Aula 06 RLM TRF Geometria e Trigonometria v1

Aula 06
Curso: Matemática e Raciocínio Lógico

Professores: Custódio Nascimento e Fábio Amorim
Curso: Matemática e Raciocínio Lógico p/ TRFs
Teoria e Questões comentadas
Prof. Custódio Nascimento e Fábio Amorim - Aula 06
Aula 06 – Unidades de medida: distância, massa, tempo, área,

volume e capacidade. Geometria plana: distâncias e ângulos,
polígonos, circunferência, perímetro e área. Semelhança e relações
métricas no triângulo retângulo
Assunto Página
1. Unidades de medida 4
1.1. Prefixos das unidades de medida 4
2. Geometria básica 5
2.1. Polígonos regulares 5
2.2. Principais figuras planas 6
2.3. Estudo dos ângulos 7
2.4. Estudo dos triângulos 8
3. Trigonometria 10
3.1. Razões trigonométricas no triângulo retângulo 10
3.2. Seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis 11
3.3. Ciclo trigonométrico 12
3.4. Fórmulas da soma e subtração de arcos 14
4. Questões comentadas 17
5. Resumo 37
6. Questões apresentadas na aula 40
7. Gabarito 45
Caros amigos,
Iniciamos mais uma aula de Raciocínio Lógico Quantitativo para os

Tribunais Regionais Federais (TRFs), cargos de Analista e Técnico
Judiciário. Na aula de hoje, veremos diversos conceitos que já foram estudados
em seu Ensino Médio, tais como Geometria e Trigonometria. Se você nunca foi
fã das aulas de Matemática, não precisa se assustar, pois o nosso objetivo será
simplificar as coisas, facilitando a sua compreensão.
Mais uma vez, teremos algumas fórmulas a serem memorizadas, mas
nada de que você não consiga dar conta.
Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 2 de 45

www.exponencialconcursos.com.br
Colocamos o seguinte esquema nesta aula:
Esquema 1 – Área e perímetro das principais figuras planas ................................................. 6
Vamos à aula!
Um forte abraço,
Custódio Nascimento
“Comece de onde você está.

Use o que você tiver.
Faça o que você puder.”
Arthur Ashe.

1. Unidades de medida
É importante sabermos as unidades básicas de medida para avaliarmos

comprimento, área e volume. Além disso, é importante sabermos converter
diferentes unidades.
No Brasil, adotamos as unidades do Sistema Internacional de Unidades
(SI), antigamente conhecido como sistema métrico. Não é nosso objetivo
estudar tal sistema, mas simplesmente entender o significado das unidades
usualmente cobradas nas provas de concursos. Para a nossa prova, temos que
saber as seguintes unidades:
Grandeza Unidade Símbolo
Comprimento metro m
Área metro quadrado m²
metro cúbico m³
Volume
litro L
Massa quilograma kg
1.1. Prefixos das unidades de medida

As unidades de medida podem ser escritas em função de alguns prefixos.
No SI, cada prefixo tem um símbolo único, que é colocado à frente da unidade.
Para a nossa prova, os prefixos mais importantes são listados na tabela a seguir,
associados ao símbolo, ao equivalente decimal e à respectiva potência de base
dez:
Equivalente
Prefixo Símbolo 𝟏𝟎𝒏
numérico
mega M 106 1 000 000
kilo k 103 1 000
nenhum 100 1
centi c 10−2 0,01
mili m 10−3 0,001
micro µ 10−6 0,000 001
Exemplos:
10 km = 10000 m
1 cm = 0,01 m

2. Geometria básica
Veremos agora os principais assuntos usualmente cobrados em provas.
2.1. Polígonos regulares

Um polígono é regular quando as medias de todos os seus lados e de
todos os seus ângulos internos são iguais.
 Triângulo equilátero
 Quadrado
 Pentágono regular
 Hexágono regular

2.2. Principais figuras planas
Veremos agora as principais figuras planas, sua área e perímetro:
Figura Imagem Área Perímetro
quadrado 𝑨 = 𝒍𝟐 𝑷=𝟒∙𝒍
retângulo 𝑨=𝒂∙𝒃 𝑷 = 𝟐 ∙ (𝒂 + 𝒃)
c a 𝒃∙𝒉
triângulo 𝑨= 𝑷=𝒂+𝒃+𝒄
𝟐
b
paralelogramo a 𝑨=𝒃∙𝒉 𝑷 = 𝟐 ∙ (𝒂 + 𝒃)
a
a c (𝒃 + 𝑩) ∙ 𝒉 𝑷
trapézio 𝑨=
𝟐 = 𝒂+𝒃+𝒄+𝑩
𝝅 ∙ 𝑫𝟐
círculo 𝑨= 𝑷=𝝅∙𝑫
𝟒
a a
𝑫∙𝒅
losango 𝑨= 𝑷=𝟒∙𝒂
𝟐
a a
Esquema 1 – Área e perímetro das principais figuras planas

 Número de diagonais de um polígono
Chama-se diagonal o segmento de reta que une um vértice ao outro.
Se quisermos saber o número de diagonais D de um polígono de n lados,

utilizamos a seguinte fórmula:
𝒏 ∙ (𝒏 − 𝟑)
𝑫=
𝟐
A memorização se torna mais fácil depois que compreendemos o

raciocínio por trás da fórmula. Vejamos: n indica o número de lados do polígono;
(n–3) indica o número de diagonais que partem de um único vértice; e a divisão
por 2 elimina a duplicidade de diagonais ocorridas em um polígono.
2.3. Estudo dos ângulos

Vamos revisar os conceitos relativos a ângulos:
 Ângulo agudo
Ângulo agudo é aquele que mede menos de 90º.
 Ângulo reto
Ângulo reto é aquele que mede 90º.
 Ângulo obtuso
Ângulo obtuso é aquele que mede mais de 90º.
 Ângulos complementares
Ângulos complementares são aqueles cuja soma é igual a 90º.
̂+𝒚
𝒙 ̂ = 𝟗𝟎°

 Ângulos suplementares
Ângulos suplementares são aqueles cuja soma é igual a 180º.
̂+𝒚
𝒙 ̂ = 𝟏𝟖𝟎°
2.4. Estudo dos triângulos

Vamos revisar os conceitos relativos a triângulos:
 Triângulo equilátero
Como já vimos anteriormente, o triângulo equilátero é aquele que possui
todos os lados iguais.
 Triângulo isósceles
O triângulo isósceles é aquele que possui dois lados iguais.
 Triângulo escaleno
O triângulo escaleno é aquele que possui todos os lados diferentes.

