Equacoes e Inequacoes E1670243288

MATEMÁTICA
Equações e Inequações
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Equações e Inequações.................................................................................................................................................4
1. Equação do 1º Grau......................................................................................................................................................4
Definição................................................................................................................................................................................4
2. Inequação do 1º Grau................................................................................................................................................11
3. Equação do 2º Grau..................................................................................................................................................16
Equações do Segundo Grau Completas e Incompletas.............................................................................16
Método Soma e Produto.............................................................................................................................................19
4. Inequação do 2º Grau.. ............................................................................................................................................23
5. Função do 1º Grau.....................................................................................................................................................27
Gráfico da Função do Primeiro Grau.. .................................................................................................................. 28
6. Função do 2º Grau.. ...................................................................................................................................................35
Ponto Máximo. . ................................................................................................................................................................36
Ponto Mínimo...................................................................................................................................................................36
Resumo................................................................................................................................................................................39
Questões de Concurso................................................................................................................................................56
Gabarito...............................................................................................................................................................................62
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................63
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MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Apresentação
Nesta aula serão apresentados métodos para resolução de questões de concursos públi-
cos que contenham problemas envolvendo:
• Relações, Equações de 1º e 2º graus;
• Inequações de 1º e 2 º graus;
• Funções de 1º e 2º graus e suas representações gráficas.
Este material se propõe a desenvolver, gradualmente, o raciocínio matemático e criativo,

promovendo maior independência na busca de soluções de problemas e na interpretação das
questões por meio da prática e aplicação de métodos facilitadores.
No decorrer do nosso estudo, iremos seguir um cronograma didático que tem dado muito
certo, qual seja:
• Conceitos – de forma esquematizada;
• Métodos e dicas de resolução rápida;
• Questões comentadas com esquemas estratégicos.
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Josimar Padilha
EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES
1. Equação do 1º Grau
Definição
Um tema de matemática que cai bastante nas provas de concursos é a Equação do 1º Grau,
que é toda sentença aberta reduzida na forma ax + b = 0, com a diferente de 0.
a ⇒ coeficiente da variável;
b ⇒ termo independente;
x ⇒ valor desconhecido que, muitas vezes, pagamos caro para descobrir, mas que nos traz
uma sensação de dever cumprido inigualável quando encontramos.
Então, como encontrar esse tal x que está presente no texto acima?
O primeiro passo é entender que uma equação do 1º grau é uma balança com dois pratos
em equilíbrio onde cada prato representa um membro seu, portanto, tudo o que fazemos de um
lado da equação devemos fazer do outro, de modo que o equilíbrio não seja alterado.
A palavra equação tem o prefixo equa, que em latim quer dizer “igual”.
EXEMPLO
2x + 8 = 0
5x – 4 = 6x + 8
3a – b – c = 0
Não são equações:

4 + 8 = 7 + 5 (Não é uma sentença aberta).
X – 5 < 3 (Não é igualdade).
(Não é sentença aberta, nem igualdade).
EXEMPLO
Considere a equação 2x – 8 = 3x –10.
A letra é a incógnita da equação. A palavra incógnita significa “desconhecida”. Na equação
acima, a incógnita é x; tudo que antecede o sinal da igualdade denomina–se 1º membro, e o
que sucede, 2º membro.
Temos os termos do 1º membro: 2x e –8; termos do 2º membro: 3x e –10.
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Josimar Padilha
001. (FGV/IBGE/2017) Fernando teve três filhos em três anos seguidos. Quando ele fez 39 anos
reparou que essa sua idade era igual à soma das idades dos seus três filhos.
Nesse dia, o seu filho mais velho tinha:
a) 12 anos;
b) 13 anos;
c) 14 anos;
d) 15 anos;
e) 16 anos.
1º Filho: x anos
2º Filho: x + 1 anos
3º Filho: x + 2 anos
Somando as idades dos três filhos, teremos:

x + x +1 + x + 2 = 39 anos
3x + 3 = 39
3x = 36
X – = 12
Idades:
1º Filho: x anos = 12 anos
2º Filho: x +1 anos = 13 anos
3º Filho: x + 2 anos = 14 anos
Letra c.
002. (FGV/IBGE/2017) O número de balas de menta que Júlia tinha era o dobro do número de
balas de morango. Após dar 5 balas de cada um desses dois sabores para sua irmã, agora o
número de balas de menta que Júlia tem é o triplo do número de balas de morango.
O número total de balas que Júlia tinha inicialmente era:
a) 42;
b) 36;
c) 30;
d) 27;
e) 24.
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Josimar Padilha
Vou usar a letra “E” para menta e “O” para morango, certo?
E = 2.O
E – 5 = 3. (O–5)
Substituindo E por 2.O, teremos:

2.O – 5 = 3.O – 15
15 – 5 = 3.O – 2.O
10 = O
Morango = 10
E = 2.O = 2.10 = 20
Menta = 20
20 + 10 = 30
Inicialmente, Júlia tinha 30 balas.
Letra c.
003. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR–BA/2017) Dalva tinha 35 reais e Luís tinha 49. Luís
deu certa quantia a Dalva e Dalva, então, ficou com o dobro da quantia de Luís.
A quantia em reais que Luís deu a Dalva foi de
a) 20 reais.
b) 21 reais.
c) 22 reais.
d) 23 reais.
e) 24 reais.
Podemos modelar a seguinte equação:

49 – V + 35 = 2.V, que podemos traduzir assim: se eu subtrair um determinado valor (– V) dos
R$49 de Luís e somar aos R$35 de Dalva, vou obter 2 vezes o valor que restará a Luís.
Vamos para a resolução:

49 – V + 35 = 2.V
49 + 35 = 2.V + V
84 = 3.V
84/3 = V
28 = V
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Josimar Padilha
Aqui descobrimos quanto Luís passou a ter após dar determinada quantia à Dalva. Então nos
resta tirar R$28 (quanto ele tem) de R$49 (quanto ele tinha) para descobrir quanto ele deu:
49 – 28 = 21.
Dessa forma, temos que Luís deu R$21 para Dalva.
Letra b.
004. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR–BA/2017) Um casal tem um filho. No aniversário do

filho, a mãe disse ao pai: eu sou 5 anos mais nova do que você e sua idade é o triplo da idade
do nosso filho, mais 1 ano. Sabe–se que, nesse dia, a mãe tinha 32 anos.
Quando o filho nasceu, a mãe tinha
a) 18 anos.
b) 20 anos.
c) 22 anos.
d) 24 anos.
e) 26 anos.
Vamos primeiro descobrir a idade do filho:

x = idade do pai (sabemos que x é igual a 32 + 5).
y = idade do filho.
x = 3.y + 1
32 + 5 = 3.y + 1
37 = 3.y + 1
37 – 1 = 3.y
36 = 3.y
36/3 = y
y = 12
Sabendo a idade do filho, subtraia na idade da mãe: 32 – 12 = 20, que é a idade da mãe quando
o filho nasceu.
Letra b.
005. (PREFEITURA DE FORTALEZA–CE/PREFEITURA DE FORTALEZA–CE/2016) Milena é

4 vezes mais velha que Pedro. Há 12 anos, Milena era 7 vezes mais velha que Pedro. Daqui a 5
anos, podemos afirmar que:
a) Pedro terá 27 anos.
b) Milena terá 89 anos.
c) Milena terá 101 anos.
d) Pedro terá 17 anos.
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Josimar Padilha
M = 4p
M – 12 = 7(p – 12)
M – 12 = 7p – 84
4p – 12 = 7p – 84
4p – 7p = –84 + 12
–3p = –72
P = –72/–3 = 24. M = 4p = 4x24 = 96 + 5 anos = 101
Letra c.
006. (FGV/2014) Há dez anos, Pedro tinha o triplo da idade de Joana. Se continuarem vivos,
daqui a dez anos, Pedro terá o dobro da idade de Joana.
Quando Joana nasceu, Pedro tinha
a) 28 anos.
b) 32 anos.
c) 36 anos.
d) 38 anos.
e) 40 anos.
Temos uma questão na qual iremos trabalhar com números inteiros, o que é importante, uma
vez que acontece muito em concursos públicos de cobrarem problemas envolvendo idades.
É só calcular na data t = –10
Há dez anos, Pedro tinha o triplo da idade de Joana.
P = 3J (neste caso, o tempo t = –10)
Se continuarem vivos, daqui a dez anos, Pedro terá o dobro da idade de Joana.
Neste caso, temos o t = +10
P + 20 = (J + 20) * 2 (observar que foi somado 20 (10 + 10)).
Substituindo o P = 3J, temos:
3J + 20 = 2J + 40
J = 40 – 20
J = 20
P = 3J
P = 3 * 20
P = 60
Podemos inferir que Joana tem 20 anos e Pedro tem 60, isto é, t = –10, o que não influencia,
uma vez que o que se deseja saber é a idade de Pedro quando Joana nasceu, que é 60 – 20 = 40.
Letra e.
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007. (FGV/2014) Somando–se três números inteiros dois a dois, obtêm–se os seguintes re-
sultados: 12, 26 e 48.
O maior desses três números inteiros é
a) 28.
b) 29.
c) 30.
d) 31.
e) 32.
Vamos construir as possíveis somas dois a dois com os números x, y e z. Desta forma, temos
o sistema de equação:
x + y = 12
y +z = 26
z +x = 48
Somando as três equações, temos:

2x + 2y + 2z = 86
Dividindo toda equação acima por 2, teremos:

2x + 2y + 2z = 86 ( 2)
x + y + z = 43
Se x+y = 12, logo

x + y + z = 43
12 + z = 43
Z = 31
Se y + z = 26, logo
x + y + z = 43
x + 26 = 43
X= 17
Se x + y + z = 43, logo
17 + y + 31 = 43
Y = 43 – 17 – 31
Y = –5
Letra d.
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DISCUSSÃO DA EQUAÇÃO DO 1º GRAU

É importante essa apreciação da variação da natureza das suas raízes à medida que se atri-
buem diferentes valores por particulares às quantidades constantes representadas por letras
(parâmetros). Em algumas provas de seleção, são cobrados esses conhecimentos quanto a
um sistema de equações, logo, se torna imprescindível conhecer cada caso a seguir.
FORMA NORMAL = ax + b = 0.
1º Caso: a ≠ 0; b qualquer, ax = b => a equação será determinada; admite uma única solução.
X – = b/a
2º Caso: a = 0; b ≠ 0, então 0x = b => a equação será impossível; não admite solução.
X – = b/0
3º Caso: a = 0; b = 0, então 0x = 0 => a equação é indeterminada (identidade); admite vá-
rias soluções.
X – = 0/0
008. Determine o valor de m na equação (m–5). x = 2013, para que a equação não admi-
ta solução.
Devemos fazer uma discussão da equação. Como 2013 é diferente de 0, para que a equação
não possua solução, devemos ter (m–5) = 0, logo, m – 5 =0
m = 5.
009. (UNICAMP–SP) Roberto disse a Amanda: “Pense em um número, dobre esse número,
some 12 ao resultado, divida o novo resultado por 2. Quanto deu? Amanda disse: “15”. Roberto
imediatamente revelou o número original em que Amanda havia pensado. Calcule esse número.
O número pensado é “x”, logo, dobrando teremos “2x”, somando a 12:

