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Curso: Matemática Financeira p/ ICMS RJ

Teoria e Questões comentadas


Prof. Ricardo Soncim - Aula 00

Aula 07
Curso: Matemática e Raciocínio Lógico
Professores: Custódio Nascimento e Fábio Amorim
Curso: Matemática e Raciocínio Lógico p/ TRFs
Teoria e Questões comentadas
Prof. Custódio Nascimento e Fábio Amorim - Aula 07

Aula 07: Juros simples e compostos

Assunto Página

1. Conceito de juros e regimes de capitalizações 4

2. Capitalização simples: cálculo de juros e montantes 5

2.1. Cálculo dos juros simples 5

2.2. Taxas proporcionais 5

2.3. Taxas equivalentes 6

3. Capitalização composta 7

3.1. Cálculo de juros e montantes 7

3.2. Fator de capitalização 9

4. Taxas de juro: nominal, efetiva e equivalentes 9

4.1. Taxa nominal 9

4.2. Taxa efetiva 9

4.3. Transformação de taxa nominal em taxa efetiva 10

4.4. Taxas equivalentes 10

5. Influência da inflação: taxa real e taxa aparente 13

5.1. Índices de correção monetária 14

6. Questões comentadas 17

7. Resumo 49

8. Questões apresentadas na aula 52

9. Gabarito 63

Caros amigos,

Iniciamos mais uma aula do curso de Matemática e Raciocínio Lógico


para os Tribunais Regionais Federais (TRFs), cargos de Analista e Técnico
Judiciário! Na aula de hoje, veremos os conceitos de juros. O assunto não é
difícil, mas envolve um adequado entendimento dos seus fundamentos.

Segue a lista dos esquemas presentes nesta aula:

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Esquema 1 – Relações entre as unidades de tempo ............................................................. 6
Esquema 2 – Diferença entre taxa nominal e taxa efetiva ................................................... 10
Esquema 3 – Diferença entre taxas proporcionais e taxas equivalentes ................................. 12
Esquema 4 – Taxas proporcionais e equivalentes nos juros simples e composto ..................... 12
Esquema 6 – Relação entre as taxas de juros real, aparente e de inflação ............................. 13

Um forte abraço,

Custódio Nascimento

“Os juros compostos são a força mais poderosa do universo.”


Albert Einstein

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1. Conceito de juros e regimes de capitalizações

Juro é a remuneração do capital, ou seja, o rendimento que obtemos


quando aplicamos determinado capital, por determinado período de tempo, a
uma determinada taxa de juros.
Os juros podem ser calculados pelo regime de capitalização simples
(juros simples) ou de capitalização composta (juros compostos).
Os juros simples são calculados sempre sobre o capital inicial, não se
levando em conta os juros dos períodos anteriores.
Os juros compostos são calculados sobre o montante, ou seja,
levando-se em conta os juros dos períodos anteriores (“juros sobre juros”).
A tabela abaixo exemplifica as diferenças no cálculo dos juros simples e
dos juros compostos, para um capital inicial de 1.000 e uma taxa de juros de
10% por período:

Juros simples Juros compostos


Base Base
Período de Juros Montante de Juros Montante
cálculo cálculo
1 1.000 100 1.100 1.000 100 1.100
2 1.000 100 1.200 1.100 110 1.210
3 1.000 100 1.300 1.210 121 1.331

Vamos ver como esses conceitos iniciais já foram cobrados em prova de


concurso:

(FCC / Analista de Procuradoria – Área Calculista –


Procuradoria Geral do Estado - BA / 2013) Do ponto de vista conceitual,
em sentido amplo, juros são:
A) a remuneração ou os frutos civis de um determinado capital, do qual são
acessórios.
B) a atualização do valor nominal da moeda, para evitar sua desvalorização em
face da inflação.
C) rendimentos que existem em si mesmos, como coisa principal, tendo como
acessório o capital.

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D) uma taxa que incide sobre um contrato, em retribuição às custas e despesas
do credor.
E) o preço contratual correspondente ao uso de uma coisa infungível.
Resolução:
Como vimos, os juros são a remuneração do capital.
A alternativa A é a resposta correta.

2. Capitalização simples: cálculo de juros e montantes

2.1. Cálculo dos juros simples


A fórmula de cálculo dos juros simples é:

𝑱 =𝑪∙𝒊∙𝒏

onde: C é o capital inicial;


i é a taxa de juros;
n é o tempo de aplicação;
J é o juro simples produzido no período;
Sendo M o montante obtido ao final da aplicação, temos, por definição:

𝑴=𝑪+𝑱

Substituindo na fórmula dos juros simples que acabamos de ver,


encontramos a fórmula para cálculo do montante em uma operação de juros
simples:
𝑀 =𝐶+𝐶∙𝑖∙𝑛

𝑴 = 𝑪 ∙ (𝟏 + 𝒊 ∙ 𝒏)

2.2. Taxas proporcionais


Duas taxas são proporcionais quando os seus valores guardam uma
proporção com o tempo a que elas se referem. Por exemplo, uma taxa de 12%
a.a. (ao ano) é proporcional a uma taxa de 1% a.m. (ao mês).
Devemos nos lembrar da seguinte relação temporal:

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6
bimestres
4 12
trimestres meses

2 360
1 ano
semestres dias

Esquema 1 – Relações entre as unidades de tempo

Logo, a expressão que relaciona a taxa anual (ia) com as taxas


proporcionais semestral (is), trimestral (it), bimestral (ib), mensal (im) e diária
(id) é a seguinte:

𝒊𝒂 = 𝟐 ∙ 𝒊𝒔 = 𝟒 ∙ 𝒊𝒕 = 𝟔 ∙ 𝒊𝒃 = 𝟏𝟐 ∙ 𝒊𝒎 = 𝟑𝟔𝟎 ∙ 𝒊𝒅

ATENÇÃO!!! A aplicação das taxas proporcionais é muito importante, pois


a questão pode trazer os dados em unidades diferentes (por exemplo,
uma taxa de juros anual e o prazo em meses). Como sempre temos que
transformar as informações para a mesma unidade de tempo, e como há
casos em que é melhor trabalhar com a mudança da taxa de juros, é
importante saber como fazer tal transformação.

2.3. Taxas equivalentes


Taxas equivalentes são aquelas que, quando aplicadas a um mesmo
capital e pelo mesmo intervalo de tempo, produzem o juros iguais e,
consequentemente, o mesmo montante.

ATENÇÃO!!! No regime de juros simples, duas taxas proporcionais


também são equivalentes, e vice-versa.

(FGV / Fiscal de Rendas – Secretaria de Fazenda – RJ /


2008) A taxa de juros simples de 0,05% ao dia equivale à taxa semestral de:
a) 15,00%.
b) 1,50%.

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c) 18,00%.
d) 9,00%.
e) 12,00%.
Resolução:
Como vimos, no regime de juros simples, duas taxas equivalentes
também são proporcionais. Assim, basta calcularmos a proporcionalidade das
taxas.
Temos uma taxa diária e queremos uma semestral. Temos, portanto, que
verificar quantos dias há em 1 semestre. Ora, sabemos que 1 semestre possui
6 ∙ 30 = 180 dias, então empregamos a relação:
𝑖𝑠 = 180 ∙ 𝑖𝑑
𝑖𝑠 = 180 ∙ 0,05% = 9,0%

A alternativa D é a resposta correta.

3. Capitalização composta

Relembrando, os juros compostos são calculados sobre o montante,


ou seja, levando-se em conta os juros dos períodos anteriores (“juros sobre
juros”).
A incorporação do juro ao capital é chamada de capitalização. Neste
processo, forma-se um capital maior, que servirá de base para o cálculo do juro
do período seguinte. Portanto, quando dizemos que a “capitalização é
mensal”, significa que o juro é incorporado ao capital mês a mês.

3.1. Cálculo de juros e montantes


A fórmula de cálculo do montante nos juros compostos é:

𝑴 = 𝑪 ∙ (𝟏 + 𝒊)𝒏

onde: C é o capital inicial;


i é a taxa de juros;
n é o tempo de aplicação;
M é o montante após a incidência dos juros;
Para calcularmos o valor dos juros envolvidos na operação, devemos nos
lembrar que:

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𝑀 = 𝐶+𝐽 ⟹𝐽 = 𝑀−𝐶
Substituindo na fórmula dos juros compostos que acabamos de ver,
encontramos a fórmula para cálculo do valor dos juros em uma operação de
juros compostos:
𝐽 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)𝑛 − 𝐶

𝑱 = 𝑪 ∙ [(𝟏 + 𝒊)𝒏 − 𝟏]

(FGV / Auditor do Estado – Área Controlador –


Controladoria Geral do Estado - MA/ 2014) Uma loja de eletrodomésticos
cobra 5% de juros ao mês em qualquer financiamento. Nessa loja, uma
geladeira pode ser comprada em três parcelas iguais de R$ 420,00 cada uma,
sendo a primeira no ato da compra, a segunda um mês após a compra, e a
terceira, dois meses após a compra. O valor dos juros incluídos na terceira
parcela de R$ 420,00 desprezando os centavos é de
A) R$ 38,00.
B) R$ 39,00.
C) R$ 40,00.
D) R$ 41,00.
E) R$ 42,00.
Resolução:
Começamos com os dados da questão:
𝑖 = 5% 𝑎. 𝑚.
𝑛 = 2 𝑚.
A questão informa que a 3ª parcela tem valor igual a 420. Tal valor é o
montante de determinado capital, que é o que precisamos saber:
𝑀 = 𝐶 ∙ (𝑖 + 𝑖)𝑛
420
420 = 𝐶 ∙ (1 + 0,05)2 = 𝐶 ∙ 1,1025 ⟹ 𝐶 = ≅ 380,9
1,1025

Como a questão quer saber o valor dos juros embutidos em tal parcela,
temos:
𝐽 = 𝐶 ∙ [(1 + 𝑖)𝑛 − 1]
𝐽 = 380,9 ∙ (1,1025 − 1) = 380,9 ∙ 0,1025 = 39
A alternativa B é a resposta correta.

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3.2. Fator de capitalização


O fator (1 + 𝑖)𝑛 encontrado na fórmula dos juros compostos é chamado
de fator de capitalização (ou fator de acumulação de capital). Em alguns
casos, a questão nos fornece uma tabela com os valores de tal fator.

4. Taxas de juro: nominal, efetiva e equivalentes

Falaremos agora das taxas de juro nominal, efetiva e equivalentes.


Veremos, também, como realizar as transformações de uma taxa em outra.

4.1. Taxa nominal


Taxa nominal é aquela que possui unidade diferente do período de
capitalização. Por exemplo, uma taxa de juros de 12% ao ano, capitalizada
mensalmente.
Como vimos anteriormente, o período de capitalização é o tempo
necessário para que o juro seja incorporado ao capital. Quando temos uma taxa
com período nominal que não coincide com o período de capitalização, não
podemos efetuar os cálculos financeiros envolvendo tal taxa.
No exemplo dado anteriormente, o período nominal (ao ano) não coincide
com o período de capitalização (ao mês).
Outros exemplos de taxas nominais:
 10% ao semestre, capitalizados mensalmente;
 6% ao ano, capitalizados bimestralmente;
 1% ao mês, capitalizado diariamente.

4.2. Taxa efetiva


Taxa efetiva é aquela que possui unidade igual ao período de
capitalização. Como os períodos são iguais, ela corresponde ao verdadeiro juro
embutido em uma operação financeira.

ATENÇÃO!!! Quando uma questão não mencionar o período de


capitalização da taxa, significa que ela já é efetiva. Exemplo: “um capital é
aplicado a juros compostos, em uma taxa de 2% a.m.” Isso significa que a
capitalização será mensal, a taxa de 2% já é efetiva.