 Triângulo retângulo
O triângulo retângulo é aquele que possui um ângulo reto.
No triângulo retângulo, temos a seguinte relação, conhecida como

Teorema de Pitágoras:
𝒂𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐
ATENÇÃO!!! A soma de todos os ângulos internos de um triângulo é

sempre igual a 180º.
Vejamos como este assunto já foi cobrado em prova.
(ESAF / Analista de Finanças e Controle – Controladoria

Geral da União / 2002) Um terreno triangular, localizado em uma esquina de
duas ruas que formam entre si um ângulo de π/2 radianos, tem frentes de 12
metros e 16 metros. Um arquiteto, para executar um projeto arquitetônico,
calculou a área e o perímetro do terreno, encontrando respectivamente:
A) 48 m2 e 40 m
B) 40 m2 e 48 m
C) 96 m2 e 48 m
D) 96 m2 e 60 m
E) 192 m2 e 96 m
Resolução:
Se o ângulo é de 𝜋⁄2 radianos (90 graus), isso significa que o triângulo é
retângulo. Assim, temos:
Pelo Teorema de Pitágoras, temos:

𝑑 2 = 122 + 162 = 144 + 256 = 400 ∴ 𝑑 = 20

Assim, a área será dada por:

16 ∙ 12
𝐴= = 96 𝑚²
2
O perímetro será:
𝑝 = 12 + 16 + 20 = 48𝑚
A alternativa C é a resposta correta.
3. Trigonometria
A trigonometria é o estudo dos triângulos, particularmente do triângulo

retângulo.
3.1. Razões trigonométricas no triângulo retângulo

Seja o triângulo retângulo a seguir:
a: hipotenusa
b: cateto adjacente ao ângulo α
c: cateto oposto ao ângulo α
 Seno
Seno de um ângulo é a razão entre o cateto oposto ao ângulo e a
hipotenusa do triângulo. Assim, temos:
𝒄
𝒔𝒆𝒏 𝜶 =
𝒂
 Cosseno
Cosseno de um ângulo é a razão entre o cateto adjacente ao ângulo e
a hipotenusa do triângulo. Assim, temos:
𝒃
𝒄𝒐𝒔 𝜶 =
𝒂

LEMBRE-SE: O cateto adjacente é aquele que está "colado" no ângulo

estudado. Assim, vale o lembrete: se está colado, é cosseno.
 Tangente
Tangente de um ângulo é a razão entre o cateto oposto ao ângulo e o
cateto adjacente ao mesmo ângulo. Assim, temos:
𝒄
𝒕𝒈 𝜶 =
𝒃
Além disso, é muito usual nos referirmos à tangente como a razão entre
o seno e o cosseno:
𝒔𝒆𝒏 𝜶
𝒕𝒈 𝜶 =
𝒄𝒐𝒔 𝜶
 Relações entre ângulos complementares

O seno de um ângulo é sempre igual ao cosseno do seu
complemento:
𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 𝑐𝑜𝑠 (90 − 𝛼)
Analogamente, o cosseno de um ângulo é sempre igual ao seno do seu

complemento:
𝑐𝑜𝑠 𝛼 = 𝑠𝑒𝑛 (90 − 𝛼)
3.2. Seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis

Os ângulos 30º, 45º e 60º são chamados de ângulos notáveis, e devemos
conhecer os valores do seno, cosseno e tangente deles, conforme a tabela a
seguir:
30º 45º 60º
1 √2 √3
sen
2 2 2
√3 √2 1
cos
2 2 2
√3
tg 1 √3
3

(ESAF / Analista de Finanças e Controle – Secretaria do

Tesouro Nacional / 2005) Em um triângulo ABC qualquer, um dos lados mede
√2 cm e um outro mede 2 cm. Se o ângulo formado por esses dois lados mede
45°, então a área do triângulo é igual a
A) 3−1⁄3
B) 21⁄2
C) 2−1⁄2
D) 3√2
E) 1
Resolução:
A questão traz o triângulo da figura a seguir:
Podemos facilmente calcular a altura dele:
ℎ √2 ℎ √2 ∙ √2 2
sen 45 = ∴ = ∴ℎ= = =1
√2 2 √2 2 2
Logo, a área será dada por:

𝑏∙ℎ 2∙1
𝐴= = =1
2 2
A alternativa E é a resposta correta.
3.3. Ciclo trigonométrico

O ciclo trigonométrico é uma circunferência orientada, com raio unitário,
associada a um sistema de coordenadas cartesianas. O centro da circunferência
coincide com a origem do sistema cartesiano. Dessa forma, o círculo fica dividido
em quatro quadrantes, identificados de acordo com o sentido anti-horário a
partir do ponto A:

Como a figura anterior mostra, o eixo das abscissas (eixo x) é o eixo dos
cossenos, enquanto o eixo das ordenadas (eixo y) é o eixo dos senos.
 Relação fundamental da trigonometria

A partir do ciclo trigonométrico, é fácil chegarmos à relação fundamental
da trigonometria:
𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜽 + 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝜽 = 𝟏
Esta relação é válida para todo ângulo θ.
 Quadrantes
Considerando x a medida de um arco no ciclo trigonométrico, então os
valores de x, tais que 0º < x < 360º, estão presentes nos seguintes quadrantes:

Se quisermos saber os valores em radianos, basta nos lembrar da

relação:
𝟐𝝅 𝑟𝑎𝑑 = 𝟑𝟔𝟎°
Com isso, por regra de três, chegamos facilmente aos seguintes valores:
𝝅
𝟗𝟎° = 𝑟𝑎𝑑
𝟐
𝟏𝟖𝟎° = 𝝅 𝑟𝑎𝑑
𝟑𝝅
𝟐𝟕𝟎° = 𝑟𝑎𝑑
𝟐
 Algumas relações importantes

A partir do ciclo trigonométrico, conseguimos facilmente compreender as
relações dos ângulos opostos:
𝒔𝒆𝒏 (−𝜽) = − 𝒔𝒆𝒏 𝜽
𝒄𝒐𝒔 (−𝜽) = 𝒄𝒐𝒔 𝜽
3.4. Fórmulas da soma e subtração de arcos

Um assunto que costuma ser cobrado com certa frequência em provas de
concurso é a soma ou subtração de arcos. Portanto, é fundamental que você
memorize as fórmulas da soma dos arcos, que nós consideramos de
memorização obrigatória:
𝒔𝒆𝒏 (𝒂 + 𝒃) = 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒃 + 𝒔𝒆𝒏 𝒃 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒂
𝒄𝒐𝒔 (𝒂 + 𝒃) = 𝒄𝒐𝒔 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒃 − 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝒔𝒆𝒏 𝒃

A partir da fórmula da soma, podemos deduzir a fórmula da subtração,
como mostramos a seguir:
𝒔𝒆𝒏 (𝒂 − 𝒃) = 𝒔𝒆𝒏 (𝒂 + (−𝒃)) = 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬(−𝒃) + 𝒔𝒆𝒏 (−𝒃) ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒂
Pelas relações dos ângulos opostos, temos que 𝑠𝑒𝑛 (−𝑏) = − 𝑠𝑒𝑛 𝑏 e
𝑐𝑜𝑠 (−𝑏) = 𝑐𝑜𝑠 𝑏, logo:
𝒔𝒆𝒏 (𝒂 − 𝒃) = 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒃 − 𝒔𝒆𝒏 𝒃 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒂
Analogamente, temos:
𝒄𝒐𝒔 (𝒂 − 𝒃) = 𝒄𝒐𝒔 (𝒂 + (−𝒃)) = 𝒄𝒐𝒔 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬(−𝒃) − 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝒔𝒆𝒏 (−𝒃)
𝒄𝒐𝒔 (𝒂 − 𝒃) = 𝒄𝒐𝒔 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒃 + 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝒔𝒆𝒏 𝒃
Quando somamos dois arcos iguais, temos o seguinte raciocínio:
𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒂 = 𝒔𝒆𝒏 (𝒂 + 𝒂) = 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒂 + 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒂
𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒂 = 𝟐 ∙ 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒂
Analogamente, temos:
𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂 = 𝒄𝒐𝒔 (𝒂 + 𝒂) = 𝒄𝒐𝒔 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒂 − 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝒔𝒆𝒏 𝒂
𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂 = 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒂 − 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒂
Com a relação fundamental da trigonometria ( 𝑠𝑒𝑛2 𝑎 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑎 = 1 ),

podemos também listar as seguintes fórmulas:
𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂 = 𝟐 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒂 − 𝟏
𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂 = 𝟏 − 𝟐 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒂

