de física.

7! 7! 7×6×5×4×3×2×1
𝐶7, 2 = = = = 21 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(7 − 2)! × 2! 5! × 2! (5 × 4 × 3 × 2 × 1) × (2 × 1)

Aplicando-se o princípio fundamental da contagem, o número total de


possibilidades é obtido pela multiplicação das possibilidades de cada tarefa.

Matemática Física

15 x 21 = 315 possibilidades
________ ________

Resposta, letra D.

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7. (ESAF – RFB – Auditor Fiscal – 2012) Na prateleira de uma estante,
encontram-se 3 obras de 2 volumes e 2 obras de 2 volumes, dispondo-se,
portanto, de um total de 10 volumes. Assim, o número de diferentes maneiras
que os volumes podem ser organizados na prateleira, de modo que os volumes
de uma mesma obra nunca fiquem separados, é igual a.
(A) 3.260.
(B) 3.840.
(C) 2.896.
(D) 1.986.
(E) 1.842.
R.
Vamos denominar as obras de (A1, A2, B1, B2, C1, C2, D1, D2, E1, E2). Uma
das organizações que atendem o enunciado é:

A1 A2 B1 B2 C1 C2 D1 D2 E1 E2

Assim, os volumes de todas as obras estão dispostos lado a lado.


1ª Etapa:
Para calcularmos o número de maneiras diferentes de dispormos os livros,
inicialmente devemos pensar nos volumes como uma peça só. Nesse caso, as
obras ficariam assim dispostas:

A B C D E

Partindo-se desse princípio, precisamos calcular o número de maneiras


diferentes de ordenar as obras A, B, C, D e E na prateleira.
Para calcularmos esse número, devemos utilizar a permutação, com a seguinte
fórmula:
𝑃𝑛 = 𝑛!
𝑃5 = 5! = 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 120 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
Portanto, existem 120 possibilidades de ordenar as obras, sem considerarmos
seus volumes.
2ª Etapa

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Essa ainda não é a resposta do nosso problema, porque os volumes de cada
obra podem variar de lugar entre si, de modo a atender, também, as condições
do enunciado. Ou seja, a disposição a seguir:

A1 A2 B1 B2 C1 C2 D1 D2 E1 E2

É diferente de:

A2 A1 B1 B2 C1 C2 D1 D2 E1 E2

Precisamos contabilizar essas situações!


Observem que essa troca pode ocorrer não só com A, mas também com as
demais obras (B, C, D, E), de forma independente uma das outras.
Para cada troca em cada uma dessas obras, o número de organizações possíveis
é igual à 2:

Permutação de 2 elementos: 𝑃2 = 2! = 2 × 1 = 2 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠.

Como as trocas são independentes, devemos aplicar o princípio fundamental da


contagem (multiplicativo), para calcularmos o número total de trocas possíveis
para os volumes que compõem as obras:

Permutação Permutação Permutação Permutação Permutação


dos Volumes dos Volumes dos Volumes dos Volumes dos Volumes
A1 e A2 B1 e B2 C1 e C2 D1 e D2 E1 e E2 Total

2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 32
________ ________ ________ ________ ________ ____

3ª Etapa
Por fim, basta contabilizarmos todas essas hipóteses, utilizando o princípio
fundamental da contagem (multiplicativo), haja vista que todas são situações
independentes:

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1ª Etapa 2ª Etapa

120 x 32 = 3840 possibilidades


_________ _________

Resposta, letra B.

8. (ESAF – Ministério do Turismo - Analista Técnico Administrativo –


2014) Com as letras M, N, O, P, Q, S, T e X, formam-se códigos de quatro
letras, sendo que repetições das letras não são permitidas. O número de códigos
possíveis é igual a:
(A) 1.680
(B) 1.560
(C) 1.590
(D) 1.670
(E) 1.650
R.
Precisamos calcular o número de maneiras distintas de escolher 4 letras entre
8 existentes para formar uma senha.
Vimos na aula que uma parte fundamental da compreensão do problema é
definir se a ordem de escolha dos elementos interfere na contagem (arranjo)
ou não (combinação).
Nesta situação apresentada pelo problema, o objetivo é selecionar 4 letras que
irão compor uma senha.
Supondo que sejam escolhidas as letras MNOP, percebam que a escolha dessas
letras nessa sequência implica uma senha diferente do que escolhermos essas
mesmas letras em uma ordem diferente, por exemplo, OPNM.
Nesse sentido, a ordem de escolha interfere na contagem. Por isso, devemos
utilizar a técnica do Arranjo, de “n” elementos, tomados “r” a “r”.
Como devemos escolher 4 letras entre 8 existentes: n=8 e r=4.
8! 8! 8 × 7 × 6 × 5 × 4!
𝐴𝑛, 𝑟 = 𝐴8, 4 = = = = 1680 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(8 − 4)! 4! 4!

Resposta, letra A.

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9. (ESAF - Ministério da Fazenda - Assistente Técnico Administrativo
– 2012) O número de centenas ímpares e maiores do que trezentos, com
algarismos distintos, formadas pelos algarismos 1, 2, 3, 4 e 6, é igual a
(A) 15.
(B) 9.
(C) 18.
(D) 6.
(E) 12.
R.
Precisamos ficar atentos às restrições do enunciado:
- os números devem estar na classe das centenas;
- os números devem ser ímpares;
- os números devem ser maiores do que 300;
- os números devem ter algarismos distintos;
- os números devem ser formados pelos algarismos 1, 2, 3, 4 e 6.

De acordo com essas restrições, cada algarismo deve ter a seguinte


característica:
1º algarismo: pode ser 3, 4 ou 6;
3º algarismo: pode ser 1 ou 3 (ímpares), desde que diferente do 1º algarismo;
2º algarismo: pode ser 1, 2, 3, 4 ou 6, desde que diferente do 1º e 3º
algarismos.

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Assim, podemos efetuar essa contagem pelo diagrama de árvore, dispondo, na
sequência, o 1º, 3º e 2º algarismos:

1º Algarismo 3º Algarismo 2º Algarismo

2
3 1 4
6
2
1 3
6
4
1
3 2 15 possibilidades
6
2
1 3
4
6
1
3 2
4

Resposta, letra A.

10. (ESAF - Ministério da Fazenda - Assistente Técnico Administrativo


– 2012) Dos aprovados em um concurso público, os seis primeiros foram Ana,
Bianca, Carlos, Danilo, Emerson e Fabiano. Esses seis aprovados serão alocados
nas salas numeradas de 1 a 6, sendo um em cada sala e obedecendo a
determinação de que na sala 1 será alocado um homem. Então, o número de
possibilidades distintas de alocação desses seis aprovados é igual a
(A) 720.
(B) 480.
(C) 610.
(D) 360.
(E) 540.
R.
Dentre os aprovados, tem-se 4 homens e 2 mulheres. Na primeira sala deve
estar um homem, portanto, para essa sala, temos apenas 4 possibilidades de
alocação.

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Para as demais salas, não temos restrições. Assim, para elas, devemos calcular
o número de maneiras diferentes de ordenar os 5 aprovados restantes. Para
isso, utilizamos a permutação (técnica de contagem que permite calcular o
número de maneiras diferentes de ordenarmos os elementos de um conjunto).
Para ordenar os 5 outros aprovados no concurso, a permutação de 5 elementos
é igual a:

𝑃5 = 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 120 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

Portanto, para a escolha da Sala 1 temos 4 possibilidades e, para a escolha dos


demais, 120 possibilidades distintas.

Sala 1 Sala 2 Sala 3 Sala 4 Sala 5 Sala 6

4 possibilidades 5! possibilidades

Para encontrar a resposta do problema, devemos avaliar o número de


possibilidades de selecionar o aprovado da Sala 1, seguido dos aprovados nas
demais salas.
Conforme vimos nesta aula, para calcular o número de possibilidade de
uma tarefa, seguida de outra, devemos utilizar o princípio fundamental da
contagem, ou princípio multiplicativo.
Assim, pelo princípio fundamental da contagem, o número total de
possibilidades é dado por pela multiplicação:
𝑁 = 4 × 5! = 4 × (120) = 480 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
Resposta, letra B.

11. (ESAF – CGU - Técnico - Área Finanças e Controle – 2008) Ana


precisa fazer uma prova de matemática composta de 15 questões. Contudo,
para ser aprovada, Ana só precisa resolver 10 questões das 15 propostas.
Assim, de quantas maneiras diferentes Ana pode escolher as questões?
(A) 3003
(B) 2980
(C) 2800

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(D) 3006
(E) 3005
R.
Aplicação prática e direta de técnica de contagem!
Ana precisa escolher 10 questões entre 15 existentes. Percebam que neste caso
não importa a ordem de escolha das questões, pois não implica possibilidades
distintas de contagem.
Desse modo, a técnica de contagem adequada para o problema é a combinação
(contar o número de maneiras diferentes de selecionar “𝑟” elementos,
independentemente da ordem, pertencentes a um conjunto com “𝑛” elementos).
Neste problema, n=15 e r=10.

15! 15! 15 × 14 × 13 × 12 × 11 × 10!


𝐶15,10 = = =
(15 − 10)! × 10! 5! × 10! 5! × 10!
15 × 14 × 13 × 12 × 11
= = 3003 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
5×4×3×2

Portanto, Ana terá 3003 possibilidades diferentes de selecionar 10 questões na


prova, dentre as 15 existentes.

Resposta, letra A.

12. (ESAF – CGU - Técnico - Área Finanças e Controle – 2008) Ágata é


decoradora e precisa atender o pedido de um excêntrico cliente. Ele - o cliente
- exige que uma das paredes do quarto de sua filha seja dividida em uma
sequência de 5 listras horizontais pintadas de cores diferentes, ou seja, uma de
cada cor. Sabendo-se que Ágata possui apenas 8 cores disponíveis, então o
número de diferentes maneiras que a parede pode ser pintada é igual a:
(A) 56
(B) 5760
(C) 6720
(D) 3600
(E) 4320
R.
Ágata necessita escolher 5 cores diferentes entre as 8 existentes.

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A partir dessas oito cores, o número de maneiras diferentes de pintar essa
parede poderá ser obtido pela técnica de contagem adequada para a situação.
Percebam que a contagem relativa à escolha de “r” elementos a partir de “n”
existentes é feita ou pelo arranjo ou pela combinação desses elementos. A
diferença, como vimos na aula, está na interferência, ou não, da ordem de
escolha dos elementos do conjunto.
Se interferir, a técnica adequada é o arranjo, se não, a combinação.
Neste problema, a ordem de escolha interfere na contagem. Por exemplo,
escolher as cores (Amarelo, Cinza, Azul, Verde, Rosa) é diferente de escolher
as mesmas cores em outra ordem. [Supondo a ordem de escolha de cima para
baixo].

Nesse sentido, como a ordem de escolha das cores interfere na contagem,


devemos utilizar o arranjo como técnica de contagem para resolver o
problema, onde n=8 e r=5:

8! 8! 8 × 7 × 6 × 5 × 4 × 3!
𝐴8, 5 = = = = 6720 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(8 − 5)! 3! 3!

Resposta, letra C.

13. (ESAF – STN - Analista de Finanças e Controle – 2008) Ana possui


em seu closet 90 pares de sapatos, todos devidamente acondicionados em
caixas numeradas de 1 a 90. Beatriz pede emprestado à Ana quatro pares de
sapatos. Atendendo ao pedido da amiga, Ana retira do closet quatro caixas de
sapatos. O número de retiradas possíveis que Ana pode realizar de modo que a
terceira caixa retirada seja a de número 20 é igual a:
(A) 681384
(B) 382426
(C) 43262
(D) 7488
(E) 2120

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R.
Inicialmente, vamos avaliar as restrições para cada caixa:

Terceira Caixa: deverá ser a de número 20


Para essa caixa, só existe uma possibilidade.

Primeira Caixa, Segunda e Quarta Caixas: quaisquer números, com exceção do


20.

Como a terceira caixa existe apenas uma possibilidade, para resolvermos o


problema basta calcularmos o número de possibilidades de escolher os pares de
sapatos para as três caixas restantes.

Assim, precisamos escolher três caixas numeradas, sendo que no total restaram
89 pares de sapatos (um par está reservado para a terceira caixa).
Nesta situação, a ordem de escolha interfere na contagem. Basta imaginarmos
uma sequência qualquer, por exemplo (caixa 1, caixa 2, caixa 3, caixa 4)=(15,
30, 20, 76), e avaliarmos se outra sequência, com os mesmos pares de sapatos,
são diferentes para efeitos de contagem.
Desse modo, como a ordem de escolha interfere na contagem, devemos utilizar
a técnica do arranjo, onde n=89 e r=3.

89! 89! 89 × 88 × 87 × 86!


𝐴89, 3 = = = = 681.384 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(89 − 3)! 86! 86!

Resposta, letra A.

14. (ESAF – ANEEL - Analista Administrativo – 2006) Um grupo de


amigos formado por três meninos - entre eles Caio e Beto - e seis meninas -
entre elas Ana e Beatriz -, compram ingressos para nove lugares localizados
lado a lado, em uma mesma fila no cinema. Ana e Beatriz precisam sentar-se
juntas porque querem compartilhar do mesmo pacote de pipocas. Caio e Beto,
por sua vez, precisam sentar-se juntos porque querem compartilhar do mesmo
pacote de salgadinhos. Além disso, todas as meninas querem sentar-se juntas,
e todos os meninos querem sentar-se juntos. Com essas informações, o número
de diferentes maneiras que esses amigos podem sentar-se é igual a:
(A) 1920

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(B) 1152
(C) 960
(D) 540
(E) 860
R.
As condições de contorno do problema são:
1 - Grupo de 3 meninos e 6 meninas;
2 - Ana e Beatriz devem se sentar juntas;
3 - Caio e Beto devem se sentar juntos;
4 - Todas as meninas devem se sentar juntas;
5 - Todos os meninos devem se sentar juntos.

Condições 4 e 5:
Para atender as condições 4 e 5, os meninos e meninas podem se distribuir de
duas formas diferentes: meninos à esquerda e meninas à direita, ou vice-versa.
Portanto, para atender apenas as condições 4 e 5, temos 2 possibilidades.

Condição 3:
Para atender a condição 3, podemos imaginar que as poltronas de Caio e Beto
são grudadas, de modo que, em vez de 3 lugares, existem apenas 2:

Caio e Menino
Beto 3
________ ________

Nesse sentido, temos que calcular o número de maneiras diferentes de ordenar


essas “2” poltronas. Obviamente, são duas possibilidades, pela permutação:
𝑃2 = 2! = 2 × 1 = 2 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

Para cada uma dessas possibilidades, Caio pode estar à direita ou à esquerda
de Beto, portanto, existem 4 possibilidades no total: N = 2 x 2 = 4.
(Caio, Beto, Menino 3); (Beto, Caio, Menino 3); (Menino 3, Caio, Beto); (Menino 3, Beto, Caio)

Condição 2:

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Para atender a condição 2, podemos imaginar que as poltronas de Ana e Beatriz
são grudadas, de modo que, em vez de 6 lugares, existem apenas 5:

Ana e Menina Menina Menina Menina


Beatriz 3 4 5 6
________ ________ ________ ________ ________
Nesse sentido, temos que calcular o número de maneiras diferentes de ordenar
essas “cinco” poltronas. Para isso, utilizamos a técnica de contagem da
permutação:
𝑃5 = 5! = 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 120 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

Para cada uma dessas possibilidades, Ana pode estar à direita ou à esquerda de
Beatriz, portanto, existem 240 possibilidades no total: N = 2 x 120 = 240.

Todas as condições são independentes entre si, por isso, podemos considerar o
princípio fundamental da contagem para o cálculo final:

Condição 4 e 5 Condição 3 Condição 2

2 x 4 x 240 = 1920 possibilidades


_____ _____ ______

Resposta, letra A.

15. (ESAF – MPOG - Especialista em Políticas Públicas – 2005) Um


grupo de estudantes encontra-se reunido em uma sala para escolher
aleatoriamente, por sorteio, quem entre eles irá ao Simpósio de Matemática do
próximo ano. O grupo é composto de 15 rapazes e de um certo número de
moças. Os rapazes cumprimentam-se, todos e apenas entre si, uma única vez;
as moças cumprimentam-se, todas e apenas entre si, uma única vez. Há um
total de 150 cumprimentos. O número de moças é, portanto, igual a:
(A) 10
(B) 14
(C) 20
(D) 25
(E) 45
R.

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Para calcular o número de moças, partiremos da seguinte expressão:
(𝑁º 𝐶𝑢𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑟𝑎𝑝𝑎𝑧𝑒𝑠) + (𝑁º 𝐶𝑢𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑜ç𝑎𝑠) = 150

Nº de Cumprimentos de rapazes:
Para obter o número de cumprimentos entre os rapazes, precisamos escolher o
número de maneiras diferentes de escolher 2 rapazes entre os 15 existentes. A
ordem de escolha desses dois rapazes não interfere na contagem, pois será
contabilizado apenas um cumprimento para cada 2 escolhidos. Por isso,
utilizamos a técnica da combinação:

15! 15 × 14 × 13! 15 × 14
𝐶15,2 = = = = 105 𝑐𝑢𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠
(15 − 2)! × 2! 13! × 2! 2

Assim, utilizando a primeira expressão:


(𝑁º 𝐶𝑢𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑟𝑎𝑝𝑎𝑧𝑒𝑠) + (𝑁º 𝐶𝑢𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑜ç𝑎𝑠) = 150
105 + (𝑁º 𝐶𝑢𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑜ç𝑎𝑠) = 150
(𝑁º 𝐶𝑢𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑜ç𝑎𝑠) = 45

Nº de moças:
Para obter o número de moças, precisamos calcular o número de elementos
que, tomados dois a dois, resultam em 45 cumprimentos:
𝑛! 𝑛 × (𝑛 − 1) × (𝑛 − 2)! 𝑛(𝑛 − 1)
𝐶𝑛,2 = = = = 45 𝑐𝑢𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠
(𝑛 − 2)! × 2! (𝑛 − 2)! × 2! 2
⇒ 𝑛(𝑛 − 1) = 90
𝑛 = 10
Resposta, letra A.