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Podemos resumir as diferenças em um esquema:

A unidade de tempo é diferente


Nominal
do período de capitalização
Taxa
A unidade de tempo é igual ao
Efetiva
período de capitalização

Esquema 2 – Diferença entre taxa nominal e taxa efetiva

4.3. Transformação de taxa nominal em taxa efetiva


Já vimos as definições, agora só falta sabermos como transformar uma
taxa nominal em uma taxa efetiva. Para tanto, basta calcularmos a taxa
proporcional ao período de capitalização.
Como vimos no tópico anterior, duas taxas são proporcionais quando
os seus valores guardam uma proporção com o tempo a que elas se referem.
Logo, no exemplo citado anteriormente, para sabermos a taxa efetiva
mensal de uma taxa nominal de 12% ao ano, devemos fazer o cálculo
proporcional:
𝑖𝑎 12
𝑖𝑎 = 12 ∙ 𝑖𝑚 ⟹ 𝑖𝑚 = = = 1% 𝑎. 𝑚.
12 12

4.4. Taxas equivalentes


Taxas equivalentes são aquelas que, quando aplicadas a um mesmo
capital e pelo mesmo intervalo de tempo, produzem juros iguais e,
consequentemente, o mesmo montante.
Como vimos no tópico anterior, quando empregamos o regime de juros
simples, temos que duas taxas proporcionais também são equivalentes, e vice-
versa. No entanto, isso não é verdade para os juros compostos.
Como já dissemos, o principal fator que diferencia os juros compostos é
a incorporação dos juros de um período ao capital do período seguinte. Desse
modo, o período de capitalização é essencial para o resultado da aplicação.
Suponhamos que você vai a um banco para pegar um empréstimos de
R$ 10.000,00, a ser pago em uma única parcela, ao final de 1 ano. A taxa de
juros cobrada pelo banco é de 12% ao ano, capitalizada mensalmente. Você, já
conhecedor da Matemática Financeira, quer saber qual seria a taxa equivalente
anual (isto é, a taxa que, se o período de capitalização fosse anual, geraria o
mesmo montante final). Vejamos como calcular:
A taxa nominal é de 12% ao ano, mas ela não é efetiva, pois que a
capitalização é mensal. Logo, primeiramente temos que calcular a taxa efetiva

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da operação, o que é feito calculando a taxa proporcional mensal. Já fizemos
esse cálculo no item anterior, e vimos que a taxa proporcional mensal é de 1%
ao mês.
Logo, é esta a taxa que será empregada no cálculo do montante pela
fórmula do juro composto:
𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)𝑛
𝑀 = 10000 ∙ (1 + 0,01)12 = 10000 ∙ 1,1268 = 11268

É claro que, neste exemplo, você não precisa fazer esse cálculo
manualmente, pois nós colocamos um valor apenas para fins didáticos.
Como vimos, queremos saber a taxa equivalente anual, isto é, qual a taxa
de juros que, para uma capitalização anual, geraria o mesmo montante. Basta,
então, aplicarmos novamente a fórmula dos juros compostos, porém agora
considerando o período n=1:
𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)𝑛
11268
11268 = 10000 ∙ (1 + 𝑖)1 ⟹ (1 + 𝑖) = = 1,1268
10000
𝑖 = 0,1268 = 12,68% 𝑎. 𝑎.

Temos, então, que a taxa equivalente anual é de 12,68% a.a.


Se você reparar direito, verá que, independentemente dos valores do
capital empregados no cálculo, a relação de equivalência entre as taxas mensal
e anual será:
(1 + 𝑖𝑎 )1 = (1 + 𝑖𝑚 )12

Podemos extrapolar o raciocínio para calcularmos a relação de


equivalência entre as taxas anual (ia), semestral (is), trimestral (it), bimestral
(ib), mensal (im) e diária (id). Fazendo isso, no regime de juros compostos,
temos a seguinte relação de equivalência entre as taxas:

(1 + 𝑖𝑎 )1 = (1 + 𝑖𝑠 )2 = (1 + 𝑖𝑡 )4 = (1 + 𝑖𝑏 )6 = (1 + 𝑖𝑚 )12 = (1 + 𝑖𝑑 )360

Se você se assustou com o tamanho da fórmula, calma! Você não precisa


decorá-la, desde que entenda o raciocínio que fica por trás do assunto, como
mostramos.
Assim, temos o seguinte esquema:

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quando os seus valores guardam


proporcionais uma proporção com o tempo a
que elas se referem
Duas taxas
são quando produzem o mesmo
montante, quando aplicadas a
equivalentes
um mesmo capital, em um
mesmo período de tempo

Esquema 3 – Diferença entre taxas proporcionais e taxas equivalentes

Podemos sistematizar a diferença das taxas proporcional e equivalente,


nos regimes de juros simples ou compostos, no seguinte esquema:

Simples taxa proporcional = taxa equivalente


Regime de
juros
Composto taxa proporcional ≠ taxa equivalente

Esquema 4 – Taxas proporcionais e equivalentes nos juros simples e composto

Vamos a uma aplicação do assunto em prova:

(CESPE / Analista Judiciário – Área Técnico


Administrativa – Especialidade: Ciências Contábeis - Tribunal de Justiça
- CE / 2014) Augusto fez uma aplicação, no regime de juros compostos, a uma
taxa quadrimestral equivalente à taxa anual de 40%. Considerando 1,12 como
valor aproximado para 1,41⁄3 , é correto afirmar que a taxa proporcional, em 12
meses, dessa aplicação é
A) superior a 40% e inferior a 41,5%.
B) superior a 41,5%.
C) inferior a 37%.
D) superior a 37% e inferior a 38,5%.
E) superior a 38,5% e inferior a 40%.
Resolução:
Queremos uma relação de equivalência entre as taxas quadrimestral e
anual. Lembrando que 1 ano possui 3 quadrimestres, temos:
(1 + 𝑖𝑎 )1 = (1 + 𝑖𝑞 )3

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Mas, como a taxa dada no enunciado foi a anual, e como foi fornecido o
valor 1,41⁄3 = 1,12 , temos que trabalhar nos expoentes para podermos utilizar
tais dados.
1⁄ 1⁄
(1 + 𝑖𝑞 ) = (1 + 𝑖𝑎 ) 3 = 1,4 3 = 1,12 ⟹ 𝑖𝑞 = 0,12 = 12%

No entanto, a questão pede a taxa proporcional a 12 meses. Como em


12 meses há 3 quadrimestres, então temos que aplicar a relação de
proporcionalidade:
𝑖12𝑚 = 3 ∙ 𝑖𝑞 = 3 ∙ 12 = 36%

A alternativa C é a resposta correta.

5. Influência da inflação: taxa real e taxa aparente

Quando temos a influência da inflação em uma aplicação financeira, surge


a diferença entre a taxa de juros real e a taxa de juros aparente. Isso ocorre
porque a inflação “absorve” uma parte do rendimento, fazendo com que
tenhamos que realizar tal diferenciação.
Neste caso, a taxa total do negócio, também chamada de taxa aparente
(iapar), pode ser decomposta em duas partes: a taxa real de juros (ireal) e a taxa
de inflação (iinfl). A relação entre tais taxas é dada pela fórmula abaixo:

(𝟏 + 𝒊𝒂𝒑𝒂𝒓 ) = (𝟏 + 𝒊𝒓𝒆𝒂𝒍 ) ∙ (𝟏 + 𝒊𝒊𝒏𝒇𝒍 )

Em termos esquemáticos, temos:

Taxa
Inflação Taxa real
aparente
(1+iinfl) (1+ireal)
(1+iapar)

Esquema 5 – Relação entre as taxas de juros real, aparente e de inflação

Vejamos como isso já foi cobrado em prova:

(FCC / Analista Desenvolvimento Gestão Júnior - Área


Ciências Contábeis – Metrô - SP / 2014) Um investidor no mercado

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financeiro verifica que, em determinado ano no qual a taxa de inflação foi igual
a 5,5%, ele obteve a taxa real de juros de 1,0% em uma aplicação. Se este
investidor aplicou no início do ano em questão R$ 22.000,00, então no final do
mesmo ano o valor do montante da aplicação foi igual a
A) R$ 23.442,10.
B) R$ 23.265,50.
C) R$ 22.990,00.
D) R$ 23.430,00.
E) R$ 23.320,00.
Resolução:
Começamos listando os dados da questão:
𝑖𝑖𝑛𝑓 = 5,5% = 0,055 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 = 1,0% = 0,01 𝐶 = 22000

Como a questão trata de juros com influência da inflação, precisamos


calcular o juro aparente (ou total):

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) ∙ (1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓 )

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 0,01) ∙ (1 + 0,055) = 1,06555

Agora é só aplicarmos tal valor à fórmula:


𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)
𝑀 = 22000 ∙ 1,06555 = 23442,10

A alternativa A é a resposta correta.

5.1. Índices de correção monetária


Correção monetária (ou atualização monetária) é o ajuste de
determinado valor, tendo como base o valor da inflação em um período. Uma
das formas de se efetuar tal ajuste é com o emprego de um índice de preços.
Um índice de preços é um número índice construído para medir a
mudança que ocorre nos preços de bens e serviços em um dado período de
tempo.
Vejamos, a título de exemplo, a tabela com os números índice do IPCA
(Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, entre os anos 2010 e 2014:

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2010 2011 2012 2013 2014


Jan 783,5 830,5 882,1 936,4 988,7
Fev 789,6 837,1 886,1 942,0 995,5
Mar 793,7 843,7 887,9 946,4 1004,7
Abr 798,2 850,2 893,6 951,6 1011,4
Mai 801,7 854,2 896,8 955,2 1016,0
Jun 801,7 855,5 897,5 957,6 1020,1
Jul 801,8 856,9 901,4 957,9 1020,2
Ago 802,1 860,0 905,1 960,2 1022,8
Set 805,7 864,6 910,3 963,6 1028,6
Out 811,7 868,3 915,6 969,1 1032,9
Nov 818,5 872,8 921,1 974,3 1038,2
Dez 823,6 877,2 928,4 983,3 1046,3
Tabela: Números índice do IPCA / IBGE

Não é nosso objetivo analisar os critérios para criação ou construção de


determinado índice de preços. O nosso foco é no emprego de uma tabela pronta.
O índice de inflação entre os períodos inicial e final é dado por:
𝑵𝑰𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍
(𝟏 + 𝒊𝒊𝒏𝒇 )𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍/𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 =
𝑵𝑰𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍

Por exemplo, queremos calcular o índice de inflação entre dez/2013 e


dez/2014. Para tanto, tomamos os números índice, respectivamente iguais a
983,3 e 1046,3. Feito isso, basta inserirmos na fórmula:
𝑁𝐼𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 1046,3
(1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓 )𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙/𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = = = 1,064 ∴ 𝑖𝑖𝑛𝑓 = 0,064 = 6,4%
𝑁𝐼𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 983,3

Vejamos como este assunto já foi cobrado em prova:

(CESPE / Analista Administrativo – Contabilidade -


Fundação Hospitalar de Saúde de Sergipe / 2009) Caso um bem tenha
sido adquirido por R$ 50.000,00, quando determinado índice de preços era 120,
e tenha sido vendido por R$ 60.000,00, quando aquele índice de preços era de
150, é correto afirmar que a venda propiciou um ganho real de 4%.
Resolução:
Calculamos a influência da inflação com o emprego dos números índice,
ou seja:

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𝑁𝐼𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 150
(1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓 ) = = = 1,25
𝑁𝐼𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 120

O ganho aparente é dado pelo quociente entre os preços de venda e de


compra:
60000
(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = = 1,2
50000

Podemos notar que o ganho aparente é menor do que a inflação no


período, o que indica que o ganho real será negativo (em outras palavras, uma
perda real de dinheiro). Isso já seria possível para marcar a questão como
incorreta, mas vamos efetuar o cálculo, para fins didáticos:

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) ∙ (1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓 )


1,2
1,2 = (1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) ∙ 1,25 ∴ (1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) = = 0,96 ∴ 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 = −0,04 = −4%
1,25

Ou seja, houve perda real de 4%.


Item errado.