(ESAF / Analista de Finanças e Controle – Secretaria do

Tesouro Nacional / 2005) O sistema dado pelas equações
𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑎 − 𝑦 cos 𝑎 = − cos 2𝑎
{
𝑥 𝑐𝑜𝑠 𝑎 + 𝑦 sen 𝑎 = sen 2𝑎
possui duas raízes, x e y. Sabendo-se que "a" é uma constante, então a soma
dos quadrados das raízes é igual a
A) 1
B) 2
C) 4
D) sen π
E) cos π
Resolução:
Se elevarmos ao quadrado ambos os lados de cada uma das equações do
sistema dado no enunciado, ficamos com:
(− cos 2𝑎)2 = (𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑎 − 𝑦 cos 𝑎)2
{
(sen 2𝑎)2 = (𝑥 𝑐𝑜𝑠 𝑎 + 𝑦 sen 𝑎)2
cos2 2𝑎 = (𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑎)2 − 2 ∙ 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑎 ∙ 𝑦 cos 𝑎 + (𝑦 cos 𝑎)2

{
sen2 2𝑎 = (𝑥 𝑐𝑜𝑠 𝑎)2 + 2 ∙ 𝑥 𝑐𝑜𝑠 𝑎 ∙ 𝑦 sen 𝑎 + (𝑦 sen 𝑎)2
cos2 2𝑎 = 𝑥 2 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 𝑎 − 2 ∙ 𝑥 ∙ 𝑦 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝑎 ∙ cos 𝑎 + 𝑦 2 ∙ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑎

{
sen2 2𝑎 = 𝑥 2 ∙ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑎 + 2 ∙ 𝑥 ∙ 𝑦 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝑎 ∙ cos 𝑎 + 𝑦 2 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 𝑎
Somando as duas equações, termo a termo, ficamos com:

cos2 2𝑎 + sen2 2𝑎 = (𝑥 2 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 𝑎 + 𝑦 2 ∙ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑎) + (𝑥 2 ∙ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑎 + 𝑦 2 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 𝑎)
cos2 2𝑎 + sen2 2𝑎 = 𝑥 2 ∙ ( 𝑠𝑒𝑛2 𝑎 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑎) + 𝑦 2 ∙ ( 𝑐𝑜𝑠 2 𝑎 + 𝑠𝑒𝑛2 𝑎)
Pela relação fundamental da trigonometria, temos que

cos 2𝑎 + sen 2𝑎 = 1 e 𝑐𝑜𝑠 𝑎 + 𝑠𝑒𝑛 𝑎 = 1 . Assim, ficamos com:
2 2 2 2
1 = 𝑥2 + 𝑦2
Logo, a soma dos quadrados das raízes (𝑥 2 + 𝑦 2 ) é igual a 1.

A alternativa A é a resposta correta.

4. Questões comentadas
Múltipla escolha
01. (ESAF / Auditor-Fiscal - Receita Federal / 2014) Um polígono
regular possui 48 diagonais que não passam pelo seu centro. A partir desta
informação, pode-se concluir que o número de lados desse polígono é igual a:
A) 12
B) 36
C) 24
D) 48
E) 22
Resolução:
A questão pede o número de diagonais que não passam pelo centro
de um polígono regular. Assim, precisamos de um pouco de raciocínio. Vejamos
os seguintes polígonos regulares:
É possível notar que, se o número de lados é ímpar, não há diagonais

passando pelo seu centro. Neste caso, empregamos a mesma fórmula usual do
cálculo do número de diagonais:
𝑛 ∙ (𝑛 − 3)
𝐷= , 𝑠𝑒 𝑛 é í𝑚𝑝𝑎𝑟
2
No entanto, se o número de lado é par, teremos que modificar um pouco

a fórmula. Vejamos: n indica o número de lados do polígono; (n–4) indica o
número de diagonais que partem de um único vértice, descontando a que cruza
pelo centro; e dividimos por 2 para eliminar a duplicidade de diagonais ocorridas
em um polígono. Ficamos, portanto, com:
𝑛 ∙ (𝑛 − 4)
𝐷= , 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑝𝑎𝑟
2
Poderíamos empregar a fórmula, fazendo D=48, e resolvermos a equação

de 2º graus obtida, para encontrar o valor de n. No entanto, a maneira mais
fácil, neste caso, é testar cada alternativa da questão.

Começamos com a alternativa A: n=12:
𝑛 ∙ (𝑛 − 4) 12 ∙ 8
𝐷= = = 48
2 2
Conseguimos de primeira!
02. (ESAF / Auditor-Fiscal - Receita Federal / 2014) O cosseno de um

𝜋 −7 𝑥
ângulo x, com < 𝑥 < 𝜋, é igual a . Desse modo, a tangente de é igual a:
2 25 2
A)
−4
B)
4
C)
−3
D)
3 E) 1
3 3 2 23
Resolução:
Começamos empregando a transformação de unidades 𝑥 = 2𝑎 . Com isso,
−7
temos que cos 2𝑎 = . Queremos obter tg a em função de cos 2a.
25
Empregaremos a fórmula do cosseno da soma de dois ângulos, conforme a
seguir:
𝑐𝑜𝑠 (𝑎 + 𝑏) = 𝑐𝑜𝑠 𝑎 ∙ cos 𝑏 − 𝑠𝑒𝑛 𝑎 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝑏
𝑐𝑜𝑠 (𝑎 + 𝑎) = 𝑐𝑜𝑠 𝑎 ∙ cos 𝑎 − 𝑠𝑒𝑛 𝑎 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝑎
cos 2𝑎 = 𝑐𝑜𝑠 2 𝑎 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑎 = (1 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑎) − 𝑠𝑒𝑛2 𝑎 = 1 − 2 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 𝑎
−7 7 25 + 7 32
1 − 2 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 15 = cos 2𝑎 = ∴ 2 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 𝑎 = 1 + = =
25 25 25 25
32 16 16 4
𝑠𝑒𝑛2 𝑎 = = ∴ 𝑠𝑒𝑛 𝑎 = ±√ = ±
2 ∙ 25 25 25 5
𝜋
Mas como < 𝑥 < 𝜋, temos que:
2
𝜋 𝜋 𝜋
< 2𝑎 < 𝜋 ∴ < 𝑎 <
2 4 2
Assim, sabemos que, neste intervalo, temos 𝑠𝑒𝑛 𝑎 > 0 e cos 𝑎 > 0. Logo:
4
𝑠𝑒𝑛 𝑎 =
5

16 25 − 16 9
𝑠𝑒𝑛2 𝑎 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑎 = 1 ∴ 𝑐𝑜𝑠 2 𝑎 = 1 − = =
25 25 25
9 3 3
𝑐𝑜𝑠 𝑎 = ±√ = ± ∴ 𝑐𝑜𝑠 𝑎 =
25 5 5
Logo, temos que:
4
𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑎 5 4 5 4
𝑡𝑔 = 𝑡𝑔 𝑎 = = ⁄3 = ∙ =
2 cos 𝑎 5 3 3
5
A alternativa B é a resposta correta.
03. (ESAF / Analista de Finanças e Controle – Secretaria do Tesouro

