Aula 05 RLM TRF Sequencias v1

Aula 05
Curso: Matemática e Raciocínio Lógico

Professores: Custódio Nascimento e Fábio Amorim
Curso: Matemática e Raciocínio Lógico p/ TRFs
Teoria e Questões comentadas
Prof. Custódio Nascimento e Fábio Amorim - Aula 05
Aula 05 – Sequências, reconhecimento de padrões, progressões

aritmética e geométrica
Assunto Página
1. Progressões aritméticas e geométricas 3
2. Raciocínio sequencial 7
3. Questões comentadas 9
4. Resumo 39
5. Questões apresentadas na aula 40
6. Gabarito 52
Caros amigos,
Iniciamos mais uma aula do nosso curso de Raciocínio Lógico,

Matemática e Estatística para os Tribunais Regionais Federais (TRFs),
cargos de Analista e Técnico Judiciário. Na aula de hoje, veremos os
conceitos de progressões aritméticas e geométricas e as questões de raciocínio
sequencial.
São assuntos que requerem a memorização de algumas fórmulas, além
do uso contínuo da percepção e do raciocínio, para identificar os tipos de
sequência envolvidos. Mas fique tranquilo, pois são coisas que, com um pouco
de atenção e um bom treinamento em resolução de questões, você vai conseguir
mandar bem.
Um forte abraço,
Custódio Nascimento
“Nada é difícil se for dividido em pequenas partes.”

Henry Ford.
Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 2 de 52

www.exponencialconcursos.com.br
1. Progressões aritméticas e geométricas
1.1 – Progressão aritmética

Chamamos de progressão aritmética (P.A.) uma sequência numérica
em que cada termo (a partir do segundo) é igual à soma do termo anterior
com uma constante r. O número r é chamado de razão da P.A..
Vejamos alguns exemplos de progressões aritméticas:
(1, 4, 7, 10, 13, ...,): razão igual a 3
(-2, -4, -6, -8, -10, ...,): razão igual a -2
 Classificação
Se a razão é positiva (r > 0), a P.A. é crescente. Ex:
(1, 4, 7, 10, 13, 15, 17, 19)
Se a razão é negativa (r < 0), a P.A. é decrescente. Ex:
(19, 17, 15, 13, 10, 7, 4, 1)
 Termo geral da P.A.

O termo geral de uma P.A. é dado por:
𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 + (𝒏 − 𝟏) ∙ 𝒓
em que:
o an é termo de ordem n (n-ésimo termo);
o r é a razão;
o a1 é o primeiro termo.
 Soma dos termos da P.A.

Em muitas questões, será necessário calcular a soma dos valores da
sequência apresentada. Por tal motivo, é muito importante saber a fórmula da
soma dos n primeiros termos de uma P.A., dada por:
(𝒂𝟏 + 𝒂𝒏 ) ∙ 𝒏
𝑺𝒏 =
𝟐
(FCC / Agente Legislativo – Assembleia Legislativa - PE

/ 2014) Se P é a soma de todos os números pares positivos até o 1000, e Q é
a soma de todos os números ímpares positivos até 999, então, P-Q é igual a
A) 501.
B) 500.

C) 499.
D) 999.
E) 1000.
Resolução:
Temos pelo menos duas maneiras de resolver esta questão.
A primeira delas é pelo uso das fórmulas da P.A. Podemos perceber que,
tanto os números pares, como os ímpares, formam uma P.A.
pares: 2, 4, 6, ... , 998, 1000
ímpares: 1, 3, 5, ... , 997, 999
Para somarmos os termos, a fórmula da P.A. requer o primeiro e o último
termos, e a quantidade de termos na sequência. Ou seja, temos que saber
quantos termos há em cada sequência. Para tanto, basta tomarmos o valor do
último termo e utilizarmos a fórmula geral dos termos da P.A.:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1) ∙ 𝑟
No caso dos números pares, temos:
1000 = 2 + (𝑛 − 1) ∙ 2
1000 − 2 = (𝑛 − 1) ∙ 2
998 = (𝑛 − 1) ∙ 2
998
(𝑛 − 1) = = 499
2
𝑛 = 500
Se fizermos a mesma conta para os números ímpares, também veremos
que há 500 termos na sequência dada.
Sendo assim, os valores de P e Q são:
(2 + 1000) ∙ 500
𝑃 = 2 + 4 + 6+. . . +1000 = = 1002 ∙ 250
2
(1 + 999) ∙ 500
𝑄 = 1 + 3 + 5+. . . +999 = = 1000 ∙ 250
2
𝑃 − 𝑄 = 1002 ∙ 250 − 1000 ∙ 250 = (1002 − 1000) ∙ 250 = 2 ∙ 250 = 500
A alternativa B é a resposta correta.
A segunda maneira de resolvermos a questão serve para quem não se

lembrar da fórmula no momento da prova. Veja como, com um pouco de
criatividade, conseguimos resolver a questão. Vamos criar uma tabela, com os
números pares na primeira linha e os ímpares logo abaixo:

2 4 6 8 ... 996 998 1000
1 3 5 7 ... 995 997 999
Agora, se diminuirmos a primeira linha pela segunda, coluna a coluna,

veja o que encontramos:
2 4 6 8 ... 996 998 1000
1 3 5 7 ... 995 997 999
1 1 1 1 ... 1 1 1
Agora, basta nos lembrarmos que, na tabela que construímos, há 500

colunas:
2 4 6 8 ... 996 998 1000
1 3 5 7 ... 995 997 999
1 1 1 1 ... 1 1 1
500 colunas
Temos, então, o resultado:
𝑃 − 𝑄 = 500 ∙ 1 = 500
1.2 – Progressão geométrica

Chamamos de progressão geomética (P.G.) uma sequência
numérica em que cada termo (a partir do segundo) é igual ao produto do
termo anterior por uma constante q. O número q é chamado de razão da
P.G..
Vejamos alguns exemplos de progressões geométicas:
(1, 2, 4, 8, ...,): razão igual a 2
(3, 9, 27, 81, ...,): razão igual a 3
 Classificação
A P.G. é crescente quando os termos aumentam de valor. Ex:
(1, 3, 9, 27, 81): q = 3
(-2; -1; -0,5; -0,25): q = 0,5

A P.G. é decrescente quando os termos diminuem de valor. Ex:
(32, 16, 8, 4, 2): q = 0,5
(-3, -9, -27, -81): q = 3
 Termo geral da P.G.

O termo geral de uma P.G. é dado por:
𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 ∙ 𝒒𝒏−𝟏
em que:
o an é termo de ordem n (n-ésimo termo);
o q é a razão;
o a1 é o primeiro termo.
 Soma dos termos da P.G. finita

Eis a fórmula da soma dos n primeiros termos de uma P.G. finita:
𝒂𝟏 ∙ (𝟏 − 𝒒𝒏 )
𝑺𝒏 = , 𝑐𝑜𝑚 𝑞 ≠ 1
𝟏−𝒒
 Soma dos termos da P.G. infinita

Vejamos o exemplo de P.G. a seguir:
1 1 1 1 1
(1, , , , , , … )
2 4 8 16 32
O sinal de reticências informa que a sequência prossegue infinitamente.
Note que, à medida que a P.G. avança, o seu termo final vai ficando mais
próximo de zero. Quando a P.G. é infinita, podemos calcular a sua soma com
a fórmula:
𝒂𝟏
𝑺=
𝟏−𝒒
(FCC / Analista Judiciário – Área Arquivologia – TRF-3 /

2014) Um tabuleiro de xadrez possui 64 casas. Se fosse possível colocar 1 grão
de arroz na primeira casa, 4 grãos na segunda, 16 grãos na terceira, 64 grãos
na quarta, 256 na quinta, e assim sucessivamente, o total de grãos de arroz
que deveria ser colocado na 64ª casa desse tabuleiro seria igual a
A) 2^64.
B) 2^126.
C) 2^66.

D) 2^128.
E) 2^256.
Resolução:
A sequência dada no enunciado 1; 4; 16; 64; 256; ..., é um exemplo
clássico de uma progressão geométrica (P.G.). Neste caso, vemos que a cada
termo é o produto do termo anterior por 4, ou seja, a razão da P.G. é igual a
4.
Porém, para resolvermos a questão, teremos que reescrever a sequência
em termos de potências de base 2, e lembrando que
1 = 20 ; 4 = 22 ; 16 = 24 ; 64 = 26 ; 256 = 28
temos a sequência:
20 ; 22 ; 24 ; 26 ; 28 ; ⋯
Com um pouco de raciocínio matemático, conseguimos perceber que o
expoente das potências dessa sequência é igual a 2 ∙ (𝑛 − 1), em que n é a
posição da casa no tabuleiro (primeira, segunda, terceira, etc.).
Sendo assim, fica fácil sabermos que, na 64ª casa, teremos um expoente
igual a 2 ∙ (64 − 1) = 2 ∙ 63 = 126, logo teremos 2126 grãos naquela casa.
2. Raciocínio sequencial
Nesta parte, veremos as questões que envolvem sequências

numéricas. Na maior parte delas, basta um olhar atento para buscar o
“segredo” da formação da sequência. Nas questões mais simples, isso costuma
ser imediato, ou seja, você “bate o olho” na questão, e o padrão do
seqüenciamento é evidente. Em outros casos, com questões mais elaboradas,
a banca consegue esconder um pouco mais, e às vezes são necessários alguns
testes para que se descubra o padrão. Veremos também algumas questões em
que as sequências estão baseadas em figuras geométricas.
Em qualquer caso, a resolução de exercícios é fundamental, pois esse
é o tipo de questão que fica mais fácil na medida em que resolvemos exercícios,
já que o treinamento ajuda o nosso cérebro a ficar mais ágil, mais esperto, e
assim descobrir o caminho da solução mais rapidamente.