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6. Questões comentadas

Múltipla escolha

01. (FCC / Analista Tributário – Secretaria de Fazenda – PI / 2015)


Se Ricardo aplicar 75% de seu capital, durante 6 meses, poderá resgatar no
final de 6 meses o montante correspondente a R$ 16.302,00. Se ele aplicar o
restante do capital, durante 8 meses, poderá resgatar no final de 8 meses o
montante correspondente a R$ 5.512,00. Ricardo, então, decide aplicar todo o
capital, durante 10 meses, resgatando todo o montante no final de 10 meses.
Considerando que as aplicações são realizadas sob o regime de capitalização
simples e com a mesma taxa de juros, o montante que ele resgatará no final de
10 meses será de
(A) R$ 21.500,00
(B) R$ 22.037,50
(C) R$ 22.198,75
(D) R$ 22.360,00
(E) R$ 23.650,00
Resolução:
Chamaremos o capita aplicado de C, os montantes de M1, M2 e M3 e os
prazos de n1, n2 e n3. Eis os dados da questão:
𝐶1 = 0,75 ∙ 𝐶 𝐶2 = 0,25 ∙ 𝐶 𝐶3 = 𝐶
𝑀1 = 16302 𝑀2 = 5512 𝑛3 = 10 𝑚.
𝑛1 = 6 𝑚. 𝑛2 = 8 𝑚.
Inserindo os valores nas equações que representam os montantes de
cada operação:
16302
𝑀1 = 𝐶1 ∙ (1 + 𝑖 ∙ 𝑛1 ) ⟹ 16302 = 0,75 ∙ 𝐶 ∙ (1 + 𝑖 ∙ 6) ⟹ 𝐶 =
0,75 ∙ (1 + 6𝑖)
5512
𝑀2 = 𝐶2 ∙ (1 + 𝑖 ∙ 𝑛2 ) ⟹ 5512 = 0,25 ∙ 𝐶 ∙ (1 + 𝑖 ∙ 8) ⟹ 𝐶 =
0,25 ∙ (1 + 8𝑖)

Igualando os valores de C, temos:


16302 5512
=
0,75 ∙ (1 + 6𝑖) 0,25 ∙ (1 + 8𝑖)
16302 5512
=
3 ∙ (1 + 6𝑖) (1 + 8𝑖)

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Note que 16302 é múltiplo de 3, então podemos realizar a simplificação:
5434 ∙ (1 + 8𝑖) = 5512 ∙ (1 + 6𝑖)
5434 + 43472𝑖 = 5512 + 33072𝑖
10400𝑖 = 78 ⟹ 𝑖 = 0,0075

Substituindo em qualquer uma das equações de C, temos:


16302 16302 16302
𝐶= = = = 20800
0,75 ∙ (1 + 6𝑖) 0,75 ∙ (1 + 6 ∙ 0,0075) 0,75 ∙ 1,045

Agora que já sabemos o valor do capital e da taxa de juros, basta


aplicarmos na fórmula do montante para sabermos o que pede a questão:
𝑀3 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖 ∙ 𝑛3 ) = 20800 ∙ (1 + 0,0075 ∙ 10) = 22360

A alternativa D é a resposta correta.

02. (FGV / Economista - Secretaria de Estado de Saúde - AM / 2014)


Um cliente vai até o banco e solicita um empréstimo de R$ 10.000,00. Esse
empréstimo é concedido a uma taxa de 2% ao mês e o mesmo será pago
integralmente após 2 anos. Considerando o regime de juros simples, assinale a
opção que indica o valor a ser pago para quitar o empréstimo após 2 anos.
(A) R$ 4.800,00.
(B) R$ 11.200,00.
(C) R$ 12.400,00.
(D) R$ 14.800,00.
(E) R$ 15.000,00.
Resolução:
O empréstimos será feito por 2 anos, mas a taxa de juros é mensal. Como
sabemos que em 2 anos há 24 meses, temos que:
𝑛 = 24 𝑚.

Assim, aplicando a fórmula do montante a juros simples, temos:


𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖 ∙ 𝑛)
𝑀 = 10000 ∙ (1 + 0,02 ∙ 24)
𝑀 = 10000 ∙ (1 + 0,48)

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𝑀 = 10000 ∙ 1,48 = 14800

A alternativa D é a resposta correta.

03. (FCC / Agente Fiscal de Rendas – Secretaria de Fazenda – SP /


2013) Em 17/01/2012, uma pessoa tomou R$ 20.000,00 emprestados do
Banco A, por um ano, a juro simples, à taxa de 4% ao mês. Após certo tempo,
soube que o Banco B emprestava, a juros simples, à taxa de 3% ao mês. Tomou,
então, R$ 20.000,00 emprestados do Banco B até 17/01/2013 e no mesmo dia
liquidou sua dívida com o Banco A. Em 17/01/2013, os juros pagos aos Bancos
A e B totalizaram R$ 8.200,00. O número de meses correspondente ao prazo
de segundo empréstimo é
(A) 4
(B) 5
(C) 6
(D) 7
(E) 8
Resolução:
Primeiramente, vamos analisar o enunciado. Trata-se de uma pessoa que
pegou um empréstimo no banco A (R$ 20.000,00), ficou um período com aquele
empréstimo, a uma taxa de juros simples (4% a.m.), e então percebeu que o
banco B cobrava uma taxa de juros menor (3% a.m.); ele, então, "trocou" um
empréstimo pelo outro, ficando com o banco B até o final do período de 1 ano;
importante perceber que a soma dos prazos dos empréstimos nos bancos A e B
foi de 1 ano.
Vamos, então, listar os dados da questão:
𝐶 = 20000 𝐽𝐴 + 𝐽𝐵 = 8200
𝑖𝐴 = 4% 𝑎. 𝑚. 𝑛𝐴 + 𝑛𝐵 = 1 𝑎. = 12 𝑚.
𝑖𝐵 = 4% 𝑎. 𝑚.
Aplicando a fórmula dos juros simples para o banco A, temos:
𝐽𝐴 = 𝐶 ∙ 𝑖𝐴 ∙ 𝑛𝐴
𝐽𝐴 = 20000 ∙ 0,04 ∙ 𝑛𝐴
𝐽𝐴 = 800 ∙ 𝑛𝐴

Analogamente, temos o seguinte cálculo para o banco B:


𝐽𝐵 = 20000 ∙ 0,03 ∙ 𝑛𝐵 = 600 ∙ 𝑛𝐵

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A soma dos juros será:


𝐽𝐴 + 𝐽𝐵 = 8200
800 ∙ 𝑛𝐴 + 600 ∙ 𝑛𝐵 = 8200

Simplificando por 200, temos:


4 ∙ 𝑛𝐴 + 3 ∙ 𝑛𝐵 = 41

Temos, então, o seguinte sistema de equações:


4 ∙ 𝑛𝐴 + 3 ∙ 𝑛𝐵 = 41
{
𝑛𝐴 + 𝑛𝐵 = 12

Da segunda equação, temos:


𝑛𝐴 = 12 − 𝑛𝐵

Substituindo na primeira equação do sistema anterior, temos:


4 ∙ (12 − 𝑛𝐵 ) + 3 ∙ 𝑛𝐵 = 41
48 − 4𝑛𝐵 + 3𝑛𝐵 = 41
𝑛𝐵 = 7

A alternativa D é a resposta correta.

04. (FCC / Analista Judiciário – Área Administrativa - Especialidade:


Contabilidade – TRT-12ª Região / 2013) Em uma mesma data, dois capitais
nos valores de R$ 12.000,00 e R$ 21.000,00 são aplicados sob o regime de
capitalização simples, a uma taxa de 12% ao ano. O capital de maior valor é
aplicado durante um prazo de 2 meses a mais que o capital de menor valor. Se
a soma dos valores dos juros das duas aplicações é igual a R$ 4.710,00, então
o montante correspondente ao capital de maior valor é, em R$, igual a
A) 23.100,00.
B) 23.310,00.
C) 24.570,00.
D) 24.150,00.
E) 23.730,00.

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Resolução:
Primeiro, vamos listar os dados da questão:
𝐶1 = 12000 𝑖 = 12% 𝑎. 𝑎.
𝐶2 = 21000 𝐽1 + 𝐽2 = 4710
Vamos trabalhar com todos os prazos e taxas em meses, logo podemos
escrever:
𝑖 = 12% 𝑎. 𝑎. = 1% 𝑎. 𝑚.
𝑛2 = 𝑛1 + 2

Inserindo os dados da questão nas fórmulas de juros simples:


1
𝐽1 = 𝐶1 ∙ 𝑖 ∙ 𝑛1 = 12000 ∙ ∙ 𝑛 = 120 ∙ 𝑛1
100 1
1
𝐽2 = 𝐶2 ∙ 𝑖 ∙ 𝑛2 = 21000 ∙ ∙ 𝑛 = 210 ∙ 𝑛2
100 2

Temos, então, o seguinte sistema de equações:


𝐽1 = 120 ∙ 𝑛1
{ 𝐽2 = 210 ∙ 𝑛2
𝐽1 + 𝐽2 = 4710

Substituindo as duas primeiras equações na última, temos:


120 ∙ 𝑛1 + 210 ∙ 𝑛2 = 4710

Mas vimos que 𝑛2 = 𝑛1 + 2, então podemos substituir:


120 ∙ 𝑛1 + 210 ∙ (𝑛1 + 2) = 4710
120 ∙ 𝑛1 + 210 ∙ 𝑛1 + 420 = 4710
330 ∙ 𝑛1 = 4710 − 420 = 4290 ⟹ 𝑛1 = 13

Substituindo o valor de n1 na equação 𝑛2 = 𝑛1 + 2, temos:


𝑛2 = 𝑛1 + 2 = 13 + 2 = 15

Agora que já sabemos todos os valores, basta substituirmos na equação


que calcula o montante da aplicação desejada:

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1
𝑀2 = 𝐶2 (1 + 𝑖 ∙ 𝑛2 ) = 21000 ∙ (1 + ∙ 15) = 210 ∙ 115 = 24150
100

A alternativa D é a resposta correta.

05. (FCC / Analista de Procuradoria – Área Calculista – Procuradoria


Geral do Estado- BA/ 2013) Maria obtém de uma instituição financeira a
informação de que se ela aplicar todo seu capital, durante 8 meses, poderá
resgatar o correspondente montante no valor de R$ 19.610,00 no final do
período. Caso ela opte por aplicar durante 12 meses, o correspondente
montante, no final do período, poderá resgatar R$ 20.165,00. Se todas as
aplicações são realizadas sob o regime de capitalização simples e com a mesma
taxa de juros, então o número de meses em que Maria deve aplicar todo seu
capital de tal maneira que o correspondente valor dos juros seja igual a R$
2.497,50 é de
A) 20.
B) 18.
C) 16.
D) 15.
E) 14.
Resolução:
Temos mais de uma maneira de resolver esta questão. Mostraremos duas
maneiras, uma delas com o emprego das fórmulas, o que requer bastante
desenvolvimento matemático (a questão fica relativamente demorada). A outra,
que mostraremos primeiro, envolve um pouco de raciocínio sobre os dados da
questão, para podermos encontrar um "atalho". Vejamos, então, a maneira
mais rápida:
1ª opção: utilizando proporções e regra de três:
Lendo atentamente o enunciado, temos, para todas as situações
apresentadas, o mesmo capital inicial e a mesma taxa de juros. Por tratar-se
de uma questão de juros simples, sabemos que haverá uma
proporcionalidade entre os juros obtidos e o tempo de aplicação.
O enunciado nos diz que um determinado capital, aplicado por 8 meses,
gera um montante de R$ 19.610,00, e que o mesmo capital, quando aplicado
por 12 meses, gera um montante de R$ 20.165,00. Então, mesmo sem
sabermos o valor do capital inicial, podemos afirmar que a diferença entre os
dois montantes (20.165 - 19.610 = 555) corresponde ao valor do juro que o
banco paga pela diferença de períodos (12 - 8 = 4 meses).

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Podemos, agora, utilizar uma proporção entre o juro obtido nos 4 meses
e o valor que desejamos (R$ 2.497,50), no prazo perguntado (n):
555 2497,5
=
4 𝑛

Uma proporção desse tipo é conhecida como "regra de três", pois temos
3 valores, e queremos saber o quarto valor envolvido. Para tanto, basta fazer
as multiplicações cruzadas:
555 ∙ 𝑛 = 2497,5 ∙ 4
2497,5 ∙ 4
𝑛= = 18 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
555

A alternativa B é a resposta correta.

2ª opção: utilizando as fórmulas e o desenvolvimento:


Começamos listando os dados da questão:
𝑛1 = 8 𝑛2 = 12 𝐽3 = 2497,50
𝑀1 = 19610 𝑀2 = 20165
Para a primeira opção de investimento, temos:
𝑀1 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖 ∙ 𝑛1 )
19610 = 𝐶 ∙ (1 + 8 ∙ 𝑖)
19610
𝐶=
1+8∙𝑖

Para a segunda opção de investimento, temos:


𝑀2 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖 ∙ 𝑛2 )
20165 = 𝐶 ∙ (1 + 12 ∙ 𝑖)

Neste ponto, podemos substituir a expressão para C encontrada quando


vimos o primeiro investimento:
19610
20165 = ( ) ∙ (1 + 12 ∙ 𝑖)
1+8∙𝑖
20165 ∙ (1 + 8 ∙ 𝑖) = 19610 ∙ (1 + 12 ∙ 𝑖)

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Podemos simplificar dividindo por 5:
4033 ∙ (1 + 8 ∙ 𝑖) = 3922 ∙ (1 + 12 ∙ 𝑖)
4033 + 32264 ∙ 𝑖 = 3922 + 47064 ∙ 𝑖
14800 ∙ 𝑖 = 111
𝑖 = 0,0075
𝑖 = 0,75% 𝑎. 𝑚.