(2x+12) /2, dividido por 2.
(2x+12) /2 = 15, depois da divisão ficou 15
(2x+12) = 30, passou o 2 multiplicando o 15
2x = 30 – 12, subtrai 12 de 30
2x = 18, passa o 02 dividindo, x = 9, é o número pensado.
9.
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2. Inequação do 1º Grau
Agora, vamos estudar um pouco sobre inequações. Vamos lá!
Nas equações do 1º grau, vimos que temos uma solução para satisfazer a igualdade, agora
o raciocínio é um pouco diferente, pois não tratamos mais de uma igualdade entre os mem-
bros, e sim de uma desigualdade.
Desigualdades:
Maior: >
Menor: <
Maior ou igual: ≥
Menor ou igual: ≤
A partir dessas desigualdades teremos um intervalo (conjunto) de resultados, e não so-
mente um resultado, ok?
A inequação do 1º grau na incógnita x é qualquer expressão do 1º grau que possa ser es-
crita numa das seguintes formas:
• ax + b > 0;
• ax + b < 0;
• ax + b ≥ 0;
• ax + b ≤ 0.
Onde a e b são números reais com a ≠ 0.
EXEMPLO
–2x + 5 > 0
x–1≤0
2x + 5 ≤ 0
12 – x < 0
Como resolver uma inequação do 1º grau?
Da mesma forma que fizemos com as equações do 1º grau, faremos com as inequações:
isolaremos a incógnita x em um dos membros. Observe um exemplo:
EXEMPLO
–2x + 7 > 0
Solução:
–2x > –7
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Multiplicando por (–1), quando isso ocorre, temos que inverter a desigualdade, ou seja, o maior
será menor agora.
2x < 7
x < 7/2
Portanto, a solução da inequação é x < 7/2.
Obs.: Podemos resolver qualquer inequação do 1º grau por meio do estudo do sinal de uma
função do 1º grau, com o seguinte procedimento:
1. Iguala–se a expressão ax + b a zero;
2. Localiza–se a raiz no eixo x;
3. Estuda–se o sinal conforme o caso.
–2x + 7 > 0
–2x + 7 = 0
x = 7/2

Mais à frente analisaremos os gráficos de funções do 1º grau. Porém, vamos relembrar que
em uma equação do 1º grau, quando o coeficiente angular é maior que zero, ou seja, positivo, o
gráfico é crescente. No caso de o coeficiente angular ser negativo o gráfico será decrescente.
a) 2x + 3 = 0. Temos que a = 2 (coeficiente angular positivo)
2x + 3 = 0
2x = –3
X – = –3/2
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b) –2x + 6 = 0. Temos que a = –2 (coeficiente angular negativo)

–2x + 6 = 0
– 2x = –6 (–1)
2x = 6
X – = 6/2 = 3
010. Entre as opções a seguir, qual é a que melhor representa a idade de Maria?
“Ana tem duas vezes a idade que Maria terá daqui a dez anos, entretanto, a idade de Ana não
supera o quádruplo da idade de Maria”.
a) A idade de Ana é maior que a idade de Maria.
b) A idade de Maria é menor que a idade de Ana.
c) A idade de Ana é maior que 10 anos.
d) A idade de Maria é maior que 10 anos.
e) A idade de Maria é menor que 10 anos.
Para solucionar este problema, basta extrair as informações do texto e escrevê–las em forma
de inequação. Observe:
Note que o problema coloca a idade de Ana em função da idade de Maria quando diz que a
idade de Ana é igual ao dobro da idade de Maria daqui a 10 anos. Assim, só é necessário definir
uma incógnita para a idade de Maria. Logo:
x = idade de Maria
Observe que a idade de Maria deve ser somada a 10, e o resultado disso deve ser multiplicado
por 2 para obtermos a idade de Ana. Matematicamente, podemos escrever:
Idade de Ana = 2(x + 10)
Colocamos parênteses porque 10 deve ser somado antes de multiplicar por 2.
Observe agora que a idade de Ana não supera o quádruplo da idade de Maria, ou seja, é menor
ou igual ao quádruplo. Logo:
4x ≥ 2(x + 10)
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Agora, basta resolver a inequação encontrada para solucionar o problema.

4x ≥ 2(x + 10)
4x ≥ 2x + 20
4x – 2x ≥ 20
2x ≥ 20
x ≥ 20 /2
x ≥ 10
A idade de Maria é maior que 10 anos.

Letra d.
011. Uma empresa que trabalha com cadernos tem gastos fixos de R$400,00 mais o custo de
R$3,00 por caderno produzido. Sabendo que cada unidade será vendida a R$11,00, quantos
cadernos deverão ser produzidos para que o valor arrecadado supere os gastos?
a) 50 cadernos.
b) 70 cadernos.
c) 90 cadernos.
d) A arrecadação nunca será superior
e) os gastos nunca serão superiores.
Primeiramente, monte a inequação que representa a situação acima. Lembre–se de que o cus-
to de produção varia de acordo com a quantidade de cadernos produzidos e que o gasto fixo
deve ser apenas somado a essa variação:
3x + 400
Temos que calcular quantos cadernos devem ser produzidos para que os custos fiquem meno-
res que a arrecadação nas vendas. Logo, teremos:
11x > 3x + 400
11x – 3x = 400
8x = 400
x = 400 /8
x = 50
Serão necessários 50 cadernos para que a arrecadação supere os gastos

Letra a.
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Josimar Padilha
012. (FUNCAB/CRF–RO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2015) O conjunto solução da ine-

quação é:
a)
b)
c)
d)
e)
Nesta questão iremos, na verdade, resolver duas inequações e logo em seguida realizar a in-
terseção entre elas, vejamos:
Primeira inequação:
3x – 2 ≥ 1
4–x
Vamos passar o denominador (4 – x) multiplicando por 1.

3x – 2 ≥ 4 – x
4x ≥ 6
x ≥3/2
Uma outra análise que dever ser realizada é quanto à inequação ser válida (existir), pois o de-
nominador deve ser diferente de 0 para a inequação ser válida, não existe divisão por zero na
matemática.
4–x≠0
x≠4
Construindo as duas retas das inequações para realizar a intersecção, temos:

A primeira reta representa x ≥3/2
A segunda reta representa x ≠ 4
A terceira reta representa a intersecção (parte em negrito).
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Temos a interseção da pelo intervalo: [3/2, 4 [

Letra d.
3. Equação do 2º Grau
Nesta parte iremos aprender a modelar algumas questões e em seguida aplicar os melho-
res métodos. Aplicaremos a fórmula de Bháskara, porém muitas questões serão resolvidas
pelo método da soma e produto, que se torna bem mais eficiente. Neste momento não nos
deteremos aos estudos de gráficos e suas interpretações, e sim na parte de álgebra para en-
contrar as soluções das equações do 2º grau.
Como já vimos, as equações do tipo ax + b = 0, com a e b números reais e a ≠ 0 são conside-
radas equações do 1º grau, e podem ter no máximo um resultado. Os modelos de expressões
que satisfazem a condição ax² + bx + c = 0, com a, b e c números reais e a ≠ 0 se enquadram
na condição de equações do 2º grau, sendo possível a sua resolução através do Teorema de
Bháskara. A utilização desse teorema requer conhecimento dos valores dos coeficientes a, b e
c. Por exemplo, na equação 2x² + 7x + 5 = 0 os coeficientes são: a = 2, b = 7 e c = 5.
É importante sabermos que uma equação do 2º grau pode ter no máximo duas raízes (so-
luções) reais, e a condição de existência das raízes dependerá do valor do discriminante.
Equações do Segundo Grau Completas e Incompletas

Na equação de segundo grau completa temos todos os coeficientes, assim, se você quiser
utilizar a fórmula de Bhaskara, pode ficar à vontade. Mais à frente iremos aplicar um método
bem bacana para encontrarmos as raízes de maneira mais rápida, porém, sugiro que saibamos
as duas formas.
Os coeficientes a, b e c são diferentes de zero (a, b, c ≠ 0).
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Josimar Padilha
EXEMPLO
5 x2 + 2x + 2 = 0
a=5
b=2
c=2
Uma equação do segundo grau é incompleta quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0. Para resol-

ver uma equação deste tipo, pode–se ou não utilizar a fórmula de Bhaskara.
EXEMPLOS
1) 2 x2 = 0
a=2
b=0
c=0
2) 3x2 – 6 = 0
a=3
b=0
c = –6
4x2+12x = 0
a=4
b = 12
c=0
Discriminante
Existe uma característica importante na Fórmula de Bhaskara, é o termo dentro do radical,

chamado de discriminante (∆): ∆= b2– 4ac.
Esse discriminante mostra a quantidade de raízes de uma equação da seguinte forma:
1º caso: se ∆ > 0, a equação possui duas raízes reais distintas;
EXEMPLO:
Encontre as raízes da equação: x2 – 4x – 5 = 0
Os coeficientes dessa equação são: a = 1, b = – 4, c = – 5. Agora basta aplicar esses valores

na fórmula de Bhaskara:
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Δ = (– 4)² – 4.1.(– 5)
Δ = 16 + 20
Δ = 36
x = – (– 4) ± √36
2.1
x=4±6
2
x’ = 10 = 5
2
x’’ = – 2 = – 1
2
Nesse caso, a equação tem duas raízes reais: – 1 e 5.
2º caso: se ∆= 0, a equação possui uma raiz real;
EXEMPLO
Resolva a equação: –4x2 + 4x –1
Os coeficientes da equação são: a = –4, b = 4, c = –1. Substituindo esses valores na fórmula

de Bhaskara, temos:
Δ = 4² – 4.–4.1
Δ = 16 – 16
Δ=0
x = – ( 4) ± 0
2.–4
x = –4
–8
x’ = x’’ = 1
2
Como Δ =0, a equação possui uma raiz real.
3º caso: se ∆< 0, a equação possui duas raízes imaginárias distintas. Por isso, é convenien-
te calcularmos o valor do discriminante antes de resolvermos a Fórmula de Bhaskara.
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Josimar Padilha
EXEMPLO
Resolva a equação: 4x2 + 8x + 6 = 0
Os coeficientes da equação são: a = 4, b = 8, c = 6. Substituindo esses valores na fórmula de

Bhaskara, temos:
Δ = 8² – 4.4.6
Δ = 64 – 96
Δ = – 32
Como Δ < 0, a equação não possui raiz real.
Método Soma e Produto

Para a aplicação do método, devemos ter a seguinte condição satisfeita: o coeficiente “a”
tem que ser igual a 1, porém, fique tranquilo, temos uma saída para quando isso não aconte-
cer. Vamos lá:
Com o coeficiente a=1:
EXEMPLO
a) x2 + 7x + 10 = 0
Temos os seguintes coeficientes: a = 1, b = 7 e c = 10.
Para encontrarmos as raízes, faremos o seguinte:
+ = b (7) (quais são os dois números que somados têm como resultado o coefi-
ciente “b”?)
x = c (10) (quais são os mesmos dois números que multiplicados têm como resul-
tado o coeficiente “c”?)
A possibilidade que nós temos são os números 2 e 5, pois:
2 + 5 = b (7)
2 x 5 = c (10)
Ao final de tudo temos que trocar os sinais dos números que encontramos, logo, as raízes são:
{–2, – 5}.
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b) x – x –6 = 0
2
Temos os seguintes coeficientes: a = 1, b = –1 e c = –6.

