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Aula 14

Curso: Matemática e Raciocínio Lógico


Professores: Custódio Nascimento e
Fábio Amorim
Curso: Matemática e Raciocínio Lógico p/ TRFs
Teoria e Questões comentadas
Prof. Custódio Nascimento e Fábio Amorim - Aula 14

Aula 14: Risco Exponencial

Assunto Página

1. Coletânea dos resumos 3

1.1. Razão, proporção e regras de três 3

1.2. Porcentagem 5

1.3. Operações com conjuntos 6

1.4. Álgebra 10

1.5. Progressões aritmética e geométrica 10

1.6. Geometria e trigonometria 11

1.7. Juros simples e compostos 13

1.8. Estruturas lógicas 16

1.9. Equivalência e negação lógicas 17

1.10. Lógica de argumentação 19

1.11. Diagramas lógicos. Proposições categóricas 21

1.12. Técnicas de contagem, noções de probabilidade e estatística 23

Caros amigos,

Hoje trazemos o que denominamos "Risco Exponencial", que nada mais


é do que uma coletânea com todos os resumos das aulas anteriores.
Queremos que você use esta aula na sua revisão para a prova, para ter
certeza de que não está deixando nada para trás.

Um forte abraço,

Custódio Nascimento e Fábio Amorim

“Se você quer alcançar o que poucos alcançam, faça o que poucos
estão dispostos a fazer.”
Autor desconhecido

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1. Coletânea dos resumos

1.1. Razão, proporção e regras de três


 Constante de proporcionalidade
𝑨 𝑪
= =𝒌
𝑩 𝑫

 Propriedade fundamental das proporções ("multiplicação cruzada")


𝑨 𝑪
= ⟹ 𝑨∙𝑫 = 𝑩∙𝑪
𝑩 𝑫

 Outras propriedades das proporções


𝑨 𝑪 𝑨+𝑩 𝑪+𝑫
𝑺𝒆 = , 𝒆𝒏𝒕ã𝒐 =
𝑩 𝑫 𝑨 𝑪
𝑨 𝑪 𝑨−𝑩 𝑪−𝑫
𝑺𝒆 = , 𝒆𝒏𝒕ã𝒐 =
𝑩 𝑫 𝑨 𝑪

𝑨 𝑪 𝑨+𝑩 𝑪+𝑫
𝑺𝒆 = , 𝒆𝒏𝒕ã𝒐 =
𝑩 𝑫 𝑩 𝑫
𝑨 𝑪 𝑨−𝑩 𝑪−𝑫
𝑺𝒆 = , 𝒆𝒏𝒕ã𝒐 =
𝑩 𝑫 𝑩 𝑫

𝑨 𝑪 𝑨+𝑪 𝑨 𝑨−𝑪
𝑺𝒆 = , 𝒆𝒏𝒕ã𝒐 = =
𝑩 𝑫 𝑩+𝑫 𝑩 𝑩−𝑫
𝑨 𝑪 𝑨+𝑪 𝑪 𝑨−𝑪
𝑺𝒆 = , 𝒆𝒏𝒕ã𝒐 = =
𝑩 𝑫 𝑩+𝑫 𝑫 𝑩−𝑫

 Grandezas diretamente proporcionais


𝑿
=𝒌
𝒀

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Aumenta Aumenta

 Grandezas Inversamente Proporcionais

𝑿∙𝒀=𝒌

Aumenta

Diminui

 Sequência para resolver uma questão de regra de três composta


1) Listar os dados em colunas, deixando o “x” na última;
2) Avaliar se são direta ou indiretamente proporcionais;
3) Inverter as colunas indiretamente proporcionais;
4) Realizar a multiplicação em linha;
5) Resolver a regra de três simples.