Substituindo o valor da taxa de juros na expressão de C:


19610
𝐶=
1+8∙𝑖
19610 19610
𝐶= = = 18500
1 + 8 ∙ 0,0075 1,06

Agora que descobrimos qual é o capital investido, e qual é a taxa de juros


praticada pelo banco, podemos substituir os valores para encontrarmos o prazo
para o rendimento pedido na questão:
𝐽3 = 𝐶 ∙ 𝑖 ∙ 𝑛3
2497,5 = 18500 ∙ 0,0075 ∙ 𝑛3
𝑛3 = 18 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠

Como você pode perceber, esta segunda opção envolve muito mais
cálculos, todos eles com números grandes, o que traz uma grande chance de
errar no momento da prova. Logo, é sempre bom usar a cabeça para procurar
uma maneira mais simples de resolver a questão.
A alternativa B é a resposta correta.

06. (CESPE / Analista Judiciário – Área Apoio Especializado –


Especialidade: Contabilidade – TJ-AL / 2012) Caso determinado capital
seja aplicado à taxa de juros simples de 3% ao bimestre (mês de 30 dias), o
tempo necessário para que esse capital aumente 22% em relação ao valor inicial
será
A) inferior a 13 meses.
B) superior a 13 meses e inferior a 13 meses e 22 dias.
C) superior a 13 meses e 22 dias e inferior a 14 meses e 10 dias.
D) superior a 14 meses e 10 dias e inferior a 14 meses e 22 dias.

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E) superior a 14 meses e 22 dias.
Resolução:
Olhando as opções de resposta, percebemos que teremos que calcular o
prazo em meses, logo vamos transformar a taxa de juros em meses,
proporcionalmente:
1,5
𝑖 = 3% 𝑎. 𝑏. = 1,5% 𝑎. 𝑚. =
100

Se queremos que o capital aumente 22% em relação ao valor original,


significa que os juros devem corresponder a esses 22% do capital inicial:
𝐽 = 22% ∙ 𝐶 ⟹ 𝐽 = 0,22 ∙ 𝐶

Aplicando a fórmula de cálculo dos juros simples, temos:


𝐽 = 𝐶 ∙ 𝑖 ∙ 𝑛 ⟹ 0,22 ∙ 𝐶 = 𝐶 ∙ 𝑖 ∙ 𝑛 ⟹ 0,22 = 𝑖 ∙ 𝑛

Note que o capital C estava presente em ambos os lados da equação, e


portanto foi simplificado.
Substituindo o valor de i, temos:
1,5 0,22 ∙ 100 22
0,22 = ∙𝑛 ⟹𝑛 = = = 14,67 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
100 1,5 1,5

Agora temos que transformar a parte decimal do tempo em dias:


0,67 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 = 0,67 ∙ 30 𝑑𝑖𝑎𝑠 = 20 𝑑𝑖𝑎𝑠
𝑛 = 14 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 𝑒 20 𝑑𝑖𝑎𝑠

A alternativa D é a resposta correta.

07. (FCC / Analista Judiciário – Área Apoio Especializado -


Especialidade: Contabilidade – TRE-PR / 2012) Dois capitais, cuja soma é
igual a R$ 35.000,00, são aplicados a juros simples com uma taxa de 15% ao
ano. O capital de maior valor é aplicado durante 10 meses e o outro durante 8
meses. Se a soma dos juros destas duas aplicações é igual a R$ 4.000,00, então
o montante de maior valor supera o montante de menor valor em
A) R$ 4.500,00.
B) R$ 5.000,00.

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C) R$ 5.500,00.
D) R$ 6.000,00.
E) R$ 6.500,00.
Resolução:
Listando os dados do enunciado:
𝐶1 + 𝐶2 = 35000 10 5
𝑛1 = 10 𝑚 = 𝑎= 𝑎
12 6
𝑖 = 15%𝑎. 𝑎.
8 2
𝐽1 + 𝐽2 = 4000 𝑛2 = 8 𝑚 = 𝑎= 𝑎
12 3
Vamos utilizar a fórmula de cálculo dos juros simples:
5
𝐽1 = 𝐶1 ∙ 𝑖 ∙ 𝑛1 = 𝐶1 ∙ 0,15 ∙ = 0,125 ∙ 𝐶1
6
2
𝐽2 = 𝐶2 ∙ 𝑖 ∙ 𝑛2 = 𝐶2 ∙ 0,15 ∙ = 0,10 ∙ 𝐶2
3
𝐽1 + 𝐽2 = 0,125 ∙ 𝐶1 + 0,10 ∙ 𝐶2

O enunciado nos disse que a soma dos juros é igual a 4000, logo:
4000 = 0,125 ∙ 𝐶1 + 0,10 ∙ 𝐶2

Pela soma dos capitais dada no enunciado, temos:


𝐶1 + 𝐶2 = 35000 ⟹ 𝐶2 = 35000 − 𝐶1

Substituindo na equação anterior, temos:


4000 = 0,125 ∙ 𝐶1 + 0,10 ∙ (35000 − 𝐶1 )
4000 = 0,125 ∙ 𝐶1 + 3500 − 0,1 ∙ 𝐶1
0,025 ∙ 𝐶1 = 500
𝐶1 = 20000
𝐶2 = 35000 − 𝐶1 = 35000 − 20000 = 15000

Agora podemos calcular o valor dos montantes da questão:


𝐽1 = 𝐶1 ∙ 𝑖 ∙ 𝑛1 = 0,125 ∙ 20000 = 2500
𝐽2 = 𝐶2 ∙ 𝑖 ∙ 𝑛2 = 0,10 ∙ 15000 = 1500
𝑀1 = 𝐶1 + 𝐽1 = 20000 + 2500 = 22500

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𝑀2 = 𝐶2 + 𝐽2 = 15000 + 1500 = 16500

Logo, a diferença entre os montantes é:


𝑀1 − 𝑀2 = 6000

A alternativa D é a resposta correta.

08. (FCC / Analista Judiciário – Área Ciências Contábeis – TJ-RJ /


2012) Dois capitais são aplicados em um banco numa mesma data. O primeiro
capital no valor de R$ 25.000,00 foi aplicado a juros simples, durante 10 meses,
e o valor dos juros no final do período foi igual a R$ 1.875,00. O segundo capital
também foi aplicado a juros simples com a mesma taxa de aplicação utilizada
no primeiro capital, durante 8 meses, e o valor do montante no final do período
foi igual a R$ 28.196,00. O valor do segundo capital é igual a
A) R$ 25.600,00.
B) R$ 25.800,00.
C) R$ 26.200,00.
D) R$ 26.400,00.
E) R$ 26.600,00.
Resolução:
Começamos listando os dados da questão:
𝐶1 = 25000 𝑛2 = 8𝑚
𝑛1 = 10𝑚 𝑀2 = 28196
𝐽1 = 1875
Aplicamos a fórmula dos juros simples na primeira aplicação, para
obtermos a taxa de juros:
𝐽1 1875 75 0,75
𝐽1 = 𝐶1 ∙ 𝑖 ∙ 𝑛1 ⟹ 𝑖 = = = = = 0,75%𝑎. 𝑚.
𝐶1 ∙ 𝑛1 25000 ∙ 10 1000 ∙ 10 100

Como o enunciado, disse, a taxa de juros na segunda aplicação é a


mesma, logo:
𝑀2 = 𝐶2 (1 + 𝑖 ∙ 𝑛2 )
28196 = 𝐶2 (1 + 0,0075 ∙ 8) = 1,06 ∙ 𝐶2 ⟹ 𝐶2 = 26600

A alternativa E é a resposta correta.

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09. (FCC / Auditor Fiscal – Secretaria de Fazenda – PI / 2015) Um


capital C foi aplicado a juros compostos, à taxa de 5% ao mês. Ao completar 1
bimestre, seu montante foi resgatado e imediatamente aplicado a juro simples,
à taxa de 6% ao mês. Ao fim de 1 semestre da segunda aplicação, o montante
M era de R$ 14.994,00. Suponha que, desde o início, o capital C tivesse sido
aplicado a juro simples, à taxa mensal i, de modo que o montante final fosse
igual a M. Dos números abaixo, o mais próximo de i é
(A) 6,5%
(B) 6,1%
(C) 6,2%
(D) 6,3%
(E) 6,4%
Resolução:
Com a primeira aplicação a juros compostos, teremos o seguinte
montante:
𝑀1 = 𝐶 ∙ (1 + 0,05)2 = 𝐶 ∙ 1,1025

Conforme o enunciado, tal montante foi aplicado a juros simples (6% ao


mês), por 6 meses, o que gerou o montante M. Logo, temos:
𝑀 = 𝑀1 ∙ (1 + 0,06 ∙ 6) = 𝐶 ∙ 1,1025 ∙ 1,36

Note que a alternativa de investimento era deixar o capital inicial, a juros


simples, à taxa mensal i, pelo mesmo período (2 meses + 6 meses), e que isso
também daria M. Logo, temos:
𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖 ∙ 8)

Igualando as duas equações anteriores, temos:


𝐶 ∙ (1 + 𝑖 ∙ 8) = 𝐶 ∙ 1,1025 ∙ 1,36
1 + 8 ∙ 𝑖 = 1,1025 ∙ 1,36 = 1,4994 ⟹ 8 ∙ 𝑖 = 0,4994 ⟹ 𝑖 ≈ 0,0624 ⟹ 𝑖 ≈ 6,2%

A alternativa C é a resposta correta.

10. (FCC / Auditor Fiscal – Secretaria de Fazenda – PI / 2015) Um


investidor aplicou um capital de R$ 10.000,00 e resgatou o total de R$

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13.600,00 ao fim de 1 semestre. Se, nesse período, a taxa real de juros foi de
32%, então, dos valores seguintes, o que mais se aproxima da taxa de inflação
do período é
(A) 2,5%
(B) 4,5%
(C) 4%
(D) 3,5%
(E) 3%
Resolução:
Como a questão trata de juros com influência da inflação, utilizamos a
seguinte fórmula:

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) ∙ (1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓 )

Os dados da questão são:


𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 = 32% = 0,32
𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) ⟹ 13600 = 10000 ∙ (1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 )

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = 1,36 ⟹ 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 = 0,36

Aplicando a fórmula, temos:

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) ∙ (1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓 )


1,36
1,36 = (1 + 0,32) ∙ (1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓 ) ⟹ 1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓 = = 1,0303 ⟹ 𝑖𝑖𝑛𝑓 = 3,03%
1,32

A alternativa E é a resposta correta.

11. (FGV / Auditor do Tesouro Municipal - Prefeitura da Cidade do


Recife - PE / 2014) Suponha uma taxa de juros nominal de 10%.
Considerando uma capitalização semestral, assinale a opção que indica a taxa
efetiva anual equivalente.
(A) 5%
(B) 9,76%
(C) 10%
(D) 10,25%
(E) 10,5%

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Resolução:
Eis mais uma questão de transformação de taxa nominal em taxa efetiva.
Apesar de a questão não ter deixado muito explícito, a taxa de juros nominal é
de 10% a.a., e queremos a sua taxa equivalente quando a capitalização é
semestral. Como em 1 ano há 2 semestres, temos o cálculo proporcional:
𝑖𝑎 = 2 ∙ 𝑖𝑠
10 = 2 ∙ 𝑖𝑠
𝑖𝑠 = 5% 𝑎. 𝑠.

Agora, temos que encontrar a taxa efetiva anual. Como em 1 ano há 2


semestres, temos:
(1 + 𝑖𝑎 )1 = (1 + 𝑖𝑠 )2
1 + 𝑖𝑎 = 1,052 = 1,1025
𝑖𝑎 = 0,1025 = 10,25%

A alternativa D é a resposta correta.

12. (FCC / Analista Judiciário – Área Administrativa -Especialidade


Contabilidade – TRT-19ª Região / 2014) Uma operação de financiamento
no valor de R$ 5.000,00 foi contratada para ser paga em prestações por quatro
semestres consecutivos. Ainda assim, pode ser liquidada por meio de uma
parcela única no valor de R$ 5.849,29 no final do período de quatro semestres.
Tomando-se por base o cálculo de juros compostos, a respectiva taxa anual é,
em %, de, aproximadamente,
A) 4,00.
B) 8,16.
C) 4,61.
D) 11,03.
E) 9,21.
Resolução:
Vamos aos dados do enunciado:
𝑀 = 5849,29
𝐶 = 5000
𝑛 = 4 𝑠. = 2 𝑎.