16. (ESAF - SEFAZ/MG - Auditor Fiscal da Receita Estadual – 2005)


Sete modelos, entre elas Ana, Beatriz, Carla e Denise, vão participar de um
desfile de modas. A promotora do desfile determinou que as modelos não
desfilarão sozinhas, mas sempre em filas formadas por exatamente quatro das
modelos. Além disso, a última de cada fila só poderá ser ou Ana, ou Beatriz, ou
Carla ou Denise. Finalmente, Denise não poderá ser a primeira da fila. Assim, o
número de diferentes filas que podem ser formadas é igual a:
(A) 420
(B) 480

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(C) 360
(D) 240
(E) 60
R.
As condições de contorno do problema são:
1 – A última de cada fila deverá ser Ana, ou Beatriz, ou Carla ou Denise;
2 – A primeira de cada fila não poderá ser Denise;

Sendo assim, convencionando as modelos como A, B, C, D, E, F e G, onde


A=Ana, B=Beatriz, C=Carla e D=Denise, vamos analisar o problema da seguinte
forma.

Supondo que D ocupe a 4ª posição temos:


D
_________ _________ _________ _________
1ª 2ª 3ª 4ª

Nessa situação, não haverá restrições quanto à 1ª posição, concordam? Já que


D ocupou a 4ª posição, não terá como ocupar a 1ª. Desse modo, teremos 6
modelos restantes para preencher as 3 demais posições.
Para contarmos de quantas maneiras diferentes essas modelos podem ocupar
essas posições, devemos utilizar a técnica do arranjo, haja vista que a ordem
de escolha das modelos interfere na contagem (uma fila A, B, C, D é diferente
de B, A, C, D).
6! 6! 6 × 5 × 4 × 3!
𝐴6, 3 = = = = 120 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(6 − 3)! 3! 3!
Vocês podem também raciocinar da seguinte forma:
1ª posição: 6 possibilidades (A,B,C,E,F,G)
2ª posição: 5 possibilidades (todas exceto as que ocuparem a 1ª e a 4ª
posição);
3ª posição: 4 possibilidades (todas exceto as que ocuparem a 1ª, 2ª e a 4ª
posição).
Utilizando o princípio multiplicativo:
𝑁 = 6 × 5 × 4 = 120 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

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Supondo que A ocupe a 4ª posição temos:
A
_________ _________ _________ _________
1ª 2ª 3ª 4ª

Nessa situação, D não poderá ocupar a 1ª posição. Então:


1ª posição: 5 possibilidades (B,C,E,F,G)
2ª posição: 5 possibilidades (todas exceto as que ocuparem a 1ª e a 4ª
posição);
3ª posição: 4 possibilidades (todas exceto as que ocuparem a 1ª, 2ª e a 4ª
posição).
Utilizando o princípio multiplicativo:
𝑁 = 5 × 5 × 4 = 100 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

Esse mesmo cálculo é feito quando B ou C ocupam a última posição. Portanto,


o número de diferentes filas que podem ser formadas é igual a:
𝑁 = 120 + 100 + 100 + 100 = 420
Resposta, letra A.

17. (ESAF – MPOG - Especialista em Políticas Públicas – 2005) Pedro e


Paulo estão em uma sala que possui 10 cadeiras dispostas em uma fila. O
número de diferentes formas pelas quais Pedro e Paulo podem escolher seus
lugares para sentar, de modo que fique ao menos uma cadeira vazia entre eles,
é igual a:
(A) 80
(B) 72
(C) 90
(D) 18
(E) 59
R.
Calcular o número de diferentes formas pelas quais Pedro e Paulo podem
escolher seus lugares para sentar, de modo que fique ao menos uma cadeira
vazia entre eles, é o mesmo que: calcular o número total de maneiras de Pedro
e Paulo escolherem seus lugares, exceto quando eles escolhem cadeiras
vizinhas. Portanto:
𝑁 = (𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙)– (𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠)

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Cálculo do número total de maneiras de Pedro e Paulo escolherem seus lugares


Nessa situação, Pedro e Paulo devem escolher duas cadeiras entre as 10
existentes. A contagem dessas possibilidades deve ser feita pela técnica do
arranjo, pois a ordem de escolha das cadeiras interfere no resultado. Por
exemplo (Pedro, Paulo)=(Cadeira 4, Cadeira 7) é diferente de (Pedro,
Paulo)=(Cadeira 7, Cadeira 4).
10! 10! 10 × 9 × 8!
𝐴10, 2 = = = = 90 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(10 − 2)! 8! 8!

Cálculo do número total de maneiras de Pedro e Paulo escolherem cadeiras


vizinhas
Para esse cálculo, vamos supor que a cadeira escolhida por Pedro, e a escolhida
por Paulo são uma só, de modo que:

C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10
Pedro Paulo

Seja equivalente a:

C1 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10
Pedro e Paulo

Ou seja, o número de maneiras possíveis de Pedro e Paulo ocuparem uma


cadeira, nessa hipótese, é igual a 9. Considerando que Pedro pode ficar à direita
ou a esquerda de Paulo, o número de possibilidades dobra para 18 (2 x 9 = 18).

Portanto:

𝑁 = (90)– (18) = 72 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠


Resposta, letra B.

18. (ESAF – MPU - Analista Técnico - Área Engenharia Mecânica –


2004) Quatro casais compram ingressos para oito lugares contíguos em uma
mesma fila no teatro. O número de diferentes maneiras em que podem sentar-
se de modo a que a) homens e mulheres sentem-se em lugares alternados; e

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que b) todos os homens sentem-se juntos e que todas as mulheres sentem-se
juntas, são, respectivamente,
(A) 1152 e 1152.
(B) 1152 e 1100.
(C) 1112 e 1152.
(D) 384 e 1112.
(E) 112 e 384.
R.
a) homens e mulheres sentam-se em lugares alternados
Nesta configuração, apenas 2 possibilidades podem ser consideradas:
HMHMHMHM: ou seja, sentam-se homens e mulheres alternados, iniciando-se
pelos homens;
MHMHMHMH: iniciando-se pelas mulheres.

Além disso, devemos considerar que os casais não precisam ficar juntos, e
podemos distribuir os 4 homens nas 4 cadeiras reservadas para eles. O mesmo
para as mulheres.
Ou seja, devemos calcular o número de maneiras diferentes de ordenar os 4
homens e as 4 mulheres. Para isso, utilizamos a técnica da permutação:
Homens:
𝑃4 = 4! = 4 × 3 × 2 × 1 = 24 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
Mulheres:
𝑃4 = 4! = 4 × 3 × 2 × 1 = 24 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
Total, utilizando o princípio multiplicativo e as duas configurações citadas
anteriormente:
𝑁 = 2 × 24 × 24 = 1152 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

b) todos os homens sentam-se juntos e todas as mulheres sentam-se juntas


Nesta configuração, apenas 2 possibilidades podem ser consideradas:
HHHHMMMM: ou seja, sentam-se homens e mulheres juntos, iniciando-se pelos
homens;
MMMMHHHH: iniciando-se pelas mulheres.

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Em seguida, os cálculos são idênticos, ou seja, devemos calcular o número de
permutações de homens (24) e de mulheres (24). Por fim, utilizamos o princípio
multiplicativo:
𝑁 = 2 × 24 × 24 = 1152 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

Resposta, letra A.

19. (ESAF – MRE – Oficial de Chancelaria - 2002) Chico, Caio e Caco vão
ao teatro com suas amigas Biba e Beti, e desejam sentar-se, os cinco, lado a
lado, na mesma fila. O número de maneiras pelas quais eles podem distribuir-
se nos assentos de modo que Chico e Beti fiquem sempre juntos, um ao lado
do outro, é igual a:
(A) 16
(B) 24
(C) 32
(D) 46
(E) 48
R.
Para que Chico e Beti fiquem sempre juntos, duas configurações são possíveis:
Chico à esquerda de Beti, ou Chico à direita de Beti.

Como as demais poltronas não há restrição, para calcular o número de


possibilidades, vamos pensar que a poltrona de Chico e Beti é uma só, já que
eles sempre devem ficar juntos. Assim, temos 4 poltronas em vez de 5.

Poltrona 1 Poltrona 2 Poltrona 3 Poltrona 4

Desse modo, devemos ordenar os 4 amigos (Chico e Beti/ Caio / Caco / Biba)
em 4 poltronas. Para isso, utilizamos a permutação:
𝑃4 = 4! = 4 × 3 × 2 × 1 = 24 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

Por fim, utilizando o princípio multiplicativo para considerar as duas


configurações citadas inicialmente:
𝑁 = 2 × 24 = 48 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠

Resposta, letra E.

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20. (ESAF – CGU - Analista de Finanças e Controle – 2002) Na Mega-


Sena são sorteadas seis dezenas de um conjunto de 60 possíveis (as dezenas
sorteáveis são 01, 02, ... , 60). Uma aposta simples (ou aposta mínima), na
Mega-Sena, consiste em escolher 6 dezenas. Pedro sonhou que as seis dezenas
que serão sorteadas no próximo concurso da Mega-Sena estarão entre as
seguintes: 01, 02, 05, 10, 18, 32, 35, 45. O número mínimo de apostas simples
para o próximo concurso da Mega-Sena que Pedro deve fazer para ter certeza
matemática que será um dos ganhadores caso o seu sonho esteja correto é:
(A) 8
(B) 28
(C) 40
(D) 60
(E) 84
R.
Pedro deve escolher 6 entre os 8 números que ele sonhou. A ordem de escolha
não interfere na contagem. Assim, o número de apostas diferentes de 6
números que Pedro deverá fazer é igual à combinação de 8 elementos, tomados
6 a 6:
8! 8!
𝐶8,6 = = = 28 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(8 − 6)! × 6! (2)! × 6!

Resposta, letra B.

21. (ESAF – MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento – 2010)


Beatriz é fisioterapeuta e iniciou em sua clínica um programa de reabilitação
para 10 pacientes. Para obter melhores resultados neste programa, Beatriz
precisa distribuir esses 10 pacientes em três salas diferentes, de modo que na
sala 1 fiquem 4 pacientes, na sala 2 fiquem 3 pacientes e na sala 3 fiquem,
também, 3 pacientes. Assim, o número de diferentes maneiras que Beatriz pode
distribuir seus pacientes, nas três diferentes salas, é igual a:
(A) 2.440.
(B) 5.600.
(C) 4.200.
(D) 24.000.
(E) 42.000.
R.

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Inicialmente, vamos calcular o número de maneiras diferentes de distribuir os
quatro pacientes da sala 1. Como a ordem de escolha não interfere na
contagem, vamos utilizar a técnica da combinação, onde escolhemos 4
pacientes entre os 10 existentes.
10! 10!
𝐶10,4 = = = 210 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(10 − 4)! × 4! (6)! × 4!
Agora, vamos escolher os três pacientes da sala 2. Para isso, devemos
selecionar 3 pacientes entre os 6 que sobraram.
6! 6!
𝐶6,3 = = = 20 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(6 − 3)! × 3! (3)! × 3!
Agora, vamos escolher os três pacientes da sala 3. Para isso, devemos
selecionar 3 pacientes entre os 3 que sobraram.
3! 3!
𝐶3,3 = = = 1 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
(3 − 3)! × 3! (0)! × 3!
O resultado final obtém-se pelo princípio multiplicativo:
𝑁 = 210 × 20 × 1 = 4200
Resposta, letra C.

22. (FCC-SEPLAG/MG-2012) Antonio, Bruno e Celso disputaram uma


corrida. Dadas as condições físicas e de preparo, Bruno tem o triplo de chances
de vencer Antonio e Celso tem o quádruplo de chances de vencer Bruno. Dessa
forma, a probabilidade de Bruno vencer é de
(A) 1/16 (B) 3/16 (C) 3/4 (D) 3/8
R.
Vamos convencionar que:
 Probabilidade de Antonio ganhar: P(A)
 Probabilidade de Bruno ganhar: P(B)
 Probabilidade de Celso ganhar P(C)
Dadas as informações do enunciado:
𝑃(𝐵) = 3 × 𝑃(𝐴)
𝑃(𝐶) = 4 × 𝑃(𝐵)
Os eventos P(A), P(B) e P(C) são mutuamente exclusivos, ou seja,
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴 ∩ 𝐶) = 𝑃(𝐵 ∩ 𝐶) = ∅.
Além disso, considerando que a corrida sempre terá um vencedor,
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 1
Sendo assim:

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𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) + 𝑃(𝐶) = 1
𝑃(𝐵)
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = + 𝑃(𝐵) + 4𝑃(𝐵) = 1
3
3
⇒ 𝑃(𝐵) =
16
Resposta, letra B.

23. (FCC-SEPLAG/MG-2012) Em uma pesquisa realizada com 100 jovens,


40 são loiros, 30 usam óculos e 20 são loiros e usam óculos. Escolhendo um
desses jovens ao acaso, a probabilidade de que ele não use óculos é de
(A) 30% (B) 35% (C) 50% (D)70%
R.
Dadas as informações do enunciado, temos:
 nº total de jovens: 𝑛(𝑆) = 100 (𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙)
 nº loiros: 𝑛(𝐿) = 40
 nº usam óculos: 𝑛(𝑂) = 30
 nº são loiros e usam óculos: 𝑛(𝐿 ∩ 𝑂) = 20
Probabilidade de usar óculos:
𝑛(𝑂) 30
𝑃(𝑂) = = = 30%
𝑛(𝑆) 100
Probabilidade de não usar óculos (evento complementar):
𝑃(𝑂)∁ = 1 − 𝑃(𝑂)
𝑃(𝑂)∁ = 100% − 30% = 70%
⇒ 𝑃(𝑂)∁ = 70%
Resposta, letra D.

24. (FCC-METRO/SP-2008) Em uma cidade em que existem somente os


jornais A e B, 20% da população lê somente o jornal A, 15% lê o jornal A e o
jornal B e 10% não lê nenhum dos jornais. Escolhendo aleatoriamente uma
pessoa desta cidade, a probabilidade dela ler um e somente um dos jornais é
de
(A) 55% (B) 60% (C) 65% (D) 70% (E) 75%
R.
dadas as informações do enunciado, convencionamos que:
 Probabilidade de a pessoa ler o jornal A: P(A)
 Probabilidade de a pessoa ler o jornal B: P(B)

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a) Informa o enunciado que 20% da população leem somente A, então:


𝑃(𝐴) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 20%
b) Além disso, que 15% da população leem o jornal A e o jornal B, assim:
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 15% ⇒ 𝑃(𝐴) = 35%
c) Por fim, 10% não leem nenhum dos jornais, portanto:
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵)∁ = 10%
d) O enunciado pergunta a probabilidade de que o escolhido leia apenas o
jornal B, ou, apenas o jornal A. Sendo assim, precisamos somar as
parcelas [𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)] e [𝑃(𝐴) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)]. Para tal, precisamos
calcular P(B):
Aplicando o teorema do evento complementar:
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵)∁ + 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 100%
⇒ 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 100% − 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵)∁ = 100% − 10% = 90%
Aplicando o teorema da união dos eventos:
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
90% = 35% + 𝑃(𝐵) − 15%
⇒ 𝑃(𝐵) = 70%
e) Calculando, finalmente, [𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)] e [𝑃(𝐴) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)]:

 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 70% − 15% = 55%


 𝑃(𝐴) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 20% (𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎)
Portanto,
[𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)] + [𝑃(𝐴) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)] = 55% + 20% = 75%
Resposta, letra E.

25. (SEFAZ/RJ – FGV/2009) Um torneio será disputado por 4 tenistas


(entre os quais A e B) de mesma habilidade, isto é, em qualquer jogo entre dois
dos quatro jogadores, ambos têm a mesma chance de ganhar. Na primeira
rodada, eles se enfrentarão em dois jogos, com adversários definidos por
sorteio. Os vencedores disputarão a final. A probabilidade de que o torneio
termine com A derrotando B na final é:
(A) 1/2 (B) 1/4 (C) 1/6 (D) 1/8 (E) 1/12
R.
Na primeira rodada, temos as seguintes opções de confrontos:

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AxB
Evento X CxD

AxC
Evento Y BxD

Evento Z AxD
BxC

A probabilidade de ocorrência de cada um desses eventos é


𝑃(𝑋) = 𝑃(𝑌) = 𝑃(𝑍) = 1/3
Evento X:
Supondo a ocorrência do evento X, a probabilidade de A e B irem para a
final é igual a zero, haja vista que esses jogadores irão se enfrentar na semifinal.
Evento Y:
Para esse caso, a probabilidade do tenista A vencer o tenista C e
conquistar uma vaga na final é igual a 1/2. O mesmo valor se aplica à
probabilidade do tenista B vencer o tenista D na semifinal, 1/2.
Como são eventos independentes, ou seja, a probabilidade de ocorrência
do resultado de um jogo não interfere no outro, a probabilidade de ocorrência
de ambos os eventos (Y1) é calculada pelo teorema do produto:
𝑃(𝑌1 |𝑌) = 1/2 × 1/2 = 1/4.
Assim, precisamos calcular a probabilidade de ocorrência do evento 𝑌1 ∩ 𝑌:
1 1 1
𝑃(𝑌1 ∩ 𝑌) = 𝑃(𝑌) × 𝑃(𝑌1 |𝑌) = × =
3 4 12
Além disso, precisamos considerar a probabilidade de A vencer B nessa
final (evento 𝑌2 ,), ou seja:
1 1 1
𝑃(𝑌2 ∩ [𝑌1 ∩ 𝑌]) = 𝑃(𝑌1 ∩ 𝑌) × 𝑃(𝑌2 |𝑌1 ∩ 𝑌) = × =
12 2 24
Portanto, a possibilidade de ocorrer o evento Y, juntamente com o evento
𝑌1 e 𝑌2 , é igual a 1/24.
Evento Z:
Esse caso é análogo ao evento Y, haja vista que apenas houve uma troca
entre os adversários de A e B na semifinal, o que não altera a probabilidade
calculada anteriormente, assim:
1 1
𝑃(𝑍2 ∩ 𝑍1 ∩ 𝑍) = 𝑃(𝑍1 ∩ 𝑍) × 𝑃(𝑍2 |𝑍1 ∩ 𝑍) = × = 1/24
12 2

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Conclusão: Como nos interessa tanto as probabilidades calculadas para
a vitória de A sobre B nos eventos X, Y e Z, a probabilidade desses eventos é
igual a:
Probabilidade = 0 + 1/24 + 1/24 = 2/24 = 1/12
Resposta, letra E.

26. (FCC - Câmara dos Deputados-2007) Sabe-se que existem inúmeros


fornecedores de um material X. Porém, somente 60% deles estão aptos a
participar de uma licitação para fornecimento do material X para o setor público.
Então, a probabilidade de que, numa amostra aleatória simples de 3 destes
fornecedores, pelo menos um esteja apto a participar de uma licitação para
fornecimento do material X para o setor público é
(A) 60% (B) 78,4% (C) 80,4% (D) 90,4% (E) 93,6%
R.
Precisamos calcular a probabilidade de que, dentre 3 fornecedores, pelo menos
um esteja apto (a) a participar de uma licitação. Nessa situação, interessa para
nós três eventos:
 O evento A, cuja amostra é formada por um fornecedor apto, apenas. 𝐴 =
{𝑎, 𝑛, 𝑛}
 O evento B, cuja amostra é formada por dois fornecedores aptos. 𝐵 =
{𝑎, 𝑎, 𝑛}
 O evento C, cuja amostra é formada por três fornecedores aptos. 𝐶 =
{𝑎, 𝑎, 𝑎}

Mas percebam que o cálculo do evento A, B e C pode-se tornar trabalhoso.