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1.2. Porcentagem
A expressão por cento, muito utilizada na linguagem comum e indicada
pelo símbolo %, quer dizer dividido por cem.
A taxa percentual (i), quando aplicada em relação a alguma quantidade
principal (C), é calculada conforme a fórmula:

𝑷=𝑪∙𝒊

A variação percentual entre o valor inicial e o valor final de uma


grandeza pode ser calculada por:

𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍
𝒊=
𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍

O fator de multiplicação (f) é dado por:

𝒇=𝟏+𝒊

Para sabermos o valor final de uma grandeza que aumenta de uma taxa
i, basta multiplicarmos seu valor inicial pelo fator de multiplicação f, logo:

𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 = 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 ∙ (𝟏 + 𝒊)

Consideraremos positivas as taxas para aumento (ou lucro) e


negativas as taxas para redução (ou desconto, prejuízo), conforme os
esquemas:

de aumento i positivo
Fator de
1+i
multiplicação
de redução i negativo

para
i positivo
Valor aumento
valorfinal = valor . (1 + i)
final inicial
para
i negativo
redução

Quando temos aumentos ou descontos sucessivos basta


multiplicarmos o valor da grandeza inicial por cada fator de multiplicação
obtidos a partir de cada taxa de aumento ou redução, assim:

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𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 = 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 ∙ (𝟏 + 𝒊𝟏 ) ∙ (𝟏 + 𝒊𝟐 ) ∙ (𝟏 + 𝒊𝟑 ) …

Onde o valor de i deve ser positivo (+) quando temos uma taxa de aumento
e deve ser negativo (-) quando temos uma taxa de desconto.

Valor
final em valorFinal = valorInicial . (1 + i1) aumento i positivo
taxas
sucessi- . (1 + i2). (1 + i3) ... redução i negativo
vas

O aumento (ou desconto) resultante (iR) pode ser calculado por:

(𝟏 + 𝒊𝑹 ) = (𝟏 + 𝒊𝟏 ) ∙ (𝟏 + 𝒊𝟐 ) ∙ (𝟏 + 𝒊𝟑 ) …

Aumento aumento i positivo


ou redução (1+iR) = (1 + i1) . (1 + i2)...
resultante redução i negativo

1.3. Operações com conjuntos


 União de conjuntos
A união de dois conjuntos A e B é o conjunto formado por todos os
elementos que pertencem a A ou B (ou a ambos), e indicamos por 𝐴 ∪ 𝐵.

𝐴∪𝐵

 Interseção de conjuntos
A interseção de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos
elementos que pertencem a A e B, e indicamos por 𝐴 ∩ 𝐵.

𝐴∩𝐵

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 Número de elementos de um conjunto

𝒏(𝑨 ∪ 𝑩) = 𝒏(𝑨) + 𝒏(𝑩) − 𝒏(𝑨 ∩ 𝑩)

 Diferença de conjuntos
O conjunto diferença A – B é formado pelos elementos que pertencem
a A mas não pertencem a B.

A B

A–
B

No caso de o conjunto B ser um subconjunto de A, ou seja, quando 𝑩 ⊂


𝑨, a diferença A – B se chama complementar de B em relação a A. Sua
representação é 𝑪𝑩
𝑨:

A B

𝑪𝑩
𝑨 =𝑨−𝑩

 Conjunto dos números naturais (ℕ)


ℕ = {𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒, 𝟓 … }

 Conjunto dos números inteiros (ℤ)


ℤ = {… , −𝟒, −𝟑, −𝟐, −𝟏, 𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒 … }

 Conjunto dos números racionais (ℚ)


𝒑
ℚ = {𝑥 | 𝒙 = , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝒑 𝑒 𝒒 ∈ ℤ, 𝑐𝑜𝑚 𝒒 ≠ 𝟎}
𝒒

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 Conjunto dos números irracionais (𝕀)


São os números que não podem ser colocados sob a forma de fração.
Exemplo:
√2 = 1.41421356 …

 Conjunto dos números reais (ℝ)


ℝ = {𝑥 | 𝑥 ∈ ℚ 𝑜𝑢 𝑥 ∈ 𝕀}

 Conjunto dos números imaginários (𝓲)


São os números que não pertencem ao conjunto dos reais. Os números
deste conjunto são chamados de números imaginários e, por convenção,
utilizamos 𝑖 = √−1.