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Aplicando a fórmula do juro composto, temos:
𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)𝑛
𝑀 5849,29
(1 + 𝑖)2 = = = 1,1698
𝐶 5000

No entanto, este valor é o fator de capitalização para dois anos, e a


questão pede a taxa de juros anual. Logo, teríamos que aplicar a raiz quadrada
no valor obtido.
No entanto, nós já dissemos que ninguém deve perder tempo estudando
como resolver uma raiz quadrada “na mão”. Neste caso, a dica é olharmos para
as alternativas, para testar os valores mais próximos.
A primeira coisa que sabemos é que 𝑖 ≈ 8%, pois este seria o valor caso
estivéssemos tratando de juros simples (o fator de capitalização do juro simples
seria 1,16). Como só há um valor próximo a este entre as alternativas (8,16%),
é só fazermos o cálculo com tal valor, para termos certeza:
(1 + 0,0816)2 = 1,1698

Logo, o valor i=8,16% está correto.


A alternativa B é a resposta correta.

13. (FCC / Analista Judiciário - Área Contador – Tribunal Regional


Federal - 3ª Região / 2014) Um investidor aplicou, durante um período, R$
28.000,00 e resgatou no final do prazo de aplicação todo o montante no valor
de R$ 31.015,60. Sabendo-se que a taxa real de juros desta aplicação foi igual
a 6,00%, a taxa de inflação no período correspondente foi, em %, igual a
A) 5,00.
B) 4,50.
C) 4,77.
D) 5,55.
E) 5,25.
Resolução:
Dados do enunciado da questão:
𝑀 = 31015,60 𝐶 = 28000 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 = 6%

Como é apenas 1 período (n=1), tanto faz utilizarmos a fórmula do juro


simples ou do juro composto. O valor fica:

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𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)
𝑀 31015,60
(1 + 𝑖) = = ≈ 1,107
𝐶 28000

Este valor que obtivemos é o fator de capitalização para a taxa de juros


aparente (ou total). Agora temos que utilizar a fórmula da taxa de juros com
inflação, para resolvermos a questão:

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) ∙ (1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓 )

1,107 = 1,06 ∙ (1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓 )


1,107
(1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓 ) = = 1,045
1,06
𝑖𝑖𝑛𝑓 = 4,5%

A alternativa B é a resposta correta.

14. (ESAF / Contador – Ministério da Fazenda / 2013) A taxa efetiva


anual de uma aplicação que rende juros compostos, a uma taxa nominal de
10% ao ano, com capitalização semestral, é igual a:
a) 10%
b) 10,50%
c) 10,25%
d) 10,75%
e) 11%
Resolução:
Começamos fazendo o cálculo proporcional da taxa nominal, lembrando
que 1 ano possui 2 semestres:
𝑖𝑎 0,10
𝑖𝑎 = 2 ∙ 𝑖𝑠 ⟹ 𝑖𝑠 = = = 0,05
2 2

A taxa efetiva anual, a juros compostos é, portanto, igual a:


1 + 𝑖𝑒𝑓 = (1 + 0,05)2 = 1,1025
𝑖𝑒𝑓 = 0,1025 = 10,25%

A alternativa C é a resposta correta.

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15. (CESPE / Auditor Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de


Estado da Fazenda -ES/ 2013) Um cliente tomou um empréstimo de R$
1.000,00 em determinado banco, que cobra, antecipadamente, uma taxa de
15% sobre o valor, entregando o valor já líquido. Nessa situação, se o
pagamento do empréstimo no valor de R$ 1.000,00 ocorreu um mês depois,
então a taxa efetiva de juros do empréstimo foi
A) superior a 19,5%.
B) inferior a 18%.
C) superior a 18% e inferior a 18,5%.
D) superior a 18,5% e inferior a 19%.
E) superior a 19% e inferior a 19,5%.
Resolução:
Vamos aos dados da questão:
Valor nominal = Pagamento = 1000
Valor líquido: (1 − 0,15) ∙ 1000 = 850

O segredo desta questão é saber identificar qual valor entra como capital,
e qual entra como montante. Ora, o capital é o valor líquido que o cliente
recebeu (850), e o montante é o valor que ele deverá pagar (1000). Como o
prazo é igual a 1 mês (n=1), tanto faz aplicarmos a fórmula do juro simples ou
do juro composto. Aplicaremos a do juro simples, por ser mais simples:
𝑀 1000 20
𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖 ∙ 𝑛) ⟹ 1 + 𝑖 ∙ 𝑛 = = = ≈ 1,175
𝐶 850 17
𝑖 ≈ 17,5%
A alternativa B é a resposta correta.

16. (FCC / Auditor Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Estado


da Fazenda - RJ/ 2013) Um capital aplicado sob o regime de capitalização
composta, durante 1 semestre, apresentou, no final deste prazo, um total de
juros de R$ 580,00. Caso esse capital fosse aplicado sob o regime de
capitalização composta, durante 1 ano, apresentaria no final deste prazo um
total de juros de R$ 1.183,20. Sabe-se que em ambos os casos considerou-se
a taxa de i ao semestre (i > 0). Um outro capital, no valor de R$ 15.000,00,
aplicado, durante 1 ano, sob o regime de capitalização composta a uma taxa de
i ao semestre, apresentará no final deste prazo um montante de
(A) R$ 16.200,00
(B) R$ 16.212,00

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(C) R$ 16.224,00
(D) R$ 16.236,00
(E) R$ 16.242,00
Resolução:
Começamos listando os dados da questão:
𝐽1 = 580 𝐽2 = 1183,20
𝑛1 = 1 𝑠. 𝑛2 = 1 𝑎. = 2 𝑠.

Primeiramente, vamos calcular o juro da primeira aplicação. Apesar de o


problema mencionar que o regime é o de capitalização composta, temos que o
prazo é igual a 1, logo tanto faz utilizar a fórmula do juro simples ou a do juro
composto. Utilizaremos a do juro simples:
𝐽1 = 𝐶 ∙ 𝑖 ∙ 𝑛1
580
580 = 𝐶 ∙ 𝑖 ⟹ 𝐶 =
𝑖

Agora, vamos fazer o mesmo para o regime composto, substituindo a


expressão do capital encontrada acima:
𝐽2 = 𝐶 ∙ [(1 + 𝑖)2 − 1]
580
1183,20 = ∙ [(1 + 𝑖)2 − 1]
𝑖

Lembrando que (1 + 𝑖)2 = 1 + 2𝑖 + 𝑖 2 (produtos notáveis), temos:


580
1183,20 = ∙ (1 + 2𝑖 + 𝑖 2 − 1)
𝑖
580 ∙ (2𝑖 + 𝑖 2 )
1183,20 = = 580 ∙ (2 + 𝑖)
𝑖
1183,2
2+𝑖 = = 2,04 ⟹ 𝑖 = 0,04 = 4% 𝑎. 𝑠.
580

Por fim, calculamos o montante para a aplicação de 15000:


𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)2
𝑀 = 15000 ∙ 1,042 = 15000 ∙ 1,0816 = 16224

A alternativa C é a resposta correta.

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17. (FCC / Auditor Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Estado


da Fazenda - RJ/ 2013) Um investidor aplica um capital no valor de R$
12.000,00 durante 1 ano e resgata todo o montante no final deste prazo. Ele
verifica que a taxa de inflação do período de aplicação foi de 8% e a respectiva
taxa de juros real da aplicação foi de 2,5%. Isto significa que o investidor
resgatou um montante no valor de
(A) R$ 12.660,00
(B) R$ 12.830,00
(C) R$ 13.000,00
(D) R$ 13.260,00
(E) R$ 13.284,00
Resolução:
Dados do enunciado:
𝑖𝑖𝑛𝑓 = 8% = 0,08
𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 = 2,5% = 0,025
𝐶 = 12000

Aplicando a fórmula que leva em conta a inflação, temos:

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) ∙ (1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓 )


1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 = 1,025 ∙ 1,08 = 1,107

Agora, calculamos o montante:

𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = 12000 ∙ 1,107 = 13284

A alternativa E é a resposta correta.

18. (ESAF / Auditor Fiscal - Receita Federal / 2012) No sistema de juros


simples, um capital foi aplicado a uma determinada taxa anual durante dois
anos. O total de juros auferidos por esse capital no final do período foi igual a
R$ 2.000,00. No sistema de juros compostos, o mesmo capital foi aplicado
durante o mesmo período, ou seja, 2 anos, e a mesma taxa anual. O total de
juros auferidos por esse capital no final de 2 anos foi igual a R$ 2.200,00. Desse
modo, o valor do capital aplicado, em reais, é igual a
a) 4.800,00.

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b) 5.200,00.
c) 3.200,00.
d) 5.000,00.
e) 6.000,00.
Resolução:
Começamos listando os dados do enunciado:

Juros simples Juros compostos


𝑛1 = 2 𝑎. 𝑛2 = 2 𝑎.
𝐽1 = 2000 𝐽2 = 2200

Empregamos as fórmulas de cálculo dos juros, em cada situação:


𝐽1 = 𝐶 ∙ 𝑖 ∙ 𝑛 ∴ 2000 = 2𝐶𝑖 ∴ 𝐶𝑖 = 1000
𝐽2 = 𝐶 ∙ [(1 + 𝑖)𝑛 − 1]
2200 = 𝐶 ∙ [(1 + 𝑖)2 − 1] = 𝐶 ∙ (1 + 2𝑖 + 𝑖 2 − 1) = 𝐶 ∙ (2𝑖 + 𝑖 2 )
2200 = 𝐶𝑖 ∙ (2 + 𝑖)

Temos, então, o seguinte sistema de equações:


𝐶𝑖 = 1000
{
𝐶𝑖 ∙ (2 + 𝑖) = 2200

Substituindo a primeira equação na segunda, temos:


1000 ∙ (2 + 𝑖) = 2200 ∴ 2 + 𝑖 = 2,2 ∴ 𝑖 = 0,2
𝐶 ∙ 0,2 = 1000 ∴ 𝐶 = 5000

A alternativa D é a resposta correta.

19. (FCC / Analista Judiciário - Área Apoio Especializado -


Especialidade: Contabilidade – Tribunal Superior do Trabalho / 2012)
Considere as fórmulas para juros simples e compostos. Adicionalmente,
considere a taxa de juros de 10% a.a. As expressões, para juros simples e juros
compostos, respectivamente, que representam as equações que devem ser
solucionadas para que se triplique o principal são:
A) 3 = (1 + 0,10n) e 3 = (1 + 0,10)^n
B) 3n = (1 + 0,10) e 3n = (1 + 0,10)^n

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C) 1 = (1 + 3n) e 3 = (1 + 0,10)^n
D) 1 = (1 + 3n) e 1 = (1 + 0,30)^n
E) 3 = (1 + 0,01n) e 3 = (1 + 0,01)^n
Resolução:
Os dados do enunciado são:
𝑖 = 10% = 0,1
𝑀 =3∙𝐶

Substituindo tais valores na fórmula dos juros simples, temos:


𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖 ∙ 𝑛)
3 ∙ 𝐶 = 𝐶 ∙ (1 + 0,1 ∙ 𝑛) ⟹ 3 = (1 + 0,1 ∙ 𝑛)

Fazendo o mesmo para os juros compostos, temos:


𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)𝑛
3 ∙ 𝐶 = 𝐶 ∙ (1 + 0,1)𝑛 ⟹ 3 = (1 + 0,1)𝑛
A alternativa A é a resposta correta.

20. (FCC / Analista de Gestão I - Área Finanças – Companhia de


Saneamento Básico de São Paulo / 2012) Sabe-se que a inflação anual foi
6,5%. Para obter 10% acima da inflação, os preços devem ser corrigidos em
A) 16,5%
B) 17,5%
C) 17,15%
D) 20,0%
E) 30,0%
Resolução:
Começamos listando os dados da questão:
𝑖𝑖𝑛𝑓 = 6,5% = 0,065
𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 = 10% = 0,1

Agora, vamos empregar a fórmula que calcula a influência da inflação nos


juros:

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) ∙ (1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓𝑙 )

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(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 0,1) ∙ (1 + 0,065) = 1,1 ∙ 1,065 = 1,1715
𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 = 0,1715 = 17,15%

A alternativa C é a resposta correta.

21. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Estado


de Fazenda - RJ / 2010) Um empréstimo foi feito à taxa de juros real de
20%. Sabendo-se que a inflação foi de 10% no período, a taxa de juros aparente
é:
A) 12%.
B) 22%.
C) 28%.
D) 30%.
E) 32%.
Resolução:
Começamos listando os dados da questão:
𝑖𝑖𝑛𝑓 = 10% = 0,10
𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 = 20% = 0,20

Agora, vamos empregar a fórmula que calcula a influência da inflação nos


juros:

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) ∙ (1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓𝑙 )

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 0,2) ∙ (1 + 0,1) = 1,2 ∙ 1,1 = 1,32


𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 = 0,32 = 32%
A alternativa E é a resposta correta.

22. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Estado


de Fazenda - RJ / 2009) Um investidor aplicou R$ 1.000,00 durante dois
anos a uma taxa de 20% ao ano, juros compostos. Ao final desse período, esse
investimento totalizava:
A) R$ 694,44.
B) R$ 1.400,00.
C) R$ 1.440,00.
D) R$ 1.514,12.

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E) R$ 2.200,00.
Resolução:
Vejamos os dados da questão:
𝐶 = 1000
𝑛 = 2 𝑎.
𝑖 = 20% 𝑎. 𝑎.

Trata-se de uma questão de simples aplicação da fórmula do montante a


juros compostos:
𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)𝑛
𝑀 = 1000 ∙ (1 + 0,2)2 = 1000 ∙ 1,22 = 1000 ∙ 1,44 = 1440
A alternativa C é a resposta correta.

23. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Estado


de Fazenda - RJ / 2009) Para um financiamento no valor de R$ 1000,00, a
ser pago ao final de um ano, a taxa de juros real a ser cobrada é igual a 10%,
enquanto a taxa de inflação, para esse mesmo período, é de 5%. A taxa
aparente anual para esse financiamento será de:
A) 50%.
B) 20%.
C) 15,5%.
D) 10%.
E) 5%.
Resolução:
Começamos listando os dados da questão:
𝑖𝑖𝑛𝑓 = 5% = 0,05
𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 = 10% = 0,1

Agora, vamos empregar a fórmula que calcula a influência da inflação nos


juros:

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) ∙ (1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓𝑙 )

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 0,1) ∙ (1 + 0,05) = 1,1 ∙ 1,05 = 1,155


𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 = 0,155 = 15,5%

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A alternativa C é a resposta correta.

24. (CESPE / Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Fazenda do


Estado - AC / 2009) A quantia de R$ 110.500,00 foi repartida em 2 partes,
que foram aplicadas na mesma data, sob o regime de juros compostos. Uma
parte foi aplicada no banco A, que paga juros de 3% ao mês, e a outra, no
banco B, que paga juros de 5,06% ao mês. Considerando que 10 meses após
1,0506
as aplicações os montantes nos 2 bancos eram iguais, que = 1,02 e que
1,03
1,1 corresponde ao valor aproximado de 1,025 , é correto afirmar que a parte
aplicada no banco A, em reais, era
A) inferior a 49.000.
B) superior a 49.000 e inferior a 59.000.
C) superior a 59.000 e inferior a 69.000.
D) superior a 69.000.
Resolução:
Vamos listar os dados da questão:
110500 = 𝐶1 + 𝐶2 𝑖2 = 5,06% 𝑎. 𝑚.
𝑖1 = 3% 𝑎. 𝑚. 𝑛 = 10

Fazemos o cálculo do montante para ambas as parcelas, com a fórmula


dos juros simples:
𝑀1 = 𝐶1 ∙ (1 + 𝑖1 )𝑛
𝑀1 = 𝐶1 ∙ (1 + 0,03)10
𝑀2 = 𝐶2 ∙ (1 + 0,0506)10

A questão afirma que os dois montantes são iguais, logo:


𝑀1 = 𝑀2
𝐶1 ∙ 1,0310 = 𝐶2 ∙ 1,050610
1,0506 10 𝐶1
( ) =
1,03 𝐶2

A questão nos forneceu o valor da fração, logo devemos utilizá-lo:


10
𝐶1
= (1,02)
𝐶2

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Neste ponto, temos que procurar uma maneira de utilizar a aproximação


1,02 ≅ 1,1 dada na questão. Fazemos isso utilizando as propriedades da
5

potenciação (mais especificamente a da potência da potência):

(1,02)10 = [(1,02)5 ]2

Assim, temos:
𝐶1
= [(1,02)5 ]2
𝐶2

Empregando a aproximação dada no enunciado 1,025 ≅ 1,1, temos:


𝐶1
= 1,12 = 1,21 ⟹ 𝐶1 = 1,21 ∙ 𝐶2
𝐶2

Inserimos o valor na equação da soma dos capitais parciais:


𝐶1 + 𝐶2 = 110500
1,21 ∙ 𝐶2 + 𝐶2 = 110500
110500
𝐶2 = = 50000
2,21
𝐶1 = 60500
A alternativa C é a resposta correta.

25. (CESPE / Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Fazenda do


Estado - AC / 2009) Se, para uma aplicação de um ano, um fundo de
investimentos oferecer a taxa de remuneração de 12,35%, e a taxa de inflação
nesse período for de 5%, então a taxa real de ganho desse fundo no período
será igual a
A) 1,07%.
B) 7%.
C) 7,35%.
D) 17,35%.
Resolução:
Vamos listar os dados da questão:
𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 = 12,35% = 0,1235

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𝑖𝑖𝑛𝑓 = 5% = 0,05

Empregamos a fórmula da taxa de juros com a influência da inflação:

(1 + 𝑖𝑎𝑝𝑎𝑟 ) = (1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) ∙ (1 + 𝑖𝑖𝑛𝑓 )


(1 + 0,1235) = (1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) ∙ (1 + 0,05)
1,1235
(1 + 𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 ) = = 1,07
1,05
𝑖𝑟𝑒𝑎𝑙 = 0,07 = 7%
A alternativa B é a resposta correta.

26. (FCC / Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRE-PI / 2009)


Os capitais X e Y, de soma igual a R$ 2.100,00, foram aplicados a juros
compostos, por um bimestre, sendo o primeiro à taxa de 4% ao mês e o
segundo, à taxa de 5% ao mês. Se, ao final do prazo, o juro acumulado pelas
duas aplicações foi de R$ 190,17, então, é verdade que
A) X = R$ 1.300,00
B) Y = R$ 950,00
C) X − Y = R$ 300,00
D) o menor dos capitais era de R$ 1.000,00
E) o maior dos capitais era de R$ 1.300,00
Resolução:
O juro referente ao capital X é:
𝐽1 = 𝑋 ∙ [(1 + 0,04)2 − 1] = 𝑋 ∙ (1,042 − 1) = 0,0816 ∙ 𝑋

O valor referente ao capital Y é:


𝐽2 = 𝑌 ∙ [(1 + 0,05)2 − 1] = 0,1025 ∙ 𝑌

Vamos substituir os valores na equação da soma dos juros:


𝐽1 + 𝐽2 = 190,17
0,0816 ∙ 𝑋 + 0,1025 ∙ 𝑌 = 190,17

Multiplicando tudo por 100 (para diminuirmos as casas decimais), temos:


8,16 ∙ 𝑋 + 10,254 ∙ 𝑌 = 19017

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Mas foi dada a soma dos capitais, logo:
𝑋 + 𝑌 = 2100 ⟹ 𝑌 = 2100 − 𝑋

Substituindo na equação dos juros, temos:


8,16 ∙ 𝑋 + 10,25 ∙ (2100 − 𝑋) = 19017 ⟹ 8,16 ∙ 𝑋 + 21525 − 10,25 ∙ 𝑋 = 19017
2,09𝑋 = 21525 − 19017 = 2508 ⟹ 𝑋 = 1200
𝑌 = 2100 − 𝑋 = 2100 − 1200 = 900

Logo, 𝑋 − 𝑌 = 1200 − 900 = 300.


A alternativa C é a resposta correta.

27. (ESAF / Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças


Públicas – Secretaria da Fazenda do Estado - SP / 2009) Um capital C é
aplicado à taxa de juros compostos de 2% ao mês. Qual o valor mais próximo
do montante ao fim de um ano e meio?
(Se necessário, utilize a tabela abaixo)

A) 1,27C
B) 1,43C
C) 1,37C
D) 1,40C
E) 1,32C
Resolução:
Dados da questão:
𝑖 = 2%𝑎. 𝑚.
𝑛 = 1,5 𝑎. = 18 𝑚.

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Temos que empregar a fórmula dos juros compostos:


𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)𝑛
𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 0,02)18 = 𝐶 ∙ 1,0218

Agora, só nos resta calcular o fator de capitalização 1,0218. No entanto, a


prova forneceu algumas tabelas, entre elas uma tabela de (1 + 𝑖)𝑛 . Entrando na
tabela com i=2% e n=18, temos o valor 1,4282. Assim, temos:
𝑀 ≅ 1,43 ∙ 𝐶

A alternativa B é a resposta correta.

28. (ESAF / Auditor Fiscal da Receita Federal – Receita Federal /


2009) No sistema de juros compostos um capital PV aplicado durante um ano
à taxa de 10 % ao ano com capitalização semestral resulta no valor final FV.
Por outro lado, o mesmo capital PV, aplicado durante um trimestre à taxa de
it% ao trimestre resultará no mesmo valor final FV, se a taxa de aplicação
trimestral for igual a:
A) 26,25 %
B) 40 %
C) 13,12 %
D) 10,25 %
E) 20 %
Resolução:
Inicialmente, temos que transformar a taxa nominal anual em uma taxa
efetiva semestral, o que fazemos com o cálculo proporcional, lembrando que 1
ano possui 2 semestres:
𝑖 = 10% 𝑎. 𝑎. = 5% 𝑎. 𝑠. = 0,05
𝑛 = 1 𝑎. = 2 𝑠.

Assim, o fator de capitalização empregado é igual a:


(1 + 𝑖)𝑛 = (1 + 0,05)2 = 1,052 = 1,1025

Mas a questão diz que poderíamos conseguir o mesmo valor final, a partir
do mesmo capital inicial, concluímos que devemos ter fatores de capitalização

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iguais para ambas as opções. Assim, igualamos os fatores de capitalização,
obtendo:
(1 + 0,05)2 = (1 + 𝑖𝑡 )1
1 + 𝑖𝑡 = 1,052 = 1,1025 ⟹ 𝑖𝑡 = 0,1025 = 10,25%

A alternativa D é a resposta correta.

Certo ou errado
(CESPE / Analista do MPU - Atuarial – Ministério Público da União /
2015) Julgue o item subsequente considerando que um investidor tenha
aplicado R$ 10.000,00 a juros compostos por um semestre e que 1,1 e 1,34
sejam, respectivamente, os valores aproximados para 1,0482 e 1,056 .
29. Se o valor dos juros for capitalizado trimestralmente e se, ao final do
semestre, o montante apurado for de R$ 10.600,00, então a taxa de juros
compostos trimestral do investimento será superior a 5%.
Resolução:
Vamos listar os dados da questão:
𝐶 = 10000
𝑛 = 1 𝑠. = 2 𝑡.
𝑀 = 10600

Empregando a fórmula para os juros compostos, temos:


𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)𝑛
10600
10600 = 10000 ∙ (1 + 𝑖)2 ∴ (1 + 𝑖)2 = = 1,06
10000

Mas a questão afirma que 1,0482 = 1,1. Assim, temos as duas expressões
abaixo:
(1 + 𝑖)2 = 1,06
{
(1 + 0,048)2 = 1,1
Como sabemos que a função exponencial é uma função crescente,
quando a sua base é maior do que 1, ao compararmos as duas expressões
anteriores, concluímos que, se 1,06 < 1,1, então 𝑖 < 0,048, ou seja, 𝑖 < 4,8%.
Item errado.

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30. Se for proposta ao investidor uma taxa de juros nominal semestral de


30%, com capitalização mensal, o valor do juro obtido com a aplicação será
superior a R$ 3.300,00.
Resolução:
Começamos fazendo o cálculo proporcional da taxa nominal, lembrando
que 1 semestre possui 6 meses:
𝑖𝑠 0,30
𝑖𝑠 = 6 ∙ 𝑖𝑚 ⟹ 𝑖𝑚 = = = 0,05
6 6
Empregando a fórmula para os juros compostos, temos:
𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)𝑛
𝑀 = 10000 ∙ (1 + 0,05)6 = 10000 ∙ 1,056

Empregando o valor dado na questão, 1,056 = 1,34, temos:

𝑀 = 10000 ∙ 1,34 = 13400

O cálculo dos juros é feito com a fórmula:


𝐽 =𝑀−𝐶
𝐽 = 13400 − 10000 = 3400
Item certo.