O caminho mais fácil é calcular o evento complementar de 𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶, ou evento
D, cuja amostra é formada por nenhum fornecedor apto 𝐷 = {𝑛, 𝑛, 𝑛}
a) A probabilidade de ocorrência do evento D é dada pela razão:
𝑝𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐷 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐷
𝑃(𝐷) = =
𝑝𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙 1
b) Basta calcular, então, o número de possibilidades do evento D.
A probabilidade dos três fornecedores não serem aptos é dado por:
𝑃(𝐷) = 40% × 40% × 40% = 6,4%

Sendo assim, 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ∪ 𝐶) = 1 − 𝑃(𝐷) = 1 − 6,4% = 93,6%


Resposta, letra E.

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27. (FCC - Câmara dos Deputados-2007) Uma pesquisa eleitoral foi
realizada com uma amostra de 500 eleitores com o objetivo de estudas a
influência da idade na preferência por dois candidatos presidenciais. Os
resultados obtidos foram os seguintes:

Duas pessoas serão selecionadas ao acaso e com reposição dentre os 500


eleitores. A probabilidade de exatamente uma pertencer à faixa etária 50 ⊢ 80 e
preferir o candidato Alfa é
168 84 64 42 21
(A) (B) (C) (D) (E)
625 625 625 625 625

R.
Vamos convencionar que:
 Evento A = o eleitor pertencer à faixa etária 50 ⊢ 80.
 Evento B = o eleitor preferir o candidato Alfa.
O enunciado pergunta o valor de a probabilidade de exatamente uma
pessoa, dentre duas selecionadas, pertencer ao conjunto 𝐴 ∩ 𝐵.

Sendo assim, vamos calcular as probabilidades de 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵):


80 16
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = =
500 100
Para exatamente um pertencer ao conjunto 𝐴 ∩ 𝐵, a amostra selecionada
pode possuir a seguinte sequência: {𝐴 ∩ 𝐵, (𝐴 ∩ 𝐵)∁ } ou {(𝐴 ∩ 𝐵)∁ , 𝐴 ∩ 𝐵}.
Para a primeira sequência, utilizando-se o teorema do evento
complementar, a probabilidade é calculada por:
16 16 13,44
𝑃 = 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) × 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)∁ = × (1 − )=
100 100 100
A probabilidade da segunda sequencia é calculada por:
16 16 13,44
𝑃 = 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)∁ × 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = (1 − )× =
100 100 100

Assim, a probabilidade de exatamente uma pessoa pertencer à faixa


etária 50 ⊢ 80 e preferir o candidato Alfa, dentre duas selecionadas, é calculada
por:

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13,44 13,44 26,88 26,88 625 16800 168
𝑃= + = = × = =
100 100 100 100 625 62500 625
Resposta, letra A.

28. (FCC - Câmara dos Deputados-2007) Uma rede local de


computadores é composta por um servidor e 2 (dois) clientes (Z e Y). Registros
anteriores indicam que dos pedidos de certo tipo de processamento, cerca de
30% vêm de Z e 70% de Y. Se o pedido não for feito de forma adequada, o
processamento apresentará erro. Sabendo-se que 2% dos pedidos feitos por Z
e 1% dos feitos por Y apresentam erro, a probabilidade do sistema apresentar
erro é
(A) 5% (B) 4,1% (C) 3,5% (D) 3% (E) 1,3%
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Erro (E) Processado (P)
Cliente (Z) (1)
2% de Z (2)
30%
Cliente (Y) (3)
1% de Y (4)
70%
(5) (6)
Total

Podemos preencher o restante da tabela da seguinte forma:


 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (1) = 2% × 30% = 0,6%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (2) = 30% − 0,6% = 29,4%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (3) = 1% × 70% = 0,7%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (4) = 70% − 0,7% = 69,3%
Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:
Erro (E) Processado (P)
Cliente (Z) (1)
0,6% (2)
29,4% 30%
Cliente (Y) (3)
0,7% (4)
69,3% 70%
(5)
1,3% (6)
98,7% Total
O problema pergunta 𝑃(𝐸):
𝑃(𝐸) = 0,6% + 0,7% = 1,3%
Resposta, letra E.

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29. (FCC-METRO/SP-2012) No setor administrativo de uma empresa, 70%
dos funcionários são do sexo masculino e os demais do sexo feminino. Dentre
os funcionários do sexo masculino, 20% têm menos do que 25 anos, 50% têm
entre 25 anos (inclusive) e 50 anos (inclusive) e os demais, mais do que 50
anos. Dentre os funcionários do sexo feminino, 30% têm menos do que 25 anos,
60% têm entre 25 anos (inclusive) e 50 anos (inclusive) e os demais, mais do
que 50 anos. Selecionando-se ao acaso e com reposição de dois funcionários, a
probabilidade de que o primeiro tenha menos do que 25 anos e o segundo seja
do sexo feminino e tenha mais do que 50 anos é de
(A) 0,0069 (B) 0,0055 (C) 0,0023 (D) 0,0012 (E) 0,0010
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Masculino (M) Feminino (F)
Idade < 25 anos (Z) (1)
20% de M (2)
30% de F
25 ≤ Idade ≤ 50 anos (3)
50% de M (4)
60% de F
(Y)
Idade > 50 anos (X) (5)
30% de M (6)
10% de F
(7)
70% (8)
30% Total

Podemos preencher a tabela da seguinte forma:

 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (1) = 20% × 70% = 14%


 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (3) = 50% × 70% = 35%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (5) = 30% × 70% = 21%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (2) = 30% × 30% = 9%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (4) = 60% × 30% = 18%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (2) = 10% × 30% = 3%

Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:

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Masculino (M) Feminino (F)
Idade < 25 anos (1)
14% (2)
9% 14%+9%=23%
(Z)
25 ≤ Idade ≤ 50 (3)
35% (4)
18% 35%+18%=53%
anos (Y)
Idade > 50 anos (5)
21% (6)
3% 21%+3%=24%
(X)
(7)
70% (8)
30% Total
O problema pergunta a probabilidade de que o primeiro tenha menos do
que 25 anos:
𝑃(𝑍) = 23%
Já o segundo seja do sexo feminino e tenha mais do que 50 anos:
𝑃(𝐹 ∩ 𝑋) = 3% (𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 6)
Como são eventos independentes:
𝑃(𝑍 ∩ [𝐹 ∩ 𝑋]) = 𝑃(𝑍) × 𝑃(𝐹 ∩ 𝑋) = 23% × 3% = 6,9%
Resposta, letra A.

30. (FCC-INFRAERO/2011) A empresa de aviação T tem 4 balcões de


atendimento ao público: A, B, C e D. Sabe-se que, num determinado dia, os
balcões A e B atenderam, cada um, a 20%; C e D atenderam, cada um, a 30%
do público que procurou atendimento em T. Sabe-se ainda que A, B, C e D
atenderam, respectivamente, 5%, 15%, 10% e 20% de pessoas com
atendimento prioritário (idosos, deficientes, gestantes ou mães com crianças no
colo, etc.). Selecionando-se ao acaso uma pessoa atendida por T, nesse mesmo
dia, a probabilidade dela ter sido atendida no balcão C, sabendo-se que era do
grupo de atendimento prioritário, é igual a
(A) 5/13 (B) 1/6 (C) 2/15 (D) 5/12 (E) 3/13
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Prioritário (P) Não Prioritário (NP)
Balcão (A) (1)
5% de A (2)
20%
Balcão (B) (3)
15% de B (4)
20%
Balcão (C) (5)
10% de C (6)
30%
Balcão (D) (7)
20% de D (8)
30%
(9) (10)
Total

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A partir daí, podemos preencher o restante da tabela:


 A Célula (1) é igual a 5% × 20% = 1%
 A Célula (3) é igual a 15% × 20% = 3%
 A Célula (5) é igual a 10% × 30% = 3%
 A Célula (7) é igual a 20% × 30% = 6%

O enunciado pergunta a probabilidade de o cliente ter atendido no balcão


C, sabendo-se que pertence ao grupo prioritário. Deste modo
𝑃(𝐶 ∩ 𝑃) 3% 3% 3
𝑃(𝐶|𝑃) = = = =
𝑃(𝑃) 1% + 3% + 3% + 6% 13% 13
Resposta, letra E.

31. (FCC-INFRAERO/2011) Selecionando-se ao acaso e com reposição


cinco pessoas atendidas no balcão D, nesse mesmo dia, a probabilidade de
exatamente duas terem sido do grupo de atendimento prioritário é de
(A) 0,1024 (B) 0,2048 (C) 0,2560 (D) 0,3072 (E) 0,3648
R.
Para responder a questão, precisamos calcular o valor da célula 8, da nossa
tabela.
Dado que a pessoa foi atendida no balcão D, precisamos calcular o
número de atendimentos prioritários e o não prioritários.
𝑃(𝑃 ∩ 𝐷) 6%
𝑃(𝑃|𝐷) = = = 0,2
𝑃(𝐷) 30%
𝑃(𝑁𝑃 ∩ 𝐷) 24%
𝑃(𝑁𝑃|𝐷) = = = 0,8
𝑃(𝐷) 30%
Considerando apenas duas pessoas atendidas prioritariamente em D,
vamos supor que a ordem de atendimento fosse {P, P, NP, NP, NP}.
A probabilidade dessa ordem é:
𝑃 = 𝑃(𝐷 ∩ 𝑃) × 𝑃(𝐷 ∩ 𝑃) × 𝑃(𝐷 ∩ 𝑁𝑃) × 𝑃(𝐷 ∩ 𝑁𝑃) × 𝑃(𝐷 ∩ 𝑁𝑃)
𝑃 = 0,2 × 0,2 × 0,8 × 0,8 × 0,8 = 0,02048
No entanto, temos que considerar ainda as permutações que podemos
fazer com {P, P, NP, NP, NP}, que também nos interessam. Precisamos calcular,
então, a permutação de 5 elementos, considerando as 2 repetições de P e as 3
repetições de NP.
5! 5 × 4 × 3!
𝑃52,3 = = = 10 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
2! 3! 2! × 3!

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Portanto, a probabilidade de exatamente duas pessoas terem sido do
grupo de atendimento prioritário é de
𝑃 = 0,02048 × 10 = 0,2048
Resposta, letra B.

32. (FCC-INFRAERO/2011) Em uma comunidade 10% de todos os adultos


com mais de 60 anos têm certa doença. Um teste diagnostica corretamente
90% de todos os adultos com mais de 60 anos, como portadores da mesma e
incorretamente 5% de todos aqueles que não têm a doença, como portadores
da mesma. A probabilidade de um adulto com mais de 60 anos ter de fato a
doença, sabendo que ele foi diagnosticado como portador da mesma é
(A) 1/3 (B) 2/3 (C) 1/5 (D) 2/5 (E) 3/5
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Diagnóstico Diagnóstico
Correto (DC) Incorreto (DI)
Doentes (D) (1)
90% de D (2)
10%
Não Doentes (3) (4)
5% de ND 90%
(ND)
(9) (10)
Total

Podemos preencher o restante da tabela da seguinte forma:


 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (1) = 90% × 10% = 9%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (2) = 10% − 9% = 1%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (4) = 5% × 90% = 4,5%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (3) = 90% − 4,5% = 85,5%

Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:


Diagnóstico Diagnóstico
Correto (DC) Incorreto (DI)
Doentes (D) (1)
9% (2)
1% 10%
Não Doentes (3)
85,5% (4)
4,5% 90%
(ND)
94,5% 5,5% Total

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Para o paciente ter sido diagnosticado como doente, temos a possibilidade
da célula (1) e da célula (4). Sendo que na célula (1), ele possui, de fato, a
doença.
Portanto, a probabilidade de ter a doença, sabendo que ele foi
diagnosticado como portador da mesma é igual a
9% 9 2
𝑃= = =
9% + 4,5% 13,5 3
Resposta, letra B.

33. (FCC-INFRAERO/2011) Dentre os calouros de uma Universidade, 30%


cursam ciências exatas, 40% cursam ciências humanas e 30% cursam ciências
biológicas. As porcentagens dos que desistem do curso no 1o ano são dadas por
10%, 5% e 10%, respectivamente, para os alunos de exatas, humanas e
biológicas. Dois calouros são selecionados aleatoriamente e com reposição
dentre todos os calouros dessa Universidade. A probabilidade de exatamente
um desistir do curso no 1º ano é
(A) 0,0736 (B) 0,0842 (C) 0,1472 (D) 0,1684 (E) 0,1864
R.
Vamos desenhar nossa tabela de apoio, com as informações dadas no
enunciado:
Desistem no 1º Não desistem no 1º
ano (D) ano (ND)
Exatas (E) (1)
10% de E (2)
30%
Humanas (H) (3)
5% de H (4)
40%
Biológicas (B) (5)
10% de B (6)
30%
(7) (8)
Total

Podemos preencher o restante da tabela da seguinte forma:


 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (1) = 10% × 30% = 3%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (2) = 30% − 3% = 27%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (3) = 5% × 40% = 2%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (4) = 40% − 2% = 38%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (5) = 10% × 30% = 3%
 𝐶é𝑙𝑢𝑙𝑎 (6) = 30% − 3% = 27%

Assim, nossa tabela fica da seguinte forma:

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Desistem no 1º Não desistem no 1º
ano (D) ano (ND)
Exatas (E) (1)
3% (2)
27% 30%
Humanas (H) (3)
2% (4)
38% 40%
Biológicas (B) (5)
3% (6)
27% 30%
(7)
8% (8)
92% Total

Serão feitas duas seleções, e precisamos calcular a probabilidade de


exatamente 1 ter desistido no 1º ano. Para isso, na seleção, nos interessa a
sequência {D, ND} ou {ND, D}, ou seja, metade das quatro possibilidades: {D,
D}, {D, ND}, {ND, D} e {ND, ND}.
Assim, a probabilidade de {D, ND} é igual a
𝑃 = 8% × 92% = 7,36% , o mesmo valor se aplica a probabilidade de {𝑁𝐷, 𝐷}.
Portanto, a probabilidade de exatamente 1 ter desistido no 1º ano, feitas
duas seleções, é igual a: 7,36% + 7,36% = 14,72%.
Resposta, letra C.

34. (ESAF - DNIT - Analista Administrativo e Analista em


Infraestrutura de Transportes – 2013) Dois dados de seis faces são
lançados simultaneamente, e os números das faces voltadas para cima são
somados. A probabilidade da soma obtida ser menor do que cinco ou igual a dez
é igual a:
(A) 35% (B) 20% (C) 30% (D) 15% (E) 25%
R.
O experimento onde dois dados são lançados, a soma dos resultados é igual a
um número que pode variar de 2 até 12.
Além disso, vamos chamar de A o evento onde a soma dos dados é menor que
cinco, e chamar de B o evento onde a soma é igual a 10.
A probabilidade, conforme visto nesta aula, pode ser calculada pela expressão:
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙
Espaço amostral
O espaço amostral é igual ao número de resultados possíveis ao se lançar dois
dados. Como cada dado pode resultar em seis números diferentes, o número
de resultados possíveis é igual a:
𝑛(𝑆) = 6 × 6 = 36 (𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐í𝑝𝑖𝑜 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜)
Evento A

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Para calcular o número de maneiras diferentes de a soma dos dados ser menor
que cinco, precisamos contabilizar os resultados do experimento como sendo
iguais a 2, 3 e 4:
Resultado 2: {1,1} – 1 possibilidade
Resultado 3: {1,2}; {2,1} - 2 possibilidades
Resultado 4: {1,3}; {3,1}; {2,2} – 3 possibilidades
Ou seja, são ao todo seis as possibilidades de o evento A acontecer: 𝑛(𝐴) = 6.
Assim, a sua probabilidade é igual a:
𝑛(𝐴) 6
𝑃(𝐴) = =
𝑛(𝑆) 36
Evento B
Para calcular o número de maneiras diferentes de a soma dos dados ser igual a
10, precisamos contabilizar as seguintes hipóteses:
Resultado 10: {4,6};{5,5};{6,4}
Ou seja, são três as possibilidades de o evento B acontecer: 𝑛(𝐵) = 3
Assim, a sua probabilidade é igual a:
𝑛(𝐵) 3
𝑃(𝐵) = =
𝑛(𝑆) 36
O enunciado pergunta a probabilidade de o evento A ou o evento B ocorrer. Ou
seja, trata-se da união entre esses eventos.
Conforme visto na aula, a probabilidade da união de dois eventos (𝐴 ∪ 𝐵) pode
ser calculada pela expressão:
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
Nesse experimento, não existe intersecção entre os eventos A e B, ou seja, são
eventos mutuamente exclusivos. Portanto, 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 0. Assim:
6 3 9 1
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = + −0= = = 25%
36 36 36 4
Resposta, letra E.

35. (ESAF - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento – 2010)


Em uma pequena localidade, os amigos Arnor, Bruce, Carlão, Denílson e
Eleonora são moradores de um bairro muito antigo que está comemorando 100
anos de existência. Dona Matilde, uma antiga moradora, ficou encarregada de
formar uma comissão que será a responsável pela decoração da festa. Para
tanto, Dona Matilde selecionou, ao acaso, três pessoas entre os amigos Arnor,
Bruce, Carlão, Denílson e Eleonora. Sabendo-se que Denílson não pertence à
comissão formada, então a probabilidade de Carlão pertencer à comissão é, em
termos percentuais, igual a:

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(A) 30%. (B) 80%. (C) 62%. (D) 25%. (E) 75%.
R.
Sabendo-se que Denílson não pertence à comissão, apenas Arnor, Bruce,
Carlão, e Eleonora podem fazer parte dela.
A probabilidade de Carlão (C) pertencer à comissão é igual a:
𝑛º 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑟𝑙ã𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑟 𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑖𝑠𝑠ã𝑜 𝑛(𝐶)
𝑃= =
𝑛º 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑟 𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑖𝑠𝑠ã𝑜 𝑛(𝑆)
Evento C:
Estando Carlão na comissão, restariam 2 vagas a serem preenchidas por 3
candidatos restantes. O número de possibilidades de diferentes comissões que
podem ser formadas deve ser calculado pela combinação desses 3 candidatos,
tomados 2 a 2:
3! 3!
𝑛(𝐶) = 𝐶3, 2 = = = 3 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(3 − 2)! × 2! 1! × 2!
𝑛(𝐶) = 3
Espaço Amostral:
O número de possibilidades do espaço amostral é igual a número de comissões
de três pessoas que podem ser formadas com Arnor, Bruce, Carlão, e Eleonora:
4! 4!
𝑛(𝑆) = 𝐶4, 3 = = = 4 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(4 − 3)! × 3! 1! × 3!