ATENÇÃO!!! Uma dica extremamente importante: tenha muito cuidado

com o tempo de prova! De nada adianta você ficar 5 minutos tentando
descobrir um padrão de sequência, para conseguir resolver uma única
questão, e com isso deixar de resolver várias outras questões, de
outros assuntos. A dica que nós damos é que, se você não conseguiu
“enxergar” o padrão em até 1 minuto, pule para a próxima questão, e
só retorne a ela quando tiver passado por toda a prova.
Vejamos o tipo básico de questão que encontraremos nas provas:
(FCC / Técnico em Gestão de Informática – Companhia

de Saneamento Básico de São Paulo / 2014) A sequência: 2; 3; 5; 6; 11;
12; 23; 24; ... , foi criada com um padrão. A diferença entre os 14º e 11º termos
é igual a
A) 48.
B) 97.
C) 65.
D) 25.
E) 19.
Resolução:
A questão nos deu os oito primeiros termos da sequência, que são:
2; 3; 5; 6; 11; 12; 23; 24; ...
Olhando os termos, podemos notar o seguinte padrão:

+1 +1 +1 +1
2; 3; 5; 6; 11; 12; 23; 24; ...
2+3=5 5+6=11 11+12=23
Ou seja, a regra de formação é a seguinte:

- para os termos pares, o valor é igual ao termo anterior mais 1;
- para os termos ímpares (a partir do 3º termo), o valor é igual à soma dos dois
termos anteriores.
Como a questão pede para sabermos o 11º e o 14º termos, podemos
estender a sequência até obtermos tais termos. Caso a questão pedisse termos
muito distantes (por exemplo, o 100º termo), aí teríamos que obter uma
maneira matemática para resolver a questão.

Vamos listar os próximos termos, que chamaremos de an, em que n é o
número de ordem do termo na sequência. Queremos, portanto, encontrar a11 e
a14.
𝑎9 = 𝑎7 + 𝑎8 = 23 + 24 = 47
𝑎10 = 𝑎9 + 1 = 47 + 1 = 48
𝑎11 = 𝑎9 + 𝑎10 = 47 + 48 = 95
𝑎12 = 𝑎11 + 1 = 95 + 1 = 96
𝑎13 = 𝑎11 + 𝑎12 = 95 + 96 = 191
𝑎14 = 𝑎13 + 1 = 191 + 1 = 192
Logo 𝑎14 − 𝑎11 = 192 − 95 = 97.
3. Questões comentadas
Múltipla escolha
01. (ESAF / Analista Técnico Administrativo - Ministério do Turismo /
2014) A soma dos 200 primeiros termos da progressão (4, 7, 10, 13, ...) é
igual a
A) 60.200
B) 60.300
C) 60.100
D) 60.500
E) 60.400
Resolução:
Primeiramente, temos que identificar o tipo de sequência trazida na

questão. Não é difícil percebermos que se trata de uma progressão aritmética,
de razão igual a 3.
Como vimos, a fórmula que calcula a soma dos n primeiros termos de

uma P.A. é
(𝑎1 + 𝑎𝑛 ) ∙ 𝑛
𝑆𝑛 =
2
Ora, sabemos o primeiro termo, mas não sabemos o valor do 200º termo.
Logo, temos que calculá-lo com a fórmula do termo geral:

𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1) ∙ 𝑟
𝑎200 = 𝑎1 + (200 − 1) ∙ 3 = 4 + 199 ∙ 3 = 601
Como sabemos que a P.A. terá 200 termos (n=200), a soma destes
termos é dada por:
(4 + 601) ∙ 200
𝑆200 = = 605 ∙ 100 = 60500
2
A alternativa D é a resposta correta.

1 1 1 1
2014) O valor da série geométrica 2+1+ + + + + ⋯ é igual a
2 4 8 16
A) 5
B) 4
C) 6
D) 7
E) 8
Resolução:
A questão já afirma que se trata de uma progressão geométrica. Olhando

tal P.G., vemos que é uma sequência infinita.
Primeiro temos que calcular a razão dessa P.G. Isso é muito simples de
fazer quando pegamos os dois primeiros termos (𝑎1 = 2 e 𝑎2 = 1), pois sabemos
que:
𝑎2 = 𝑎1 ∙ 𝑞
1
1=2∙𝑞 ∴𝑞 =
2
Assim, basta empregarmos a fórmula da soma de uma P.G. infinita:

𝑎1
𝑆=
1−𝑞
2 2
𝑆= = =4
1 1
1−2 2

03. (ESAF / Engenheiro – Ministério da Fazenda / 2013) Em uma
progressão geométrica, tem-se a1 = 2 e a5 = 162. Então, a soma dos três
primeiros termos dessa progressão geométrica é igual a:
a) 26
b) 22
c) 30
d) 28
e) 20
Resolução:
Empregando a fórmula do termo geral da P.G., temos:
𝑎𝑛 = 𝑎1 ∙ 𝑞 𝑛−1
𝑎5 = 𝑎1 ∙ 𝑞 5−1 ∴ 162 = 2 ∙ 𝑞 4
𝑞 4 = 81
𝑞 2 = √81 = 9
𝑞 = √9 = 3
Logo, trata-se de uma P.G. de razão igual a 3. Os três primeiros termos
serão, então:
(2, 6, 18)
Ora, a soma de tais termos é 26.
A alternativa A é a resposta correta.
(FCC / Enfermeiro do Trabalho – Companhia de Saneamento Básico de

São Paulo / 2014) Para responder às próximas duas questões, considere as
informações abaixo. Em um serviço, Renato terá que protocolar, por dia, dois
processos a mais do que protocolou no dia anterior, e Sérgio três processos a
mais do que protocolou no dia anterior. Os dois iniciam o serviço juntos sendo
que, no primeiro dia, Renato teve que protocolar 30 processos e Sérgio apenas
3 processos. O serviço de Renato e Sérgio se encerra decorridos 30 dias
completos de expediente, incluindo o dia em que iniciaram o serviço. Sabe-se
que eles cumpriram corretamente suas metas diárias ao longo dos trinta dias
de expediente.

04. Ao final do trigésimo dia de expediente Renato e Sérgio protocolaram,
juntos, um total de processos, desse dia, igual a
A) 178.
B) 183.
C) 168.
D) 166.
E) 181.
Resolução:
Vemos que a quantidade de processos protocolada por Renato segue a
sequência 30, 32, 34, 36, ..., enquanto que a de Sérgio segue a sequência 3,
6, 9, 12, ...
Vejamos o último termo de cada sequência, utilizando a fórmula da P.A.:
Renato: 𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1) ∙ 𝑟 ∴ 𝑎30 = 30 + (30 − 1) ∙ 2 = 30 + 58 = 88.
Sérgio: 𝑏𝑛 = 𝑏1 + (𝑛 − 1) ∙ 𝑟 ∴ 𝑏30 = 3 + (30 − 1) ∙ 3 = 3 + 87 = 90.

A soma de ambos é, portanto, 178.
05. Ao longo dos 30 dias de expediente, o total de processos protocolados

por Renato superou o total protocolado por Sérgio em
A) 355.
B) 385.
C) 350.
D) 375.
E) 390.
Resolução:
Para resolvermos, basta utilizar a fórmula da soma de uma P.A.
Lembrando que a sequência de Renato, nos 30 dias trabalhados, é 30, 32, 34,
36, ..., 88, e que a sequência de Sérgio, nos mesmos 30 dias, é 3, 6, 9, 12, ...,
90.
Sendo assim, a soma de Renato é:
(30 + 88) ∙ 30
𝑅𝑒𝑛𝑎𝑡𝑜 = = 1770
2
(3 + 90) ∙ 30
𝑆é𝑟𝑔𝑖𝑜 = = 1395
2
A diferença entre eles é de 375 processos.

06. (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade – TRT-12 / 2013) Na

sequência de formação lógica 18; 22; 21; 25; 24; 28; 27; 31; 30; 34; ... , a
soma dos números maiores que 40 e menores que 50 é igual a
A) 273.
B) 269.
C) 230.
D) 195.
E) 312.
Resolução:
Primeiramente, vamos olhar para a sequência e buscar uma regra de
formação:
18; 22; 21; 25; 24; 28; 27; 31; 30; 34; ...
Não é difícil perceber o seguinte padrão:
+4 +4 +4 +4 +4
18; 22; 21; 25; 24; 28; 27; 31; 30; 34; ...
-1 -1 -1 -1
Já que a questão pede a soma dos números maiores que 40 e menores
que 50, o mais simples a se fazer é estender a sequência até que todos esses
números apareçam. Em azul estão os elementos que recebem a soma (+4),
em vermelho estão os que recebem a subtração (-1), e sublinhados estão os
números maiores que 40 e menores que 50:
... ; 31; 30; 34; 33; 37; 36; 40; 39; 43; 42; 46; 45; 49; 48; 53; 52; 57; ...
Logo, o valor que desejamos é a soma de todos os números sublinhados,
ou seja, 43+42+46+45+49+48=273.
07. (FGV / Agente Penitenciário – Secretaria de Estado da Gestão e

Previdência - MA / 2013) Observe a sequência de números naturais a seguir:
1, 3, 5, 2, 4, 7, 9, 11, 6, 8, 13, 15, 17, 10, 12, 19, ...
O 87º termo dessa sequência é o número:
A) 87.
B) 99.