(CESPE / Auditor Governamental – Controladoria Geral do Estado-PI /


2015) Considerando que uma instituição financeira empreste a quantia de R$
5.000,00 para ser quitada em um ano, sob taxa de juros compostos anual e
capitalização semestral, julgue o item que se segue.
31. Caso o empréstimo se concretize e a taxa de juros seja de 16% ao ano,
então o montante pago à referida instituição será superior a R$ 5.800,00.
Resolução:
Começamos fazendo o cálculo proporcional da taxa nominal, lembrando
que 1 ano possui 2 semestres:
𝑖𝑎 0,16
𝑖𝑎 = 2 ∙ 𝑖𝑠 ⟹ 𝑖𝑠 = = = 0,08
2 2

Queremos saber qual o montante ao final dos 2 semestres. Empregando


a fórmula para os juros compostos, temos:

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𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)𝑛
𝑀 = 5000 ∙ (1 + 0,08)2 = 5000 ∙ 1,1664 = 5832
Item certo.

32. Considere que um cliente tenha feito o referido empréstimo e que, ao fim
do ano, tenha pagado à instituição em questão o montante de R$ 6.050,00.
Nessa situação, sabendo-se que √1,21 = 1,1 , a taxa nominal anual cobrada no
empréstimo foi superior a 18%.
Resolução:
Como a capitalização é semestral, em 1 ano teremos 2 semestres, ou
seja, n=2.
Empregando a fórmula do montante para os juros compostos, temos:
𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)𝑛
6050
6050 = 5000 ∙ (1 + 𝑖)2 ∴ (1 + 𝑖)2 = = 1,21
5000
1 + 𝑖 = √1,21 = 1,1 ∴ 𝑖 = 0,1 = 10% 𝑎. 𝑠.

Calculando a taxa nominal anual, temos:


𝑖𝑎 = 2 ∙ 𝑖𝑠 = 2 ∙ 10% = 20% 𝑎. 𝑎.

Item certo.

33. Se a taxa nominal de juros a ser cobrada for inversamente proporcional


à quantidade de interessados e, para 800 clientes interessados, essa taxa for
de 30%, então, para 1.500 clientes interessados, essa taxa de juros será de
18% ao ano.
Resolução:
Questão que emprega o conceito matemático de proporcionalidade. Com
base em tal conceito, temos que se a taxa de juros é inversamente proporcional
à quantidade de pessoas, a regra de proporcionalidade diz:
800 ∙ 30% = 1500 ∙ 𝑥
800 ∙ 30%
𝑥= = 16%
1500

Logo, a taxa de juros desejada é de 16% a.a.

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Item certo.

34. (CESPE / Contador – Ministério do Trabalho e Emprego / 2014)


Acerca de juros simples e compostos, julgue o próximo item.
O capital de R$ 20.000,00 aplicado por 4 meses à taxa de juros compostos de
30% ao ano, capitalizados bimestralmente, produzirá um montante superior a
R$ 22.500,00
Resolução:
Começamos fazendo o cálculo proporcional da taxa nominal, lembrando
que 1 ano possui 6 bimestres:
𝑖𝑎 0,30
𝑖𝑎 = 6 ∙ 𝑖𝑏 ⟹ 𝑖𝑏 = = = 0,05
6 6

Queremos calcular o montante a juros compostos após 4 meses, ou seja,


após 2 bimestres. Logo, o nosso n será igual a 2 bimestres. Assim, aplicando a
fórmula do montante, temos:
𝑀 = 𝐶 ∙ (1 + 𝑖)𝑛
𝑀 = 20000 ∙ (1 + 0,05)2 = 20000 ∙ 1,1025 = 22050
Item errado.

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7. Resumo

As fórmulas de cálculo dos juros simples e do montante são:

𝑱 =𝑪∙𝒊∙𝒏
𝑴=𝑪+𝑱
𝑴 = 𝑪 ∙ (𝟏 + 𝒊 ∙ 𝒏)

Duas taxas são proporcionais quando os seus valores guardam uma


proporção com o tempo a que elas se referem.

6
bimestres
4 12
trimestres meses

2 360
1 ano
semestres dias

𝒊𝒂 = 𝟐 ∙ 𝒊𝒔 = 𝟒 ∙ 𝒊𝒕 = 𝟔 ∙ 𝒊𝒃 = 𝟏𝟐 ∙ 𝒊𝒎 = 𝟑𝟔𝟎 ∙ 𝒊𝒅

Taxas equivalentes são aquelas que, quando aplicadas a um mesmo


capital e pelo mesmo intervalo de tempo, produzem o juros iguais e,
consequentemente, o mesmo montante.
No regime de juros simples, duas taxas proporcionais também são
equivalentes, e vice-versa.

Os juros compostos são calculados sobre o montante, ou seja,


levando-se em conta os juros dos períodos anteriores (“juros sobre juros”).
Sendo: capital inicial (C), taxa de juros (i), tempo de aplicação (n),
montante (M).

Montante a juros compostos:

𝑴 = 𝑪 ∙ (𝟏 + 𝒊)𝒏

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Valor dos juros:

𝑱 = 𝑪 ∙ [(𝟏 + 𝒊)𝒏 − 𝟏]

Regra geral: emprego do juro composto gera um montante maior do


que o do juro simples. Exceções: prazo igual a 1 ou prazo menor do que 1.

A unidade de tempo é diferente


Nominal
do período de capitalização
Taxa
A unidade de tempo é igual ao
Efetiva
período de capitalização

Sendo: taxas anual (ia), semestral (is), trimestral (it), bimestral (ib),
mensal (im) e diária (id).

Taxas proporcionais:

𝒊𝒂 = 𝟐 ∙ 𝒊𝒔 = 𝟒 ∙ 𝒊𝒕 = 𝟔 ∙ 𝒊𝒃 = 𝟏𝟐 ∙ 𝒊𝒎 = 𝟑𝟔𝟎 ∙ 𝒊𝒅

Taxas equivalentes:

(1 + 𝑖𝑎 )1 = (1 + 𝑖𝑠 )2 = (1 + 𝑖𝑡 )4 = (1 + 𝑖𝑏 )6 = (1 + 𝑖𝑚 )12 = (1 + 𝑖𝑑 )360

quando os seus valores guardam


proporcionais uma proporção com o tempo a
que elas se referem
Duas taxas
são quando produzem o mesmo
montante, quando aplicadas a
equivalentes
um mesmo capital, em um
mesmo período de tempo

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Simples taxa proporcional = taxa equivalente


Regime de
juros
Composto taxa proporcional ≠ taxa equivalente

Sendo: taxa aparente (iapar), taxa real (ireal) e taxa de inflação (iinfl).

(𝟏 + 𝒊𝒂𝒑𝒂𝒓 ) = (𝟏 + 𝒊𝒓𝒆𝒂𝒍 ) ∙ (𝟏 + 𝒊𝒊𝒏𝒇𝒍 )

Taxa
Inflação Taxa real
aparente
(1+iinfl) (1+ireal)
(1+iapar)

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8. Questões apresentadas na aula

Múltipla escolha
01. (FCC / Analista Tributário – Secretaria de Fazenda – PI / 2015)
Se Ricardo aplicar 75% de seu capital, durante 6 meses, poderá resgatar no
final de 6 meses o montante correspondente a R$ 16.302,00. Se ele aplicar o
restante do capital, durante 8 meses, poderá resgatar no final de 8 meses o
montante correspondente a R$ 5.512,00. Ricardo, então, decide aplicar todo o
capital, durante 10 meses, resgatando todo o montante no final de 10 meses.
Considerando que as aplicações são realizadas sob o regime de capitalização
simples e com a mesma taxa de juros, o montante que ele resgatará no final de
10 meses será de
(A) R$ 21.500,00
(B) R$ 22.037,50
(C) R$ 22.198,75
(D) R$ 22.360,00
(E) R$ 23.650,00

02. (FGV / Economista - Secretaria de Estado de Saúde - AM / 2014)


Um cliente vai até o banco e solicita um empréstimo de R$ 10.000,00. Esse
empréstimo é concedido a uma taxa de 2% ao mês e o mesmo será pago
integralmente após 2 anos. Considerando o regime de juros simples, assinale a
opção que indica o valor a ser pago para quitar o empréstimo após 2 anos.
(A) R$ 4.800,00.
(B) R$ 11.200,00.
(C) R$ 12.400,00.
(D) R$ 14.800,00.
(E) R$ 15.000,00.

03. (FCC / Agente Fiscal de Rendas – Secretaria de Fazenda – SP /


2013) Em 17/01/2012, uma pessoa tomou R$ 20.000,00 emprestados do
Banco A, por um ano, a juro simples, à taxa de 4% ao mês. Após certo tempo,
soube que o Banco B emprestava, a juros simples, à taxa de 3% ao mês. Tomou,
então, R$ 20.000,00 emprestados do Banco B até 17/01/2013 e no mesmo dia
liquidou sua dívida com o Banco A. Em 17/01/2013, os juros pagos aos Bancos
A e B totalizaram R$ 8.200,00. O número de meses correspondente ao prazo
de segundo empréstimo é
(A) 4

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(B) 5
(C) 6
(D) 7
(E) 8

04. (FCC / Analista Judiciário – Área Administrativa - Especialidade:


Contabilidade – TRT-12ª Região / 2013) Em uma mesma data, dois capitais
nos valores de R$ 12.000,00 e R$ 21.000,00 são aplicados sob o regime de
capitalização simples, a uma taxa de 12% ao ano. O capital de maior valor é
aplicado durante um prazo de 2 meses a mais que o capital de menor valor. Se
a soma dos valores dos juros das duas aplicações é igual a R$ 4.710,00, então
o montante correspondente ao capital de maior valor é, em R$, igual a
A) 23.100,00.
B) 23.310,00.
C) 24.570,00.
D) 24.150,00.
E) 23.730,00.

05. (FCC / Analista de Procuradoria – Área Calculista – Procuradoria


Geral do Estado- BA/ 2013) Maria obtém de uma instituição financeira a
informação de que se ela aplicar todo seu capital, durante 8 meses, poderá
resgatar o correspondente montante no valor de R$ 19.610,00 no final do
período. Caso ela opte por aplicar durante 12 meses, o correspondente
montante, no final do período, poderá resgatar R$ 20.165,00. Se todas as
aplicações são realizadas sob o regime de capitalização simples e com a mesma
taxa de juros, então o número de meses em que Maria deve aplicar todo seu
capital de tal maneira que o correspondente valor dos juros seja igual a R$
2.497,50 é de
A) 20.
B) 18.
C) 16.
D) 15.
E) 14.

06. (CESPE / Analista Judiciário – Área Apoio Especializado –


Especialidade: Contabilidade – TJ-AL / 2012) Caso determinado capital
seja aplicado à taxa de juros simples de 3% ao bimestre (mês de 30 dias), o

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tempo necessário para que esse capital aumente 22% em relação ao valor inicial
será
A) inferior a 13 meses.
B) superior a 13 meses e inferior a 13 meses e 22 dias.
C) superior a 13 meses e 22 dias e inferior a 14 meses e 10 dias.
D) superior a 14 meses e 10 dias e inferior a 14 meses e 22 dias.
E) superior a 14 meses e 22 dias.

07. (FCC / Analista Judiciário – Área Apoio Especializado -


Especialidade: Contabilidade – TRE-PR / 2012) Dois capitais, cuja soma é
igual a R$ 35.000,00, são aplicados a juros simples com uma taxa de 15% ao
ano. O capital de maior valor é aplicado durante 10 meses e o outro durante 8
meses. Se a soma dos juros destas duas aplicações é igual a R$ 4.000,00, então
o montante de maior valor supera o montante de menor valor em
A) R$ 4.500,00.
B) R$ 5.000,00.
C) R$ 5.500,00.
D) R$ 6.000,00.
E) R$ 6.500,00.

08. (FCC / Analista Judiciário – Área Ciências Contábeis – TJ-RJ /


2012) Dois capitais são aplicados em um banco numa mesma data. O primeiro
capital no valor de R$ 25.000,00 foi aplicado a juros simples, durante 10 meses,
e o valor dos juros no final do período foi igual a R$ 1.875,00. O segundo capital
também foi aplicado a juros simples com a mesma taxa de aplicação utilizada
no primeiro capital, durante 8 meses, e o valor do montante no final do período
foi igual a R$ 28.196,00. O valor do segundo capital é igual a
A) R$ 25.600,00.
B) R$ 25.800,00.
C) R$ 26.200,00.
D) R$ 26.400,00.
E) R$ 26.600,00.