+ = b (–1) (quais são os dois números que somados têm como resultado o coefi-
ciente “b”?)
x = c (–6) (quais são os mesmos dois números que multiplicados têm como resul-
A possibilidade que nós temos são os números –1 e –6, pois:
–3 + 2 = b (–1)
–3 x 2 = c (–6)
{–2, –3}.
c) x2 – 4x + 3 = 0
Temos os seguintes coeficientes: a = 1, b = –4 e c = 3.
ciente “b”?)
A possibilidade que nós temos são os números –4 e 3, pois:
–1 + –3 = b (–4)
–1 x –3 = c (3)
{1, 3}.
d) x2 – 4x = 0
Temos os seguintes coeficientes: a = 1, b = –4 e c = 0.
MATEMÁTICA
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ciente “b”?)
–4 + 0 = b (–4)
–4 x 0 = c (0)
{4, 0}.
Com o coeficiente a≠1:

Quando o coeficiente “a” for diferente de 1, realizaremos o procedimento a seguir para que
ele seja igualado a 1.
Vejamos na prática para melhor entendimento:
EXEMPLO
Dada a equação 2x2 + 7x + 5 = 0, iremos multiplicar o coeficiente “a=2” pelo coeficiente “c=5”,
(2 x 5 = 10), ficando a nova equação da seguinte forma: x2 + 7x + 10 = 0
ciente “b”?)
2 + 5 = b (7)
2 x 5 = c (10)
Ao final de tudo temos que trocar os sinais dos números que encontramos e dividir os resulta-
dos pelo coeficiente anterior de “a”, ou seja, o número que você multiplicou o coeficiente “c”, no
caso, o número 2, que agora dividirá os resultados, vejamos: {–2/2, – 5/2} = {–1, –5/2}.
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Josimar Padilha
Você não pode esquecer de dividir os números encontrados pelo valor pelo qual o coeficiente
“c” foi multiplicado, ok?
Agora, vamos fazer uma questão de concurso.
013. (NC–UFPR/ITAIPU BINACIONAL/2017) Considere a equação dada por 2x2 + 12x + 3 = –7.
Assinale a alternativa que apresenta a soma das duas soluções dessa equação.
a) 0
b) 1
c) –1
d) 6
e) –6
2x² + 12x + 3 = –7
2x² + 12x + 10 = 0
Quando o coeficiente “a” for diferente de 1, realizaremos o seguinte procedimento para que ele
seja igual a 1: Dada a equação 2x2 + 12x + 10 = 0, iremos multiplicar o coeficiente “a=2” pelo
coeficiente “c=10”, (2 x 10 = 20) ficando a nova equação da seguinte forma: x2 + 12x + 20 = 0
ciente “b”?)
x = c (20) (quais são os mesmos dois números que multiplicados têm como resultado
o coeficiente “c”?)
2 + 10 = b (12)
2 x 10 = c (20)
Ao final de tudo temos que trocar os sinais dos números que encontramos e dividir os resulta-
dos pelo coeficiAente anterior de “a”, ou seja, o número que você multiplicou o coeficiente “c”,
no caso o número 2, que agora dividirá os resultados, vejamos: {–2/2, – 10/2} = {–1, –5}.
Somando as raízes:
x’ + x” = –1 –5 = –6
Letra e.
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Josimar Padilha
4. Inequação do 2º Grau
Como já vimos com as inequações do 1º grau, cujas expressões matemáticas utilizam na
sua formatação os sinais de desigualdade, também iremos aplicar nas inequações do 2º grau
que são resolvidas utilizando a fórmula de Bhaskara ou Soma e Produto.
É importante observar que o sinal de desigualdade será fundamental para determinar o
conjunto solução.
Vamos comentar uma questão para que você compreenda o que iremos estudar e observar
como tal assunto é importante. Vejamos:
014. (FCC) Perguntaram a José quantos anos tem sua filha e ele respondeu: “A idade dela é
numericamente igual à maior das soluções inteiras da inequação 2x2 − 31x − 70 < 0”. É correto
afirmar que a idade da filha de José é um número
a) menor que 10.
b) divisível por 4.
c) múltiplo de 6.
d) quadrado perfeito.
e) primo.
Vamos resolver a inequação e verificar que serão realizados 02(dois) passos, o primeiro já
sabemos, que é encontrar as raízes da equação do 2º grau. Sendo assim, vamos retirar a desi-
gualdade e substituir pelo sinal de igualdade transformando a inequação do 2º grau em uma
equação do 2º grau. Vamos aos cálculos:
Dada a inequação 2x2 − 31x − 70 < 0, iremos encontrar as raízes, isto é, vamos retirar a desigual-
dade e substituir por uma igualdade.
Neste exemplo aplicaremos a fórmula de Bhaskara, porém, poderíamos utilizar o método da
soma e produto.
2x2 − 31x − 70 = 0.
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Josimar Padilha
X’ = 35/2 = 17,5
X” = -2
É importante observar que temos uma solução formada por conjunto de valores, –2 ≤ x ≤ 17,5.
A questão pede o maior valor inteiro, logo, só pode ser 17.
A idade da filha de José é igual a 17 anos.
Letra e.
Para determinar o conjunto solução, é importante saber interpretar os sinais da parábola,

então, vamos entender de maneira definitiva:
1ª SITUAÇÃO: Parábola com concavidade para cima, ou seja, o coeficiente a > 0 (positivo),
os pontos que interceptam o eixo x (abcissa), são as raízes da equação.
2ª SITUAÇÃO: Parábola com concavidade para baixo, ou seja, o coeficiente a < 0 (negati-
vo), os pontos que interceptam o eixo x (abcissa), são as raízes da equação.
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Josimar Padilha
Podemos observar os sinais de + (positivo) e – (negativo) que estão nos gráficos, mas o que
eles representam?
Quando a desigualdade da inequação for (> maior) ou (≥ maior ou igual) temos como resultado
a parte positiva, isto é, o intervalo que está representado pelo sinal + (positivo).
Quando a desigualdade da inequação for (< menor) ou (≤ menor ou igual) temos como resulta-
do a parte negativa, isto é, o intervalo que está representado pelo sinal – (negativo).
Vamos a alguns exemplos:
EXEMPLO 1
Dada a inequação 3x² + 10x + 7 < 0, encontre o conjunto solução.
Podemos observar no gráfico que temos valores positivos no intervalo menores que –7/3 ou
maiores que –1. Podemos observar também que temos valores negativos entre –7/3 e –1. A
inequação 3x² + 10x + 7 < 0 quer os resultados que sejam menores (sinal <) que zero, ou seja,
vamos ter como conjunto solução os valores negativos. Os valores negativos para solução
serão: S = {x R / –7/3 < x < –1}.
Observe que as raízes não pertencem ao intervalo.
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EXEMPLO 2
Dada a inequação –2x² – x + 1 ≤ 0, encontre o conjunto solução.
Podemos observar no gráfico que temos valores negativos no intervalo menor que –1 ou maio-
res que 1/2. Podemos observar também que temos valores positivos entre –1 e 1/2. A inequa-
ção –2x² – x + 1 ≤ 0 quer os resultados que sejam menores ou iguais (sinal ≤) a zero, ou seja,
serão: S = {x R / x ≤ –1 ou x ≥ 1/2}.
Observe que as raízes pertencem ao intervalo.
EXEMPLO 3
Dada a inequação x² – 4x ≥ 0, encontre o conjunto solução.
MATEMÁTICA
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Podemos observar no gráfico que temos valores positivos no intervalo menor que 0 ou
maiores que 4. Podemos observar também que temos valores negativos entre 0 e 4. A ine-
quação x² – 4x ≥ 0 quer os resultados que sejam maiores ou iguais (sinal ≥) a zero, ou seja,
vamos ter como conjunto solução os valores positivos. Os valores positivos para solução
serão: S = {x R / x ≤ 0 ou x ≥ 4}.
Observe que as raízes pertencem ao intervalo.
EXEMPLO 4
Dada a inequação x² – 6x + 9 > 0, encontre o conjunto solução.
Podemos observar que o discriminante é igual a zero, e desta forma temos as raízes iguais.
No gráfico temos valores positivos antes do número 03 e depois do número 03, não possuindo
valores negativos.
A solução da inequação será S = {x R / x < 3 e x > 3}.
Observe que a raiz não pertence ao intervalo.
5. Função do 1º Grau
Primeiramente, é importante relembrar alguns conceitos a respeito das funções para que
possamos compreender bem as funções do primeiro grau.
Daí surge a pergunta:
O que vem a ser uma função?
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Josimar Padilha
Para responder a essa pergunta, podemos dizer que uma função é uma regra matemática
que relaciona cada elemento x, de um conjunto X, a um único elemento y, de um conjunto Y. Os
conjuntos X e Y são conhecidos, respectivamente, como domínio D (f) e contradomínio CD (f).
Já x e y são conhecidos, respectivamente, como variável independente e variável dependente,
pois o valor de y sempre dependerá do valor de x, isto é, y está em função de x.
Dessa forma, as funções do primeiro grau são regras que relacionam cada elemento de um
conjunto a um único elemento de outro cuja variável independente é uma potência de expoente 1.
O grau de uma função sempre é dado pelo maior expoente da variável independente e, no caso das
funções do primeiro grau, o maior expoente é 1.
A função polinomial do 1º grau, ou função afim é uma função f de IR em IR dada por uma
lei da forma f (x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a 0.
Na função f (x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número b é chamado
termo constante ou coeficiente linear.
a) f (x) = 4x2. Essa função não é do primeiro grau porque a variável independente possui grau 2.
Nesse caso, ela é uma função do segundo grau.
b) f (x) = 1/x. Essa função não é do primeiro grau porque y = 1/x também pode ser escrito como
y = x–1 e esse (–1) não é o expoente correto para as funções do primeiro grau.
Vejamos alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:
f(x) = 8x – 3, onde a = 8 e b = – 3
f(x) = –x – 7, onde a = –1 e b = – 7
f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0
Gráfico da Função do Primeiro Grau