Portanto, a probabilidade de Carlão (C) pertencer à comissão é igual a:


𝑛(𝐶) 3
𝑃= = = 75%
𝑛(𝑆) 4
Resposta, letra E.

36. (ESAF - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento - 2010)


Em uma urna existem 200 bolas misturadas, diferindo apenas na cor e na
numeração. As bolas azuis estão numeradas de 1 a 50, as bolas amarelas estão
numeradas de 51 a 150 e as bolas vermelhas estão numeradas de 151 a 200.
Ao se retirar da urna três bolas escolhidas ao acaso, com reposição, qual a
probabilidade de as três bolas serem da mesma cor e com os respectivos
números pares?
(A) 10/512. (B) 3/512. (C) 4/128. (D) 3/64. (E) 1/64.
R.
Nesse experimento, existem:
- 50 bolas AZUIS: nº 1 a 50

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- 100 bolas AMARELAS: nº 51 a 150
- 50 bolas VERMELHAS: nº 151 a 200

Queremos calcular a probabilidade do evento em que três bolas, com reposição


(eventos independentes), são retiradas da mesma cor e com respectivos
números pares.

Bolas azuis pares, com reposição:


Como são 25 as bolas azuis pares existentes, num total de 200:
25 25 25 1 3 1
𝑃(𝑎𝑧𝑢𝑙) = × × =( ) =
200 200 200 8 512

Bolas amarelas pares, com reposição:


Como são 50 as bolas amarelas pares existentes, num total de 200:
50 50 50 1 3 1 8
𝑃(𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑎) = × × =( ) = =
200 200 200 4 64 512
Bolas vermelhas pares, com reposição:
Como são 50 as bolas vermelhas pares existentes, num total de 200:
25 25 25 1 3 1
𝑃(𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎) = × × =( ) =
200 200 200 8 512

Portanto, a probabilidade do evento é igual a:


𝑃 = 𝑃(𝑎𝑧𝑢𝑙) + 𝑃(𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑎) + 𝑃(𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎)
1 8 1 10
𝑃= + + =
512 512 512 512
Resposta, letra A.

37. (ESAF - RFB - Analista Tributário da Receita Federal - 2009) Para


acessar a sua conta nos caixas eletrônicos de determinado banco, um
correntista deve utilizar sua senha constituída por três letras, não
necessariamente distintas, em determinada sequência, sendo que as letras
usadas são as letras do alfabeto, com exceção do W, totalizando 25 letras. Essas
25 letras são então distribuídas aleatoriamente, três vezes, na tela do terminal,
por cinco teclas, em grupos de cinco letras por tecla, e, assim, para digitar sua
senha, o correntista deve acionar, a cada vez, a tecla que contém a respectiva
letra de sua senha. Deseja-se saber qual o valor mais próximo da probabilidade

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de ele apertar aleatoriamente em sequência três das cinco teclas à disposição e
acertar ao acaso as teclas da senha?
(A) 0,001. (B) 0,0001. (C) 0,000125. (D) 0,005. (E) 0,008.
R.
Conforme o enunciado, em três vezes, aparecem 5 grupos de 5 letras cada. Nas
três vezes, o correntista tem que acertar o grupo que contém a letra correta,
ou seja, ele tem 1 chance de acertar em 5 possibilidades. Isso ocorre por três
vezes seguidas. Portanto:
1 1 1 1
𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = × × = = 0,008
5 5 5 125
Resposta, letra E.

38. (ESAF - RFB - Analista Tributário da Receita Federal – 2009) Três


amigas participam de um campeonato de arco e flecha. Em cada tiro, a primeira
das amigas tem uma probabilidade de acertar o alvo de 3/5, a segunda tem
uma probabilidade de acertar o alvo de 5/6, e a terceira tem uma probabilidade
de acertar o alvo de 2/3. Se cada uma das amigas der um tiro de maneira
independente dos tiros das outras duas, qual a probabilidade de pelo menos
dois dos três tiros acertarem o alvo?
(A) 90/100 (B) 50/100 (C) 71/100 (D) 71/90 (E) 60/90
R.
Segundo o enunciado:
Menina Probabilidade de acertar Probabilidade de errar
1 3/5 2/5
2 5/6 1/6
3 2/3 1/3

Para analisar corretamente a probabilidade de pelo menos dois dos três tiros
acertarem o alvo, devemos considerar as seguintes situações: uma menina
errou o alvo ou nenhuma menina errou o alvo.
Uma menina errou o alvo
Nesta situação, qualquer uma das meninas pode ter errado o alvo. Assim,
devemos considerar cada uma dessas hipóteses.
1ª menina erra e as duas outras acertam:
2 5 2 20
𝑃(1) = × × =
5 6 3 90
2ª menina erra e as duas outras acertam:

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3 1 2 6
𝑃(2) = × × =
5 6 3 90
3ª menina erra e as duas outras acertam:
3 5 1 15
𝑃(3) = × × =
5 6 3 90

Nenhuma menina erra:


Nesta situação, apenas uma hipótese pode ocorrer:
3 5 2 30
𝑃(4) = × × =
5 6 3 90
Portanto, a probabilidade de uma menina errar e as outras duas acertarem é
igual a:
𝑃 = 𝑃(1) + 𝑃(2) + 𝑃(3) + 𝑃(4)
20 6 15 30 71
𝑃= + + + =
90 90 90 90 90
Resposta, letra D.

39. (ESAF - RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal - 2009) Em um


experimento binomial com três provas, a probabilidade de ocorrerem dois
sucessos é doze vezes a probabilidade de ocorrerem três sucessos. Desse modo,
as probabilidades de sucesso e fracasso são, em percentuais, respectivamente,
iguais a:
(A) 80% e 20%
(B) 30% e 70%
(C) 60% e 40%
(D) 20% e 80%
(E) 25% e 75%
R.
Sendo 𝑃2 a probabilidade de ocorrer dois sucessos e um insucesso, nesta ordem:
𝑃2 = 𝑃(𝑠𝑢𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜) × 𝑃(𝑠𝑢𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜) × 𝑃(𝑖𝑛𝑠𝑢𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜)
Considerando que o insucesso pode ocorrer em qualquer ordem, multiplicamos
pela combinação de 3 elementos tomados 1 a 1:
𝑃2 = 𝐶3, 1 × 𝑃(𝑠𝑢𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜) × 𝑃(𝑠𝑢𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜) × 𝑃(𝑖𝑛𝑠𝑢𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜)
⇒ 𝑃2 = 3 × 𝑃 × 𝑃 × (1 − 𝑃)
A probabilidade 𝑃3 de ocorrer três sucessos consecutivos é igual a:
𝑃3 = 𝑃(𝑠𝑢𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜) × 𝑃(𝑠𝑢𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜) × 𝑃(𝑠𝑢𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜)

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𝑃3 = 𝑃 × 𝑃 × 𝑃
Segundo o enunciado:
𝑃2 = 12 × 𝑃3
3 × 𝑃 × 𝑃 × (1 − 𝑃) = 12 × 𝑃 × 𝑃 × 𝑃
Supondo 𝑃 ≠ 0, temos que:
⇒ 3 × (1 − 𝑃) = 12 × 𝑃
3 − 3𝑃 = 12𝑃
15𝑃 = 3
3 1
𝑃= = = 20%
15 5
Portanto, a probabilidade de sucesso P é igual a 20%, e de insucesso é igual a
80%.
Resposta, letra D.

40. (ESAF - ANA - Analista Administrativo – 2009) Uma urna possui 5


bolas azuis, 4 vermelhas, 4 amarelas e 2 verdes. Tirando-se simultaneamente
3 bolas, qual o valor mais próximo da probabilidade de que as 3 bolas sejam da
mesma cor?
(A) 3,96% (B) 4,24% (C) 4,50% (D) 5,15% (E) 11,53%
R.
Para que as 3 bolas sejam da mesma cor, devemos analisar as seguintes
hipóteses:
A) 3 bolas azuis
A probabilidade é igual a:
𝑛(𝐴𝑧𝑢𝑙)
𝑃(𝐴𝑧𝑢𝑙) =
𝑛(𝑆)
𝑛(𝐴𝑧𝑢𝑙) é igual ao número de possibilidades diferentes de retirar 3 bolas azuis
entre as 5 bolas azuis existentes. Para isso, utilizamos a combinação de 5
elementos, tomados 3 a 3:
5!
𝐶5, 3 = = 10 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(5 − 3)! × 3!
𝑛(𝑆) é o número de possibilidades do espaço amostral, que pode ser calculado
pela combinação do total de bolas (15), tomadas 3 a 3:
15! 15!
𝐶15, 3 = = = 455 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(15 − 3)! × 3! (12)! × 3!
Portanto, a probabilidade 𝑃(𝐴𝑧𝑢𝑙) é igual a:

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10
𝑃(𝐴𝑧𝑢𝑙) =
455
B) 3 bolas vermelhas
A probabilidade é igual a:
𝑛(𝑉𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎)
𝑃=
𝑛(𝑆)
𝑛(𝑉𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎) é igual ao número de possibilidades diferentes de retirar 3 bolas
vermelhas entre as 4 bolas vermelhas existentes. Para isso, utilizamos a
combinação de 4 elementos, tomados 3 a 3:
4!
𝐶4, 3 = = 4 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(4 − 3)! × 3!
Portanto, a probabilidade 𝑃(𝑉𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎) é igual a:
4
𝑃(𝑉𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎) =
455
C) 3 bolas amarelas
A probabilidade é igual a:
𝑛(𝐴𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑎)
𝑃=
𝑛(𝑆)
𝑛(𝐴𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑎) é igual ao número de possibilidades diferentes de retirar 3 bolas
amarelas entre as 4 bolas amarelas existentes. Para isso, utilizamos a
combinação de 4 elementos, tomados 3 a 3:
4!
𝐶4, 3 = = 4 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(4 − 3)! × 3!
Portanto, a probabilidade 𝑃(𝐴𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑎) é igual a:
4
𝑃(𝐴𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑎) =
455
Levadas em conta essas hipóteses, o valor mais próximo da probabilidade de
que as 3 bolas sejam da mesma cor é:
𝑃 = 𝑃(𝐴𝑧𝑢𝑙) + 𝑃(𝑉𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎) + 𝑃(𝐴𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑎)
10 4 4 18
𝑃= + + = ~3,9%
455 455 455 455
Resposta, letra A.

41. (ESAF - ANA - Analista Administrativo – 2009) Na população


brasileira verificou-se que a probabilidade de ocorrer determinada variação
genética é de 1%. Ao se examinar ao acaso três pessoas desta população, qual
o valor mais próximo da probabilidade de exatamente uma pessoa examinada
possuir esta variação genética?

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(A) 0,98% (B) 1% (C) 1,30% (D) 2,94% (E) 3,96%
R.
Para calcularmos a probabilidade de uma entre três pessoas possua a variação
genética, devemos considerar que a ordem em que essa variação aparece não
é relevante. Ou seja, todas as possibilidades devem ser consideradas: primeira,
segunda ou terceira pessoa.
3!
𝐶3, 1 = = 3 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(3 − 1)! × 1!
Essas possibilidades são:
 (sem variação, sem variação, com variação);
 (sem variação, com variação, sem variação);
 (com variação, sem variação, sem variação).

Assim, a probabilidade pode ser calculada por:


𝑃 = 𝐶3, 1 × 𝑃(𝑠𝑒𝑚 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜) × 𝑃(𝑠𝑒𝑚 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜) × 𝑃(𝑐𝑜𝑚 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜)
99 99 1 29403
𝑃 =3× × × = ~0,294
100 100 100 1000000
Resposta, letra D.

42. (ESAF – SEFAZ/SP - Analista de Finanças e Controle – 2009)


Considere que numa cidade 40% da população adulta é fumante, 40% dos
adultos fumantes são mulheres e 60% dos adultos não-fumantes são mulheres.
Qual a probabilidade de uma pessoa adulta da cidade escolhida ao acaso ser
uma mulher?
(A) 44% (B) 52% (C) 50% (D) 48% (E) 56%
R.
Vamos chamar de M o evento onde a pessoa escolhida ao acaso é mulher. E
vamos chamar de F o evento onde a pessoa escolhida ao acaso é fumante.
Segundo informações do enunciado:
𝑃(𝐹) = 40% probabilidade de uma pessoa adulta ser fumante
𝑃(𝑀|𝐹) = 40% probabilidade de uma pessoa ser mulher dado que ela é
fumante
𝑃(𝑀|𝐹 ∁ ) = 60% probabilidade de uma pessoa ser mulher dado que ela não
é fumante
𝑃(𝑀) =? probabilidade de uma pessoa ser mulher

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Vimos na nossa aula que a probabilidade condicionada pode ser expressada da
seguinte forma:
𝑃(𝑀 ∩ 𝐹)
𝑃(𝑀|𝐹) =
𝑃(𝐹)
⇒ 𝑃(𝑀 ∩ 𝐹) = 𝑃(𝑀|𝐹) × 𝑃(𝐹)
𝑃(𝑀 ∩ 𝐹) = 40% × 40% = 16%
Porém, a probabilidade condicionada por ser calculada também pela fórmula:
𝑃(𝑀 ∩ 𝐹 ∁ ) 𝑃(𝑀 ∩ 𝐹 ∁ )
𝑃(𝑀|𝐹 ∁ ) = =
𝑃(𝐹 ∁ ) 1 − 𝑃(𝐹)
⇒ 𝑃(𝑀 ∩ 𝐹 ∁ ) = 𝑃(𝑀|𝐹 ∁ ) × [1 − 𝑃(𝐹)]

⇒ 𝑃(𝑀 ∩ 𝐹 ∁ ) = 60% × 60% = 36%

Ou seja, 16% da população é mulher e fumante, e 36% é mulher e não fumante.


Isso nos leva a concluir que a população de mulheres é igual a:
𝑃(𝑀) = 𝑃(𝑀 ∩ 𝐹) + 𝑃(𝑀 ∩ 𝐹 ∁ ) = 16% + 36% = 52%

Resposta, letra B.

43. (ESAF – SEFAZ/SP - Analista de Finanças e Controle – 2009 -


ADAPTADA) Considere que numa cidade 40% da população adulta é fumante,
40% dos adultos fumantes são mulheres e 60% dos adultos não-fumantes são
mulheres. Qual a porcentagem das mulheres adultas que são fumantes?
(A) 60% (B) 40% (C) 7/13 (D) 4/13 (E) 9/13
R.
O enunciado pede para calcularmos o percentual de mulheres fumantes dado
que a pessoa sorteada seja mulher: 𝑃(𝐹|𝑀)
Esse percentual pode ser calculado como:
𝑃(𝐹 ∩ 𝑀) 16% 4
𝑃(𝐹|𝑀) = = =
𝑃(𝑀) 52% 13
Resposta, letra D.

44. (ESAF - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental – 2008) Uma urna contém 5 bolas pretas, 3 brancas e 2
vermelhas. Retirando-se, aleatoriamente, três bolas sem reposição, a
probabilidade de se obter todas da mesma cor é igual a:
(A) 1/10 (B) 8/5 (C) 11/120 (D) 11/720 (E) 41/360
R.

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Percebam a semelhança desta questão com a de número 15!

Para que as 3 bolas sejam da mesma cor, devemos analisar as seguintes


hipóteses:
A) 3 bolas pretas
A probabilidade é igual a:
𝑛(𝑃𝑟𝑒𝑡𝑎)
𝑃(𝑃𝑟𝑒𝑡𝑎) =
𝑛(𝑆)
𝑛(𝑃𝑟𝑒𝑡𝑎) é igual ao número de possibilidades diferentes de retirar 3 bolas pretas
entre as 5 bolas pretas existentes. Para isso, utilizamos a combinação de 5
elementos, tomados 3 a 3:
5!
𝐶5, 3 = = 10 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(5 − 3)! × 3!
𝑛(𝑆) é o número de possibilidades do espaço amostral, que pode ser calculado
pela combinação do total de bolas (10), tomadas 3 a 3:
10! 10!
𝐶10, 3 = = = 120 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(10 − 3)! × 3! (7)! × 3!
Portanto, a probabilidade 𝑃(𝑃𝑟𝑒𝑡𝑎) é igual a:
10
𝑃(𝑃𝑟𝑒𝑡𝑎) =
120
B) 3 bolas brancas
A probabilidade é igual a:
𝑛(𝐵𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎)
𝑃=
𝑛(𝑆)
𝑛(𝐵𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎) é igual ao número de possibilidades diferentes de retirar 3 bolas
brancas entre as 3 bolas brancas existentes. Para isso, utilizamos a combinação
de 3 elementos, tomados 3 a 3:
3!
𝐶3, 3 = = 1 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
(3 − 3)! × 3!
Portanto, a probabilidade 𝑃(𝐵𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎) é igual a:
1
𝑃(𝐵𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎) =
120

Levadas em conta essas hipóteses, o valor da probabilidade de que as 3 bolas


sejam da mesma cor é:
𝑃 = 𝑃(𝑃𝑟𝑒𝑡𝑎) + 𝑃(𝐵𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎)
10 1 11
𝑃= + =
120 120 120

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Resposta, letra C.