C) 101.
D) 103.
E) 105.
Resolução:
Quando olhamos para a sequência, a primeira coisa que notamos é uma
alternância entre grupos de números ímpares (dispostos em trios) e grupos
de números pares (dispostos em duplas):
ímpares
1, 3, 5, 2, 4, 7, 9, 11, 6, 8, 13, 15, 17, 10, 12, 19, ...
pares
Podemos reescrever essa sequência em forma de tabela, da seguinte
maneira:
1 3 5 2 4
7 9 11 6 8
13 15 17 10 12
19 ... ... ... ...
Dessa forma, podemos descobrir a lei de formação de qualquer valor da

tabela, a partir de índices inseridos nas linhas e colunas:
Coluna
1 2 3 4 5
1 1 3 5 2 4
2 7 9 11 6 8
Linha
3 13 15 17 10 12
4 19 ... ... ... ...
A questão pede o valor do 87º termo dessa sequência, então devemos

descobrir em qual linha e coluna da nossa tabela tal termo está. Para tanto,
dividimos o número 87 por 5 (pois temos 5 colunas):
87 5
Quociente
37 17
Resto
2
O quociente igual a 17 nos diz que temos 17 linhas completas, e o resto
igual a 2 nos diz que temos mais duas posições na 18ª linha, até chegarmos
no 87º termo da sequência:
Coluna
1 2 3 4 5
... ... ... ... ... ...
Linha
17 81º 82º 83º 84º 85º
18 86º 87º
Posição do 87º termo da sequência.
Vemos, portanto, que o valor que queremos está na coluna 2. Podemos

ver que, para os números ímpares (o que inclui a coluna 2), há um acréscimo
de 6 unidades a cada linha, dentro da mesma coluna:
Coluna
1 2 3 4 5
1 1 3 5 2 4
+6
2 7 9 11 6 8
Linha
+6
3 13 15 17 10 12
4 19 ... +6
... ... ...
Logo, podemos montar uma sequência simplificada, apenas com os

valores da coluna 2:
3, 9, 15, 21, 27, ...
Como vimos anteriormente, queremos descobrir o 18º termo dessa
sequência simplificada. Neste ponto, podemos listar os 18 termos, e assim
conseguir o valor desejado, ou utilizar a matemática a nosso favor. Faremos da
segunda maneira, buscando uma lei de formação para essa sequência
simplificada.
Vemos que tal sequência é uma progressão aritmética (P.A.), com
razão igual a 6. Lembrando que a lei de formação da P.A. é
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1) ∙ 𝑟
em que a1 é o valor do primeiro termo, e r é a razão da P.A., temos:
𝑎𝑛 = 3 + (𝑛 − 1) ∙ 6
Como queremos o 18º termo da nossa sequência simplificada, temos que
n=18, logo:

𝑎18 = 3 + (18 − 1) ∙ 6 = 3 + 17 ∙ 6 = 105
A alternativa E é a resposta correta.
08. (FCC / Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT-5 / 2013)

Para montar, com palitos de fósforo, o quadriculado 2 × 2 mostrado na figura a
seguir, foram usados, no total, 12 palitos.
Para montar um quadriculado 6 × 6 seguindo o mesmo padrão, deverão ser

usados, no total,
A) 64 palitos.
B) 72 palitos.
C) 84 palitos.
D) 96 palitos.
E) 108 palitos.
Resolução:
Se você reparar na figura dada na questão, verá que, para formarmos o
quadriculado 2 x 2, precisamos de 3 fileiras de 2 palitos na vertical, e de 3
fileiras de 2 palitos na horizontal. Logo, a conta fica (3x2)+(3x2)=12
palitos.
Se você fizer um desenho de um quadriculado 3 x 3, verá que
precisaremos de 4 fileiras de 3 palitos na vertical, e de 4 fileiras de 3
palitos na horizontal, o que daria (4x3)+(4x3)=24 palitos.
Ou seja, a lei de formação é que, para um quadriculado n x n, precisamos
de (n+1) fileiras de n palitos na vertical, e de (n+1) fileiras de n palitos
na horizontal, o que dá (𝑛 + 1) ∙ 𝑛 + (𝑛 + 1) ∙ 𝑛 = 2𝑛 ∙ (𝑛 + 1) palitos.
Assim, para o quadriculado 6 x 6 da questão, precisamos de:
2 ∙ 6 ∙ (6 + 1) = 84 𝑝𝑎𝑙𝑖𝑡𝑜𝑠
A alternativa C é a resposta correta.

09. (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade – TRT-12 / 2013)
Observe a sequência:
1 2 4 8 16
, , , , ,⋯
2013 2012 2010 2006 1998
Mantido o padrão da sequência, a primeira fração maior do que 1 irá superar a
unidade em:
A) 34/495.
B) 34/990.
C) 37/990.
D) 478/512.
E) 34/512.
Resolução:
Não é difícil perceber que os numeradores das frações seguem uma lei de
formação que é uma P.G. de razão 2:
x2 x2 x2 x2
1 2 4 8 16
, , , , ,⋯
2013 2012 2010 2006 1998
Já os denominadores decrescem a uma razão variável, senão vejamos:
1 2 4 8 16
, , , , ,⋯
2013 2012 2010 2006 1998
-1 -2 -4 -8
Há uma maneira matemática de descobrirmos a lei de formação dos

denominadores, e assim solucionarmos a questão matematicamente. No
entanto, ela é um pouco complexa, pois envolve uma mistura entre P.A. e P.G.,
e pode ser que algum passo do desenvolvimento não fique suficientemente
claro. Além disso, corremos o risco de demorar mais tempo do que a questão
permite, perdendo um tempo precioso da prova.
Então, considerando que a questão só quer que consigamos um valor que
seja superior a 1, vamos resolvê-la desenvolvendo os termos da sequência, até
obtermos um valor maior do que 1:
1 2 4 8 16 32 64 128 256 512 1024
, , , , , , , , , ,
2013 2012 2010 2006 1998 1982 1950 1886 1758 1502 990
-1 -2 -4 -8 -16 -32 -64 -128 -256 -512

A questão pede o quanto que a primeira fração maior do que 1 supera a
unidade, ou seja, ela quer saber o valor de:
1024 1024 − 990 34
−1= =
990 990 990

Nas somas mostradas a seguir, alguns dígitos do nosso sistema de numeração
foram substituídos por letras. No código criado, cada dígito foi substituído por
uma única letra, letras iguais representam o mesmo dígito e letras diferentes
representam dígitos diferentes.
P+P=S H+H=U
S+S=H M + M = PS
Utilizando o mesmo código, pode-se deduzir que o resultado da soma S + H é
igual a
A) P.
B) M.
C) U.
D) PH.
E) SM.
Resolução:
Olhando o enunciado, vemos que os dígitos S, H e U representam,
necessariamente, algarismos pares. Logo, ao vermos que H + H = U,
percebemos que H é tal que, somado com ele mesmo, dá um número de apenas
1 algarismo. Logo, percebemos que H=4, e consequentemente S=2 e P=1. Daí,
temos que M=6.
Sendo assim, a soma S + H é igual a 2 + 4 = 6, que é representado pela
letra M.

Previdência - MA / 2013) Os números naturais a partir do 1 (um) são escritos
em um quadro de sete colunas na forma mostrada abaixo:

A coluna onde está o número 2013 é a:

A) segunda.
B) terceira.
C) quarta.
D) quinta.
E) sexta.
Resolução:
O que vemos na tabela é que temos "blocos" de 14 números:
Isso quer dizer que, se dividirmos o número 2013 por 14, o resto da
divisão nos dará exatamente a posição onde ele está. Realizando tal divisão,
vemos que ela dá 11 como resto. Olhando para o início da tabela, vemos que o
11 está na 4ª coluna, logo 2013 também estará na 4ª coluna.
12. (FCC / Analista Legislativo - Área Analista de Sistemas –

Assembleia Legislativa – RN / 2013) Uma circunferência contém 11 marcas,
cada uma delas nomeada com uma letra do alfabeto, em sequência, a partir da
letra A. Dois jogadores iniciam um jogo com as respectivas fichas sobre a marca
da letra A. Cada um deles, em sua jogada, sorteia um número em um dado
comum (de 1 a 6), sendo que se o número sorteado for par ele avança, no
sentido horário, o número de marcas indicada no dado, e se o número sorteado
for ímpar ele avança, no sentido anti-horário, o número de marcas indicada no
dado.