As funções do primeiro grau podem ser representadas geometricamente por uma reta.
Para construí–la, basta encontrar dois pares ordenados de pontos que pertencem a essa reta,
colocá–los no plano cartesiano e traçar a reta que passa por eles. Tomando como exemplo a
função f (x) = 2x – 1, vamos passo a passo para a construção do gráfico:
Domínio Função Imagem

X f (x) = 2x – 1 f (x)
–2 f (–2) = 2(–2) – 1 –5
–1 f (–1) = 2(–1) – 1 –3
0 f (0) = 2(0) – 1 –1
1 f (1) = 2(1) – 1 1
2 f (2) = 2(2) – 1 3
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Construindo o gráfico, teremos:
Uma maneira simples e rápida para construir um gráfico, é determinarmos os pontos em

que a reta intercepta os eixos “x” e “f(x)” ou “y”. Vejamos com a função f (x) = 2x – 1, do exem-
plo anterior.
Ponto em que corta o eixo “x”: x = –b/a, quociente negativo entre o coeficiente linear e an-
gular; ponto onde corta o eixo “y”: x = –b/a.
Dessa forma, teremos:
x = –b/a
x = – (–1) / 2 = 1/2
y = b = –1
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Função Crescente e Decrescente

• Função crescente: A função ax + b será do tipo crescente quando o a > 0 (positivo), ou
seja, o valor de f (x) vai crescendo à medida que o valor de x aumenta.
• Função decrescente: A função ax + b será do tipo decrescente quando a < 0 (negativo),
ou seja, quando o valor de x aumenta, o valor de f (x) diminui.
Vamos construir um gráfico crescente:
EXEMPLO
f (x) = 3x + 2
Ponto que intercepta o eixo x:
X – = –b/a = –2/3
Ponto que intercepta o eixo y:
y=b=2
Vamos construir um gráfico decrescente:
EXEMPLO
f (x) = –2x –1
X – = –b/a = – (–1) /–2 = –1/2
y = b = –1
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015. (FAEPESUL/PREFEITURA DE LAURO MULLER–SC/2016) Assinale a alternativa que re-

presenta graficamente a função cuja lei de formação é dada por f (x) = 3x + 6
a) d)
e)
b)
c)
Dada a função f (x) = 3x + 6, podemos inferir que a função é crescente, pois a>0 e o coeficiente
a = –6/3 = –2; já y = 6. O gráfico intercepta o eixo x em –2 e o eixo y em 6.
Letra c.
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016. (NC–UFPR/UFPR/2015) O tacógrafo de um ônibus registrou que o veículo manteve ve-

locidade constante por um período, cujo deslocamento é representado pela função y = 2x – 1,
sendo que y corresponde à posição do ônibus no instante x. Assinale a alternativa que corres-
ponde ao gráfico dessa função.
a) d)
b) e)
c)
Dada a função f (x) = 2x –1, podemos inferir que a função é crescente, pois a > 0 e o coeficiente
a = –(–1)/2 = 1/2; já y = –1. O gráfico intercepta o eixo x em 1/2 e o eixo y em –1.
Letra c.
Função Constante
A função constante apresenta uma particularidade, ou seja, o coeficiente angular é sempre

igual a zero e o coeficiente linear será positivo ou negativo. O gráfico da função constante é
sempre uma reta paralela ou coincidente ao eixo x. Vejamos alguns exemplos de função cons-
tante e seus respectivos gráficos:
EXEMPLO 1
f (x) = 2
O gráfico da função f (x) = 2 é uma reta paralela ao eixo x que intercepta o eixo y no ponto (0, 2).
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EXEMPLO 2
f (x) = –2
Portanto, f (x) é uma função constante cujo gráfico é uma reta paralela ao eixo x que intercepta
o eixo y no ponto (0, – 2).
Vejamos agora um exemplo de modelagem com uma função do 1º grau:
017. (FAURGS/TJ–RS/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017) Um vendedor recebe um salário mensal

composto de um valor fixo de R$ 1.300,00 e de uma parte variável. A parte variável correspon-
de a uma comissão de 6% do valor total de vendas que ele fez durante o mês. O salário mensal
desse vendedor pode ser descrito por uma expressão algébrica f (x), em função do valor total
de vendas mensal, representado por x.
A expressão algébrica f (x) que pode representar o salário mensal desse vendedor é
a) f(x) = 0,06x + 1.300.
b) f(x) = 0,6x + 1.300.
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c) f(x) = 0,78x + 1.300.

d) f(x) = 6x + 1.300.
e) f(x) = 7,8x + 1.300.
A questão afirma que o valor fixo é de R$ 1.300,00 e de uma parte variável (x) que correspon-
de a uma comissão de 6% do valor total de vendas que ele fez durante o mês. Dessa forma,
podemos inferir que a parte fixa corresponde ao coeficiente linear e que a taxa de 6% (0,06)
corresponde ao coeficiente angular, sendo multiplicado por x. Assim, o salário mensal desse
vendedor pode ser descrito por uma expressão algébrica f (x) = 0,06x + 1.300.
Letra a.
018. (FUNCAB/CRF–RO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2015) Dada a função definida por

f(x + 2)= 3x + 5.
O valor de f(3).f(–3) é:
a) 18
b) –80
c) 42
d) –70
e) –56
Calculando f(3):
Substituindo o valor de x na função: f(3) = 3 (3) + 5 ––––> f(3) = 8
Calculando f(–3):
Substitui o valor de x na função: f(–3) = 3 (–3) + 5 ––––> f(–3) = –10
Logo, f(3). f(–3) = 8.(–10) = –80
Letra b.
019. (UNIOESTE/UNIOESTE/2015) Uma empresa que produz canetas calcula o custo de pro-
dução pela fórmula C=0,35 x, onde x é a quantidade de canetas e C o custo total para a pro-
dução de x canetas. Com base nestas informações é correto afirmar que para produzir 340
canetas o custo total é
a) R$ 102,00.
b) R$ 119,00.
c) R$ 127,00.
d) R$ 142,00.
e) R$ 170,00.
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Nesta questão, basta substituirmos o valor de x por 340,00.

C = 0,35 x
C = 0,35. 340 = R$ 119,00.
Letra b.
6. Função do 2º Grau
Uma função estabelecida pela lei de formação f(x) = ax² + bx + c, com a, b e c números reais
e a ≠ 0, é denominada função do 2º grau. Generalizando, temos:
f: R → R tal que f(x) = ax2 + bx + c, com a R*, b Rec R.
As funções do 2º grau possuem diversas aplicações no cotidiano, principalmente em situ-

ações relacionadas à Física envolvendo movimento uniformemente variado, lançamento oblí-
quo etc.; na Biologia, estudando o processo de fotossíntese das plantas; na Administração e
Contabilidade, relacionando as funções custo, receita e lucro; e na Engenharia Civil, presente
nas diversas construções.
Devido a sua aplicação no dia a dia, temos muitas questões de concursos públicos, inde-
pendentemente da banca.
A representação geométrica de uma função do 2º grau é dada por uma parábola, que de
acordo com o sinal do coeficiente a pode ter concavidade voltada para cima ou para baixo.
Vejamos:
É importante observarmos que temos 02 raízes que interceptam o eixo das abcissas for-
mando uma parábola, não esquecendo, é lógico, que já sabemos que as raízes também podem
ser iguais.
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Josimar Padilha
Para determinarmos o ponto máximo e o ponto mínimo de uma função do 2º grau, basta cal-
cular o vértice da parábola utilizando as seguintes expressões matemáticas:
XV= – b/a
Yv = – ∆/4a
Ponto Máximo
Quando a função do segundo grau possui a < 0, essa função possui ponto de máximo, ou
seja, o ponto de máximo somente é possível em funções com a concavidade voltada para bai-
xo. Vamos verificar no gráfico abaixo:
Observe que o gráfico dessa função é crescente até chegar ao ponto de máximo (V), depois
disso, o gráfico torna–se decrescente. O ponto mais alto dessa função do exemplo é seu ponto
de máximo. Veja também que não existe nenhum ponto com coordenada y superior a V = (3, 6) e
que o valor de x atribuído ao ponto de máximo fica no ponto médio do segmento, cujas extremi-
dades são as raízes da função (quando elas forem números reais).
O ponto de máximo sempre coincide com o vértice da função com concavidade voltada
para baixo.
Ponto Mínimo
Quando a função do segundo grau possui coeficiente a > 0, essa função possui ponto de
mínimo, ou seja, o ponto de mínimo somente é possível em funções com concavidade voltada
para cima. Vamos verificar no gráfico abaixo:
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Observe que o gráfico dessa função é decrescente até chegar ao ponto de mínimo, depois
disso, segue crescente. Além disso, o ponto de mínimo V é o ponto mais baixo dessa função,
ou seja, não existe outro ponto com coordenada y inferior a –1. O valor de x relacionado a y no
ponto mínimo também fica no ponto médio do segmento, cujas extremidades são as raízes da
função (quando elas forem números reais).
O ponto de mínimo sempre coincide com o vértice da função com concavidade voltada
para cima.
Vamos analisar a questão abaixo e no comentário vou dar uma dica de como você identifi-
car o comportamento do gráfico a partir dos coeficientes da equação. Vejamos:
020. (INAZ DO PARÁ/2016) Analisando–se o gráfico da função quadrática definida por

f (x) = ax2 + bx + c, com a, b e c ∈ R e a≠0, representado na figura abaixo, podemos afirmar que:
a) a > 0; b < 0 e c < 0.

b) a < 0; b < 0 e c < 0.
c) a < 0; b < 0 e c > 0.
d) a > 0; b > 0 e c = 0.
e) a < 0; b > 0 e c > 0.
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Observe as dicas:
A partir dos sinais dos coeficientes podemos identificar o comportamento da parábola no pla-
no cartesiano:
• Se o coeficiente a > 0: concavidade para cima;
• Se o coeficiente a < 0: concavidade para baixo;
• Se o coeficiente b > 0; intersecta o eixo y subindo;
• Se o coeficiente b < 0: intersecta o eixo y crescendo.
O coeficiente c – indica o ponto onde intersecta o eito y:

• Se c > 0: intersecta onde y é positivo;
• Se c < 0: intersecta onde y é negativo;
• Se c = 0: intersecta y no ponto (0,0).
Letra c.
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RESUMO
Equação do 1º grau
DEFINIÇÃO
Um tema de matemática que cai bastante provas de concursos é a Equação do 1º Grau,
que é toda sentença aberta reduzida na forma ax + b = 0 com a diferente de 0.
• a ⇒ coeficiente da variável.
• b ⇒ termo independente.
• x ⇒ valor desconhecido que, muitas vezes, pagamos muito caro para descobrirmos, mas
que nos traz uma sensação de dever cumprido inigualável quando encontramos.
Então, como encontrar esse tal x que está presente no texto acima?
O primeiro passo é entender que uma equação do 1º grau é uma balança com dois pratos
em equilíbrio, em que cada prato representa um membro, portanto tudo o que fazemos de lado
da equação, devemos fazer do outro para não alterar tal equilíbrio.
A palavra equação tem o prefixo “equa”, que em latim quer dizer “igual”.
EXEMPLOS:
2x + 8 = 0
5x – 4 = 6x + 8
3a – b – c = 0
Curiosidade!!!
Não são equações:
• 4 + 8 = 7 + 5 (Não é uma sentença aberta)
• X – 5 < 3 (Não é igualdade)
• (Não é sentença aberta, nem igualdade)
EXEMPLO
Considere a equação 2x – 8 = 3x –10.
A letra é a incógnita da equação. A palavra incógnita significa “desconhecida”. Na equação
acima, a incógnita é x; tudo que antecede o sinal da igualdade denomina–se 1º membro, e o
que sucede, 2º membro.
Temos os termos do 1º membro: 2x e –8; termos do 2º membro: 3x e –10.
Inequação do 1º grau
Agora vamos estudar um pouco sobre inequações. Bem, vamos lá!
MATEMÁTICA
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Nas equações do 1º grau, vimos que temos uma solução para satisfazer a igualdade. Ago-
ra o raciocínio é um pouco diferente, pois não tratamos mais de uma igualdade entre os mem-
bros, e sim de uma desigualdade.
Desigualdades:
• Maior: >
• Menor: <
• Maior ou igual: ≥
• Menor ou igual: ≤
A partir dessas desigualdades, teremos um intervalo (conjunto) de resultados, e não so-

mente um resultado, ok?
A inequação do 1º grau na incógnita x é qualquer expressão do 1º grau que pode ser escri-
ta numa das seguintes formas:
• ax + b > 0;
• ax + b < 0;
• ax + b ≥ 0;
• ax + b ≤ 0.
Em que a, b são números reais com a ≠ 0.
EXEMPLOS
–2x + 5 > 0
x–1≤0
2x + 5 ≤ 0
12 – x < 0
Como resolver uma inequação do 1º grau?
Da mesma forma que fizemos equações do 1º grau, iremos fazer com as inequações, iso-
lando a incógnita x em um dos membros. Observe dois exemplos:
EXEMPLO 1
–2x + 7 > 0
Solução:
–2x > –7
MATEMÁTICA
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Multiplicando por (–1), quando isso ocorre, temos que inverter a desigualdade, ou seja, o maior
será menor agora.
2x < 7
x < 7/2
Portanto a solução da inequação é x < 7/2.
Podemos resolver qualquer inequação do 1º grau por meio do estudo do sinal de uma função
do 1º grau, com o seguinte procedimento:
• iguale a expressão ax + b a zero;
• localize a raiz no eixo x;
• estude o sinal conforme o caso.
EXEMPLO 2
–2x + 7 > 0
–2x + 7 = 0
x = 7/2
Vamos relembrar que, em uma equação do 1º grau, quando o coeficiente angular é maior que
zero, ou seja, positivo, o gráfico é crescente. No caso de o coeficiente angular ser negativo, o
gráfico será decrescente.
1) 2x+ 3 = 0.
Temos que a = 2 (coeficiente angular positivo)
2x+ 3 = 0
2x = –3
X=–3/2
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2)–2x+ 6 = 0. Temos que a = –2 (coeficiente angular negativo)

–2x + 6 = 0
– 2x = –6 (–1)
2x = 6
X= 6/2 = 3
Equação do 2º grau
Nesta parte, iremos aprender a modelar algumas questões e, em seguida, aplicar os melho-
res métodos. Iremos aplicar a fórmula de Bhaskara, porém muitas questões serão resolvidas
pelo método da soma e produto, que se torna bem mais eficiente. Neste momento, não nos
deteremos aos estudos de gráficos e suas interpretações, e sim na parte de álgebra para en-
contrar as soluções das equações do 2º grau.
Como já vimos, as equações do tipo ax + b = 0, com a e b números reais e a ≠ 0 são consi-
deradas equações do 1º grau e podem ter, no máximo, um resultado.
Os modelos de expressões que satisfazem a condição ax² + bx + c = 0, com a, b e c nú-
meros reais e a ≠ 0 se enquadram na condição de equações do 2º grau, sendo possível a sua
resolução através do Teorema de Bhaskara. A utilização desse teorema requer conhecimento
dos valores dos coeficientes a, b e c, por exemplo, na equação 2x² + 7x + 5 = 0 os coeficientes
são: a = 2, b = 7 e c = 5.
É importante sabermos que uma equação do 2º grau pode ter, no máximo, duas raízes (so-
luções) reais. A condição de existência das raízes dependerá do valor do discriminante.
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Equações do segundo grau completas e incompletas
Na equação de segundo grau completa, temos todos os coeficientes. Assim, se você quiser
utilizar a fórmula de Bhaskara, pode ficar à vontade. Mais à frente, iremos aplicar um método
bem bacana para encontrarmos as raízes de maneira mais rápida, porém sugiro que saibamos
das duas formas.
• Os coeficientes a, b e c são diferentes de zero (a, b, c ≠ 0).
EXEMPLO
5 x2 + 2x + 2 = 0
a=5
b=2
c=2
Uma equação é incompleta do segundo grau quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0. Para resol-

ver uma equação desse tipo, pode–se ou não utilizar a fórmula de Bhaskara.
EXEMPLOS
2 x2 = 0
a=2
b=0
c=0
3x2– 6 = 0
a=3
b=0
c= –6
4x2+12x = 0
a= 4
b=12
c=0
Discriminante
Porém, existe uma característica importante na Fórmula de Bhaskara que é o termo dentro
do radical, chamado de discriminante (∆): ∆= b2– 4ac.
Esse discriminante mostra a quantidade de raízes de uma equação da seguinte forma:
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• 1º caso: se ∆> 0, a equação possui duas raízes reais distintas.
EXEMPLO
Encontre as raízes da equação: x2 – 4x – 5 = 0
Os coeficientes dessa equação são: a = 1, b = – 4, c = – 5. Agora basta aplicar esses valores

na fórmula de Bhaskara:
Δ = (– 4)² – 4.1.(– 5)
Δ = 16 + 20
Δ = 36
x = – (– 4) ± √36
2.1
x=4±6
2
x’ = 10 = 5
2
x’’ = – 2 = – 1
2
Nesse caso, a equação tem duas raízes reais: – 1 e 5.
• 2º caso: se ∆= 0, a equação possui uma raiz real.
EXEMPLO
Resolva a equação: –4x2 + 4x –1
Os coeficientes da equação são: a = –4, b = 4, c = –1. Substituindo esses valores na fórmula

de Bhaskara, temos:
Δ = 4² – 4.–4.1
Δ = 16 – 16
Δ=0
x = – ( 4) ± 0
2.–4
MATEMÁTICA
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x = –4
–8
x’ = x’’ = 1
2
Como Δ =0, a equação possui uma raiz real.
• 3º caso: se ∆< 0, a equação possui duas raízes imaginárias distintas. Por isso, é conve-
niente calcularmos o valor do discriminante antes de resolvermos a Fórmula de Bhaskara.
EXEMPLO
Resolva a equação: 4x2 + 8x + 6 = 0
Os coeficientes da equação são: a = 4, b = 8, c = 6. Substituindo esses valores na fórmula de

Bhaskara, temos:
Δ = 8² – 4.4.6
Δ = 64 – 96
Δ = – 32
Como Δ < 0, a equação não possui raiz real.
MÉTODO SOMA E PRODUTO:

Para aplicação do método temos que ter a seguinte condição satisfeita:
O coeficiente “a” tem que ser igual 1, porém fique tranquilo, pois temos uma saída quando isso
não acontecer, vamos lá:
• Com o coeficiente a=1:
EXEMPLO 1
x2 + 7x + 10 = 0
Temos os seguintes coeficientes: a= 1, b= 7 e c = 10.
+ = b (7) (quem são dois números que somados tem como resultado o coeficiente
“b”? )
x = c (10) (quem são os mesmos dois números que multiplicados tem como resul-
MATEMÁTICA
Josimar Padilha

2 + 5 = b (7)
2 x 5 = c (10)
Ao final de tudo temos que trocar os sinais dos números que encontramos, logo as raízes são:
{ –2, – 5 }
EXEMPLO 2
x2 – x –6 = 0
Temos os seguintes coeficientes: a= 1, b= –1 e c = –6.
+ = b (–1) (quem são dois números que somados tem como resultado o coeficiente
“b”? )
x = c (–6) (quem são os mesmos dois números que multiplicados tem como resul-
A possibilidade que nós temos são os números –1 e –6, pois:
–3 + 2 = b (–1)
–3 x 2 = c (–6)
Ao final de tudo temos que trocar os sinais dos números que encontramos, logo as raízes
são: { –2, –3}
EXEMPLO 3
x2 – 4x + 3 = 0
Temos os seguintes coeficientes: a= 1, b= –4 e c = 3.
“b”? )
–1 + –3 = b (–4)
–1 x –3 = c (3)
são: {1, 3}
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
EXEMPLO 4
x2 – 4x = 0
Temos os seguintes coeficientes: a= 1, b= –4 e c = 0.
“b”? )
–4 + 0 = b (–4)
–4 x 0 = c (0)
são: {4, 0}
• Com o coeficiente a≠1:
Quando o coeficiente “a” for diferente de 1, iremos realizar o seguinte procedimento para que
ele seja igual a 1. Vejamos na prática para melhor entendimento.
EXEMPLO
Dada a equação 2x2 + 7x + 5 = 0 iremos multiplicar o coeficiente “a=2” pelo coeficiente “c=5”,
(2 x 5 = 10) ficando a nova equação da seguinte forma: x2 + 7x + 10 = 0
Temos os seguintes coeficientes: a= 1, b= 7 e c = 10.
+ = b (7) (quem são dois números que somados tem como resultado o coeficiente
“b”? )
2 + 5 = b (7)
2 x 5 = c (10)
Ao final de tudo temos que trocar os sinais dos números que encontramos e também dividir-
mos os resultados pelo coeficiente anterior de “a”, ou seja, o número que você multiplicou o
coeficiente “c”, no caso o número 2, agora dividirá os resultados, vejamos: { –2/2, – 5/2 }
= { –1, –5/2}.
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Obs.: Não pode esquecer de dividir os números encontrados pelo valor que o coeficiente “c”
foi multiplicado, ok?
Inequação do 2º grau
Como já vimos com as inequações do 1º grau, em que as expressões matemáticas utili-