09. (FCC / Auditor Fiscal – Secretaria de Fazenda – PI / 2015) Um


capital C foi aplicado a juros compostos, à taxa de 5% ao mês. Ao completar 1
bimestre, seu montante foi resgatado e imediatamente aplicado a juro simples,
à taxa de 6% ao mês. Ao fim de 1 semestre da segunda aplicação, o montante

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M era de R$ 14.994,00. Suponha que, desde o início, o capital C tivesse sido
aplicado a juro simples, à taxa mensal i, de modo que o montante final fosse
igual a M. Dos números abaixo, o mais próximo de i é
(A) 6,5%
(B) 6,1%
(C) 6,2%
(D) 6,3%
(E) 6,4%

10. (FCC / Auditor Fiscal – Secretaria de Fazenda – PI / 2015) Um


investidor aplicou um capital de R$ 10.000,00 e resgatou o total de R$
13.600,00 ao fim de 1 semestre. Se, nesse período, a taxa real de juros foi de
32%, então, dos valores seguintes, o que mais se aproxima da taxa de inflação
do período é
(A) 2,5%
(B) 4,5%
(C) 4%
(D) 3,5%
(E) 3%

11. (FGV / Auditor do Tesouro Municipal - Prefeitura da Cidade do


Recife - PE / 2014) Suponha uma taxa de juros nominal de 10%.
Considerando uma capitalização semestral, assinale a opção que indica a taxa
efetiva anual equivalente.
(A) 5%
(B) 9,76%
(C) 10%
(D) 10,25%
(E) 10,5%

12. (FCC / Analista Judiciário – Área Administrativa -Especialidade


Contabilidade – TRT-19ª Região / 2014) Uma operação de financiamento
no valor de R$ 5.000,00 foi contratada para ser paga em prestações por quatro
semestres consecutivos. Ainda assim, pode ser liquidada por meio de uma
parcela única no valor de R$ 5.849,29 no final do período de quatro semestres.
Tomando-se por base o cálculo de juros compostos, a respectiva taxa anual é,
em %, de, aproximadamente,

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A) 4,00.
B) 8,16.
C) 4,61.
D) 11,03.
E) 9,21.

13. (FCC / Analista Judiciário - Área Contador – Tribunal Regional


Federal - 3ª Região / 2014) Um investidor aplicou, durante um período, R$
28.000,00 e resgatou no final do prazo de aplicação todo o montante no valor
de R$ 31.015,60. Sabendo-se que a taxa real de juros desta aplicação foi igual
a 6,00%, a taxa de inflação no período correspondente foi, em %, igual a
A) 5,00.
B) 4,50.
C) 4,77.
D) 5,55.
E) 5,25.

14. (ESAF / Contador – Ministério da Fazenda / 2013) A taxa efetiva


anual de uma aplicação que rende juros compostos, a uma taxa nominal de
10% ao ano, com capitalização semestral, é igual a:
a) 10%
b) 10,50%
c) 10,25%
d) 10,75%
e) 11%

15. (CESPE / Auditor Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de


Estado da Fazenda -ES/ 2013) Um cliente tomou um empréstimo de R$
1.000,00 em determinado banco, que cobra, antecipadamente, uma taxa de
15% sobre o valor, entregando o valor já líquido. Nessa situação, se o
pagamento do empréstimo no valor de R$ 1.000,00 ocorreu um mês depois,
então a taxa efetiva de juros do empréstimo foi
A) superior a 19,5%.
B) inferior a 18%.
C) superior a 18% e inferior a 18,5%.

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D) superior a 18,5% e inferior a 19%.
E) superior a 19% e inferior a 19,5%.

16. (FCC / Auditor Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Estado


da Fazenda - RJ/ 2013) Um capital aplicado sob o regime de capitalização
composta, durante 1 semestre, apresentou, no final deste prazo, um total de
juros de R$ 580,00. Caso esse capital fosse aplicado sob o regime de
capitalização composta, durante 1 ano, apresentaria no final deste prazo um
total de juros de R$ 1.183,20. Sabe-se que em ambos os casos considerou-se
a taxa de i ao semestre (i > 0). Um outro capital, no valor de R$ 15.000,00,
aplicado, durante 1 ano, sob o regime de capitalização composta a uma taxa de
i ao semestre, apresentará no final deste prazo um montante de
(A) R$ 16.200,00
(B) R$ 16.212,00
(C) R$ 16.224,00
(D) R$ 16.236,00
(E) R$ 16.242,00

17. (FCC / Auditor Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Estado


da Fazenda - RJ/ 2013) Um investidor aplica um capital no valor de R$
12.000,00 durante 1 ano e resgata todo o montante no final deste prazo. Ele
verifica que a taxa de inflação do período de aplicação foi de 8% e a respectiva
taxa de juros real da aplicação foi de 2,5%. Isto significa que o investidor
resgatou um montante no valor de
(A) R$ 12.660,00
(B) R$ 12.830,00
(C) R$ 13.000,00
(D) R$ 13.260,00
(E) R$ 13.284,00

18. (ESAF / Auditor Fiscal - Receita Federal / 2012) No sistema de juros


simples, um capital foi aplicado a uma determinada taxa anual durante dois
anos. O total de juros auferidos por esse capital no final do período foi igual a
R$ 2.000,00. No sistema de juros compostos, o mesmo capital foi aplicado
durante o mesmo período, ou seja, 2 anos, e a mesma taxa anual. O total de
juros auferidos por esse capital no final de 2 anos foi igual a R$ 2.200,00. Desse
modo, o valor do capital aplicado, em reais, é igual a

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a) 4.800,00.
b) 5.200,00.
c) 3.200,00.
d) 5.000,00.
e) 6.000,00.

19. (FCC / Analista Judiciário - Área Apoio Especializado -


Especialidade: Contabilidade – Tribunal Superior do Trabalho / 2012)
Considere as fórmulas para juros simples e compostos. Adicionalmente,
considere a taxa de juros de 10% a.a. As expressões, para juros simples e juros
compostos, respectivamente, que representam as equações que devem ser
solucionadas para que se triplique o principal são:
A) 3 = (1 + 0,10n) e 3 = (1 + 0,10)^n
B) 3n = (1 + 0,10) e 3n = (1 + 0,10)^n
C) 1 = (1 + 3n) e 3 = (1 + 0,10)^n
D) 1 = (1 + 3n) e 1 = (1 + 0,30)^n
E) 3 = (1 + 0,01n) e 3 = (1 + 0,01)^n

20. (FCC / Analista de Gestão I - Área Finanças – Companhia de


Saneamento Básico de São Paulo / 2012) Sabe-se que a inflação anual foi
6,5%. Para obter 10% acima da inflação, os preços devem ser corrigidos em
A) 16,5%
B) 17,5%
C) 17,15%
D) 20,0%
E) 30,0%

21. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Estado


de Fazenda - RJ / 2010) Um empréstimo foi feito à taxa de juros real de
20%. Sabendo-se que a inflação foi de 10% no período, a taxa de juros aparente
é:
A) 12%.
B) 22%.
C) 28%.

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D) 30%.
E) 32%.

22. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Estado


de Fazenda - RJ / 2009) Um investidor aplicou R$ 1.000,00 durante dois
anos a uma taxa de 20% ao ano, juros compostos. Ao final desse período, esse
investimento totalizava:
A) R$ 694,44.
B) R$ 1.400,00.
C) R$ 1.440,00.
D) R$ 1.514,12.
E) R$ 2.200,00.

23. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Estado


de Fazenda - RJ / 2009) Para um financiamento no valor de R$ 1000,00, a
ser pago ao final de um ano, a taxa de juros real a ser cobrada é igual a 10%,
enquanto a taxa de inflação, para esse mesmo período, é de 5%. A taxa
aparente anual para esse financiamento será de:
A) 50%.
B) 20%.
C) 15,5%.
D) 10%.
E) 5%.

24. (CESPE / Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Fazenda do


Estado - AC / 2009) A quantia de R$ 110.500,00 foi repartida em 2 partes,
que foram aplicadas na mesma data, sob o regime de juros compostos. Uma
parte foi aplicada no banco A, que paga juros de 3% ao mês, e a outra, no
banco B, que paga juros de 5,06% ao mês. Considerando que 10 meses após
1,0506
as aplicações os montantes nos 2 bancos eram iguais, que = 1,02 e que
1,03
1,1 corresponde ao valor aproximado de 1,025 , é correto afirmar que a parte
aplicada no banco A, em reais, era
A) inferior a 49.000.
B) superior a 49.000 e inferior a 59.000.
C) superior a 59.000 e inferior a 69.000.
D) superior a 69.000.

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25. (CESPE / Fiscal da Receita Estadual – Secretaria de Fazenda do


Estado - AC / 2009) Se, para uma aplicação de um ano, um fundo de
investimentos oferecer a taxa de remuneração de 12,35%, e a taxa de inflação
nesse período for de 5%, então a taxa real de ganho desse fundo no período
será igual a
A) 1,07%.
B) 7%.
C) 7,35%.
D) 17,35%.

26. (FCC / Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRE-PI / 2009)


Os capitais X e Y, de soma igual a R$ 2.100,00, foram aplicados a juros
compostos, por um bimestre, sendo o primeiro à taxa de 4% ao mês e o
segundo, à taxa de 5% ao mês. Se, ao final do prazo, o juro acumulado pelas
duas aplicações foi de R$ 190,17, então, é verdade que
A) X = R$ 1.300,00
B) Y = R$ 950,00
C) X − Y = R$ 300,00
D) o menor dos capitais era de R$ 1.000,00
E) o maior dos capitais era de R$ 1.300,00

27. (ESAF / Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças


Públicas – Secretaria da Fazenda do Estado - SP / 2009) Um capital C é
aplicado à taxa de juros compostos de 2% ao mês. Qual o valor mais próximo
do montante ao fim de um ano e meio?
(Se necessário, utilize a tabela abaixo)

A) 1,27C

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B) 1,43C
C) 1,37C
D) 1,40C
E) 1,32C

28. (ESAF / Auditor Fiscal da Receita Federal – Receita Federal /


2009) No sistema de juros compostos um capital PV aplicado durante um ano
à taxa de 10 % ao ano com capitalização semestral resulta no valor final FV.
Por outro lado, o mesmo capital PV, aplicado durante um trimestre à taxa de
it% ao trimestre resultará no mesmo valor final FV, se a taxa de aplicação
trimestral for igual a:
A) 26,25 %
B) 40 %
C) 13,12 %
D) 10,25 %
E) 20 %

Certo ou errado
(CESPE / : Analista do MPU - Atuarial – Ministério Público da União /
2015) Julgue o item subsequente considerando que um investidor tenha
aplicado R$ 10.000,00 a juros compostos por um semestre e que 1,1 e 1,34
sejam, respectivamente, os valores aproximados para 1,0482 e 1,056 .
29. Se o valor dos juros for capitalizado trimestralmente e se, ao final do
semestre, o montante apurado for de R$ 10.600,00, então a taxa de juros
compostos trimestral do investimento será superior a 5%.

30. Se for proposta ao investidor uma taxa de juros nominal semestral de


30%, com capitalização mensal, o valor do juro obtido com a aplicação será
superior a R$ 3.300,00.

(CESPE / Auditor Governamental – Controladoria Geral do Estado-PI /


2015) Considerando que uma instituição financeira empreste a quantia de R$
5.000,00 para ser quitada em um ano, sob taxa de juros compostos anual e
capitalização semestral, julgue o item que se segue.

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31. Caso o empréstimo se concretize e a taxa de juros seja de 16% ao ano,
então o montante pago à referida instituição será superior a R$ 5.800,00.

32. Considere que um cliente tenha feito o referido empréstimo e que, ao fim
do ano, tenha pagado à instituição em questão o montante de R$ 6.050,00.
Nessa situação, sabendo-se que √1,21 = 1,1 , a taxa nominal anual cobrada no
empréstimo foi superior a 18%.

33. Se a taxa nominal de juros a ser cobrada for inversamente proporcional


à quantidade de interessados e, para 800 clientes interessados, essa taxa for
de 30%, então, para 1.500 clientes interessados, essa taxa de juros será de
18% ao ano.

34. (CESPE / Contador – Ministério do Trabalho e Emprego / 2014)


Acerca de juros simples e compostos, julgue o próximo item.
O capital de R$ 20.000,00 aplicado por 4 meses à taxa de juros compostos de
30% ao ano, capitalizados bimestralmente, produzirá um montante superior a
R$ 22.500,00

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9. Gabarito

01. D 10. E 19. A 28. D


02. D 11. D 20. C 29. E
03. D 12. B 21. E 30. C
04. D 13. B 22. C 31. C
05. B 14. C 23. C 32. C
06. D 15. B 24. C 33. C
07. D 16. C 25. B 34. E
08. E 17. E 26. C
09. C 18. D 27. B

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