Nos seus sorteios, um dos jogadores sorteou os números: 4, 3, 2, 3, 6 e 5. O

outro jogador sorteou os números 6, 6, 1, 4, 3 e 4. Após realizarem todos os
movimentos das fichas, o maior número de marcas que estão entre as duas
fichas é igual a
A) 9.
B) 6.
C) 8.
D) 7.
E) 5.
Resolução:
A questão pode ser resolvida marcando sobre o círculo, conforme as
regras do enunciado (se o número for par ele avança no sentido horário; se for
ímpar ele avança no sentido anti-horário). Primeiramente, marcaremos para o
primeiro jogador, que sorteou os números 4, 3, 2, 3, 6 e 5:

Eis as marcações para o próximo jogador, que sorteou 6, 6, 1, 4, 3 e 4:
Logo, o primeiro jogador parou na letra B e o segundo na letra F. Assim,

há 3 marcas vazias de um lado e 6 marcas vazias do outro lado. O maior número
é, portanto, igual a 6,.
Uma outra maneira de resolver a questão é colocarmos os resultados
pares como positivos e os ímpares como negativos, e somarmos todos eles.
Assim, o primeiro jogador ficaria com um resultado final de 4 – 3 + 2 – 3 + 6 –
5 = 1. Isso indica que ele andaria uma casa no sentido horário, chegando na
marca B. Por outro lado, o segundo jogador ficaria com um resultado final de 6
+ 6 – 1 + 4 – 3 + 4 = 16, o que indica que ele andaria 16 casas no sentido
horário, chegando na marca F.
13. (FCC / Analista – Área Administração – Defensoria Pública – RS /

2013) Os números 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18 e 36 deverão ser distribuídos entre
os nove quadrados menores de um quadriculado 3 × 3, de modo que:
- cada um dos nove números seja escrito uma única vez;
- cada quadrado menor contenha exatamente um número;
- os produtos dos três números de uma mesma linha, de uma mesma coluna e
de uma mesma diagonal do quadriculado sejam todos iguais a um mesmo valor
P.
Considere a distribuição iniciada na figura abaixo.
12
6
4

Se as regras descritas forem todas obedecidas, o quadrado escuro deverá ser
preenchido pelo número
A) 1.
B) 2.
C) 3.
D) 9.
E) 18.
Resolução:
Primeiramente, vamos inserir variáveis nas casas vazias:
a b 12
c 6 d
e 4 f
A questão nos diz que o produto de qualquer linha, coluna ou diagonal é

sempre o mesmo (P). Ora, não sabemos o valor de P, mas podemos trabalhar
com os valores que já estão da tabela, a partir das colunas/linhas/diagonais
com mais valores preenchidos. Vamos calcular os produtos:
a b 12
12.a.b
c 6 d
e 4 f
6.4.b
Logo, pela premissa da questão, temos que ambos os produtos são

iguais, logo:
6 ∙ 4 ∙ 𝑏 = 12 ∙ 𝑎 ∙ 𝑏 ∴ 24 ∙ 𝑏 = 12 ∙ 𝑎 ∙ 𝑏 ∴ 𝑎 = 2
E assim descobrimos o primeiro valor: a = 2. Vamos continuar o processo,
até descobrirmos o valor que desejamos:
2 b 12
c 6 d
e 4 f
12.d.f 2.6.f
Analogamente, temos que os produtos são iguais, logo:

12 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓 = 2 ∙ 6 ∙ 𝑓 ∴ 𝑑 = 1

E assim conseguimos o valor que desejávamos: d = 1.
Caso fosse necessário, bastaria continuar esse processo até descobrirmos
o resultado de todas as casas, e a figura ficaria assim:
2 9 12
36 6 1
3 4 18
14. (FCC / Agente de Defensoria Pública – Administrador de Banco de

Dados – Defensoria Pública – SP / 2013) A figura abaixo possui 12 círculos
dispostos em quatro filas de quatro círculos.
Os círculos devem ser preenchidos com números naturais de 1 a 12, sem

repetição, e de forma que a soma dos números em cada uma das quatro filas
seja sempre 22. Atendendo a essas condições, a soma dos números colocados
nos círculos indicados por x, y, z e w será
A) 8.
B) 12.
C) 4.
D) 10.
E) 6.
Resolução:
Para resolvermos esta questão, devemos somar todas as colunas e linhas
da figura, conforme mostrado abaixo:
22
22
22 22

Ao fazermos tal soma, devemos perceber que os círculos dos cantos
foram somados duas vezes, e que os círculos que não são dos cantos foram
somados apenas uma vez.
Como os números dos círculos vão de 1 a 12, isso quer dizer que a soma
de todas as linhas e colunas mostrada na figura, que chamaremos de S, é:
𝑆 = 1 + 2 + 3 + ⋯ + 11 + 12 + 𝑥 + 𝑦 + 𝑤 + 𝑧
Vimos que a soma dos números 1 a 12 pode ser obtida com a fórmula da
soma da P.A. Assim:
12
1 + 2 + 3 + ⋯ + 11 + 12 = (1 + 12) ∙ = 13 ∙ 6 = 78
2
Logo
𝑆 = 78 + 𝑥 + 𝑦 + 𝑤 + 𝑧
No entanto, o enunciado nos afirma que a soma de cada uma das quatro
filas é sempre igual a 22. Logo, temos, também, que
𝑆 = 4 ∙ 22 = 88
Igualando as duas equações acima, temos:
78 + 𝑥 + 𝑦 + 𝑤 + 𝑧 = 88
𝑥 + 𝑦 + 𝑤 + 𝑧 = 88 − 78 = 10
15. (FGV / Técnico – Área Administrativa – Ministério Público

Estadual - MS/ 2013) No interior do Estado existe uma tribo indígena com
uma característica diferente. Para qualquer pessoa de fora da comunidade,
todos dizem a verdade, mas respondem a cada pergunta apenas com sim ou
não. Rodolfo, o médico sanitarista responsável pelo programa de vacinação das
comunidades indígenas, visitou a aldeia e reuniu todos os 64 homens dessa
tribo. Ele precisava saber quem era o chefe para combinar a forma de executar
o programa de vacinação, mas todos os índios pareciam ter a mesma aparência.
Ele então fez perguntas a alguns índios com o objetivo de descobrir o chefe da
tribo. O menor número de perguntas que Rodolfo precisou fazer, sem depender
da sorte e para ter a certeza de ter encontrado o chefe da tribo foi:
A) 2.
B) 6.
C) 10.
D) 32.
E) 63.
Resolução:

A questão pede o menor número de perguntas que o médico precisou
fazer aos índios para ter a certeza de ter encontrado o chefe da tribo.
Se o médico fosse fazer as perguntas a cada índio individualmente, ele
precisaria de 63 perguntas para ter a certeza de que encontrou o chefe (por
exemplo, se o chefe fosse o último a ser questionado, todos os 63 anteriores
responderiam “não”, concluindo que o último seria o chefe.
No entanto, há maneiras de simplificarmos tais perguntas, o que pode
ser feito se agruparmos os índios. O raciocínio é o seguinte:
I. Dividimos a tribo em dois grupos (A e B), cada um com a metade do
total, ou seja, 32 índios em cada grupo;
II. O médico, então, pergunta a um dos índios do grupo A “o chefe da
tribo está neste grupo?” Se a resposta for sim, ele elimina os índios do grupo
B, e segue fazendo perguntas ao grupo A. Se a resposta for não, ele descarta
os índios do grupo A, e segue questionando o grupo B;
III. O médico, então, pede que o grupo oriundo do item anterior se divida
em dois subgrupos, cada um com a metade, ou seja, 16 índios, e escolhe um
desses subgrupos para fazer a mesma pergunta anterior “o chefe da tribo está
neste grupo?”;
IV. O médico prossegue nesse sistema para um grupo de 8 índios,
depois de 4 índios, depois de 2 índios, e finalmente a um único índio, quando
finalmente saberá, com toda a certeza, se ele (ou o outro índio restante) é o
chefe da tribo.
Desta forma, ele precisou fazer 6 perguntas para descobrir, sem
depender da sorte, quem era o chefe da tribo, conforme diagrama abaixo:
64
1ª pergunta 32 32
2ª pergunta 16 16
3ª pergunta 8 8
4ª pergunta 4 4
5ª pergunta 2 2
6ª pergunta 1 1