zam, na sua formatação, os sinais de desigualdades, iremos também aplicar nas inequações
do 2º grau que são resolvidas utilizando a fórmula de Bhaskara ou por Soma e Produto.
É importante observar que o sinal de desigualdade será fundamental para determinar o
conjunto solução.
Para determinar o conjunto solução é importante saber interpretar os sinais da parábola, então
vamos entender de maneira definitiva:
• 1ª SITUAÇÃO: Parábola com concavidade para cima, ou seja, o coeficiente a > 0 (positivo),
os pontos que interceptam o eixo x (abcissa), são as raízes da equação.
• 2ª SITUAÇÃO: Parábola com concavidade para baixo, ou seja, o coeficiente a < 0 (nega-
tivo), os pontos que interceptam o eixo x (abcissa), são as raízes da equação.
Podemos observar os sinais de + (positivo) e – (negativo) que estão nos gráficos, o que eles
representam?
Quando a desigualdade da inequação for (> maior) ou (≥ maior ou igual), temos como resulta-
do a parte positiva, isto é, o intervalo que está representado pelo sinal + (positivo).
Quando a desigualdade da inequação for (< menor) ou (≤ menor ou igual), temos como resulta-
do a parte negativa, isto é, o intervalo que está representado pelo sinal – (negativo).
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Vamos a alguns exemplos:
EXEMPLO 1
Dada a inequação 3x² + 10x + 7 < 0, encontre o conjunto solução.
Podemos observar no gráfico que temos valores positivos no intervalo menor que –7/3 ou
maiores que –1. Podemos observar também que temos valores negativos entre –7/3 e –1. A
inequação 3x² + 10x + 7 < 0 quer os resultados que sejam menores (sinal <) que zero, ou seja,
serão: S = {x R / –7/3 < x < –1}
Obs.: As raízes não pertencem ao intervalo.
EXEMPLO 2
Dada a inequação –2x² – x + 1 ≤ 0, encontre o conjunto solução.
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Podemos observar no gráfico que temos valores negativos no intervalo menor que –1 ou maio-
res que 1/2. Podemos observar também que temos valores positivos entre –1 e 1/2. A inequa-
ção –2x² – x + 1 ≤ 0 quer os resultados que sejam menores ou iguais (sinal ≤) que zero, ou seja,
serão: S = {x R / x ≤ –1 ou x ≥ 1/2}
Obs.: As raízes pertencem ao intervalo.
EXEMPLO 3
Dada a inequação x² – 4x ≥ 0, encontre o conjunto solução.
Podemos observar no gráfico que temos valores positivos no intervalo menor que 0 ou maio-
res que 4. Podemos observar também que temos valores negativos entre 0 e 4. A inequação
x² – 4x ≥ 0 quer os resultados que sejam maiores ou iguais (sinal ≥) que zero, ou seja, vamos
ter como conjunto solução os valores positivos. Os valores positivos para solução serão: S =
{x R / x ≤ 0 ou x ≥ 4}
Obs.: As raízes pertencem ao intervalo.
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
EXEMPLO 4
Dada a inequação x² – 6x + 9 > 0, encontre o conjunto solução.
Podemos observar que o discriminante é igual a zero, e desta forma temos as raízes iguais.
No gráfico temos valores positivos antes do número 03 e depois do número 03, não possuindo
valores negativos.
Obs.: A raiz não pertence ao intervalo.
A solução da inequação será S = {x R / x < 3 e x > 3}.
Função do 1º grau
Primeiramente, é importante relembrar alguns conceitos a respeito das funções para que
possamos compreender bem as funções do primeiro grau.
Daí surge a pergunta:
O que vem a ser uma função?
Para essa pergunta, podemos dizer que uma função é uma regra matemática que relaciona
cada elemento x, de um conjunto X, a um único elemento y, de um conjunto Y. Os conjuntos X
e Y são conhecidos, respectivamente, como domínio D (f) e contradomínio CD (f). Já x e y são
conhecidos, respectivamente, como variável independente e variável dependente, pois o valor
de y sempre dependerá do valor de x, isto é, y está em função de x.
Dessa forma, as funções do primeiro grau são regras que relacionam cada elemento de um
conjunto a um único elemento de outro cuja variável independente é uma potência de expoente 1.
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
O grau de uma função sempre é dado pelo maior expoente da variável independente e, no caso das
funções do primeiro grau, o maior expoente é 1.
A função polinomial do 1º grau, ou função afim, é uma função f de IR em IR dada por uma
lei da forma f (x) = ax + b, em que a e b são números reais dados e a 0.
Na função f (x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número b é chamado
termo constante ou coeficiente linear.
a) f (x) = 4x2. Essa função não é do primeiro grau porque a variável independente possui grau 2.
Nesse caso, ela é uma função do segundo grau.
b) f (x) = 1/x. Essa função não é do primeiro grau porque y = 1/x também pode ser escrito como
y = x–1 e esse (–1) não é o expoente correto para as funções do primeiro grau.
Vejamos alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:
EXEMPLOS
f(x) = 8x – 3, onde a = 8 e b = – 3
f(x) = –x – 7, onde a = –1 e b = – 7
f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0
Gráfico da função do primeiro grau
As funções do primeiro grau podem ser representadas geometricamente por uma reta.
Para construí–la, basta encontrar dois pares ordenados de pontos que pertencem a essa reta,
colocá–los no plano cartesiano e traçar a reta que passa por eles. Tomando como exemplo a
função f (x) = 2x – 1, vamos passo a passo para a construção do gráfico:
Domínio Função Imagem

X f (x) = 2x – 1 f (x)
–2 f (–2) = 2(–2) – 1 –5
–1 f (–1) = 2(–1) – 1 –3
0 f (0) = 2(0) – 1 –1
1 f (1) = 2(1) – 1 1
2 f (2) = 2(2) – 1 3
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Construindo o gráfico, teremos:
Obs.: Uma maneira simples e rápida para construir um gráfico é determinarmos os pontos
em que a reta intercepta os eixos “x” e “f(x) ou y”. Vejamos com a função f (x) = 2x – 1,
do exemplo anterior.
Ponto em que corta o eixo “x”: x = –b/a, quociente negativo entre o coeficiente linear e
angular; ponto onde corta o eixo “y”: x = –b/a.
Dessa forma teremos:
x = –b/a
x = – (–1) / 2 = 1/2
y = b = –1

MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Função crescente e decrescente

• Função crescente: A função ax + b será do tipo crescente quando o a > 0 (positivo), ou
seja, o valor de f (x) vai crescendo à medida que o valor de x aumenta.
• Função decrescente: A função ax + b será do tipo decrescente quando a< 0 (negativo),
ou seja, quando o valor de x aumenta, o valor de f (x) diminui.
Vamos construir um gráfico crescente:

f (x) = 3x + 2
X – = –b/a = –2/3
y=b=2
Vamos construir um gráfico decrescente:

f (x) = –2x –1
X – = –b/a = – (–1) /–2= –1/2
y = b = –1
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Função Constante
A função constante apresenta uma particularidade, ou seja, o coeficiente angular é sempre

igual a zero e o coeficiente linear será positivo ou negativo. O gráfico da função constante é
sempre uma reta paralela ou coincidente ao eixo x. Vejamos alguns exemplos de função cons-
tante e seus respectivos gráficos:
EXEMPLO 1
f (x) = 2
O gráfico da função f (x) = 2 é uma reta paralela ao eixo x que intercepta o eixo y no ponto (0, 2).
EXEMPLO 2
f (x) = –2
Portanto, f (x) é uma função constante cujo gráfico é uma reta paralela ao eixo x que intercepta
o eixo y no ponto (0, – 2).
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
QUESTÕES DE CONCURSO
001. (VUNESP/IPSM/2018) Uma pequena fábrica produz pelo menos 4 canetas por dia.
O custo y (em reais) para a produção de um número x de canetas é dado pela equação
y = –x2 + 10x + 20. Certo dia, o custo de produção das canetas foi de R$ 36,00. No dia
seguinte, o custo de produção das canetas foi de R$ 20,00. A diferença, em reais, entre o
custo unitário da produção dessas canetas, nesses dias, é igual a
a) 1,80.
b) 2,10.
c) 2,50.
d) 2,90.
e) 3,20.
002. (IBFC/EMBASA/2017) A soma das coordenadas do vértice da parábola da função

f(x) = – x2 + 8x – 12 é igual a:
a) 4
b) 6
c) 8
d) 1
003. (FAFIPA/FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA–PR/2017) Um aluno de matemática lançou uma bola

e percebeu que sua trajetória é descrita pela função y = –x2 + 6x – 5, onde y representa a
altura em metros e x o tempo em segundos. Sendo assim, qual é a altura máxima que essa
bola atinge?
a) 5 metros.
b) 4 metros.
c) 3,5 metros.
d) 2 metros.
004. (COPEVE–UFAL/UFAL/2016) Assinale a alternativa que apresenta uma equação cujas

raízes são 2/3 e 3/2.
a) x2 + 13x + 1 = 0.
b) 6x2 – 13x + 6 = 0.
c) 6x2 – 13x – 6 = 0.
d) 6x2 + 13x + 6 = 0.
e) 6x2 + 13x – 6 = 0.
005. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/2016) Encontre as duas raízes da função f (x) = 5x2 − 15x + 10
e assinale a alternativa CORRETA:
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
a) x’ = 5 e x’’ = 3
b) x’ = 1 e x’’ = 2
c) x’ = 4 e x’’ = 6
d) Nenhuma das alternativas.
006. (IPAD/PGE–PE/CALCULISTA/2014) Seja f(X) = 2X² + X + 4; então, sobre sua representa-

ção gráfica, podemos afirmar que:
a) A parábola corta o eixo dos X nos pontos x´= 4 e x’’ = –2.
b) A parábola não corta o eixo dos X.
c) A parábola tem concavidade voltada para baixo.
d) Não é uma parábola.
e) A parábola corta o eixo dos X nos pontos x´= –4 e x´´= 2.
007. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/2013) A função imagem , definida por

, possui seu gráfico apresentado a seguir.
O valor máximo assumido pela função f é

a) 6
b) 5
c) 4
d) 3
e) 1
008. (FUNRIO/SESAU–RO/2017) Daqui a 24 anos, Jovelino terá o triplo de sua idade atual.
Daqui a cinco anos, Jovelino terá a seguinte idade:
a) 12.
b) 14.
c) 16.
d) 17.
e) 18.
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
009. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/2017) Resolva a equação de primeiro grau abaixo, e assinale

a alternativa CORRETA.
x + (x + 1) + (x + 2) = 996
a) x = 331
b) x = 333
c) x = 396
010. (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS–SP/2016) Luiza, Marina e Natália trabalham

na secretaria de uma escola. Ao final de certo período, constatou–se que Luiza havia efetuado
o dobro do número de matrículas que Marina efetuara; que Luiza e Natália, juntas, haviam efe-
tivado 80 matrículas; e que Natália e Marina, juntas, haviam efetuado 60 matrículas. O número
total de matrículas efetuadas nesse período pelas três funcionárias, juntas, foi igual a
a) 100.
b) 110.
c) 120.
d) 130.
e) 140.
011. (FUMARC/CBTU/2016) Dois quintos de certa quantia inicial, em reais, somados aos
seus três quartos e o resultado acrescido de cinco, fornecem o dobro da quantia inicial. Essa
quantia é, aproximadamente, igual a
a) R$ 1,58.
b) R$ 5,88.
c) R$ 6,80.
d) R$ 8,00.
012. (REIS & REIS/2016) Considerando a equação

(x + 3)(2x – 1)(x – 2) =0
A soma de suas raízes é igual a:
a) –1/2
b) 1/2
c) 2/3
d) –3/2
013. (CESPE/TRT) Julgue o item a seguir.