Nacional / 2013) Se um arco mede α graus, a expressão geral dos arcos
côngruos a ele é dada por α + k*360º, onde k é um número inteiro. Por outro
lado, se um arco mede α radianos, a expressão geral dos arcos côngruos a ele
é dada por α + 2*k*π, onde k é um número inteiro. Um móvel A, partindo do
ponto de origem dos arcos de uma circunferência trigonométrica, percorreu um
arco de 1690 graus. O móvel B, partindo deste mesmo ponto de origem,
35𝜋
percorreu um arco de radianos. Desse modo, pode-se afirmar que o móvel:
8
a) A deu 4 voltas no sentido anti-horário e parou no I quadrante.
b) A deu 4 voltas no sentido horário e parou no III quadrante.
c) B deu 2 voltas completas no sentido anti-horário e parou no I quadrante.
d) B deu 2 voltas completas no sentido horário e parou no I quadrante.
e) independente do número de voltas, os móveis A e B pararam no primeiro
quadrante.
Resolução:
Vamos calcular a situação de cada móvel (A e B). Note que as alternativas
da questão envolvem os giros nos sentidos horário e anti-horário, o que significa
que temos que considerar ambas as hipóteses.
A questão afirma que o móvel A percorreu 1690º. Ora, como sabemos
que a circunferência possui 360º, basta dividirmos 1690 por 360; o quociente
dessa divisão dará o número de voltas completas, enquanto que o resto da
divisão fornecerá o ponto onde ele parou (o que dependerá do sentido do giro,
se horário ou anti-horário). Efetuando tal divisão, temos quociente 4 e resto
250º. Ora, sabemos que o arco de 250º está no intervalo 180º<α<270º, o que
indica que foram percorridos dois quadrantes completos no sentido do giro, e
que ele parou no quadrante seguinte. Temos, então, as opções de giro:
 No sentido horário:

 No sentido anti-horário:
35𝜋
Com relação ao móvel B, a questão afirma que ele percorreu
8
radianos. Ora, como sabemos que a circunferência possui 2π radianos, basta
dividirmos o primeiro valor pelo segundo. Novamente, o quociente (parte
inteira) dará o número de voltas completas, enquanto que o resto da divisão
(parte fracionária) fornecerá o ponto onde ele parou (o que dependerá do
sentido do giro, se horário ou anti-horário). Efetuando tal divisão, temos:
35𝜋
8 35𝜋 35 32 + 3 32 3 3
= = = = + = 2+
2𝜋 8 ∙ 2𝜋 16 16 16 16 16
3
Logo, o móvel B completou 2 voltas completas e de volta. Ora,
16
3
sabemos que, com de volta, o móvel sequer percorreu um quadrante
16
3 1
completo (pois < ), ou seja, ele parou no primeiro quadrante do sentido do
16 4
giro. Temos, então, as opções de giro:
 No sentido horário:

 No sentido anti-horário:
Logo, vemos que o móvel B deu 2 voltas completas no sentido anti-

horário e parou no I quadrante.

Nacional / 2013) Em um triângulo retângulo, a hipotenusa é igual a 20 metros
e o cateto adjacente ao ângulo agudo α é igual x metros. Sabendo-se que o
seno de α é igual a 0,8, então o perímetro deste triângulo, em metros, é igual
a:
a) 100
b) 48
c) 60
d) 400
e) 40
Resolução:
A questão se refere ao seguinte triângulo:

Como sabemos, o seno de um ângulo em um triângulo retângulo é igual

ao cateto oposto dividido pela hipotenusa. Assim:
𝑦 𝑦
𝑠𝑒𝑛 𝛼 = ∴ 0,8 = ∴ 𝑦 = 0,8 ∙ 20 = 16
20 20
𝑥 2 + 162 = 202 ∴ 𝑥 2 = 400 − 256 = 144 ∴ 𝑥 = ±√144 ∴ 𝑥 = 12
Logo, o perímetro do triângulo é:
𝑝𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = 12 + 16 + 20 = 48
05. (ESAF / Auditor-Fiscal - Receita Federal / 2012) Os catetos de um

triângulo retângulo medem, respectivamente, z metros e (w – 2) metros.
Sabendo-se que o ângulo oposto ao cateto que mede (w – 2) metros é igual a
um ângulo de 45º, então o perímetro desse triângulo, em metros, é igual a
a) 𝑧√2(𝑤 − 2)
b) 𝑧𝑤(2 − √2)
c) 𝑧𝑤(2 + √2)
d) (𝑧 + 𝑤)(𝑧 + 𝑤√2)

e) 𝑧(2 + √2)
Resolução:
A figura sugerida na questão é a seguinte:
A primeira coisa a observarmos é que, se temos um triângulo retângulo

com um ângulo de 45º, isso significa que, necessariamente, o outro ângulo
também será de 45º. Afinal, a soma dos ângulos internos de qualquer triângulo
é igual a 180º, logo teremos o seguinte cálculo:
90 + 45 + 𝛼 = 180 ∴ 𝛼 = 45
Se temos um triângulo retângulo com os outros dois ângulos iguais a 45º,

isso significa que tal triângulo é, também, isósceles, ou seja possui os dois
catetos iguais. Assim:
𝑧 =𝑤−2
A hipotenusa c pode ser calculada por:
𝑧 √2 𝑧 2𝑧
𝑠𝑒𝑛 45° = ∴ = ∴𝑐=
𝑐 2 𝑐 √2
Aplicando a racionalização do denominador, temos:
2𝑧 √2 2𝑧√2
𝑐= ∙ = = 𝑧√2
√2 √2 2
Logo, o perímetro do triângulo é dado por:
𝑝𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = 𝑧 + 𝑧 + 𝑐 = 2𝑧 + 𝑧√2 = 𝑧(2 + √2)

06. (ESAF / Auditor-Fiscal - Receita Federal / 2012) Considerando-se a
expressão trigonométrica 𝑥 = 1 + cos 30° , um dos possíveis produtos que a
representam é igual a
a) 2 𝑐𝑜𝑠 2 15°
b) 4 𝑐𝑜𝑠 2 15°
c) 2 𝑠𝑒𝑛2 30°
d) 2 𝑐𝑜𝑠 2 30°
e) 4 𝑠𝑒𝑛2 15°
Resolução:
Primeiramente, temos que notar que as alternativas estão em função de
𝑠𝑒𝑛 15° , 𝑐𝑜𝑠 2 15° , 𝑠𝑒𝑛2 30° , ou 𝑐𝑜𝑠 2 30° . Logo, já sabemos o caminho que
2
devemos tomar: ou tentar uma correlação mediante a relação fundamental da

trigonometria, ou partir para as relações de cos 2a.
A primeira hipótese seria trabalharmos para buscar algo em função de

𝑠𝑒𝑛 30°, ou 𝑐𝑜𝑠 2 30°. Para tanto, empregamos a relação fundamental:
2
𝑠𝑒𝑛2 𝜃 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 = 1
𝑐𝑜𝑠 2 30 = 1 − 𝑠𝑒𝑛2 30 ∴ cos 30 = ±√1 − 𝑠𝑒𝑛2 30
Logo, teremos:
𝑥 = 1 + cos 30 = 1 ± √1 − 𝑠𝑒𝑛2 30
Com isso, eliminamos as alternativas C e D.
Passamos, então, a buscar uma expressão em função de 𝑠𝑒𝑛2 15° ou

𝑐𝑜𝑠 2 15°.
Partimos do cosseno da soma, para expressarmos 30º em função da

soma de dois ângulos de 15º
𝑐𝑜𝑠 (𝑎 + 𝑏) = 𝑐𝑜𝑠 𝑎 ∙ cos 𝑏 − 𝑠𝑒𝑛 𝑎 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝑏
𝑐𝑜𝑠 (𝑎 + 𝑎) = 𝑐𝑜𝑠 𝑎 ∙ cos 𝑎 − 𝑠𝑒𝑛 𝑎 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝑎
cos 2𝑎 = 𝑐𝑜𝑠 2 𝑎 − 𝑠𝑒𝑛2 𝑎
cos 30 = 𝑐𝑜𝑠 2 15 − 𝑠𝑒𝑛2 15