16. (FGV / Analista – Direito – Ministério Público Estadual - MS/

2013) Em uma antiga fazenda foi encontrada uma caixa com 15 moedas de
aparência idêntica. As moedas eram dobrões portugueses do século XVIII como
o que se vê abaixo. Junto com as moedas havia um bilhete do antigo fazendeiro
dizendo que uma dessas moedas é falsa, pois todas as moedas verdadeiras têm
mesmo peso e a falsa tem peso um pouco menor.
Utilizando uma balança de dois pratos e sem depender da sorte, o número

mínimo de pesagens que permite identificar, com certeza, a moeda falsa é:
A) 3.
B) 5.
C) 6.
D) 7.
E) 9.
Resolução:
Mais uma questão que pede o número mínimo de pesagens a serem
efetuadas, para que não seja preciso depender da sorte. Sendo assim, temos
que raciocinar em um agrupamento de moedas que, utilizando a balança de dois
pratos, nos permita identificar qual é a moeda de peso diferente.
Ora, se temos 15 moedas, o que temos a fazer é, na 1ª pesagem, colocar
7 em cada prato da balança, ficando com uma fora dela. É fácil perceber que,
se houver equilíbrio entre os pratos da balança, significa que a moeda falsa foi
a que ficou de fora da pesagem. Por outro lado, se tivermos um desequilíbrio
dos pratos da balança, significa que a moeda falsa (que é mais leve que as
verdadeiras) estará no lado que se erguer. Tomamos as 7 moedas do prato que
contém a moeda falsa e passamos para a 2ª pesagem.
Para a 2ª pesagem, pegamos as 7 moedas anteriores e colocamos 3 em
cada prato, ficando com uma de fora da pesagem, e repetimos o raciocínio.
Desse modo, ou conseguiremos identificar a moeda que não foi pesada como
sendo a falsa, ou pegaremos as 3 moedas do prato e seguimos para a 3ª
pesagem. Eis a figura representativa do processo:

Na 3ª pesagem, pegamos as 3 moedas e colocamos 1 em cada prato,

ficando a última de fora. É óbvio que a balança indicará qual é a moeda falsa.
Logo, com 3 pesagens já é possível, sem necessidade de contar com a
sorte, descobrir qual é a moeda falsa.
17. (ESAF / Auditor-Fiscal – Receita Federal / 2012) Uma sequência de

números k1, k2, k3, k4,....,kn é denominada Progressão Geométrica ─ PG ─ de n
termos quando, a partir do segundo termo, cada termo dividido pelo
imediatamente anterior for igual a uma constante r denominada razão. Sabe-se
que, adicionando uma constante x a cada um dos termos da sequência (p -
2); p; e (p + 3) ter-se-á uma PG. Desse modo, o valor de x, da razão e da soma
dos termos da PG são, respectivamente, iguais a
a) (6 - p); 2/3; 21.
b) (p +6); 3/2; 19.
c) 6; (6 – p); 21.
d) (6 - p); 3/2; 19.
e) (p - 6); p; 20.
Resolução:
A questão afirma que a sequência abaixo é uma P.G.:
( 𝑝−2+𝑥 ; 𝑝+𝑥 ; 𝑝+3+𝑥 )
Para facilitar os cálculos, empregaremos a variável auxiliar y, tal que:
𝑦 =𝑝+𝑥
Assim, temos a seguinte P.G.:
( 𝑦−2 ; 𝑦 ; 𝑦+3 )

Pela lei de formação da P.G., cada termo dividido pelo imediatamente
anterior é igual a uma constante r. Assim, temos:
𝑦 𝑦+3
=
𝑦−2 𝑦
𝑦 2 = (𝑦 + 3) ∙ (𝑦 − 2)
𝑦 2 = 𝑦 2 + 3𝑦 − 2𝑦 − 6 ∴ 𝑦 2 = 𝑦 2 + 𝑦 − 6 ∴ 0 = 𝑦 − 6 ∴ 𝑦 = 6
Logo, temos que:
𝑝+𝑥 =6∴ 𝒙= 𝟔−𝒑
A sequência, portanto, é:
( 4 ; 6 ;9 )
A soma dos termos é 19. Pelas alternativas da questão, já sabemos qual

é a correta, e nem precisamos calcular a razão da P.G.
18. (FCC / Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT-8 / 2010)

Observe o padrão da sequência de contas:
Mantido o mesmo padrão, o número de algarismos 1 da conta 100 é

A) 1.
B) 50.
C) 99.
D) 100.
E) 950.
Resolução:
Para resolvermos esse tipo de questão, que envolve números
extremamente grandes, uma boa alternativa é testarmos o mesmo raciocínio
com números menores. Por exemplo, podemos seguir a mesma regra de

formação, mas com a primeira conta começando com 10 algarismos, para
vermos o que acontece:
Conta 1a: 1.111.111.111 - 111.111.111 = 1.000.000.000
10 algar.1 9 algar.1 1 algar.1 e 9 algar.0
Conta 2a: 1.111.111.111 - 111.111.111 + 11.111.111 = 1.011.111.111
10 algar.1 9 algar.1 8 algar.1 (1+8) alg.1 e 1 alg.0
Conta 3a: 1.111.111.111 - 111.111.111 + 11.111.111 - 1.111.111 =
10 algar.1 9 algar.1 8 algar.1 7 algar.1
= 1.010.000.000
2 algar.1 e 8 algar.0
Conta 4a: 1.111.111.111 - 111.111.111 + 11.111.111 - 1.111.111 +
10 algar.1 9 algar.1 8 algar.1 7 algar.1
+ 111.111 = 1.010.111.111
6 algar.1 (2+6) algar.1 e 2 algar.0
Assim, conseguimos perceber um padrão de formação para as contas

pares. Vimos que a conta 2 tem alternância dos algarismos 1 e 0 nas 2 primeiras
posições, e o restante com algarismos 1, totalizando 9 algarismos 1 (sendo 1
no início e 8 no final). Já a conta 4 tem alternância de 1 e 0 nas 4 primeiras
posições, e o restante com algarismos 1, totalizando 8 algarismos 1 (sendo
(4/2)=2 no início e (10-4)=6 no final). Logo, o padrão nos indica que, na conta
6, teremos (6/2)=3 algarismos 1 no início e (10-6)=4 algarismos 1 no final.
Voltando ao raciocínio da questão, em que a conta 1 tem 1000 algarismos
1, podemos perceber que a conta 100 terá, no seu resultado, uma alternância
dos algarismos 1 e 0 nas 100 primeiras posições, seguida por (1000-100)=900
algarismos 1 ao final. Desse modo, temos (100/2)=50 algarismos 1 no início do
resultado e 900 no final, dando um total de 950 algarismos 1.
A alternativa E é a resposta correta.
19. (FCC / Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT-8 / 2010) Um

triângulo equilátero grande será construído com palitos a partir de pequenos
triângulos equiláteros congruentes e dispostos em linhas. Por exemplo, a figura
descreve um triângulo equilátero grande (ABC) construído com quatro linhas de
pequenos triângulos equiláteros congruentes (a linha da base do triângulo ABC
possui 7 pequenos triângulos equiláteros congruentes).

Conforme o processo descrito, para que seja construído um triângulo grande

com linha da base contendo 1001 pequenos triângulos congruentes são
necessários um total de palitos igual a
A) 377253.
B) 296553.
C) 278837.
D) 259317.
E) 219373.
Resolução:
Para resolvermos esta questão, basta percebermos como contar os
palitos necessários para formar um triângulo de cada dimensão. Vejamos o
seguinte exemplo de um triângulo com 5 triângulos congruentes na sua base:
2 4
1 3 5
Veja que, para formarmos a figura, basta construirmos os triângulos que

estão pintados na figura a seguir. Os demais triângulos aparecerão como
consequência:

2 4
1 3 5
Ou seja, para essa figura com 5 triângulos congruentes em sua base,

precisamos construir apenas os (3 + 2 + 1) = 6 triângulos pintados. E é fácil
perceber que, para construir esses 6 triângulos pintados, precisamos de 3x6=18
palitos.
Analogamente, para a figura com 7 triângulos na base mostrada no
enunciado do exercício, precisamos construir apenas (4 + 3 + 2 + 1) = 10
triângulos pintados, sendo necessários 3x10=30 palitos.
Ou seja, basta percebermos que, se temos n triângulos na base da figura,
teremos uma sequência em P.A., com razão igual a -1, em que o primeiro termo
(𝑛−1)
é + 1.
2
Assim, com 1001 triângulos na base, teremos o primeiro termo da
(1001−1)
sequência igual a + 1 = 501 . Logo, a quantidade de palitos para
2
construir tal figura será:
(501 + 1) ∙ 501
𝑝𝑎𝑙𝑖𝑡𝑜𝑠 = 3 ∙ (501 + 500 + 499+. . . +3 + 2 + 1) = 3 ∙ = 3 ∙ 251 ∙ 501
2
𝑝𝑎𝑙𝑖𝑡𝑜𝑠 = 377253
20. (FCC / Analista do Ministério Público – Gestão e Análise de Projeto

de Sistema – Ministério Público Estadual - SE / 2010) Considere que os
termos da sucessão seguinte são obtidos segundo determinado padrão.
(112, 1 114, 11 118, 1 111 116, 11 111 132, . . . )
A soma dos dígitos que compõem o décimo termo dessa sequência é um número
A) quadrado perfeito.
B) divisível por 4.
C) múltiplo de 6.