Se a soma de três números ímpares consecutivos é 51, então a soma dos dois números pares
que estão entre esses ímpares é maior que 36.
MATEMÁTICA
Josimar Padilha

Considere que certo número seja formado por 3 algarismos cuja soma é 13. Se o algarismo
das dezenas é o dobro do algarismo das centenas e este é igual a quatro vezes o das unidades,
então esse número é maior que 500.
015. (CESPE/TRT) julgue o item a seguir.

Se Carlos gasta um terço do seu salário com aluguel e a metade com alimentação e ainda lhe
sobram R$ 80,00, então o salário de Carlos é maior que R$ 450,00.

A solução da equação é um número natural.
017. (CESPE/TRT). Julgue o item a seguir.

Se a soma de dois números é igual a 60 e a diferença é igual a 6, então esses números são
ambos ímpares.

Um juiz tem quatro servidores em seu gabinete. Ele deixa uma pilha de processos para serem
divididos igualmente entre seus auxiliares. O primeiro servidor conta os processos e retira
a quarta parte para analisar. O segundo, achando que era o primeiro, separa a quarta par-
te da quantidade que encontrou e deixa 54 processos para serem divididos entre os outros
dois servidores. Nessa situação, o número de processos deixados inicialmente pelo juiz era
maior que 100.
019. (CÂMARA DE MONGAGUÁ–SP/CÂMARA DE MONGAGUÁ–SP/PROCURADOR JURÍDI-

CO/2016) Qual o resultado, em R, na inequação –x – 4 > – (4 – x):
a) V = f
b) V = R
c) V = R*
d) V = S
e) V = E
020. (REIS & REIS/PREFEITURA DE CIPOTÂNEA–MG/2016) O resultado da inequa-

ção abaixo é:
5(x – 2) > 6 (4 + x)
a) x > – 34
b) x > 34
c) x < – 34
d) x < 34
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
021. (PERFAS/CÂMARA MUNICIPAL DE ISRAELÂNDIA–GO/2016) O dobro de um número X

somado com a sua terça parte é maior que 14. Os números racionais que satisfazem essa
sentença são:
a) X > 2;
b) X < 2;
c) X > 6;
d) X < 6;
e) N.D.A.
022. (UEM/UEM/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2017) Se m e n são as soluções da equação

2x2 +9x – 5 = 0 e m é maior do que n, então o valor de n + 10m é igual a
a) 0.
b) 5.
c) –5.
d) 10.
e) –10.
023. (PUC–PR/PREFEITURA DE FAZENDA RIO GRANDE–PR/2017) A equação 8x2 – 28x + 12 = 0

possui raízes iguais a x1 e x2. Qual o valor do produto x1. x2?
a) 1/2.
b) 3.
c) 3/2.
d) 12.
e) 28.
024. (IBFC/POLÍCIA CIENTÍFICA–PR/2017) Assinale a alternativa que indica as raízes da

equação 2x2 + 7x + 5 = 0.
a) –1; 5
b) –1; – 5/2
c) 1; + 5/2
d) 1; – 5/2
e) –1; 5/2
025. (IBFC/POLÍCIA CIENTÍFICA–PR/2017) A alternativa que apresenta a equação de

2º grau cujas raízes reais são 5 e (–1) é:
a) x2 + 4x + 5 = 0
b) x2 + 4x2 – 5 = 0
c) 2x2 – 2x + 10 = 0
d) 2x2 + 2x – 10 = 0
e) x2 – 4x – 5 = 0
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
026. (INAZ DO PARÁ/PREFEITURA DE JACUNDÁ–PA/2016) A soma das raízes da equação

definida por −2x2− 5x + 3 = 0 é:
a) 3/2
b) –5/2
c) –3/2
d) 5/2
e) –7/2
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
GABARITO
1. c
2. c
3. b
4. b
5. b
6. b
7. c
8. d
9. a
10. a
11. b
12. a
13. E
14. E
15. C
16. C
17. C
18. E
19. c
20. c
21. c
22. a
23. c
24. b
25. e
26. b
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
GABARITO COMENTADO
001. (VUNESP/IPSM/2018) Uma pequena fábrica produz pelo menos 4 canetas por dia.
O custo y (em reais) para a produção de um número x de canetas é dado pela equação
y = –x2 + 10x + 20. Certo dia, o custo de produção das canetas foi de R$ 36,00. No dia
seguinte, o custo de produção das canetas foi de R$ 20,00. A diferença, em reais, entre o
custo unitário da produção dessas canetas, nesses dias, é igual a
a) 1,80.
b) 2,10.
c) 2,50.
d) 2,90.
e) 3,20.
Vamos dividir em dois momentos:

No primeiro dia: 36 = –x² + 10x + 20
–x² + 10x + 20 = 36
–x² + 10x –16 = 0 (–1)
x² – 10x + 16 = 0
Pelo método já visto (soma e produto), achamos dois valores para x: 8 e 2. Porém, como foi
dito no comando da questão, a fábrica produz no mínimo 4 canetas por dia. Portanto, despre-
zamos o valor de x = 2.
No segundo dia: 20 = –x² + 10x + 20

–x² + 10x = 0 (–1)
x² – 10x = 0
Pelo método já visto (soma e produto), achamos dois valores para x: 10 e 0. Nesse caso toma-
mos 10 como resultado pelo que foi dito no comando da questão, a fábrica produz no mínimo
4 canetas por dia.
Sendo assim, ficamos com x = 8 canetas no primeiro dia, e x = 10 no segundo dia.
Como a questão solicita a diferença do preço unitário das canetas, precisamos resolver:
Primeiro dia:
36/8 = 4,50
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Segundo dia:
20/10 = 2,00
4,50 – 2,00 = 2,50
Letra c.
002. (IBFC/EMBASA/2017) A soma das coordenadas do vértice da parábola da função

f(x) = – x2 + 8x – 12 é igual a:
a) 4
b) 6
c) 8
d) 1
Essa questão exige apenas a aplicação das fórmulas do Xv e Yv.

Xv = –b/2a
Yv= – ∆/4a
Dada por f(x) = – x2 + 8x – 12 e sabendo que os coeficientes são: a = –1, b = 8 e c= 12, vamos
substituir:
Calculando Xv = –8 / 2*(–1) = 4
Calculando Yv = – ∆/ 4a;
∆= –b2 – 4ac = 82 – (4*–1*–12) = 16
Yv = 16 / 4*1 = 4
Somando as coordenadas dos vértices da parábola, temos 4 + 4, que é igual a 8.

Letra c.
003. (FAFIPA/FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA–PR/2017) Um aluno de matemática lançou uma bola

e percebeu que sua trajetória é descrita pela função y = –x2 + 6x – 5, onde y representa a
altura em metros e x o tempo em segundos. Sendo assim, qual é a altura máxima que essa
bola atinge?
a) 5 metros.
b) 4 metros.
c) 3,5 metros.
d) 2 metros.
Dada a equação y = –x2 + 6x – 5:

Calculando o ∆ = b² – 4ac
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
6² – (4. –1. –5)

36 – 20 = 16
Yv = – ∆/4a
Yv = –16 / 4(–1) = 4
Letra b.
004. (COPEVE–UFAL/UFAL/2016) Assinale a alternativa que apresenta uma equação cujas

raízes são 2/3 e 3/2.
a) x2 + 13x + 1 = 0.
b) 6x2 – 13x + 6 = 0.
c) 6x2 – 13x – 6 = 0.
d) 6x2 + 13x + 6 = 0.
e) 6x2 + 13x – 6 = 0.
Pela fórmula de soma e produto, temos que:

1. A soma das raízes de uma equação e segundo grau do tipo (ax²+bx+c) pode ser dada
por: S = –b/a.
2. O produto das raízes de uma equação de segundo grau do tipo (ax²+bx+c) pode ser dada
por: P= c/a.
A questão nos deu as seguintes raízes 2/3 e 3/2, logo, é só substituir, vejamos:
X1 + X2 = –b/a
(2/3+3/2) = –b/a
13/6 = –b/a, temos uma proporção da qual podemos inferir que –b = 13 ou b = –13 e a =6.
X1. X2 = –c/a
(2/3. 3/2) = c/a
6/6=c/a, temos uma oura proporção em que c=6 e a=6.
Com os valores dos coeficientes a=6, b=–13, c=6, temos:
6x²–13x+6=0
Letra b.
005. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/2016) Encontre as duas raízes da função f (x) = 5x2 − 15x + 10
e assinale a alternativa CORRETA:
a) x’ = 5 e x’’ = 3
b) x’ = 1 e x’’ = 2
c) x’ = 4 e x’’ = 6
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Vamos aplicar a fórmula da soma e produto, fica legal também:

Soma = x’ + x’’ = –b/a
Produto = x’. x’’ = c/a
Substituindo os coeficientes, que número somado é igual a 15/5 = 3?
Substituindo os coeficientes, que número multiplicado é igual a 10/5 = 2?
+ =3
x =2
Serão os números 2 e 1.
Letra b.
006. (IPAD/PGE–PE/CALCULISTA/2014) Seja f(X) = 2X² + X + 4; então, sobre sua representa-

ção gráfica, podemos afirmar que:
a) A parábola corta o eixo dos X nos pontos x´= 4 e x’’ = –2.
b) A parábola não corta o eixo dos X.
c) A parábola tem concavidade voltada para baixo.
d) Não é uma parábola.
e) A parábola corta o eixo dos X nos pontos x´= –4 e x´´= 2.
Vamos verificar se a função possui raízes reais:

Calculando o valor de delta, teremos:
∆ = b² – 4.a.c
∆ = 1² – 4.2.4
∆ = –31
Como já estudado, não possui raiz real. Logo, a parábola não intersecta o eixo x.
Letra b.
007. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/2013) A função imagem , definida por ,

possui seu gráfico apresentado a seguir.
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
O valor máximo assumido pela função f é

a) 6
b) 5
c) 4
d) 3
e) 1
Pessoal, se quiser aplicar a fórmula para encontrar as coordenadas do vértice, pode ficar à
vontade, mas esta questão eu quero comentar de outra forma para que vocês saibam que
a matemática é linda e possui várias saídas, isto é, caminhos que levam ao mesmo objeti-
vo. Vamos lá:
O vértice é o ponto mais alto da parábola, ápice, correto? A função produz uma parábola que
é dividida em partes simétricas, em que o Xv representa um ponto por onde passa uma reta
paralela ao eixo y, dividindo a parábola em duas partes iguais. O Xv pode ser interpretado como
o ponto médio das duas raízes.
No comando da questão temos a seguinte representação , em que o domínio está
entre –2 e 4, ou seja, são as raízes da função.
Dessa forma podemos inferir que Xv = 1, valor médio entre –2 e 4.
Depois de encontrarmos o Xv, é só substituir na função, conforme mostrado abaixo:
f ( 1 ) = – x2+ 2x + 3
f ( 1 ) = – (1)2 + 2.1 + 3
f( 1 ) = –1 + 2+3
f(1) = 4
Letra c.
008. (FUNRIO/SESAU–RO/2017) Daqui a 24 anos, Jovelino terá o triplo de sua idade atual.
Daqui a cinco anos, Jovelino terá a seguinte idade:
a) 12.
b) 14.
c) 16.
d) 17.
e) 18.
Nessa questão iremos construir uma equação do 1º grau, ok?