45. (ESAF – MPOG – Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental - 2013) Um jogo consiste em jogar uma moeda viciada cuja
probabilidade de ocorrer coroa é igual a 1/6. Se ocorrer cara, seleciona-se, ao
acaso, um número z do conjunto Z dado pelo intervalo {𝑧 ∈ ℕ | 7 ≤ 𝑧 ≤ 11}. Se
ocorrer coroa, seleciona-se, ao acaso, um número p do intervalo P = {𝑝 ∈ ℕ | 1 ≤
𝑝 < 5}, em que ℕ representa o conjunto dos números naturais. Maria lança uma
moeda e observa o resultado. Após verificar o resultado, Maria retira,
aleatoriamente, um número do conjunto que atende ao resultado obtido com o
lançamento da moeda, ou seja: do conjunto Z se ocorreu cara ou do conjunto
P se ocorreu coroa. Sabendo-se que o número selecionado por Maria é ímpar,
então a probabilidade de ter ocorrido coroa no lançamento da moeda é igual a:
(A) 6/31
(B) 1/2
(C) 1/12
(D) 1/7
(E) 5/6
R.
A probabilidade de o resultado ser cara é igual a 5/6. Em consequência, podem
ser selecionados os números 7, 8, 9, 10 ou 11 (dois pares e três ímpares).
A probabilidade de o resultado ser coroa é igual a 1/6. Em consequência, podem
ser selecionados os números 1, 2, 3 ou 4 (dois pares e dois ímpares).
Vamos chamar de A o evento em que o lançamento moeda é coroa.
Vamos chamar de B o evento em que o número selecionado é ímpar.
𝑃(𝐵) = 𝑃(𝑐𝑎𝑟𝑎) × 𝑃(í𝑚𝑝𝑎𝑟) + 𝑃(𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎) × 𝑃(í𝑚𝑝𝑎𝑟)
5 3 1 2
𝑃(𝐵) = × + ×
6 5 6 4
15 2 1 1 6+1 7
𝑃(𝐵) = + = + = =
30 24 2 12 12 12
A probabilidade que ocorram os dois eventos, A e B é igual a:
1 2 2 1
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = × = =
6 4 24 12

A probabilidade de ocorrer A, dado que ocorreu B é igual a:


𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃(𝐴|𝐵) =
𝑃(𝐵)

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1/12 1
𝑃(𝐴|𝐵) = =
7/12 7
Resposta, letra D.

46. (FCC / Sergás / SE-2013) Acerca das Representações Gráficas,


considere:
I. Histograma é um gráfico que apresenta a distribuição de frequências de uma
variável por meio de retângulos justapostos, feitos sobre as classes dessa
variável, sendo que a área de cada retângulo é proporcional à frequência
observada da correspondente classe.
II. O gráfico de setores não é adequado para representar variáveis
quantitativas.
III. O gráfico de colunas contrapostas (ou opostas) não é adequado para
representar variáveis quantitativas contínuas.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I. (B) III. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III.
Resolução:
Assertiva I
Está correto, como vimos nesta aula, o histograma é um gráfico de distribuição
de frequências, formados por retângulos justapostos, cuja área de cada um é
obtida a partir da multiplicação entre o intervalo de classe e o valor da
frequência absoluta. Assertiva correta.
Assertiva II
As variáveis quantitativas são aquelas que podem ser expressas em termos
numéricos, seja da forma discreta ou da forma contínua.
Vimos que o gráfico de setores é adequado para representar proporções, o que
pode acontecer tanto para as variáveis qualitativas quanto para as
quantitativas.
Portanto, alternativa incorreta.
Alternativa III
O gráfico de colunas contrapostas, ou seja, que possuem um intervalo entre as
variáveis, é adequado para representar séries temporais, geográficas e
específicas, sendo elas discretas ou variáveis.

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Gráfico de colunas contrapostas


Resposta, letra A.

47. (FCC / SEE-SP / 2010) Foi feita uma pesquisa entre os eleitores de
uma cidade para indicar sua preferência entre quatro candidatos à prefeitura.
Metade dos eleitores apontou como escolha o candidato A, um quarto preferiu
o candidato B, e os demais eleitores dividiram-se igualmente entre os
candidatos C e D. Qual dos gráficos seguintes pode representar a distribuição
da preferência da população pesquisada?

(A) (B)

(C) (D)

(E)

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R. Pelo enunciado, A teve 50% de intenção dos votos, B teve 25%, C e D 12,5%.
O único gráfico que representa essas proporções de setores.
Resposta, letra C.

48. (FCC / Prefeitura de São Paulo / 2008) Para visualizar mais


apropriadamente quanto as partes de uma população representam em relação
ao todo, a partir de dados estatísticos, é mais adequado utilizar o
(A) Histograma
(B) Gráfico por setores
(C) Diagrama de dispersão
(D) Polígono de frequências
(E) Gráfico polar
R. A representação estatística das partes de uma população é uma
representação de proporções. Conforme visto nesta aula, o gráfico ideal para
esse tipo de estatística é o gráfico de setores.
Resposta, letra B.

49. (FCC / ME-SP / 2004) Uma pesquisa de intenção de voto entrevistou


395 pessoas de um estado populoso do Brasil perguntando a cada uma delas:
"Qual é o seu candidato nas próximas eleições, A ou B?", e com os resultados,
alguém elaborou o seguinte gráfico:

Com base nos resultados apontados no gráfico, e sabendo que a margem de


erro dessa pesquisa é de 5%, pode-se afirmar corretamente que

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(A) o candidato B será o vencedor.
(B) o candidato A terá menos da metade dos votos do candidato B.
(C) o resultado dessa eleição ainda está indefinido.
(D) a diferença entre os votos de A e de B deve chegar a 50% do total de
votos.
(E) o número de votos de B será 5% maior do que o número de votos de A.
R. A pesquisa mostrou que 190 pessoas pretendem votar no candidato A,
representando, aproximadamente, 48% das intenções de voto. Ademais, 205
pessoas pretendem votar no candidato B, ou seja, aproximadamente 52% das
intenções de voto. Como a margem de erro dessa pesquisa é de 5%, e a
diferença entre os candidatos é de 4%, não se pode afirmar que a eleição está
decidida. Por isso, descartamos a alternativa (A).
Vamos analisar as demais:
Alternativa (B):
Considerando a margem de erro, o candidato A poderá alcançar até 53%
(48%+5%), e o candidato B, ficará com 47%. De outra forma, o candidato B
poderá alcançar até 57% (52%+5%), restando o candidato A, com 43%.
Esta última hipótese é a mais pessimista para o candidato A, na qual seu
percentual de votos é superior à metade dos votos do candidato B. Portanto,
alternativa incorreta.
Alternativa (C):
Correto! O resultado ainda está indefinido, como vimos na alternativa A.
Portanto, essa é a resposta da questão.
Alternativa (D):
Vimos que a diferença entre os candidatos, na melhor hipótese para A, será de
6% (53% - 47%). E, na melhor hipótese para B, será de 14% (57% - 43%).
Portanto, a diferença deverá ser menor que 50% em ambas as situações.
Alternativa incorreta.
Alternativa (E):
O número de votos de B poderá ser inferior ao de A, portanto, alternativa
incorreta.
Resposta, letra C.

50. (FCC / SEED-SE / 2003) O gráfico abaixo indica o número total de


alunos de uma escola em quatro anos.

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Se a escola tem como meta para 2003 ampliar 50% o número de alunos em
relação a média dos últimos quatro anos, a escola terá em 2003, caso atinja a
meta, um total de alunos igual a
(A) 890. (B) 960. (C) 1020. (D) 1100. (E) 1218.
R. Pessoal, que enunciado confuso!
Inicialmente, para responder essa questão precisamos calcular a média dos
alunos de 1999 até 2002:
528 + 580 + 640 + 812 2560
𝑥̅ = = = 640
4 4
Se a escola tem a intenção de ampliar 50% o número de alunos em relação a
média, a escola pretende, em 2003, ter um total de 960 alunos (640+50% de
640).
Resposta, letra B.

51. (FCC / Prefeitura de São Paulo / 2008) A tabela abaixo refere-se a


um levantamento efetuado pela Cia. De Parafusos SPF sobre o número de
parafusos com defeito em cada lote de 100 unidades no mês de fevereiro de
2008. A companhia fabricou 600 lotes nesse mês

A mediana do número de parafusos com defeito dessa população é


(A) menor que a moda.

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(B) maior que a média.
(C) menor que a média.
(D) maior que a média e a moda.
(E) menor que a média e a moda.

R. Vamos iniciar pelo cálculo da mediana, para isso, precisamos avaliar as


frequências acumuladas:
Variável d Fd Fac
1 140 140 (1ª a 140ª posição)
2 160 300 (141ª a 300ª posição)
3 120 420 (301ª a 420ª posição)
4 100 520 (421ª a 520ª posição)
5 80 600 (521ª a 600ª posição)
Total 600

Trata-se de uma variável discreta com um número par de termos, assim,


precisamos saber o valor da variável d que se encontra entre as posições n/2 e
subsequente.
Neste problema, n/2=300. Portanto, precisamos identificar os elementos
de posição 300 e 301.
Para o elemento de posição 300, o valor da variável “d” é igual a 2. Para
o elemento de posição 301, igual a 3.
Portanto, o valor da mediana vai ser igual à média aritmética desses
valores:
2+3
𝑀𝑑 = = 2,5
2

Vamos calcular a Moda. O maior número de frequências absolutas é para


a variável d igual a 2, ou seja, Mo=2.

Agora, vamos para a média:

Variável d Fd d x Fd
1 140 140

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2 160 320
3 120 360
4 100 400
5 80 400
Total 600 1620

1620
Portanto, 𝑑̅ = 600 = 2,7.

Concluindo, o valor da mediana (2,5) é maior que a moda (2) e menor


que a média (2,7).
Resposta, letra C.

52. (FCC / SEFAZ RJ / 2013) O Departamento de Pessoal de certo órgão


público fez um levantamento dos salários, em número de salários mínimos (SM),
dos seus 400 funcionários, obtendo os seguintes resultados:

Sabe-se que a mediana dos salários desses funcionários calculada por meio
dessa tabela pelo método da interpolação linear é igual a 8,8 SM. Nessas
condições, o salário médio desses 400 funcionários, em número de salários
mínimos, considerando que todos os valores incluídos em um intervalo de classe
são coincidentes com o ponto médio do intervalo, é igual a
(A) 8,72 (B) 8,54 (C) 8,83 (D) 8,62 (E) 8,93

R. De modo a facilitar as contas, vamos inicialmente substituir o valor de y por


um valor em função de x.
𝑁 = 400 = 48 + 100 + 𝑥 + 𝑦 + 40
𝑥 + 𝑦 = 212 ⇒ 𝑦 = 212 − 𝑥
Vamos agora calcular o valor de x, sabido o valor da mediana: 8,8. Para isso,
precisamos elaborar a tabela de frequências acumuladas.

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Salários (em SM)-(s) Frequência Absoluta (Fi) Fac
4 ├── 6 48 48
6 ├── 8 100 148
8 ├── 10 x 148+x
10 ├── 12 212-x 360
12 ├── 16 40 400
Total 400

Como a mediana é igual a 8,8, ela pertence à classe 8 ├── 10, e está
na posição de número 200 (n/2=200). Assim, em vez de calcular o valor
da mediana a partir das frequências acumuladas, vamos calcular o valor da
frequência acumulada a partir do valor da mediana.
Nessa classe, estão os elementos que variam da posição número 148
até a (148+x).
Vamos ao nosso triângulo de apoio:
(148+x)ª posição

200ª posição

148ª posição
Md=8,8
8 10

Depois, fazemos a proporção entre os triângulos:


(148+x)

200

148
8 10
8,8
148 + 𝑥 − 148 200 − 148
= ⇒
10 − 8 8,8 − 8
𝑥 52
⇒ =
2 0,8

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Fazendo a multiplicação cruzada:
0,8 × 𝑥 = 2 × 52 ⇒
⇒ 𝑥 = 130
Portanto, a classe 8 ├── 10 tem como frequência absoluta o valor de
x=130.

Agora, conhecendo o valor de x, podemos calcular a média aritmética:


Salários (em SM)-(s) Frequência Absoluta PM PM x Fi
(Fi)
4 ├── 6 48 5 240
6 ├── 8 100 7 700
8 ├── 10 130 9 1170
10 ├── 12 82 11 902
12 ├── 16 40 14 560
Total 400 3572

Portanto, a média aritmética é igual a:


3572
𝑠̅ = = 8,93
400
Resposta, letra E.

53. (FGV / SEFAZ-RJ / 2010) A média, a mediana e a variância das idades


de um grupo de vinte pessoas são, hoje, iguais, respectivamente, a 34, 35 e
24. Daqui a dez anos, os valores da média, da mediana e da variância das idades
dessas pessoas serão, respectivamente:
(A) 44, 35 e 34.
(B) 44, 45 e 12.
(C) 44, 45 e 24.
(D) 34, 35 e 12.
(E) 44, 45 e 124.
R. Se média das idades das pessoas, hoje, é igual a 34. Obviamente, daqui a
dez anos, as pessoas terão a idade de hoje, mais 10. Portanto, precisamos
avaliar o comportamento da média com a adição de um valor constante a todos
os elementos.

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Nesse sentido, aprendemos nesta aula que se somarmos o valor de uma
constante aos elementos de uma série, o valor da sua média também será
aumentada pelo valor da constante. Assim, dado que o valor inicial da média é
34, o valor daqui a 10 anos será igual a 34+10=44.
À mediana se aplica o mesmo raciocínio da média. Assim, se a mediana,
hoje, é igual a 35, daqui a 10 anos, seu valor passará a ser igual a 35+10=45.
Por fim, vimos nesta aula que a variância não é influenciada pela adição
de uma constante em suas variáveis. Portanto, daqui a 10 anos, o valor da
variância continuará o mesmo, ou seja, 24.
Resposta, letra C.

54. (ESAF - RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal - Área Tecnologia


da Informação – 2009) Considere a seguinte amostra aleatória das idades
em anos completos dos alunos em um curso preparatório. Com relação a essa
amostra, marque a única opção correta:
29, 27, 25, 39, 29, 27, 41, 31, 25, 33, 27, 25, 25, 23, 27, 27, 32, 26, 24, 36,
32, 26, 28, 24, 28, 27, 24, 26, 30, 26, 35, 26, 28, 34, 29, 23, 28.
(A) A média e a mediana das idades são iguais a 27.
(B) A moda e a média das idades são iguais a 27.
(C) A mediana das idades é 27 e a média é 26,08.
(D) A média das idades é 27 e o desvio-padrão é 1,074.
(E) A moda e a mediana das idades são iguais a 27.
R.
As frequências absolutas dessa amostra são:
Variável 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 39 41
(xi)

Fi 2 3 4 5 6 4 3 1 1 2 1 1 1 1 1 1

xi × Fi 46 72 100 130 162 112 87 30 31 64 33 34 35 36 39 41

Calculando-se a média, temos:

∑ 𝐹𝑖 = 37

∑(𝑥𝑖 × 𝐹𝑖 ) = 1052

1052
𝑀é𝑑𝑖𝑎 ⇒ 𝑥̅ = ≅ 28,43
37
A moda pode ser obtida a partir de simples observação da tabela, na qual se
constata que a variável de maior frequência é a idade igual a 27.

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A mediana pode ser obtida a partir da avaliação das frequências acumuladas.
Como existem 37 elementos na amostra, a mediana será aquela variável que
se encontrar na posição de número (n+1)/2 na ordem, em se tratando de um
número ímpar. Assim, para a amostra indicada no enunciado, a mediana será a
variável de posição igual a 19.
Variáve 2 2 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 39 41
l (xi) 3 4

Fi 2 3 4 5 6 4 3 1 1 2 1 1 1 1 1 1

xi × Fi 4 7 10 13 16 11
6 2 0 0 2 2 87 30 31 64 33 34 35 36 39 41

𝑭𝒂𝒄 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3
2 5 9 14 20 24 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7

Variável 27: elementos ordenados da 15ª à 20ª posições

Portanto, a mediana dessa distribuição é igual a 27.


Resposta, letra E.

55. (ESAF - RFB - Analista Tributário da Receita Federal – 2012) A


variância da amostra formada pelos valores 2, 3, 1, 4, 5 e 3 é igual a
(A) 3. (B) 2. (C) 1. (D) 4. (E) 5.
R.
A variância de uma amostra deve ser calculada pela fórmula:

∑𝑛𝑖=1(𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
⇒ 𝑆² =
𝑛−1
Assim, primeiramente, precisamos calcular a média dessa amostra:
2+3+1+4+5+3
𝑥̅ = =3
6
A variância é, portanto, igual a:
(2 − 3)2 + (3 − 3)2 + (1 − 3)2 + (4 − 3)2 + (5 − 3)2 + (3 − 3)²
𝑆² =
5
1+0+4+1+4+0
𝑆² = =2
5
Resposta, letra B.

56. (ESAF – MPOG – Analista de Planejamento e Orçamento – 2010)


Ana é nutricionista e está determinando o peso médio - em quilos (kg) - de

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todos seus 50 clientes. Enquanto Ana está somando os pesos de seus clientes,
para calcular a média aritmética entre eles, sem perceber, ela troca os dígitos
de um dos pesos; ou seja, o peso XY kg foi trocado por YX kg. Essa troca
involuntária de dígitos alterou a verdadeira média dos pesos dos 50 clientes; a
média aritmética ficou acrescida de 0,9 kg. Sabendo-se que os pesos dos 50
clientes de Ana estão entre 28 e 48 kg, então o número que teve os dígitos
trocados é, em quilos, igual a:
(A) 38. (B) 45. (C) 36. (D) 40. (E) 46.
R.
Média Aritmética calculada por Ana:
𝑎1 + 𝑎2 + ⋯ + 𝑎49 + 𝑌𝑋
𝑀é𝑑𝑖𝑎𝐹𝑎𝑙𝑠𝑎 =
50
Média Aritmética verdadeira:
𝑎1 + 𝑎2 + ⋯ + 𝑎49 + 𝑋𝑌
𝑀é𝑑𝑖𝑎𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 =
50
Segundo o enunciado:
𝑀é𝑑𝑖𝑎𝐹𝑎𝑙𝑠𝑎 = 0,9 + 𝑀é𝑑𝑖𝑎𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎
𝑎1 + 𝑎2 + ⋯ + 𝑎49 + 𝑌𝑋 𝑎1 + 𝑎2 + ⋯ + 𝑎49 + 𝑋𝑌
= 0,9 +
50 50
𝑎1 + 𝑎2 + ⋯ + 𝑎49 + 𝑌𝑋 = 45 + 𝑎1 + 𝑎2 + ⋯ + 𝑎49 + 𝑋𝑌
𝑌𝑋 = 45 + 𝑋𝑌
𝑌 × 10 + 𝑋 = 45 + 10 × 𝑋 + 𝑌
9𝑌 = 45 + 9𝑋
𝑌 = 5+𝑋
Se os pesos estão entre 28 e 48 kg, então 28 ≤ 𝑋𝑌 ≤ 48:
X=2, Y=7: não pode
X=3, Y=8: ok!
X=4, Y=9: não pode
Assim, o único resultado de XY possível é 38.
Resposta, letra A.