D) ímpar.
E) primo.
Resolução:
Olhando cuidadosamente para os termos da sequência, podemos
perceber que, sendo n a posição do termo na sequência, vemos que cada termo
tem n+1 algarismos 1, seguidos da P.G. 2, 4, 8, 16, 32... Vemos, também, que
os termos dessa P.G. seguem a lei de formação 2𝑛 .
Sendo assim, o décimo termo da sequência terá 11 algarismos 1, seguido
do número 210 = 1024.
Logo, a soma dos algarismos que compõem tal número é
11+1+0+2+4=18, que é um número múltiplo de 6.
21. (FCC / Técnico Bancário – Banco do Brasil / 2010) Uma pessoa

abriu uma caderneta de poupança com um primeiro depósito de R$ 200,00 e, a
partir dessa data, fez depósitos mensais nessa conta. Se a cada mês depositou
R$ 20,00 a mais do que no mês anterior, ao efetuar o 15º depósito, o total
depositado por ela era
(A) R$ 5 100,00.
(B) R$ 5 000,00.
(C) R$ 4 900,00.
(D) R$ 4 800,00.
(E) R$ 4 700,00.
Resolução:
Pelos dados da questão, percebemos que a sequência de depósitos
efetuados é uma P.A. em que o primeiro termo vale 200 e a razão é igual a 20.
Assim, podemos calcular o valor do 15º depósito com a fórmula do termo geral
da P.A.:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1) ∙ 𝑟
𝑎15 = 𝑎1 + (15 − 1) ∙ 𝑟 ∴ 𝑎15 = 200 + 14 ∙ 20 = 480
A soma, portanto, é dada por:
(𝑎1 + 𝑎𝑛 ) ∙ 𝑛
𝑆𝑛 =
2
(200 + 480) ∙ 15 680 ∙ 15
𝑆15 = = = 340 ∙ 15 = 5100
2 2

22. (FCC / Soldado – Polícia Militar - BA / 2010) As letras que aparecem
no quadriculado abaixo devem ser substituídas por números a fim de que, em
cada uma das linhas, colunas e diagonais, a soma dos três números seja a
mesma.
X 7 2
Y 5 W
8 Z 4
Se X, Y, W e Z satisfazem as condições do problema, então X + Y + W + Z é

igual a
A) 19
B) 18
C) 17
D) 16
E) 15
Resolução:
Pelo enunciado, a soma de todas as linhas, colunas e diagonais é a
mesma. Ora, temos uma diagonal preenchida na tabela, logo já temos como
saber qual é tal valor:
X 7 2
Y 5 W
8 Z 4
15
Logo, todas as linhas, colunas e diagonais somam 15. Com isso,

facilmente conseguimos que X=6, W=9, Y=1 e Z=3. Logo, X+Y+W+Z=19.
23. (FCC / Agente de Fiscalização Financeira – Informática Produção

e Banco de Dados – Tribunal de Contas Estadual - SP / 2010) Considere
que os números inteiros que aparecem na tabela abaixo foram dispostos
segundo determinado padrão.

Se esse padrão fosse mantido indefinidamente, qual dos números seguintes com
certeza NÃO estaria nessa tabela?
A) 585
B) 623
C) 745
D) 816
E) 930
Resolução:
Não é difícil perceber que a diferença entre cada uma das linhas, dentro
da mesma coluna, é de 7. Isso significa que, dentro de cada coluna, se
dividirmos qualquer um dos valores, a divisão sempre dará o mesmo valor de
resto.
A partir daí, é só percebermos que a 1ª coluna tem resto 0 (ou seja, são
múltiplos de 7), a 2ª coluna tem resto 2, a 3ª tem resto 4, a 4ª tem resto 6 e a
5ª tem resto 1.
Sabendo disso, basta dividirmos cada um dos valores das alternativas, e
avaliar o valor do resto na divisão.
A) 585. Dividindo 585 por 7, temos resto 4, o que significa que vai para a 3ª
coluna.
B) 623. Dividindo 623 por 7, temos resto 0, o que significa que vai para a 1ª
coluna.
C) 745. Dividindo 745 por 7, temos resto 3, o que significa que não há lugar na
tabela para este número.
D) 816. Dividindo 816 por 7, temos resto 4, o que significa que vai para a 3ª
coluna.
E) 930. Dividindo 930 por 7, temos resto 6, o que significa que vai para a 4ª
coluna.

24. (ESAF / Analista Administrativo - Agência Nacional de Energia

Elétrica / 2006) Uma progressão aritmética é uma seqüência de números a1,
a2, a3,...., an, cuja lei de formação de cada um dos termos desta seqüência é
dada por uma soma, conforme representação a seguir:
a2 = a1 + r, a3 = a2 + r, a4 = a3 + r, ........an = an-1 + r,
onde r é uma constante, denominada razão da progressão aritmética. Uma
progressão geométrica é uma seqüência de números g1, g2, g3,......., gn, cuja
lei de formação de cada um dos termos desta seqüência é dada por um produto,
conforme representação a seguir:
g2 = g1 * q, g3 = g2 * q, g4 = g3 * q,.....gn = gn-1*q,
onde q é uma constante, denominada razão da progressão geométrica.
Os números A, B e 10 formam, nesta ordem, uma progressão aritmética. Os
números 1, A e B formam, nesta ordem, uma progressão geométrica. Com estas
informações, pode-se afirmar que um possível valor para o produto entre r e q
é igual a:
a) -12
b) -15
c) 10
d) 12
e) 8
Resolução:
Conforme o enunciado, a sequência (A, B, 10) é uma P.A. Logo, temos:
𝐵 =𝐴+𝑟 𝑟 =𝐵−𝐴
{ ⟹{ ⟹ 2𝐵 = 𝐴 + 10
10 = 𝐵 + 𝑟 𝑟 = 10 − 𝐵
Analogamente, a sequência (1, A, B) é uma P.G. Logo, temos:
𝐴=1∙𝑞
{ ⟹ 𝐵 = 𝐴2
𝐵 =𝐴∙𝑞
Substituindo uma equação na outra, temos:
2𝐴2 = 𝐴 + 10 ∴ 2𝐴2 − 𝐴 − 10 = 0
Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = (−1)2 − 4 ∙ 2 ∙ (−10) = 1 + 80 = 81
−𝑏 ± √Δ −(−1) ± √81 1 ± 9 10 5
𝐴= = = ∴𝐴= = 𝑜𝑢 𝐴 = −2
2𝑎 4 4 4 2
5
Para 𝐴 = , temos:
2

5 2
2
25
𝐵=𝐴 =( ) ∴𝐵=
2 4
25 5 25 − 10 15
𝑟 =𝐵−𝐴 = − = =
4 2 4 4
5
𝐴 = 1∙𝑞 ∴𝑞 =
2
15 5 75
𝑟∙𝑞 = ∙ =
4 2 8
Não há tal alternativa na questão. Vamos calcular a outra possibilidade.
Para 𝐴 = −2, temos
𝐵 = 𝐴2 = (−2)2 ∴ 𝐵 = 4
𝑟 = 𝐵 − 𝐴 = 4 − (−2) = 4 + 2 = 6
𝐴 = 1 ∙ 𝑞 ∴ 𝑞 = −2
𝑟 ∙ 𝑞 = 6 ∙ (−2) = −12
Certo ou errado
(CESPE / Auditor Fiscal – Prefeitura Municipal de Limeira – SP / 2006)
O número 52 foi escrito como a soma dos números inteiros positivos A, B, C, D
e E. Sabe-se que os números A, C e D estão em progressão aritmética crescente
e a média aritmética desses números é igual a 6. Sabe-se também que B, D e
E estão em progressão geométrica crescente e que a média geométrica desses
números é igual a 8 (isto é, B × D × E = 83). Julgue os itens subseqüentes, com
relação a esses números.
25. A>B
Resolução:
A questão afirma que (A, C, D) formam uma P.A. crescente. Assim,

podemos reescrever tal sequência como:
( 𝐶−𝑟 ; 𝐶 ; 𝐶+𝑟 )
Assim, temos que a média aritmética desses termos será:

(𝐶 − 𝑟) + 𝐶 + (𝐶 + 𝑟) 3𝐶
=6∴ =6∴𝑪=𝟔
3 2

Analogamente, sendo (B, D, E) uma P.G. crescente, podemos reescrever
tal sequência como:
𝐷
( ; 𝐷 ; 𝐷∙𝑞 )
𝑞
Assim, temos que o produto desses termos será:

𝐷
∙ 𝐷 ∙ 𝐷 ∙ 𝑞 = 83 ∴ 𝐷3 = 83 ∴ 𝑫 = 𝟖
𝑞
E como (A, 6, 8) formam uma P.A., temos que 𝑨 = 𝟒.
Temos, ainda, que:
𝐴 + 𝐵 + 𝐶 + 𝐷 + 𝐸 = 52 ∴ 4 + 𝐵 + 6 + 8 + 𝐸 = 52 ∴ 𝐵 + 𝐸 = 52 − 18 = 34
Da informação sobre o produto da P.G., temos:
𝐵 ∙ 𝐷 ∙ 𝐸 = 83 ∴ 𝐵 ∙ 8 ∙ 𝐸 = 83 ∴ 𝐵 ∙ 𝐸 = 82 = 64
Assim, temos o sistema de equações:
𝐵 + 𝐸 = 34
{
𝐵 ∙ 𝐸 = 64
Logo, temos:
𝐵 ∙ (34 − 𝐵) = 64 ∴ 34𝐵 − 𝐵 2 = 64 ∴ 𝐵 2 − 34𝐵 + 64 = 0
Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 342 − 4 ∙ 1 ∙ 64 = 1156 − 256 = 900
−𝑏 ± √Δ −(−34) ± √900 34 ± 30 64 4
𝐵= = = ∴𝐵= = 32 𝑜𝑢 𝐵 = = 2
2𝑎 2 2 2 2
Mas como a sequência é crescente, temos que 𝑩=𝟐 .
Consequentemente, 𝑬 = 𝟑𝟐.
Assim, temos que A>B.
Item certo.
26. A>C
Resolução:
Como vimos no item anterior, A=4 e C=6.
Item errado.