 Conjunto dos números complexos (ℂ)


ℂ=ℝ∪𝒾

 Representação dos conjuntos

C
R
Q

Z
i =C–
N
R
I=R–Q

 Intervalo numérico aberto

]𝑎; 𝑏[ = {𝑥 ∈ ℝ | 𝑎 < 𝑥 < 𝑏} =

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 Intervalo numérico fechado

[𝑎; 𝑏] = {𝑥 ∈ ℝ | 𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏} =

 Intervalo numérico fechado à direita

]𝑎; 𝑏] = {𝑥 ∈ ℝ | 𝑎 < 𝑥 ≤ 𝑏} =

 Intervalo numérico fechado à esquerda

[𝑎; 𝑏[ = {𝑥 ∈ ℝ | 𝑎 ≤ 𝑥 < 𝑏} =

 Outras representações

{𝑥 ∈ ℝ | 𝑥 < 5} =

 Diagramas de Venn

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1.4. Álgebra
 Equação de 1º grau

𝒂𝒙 + 𝒃 = 𝟎
onde a e b são números reais, e a≠0.

 Equação de 2º grau

𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 = 𝟎

−𝒃 ± √𝚫
𝒙= 𝚫 = 𝒃𝟐 − 𝟒𝒂𝒄
𝟐𝒂

𝒃 𝒄 Δ > 0: Δ = 0: Δ < 0:
𝒙𝟏 + 𝒙𝟐 = − 𝒙 𝟏 ∙ 𝒙𝟐 =
𝒂 𝒂 duas soluções uma solução sem solução

 Inequação de 2º grau
 Se a função possui duas raízes reais (∆>0), o sinal da função será:

 Se a função possui uma raiz real (∆=0), o sinal da função será:

 Se a função não possui raízes reais (∆<0), o sinal da função será:

1.5. Progressões aritmética e geométrica


 Progressão aritmética
Chamamos de progressão aritmética (P.A.) uma sequência numérica
em que cada termo é igual à soma do termo anterior com uma constante
r. O número r é chamado de razão da P.A..

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O termo geral de uma P.A. é dado por:

𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 + (𝒏 − 𝟏) ∙ 𝒓

A soma dos n primeiros termos de uma P.A. é dada por:

(𝒂𝟏 + 𝒂𝒏 ) ∙ 𝒏
𝑺𝒏 =
𝟐

 Progressão geométrica
Chamamos de progressão geomética (P.G.) uma sequência
numérica em que cada termo é igual ao produto do termo anterior por
uma constante q. O número q é chamado de razão da P.G..
O termo geral de uma P.G. é dado por:

𝒂𝒏 = 𝒂𝟏 ∙ 𝒒𝒏−𝟏

A soma dos n primeiros termos de uma P.G. finita é:

𝒂𝟏 ∙ (𝟏 − 𝒒𝒏 )
𝑺𝒏 = , 𝑐𝑜𝑚 𝑞 ≠ 1
𝟏−𝒒

A soma de uma P.G. infinita é:


𝒂𝟏
𝑺=
𝟏−𝒒

1.6. Geometria e trigonometria


 Principais figuras planas

Figura Imagem Área Perímetro

quadrado 𝑨 = 𝒍𝟐 𝑷=𝟒∙𝒍

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retângulo 𝑨=𝒂∙𝒃 𝑷 = 𝟐 ∙ (𝒂 + 𝒃)

a 𝒃∙𝒉
triângulo c 𝑨= 𝑷=𝒂+𝒃+𝒄
𝟐

b
paralelogramo a 𝑨=𝒃∙𝒉 𝑷 = 𝟐 ∙ (𝒂 + 𝒃)
a

a (𝒃 + 𝑩) ∙ 𝒉 𝑷
trapézio c 𝑨=
𝟐 = 𝒂+𝒃+𝒄+𝑩

𝝅 ∙ 𝑫𝟐
círculo 𝑨= 𝑷=𝝅∙𝑫
𝟒

a a
𝑫∙𝒅
losango 𝑨= 𝑷=𝟒∙𝒂
𝟐
a a

 Número de diagonais de um polígono

𝒏 ∙ (𝒏 − 𝟑)
𝑫=
𝟐

 Teorema de Pitágoras no triângulo retângulo

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𝒂𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐

 Razões trigonométricas no triângulo retângulo

a: hipotenusa
b: cateto adjacente ao ângulo α
c: cateto oposto ao ângulo α

𝒄 𝒃 𝒄 𝒔𝒆𝒏 𝜶
𝒔𝒆𝒏 𝜶 = 𝒄𝒐𝒔 𝜶 = 𝒕𝒈 𝜶 = 𝒕𝒈 𝜶 =
𝒂 𝒂 𝒃 𝒄𝒐𝒔 𝜶

 Seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis

30º 45º 60º


1 √2 √3
sen
2 2 2
√3 √2 1
cos
2 2 2
√3
tg 1 √3
3

1.7. Juros simples e compostos


As fórmulas de cálculo dos juros simples e do montante são:

𝑱 =𝑪∙𝒊∙𝒏
𝑴=𝑪+𝑱
𝑴 = 𝑪 ∙ (𝟏 + 𝒊 ∙ 𝒏)

Duas taxas são proporcionais quando os seus valores guardam uma


proporção com o tempo a que elas se referem.