57. (ESAF – RFB - Analista Tributário da Receita Federal – 2009)


Obtenha o valor mais próximo da variância amostral da seguinte distribuição de
frequências, onde Xi representa o i-ésimo valor observado e fi a respectiva
frequência.
Xi 5 6 7 8 9

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fi 2 6 6 4 3

(A) 1,429. (B) 1,225. (C) 1,5. (D) 1,39. (E) 1,4.
R.
A variância amostral é dada pela fórmula:

∑𝑛𝑖=1(𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
⇒ 𝑆² =
𝑛−1
A média dessa distribuição é:
Variável (xi) Fi xi × Fi

5 2 10
6 6 36
7 6 42
8 4 32
9 3 27
Total 21 147

∑ 𝐹𝑖 = 21

∑(𝑥𝑖 × 𝐹𝑖 ) = 147

147
𝑀é𝑑𝑖𝑎 ⇒ 𝑥̅ = =7
21

Portanto:
Variável (xi) Fi 𝑥𝑖 − 𝑥̅ (𝑥𝑖 − 𝑥̅ )² 𝐹𝑖 × (𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
5 2 -2 4 8
6 6 -1 1 6
7 6 0 0 0
8 4 1 1 4
9 3 2 4 12
Total 21 30

30
𝑆² = = 1,5
21 − 1

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Resposta, letra C.

58. (ESAF - RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal - Área Tecnologia


da Informação – 2009) A tabela mostra a distribuição de frequências relativas
populacionais (f') de uma variável X:

Sabendo que "a" é um número real, então a média e a variância de X são,


respectivamente:
(A) 𝜇𝑋 = −0,5 𝑒 𝜎𝑋2 = 3,45
(B) 𝜇𝑋 = 0,5 𝑒 𝜎𝑋2 = −3,45
(C) 𝜇𝑋 = 0 𝑒 𝜎𝑋2 = 1
(D) 𝜇𝑋 = −0,5 𝑒 𝜎𝑋2 = 3,7
(E) 𝜇𝑋 = 0,5 𝑒 𝜎𝑋2 = 3,7
R.
Variável (xi) Fi xi × Fi

-2 6a -12a
1 1a a
2 3a 6a
Total 10a -5a

A média é igual a:

∑ 𝐹𝑖 = 10𝑎

∑(𝑥𝑖 × 𝐹𝑖 ) = −5𝑎

−5𝑎
𝑀é𝑑𝑖𝑎 ⇒ 𝑥̅ = = −0,5
10𝑎
A variância populacional é dada pela fórmula:

∑𝑛𝑖=1(𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
⇒ 𝜎2𝑋 =
𝑛
Variável (xi) Fi 𝑥𝑖 − 𝑥̅ (𝑥𝑖 − 𝑥̅ )² 𝐹𝑖 × (𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
-2 6a -1,5 2,25 13,5a

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1 1a 1,5 2,25 2,25a
2 3a 2,5 6,25 18,75a
Total 10a 34,5a

34,5𝑎
𝜎𝑋2 = = 3,45
10𝑎
Resposta, letra A.

59. (ESAF - MRE - Assistente de Chancelaria – 2002) Se a média


aritmética dos números 6, 8, X e Y é igual a 12, então a média aritmética dos
números (X + 8) e (Y - 4) será:
(A) 9,5
(B) 13
(C) 19
(D) 20
(E) 38
R.
A média aritmética do conjunto A, formado pelos números 6, 8, X e Y é igual a:
6 + 8 + 𝑋 + 𝑌 14 + 𝑋 + 𝑌
𝐴̅ = = = 12
4 4
⇒ 𝑋 + 𝑌 = 4 × 12 − 14
⇒ 𝑋 + 𝑌 = 34

A média aritmética do conjunto B, formado pelos números (X + 8) e (Y - 4) é


igual a:
(𝑋 + 8) + (𝑌 − 4) 𝑋 + 𝑌 + 4
𝐵̅ = =
2 2
34 + 4
𝐵̅ = = 19
2
Resposta, letra C.

60. (ESAF – RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal - Área Tecnologia


da Informação – 2005) Uma empresa verificou que, historicamente, a idade
média dos consumidores de seu principal produto é de 25 anos, considerada
baixa por seus dirigentes. Com o objetivo de ampliar sua participação no
mercado, a empresa realizou uma campanha de divulgação voltada para
consumidores com idades mais avançadas. Um levantamento realizado para

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medir o impacto da campanha indicou que as idades dos consumidores
apresentaram a seguinte distribuição:

Assinale a opção que corresponde ao resultado da campanha considerando o


2𝜎𝑥
seguinte critério de decisão: se a diferença 𝑋̅ − 25 for maior que o valor ,
√𝑛
então a campanha de divulgação surtiu efeito, isto é, a idade média aumentou;
caso contrário, a campanha de divulgação não alcançou o resultado desejado.
2𝜎𝑥
(A) A campanha surtiu efeito, pois 𝑋̅ − 25 = 2,1 é maior que =1,53
√𝑛
2𝜎𝑥
(B) A campanha não surtiu efeito, pois 𝑋̅ − 25 = 0 é menor que =1,64
√𝑛
2𝜎𝑥
(C) A campanha surtiu efeito, pois 𝑋̅ − 25 = 2,1 é maior que =1,41
√𝑛
2𝜎𝑥
(D) A campanha não surtiu efeito, pois 𝑋̅ − 25 = 0 é menor que =1,53
√𝑛
2𝜎𝑥
(E) A campanha surtiu efeito, pois 𝑋̅ − 25 = 2,5 é maior que =1,41
√𝑛
R.
Inicialmente, vamos calcular a média da distribuição, após a campanha:
Idade Frequência Frequência Ponto Médio PM x
Absoluta (F) Relativa (f) da Classe Porcentagem
(PM)
18 - 25 20 40% 21,5 8,6
25 - 30 15 30% 27,5 8,25
30 - 35 10 20% 32,5 6,5
35 - 40 5 10% 37,5 3,75
Total 50 100% 27,1
Portanto, a média aritmética subiu para 27,1 anos.
Ou seja, o parâmetro 𝑋̅ – 25 é igual a:

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𝑋̅ – 25 = 27,1 − 25 = 2,1
2𝜎𝑥
Agora, precisamos calcular o outro parâmetro de comparação:
√𝑛
Idade Freq. (F) Frequência Ponto Média (PM–𝑥̅ )² (f)x(PM–𝑥̅ )²
Relativa (f) Médio
(𝑥̅ )
(x)
18 - 20 40% 21,5
25 31,36 12,544
25 - 15 30% 27,5
30 0,16 0,048
30 - 10 20% 32,5 27,1
35 29,16 5,832
35 - 5 10% 37,5
40 108,16 10,816
Total 50 100% 168,84 29,24

Portanto, o desvio padrão 𝜎𝑥 resulta em:

𝜎𝑥 ² = ∑(𝑓)𝑥(𝑃𝑀– 𝑥̅ )²

𝜎𝑥2 = 29,24
𝜎𝑥 ≅ 5,4
Assim, o parâmetro de comparação é igual a:
2𝜎𝑥 2 × 5,4 10,8
= ≅ = 1,53
√𝑛 √50 7,07

Desse modo, podemos concluir que A campanha surtiu efeito, pois 𝑋̅ − 25 = 2,1
2𝜎𝑥
é maior que =1,53
√𝑛
Resposta, letra A.

61. (ESAF – RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal - Área Tecnologia


da Informação – 2005 - ADAPTADA) De posse dos resultados de
produtividade alcançados por funcionários de determinada área da empresa em
que trabalha, o Gerente de Recursos Humanos decidiu empregar a seguinte
estratégia: aqueles funcionários com rendimento inferior a dois desvios padrões
abaixo da média (Limite Inferior - LI) deverão passar por treinamento específico
para melhorar seus desempenhos; aqueles funcionários com rendimento
superior a dois desvios padrões acima de média (Limite Superior - LS) serão
promovidos a líderes de equipe.

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Indicador Frequência
0 ├── 2 10
2 ├── 4 20
4 ├── 6 240
6 ├── 8 410
8 ├── 10 120
Total 800

Assinale a opção que apresenta os limites LI e LS a serem utilizados pelo


Gerente de Recursos Humanos.
(A) LI = 4,0 e LS = 9,0
(B) LI = 3,6 e LS = 9,4
(C) LI = 3,0 e LS = 9,8
(D) LI = 3,2 e LS = 9,4
(E) LI = 3,4 e LS = 9,6
R.
Para avaliar o desempenho, precisamos calcular a média e o desvio-padrão da
distribuição. Vamos iniciar com a média:

Indicador Frequência Ponto Médio 𝑥𝑖 × 𝐹𝑖


Absoluta (𝐹𝑖 ) (𝑥𝑖 )

0 ├── 2 10 1 10
2 ├── 4 20 3 60
4 ├── 6 240 5 1200
6 ├── 8 410 7 2870
8 ├── 10 120 9 1080
Total 800 5220

Portanto, a média é igual a:


5220
𝑥̅ = ≅ 6,5
800

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Agora, vamos calcular o desvio padrão:


Indicador Frequência Ponto Médio Média (𝑥𝑖 − 𝑥̅ )² 𝐹𝑖 (𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
Absoluta (𝐹𝑖 ) (𝑥𝑖 ) 𝑥̅
0 ├── 2 10 1 30,25 302,50
2 ├── 4 20 3 12,25 245,00
4 ├── 6 240 5 6,5 2,25 540,00
6 ├── 8 410 7 0,25 102,50
8 ├── 10 120 9 6,25 750,00
Total 800
1.940,00

∑ 𝐹𝑖 (𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
𝜎𝑥 ² =
𝑛
1940
𝜎𝑥 ² = = 2,43
800
𝜎𝑥 ≅ 1,55
Resta, por fim, calcular os limites:
𝐿𝐼 = 𝑥̅ − 2 × 𝜎𝑥
𝐿𝐼 = 6,5 − 2 × 1,55
𝐿𝐼 = 3,4

𝐿𝑆 = 𝑥̅ + 2 × 𝜎𝑥
𝐿𝑆 = 6,5 + 2 × 1,55
𝐿𝑆 = 9,6
Resposta, letra E.

62. (ESAF – Prefeitura de Natal - Auditor do Tesouro Municipal –


2008) A coleta de dados do município, relativa ao ensino fundamental,
apresentou a seguinte composição etária:

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Com base nos dados acima, temos as seguintes sentenças:


I. A Moda está na faixa etária até os 06 anos.
II. A Média de alunos está na faixa etária de 12 a 14 anos.
III. A Mediana é superior à média.
Apontando nos 3 (três) itens acima como V - Verdadeiro e F - Falso, a opção
correta é:
(A) V, V, V.
(B) V, F, V.
(C) F, V, F.
(D) F, F, F.
(E) V, V, F.
R.
Inicialmente, precisamos calcular o total de alunos:
Faixa Etária Masc. Fem. Total
<6 9.000 10.200 19.200
7–8 10.000 9.300 19.300
9 – 10 8.000 8.500 16.500
11 – 12 7.000 5.500 12.500
12 – 14 5.000 3.500 8.500
15 - 18 3.000 2.500 5.500
>18 1.000 1.500 2.500
Total 43.200 40.800 84.000

Moda
A Moda é uma medida é uma medida de posição que indica a variável com o
maior número de frequências na população ou amostra.

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Nesse sentido, observando a tabela acima, percebe-se que a classe que possui
o maior número de alunos é a classe compreendida por alunos entre 7 e 8 anos.
Portanto, a assertiva I é falsa.

Mediana
A Mediana é uma medida de posição que indica a posição da variável onde se
divide os dados em duas partes iguais.
Sendo o número total de alunos igual a 84.000, e a variável contínua, a mediana
seria a classe a que pertence o aluno que está na 42.000ª posição.
Verificando a distribuição de frequências acumuladas, temos:
Frequências
Faixa Etária Total
Acumuladas
<6 19.200 19.200
7–8 19.300 38.500
9 – 10 16.500 55.000 38.501ª a 55.000ª posições

11 – 12 12.500 67.500
12 – 14 8.500 76.000
15 - 18 5.500 81.500
>18 2.500 84.000
Total 84.000

Percebe-se, pois, que a classe composta pelos alunos que possuem entre 9 e
10 anos é a que contem o aluno de posição 42.000. Portanto, a mediana dos
dados encontra-se nessa classe.
Portanto, a assertiva III é falsa.
Média
Como a Moda é menor que a Mediana, a distribuição de frequências do
enunciado é simétrica à direita:

Isso indica que a média pode estar na classe igual ou superior à mediana.

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Porém, com as informações do enunciado, não é possível identificarmos qual a
classe da média, pois as classes dos alunos com idade abaixo de 6 anos e acima
de 18 anos não foram definidas para que possamos fazer os cálculos com
precisão.
Pressupondo o ponto médio dessa classe como sendo 6 e 18 anos,
respectivamente, chegaríamos a uma média de 9,6 anos, aproximadamente,
bastante longe da classe indicada na assertiva.
Portanto, a assertiva II é falsa.
Resposta, letra D.

63. (ESAF – MI - Estatístico – 2012) A distribuição de frequências em


classes do salário mensal x, medido em número de salários mínimos, de uma
amostra aleatória de 50 funcionários de uma empresa, é apresentado a seguir.

Usando o ponto médio como representativo da classe, determine o valor mais


próximo da média amostral do salário mensal.
(A) 14,5
(B) 15,0
(C) 15,8
(D) 16,1
(E) 16,5
R.
x f Ponto médio PM x f
(PM)
0 – 10 22 5 110
10 – 20 13 15 195
20 – 30 10 25 250
30 - 40 3 35 105
40 - 50 2 45 90
Total 50 750

A média é igual a 750/50 = 15.

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Resposta, letra B.

64. (ESAF – MI - Estatístico – 2012 - ADAPTADA) Usando os dados da


questão anterior, obtenha o valor mais próximo da variância amostral do salário
mensal.
(A) 121,5
(B) 124
(C) 126,5
(D) 129
(E) 131,5
R.
x f Ponto médio Média (x-Média)² f (x-Média)²
(PM)
0 – 10 22 5 100 2200
10 – 20 13 15 0 0
20 – 30 10 25 15 100 1000
30 - 40 3 35 400 1200
40 - 50 2 45 900 1800
Total 50 1500 6200

Portanto, a variância amostral é igual a:


∑ 𝑓(𝑥 − 𝑥̅ )²
𝑆² =
𝑛−1
6200
𝑆² = = 126,5
50 − 1
Resposta, letra C.

65. (ESAF – MI - Estatístico – 2012 - ADAPTADA) Determine o valor mais


próximo da mediana do salário mensal da distribuição de frequências
apresentada na questão anterior, interpolando linearmente dentro das classes,
se necessário.
(A) 15 (B)14,3 (C) 13,7 (D)12,3 (E) 7,3
R.
Para calcular a mediana, precisamos das frequências acumuladas:
Variável Frequência (Fs) Fac
0 – 10 22 22 (1ª a 22ª posição)
10 – 20 13 35 (22ª a 35ª posição)
20 – 30 10 45 (35ª a 45ª posição)

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Variável Frequência (Fs) Fac
30 - 40 3 48 (45ª a 48ª posição)
40 - 50 2 50 (48ª a 50ª posição)
Como se trata de uma variável contínua, não nos interessa se o número
de elementos é par ou ímpar. Simplesmente, calculamos o valor da variável cuja
posição é n/2. Neste caso, n/2=25.
A posição de número 25 pertence à classe 10 ├── 20. Para obtermos seu
valor, vamos fazer uma interpolação linear, pelo método que ensinamos nesta
aula:

35ª posição

25ª posição

22ª posição
Md

10 20

Depois, fazemos a proporção entre os triângulos:

35

25

22
10 Md 20

35 − 22 25 − 22
= ⇒
20 − 10 𝑀𝑑 − 10
12 2
⇒ =
10 𝑀𝑑 − 10
Fazendo a multiplicação cruzada:
13 × (𝑀𝑑 − 10) = 10 × 3 ⇒
⇒ 𝑀𝑑 = 12,3 (entre 10 e 20) ok!
Resposta, letra D.

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17. Resumo da aula

Vimos nesta aula as seguintes técnicas de contagem:


 Princípio Fundamental da Contagem;
 Permutação;
 Permutação com repetição;
 Permutação Circular;
 Arranjo;
 Combinação.
Constatamos que, por meio delas, é possível contar o número de
elementos que fazem parte de um conjunto. Em resumo, as principais
características dessas técnicas são:

O número de maneiras de se realizar uma


Princípio
tarefa T1, seguida da tarefa T2, é obtido
Fundamental
pela multiplicação do número de maneiras
da Contagem
de se fazer cada uma dessas tarefas.

Permite contar o número de maneiras


diferentes que os elementos de um
conjunto podem estar ordenados.
Permutação
Pn=n! (simples)
Pna,b,... = n! /(a! b!...) (com repetição)
Pn(c)=(n-1)! (circular)

Permite contar, em uma determinada


ordem, o número de maneiras diferentes
de selecionar “r” elementos dentro de um
Arranjo conjunto com “n” elementos.

An, r=n!/(n-r)!

Permite contar, independente da ordem,


o número de maneiras diferentes de
selecionar “r” elementos dentro de um
Combinação conjunto com “n” elementos.

Cn, r=n!/(n-r)!r!

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•Experimento de resultado incerto


Experimento Aleatório •Experimento tratado na teoria das
probabilidades

•Todos os possíveis resultados do


Espaço Amostral
experimento

•Conjunto de resultados do experimento


Evento
•Subconjunto do espaço amostral

•União: AUB
Combinação entre
•Interseção: A∩B
eventos
•Complementar: AC

•0 ≤ P(A) ≤ 1
Axiomas •P(S)=1
• Se A∩B=Ø, então, P(AUB)=P(A)+P(B)

Teoremas

Teorema do evento complementar •P(AC)=1-P(A)

Teorema da União •P(AUB)=P(A)+P(B)-P(A∩B)

Teorema da probabilidade
•P(A|B)=P(A∩B)/P(B)
condicionada

Eventos mutuamente exclusivos •P(A∩B)=Ø

Teorema do produto •P(A∩B)=P(A|B) x P(B)

Eventos independentes •P(A∩B)= P(A) x P(B)

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Discreta
Variável
Quantitativa
Contínua

Nominal
Variável Qualitativa
Ordinal

Estatística Descritiva
Tabelas Gráficos Medidas
• Série Temporal • Colunas • de Posição
• Série • Barras • de Variabilidade
Geográfica • Setores
• Série Específica • Polar
• Distribuição de • Linhas
Frequências

Séries Dados Agrupados Distribuição de


Frequências

∑𝒏𝒊=𝟏(𝒙𝒊 × 𝑭𝒊 ) ∑𝒏𝒊=𝟏(𝑷𝑴𝒙𝒊 × 𝑭𝒊 )
∑𝒏𝒊=𝟏 𝒙𝒊 ̅=
𝒙 ̅=
𝒙
Média 𝒏 𝒏
𝒏

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Mediana

Número de
Md → (n+1)/2
Elementos Ímpar
Série e
Dados Agrupados
Número de Md → entre n/2
Elementos Par e (n/2)+1

Distribuição de Interpolação
Md → n/2
Frequências Linear

Séries Dados Distribuição de


Frequências
Agrupados
Classe de Maior
Frequência
Maior ⇓
Maior número
Moda de elementos
Frequência Fórmula de Czuber

Δ1
𝑀𝑜 = 𝑙 + ×ℎ
Δ1 + Δ2

Variância Populacional*
∑𝑛𝑖=1(𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
Série ² =
𝑛
∑𝑛𝑖=1 𝐹𝑖 (𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
² =
Dados Agrupados 𝑛

∑𝑛𝑖=1 𝐹𝑖 [(𝑃𝑀)𝑥𝑖 − 𝑥̅ ]²
Frequências ² =
𝑛
Acumuladas
* Para amostras, substituir “n” por “n-1”

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Desvio Padrão √𝐕𝐚𝐫𝐢â𝐧𝐜𝐢𝐚

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18. Lista de questões

1. (FCC-SEPLAG-2012) Um condomínio de 25 casas terá seu sistema de


comunicação por interfone substituído. A empresa contratada informa que usa
como identificação de cada residência um código de três dígitos formado pelos
algarismos 1, 2 e 3 (distintos ou não). Alguns moradores desconfiaram e
alegaram que a quantia de códigos não era suficiente para identificar todas as
casas. O representante da empresa apresentou cálculos que comprovavam que
o total de possibilidades era suficiente para identificar
(A) 25 casas. (B) 27 casas. (C) 30 casas. (D) 32 casas.