Mas sabemos que
𝑠𝑒𝑛2 15 + 𝑐𝑜𝑠 2 15 = 1
𝑐𝑜𝑠 2 15 = 1 − 𝑠𝑒𝑛2 15
Substituindo na expressão anterior, ficamos com:
cos 30 = 𝑐𝑜𝑠 2 15 − 𝑠𝑒𝑛2 15 ∴ cos 30 = (1 − 𝑠𝑒𝑛2 15 ) − 𝑠𝑒𝑛2 15 = 1 − 2 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 15
Logo, teremos:
𝑥 = 1 + cos 30 = 1 + (1 − 2 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 15 ) = 2 − 2 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 15
A última possibilidade é substituir 𝑠𝑒𝑛2 15 = 1 − 𝑐𝑜𝑠 2 15 :
cos 30 = 𝑐𝑜𝑠 2 15 − 𝑠𝑒𝑛2 15 ∴ cos 30 = 𝑐𝑜𝑠 2 15 − (1 − 𝑐𝑜𝑠 2 15 ) = 2 ∙ 𝑐𝑜𝑠 2 15 − 1
Neste caso, teremos:
𝑥 = 1 + cos 30 = 1 + (2 ∙ 𝑐𝑜𝑠 2 15 − 1) = 2 ∙ 𝑐𝑜𝑠 2 15
07. (ESAF / Analista Tributário - Receita Federal / 2012) Uma esfera

foi liberada no ponto A de uma rampa. Sabendo-se que o ponto A está a 2
metros do solo e que o caminho percorrido pela esfera é exatamente a
hipotenusa do triângulo retângulo da figura abaixo, determinar a distância que
a esfera percorreu até atingir o solo no ponto B.
a) 5 metros
b) 3 metros
c) 4 metros
d) 6 metros

e) 7 metros
Resolução:
Ora, o que a questão pede é justamente o valor da hipotenusa do
triângulo mostrado na figura. Sendo c a hipotenusa, temos:
2 1 2
𝑠𝑒𝑛 30° = ∴ = ∴𝑐 =2∙2=4
𝑐 2 𝑐
08. (ESAF / Analista Administrativo - Área Administração -

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes / 2012)
Suponha que um avião levanta voo sob um ângulo de 30º. Depois de percorrer
2.800 metros em linha reta sob o mesmo ângulo da decolagem, a altura em que
o avião está do solo em relação ao ponto em que decolou é igual a:
A) 1.400 metros
B) 1.500 metros
C) 1.650 metros
D) 1.480 metros
E) 1.340 metros
Resolução:
Quando a questão afirma que o avião percorreu 2800 metros em linha
reta, no ângulo da decolagem, isso indica que a hipotenusa do triângulo
retângulo vale 2800 m, conforme a figura abaixo:
Assim, a altura h é calculada com o seno do ângulo 30º:
ℎ 1 ℎ 2800
𝑠𝑒𝑛 30° = ∴ = ∴ℎ= = 1400
2800 2 2800 2
09. (ESAF / Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças

Públicas - Secretaria da Fazenda do Estado – SP / 2009) Em uma cidade,
às 15 horas, a sombra de um poste de 10 metros de altura mede 20 metros e,
às 16 horas do mesmo dia, a sombra deste mesmo poste mede 25 m. Por

interpolação e extrapolação lineares, calcule quanto mediria a sombra de um
poste de 20 metros, na mesma cidade, às 15h30min do mesmo dia.
A) 20m
B) 35m
C) 65m
D) 50m
E) 45m
Resolução:
A questão pede uma análise por interpolação e extrapolação lineares.
Caso você nunca tenha ouvido falar nesses termos, não se desespere, pois são
muito simples.
Denominamos interpolação o método que permite obter um novo valor

(ou conjunto de valores) a partir de valores previamente conhecidos. Como o
próprio termo sugere, INTERpolar é trabalhar dentro do intervalo. Em outras
palavras, temos os dois valores extremos para a sombra do poste de 10m (um
às 15h e o outro às 16h), e queremos obter os valores que estão dentro desse
intervalo. Neste caso, empregaremos o método linear, ou seja, uma reta entre
os dois valores extremos.
O raciocínio para a obtenção do valor da altura do poste de 10m às

15h30min é muito simples, pois como ele está exatamente no meio do intervalo
entre as 15h e as 16h, basta calcularmos a média de tais valores:
𝐻15ℎ + 𝐻16ℎ 20 + 25
𝐻15ℎ30𝑚𝑖𝑛 = = = 22,5
2 2
No fundo, é a mesma coisa de usarmos o seguinte gráfico:
A segunda parte da questão pede para empregarmos a extrapolação

linear. Podemos dizer que a extrapolação serve para encontramos um novo
valor a partir de valores previamente conhecidos, porém fora do intervalo
original (pois estamos falando de EXTRApolar).

Como você percebeu no enunciado da questão, os dados conhecidos são
a sombra do prédio de 10m a determinados horários do dia, enquanto que o
pedido é a sombra do prédio de 20m. Ou seja, temos que extrapolar os dados
do prédio de 10m para o prédio de 20m.
Uma vez que podemos admitir que os raios do Sol chegam à Terra
paralelos entre si (tal simplificação é válida na Física Básica), temos uma
semelhança de triângulos conforme a figura:
Logo, a sombra do poste de 20m, às 15h30min, será dada por:
10 20
𝑡𝑔𝛼 = =
22,5 𝐻
1 2
= ∴ 𝐻 = 22,5 ∙ 2 = 45
22,5 𝐻
10. (ESAF / Auditor-Fiscal - Receita Federal / 2009) Um projétil é

lançado com um ângulo de 30º em relação a um plano horizontal. Considerando
que a sua trajetória inicial pode ser aproximada por uma linha reta e que sua
velocidade média, nos cinco primeiros segundos, é de 900km/h, a que altura
em relação ao ponto de lançamento este projétil estará exatamente cinco
segundos após o lançamento?
A) 0,333 km
B) 0,625 km
C) 0,5 km
D) 1,3 km
E) 1 km.
Resolução:
Sendo a velocidade média do projétil de 900km/h durante 5 segundos, e
5 5 1
transformando as unidades (5𝑠𝑒𝑔 = 𝑚𝑖𝑛 = 60∙60 ℎ𝑜𝑟𝑎 = 720 ℎ𝑜𝑟𝑎 ), temos que a
60
distância percorrida por ele foi de:

1 10
Δ𝑠 = 𝑣 ∙ Δ𝑡 = 900 ∙ = = 1,25 𝑘𝑚
720 8
Sendo assim, temos a figura abaixo:
Assim, a altura h é calculada com o seno do ângulo 30º:
ℎ 1 ℎ 1,25
𝑠𝑒𝑛 30° = ∴ = ∴ℎ= = 0,625 𝑘𝑚
1,25 2 1,25 2
11. (ESAF / Analista Tributário - Receita Federal / 2009) Sejam X, Y e

Z três pontos distintos de uma reta. O segmento XY é igual ao triplo do
segmento YZ. O segmento XZ mede 32 centímetros. Desse modo, uma das
possíveis medidas do segmento XY, em centímetros, é igual a:
A) 27
B) 48
C) 35
D) 63
E) 72
Resolução:
Seja “a” a medida do segmento YZ e “3a” a do segmento XY. Temos duas
possibilidades para a localização de tais pontos na reta, e calcularemos o valor
de XY em cada possibilidade.
1ª opção:
3𝑎 + 𝑎 = 32 ∴ 4𝑎 = 32 ∴ 𝑎 = 8

Logo, o segmento XY terá 24 cm.
2ª opção:
3𝑎 − 𝑎 = 32 ∴ 2𝑎 = 32 ∴ 𝑎 = 16
Logo, o segmento XY terá 48 cm.