27. A+B+C+D>E
Resolução:
Como vimos nos itens anteriores, A=4, B=2, C=6, D=8, E=32. Logo, A
+ B + C + D = 20.
Item errado.

4. Resumo
 Progressão aritmética
Chamamos de progressão aritmética (P.A.) uma sequência numérica
em que cada termo é igual à soma do termo anterior com uma constante
r. O número r é chamado de razão da P.A..
O termo geral de uma P.A. é dado por:
𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 + (𝒏 − 𝟏) ∙ 𝒓
A soma dos n primeiros termos de uma P.A. é dada por:
(𝒂𝟏 + 𝒂𝒏 ) ∙ 𝒏
𝑺𝒏 =
𝟐
 Progressão geométrica
Chamamos de progressão geomética (P.G.) uma sequência
numérica em que cada termo é igual ao produto do termo anterior por
uma constante q. O número q é chamado de razão da P.G..
O termo geral de uma P.G. é dado por:
𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 ∙ 𝒒𝒏−𝟏
A soma dos n primeiros termos de uma P.G. finita é:
𝒂𝟏 ∙ (𝟏 − 𝒒𝒏 )
𝑺𝒏 = , 𝑐𝑜𝑚 𝑞 ≠ 1
𝟏−𝒒
A soma de uma P.G. infinita é:
𝒂𝟏
𝑺=
𝟏−𝒒

5. Questões apresentadas na aula
Múltipla escolha
2014) A soma dos 200 primeiros termos da progressão (4, 7, 10, 13, ...) é
igual a
A) 60.200
B) 60.300
C) 60.100
D) 60.500
E) 60.400

1 1 1 1
2014) O valor da série geométrica 2+1+ + + + + ⋯ é igual a
2 4 8 16
A) 5
B) 4
C) 6
D) 7
E) 8
03. (ESAF / Engenheiro – Ministério da Fazenda / 2013) Em uma

progressão geométrica, tem-se a1 = 2 e a5 = 162. Então, a soma dos três
primeiros termos dessa progressão geométrica é igual a:
a) 26
b) 22
c) 30
d) 28
e) 20

(FCC / Enfermeiro do Trabalho – Companhia de Saneamento Básico de
São Paulo / 2014) Para responder às próximas duas questões, considere as
informações abaixo. Em um serviço, Renato terá que protocolar, por dia, dois
processos a mais do que protocolou no dia anterior, e Sérgio três processos a
mais do que protocolou no dia anterior. Os dois iniciam o serviço juntos sendo
que, no primeiro dia, Renato teve que protocolar 30 processos e Sérgio apenas
3 processos. O serviço de Renato e Sérgio se encerra decorridos 30 dias
completos de expediente, incluindo o dia em que iniciaram o serviço. Sabe-se
que eles cumpriram corretamente suas metas diárias ao longo dos trinta dias
de expediente.
04. Ao final do trigésimo dia de expediente Renato e Sérgio protocolaram,

juntos, um total de processos, desse dia, igual a
A) 178.
B) 183.
C) 168.
D) 166.
E) 181.
05. Ao longo dos 30 dias de expediente, o total de processos protocolados

por Renato superou o total protocolado por Sérgio em
A) 355.
B) 385.
C) 350.
D) 375.
E) 390.
06. (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade – TRT-12 / 2013) Na

sequência de formação lógica 18; 22; 21; 25; 24; 28; 27; 31; 30; 34; ... , a
soma dos números maiores que 40 e menores que 50 é igual a
A) 273.
B) 269.
C) 230.
D) 195.
E) 312.

Previdência - MA / 2013) Observe a sequência de números naturais a seguir:
1, 3, 5, 2, 4, 7, 9, 11, 6, 8, 13, 15, 17, 10, 12, 19, ...
O 87º termo dessa sequência é o número:
A) 87.
B) 99.
C) 101.
D) 103.
E) 105.

Para montar, com palitos de fósforo, o quadriculado 2 × 2 mostrado na figura a
seguir, foram usados, no total, 12 palitos.
Para montar um quadriculado 6 × 6 seguindo o mesmo padrão, deverão ser

usados, no total,
A) 64 palitos.
B) 72 palitos.
C) 84 palitos.
D) 96 palitos.
E) 108 palitos.
09. (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade – TRT-12 / 2013)

Observe a sequência:
1 2 4 8 16
, , , , ,⋯
2013 2012 2010 2006 1998
Mantido o padrão da sequência, a primeira fração maior do que 1 irá superar a
unidade em:

A) 34/495.
B) 34/990.
C) 37/990.
D) 478/512.
E) 34/512.

Nas somas mostradas a seguir, alguns dígitos do nosso sistema de numeração
foram substituídos por letras. No código criado, cada dígito foi substituído por
uma única letra, letras iguais representam o mesmo dígito e letras diferentes
representam dígitos diferentes.
P+P=S H+H=U
S+S=H M + M = PS
Utilizando o mesmo código, pode-se deduzir que o resultado da soma S + H é
igual a
A) P.
B) M.
C) U.
D) PH.
E) SM.

Previdência - MA / 2013) Os números naturais a partir do 1 (um) são escritos
em um quadro de sete colunas na forma mostrada abaixo:
A coluna onde está o número 2013 é a:

A) segunda.
B) terceira.

C) quarta.
D) quinta.
E) sexta.
12. (FCC / Analista Legislativo - Área Analista de Sistemas –

Assembleia Legislativa – RN / 2013) Uma circunferência contém 11 marcas,
cada uma delas nomeada com uma letra do alfabeto, em sequência, a partir da
letra A. Dois jogadores iniciam um jogo com as respectivas fichas sobre a marca
da letra A. Cada um deles, em sua jogada, sorteia um número em um dado
comum (de 1 a 6), sendo que se o número sorteado for par ele avança, no
sentido horário, o número de marcas indicada no dado, e se o número sorteado
for ímpar ele avança, no sentido anti-horário, o número de marcas indicada no
dado.
Nos seus sorteios, um dos jogadores sorteou os números: 4, 3, 2, 3, 6 e 5. O

outro jogador sorteou os números 6, 6, 1, 4, 3 e 4. Após realizarem todos os
movimentos das fichas, o maior número de marcas que estão entre as duas
fichas é igual a
A) 9.
B) 6.
C) 8.
D) 7.
E) 5.

13. (FCC / Analista – Área Administração – Defensoria Pública – RS /
2013) Os números 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18 e 36 deverão ser distribuídos entre
os nove quadrados menores de um quadriculado 3 × 3, de modo que:
- cada um dos nove números seja escrito uma única vez;
- cada quadrado menor contenha exatamente um número;
- os produtos dos três números de uma mesma linha, de uma mesma coluna e
de uma mesma diagonal do quadriculado sejam todos iguais a um mesmo valor
P.
Considere a distribuição iniciada na figura abaixo.
12
Se as regras descritas forem todas obedecidas, o quadrado escuro deverá ser

preenchido pelo número
A) 1.
B) 2.
C) 3.
D) 9.
E) 18.
14. (FCC / Agente de Defensoria Pública – Administrador de Banco de

Dados – Defensoria Pública – SP / 2013) A figura abaixo possui 12 círculos
dispostos em quatro filas de quatro círculos.
Os círculos devem ser preenchidos com números naturais de 1 a 12, sem

repetição, e de forma que a soma dos números em cada uma das quatro filas
seja sempre 22. Atendendo a essas condições, a soma dos números colocados
nos círculos indicados por x, y, z e w será
A) 8.
B) 12.

C) 4.
D) 10.
E) 6.
15. (FGV / Técnico – Área Administrativa – Ministério Público

Estadual - MS/ 2013) No interior do Estado existe uma tribo indígena com
uma característica diferente. Para qualquer pessoa de fora da comunidade,
todos dizem a verdade, mas respondem a cada pergunta apenas com sim ou
não.
Rodolfo, o médico sanitarista responsável pelo programa de vacinação das
comunidades indígenas, visitou a aldeia e reuniu todos os 64 homens dessa
tribo. Ele precisava saber quem era o chefe para combinar a forma de executar
o programa de vacinação, mas todos os índios pareciam ter a mesma aparência.
Ele então fez perguntas a alguns índios com o objetivo de descobrir o chefe da
tribo.
O menor número de perguntas que Rodolfo precisou fazer, sem depender da
sorte e para ter a certeza de ter encontrado o chefe da tribo foi:
A) 2.
B) 6.
C) 10.
D) 32.
E) 63.
16. (FGV / Analista – Direito – Ministério Público Estadual - MS/

2013) Em uma antiga fazenda foi encontrada uma caixa com 15 moedas de
aparência idêntica. As moedas eram dobrões portugueses do século XVIII como
o que se vê abaixo. Junto com as moedas havia um bilhete do antigo fazendeiro
dizendo que uma dessas moedas é falsa, pois todas as moedas verdadeiras têm
mesmo peso e a falsa tem peso um pouco menor.
Utilizando uma balança de dois pratos e sem depender da sorte, o número

mínimo de pesagens que permite identificar, com certeza, a moeda falsa é:
A) 3.