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6
bimestres
4 12
trimestres meses

2 360
1 ano
semestres dias

𝒊𝒂 = 𝟐 ∙ 𝒊𝒔 = 𝟒 ∙ 𝒊𝒕 = 𝟔 ∙ 𝒊𝒃 = 𝟏𝟐 ∙ 𝒊𝒎 = 𝟑𝟔𝟎 ∙ 𝒊𝒅

Taxas equivalentes são aquelas que, quando aplicadas a um mesmo


capital e pelo mesmo intervalo de tempo, produzem o juros iguais e,
consequentemente, o mesmo montante.
No regime de juros simples, duas taxas proporcionais também são
equivalentes, e vice-versa.

Os juros compostos são calculados sobre o montante, ou seja,


levando-se em conta os juros dos períodos anteriores (“juros sobre juros”).
Sendo: capital inicial (C), taxa de juros (i), tempo de aplicação (n),
montante (M).

Montante a juros compostos:

𝑴 = 𝑪 ∙ (𝟏 + 𝒊)𝒏

Valor dos juros:

𝑱 = 𝑪 ∙ [(𝟏 + 𝒊)𝒏 − 𝟏]

Regra geral: emprego do juro composto gera um montante maior do


que o do juro simples. Exceções: prazo igual a 1 ou prazo menor do que 1.

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A unidade de tempo é diferente


Nominal
do período de capitalização
Taxa
A unidade de tempo é igual ao
Efetiva
período de capitalização

Sendo: taxas anual (ia), semestral (is), trimestral (it), bimestral (ib),
mensal (im) e diária (id).

Taxas proporcionais:

𝒊𝒂 = 𝟐 ∙ 𝒊𝒔 = 𝟒 ∙ 𝒊𝒕 = 𝟔 ∙ 𝒊𝒃 = 𝟏𝟐 ∙ 𝒊𝒎 = 𝟑𝟔𝟎 ∙ 𝒊𝒅

Taxas equivalentes:

(1 + 𝑖𝑎 )1 = (1 + 𝑖𝑠 )2 = (1 + 𝑖𝑡 )4 = (1 + 𝑖𝑏 )6 = (1 + 𝑖𝑚 )12 = (1 + 𝑖𝑑 )360

quando os seus valores guardam


proporcionais uma proporção com o tempo a
que elas se referem
Duas taxas
são quando produzem o mesmo
montante, quando aplicadas a
equivalentes
um mesmo capital, em um
mesmo período de tempo

Simples taxa proporcional = taxa equivalente


Regime de
juros
Composto taxa proporcional ≠ taxa equivalente

Sendo: taxa aparente (iapar), taxa real (ireal) e taxa de inflação (iinfl).

(𝟏 + 𝒊𝒂𝒑𝒂𝒓 ) = (𝟏 + 𝒊𝒓𝒆𝒂𝒍 ) ∙ (𝟏 + 𝒊𝒊𝒏𝒇𝒍 )

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Taxa
Inflação Taxa real
aparente
(1+iinfl) (1+ireal)
(1+iapar)

1.8. Estruturas lógicas


Podemos resumir a situação dos conectivos lógicos conforme o quadro a
seguir:
Estrutura
É verdadeira quando É falsa quando
lógica
¬A A for falsa A for verdadeira
A ∧B ambas forem verdadeiras nos demais casos
A ∨B nos demais casos ambas forem falsas
os valores lógicos de A e B os valores lógicos de A e B
A 𝛁B
forem distintos forem iguais
A →B nos demais casos A for verdadeira e B for falsa
os valores lógicos de A e B os valores lógicos de A e B
A ↔B
forem iguais forem distintos