12. (ESAF / Analista – Ministério do Planejamento / 2006) Considere

um triângulo ABC cujos lados, AB, AC e BC medem, em metros, c, b e a,
respectivamente. Uma circunferência inscrita neste triângulo é tangenciada
pelos lados BC, AC e AB nos pontos P, Q e R, respectivamente. Sabe-se que os
segmentos AR , BP e CQ medem x, y e z metros, respectivamente. Sabe-se,
também, que o perímetro do triângulo ABC é igual a 36 metros. Assim, a medida
do segmento CQ, em metros, é igual a
A) 18 - c.
B) 18 - x.
C) 36 - a.
D) 36 - c.
E) 36 - x.
Resolução:
Pelos dados da questão, temos a seguinte figura:
Como a circunferência é inscrita ao triângulo, ela tangencia todas as

arestas do triângulo, ou seja, há perpendicularidade entre o raio da
circunferência e a aresta do triângulo, no ponto de tangência, conforme a figura
a seguir:

Analisando os triângulos BPO e BRO, vemos que há semelhança entre

ambos, já que eles possuem dois ângulos e dois lados congruentes. Logo, o
terceiro lado também é congruente, e vale y, conforme a figura:
Utilizando o mesmo raciocínio para o restante do triângulo, ficamos com

a seguinte figura:
Logo, temos o cálculo do perímetro:

2𝑥 + 2𝑦 + 2𝑧 = 36
2 ∙ (𝑥 + 𝑦 + 𝑧) = 36
𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 18
𝑧 = 18 − (𝑥 + 𝑦)
Mas, pela última figura, temos que 𝑥 + 𝑦 = 𝑐 , logo:
𝑧 = 18 − 𝑐

13. (ESAF / Analista – Ministério do Planejamento / 2006) A base de
um triângulo isósceles é 2 metros menor do que a altura relativa à base.
Sabendo-se que o perímetro deste triângulo é igual a 36 metros, então a altura
e a base medem, respectivamente
A) 8 m e 10 m.
B) 12 m e 10 m.
C) 6 m e 8 m.
D) 14 m e 12 m.
E) 16 m e 14 m.
Resolução:
Chamaremos a medida dos lados iguais de a, e a base de b. Assim, temos
a seguinte figura:
O perímetro é dado por:

2𝑎 + 𝑏 = 36
O enunciado afirma que:

𝑏=ℎ−2
Por fim, pelo triângulo retângulo formado com a metade da base e a

altura, temos o teorema de Pitágoras:
𝑏 2
𝑎 = ( ) + ℎ2
2
2
Poderíamos substituir as variáveis na equação, e assim tirarmos o valor

de b. No entanto, nesta questão, como as alternativas já fornecem os valores
para h e b, o caminho mais fácil é a substituição de tais valores nas fórmulas.
De antemão, podemos eliminar as alternativas A e C, pois os valores
contidos nelas não atendem ao enunciado 𝑏 = ℎ − 2.
Vamos testar os demais valores, começando pela alternativa B:

h=12, b=10:
𝑏 2 10 2
𝑎 = ( ) + ℎ ∴ 𝑎 = ( ) + 122 = 25 + 144 = 169 ∴ 𝑎 = 13
2 2 2
2 2
2𝑎 + 𝑏 = 2 ∙ 13 + 10 = 26
Opa! Conseguimos na primeira tentativa!
14. (ESAF / Analista – Ministério do Planejamento / 2006) A razão de

semelhança entre dois triângulos, T1, e T2, é igual a 8. Sabe-se que a área do
triângulo T1 é igual a 128 m2. Assim, a área do triângulo T2 é igual a
A) 4 m²
B) 16 m²
C) 32 m²
D) 64 m²
E) 2 m²
Resolução:
Se a razão de semelhança entre os dois triângulos é igual a 8, significa
que cada dimensão (lados e altura) do triângulo T1 é 8 vezes o valor da mesma
dimensão no triângulo T2. Assim, sendo b1, b2, h1 e h2, respectivamente, as
bases e alturas dos triângulos T1 e T2, temos as seguintes relações válidas:
𝑏1 = 8 ∙ 𝑏2
{
ℎ1 = 8 ∙ ℎ2
A área do triângulo T1 é dada por:

𝑏1 ∙ ℎ1
𝐴1 = = 128 ∴ 𝑏1 ∙ ℎ1 = 256
2
Substituindo os valores anteriores, temos:

8 ∙ 𝑏2 ∙ 8 ∙ ℎ2 = 256 ∴ 𝑏2 ∙ ℎ2 = 4
Logo, a área do triângulo T2 será:

𝑏2 ∙ ℎ2 4
𝐴2 = = =2
2 2

15. (ESAF / Gestor Fazendário - Secretaria de Estado da Fazenda –
MG / 2005) Considere um terreno quadrado com o comprimento do lado
medindo uma unidade. Indique qual o número racional p/q que representa a
medida do comprimento da diagonal desse terreno.
A) Tal número racional não existe porque essa medida é um número irracional
B) p=1414, q=1000
C) p=1414-14=1400, q=990
D) p=141-14=127, q=90
E) p=1414-141=1273, q=900
Resolução:
A figura da questão é mostrada a seguir:
Você provavelmente sabe decorado o valor da diagonal de um quadrado

de lado L (𝑑 = 𝐿√2), mas caso ainda não tenha isso na memória, vamos ver
como resolvemos:
𝑑 2 = 12 + 12 = 1 + 1 = 2 ∴ 𝑑 = √2
Ora, sabemos que o número √2 é irracional, ou seja, não pode expresso

𝑝
por um número racional da forma ⁄𝑞 .
16. (ESAF / Especialista em Políticas Públicas - Ministério do

Planejamento Orçamento e Gestão / 2005) O raio do círculo A é 30%
menor do que o raio do círculo B. Desse modo, em termos percentuais, a área
do círculo A é menor do que a área do círculo B em:
a) 51%
b) 49%
c) 30%
d) 70%
e) 90%
Resolução:

O raio do círculo A é 30% menor do que o raio do círculo B, logo:
𝑟𝐴
𝑟𝐴 = (1 − 0,30) ∙ 𝑟𝐵 ∴ 𝑟𝐴 = 0,70 ∙ 𝑟𝐵 ∴ = 0,70
𝑟𝐵
A relação entre as áreas dos círculos A e B será:

𝐴𝐴 𝜋 ∙ 𝑟𝐴2 𝑟𝐴 2
= = ( ) = 0,702 = 0,49 ∴ 𝐴𝐴 = 0,49 ∙ 𝐴𝐵
𝐴𝐵 𝜋 ∙ 𝑟𝐵2 𝑟𝐵
No entanto, a questão pede "em termos percentuais, a área do círculo A

é menor do que a área do círculo B em...". Assim, queremos saber o valor de
x% na relação a seguir:
𝐴𝐴 = (1 − 𝑥%) ∙ 𝐴𝐵
Logo, teremos:
(1 − 𝑥%) = 0,49 ∴ 𝑥% = 0,51 ∴ 𝑥 = 51%
Assim, a área do círculo A é 51% menor do que a área do círculo B.