2. (FCC-SEPLAG-2012) Dona Quitéria oferece chá da tarde em sua


lanchonete. Ela serve:
− cinco variedades de chás;
− três sabores de pãezinhos;
− quatro qualidades de geleias;
Os clientes podem optar por um tipo de chá, um sabor de pão e uma geleia.
Mariana toma lanche todos os dias no estabelecimento de Dona Quitéria. O
número de vezes que Mariana pode tomar lanche sem repetir sua opção é
(A) 60. (B) 50. (C) 45. (D) 40.

3. (FCC-SEE/SP-2011) Leonardo e mais três amigos decidem ir ao


cinema. Resolvem sentar-se numa fila que tem seis lugares seguidos
disponíveis. De quantas maneiras diferentes podem ocupar os lugares
disponíveis?
(A) 24. (B) 120. (C) 180. (D) 360. (E) 720.

4. (FCC-PM/BA-2010) Certo dia, um automóvel passou em alta velocidade


por uma avenida, excedendo o limite ali permitido. Um policial de plantão no
local tentou anotar o número da placa do carro do infrator, mas não conseguiu
fazê-lo por completo: memorizou apenas o prefixo (CSA) e, da parte numérica,
lembrava somente que o algarismo da esquerda era ímpar e o da direita era
par. Com base nessas informações, o total de possibilidades para o número da
placa de tal automóvel é
(A) 2500. (B) 2000. (C) 1000. (D) 250. (E) 100.

5. (FCC-BACEN-2006) Os clientes de um banco contam com um cartão


magnético e uma senha pessoal de quatro algarismos distintos entre 1.000 e

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9.999. A quantidade dessas senhas, em que a diferença positiva entre o
primeiro algarismo e o último algarismo é 3, é igual a
(A) 936. (B) 896. (C) 784. (D) 768. (E) 728.

6. (FCC-SEED/SE-2003) Uma prova consta de 6 questões de Matemática


e 7 de Física. Cada aluno deve escolher 4 questões de Matemática e 2 de Física
para responder. Quantas opções diferentes de escolha tem cada aluno?
(A) 21. (B) 45. (C) 250. (D) 315. (E) 1680.

7. (ESAF – RFB – Auditor Fiscal – 2012) Na prateleira de uma estante,


encontram-se 3 obras de 2 volumes e 2 obras de 2 volumes, dispondo-se,
portanto, de um total de 10 volumes. Assim, o número de diferentes maneiras
que os volumes podem ser organizados na prateleira, de modo que os volumes
de uma mesma obra nunca fiquem separados, é igual a.
(A) 3.260.
(B) 3.840.
(C) 2.896.
(D) 1.986.
(E) 1.842.

8. (ESAF – Ministério do Turismo - Analista Técnico Administrativo –


2014) Com as letras M, N, O, P, Q, S, T e X, formam-se códigos de quatro
letras, sendo que repetições das letras não são permitidas. O número de códigos
possíveis é igual a:
(A) 1.680
(B) 1.560
(C) 1.590
(D) 1.670
(E) 1.650

9. (ESAF - Ministério da Fazenda - Assistente Técnico Administrativo


– 2012) O número de centenas ímpares e maiores do que trezentos, com
algarismos distintos, formadas pelos algarismos 1, 2, 3, 4 e 6, é igual a
(A) 15.
(B) 9.
(C) 18.

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(D) 6.
(E) 12.

10. (ESAF - Ministério da Fazenda - Assistente Técnico Administrativo


– 2012) Dos aprovados em um concurso público, os seis primeiros foram Ana,
Bianca, Carlos, Danilo, Emerson e Fabiano. Esses seis aprovados serão alocados
nas salas numeradas de 1 a 6, sendo um em cada sala e obedecendo a
determinação de que na sala 1 será alocado um homem. Então, o número de
possibilidades distintas de alocação desses seis aprovados é igual a
(A) 720.
(B) 480.
(C) 610.
(D) 360.
(E) 540.

11. (ESAF – CGU - Técnico - Área Finanças e Controle – 2008) Ana


precisa fazer uma prova de matemática composta de 15 questões. Contudo,
para ser aprovada, Ana só precisa resolver 10 questões das 15 propostas.
Assim, de quantas maneiras diferentes Ana pode escolher as questões?
(A) 3003
(B) 2980
(C) 2800
(D) 3006
(E) 3005

12. (ESAF – CGU - Técnico - Área Finanças e Controle – 2008) Ágata é


decoradora e precisa atender o pedido de um excêntrico cliente. Ele - o cliente
- exige que uma das paredes do quarto de sua filha seja dividida em uma
sequência de 5 listras horizontais pintadas de cores diferentes, ou seja, uma de
cada cor. Sabendo-se que Ágata possui apenas 8 cores disponíveis, então o
número de diferentes maneiras que a parede pode ser pintada é igual a:
(A) 56
(B) 5760
(C) 6720
(D) 3600
(E) 4320

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13. (ESAF – STN - Analista de Finanças e Controle – 2008) Ana possui
em seu closet 90 pares de sapatos, todos devidamente acondicionados em
caixas numeradas de 1 a 90. Beatriz pede emprestado à Ana quatro pares de
sapatos. Atendendo ao pedido da amiga, Ana retira do closet quatro caixas de
sapatos. O número de retiradas possíveis que Ana pode realizar de modo que a
terceira caixa retirada seja a de número 20 é igual a:
(A) 681384
(B) 382426
(C) 43262
(D) 7488
(E) 2120

14. (ESAF – ANEEL - Analista Administrativo – 2006) Um grupo de


amigos formado por três meninos - entre eles Caio e Beto - e seis meninas -
entre elas Ana e Beatriz -, compram ingressos para nove lugares localizados
lado a lado, em uma mesma fila no cinema. Ana e Beatriz precisam sentar-se
juntas porque querem compartilhar do mesmo pacote de pipocas. Caio e Beto,
por sua vez, precisam sentar-se juntos porque querem compartilhar do mesmo
pacote de salgadinhos. Além disso, todas as meninas querem sentar-se juntas,
e todos os meninos querem sentar-se juntos. Com essas informações, o número
de diferentes maneiras que esses amigos podem sentar-se é igual a:
(A) 1920
(B) 1152
(C) 960
(D) 540
(E) 860

15. (ESAF – MPOG - Especialista em Políticas Públicas – 2005) Um


grupo de estudantes encontra-se reunido em uma sala para escolher
aleatoriamente, por sorteio, quem entre eles irá ao Simpósio de Matemática do
próximo ano. O grupo é composto de 15 rapazes e de um certo número de
moças. Os rapazes cumprimentam-se, todos e apenas entre si, uma única vez;
as moças cumprimentam-se, todas e apenas entre si, uma única vez. Há um
total de 150 cumprimentos. O número de moças é, portanto, igual a:
(A) 10
(B) 14
(C) 20
(D) 25

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(E) 45

16. (ESAF - SEFAZ/MG - Auditor Fiscal da Receita Estadual – 2005)


Sete modelos, entre elas Ana, Beatriz, Carla e Denise, vão participar de um
desfile de modas. A promotora do desfile determinou que as modelos não
desfilarão sozinhas, mas sempre em filas formadas por exatamente quatro das
modelos. Além disso, a última de cada fila só poderá ser ou Ana, ou Beatriz, ou
Carla ou Denise. Finalmente, Denise não poderá ser a primeira da fila. Assim, o
número de diferentes filas que podem ser formadas é igual a:
(A) 420
(B) 480
(C) 360
(D) 240
(E) 60

17. (ESAF – MPOG - Especialista em Políticas Públicas – 2005) Pedro e


Paulo estão em uma sala que possui 10 cadeiras dispostas em uma fila. O
número de diferentes formas pelas quais Pedro e Paulo podem escolher seus
lugares para sentar, de modo que fique ao menos uma cadeira vazia entre eles,
é igual a:
(A) 80
(B) 72
(C) 90
(D) 18
(E) 59

18. (ESAF – MPU - Analista Técnico - Área Engenharia Mecânica –


2004) Quatro casais compram ingressos para oito lugares contíguos em uma
mesma fila no teatro. O número de diferentes maneiras em que podem sentar-
se de modo a que a) homens e mulheres sentem-se em lugares alternados; e
que b) todos os homens sentem-se juntos e que todas as mulheres sentem-se
juntas, são, respectivamente,
(A) 1152 e 1152.
(B) 1152 e 1100.
(C) 1112 e 1152.
(D) 384 e 1112.
(E) 112 e 384.

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19. (ESAF – MRE – Oficial de Chancelaria - 2002) Chico, Caio e Caco vão
ao teatro com suas amigas Biba e Beti, e desejam sentar-se, os cinco, lado a
lado, na mesma fila. O número de maneiras pelas quais eles podem distribuir-
se nos assentos de modo que Chico e Beti fiquem sempre juntos, um ao lado
do outro, é igual a:
(A) 16
(B) 24
(C) 32
(D) 46
(E) 48

20. (ESAF – CGU - Analista de Finanças e Controle – 2002) Na Mega-


Sena são sorteadas seis dezenas de um conjunto de 60 possíveis (as dezenas
sorteáveis são 01, 02, ... , 60). Uma aposta simples (ou aposta mínima), na
Mega-Sena, consiste em escolher 6 dezenas. Pedro sonhou que as seis dezenas
que serão sorteadas no próximo concurso da Mega-Sena estarão entre as
seguintes: 01, 02, 05, 10, 18, 32, 35, 45. O número mínimo de apostas simples
para o próximo concurso da Mega-Sena que Pedro deve fazer para ter certeza
matemática que será um dos ganhadores caso o seu sonho esteja correto é:
(A) 8
(B) 28
(C) 40
(D) 60
(E) 84

21. (ESAF – MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento – 2010)


Beatriz é fisioterapeuta e iniciou em sua clínica um programa de reabilitação
para 10 pacientes. Para obter melhores resultados neste programa, Beatriz
precisa distribuir esses 10 pacientes em três salas diferentes, de modo que na
sala 1 fiquem 4 pacientes, na sala 2 fiquem 3 pacientes e na sala 3 fiquem,
também, 3 pacientes. Assim, o número de diferentes maneiras que Beatriz pode
distribuir seus pacientes, nas três diferentes salas, é igual a:
(A) 2.440.
(B) 5.600.
(C) 4.200.
(D) 24.000.

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(E) 42.000.

22. (FCC-SEPLAG/MG-2012) Antonio, Bruno e Celso disputaram uma


corrida. Dadas as condições físicas e de preparo, Bruno tem o triplo de chances
de vencer Antonio e Celso tem o quádruplo de chances de vencer Bruno. Dessa
forma, a probabilidade de Bruno vencer é de
(A) 1/16 (B) 3/16 (C) 3/4 (D) 3/8

23. (FCC-SEPLAG/MG-2012) Em uma pesquisa realizada com 100 jovens,


40 são loiros, 30 usam óculos e 20 são loiros e usam óculos. Escolhendo um
desses jovens ao acaso, a probabilidade de que ele não use óculos é de
(A) 30% (B) 35% (C) 50% (D)70%

24. (FCC-METRO/SP-2008) Em uma cidade em que existem somente os


jornais A e B, 20% da população lê somente o jornal A, 15% lê o jornal A e o
jornal B e 10% não lê nenhum dos jornais. Escolhendo aleatoriamente uma
pessoa desta cidade, a probabilidade dela ler um e somente um dos jornais é
de
(A) 55% (B) 60% (C) 65% (D) 70% (E) 75%

25. (SEFAZ/RJ – FGV/2009) Um torneio será disputado por 4 tenistas


(entre os quais A e B) de mesma habilidade, isto é, em qualquer jogo entre dois
dos quatro jogadores, ambos têm a mesma chance de ganhar. Na primeira
rodada, eles se enfrentarão em dois jogos, com adversários definidos por
sorteio. Os vencedores disputarão a final. A probabilidade de que o torneio
termine com A derrotando B na final é:
(A) 1/2 (B) 1/4 (C) 1/6 (D) 1/8 (E) 1/12

26. (FCC - Câmara dos Deputados-2007) Sabe-se que existem inúmeros


fornecedores de um material X. Porém, somente 60% deles estão aptos a
participar de uma licitação para fornecimento do material X para o setor público.
Então, a probabilidade de que, numa amostra aleatória simples de 3 destes
fornecedores, pelo menos um esteja apto a participar de uma licitação para
fornecimento do material X para o setor público é
(A) 60% (B) 78,4% (C) 80,4% (D) 90,4% (E) 93,6%

27. (FCC - Câmara dos Deputados-2007) Uma pesquisa eleitoral foi


realizada com uma amostra de 500 eleitores com o objetivo de estudas a

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influência da idade na preferência por dois candidatos presidenciais. Os
resultados obtidos foram os seguintes:

Duas pessoas serão selecionadas ao acaso e com reposição dentre os 500


eleitores. A probabilidade de exatamente uma pertencer à faixa etária 50 ⊢ 80 e
preferir o candidato Alfa é
168 84 64 42 21
(A) 625 (B) 625
(C) 625
(D) 625
(E) 625

28. (FCC - Câmara dos Deputados-2007) Uma rede local de


computadores é composta por um servidor e 2 (dois) clientes (Z e Y). Registros
anteriores indicam que dos pedidos de certo tipo de processamento, cerca de
30% vêm de Z e 70% de Y. Se o pedido não for feito de forma adequada, o
processamento apresentará erro. Sabendo-se que 2% dos pedidos feitos por Z
e 1% dos feitos por Y apresentam erro, a probabilidade do sistema apresentar
erro é
(A) 5% (B) 4,1% (C) 3,5% (D) 3% (E) 1,3%

29. (FCC-METRO/SP-2012) No setor administrativo de uma empresa, 70%


dos funcionários são do sexo masculino e os demais do sexo feminino. Dentre
os funcionários do sexo masculino, 20% têm menos do que 25 anos, 50% têm
entre 25 anos (inclusive) e 50 anos (inclusive) e os demais, mais do que 50
anos. Dentre os funcionários do sexo feminino, 30% têm menos do que 25 anos,
60% têm entre 25 anos (inclusive) e 50 anos (inclusive) e os demais, mais do
que 50 anos. Selecionando-se ao acaso e com reposição de dois funcionários, a
probabilidade de que o primeiro tenha menos do que 25 anos e o segundo seja
do sexo feminino e tenha mais do que 50 anos é de
(A) 0,0069 (B) 0,0055 (C) 0,0023 (D) 0,0012 (E) 0,0010

30. (FCC-INFRAERO/2011) A empresa de aviação T tem 4 balcões de


atendimento ao público: A, B, C e D. Sabe-se que, num determinado dia, os
balcões A e B atenderam, cada um, a 20%; C e D atenderam, cada um, a 30%
do público que procurou atendimento em T. Sabe-se ainda que A, B, C e D
atenderam, respectivamente, 5%, 15%, 10% e 20% de pessoas com
atendimento prioritário (idosos, deficientes, gestantes ou mães com crianças no

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colo, etc.). Selecionando-se ao acaso uma pessoa atendida por T, nesse mesmo
dia, a probabilidade dela ter sido atendida no balcão C, sabendo-se que era do
grupo de atendimento prioritário, é igual a
(A) 5/13 (B) 1/6 (C) 2/15 (D) 5/12 (E) 3/13

31. (FCC-INFRAERO/2011) Selecionando-se ao acaso e com reposição


cinco pessoas atendidas no balcão D, nesse mesmo dia, a probabilidade de
exatamente duas terem sido do grupo de atendimento prioritário é de
(A) 0,1024 (B) 0,2048 (C) 0,2560 (D) 0,3072 (E) 0,3648

32. (FCC-INFRAERO/2011) Em uma comunidade 10% de todos os adultos


com mais de 60 anos têm certa doença. Um teste diagnostica corretamente
90% de todos os adultos com mais de 60 anos, como portadores da mesma e
incorretamente 5% de todos aqueles que não têm a doença, como portadores
da mesma. A probabilidade de um adulto com mais de 60 anos ter de fato a
doença, sabendo que ele foi diagnosticado como portador da mesma é
(A) 1/3 (B) 2/3 (C) 1/5 (D) 2/5 (E) 3/5

33. (FCC-INFRAERO/2011) Dentre os calouros de uma Universidade, 30%


cursam ciências exatas, 40% cursam ciências humanas e 30% cursam ciências
biológicas. As porcentagens dos que desistem do curso no 1o ano são dadas por
10%, 5% e 10%, respectivamente, para os alunos de exatas, humanas e
biológicas. Dois calouros são selecionados aleatoriamente e com reposição
dentre todos os calouros dessa Universidade. A probabilidade de exatamente
um desistir do curso no 1º ano é
(A) 0,0736 (B) 0,0842 (C) 0,1472 (D) 0,1684 (E) 0,1864

34. (ESAF - DNIT - Analista Administrativo e Analista em


Infraestrutura de Transportes – 2013) Dois dados de seis faces são
lançados simultaneamente, e os números das faces voltadas para cima são
somados. A probabilidade da soma obtida ser menor do que cinco ou igual a dez
é igual a:
(A) 35% (B) 20% (C) 30% (D) 15% (E) 25%

35. (ESAF - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento – 2010)


Em uma pequena localidade, os amigos Arnor, Bruce, Carlão, Denílson e
Eleonora são moradores de um bairro muito antigo que está comemorando 100
anos de existência. Dona Matilde, uma antiga moradora, ficou encarregada de
formar uma comissão que será a responsável pela decoração da festa. Para

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tanto, Dona Matilde selecionou, ao acaso, três pessoas entre os amigos Arnor,
Bruce, Carlão, Denílson e Eleonora. Sabendo-se que Denílson não pertence à
comissão formada, então a probabilidade de Carlão pertencer à comissão é, em
termos percentuais, igual a:
(A) 30%. (B) 80%. (C) 62%. (D) 25%. (E) 75%.