O número de linhas de uma tabela-verdade de n proposições simples


é dado por:
𝒏º 𝒅𝒆 𝒍𝒊𝒏𝒉𝒂𝒔 = 𝟐𝒏

Lembrando os conceitos relacionados às proposições compostas:

Tautologia Sempre V

Contradição Sempre F

Contingência Alguns V, outros F

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1.9. Equivalência e negação lógicas


Equivalências
(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐵 → ¬𝐴)
Ex: Se Paulo é alto, então Gabriela Ex: Se Gabriela não é alta, então
é alta. Paulo não é alto.

negar as duas

proposições
trocá-las de
Equivalência da posição
condicional

condicional manter

(𝐴 → 𝐵) ≡ (¬𝐴 ∨ 𝐵)
Ex: Se Geraldo foi à academia Ex: Geraldo não foi à academia ou
então Jovelina foi ao cinema. Jovelina foi ao cinema.

Negações
Montamos o quadro a seguir, para resumir as equivalências que envolvam
a negação de proposições. Na primeira coluna está a proposição original, e na
segunda está a sua negação.

Afirmação Negação
𝑨∧𝑩 ¬𝑨 ∨ ¬𝑩
Ex: O réu é culpado E a Ex: O réu não é culpado OU a
testemunha mente. testemunha não mente.

primeira

negar

segunda
Negação do E

trocar E por OU

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Afirmação Negação
𝑨∨𝑩 ¬𝑨 ∧ ¬𝑩
Ex:Regina trabalhou muito OU Ex: Regina não trabalhou muito E
teve sorte na vida. não teve sorte na vida.

primeira

negar

segunda
Negação do OU

trocar OU por E

Afirmação Negação
𝑨→𝑩 𝑨 ∧ ¬𝑩
Ex: SE estiver chovendo, ENTÃO Ex: Está chovendo E eu não levo o
eu levo o guarda-chuva. guarda-chuva.

• Conservar a primeira proposição


• Trocar o "Se.. então" pelo "E"


• Negar a segunda proposição


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Condições lógicas

A é condição B é condição
suficiente para B necessária para A

A B

A é condição necessária e
suficiente para B
A B

1.10. Lógica de argumentação

um conjunto de prepossições
(premissas ou hipóteses)
é a relação
Argumento
que associa
a uma proposição
(conclusão ou tese)

Se um argumento é válido, e a sua premissa é verdadeira, a conclusão


deve ser verdadeira:

Argumento Premissas Conclusão


válido verdadeiras verdadeira

Analogia é uma comparação estabelecida entre diferentes conjuntos de


argumentos que obedecem a uma mesma estrutura lógica.

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entre argumentos

Analogia comparação

com a mesma
estrutura lógica

Chamamos de inferência ao ato de obter uma conclusão a partir de um


conjunto de premissas iniciais.
Um argumento será dedutivo quando sua conclusão traz apenas
informações obtidas das premissas (explícita ou implicitamente).
Um argumento será indutivo quando sua conclusão traz mais
informações do que as premissas fornecem.

obter conclusão a partir de premissas

conclusão traz apenas


Inferência Dedução informações obtidas das
premissas

conclusão traz mais


Indução informações do que as
premissas fornecem

Em questões de verdades e mentiras, as respostas que sempre são dadas


por quem sempre diz a verdade ou por quem sempre mente:

sempre diz a verdade "Sim"


"Você diz a
verdade?"
sempre mente "Sim"

sempre diz a verdade "Não"

"Você mente?"

sempre mente "Não"

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1.11. Diagramas lógicos. Proposições categóricas

 “Todo A é B”

 “Algum A é B”

A B

 “Nenhum A é B”

A B

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Afirmação Negação

• “pelo menos um é”
“nenhum é” • “existe um que é”
• “algum é”

“algum não é” • “todo é”

“algum é” • “nenhum é”

• “pelo menos um não é”


“todo é” • “existe um que não é”
• “algum não é”

Ordem dos elementos

Nenhum engenheiro é analfabeto


"Nenhum é" =
Nenhum analfabeto é engenheiro
Ordem pode
ser trocada
Algum dentista é advogado
"Algum é" =
Algum advogado é dentista

Todo gaúcho é brasileiro


"Todo é" ≠
Ordem não Todo brasileiro é gaúcho
pode ser
trocada Algum animal não é peixe
"Algum não é" ≠
Algum peixe não é animal