B) 5.
C) 6.
D) 7.
E) 9.
17. (ESAF / Auditor-Fiscal – Receita Federal / 2012) Uma sequência de

números k1, k2, k3, k4,....,kn é denominada Progressão Geométrica ─ PG ─ de n
termos quando, a partir do segundo termo, cada termo dividido pelo
imediatamente anterior for igual a uma constante r denominada razão. Sabe-se
que, adicionando uma constante x a cada um dos termos da sequência (p -
2); p; e (p + 3) ter-se-á uma PG. Desse modo, o valor de x, da razão e da soma
dos termos da PG são, respectivamente, iguais a
a) (6 - p); 2/3; 21.
b) (p +6); 3/2; 19.
c) 6; (6 – p); 21.
d) (6 - p); 3/2; 19.
e) (p - 6); p; 20.
18. (FCC / Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT-8 / 2010)

Observe o padrão da sequência de contas:
Mantido o mesmo padrão, o número de algarismos 1 da conta 100 é

A) 1.
B) 50.
C) 99.
D) 100.
E) 950.

19. (FCC / Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT-8 / 2010) Um
triângulo equilátero grande será construído com palitos a partir de pequenos
triângulos equiláteros congruentes e dispostos em linhas. Por exemplo, a figura
descreve um triângulo equilátero grande (ABC) construído com quatro linhas de
pequenos triângulos equiláteros congruentes (a linha da base do triângulo ABC
possui 7 pequenos triângulos equiláteros congruentes).
Conforme o processo descrito, para que seja construído um triângulo grande

com linha da base contendo 1001 pequenos triângulos congruentes são
necessários um total de palitos igual a
A) 377253.
B) 296553.
C) 278837.
D) 259317.
E) 219373.
20. (FCC / Analista do Ministério Público – Gestão e Análise de Projeto

de Sistema – Ministério Público Estadual - SE / 2010) Considere que os
termos da sucessão seguinte são obtidos segundo determinado padrão.
(112, 1 114, 11 118, 1 111 116, 11 111 132, . . . )
A soma dos dígitos que compõem o décimo termo dessa sequência é um número
A) quadrado perfeito.
B) divisível por 4.
C) múltiplo de 6.
D) ímpar.
E) primo.

21. (FCC / Técnico Bancário – Banco do Brasil / 2010) Uma pessoa
abriu uma caderneta de poupança com um primeiro depósito de R$ 200,00 e, a
partir dessa data, fez depósitos mensais nessa conta. Se a cada mês depositou
R$ 20,00 a mais do que no mês anterior, ao efetuar o 15º depósito, o total
depositado por ela era
(A) R$ 5 100,00.
(B) R$ 5 000,00.
(C) R$ 4 900,00.
(D) R$ 4 800,00.
(E) R$ 4 700,00.
22. (FCC / Soldado – Polícia Militar - BA / 2010) As letras que aparecem

no quadriculado abaixo devem ser substituídas por números a fim de que, em
cada uma das linhas, colunas e diagonais, a soma dos três números seja a
mesma.
X 7 2
Y 5 W
8 Z 4
Se X, Y, W e Z satisfazem as condições do problema, então X + Y + W + Z é

igual a
A) 19
B) 18
C) 17
D) 16
E) 15
23. (FCC / Agente de Fiscalização Financeira – Informática Produção

e Banco de Dados – Tribunal de Contas Estadual - SP / 2010) Considere
que os números inteiros que aparecem na tabela abaixo foram dispostos
segundo determinado padrão.

Se esse padrão fosse mantido indefinidamente, qual dos números seguintes com
certeza NÃO estaria nessa tabela?
A) 585
B) 623
C) 745
D) 816
E) 930
24. (ESAF / Analista Administrativo - Agência Nacional de Energia

Elétrica / 2006) Uma progressão aritmética é uma seqüência de números a1,
a2, a3,...., an, cuja lei de formação de cada um dos termos desta seqüência é
dada por uma soma, conforme representação a seguir:
a2 = a1 + r, a3 = a2 + r, a4 = a3 + r, ........an = an-1 + r,
onde r é uma constante, denominada razão da progressão aritmética. Uma
progressão geométrica é uma seqüência de números g1, g2, g3,......., gn, cuja
lei de formação de cada um dos termos desta seqüência é dada por um produto,
conforme representação a seguir:
g2 = g1 * q, g3 = g2 * q, g4 = g3 * q,.....gn = gn-1*q,
onde q é uma constante, denominada razão da progressão geométrica.
Os números A, B e 10 formam, nesta ordem, uma progressão aritmética. Os
números 1, A e B formam, nesta ordem, uma progressão geométrica. Com estas
informações, pode-se afirmar que um possível valor para o produto entre r e q
é igual a:
a) -12
b) -15
c) 10
d) 12
e) 8

Certo ou errado
(CESPE / Auditor Fiscal – Prefeitura Municipal de Limeira – SP / 2006)
O número 52 foi escrito como a soma dos números inteiros positivos A, B, C, D
e E. Sabe-se que os números A, C e D estão em progressão aritmética crescente
e a média aritmética desses números é igual a 6. Sabe-se também que B, D e
E estão em progressão geométrica crescente e que a média geométrica desses
números é igual a 8 (isto é, B × D × E = 83). Julgue os itens subseqüentes, com
relação a esses números.
25. A>B
26. A>C
27. A+B+C+D>E

6. Gabarito
01. D 08. C 15. B 22. A

02. B 09. B 16. A 23. C
03. A 10. B 17. D 24. A
04. A 11. C 18. E 25. C
05. D 12. B 19. A 26. E
06. A 13. A 20. C 27. E
07. E 14. D 21. A


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Aula 05

Curso: Matemática e Raciocínio Lógico

Aula 05 – Sequências, reconhecimento de padrões, progressões

1. Progressões aritméticas e geométricas 3

5. Questões apresentadas na aula 40

Iniciamos mais uma aula do nosso curso de Raciocínio Lógico,

“Nada é difícil se for dividido em pequenas partes.”

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 2 de 52

1. Progressões aritméticas e geométricas

1.1 – Progressão aritmética

 Termo geral da P.A.

 Soma dos termos da P.A.

(FCC / Agente Legislativo – Assembleia Legislativa - PE

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 3 de 52

A segunda maneira de resolvermos a questão serve para quem não se

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 4 de 52

Agora, se diminuirmos a primeira linha pela segunda, coluna a coluna,

Agora, basta nos lembrarmos que, na tabela que construímos, há 500

1.2 – Progressão geométrica

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 5 de 52

 Termo geral da P.G.

 Soma dos termos da P.G. finita

 Soma dos termos da P.G. infinita

(FCC / Analista Judiciário – Área Arquivologia – TRF-3 /

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 6 de 52

Nesta parte, veremos as questões que envolvem sequências

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 7 de 52

ATENÇÃO!!! Uma dica extremamente importante: tenha muito cuidado

Vejamos o tipo básico de questão que encontraremos nas provas:

(FCC / Técnico em Gestão de Informática – Companhia

Olhando os termos, podemos notar o seguinte padrão:

2; 3; 5; 6; 11; 12; 23; 24; ...

2+3=5 5+6=11 11+12=23

Ou seja, a regra de formação é a seguinte:

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 8 de 52

Primeiramente, temos que identificar o tipo de sequência trazida na

Como vimos, a fórmula que calcula a soma dos n primeiros termos de

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 9 de 52

02. (ESAF / Analista Técnico Administrativo - Ministério do Turismo /

A questão já afirma que se trata de uma progressão geométrica. Olhando

Assim, basta empregarmos a fórmula da soma de uma P.G. infinita:

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 10 de 52

Empregando a fórmula do termo geral da P.G., temos:

Ora, a soma de tais termos é 26.

A alternativa A é a resposta correta.

(FCC / Enfermeiro do Trabalho – Companhia de Saneamento Básico de

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 11 de 52

Sérgio: 𝑏𝑛 = 𝑏1 + (𝑛 − 1) ∙ 𝑟 ∴ 𝑏30 = 3 + (30 − 1) ∙ 3 = 3 + 87 = 90.

05. Ao longo dos 30 dias de expediente, o total de processos protocolados

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 12 de 52

06. (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade – TRT-12 / 2013) Na

07. (FGV / Agente Penitenciário – Secretaria de Estado da Gestão e

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 13 de 52

1, 3, 5, 2, 4, 7, 9, 11, 6, 8, 13, 15, 17, 10, 12, 19, ...

Dessa forma, podemos descobrir a lei de formação de qualquer valor da

A questão pede o valor do 87º termo dessa sequência, então devemos

Posição do 87º termo da sequência.

Vemos, portanto, que o valor que queremos está na coluna 2. Podemos

Logo, podemos montar uma sequência simplificada, apenas com os

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 15 de 52

08. (FCC / Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT-5 / 2013)

Para montar um quadriculado 6 × 6 seguindo o mesmo padrão, deverão ser

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 16 de 52