36. (ESAF - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento - 2010)


Em uma urna existem 200 bolas misturadas, diferindo apenas na cor e na
numeração. As bolas azuis estão numeradas de 1 a 50, as bolas amarelas estão
numeradas de 51 a 150 e as bolas vermelhas estão numeradas de 151 a 200.
Ao se retirar da urna três bolas escolhidas ao acaso, com reposição, qual a
probabilidade de as três bolas serem da mesma cor e com os respectivos
números pares?
(A) 10/512. (B) 3/512. (C) 4/128. (D) 3/64. (E) 1/64.

37. (ESAF - RFB - Analista Tributário da Receita Federal - 2009) Para


acessar a sua conta nos caixas eletrônicos de determinado banco, um
correntista deve utilizar sua senha constituída por três letras, não
necessariamente distintas, em determinada sequência, sendo que as letras
usadas são as letras do alfabeto, com exceção do W, totalizando 25 letras. Essas
25 letras são então distribuídas aleatoriamente, três vezes, na tela do terminal,
por cinco teclas, em grupos de cinco letras por tecla, e, assim, para digitar sua
senha, o correntista deve acionar, a cada vez, a tecla que contém a respectiva
letra de sua senha. Deseja-se saber qual o valor mais próximo da probabilidade
de ele apertar aleatoriamente em sequência três das cinco teclas à disposição e
acertar ao acaso as teclas da senha?
(A) 0,001. (B) 0,0001. (C) 0,000125. (D) 0,005. (E) 0,008.

38. (ESAF - RFB - Analista Tributário da Receita Federal – 2009) Três


amigas participam de um campeonato de arco e flecha. Em cada tiro, a primeira
das amigas tem uma probabilidade de acertar o alvo de 3/5, a segunda tem
uma probabilidade de acertar o alvo de 5/6, e a terceira tem uma probabilidade
de acertar o alvo de 2/3. Se cada uma das amigas der um tiro de maneira
independente dos tiros das outras duas, qual a probabilidade de pelo menos
dois dos três tiros acertarem o alvo?
(A) 90/100 (B) 50/100 (C) 71/100 (D) 71/90 (E) 60/90

39. (ESAF - RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal - 2009) Em um


experimento binomial com três provas, a probabilidade de ocorrerem dois
sucessos é doze vezes a probabilidade de ocorrerem três sucessos. Desse modo,

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as probabilidades de sucesso e fracasso são, em percentuais, respectivamente,
iguais a:
(A) 80% e 20%
(B) 30% e 70%
(C) 60% e 40%
(D) 20% e 80%
(E) 25% e 75%

40. (ESAF - ANA - Analista Administrativo – 2009) Uma urna possui 5


bolas azuis, 4 vermelhas, 4 amarelas e 2 verdes. Tirando-se simultaneamente
3 bolas, qual o valor mais próximo da probabilidade de que as 3 bolas sejam da
mesma cor?
(A) 3,96% (B) 4,24% (C) 4,50% (D) 5,15% (E) 11,53%

41. (ESAF - ANA - Analista Administrativo – 2009) Na população


brasileira verificou-se que a probabilidade de ocorrer determinada variação
genética é de 1%. Ao se examinar ao acaso três pessoas desta população, qual
o valor mais próximo da probabilidade de exatamente uma pessoa examinada
possuir esta variação genética?
(A) 0,98% (B) 1% (C) 1,30% (D) 2,94% (E) 3,96%

42. (ESAF – SEFAZ/SP - Analista de Finanças e Controle – 2009)


Considere que numa cidade 40% da população adulta é fumante, 40% dos
adultos fumantes são mulheres e 60% dos adultos não-fumantes são mulheres.
Qual a probabilidade de uma pessoa adulta da cidade escolhida ao acaso ser
uma mulher?
(A) 44% (B) 52% (C) 50% (D) 48% (E) 56%

43. (ESAF – SEFAZ/SP - Analista de Finanças e Controle – 2009 -


ADAPTADA) Considere que numa cidade 40% da população adulta é fumante,
40% dos adultos fumantes são mulheres e 60% dos adultos não-fumantes são
mulheres. Qual a porcentagem das mulheres adultas que são fumantes?
(A) 60% (B) 40% (C) 7/13 (D) 4/13 (E) 9/13

44. (ESAF - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental – 2008) Uma urna contém 5 bolas pretas, 3 brancas e 2
vermelhas. Retirando-se, aleatoriamente, três bolas sem reposição, a
probabilidade de se obter todas da mesma cor é igual a:

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(A) 1/10 (B) 8/5 (C) 11/120 (D) 11/720 (E) 41/360

45. (ESAF – MPOG – Especialista em Políticas Públicas e Gestão


Governamental - 2013) Um jogo consiste em jogar uma moeda viciada cuja
probabilidade de ocorrer coroa é igual a 1/6. Se ocorrer cara, seleciona-se, ao
acaso, um número z do conjunto Z dado pelo intervalo {𝑧 ∈ ℕ | 7 ≤ 𝑧 ≤ 11}. Se
ocorrer coroa, seleciona-se, ao acaso, um número p do intervalo P = {𝑝 ∈ ℕ | 1 ≤
𝑝 < 5}, em que ℕ representa o conjunto dos números naturais. Maria lança uma
moeda e observa o resultado. Após verificar o resultado, Maria retira,
aleatoriamente, um número do conjunto que atende ao resultado obtido com o
lançamento da moeda, ou seja: do conjunto Z se ocorreu cara ou do conjunto
P se ocorreu coroa. Sabendo-se que o número selecionado por Maria é ímpar,
então a probabilidade de ter ocorrido coroa no lançamento da moeda é igual a:
(A) 6/31
(B) 1/2
(C) 1/12
(D) 1/7
(E) 5/6

46. (FCC / Sergás / SE-2013) Acerca das Representações Gráficas,


considere:
I. Histograma é um gráfico que apresenta a distribuição de frequências de uma
variável por meio de retângulos justapostos, feitos sobre as classes dessa
variável, sendo que a área de cada retângulo é proporcional à frequência
observada da correspondente classe.
II. O gráfico de setores não é adequado para representar variáveis
quantitativas.
III. O gráfico de colunas contrapostas (ou opostas) não é adequado para
representar variáveis quantitativas contínuas.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I. (B) III. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III.

47. (FCC / SEE-SP / 2010) Foi feita uma pesquisa entre os eleitores de
uma cidade para indicar sua preferência entre quatro candidatos à prefeitura.
Metade dos eleitores apontou como escolha o candidato A, um quarto preferiu
o candidato B, e os demais eleitores dividiram-se igualmente entre os
candidatos C e D. Qual dos gráficos seguintes pode representar a distribuição
da preferência da população pesquisada?

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(B) (B)

(C) (D)

(F)

48. (FCC / Prefeitura de São Paulo / 2008) Para visualizar mais


apropriadamente quanto as partes de uma população representam em relação
ao todo, a partir de dados estatísticos, é mais adequado utilizar o
(A) Histograma
(B) Gráfico por setores
(C) Diagrama de dispersão
(D) Polígono de frequências
(E) Gráfico polar

49. (FCC / ME-SP / 2004) Uma pesquisa de intenção de voto entrevistou


395 pessoas de um estado populoso do Brasil perguntando a cada uma delas:

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"Qual é o seu candidato nas próximas eleições, A ou B?", e com os resultados,
alguém elaborou o seguinte gráfico:

Com base nos resultados apontados no gráfico, e sabendo que a margem de


erro dessa pesquisa é de 5%, pode-se afirmar corretamente que
(A) o candidato B será o vencedor.
(B) o candidato A terá menos da metade dos votos do candidato B.
(C) o resultado dessa eleição ainda está indefinido.
(D) a diferença entre os votos de A e de B deve chegar a 50% do total de
votos.
(E) o número de votos de B será 5% maior do que o número de votos de A.

50. (FCC / SEED-SE / 2003) O gráfico abaixo indica o número total de


alunos de uma escola em quatro anos.

Se a escola tem como meta para 2003 ampliar 50% o número de alunos em
relação a média dos últimos quatro anos, a escola terá em 2003, caso atinja a
meta, um total de alunos igual a

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(A) 890. (B) 960. (C) 1020. (D) 1100. (E) 1218.

51. (FCC / Prefeitura de São Paulo / 2008) A tabela abaixo refere-se a


um levantamento efetuado pela Cia. De Parafusos SPF sobre o número de
parafusos com defeito em cada lote de 100 unidades no mês de fevereiro de
2008. A companhia fabricou 600 lotes nesse mês

A mediana do número de parafusos com defeito dessa população é


(A) menor que a moda.
(B) maior que a média.
(C) menor que a média.
(D) maior que a média e a moda.
(E) menor que a média e a moda.

52. (FCC / SEFAZ RJ / 2013) O Departamento de Pessoal de certo órgão


público fez um levantamento dos salários, em número de salários mínimos (SM),
dos seus 400 funcionários, obtendo os seguintes resultados:

Sabe-se que a mediana dos salários desses funcionários calculada por meio
dessa tabela pelo método da interpolação linear é igual a 8,8 SM. Nessas
condições, o salário médio desses 400 funcionários, em número de salários
mínimos, considerando que todos os valores incluídos em um intervalo de classe
são coincidentes com o ponto médio do intervalo, é igual a
(A) 8,72 (B) 8,54 (C) 8,83 (D) 8,62 (E) 8,93

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53. (FGV / SEFAZ-RJ / 2010) A média, a mediana e a variância das idades


de um grupo de vinte pessoas são, hoje, iguais, respectivamente, a 34, 35 e
24. Daqui a dez anos, os valores da média, da mediana e da variância das idades
dessas pessoas serão, respectivamente:
(A) 44, 35 e 34.
(B) 44, 45 e 12.
(C) 44, 45 e 24.
(D) 34, 35 e 12.
(E) 44, 45 e 124.

54. (ESAF - RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal - Área Tecnologia


da Informação – 2009) Considere a seguinte amostra aleatória das idades
em anos completos dos alunos em um curso preparatório. Com relação a essa
amostra, marque a única opção correta:
29, 27, 25, 39, 29, 27, 41, 31, 25, 33, 27, 25, 25, 23, 27, 27, 32, 26, 24, 36,
32, 26, 28, 24, 28, 27, 24, 26, 30, 26, 35, 26, 28, 34, 29, 23, 28.
(A) A média e a mediana das idades são iguais a 27.
(B) A moda e a média das idades são iguais a 27.
(C) A mediana das idades é 27 e a média é 26,08.
(D) A média das idades é 27 e o desvio-padrão é 1,074.
(E) A moda e a mediana das idades são iguais a 27.

55. (ESAF - RFB - Analista Tributário da Receita Federal – 2012) A


variância da amostra formada pelos valores 2, 3, 1, 4, 5 e 3 é igual a
(A) 3. (B) 2. (C) 1. (D) 4. (E) 5.

56. (ESAF – MPOG – Analista de Planejamento e Orçamento – 2010)


Ana é nutricionista e está determinando o peso médio - em quilos (kg) - de
todos seus 50 clientes. Enquanto Ana está somando os pesos de seus clientes,
para calcular a média aritmética entre eles, sem perceber, ela troca os dígitos
de um dos pesos; ou seja, o peso XY kg foi trocado por YX kg. Essa troca
involuntária de dígitos alterou a verdadeira média dos pesos dos 50 clientes; a
média aritmética ficou acrescida de 0,9 kg. Sabendo-se que os pesos dos 50
clientes de Ana estão entre 28 e 48 kg, então o número que teve os dígitos
trocados é, em quilos, igual a:
(A) 38. (B) 45. (C) 36. (D) 40. (E) 46.

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57. (ESAF – RFB - Analista Tributário da Receita Federal – 2009)


Obtenha o valor mais próximo da variância amostral da seguinte distribuição de
frequências, onde Xi representa o i-ésimo valor observado e fi a respectiva
frequência.
Xi 5 6 7 8 9
fi 2 6 6 4 3

(A) 1,429. (B) 1,225. (C) 1,5. (D) 1,39. (E) 1,4.

58. (ESAF - RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal - Área Tecnologia


da Informação – 2009) A tabela mostra a distribuição de frequências relativas
populacionais (f') de uma variável X:

Sabendo que "a" é um número real, então a média e a variância de X são,


respectivamente:
(A) 𝜇𝑋 = −0,5 𝑒 𝜎𝑋2 = 3,45
(B) 𝜇𝑋 = 0,5 𝑒 𝜎𝑋2 = −3,45
(C) 𝜇𝑋 = 0 𝑒 𝜎𝑋2 = 1
(D) 𝜇𝑋 = −0,5 𝑒 𝜎𝑋2 = 3,7
(E) 𝜇𝑋 = 0,5 𝑒 𝜎𝑋2 = 3,7

59. (ESAF - MRE - Assistente de Chancelaria – 2002) Se a média


aritmética dos números 6, 8, X e Y é igual a 12, então a média aritmética dos
números (X + 8) e (Y - 4) será:
(A) 9,5
(B) 13
(C) 19
(D) 20
(E) 38

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60. (ESAF – RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal - Área Tecnologia
da Informação – 2005) Uma empresa verificou que, historicamente, a idade
média dos consumidores de seu principal produto é de 25 anos, considerada
baixa por seus dirigentes. Com o objetivo de ampliar sua participação no
mercado, a empresa realizou uma campanha de divulgação voltada para
consumidores com idades mais avançadas. Um levantamento realizado para
medir o impacto da campanha indicou que as idades dos consumidores
apresentaram a seguinte distribuição:

Assinale a opção que corresponde ao resultado da campanha considerando o


2𝜎𝑥
seguinte critério de decisão: se a diferença 𝑋̅ − 25 for maior que o valor ,
√𝑛
então a campanha de divulgação surtiu efeito, isto é, a idade média aumentou;
caso contrário, a campanha de divulgação não alcançou o resultado desejado.
2𝜎𝑥
(A) A campanha surtiu efeito, pois 𝑋̅ − 25 = 2,1 é maior que =1,53
√𝑛
2𝜎𝑥
(B) A campanha não surtiu efeito, pois 𝑋̅ − 25 = 0 é menor que =1,64
√𝑛
2𝜎𝑥
(C) A campanha surtiu efeito, pois 𝑋̅ − 25 = 2,1 é maior que =1,41
√𝑛
2𝜎𝑥
(D) A campanha não surtiu efeito, pois 𝑋̅ − 25 = 0 é menor que =1,53
√𝑛
2𝜎𝑥
(E) A campanha surtiu efeito, pois 𝑋̅ − 25 = 2,5 é maior que =1,41
√𝑛

61. (ESAF – RFB - Auditor Fiscal da Receita Federal - Área Tecnologia


da Informação – 2005 - ADAPTADA) De posse dos resultados de
produtividade alcançados por funcionários de determinada área da empresa em
que trabalha, o Gerente de Recursos Humanos decidiu empregar a seguinte
estratégia: aqueles funcionários com rendimento inferior a dois desvios padrões
abaixo da média (Limite Inferior - LI) deverão passar por treinamento específico
para melhorar seus desempenhos; aqueles funcionários com rendimento

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superior a dois desvios padrões acima de média (Limite Superior - LS) serão
promovidos a líderes de equipe.
Indicador Frequência
0 ├── 2 10
2 ├── 4 20
4 ├── 6 240
6 ├── 8 410
8 ├── 10 120
Total 800

Assinale a opção que apresenta os limites LI e LS a serem utilizados pelo


Gerente de Recursos Humanos.
(A) LI = 4,0 e LS = 9,0
(B) LI = 3,6 e LS = 9,4
(C) LI = 3,0 e LS = 9,8
(D) LI = 3,2 e LS = 9,4
(E) LI = 3,4 e LS = 9,6

62. (ESAF – Prefeitura de Natal - Auditor do Tesouro Municipal –


2008) A coleta de dados do município, relativa ao ensino fundamental,
apresentou a seguinte composição etária:

Com base nos dados acima, temos as seguintes sentenças:


I. A Moda está na faixa etária até os 06 anos.
II. A Média de alunos está na faixa etária de 12 a 14 anos.
III. A Mediana é superior à média.
Apontando nos 3 (três) itens acima como V - Verdadeiro e F - Falso, a opção
correta é:

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(A) V, V, V.
(B) V, F, V.
(C) F, V, F.
(D) F, F, F.
(E) V, V, F.

63. (ESAF – MI - Estatístico – 2012) A distribuição de frequências em


classes do salário mensal x, medido em número de salários mínimos, de uma
amostra aleatória de 50 funcionários de uma empresa, é apresentado a seguir.

Usando o ponto médio como representativo da classe, determine o valor mais


próximo da média amostral do salário mensal.
(A) 14,5
(B) 15,0
(C) 15,8
(D) 16,1
(E) 16,5

64. (ESAF – MI - Estatístico – 2012 - ADAPTADA) Usando os dados da


questão anterior, obtenha o valor mais próximo da variância amostral do salário
mensal.
(A) 121,5 (B)124 (C)126,5 (D)129 (E)131,5

65. (ESAF – MI - Estatístico – 2012 - ADAPTADA) Determine o valor mais


próximo da mediana do salário mensal da distribuição de frequências
apresentada na questão anterior, interpolando linearmente dentro das classes,
se necessário.
(A) 15 (B)14,3 (C) 13,7 (D)12,3 (E) 7,3

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19. Gabarito

1. B 18. A 35. E 52. E


2. A 19. E 36. A 53. C
3. D 20. B 37. E 54. E
4. A 21. C 38. D 55. B
5. E 22. B 39. D 56. A
6. D 23. D 40. A 57. C
7. B 24. E 41. D 58. A
8. A 25. E 42. B 59. C
9. A 26. E 43. D 60. A
10. B 27. A 44. C 61. E
11. A 28. E 45. D 62. D
12. C 29. A 46. A 63. B
13. A 30. E 47. C 64. C
14. A 31. B 48. B 65. D
15. A 32. B 49. C
16. A 33. C 50. B
17. B 34. E 51. C

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