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1.12. Técnicas de contagem, noções de probabilidade e estatística
Técnicas de contagem:
 Princípio Fundamental da Contagem;
 Permutação;
 Permutação com repetição;
 Permutação Circular;
 Arranjo;
 Combinação.
Constatamos que, por meio delas, é possível contar o número de
elementos que fazem parte de um conjunto. Em resumo, as principais
características dessas técnicas são:

O número de maneiras de se realizar uma


Princípio
tarefa T1, seguida da tarefa T2, é obtido
Fundamental
pela multiplicação do número de maneiras
da Contagem
de se fazer cada uma dessas tarefas.

Permite contar o número de maneiras


diferentes que os elementos de um
conjunto podem estar ordenados.
Permutação
Pn=n! (simples)
Pn a,b,... = n! /(a! b!...) (com repetição)
Pn(c)=(n-1)! (circular)

Permite contar, em uma determinada


ordem, o número de maneiras diferentes
de selecionar “r” elementos dentro de um
Arranjo conjunto com “n” elementos.

An, r=n!/(n-r)!

Permite contar, independente da ordem,


o número de maneiras diferentes de
selecionar “r” elementos dentro de um
Combinação conjunto com “n” elementos.

Cn, r=n!/(n-r)!r!

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•Experimento de resultado incerto


Experimento Aleatório •Experimento tratado na teoria das
probabilidades

•Todos os possíveis resultados do


Espaço Amostral
experimento

•Conjunto de resultados do experimento


Evento
•Subconjunto do espaço amostral

•União: AUB
Combinação entre
•Interseção: A∩B
eventos
•Complementar: AC

•0 ≤ P(A) ≤ 1
Axiomas •P(S)=1
• Se A∩B=Ø, então, P(AUB)=P(A)+P(B)

Teoremas

Teorema do evento complementar •P(AC)=1-P(A)

Teorema da União •P(AUB)=P(A)+P(B)-P(A∩B)

Teorema da probabilidade
•P(A|B)=P(A∩B)/P(B)
condicionada

Eventos mutuamente exclusivos •P(A∩B)=Ø

Teorema do produto •P(A∩B)=P(A|B) x P(B)

Eventos independentes •P(A∩B)= P(A) x P(B)

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Discreta
Variável
Quantitativa
Contínua

Nominal
Variável Qualitativa
Ordinal

Estatística Descritiva
Tabelas Gráficos Medidas
• Série Temporal • Colunas • de Posição
• Série • Barras • de Variabilidade
Geográfica • Setores
• Série Específica • Polar
• Distribuição de • Linhas
Frequências

Séries Dados Agrupados Distribuição de


Frequências

∑𝒏𝒊=𝟏(𝒙𝒊 ×𝑭𝒊 ) ∑𝒏𝒊=𝟏(𝑷𝑴𝒙𝒊 ×𝑭𝒊 )


∑𝒏𝒊=𝟏 𝒙𝒊 ̅=
𝒙 ̅=
𝒙
Média 𝒏 𝒏
𝒏

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Mediana

Número de
Md → (n+1)/2
Elementos Ímpar
Série e
Dados Agrupados
Número de Md → entre n/2
Elementos Par e (n/2)+1

Distribuição de Interpolação
Md → n/2
Frequências Linear

Séries Dados Distribuição de


Frequências
Agrupados
Classe de Maior
Frequência
Maior ⇓
Maior
Moda número de Frequência Fórmula de Czuber
elementos

Δ1
𝑀𝑜 = 𝑙 + ×ℎ
Δ1 + Δ2

Variância Populacional*
∑𝑛𝑖=1(𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
Série ² =
𝑛
∑𝑛𝑖=1 𝐹𝑖 (𝑥𝑖 − 𝑥̅ )²
Dados ² =
Agrupados 𝑛

∑𝑛𝑖=1 𝐹𝑖 [(𝑃𝑀)𝑥𝑖 − 𝑥̅ ]²
Frequências ² =
Acumuladas 𝑛

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Teoria e Questões comentadas
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* Para amostras, substituir “n” por “n-1”

Desvio Padrão √𝐕𝐚𝐫𝐢â𝐧𝐜𝐢𝐚

xxxxxxxx xxxxxxx

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