17. (ESAF / Oficial de Chancelaria – Ministério das Relações

Exteriores / 2002) Sabendo que 𝑥 = 3 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝑡 e 𝑦 = 4 ∙ 𝑐𝑜𝑠 𝑡 , então, uma
relação entre x e y, independente de t é dada por:
A) 16 y^2 - 9 x^2 = 144
B) 16 x^2 - 9 y^2 = 144
C) 16 y^2 + 9 x^2 = 144
D) 16 x^2 + 9 y^2 = 144
E) 9 y^2 - 16 x^2 = 144
Resolução:
A questão afirma que:
𝑥
𝑥 = 3 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝑡 ∴ 𝑠𝑒𝑛 𝑡 =
3
𝑦
𝑦 = 4 ∙ 𝑐𝑜𝑠 𝑡 ∴ 𝑐𝑜𝑠 𝑡 =
4
Substituindo os valores na relação fundamental da Trigonometria, temos:

𝑠𝑒𝑛2 𝑡 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑡 = 1
𝑥 2 𝑦 2
( ) +( ) =1
3 4
𝑥2 𝑦2 16𝑥 2 + 9𝑦 2
+ =1∴ = 1 ∴ 16𝑥 2 + 9𝑦 2 = 144
9 16 144
A alternativa D é a resposta correta.

5. Resumo
 Principais figuras planas

Figura Imagem Área Perímetro
quadrado 𝑨 = 𝒍𝟐 𝑷=𝟒∙𝒍
retângulo 𝑨=𝒂∙𝒃 𝑷 = 𝟐 ∙ (𝒂 + 𝒃)
c a 𝒃∙𝒉
triângulo 𝑨= 𝑷=𝒂+𝒃+𝒄
𝟐
b
paralelogramo a 𝑨=𝒃∙𝒉 𝑷 = 𝟐 ∙ (𝒂 + 𝒃)
a
a c (𝒃 + 𝑩) ∙ 𝒉 𝑷
trapézio 𝑨=
𝟐 = 𝒂+𝒃+𝒄+𝑩
𝝅 ∙ 𝑫𝟐
círculo 𝑨= 𝑷=𝝅∙𝑫
𝟒
a a
𝑫∙𝒅
losango 𝑨= 𝑷=𝟒∙𝒂
𝟐
a a

 Número de diagonais de um polígono
𝒏 ∙ (𝒏 − 𝟑)
𝑫=
𝟐
 Teorema de Pitágoras no triângulo retângulo
𝒂𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐
 Razões trigonométricas no triângulo retângulo
a: hipotenusa
b: cateto adjacente ao ângulo α
c: cateto oposto ao ângulo α
𝒄 𝒃 𝒄 𝒔𝒆𝒏 𝜶
𝒔𝒆𝒏 𝜶 = 𝒄𝒐𝒔 𝜶 = 𝒕𝒈 𝜶 = 𝒕𝒈 𝜶 =
𝒂 𝒂 𝒃 𝒄𝒐𝒔 𝜶
 Seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis

30º 45º 60º
1 √2 √3
sen
2 2 2
√3 √2 1
cos
2 2 2
√3
tg 1 √3
3

 Ciclo trigonométrico
O eixo das abscissas é o eixo dos cossenos, enquanto o eixo das

ordenadas é o eixo dos senos.
 Relação fundamental da trigonometria
𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜽 + 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝜽 = 𝟏
 Fórmulas da soma e subtração de arcos
𝒔𝒆𝒏 (𝒂 + 𝒃) = 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒃 + 𝒔𝒆𝒏 𝒃 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒂
𝒄𝒐𝒔 (𝒂 + 𝒃) = 𝒄𝒐𝒔 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒃 − 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝒔𝒆𝒏 𝒃
𝒔𝒆𝒏 (𝒂 − 𝒃) = 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒃 − 𝒔𝒆𝒏 𝒃 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒂
𝒄𝒐𝒔 (𝒂 − 𝒃) = 𝒄𝒐𝒔 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒃 + 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝒔𝒆𝒏 𝒃
𝒔𝒆𝒏 𝟐𝒂 = 𝟐 ∙ 𝒔𝒆𝒏 𝒂 ∙ 𝐜𝐨𝐬 𝒂
𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂 = 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒂 − 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒂
𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂 = 𝟐 ∙ 𝒄𝒐𝒔𝟐 𝒂 − 𝟏
𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒂 = 𝟏 − 𝟐 ∙ 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒂

6. Questões apresentadas na aula
Múltipla escolha
01. (ESAF / Auditor-Fiscal - Receita Federal / 2014) Um polígono
regular possui 48 diagonais que não passam pelo seu centro. A partir desta
informação, pode-se concluir que o número de lados desse polígono é igual a:
A) 12 B) 36 C) 24 D) 48 E) 22
02. (ESAF / Auditor-Fiscal - Receita Federal / 2014) O cosseno de um

𝜋 −7 𝑥
ângulo x, com < 𝑥 < 𝜋, é igual a . Desse modo, a tangente de é igual a:
2 25 2
A)
−4
B)
4
C)
−3
D)
3 E) 1
3 3 2 23

Nacional / 2013) Se um arco mede α graus, a expressão geral dos arcos
côngruos a ele é dada por α + k*360º, onde k é um número inteiro. Por outro
lado, se um arco mede α radianos, a expressão geral dos arcos côngruos a ele
é dada por α + 2*k*π, onde k é um número inteiro. Um móvel A, partindo do
ponto de origem dos arcos de uma circunferência trigonométrica, percorreu um
arco de 1690 graus. O móvel B, partindo deste mesmo ponto de origem,
35𝜋
percorreu um arco de radianos. Desse modo, pode-se afirmar que o móvel:
8
a) A deu 4 voltas no sentido anti-horário e parou no I quadrante.
b) A deu 4 voltas no sentido horário e parou no III quadrante.
c) B deu 2 voltas completas no sentido anti-horário e parou no I quadrante.
d) B deu 2 voltas completas no sentido horário e parou no I quadrante.
e) independente do número de voltas, os móveis A e B pararam no primeiro
quadrante.

Nacional / 2013) Em um triângulo retângulo, a hipotenusa é igual a 20 metros
e o cateto adjacente ao ângulo agudo α é igual x metros. Sabendo-se que o
seno de α é igual a 0,8, então o perímetro deste triângulo, em metros, é igual
a:
a) 100 b) 48 c) 60 d) 400 e) 40
05. (ESAF / Auditor-Fiscal - Receita Federal / 2012) Os catetos de um

triângulo retângulo medem, respectivamente, z metros e (w – 2) metros.

Sabendo-se que o ângulo oposto ao cateto que mede (w – 2) metros é igual a
um ângulo de 45º, então o perímetro desse triângulo, em metros, é igual a
a) 𝑧√2(𝑤 − 2)
b) 𝑧𝑤(2 − √2)
c) 𝑧𝑤(2 + √2)
d) (𝑧 + 𝑤)(𝑧 + 𝑤√2)
e) 𝑧(2 + √2)
06. (ESAF / Auditor-Fiscal - Receita Federal / 2012) Considerando-se a

expressão trigonométrica 𝑥 = 1 + cos 30° , um dos possíveis produtos que a
representam é igual a
a) 2 𝑐𝑜𝑠 2 15°
b) 4 𝑐𝑜𝑠 2 15°
c) 2 𝑠𝑒𝑛2 30°
d) 2 𝑐𝑜𝑠 2 30°
e) 4 𝑠𝑒𝑛2 15°
07. (ESAF / Analista Tributário - Receita Federal / 2012) Uma esfera

foi liberada no ponto A de uma rampa. Sabendo-se que o ponto A está a 2
metros do solo e que o caminho percorrido pela esfera é exatamente a
hipotenusa do triângulo retângulo da figura abaixo, determinar a distância que
a esfera percorreu até atingir o solo no ponto B.
a) 5 metros
b) 3 metros
c) 4 metros
d) 6 metros
e) 7 metros
08. (ESAF / Analista Administrativo - Área Administração -

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes / 2012)

Suponha que um avião levanta voo sob um ângulo de 30º. Depois de percorrer
2.800 metros em linha reta sob o mesmo ângulo da decolagem, a altura em que
o avião está do solo em relação ao ponto em que decolou é igual a:
A) 1.400 metros
B) 1.500 metros
C) 1.650 metros
D) 1.480 metros
E) 1.340 metros
09. (ESAF / Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças

Públicas - Secretaria da Fazenda do Estado – SP / 2009) Em uma cidade,
às 15 horas, a sombra de um poste de 10 metros de altura mede 20 metros e,
às 16 horas do mesmo dia, a sombra deste mesmo poste mede 25 m. Por
interpolação e extrapolação lineares, calcule quanto mediria a sombra de um
poste de 20 metros, na mesma cidade, às 15h30min do mesmo dia.
A) 20m
B) 35m
C) 65m
D) 50m
E) 45m
10. (ESAF / Auditor-Fiscal - Receita Federal / 2009) Um projétil é

lançado com um ângulo de 30º em relação a um plano horizontal. Considerando
que a sua trajetória inicial pode ser aproximada por uma linha reta e que sua
velocidade média, nos cinco primeiros segundos, é de 900km/h, a que altura
em relação ao ponto de lançamento este projétil estará exatamente cinco
segundos após o lançamento?
A) 0,333 km
B) 0,625 km
C) 0,5 km
D) 1,3 km
E) 1 km.
11. (ESAF / Analista Tributário - Receita Federal / 2009) Sejam X, Y e

Z três pontos distintos de uma reta. O segmento XY é igual ao triplo do
segmento YZ. O segmento XZ mede 32 centímetros. Desse modo, uma das
possíveis medidas do segmento XY, em centímetros, é igual a:

A) 27
B) 48
C) 35
D) 63
E) 72
12. (ESAF / Analista – Ministério do Planejamento / 2006) Considere

um triângulo ABC cujos lados, AB, AC e BC medem, em metros, c, b e a,
respectivamente. Uma circunferência inscrita neste triângulo é tangenciada
pelos lados BC, AC e AB nos pontos P, Q e R, respectivamente. Sabe-se que os
segmentos AR , BP e CQ medem x, y e z metros, respectivamente. Sabe-se,
também, que o perímetro do triângulo ABC é igual a 36 metros. Assim, a medida
do segmento CQ, em metros, é igual a
A) 18 - c.
B) 18 - x.
C) 36 - a.
D) 36 - c.
E) 36 - x.
13. (ESAF / Analista – Ministério do Planejamento / 2006) A base de

um triângulo isósceles é 2 metros menor do que a altura relativa à base.
Sabendo-se que o perímetro deste triângulo é igual a 36 metros, então a altura
e a base medem, respectivamente
A) 8 m e 10 m.
B) 12 m e 10 m.
C) 6 m e 8 m.
D) 14 m e 12 m.
E) 16 m e 14 m.
14. (ESAF / Analista – Ministério do Planejamento / 2006) A razão de

semelhança entre dois triângulos, T1, e T2, é igual a 8. Sabe-se que a área do
triângulo T1 é igual a 128 m2. Assim, a área do triângulo T2 é igual a
A) 4 m²
B) 16 m²
C) 32 m²
D) 64 m²

E) 2 m²
15. (ESAF / Gestor Fazendário - Secretaria de Estado da Fazenda –

MG / 2005) Considere um terreno quadrado com o comprimento do lado
medindo uma unidade. Indique qual o número racional p/q que representa a
medida do comprimento da diagonal desse terreno.
A) Tal número racional não existe porque essa medida é um número irracional
B) p=1414, q=1000
C) p=1414-14=1400, q=990
D) p=141-14=127, q=90
E) p=1414-141=1273, q=900
16. (ESAF / Especialista em Políticas Públicas - Ministério do

Planejamento Orçamento e Gestão / 2005) O raio do círculo A é 30%
menor do que o raio do círculo B. Desse modo, em termos percentuais, a área
do círculo A é menor do que a área do círculo B em:
a) 51%
b) 49%
c) 30%
d) 70%
e) 90%
17. (ESAF / Oficial de Chancelaria – Ministério das Relações

Exteriores / 2002) Sabendo que 𝑥 = 3 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝑡 e 𝑦 = 4 ∙ 𝑐𝑜𝑠 𝑡 , então, uma
relação entre x e y, independente de t é dada por:
A) 16 y^2 - 9 x^2 = 144
B) 16 x^2 - 9 y^2 = 144
C) 16 y^2 + 9 x^2 = 144
D) 16 x^2 + 9 y^2 = 144
E) 9 y^2 - 16 x^2 = 144

7. Gabarito
01. A 06. A 11. B 16. A

02. B 07. C 12. A 17. D
03. C 08. A 13. B
04. B 09. E 14. E
05. E 10. B 15. A


Aula 06 RLM TRF Geometria e Trigonometria v1

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Aula 06

Curso: Matemática e Raciocínio Lógico

Aula 06 – Unidades de medida: distância, massa, tempo, área,

1.1. Prefixos das unidades de medida 4

2.1. Polígonos regulares 5

2.2. Principais figuras planas 6

2.3. Estudo dos ângulos 7

2.4. Estudo dos triângulos 8

3.1. Razões trigonométricas no triângulo retângulo 10

3.2. Seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis 11

3.3. Ciclo trigonométrico 12

3.4. Fórmulas da soma e subtração de arcos 14

6. Questões apresentadas na aula 40

Iniciamos mais uma aula de Raciocínio Lógico Quantitativo para os

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 2 de 45

“Comece de onde você está.

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 3 de 45

É importante sabermos as unidades básicas de medida para avaliarmos

1.1. Prefixos das unidades de medida

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 4 de 45

Veremos agora os principais assuntos usualmente cobrados em provas.

2.1. Polígonos regulares

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 5 de 45

Figura Imagem Área Perímetro

Esquema 1 – Área e perímetro das principais figuras planas

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 6 de 45

Se quisermos saber o número de diagonais D de um polígono de n lados,

A memorização se torna mais fácil depois que compreendemos o

2.3. Estudo dos ângulos

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 7 de 45

2.4. Estudo dos triângulos

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 8 de 45

No triângulo retângulo, temos a seguinte relação, conhecida como

ATENÇÃO!!! A soma de todos os ângulos internos de um triângulo é

Vejamos como este assunto já foi cobrado em prova.

(ESAF / Analista de Finanças e Controle – Controladoria

Pelo Teorema de Pitágoras, temos:

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 9 de 45

Assim, a área será dada por:

A alternativa C é a resposta correta.

A trigonometria é o estudo dos triângulos, particularmente do triângulo

3.1. Razões trigonométricas no triângulo retângulo

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 10 de 45

LEMBRE-SE: O cateto adjacente é aquele que está "colado" no ângulo

 Relações entre ângulos complementares

𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 𝑐𝑜𝑠 (90 − 𝛼)

Analogamente, o cosseno de um ângulo é sempre igual ao seno do seu

𝑐𝑜𝑠 𝛼 = 𝑠𝑒𝑛 (90 − 𝛼)

3.2. Seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 11 de 45

(ESAF / Analista de Finanças e Controle – Secretaria do

Podemos facilmente calcular a altura dele:

Logo, a área será dada por:

A alternativa E é a resposta correta.

3.3. Ciclo trigonométrico

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 12 de 45

 Relação fundamental da trigonometria

Esta relação é válida para todo ângulo θ.

Prof. Custódio Nascimento e Prof. Fábio Amorim 13 de 45

Se quisermos saber os valores em radianos, basta nos lembrar da

 Algumas relações importantes

𝒔𝒆𝒏 (−𝜽) = − 𝒔𝒆𝒏 𝜽

𝒄𝒐𝒔 (−𝜽) = 𝒄𝒐𝒔 𝜽