A idade de Jovelino será representada pela letra J, daí podemos modelar a seguinte equação:
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
J + 24 = 3 J
J – 3J = –24
– 2J = –24 (multiplicar por –1)
2J = 24
J = 24/2 = 12 anos (idade atual)
A questão solicita daqui a 5 anos, daí teremos:

12 +5 = 17 anos.
Letra d.
009. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/2017) Resolva a equação de primeiro grau abaixo, e assinale

a alternativa CORRETA.
x + (x + 1) + (x + 2) = 996
a) x = 331
b) x = 333
c) x = 396
Da a questão: x + (x + 1) + (x + 2) = 996, iremos somar os termos semelhantes, ou seja, “X” e

os números.
3X + 3 = 996
3x = 996–3
3x = 993
X – = 993/3
X – = 331
Letra b.
010. (VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS–SP/2016) Luiza, Marina e Natália trabalham

na secretaria de uma escola. Ao final de certo período, constatou–se que Luiza havia efetuado
o dobro do número de matrículas que Marina efetuara; que Luiza e Natália, juntas, haviam efe-
tivado 80 matrículas; e que Natália e Marina, juntas, haviam efetuado 60 matrículas. O número
total de matrículas efetuadas nesse período pelas três funcionárias, juntas, foi igual a
a) 100.
b) 110.
c) 120.
d) 130.
e) 140.
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Tomando Luiza com “L”, Marina como “M” e Natália como “N”, podemos ter a seguinte equações:
L – = 2 M (I)
L+N = 80 (II)
N + M = 60(III)
Substituindo a equação I em II:

L+ N = 80
2M + N = 80 (IV)
Agora fazendo um sistema linear das equações (III) e (IV), teremos:

N + M = 60(III)
2M + N = 80 (IV)
Aplicando o método da adição teremos:

N + M = 60 (multiplicar por –1)
2M + N = 80
– N – M = – 60
2M + N = 80
M = 20
Assim, M + N = 60
20 + N = 60
N = 40
Sabendo também que L+ N = 80

L – + 40 = 80
L – = 80– 40
L= 40
A soma de todos será: 20 + 40 + 40 = 100

Letra a.
011. (FUMARC/CBTU/2016) Dois quintos de certa quantia inicial, em reais, somados aos
seus três quartos e o resultado acrescido de cinco, fornecem o dobro da quantia inicial. Essa
quantia é, aproximadamente, igual a
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
a) R$ 1,58.
b) R$ 5,88.
c) R$ 6,80.
d) R$ 8,00.
Vamos definir essa quantia como “X”, certo?
Para somar frações iremos calcular o MMC (5,4) = 20
Passando no número 20 para o segundo membro multiplicando, teremos:
Letra b.
012. (REIS & REIS/2016) Considerando a equação

(x + 3)(2x – 1)(x – 2) =0
A soma de suas raízes é igual a:
a) –1/2
b) 1/2
c) 2/3
d) –3/2
Temos a seguinte equação: (x + 3)(2x – 1)(x – 2) =0, em que o resultado da multiplicação será
igual a zero. Daí precisamos entender que uma multiplicação para ser igual a zero, pelo menos
um dos fatores deve ser igual a zero, certo?
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Assim,
(x + 3) =0
Ou
(2x – 1) = 0
Ou
(x – 2) =0
Resolvendo as equações do 1 grau, teremos:

(x + 3) =0
X – = –3
(2x – 1) = 0
2x = 1
X – = 1/2
(x – 2) =0
X–=2
A soma das raízes será dada por –3 + 1/2 + 2 = – 1/2

Letra a.

Se a soma de três números ímpares consecutivos é 51, então a soma dos dois números pares
que estão entre esses ímpares é maior que 36.
Para ser prático, basta dividirmos o número 51 por 3, onde encontramos o termo central, que
será igual a 17. O termo sucessor e ímpar será 19 e o termo antecessor e ímpar será 15.
A questão solicita a soma dos números pares que se encontram entre os dois ímpares, dessa
forma serão 16 e 18, em que a soma é 34.
Errado.

Considere que certo número seja formado por 3 algarismos cuja soma é 13. Se o algarismo
das dezenas é o dobro do algarismo das centenas e este é igual a quatro vezes o das unidades,
então esse número é maior que 500.
Considerando 03 algarismos, teremos:

(4x) + (8X) + (X) = 13
(Centenas) (Dezenas) (Unidades)
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
13 X = 13
X – = 13/ 13 = 1
X–=1
Substituindo:
(4.1) (8.1) (1) = 481
O número não é maior que 500.
Errado.

Se Carlos gasta um terço do seu salário com aluguel e a metade com alimentação e ainda lhe
sobram R$ 80,00, então o salário de Carlos é maior que R$ 450,00.
Vamos considerar que o salário de Carlos seja igual a X:

Aluguel: 1/3 de X
Alimentação: 1/2 X
Sobram = 80
Podemos construir a seguinte equação:
Calculando o MMC (3,2) = 6
Passando o 6 multiplicando para o segundo membro pelo X.

2X + 3X + 480 = 6X (passando os termos com letras para o primeiro membro e o 480 para o
segundo membro com os sinais trocados)
5x – 6x = – 480
– X = –480 (–1)
X – = 480
Certo.
A solução da equação é um número natural.
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Calculando o MMC (2,3) = 6
Passando o denominador do primeiro membro multiplicando pelo número 6 do segundo mem-

bro, teremos:
Certo.

Se a soma de dois números é igual a 60 e a diferença é igual a 6, então esses números são
ambos ímpares.
Os números serão X e Y:
X+ Y = 60
X–Y=6
Aplicando o método da soma, teremos:

X+ Y = 60
X–Y=6
2x = 66
X – = 66/2 = 33
X – = 33
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Se um deles é 33, logo

X – + Y = 60
33 + Y = 60
Y = 60 – 33
Y = 27
Certo.

Um juiz tem quatro servidores em seu gabinete. Ele deixa uma pilha de processos para serem di-
vididos igualmente entre seus auxiliares. O primeiro servidor conta os processos e retira a quarta
parte para analisar. O segundo, achando que era o primeiro, separa a quarta parte da quantidade
que encontrou e deixa 54 processos para serem divididos entre os outros dois servidores. Nessa
situação, o número de processos deixados inicialmente pelo juiz era maior que 100.
Tomando os servidores como: A, B, C e D, e o total de processos igual a X, temos:

A= 1/ 4 x
B = 1/4 de ¾ (sobra) = 3/16 X
C e D = 54
1/4 X + 3/16 X + 54= x
Calculando o MMC (4 e 16) = 16
Passando o 16 multiplicando pelo x, teremos:

4X + 3X + 864 = 16 X
7X – 16X = –864
–9X = –864 (multiplicando por –1)
9X = 864
X – = 864/9
X – = 96
Errado.
019. (CÂMARA DE MONGAGUÁ–SP/CÂMARA DE MONGAGUÁ–SP/PROCURADOR JURÍDI-

CO/2016) Qual o resultado, em R, na inequação –x – 4 > – (4 – x):
a) V = f
b) V = R
c) V = R*
d) V = S
e) V = E
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
x – 4 > –(–4–x)
–x – 4 > –4 + x
–x > x
–2X > 0 (multiplica por –1, inverte os sinais e a desigualdade)
2x < 0
x < 0 (a variável x não pode ser zero)
x ∈ R*
Letra c.
020. (REIS & REIS/PREFEITURA DE CIPOTÂNEA–MG/2016) O resultado da inequa-

ção abaixo é:
5(x – 2) > 6 (4 + x)
a) x > – 34
b) x > 34
c) x < – 34
d) x < 34
5(x – 2) > 6 (4 + x) (aplicando a propriedade distributiva “ chuveirinho”)

5x – 10 > 24 + 6x
5x – 6x > 24 + 10
–x > 34
x < –34
Letra c.
021. (PERFAS/CÂMARA MUNICIPAL DE ISRAELÂNDIA–GO/2016) O dobro de um número

X somado com a sua terça parte é maior que 14. Os números racionais que satisfazem essa
sentença são:
a) X > 2;
b) X < 2;
c) X > 6;
d) X < 6;
e) N.D.A.
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
Vamos construir a equação:
6X+ 1 > 42
7X > 42
X= 42/7
X – = >6
Letra c.
022. (UEM/UEM/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2017) Se m e n são as soluções da equação

2x2 +9x – 5 = 0 e m é maior do que n, então o valor de n + 10m é igual a
a) 0.
b) 5.
c) –5.
d) 10.
e) –10.
Da a equação do 2º grau da questão:

2x² + 9x – 5 = 0
Em que os coeficientes são: a = 2; b= 9; c = –5
Podemos aplicar a regra de Bhaskara, vejamos:
Delta = b2 – 4 a c
Delta = 92 – (4). (2). (–5)
Delta= 81 + 40 =121
X’= 2/4 = 1/2

X’’ = –20/4 = –5
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
m= ½
n = –5
Substituindo em n + 10m = –5 + 10. 1/2 = – 5 + 5 = 0
Letra a.
023. (PUC–PR/PREFEITURA DE FAZENDA RIO GRANDE–PR/2017) A equação 8x2 – 28x + 12 = 0

possui raízes iguais a x1 e x2. Qual o valor do produto x1. x2?
a) 1/2.
b) 3.
c) 3/2.
d) 12.
e) 28.
Essa questão ficará mais simples se utilizarmos a regra da soma e produto, vejamos:
Soma das raízes
S = –b/a
Produto das raízes
P = c/a
P = 12/8, simplificando, temos:
P = 3/2
Letra c.
024. (IBFC/POLÍCIA CIENTÍFICA–PR/2017) Assinale a alternativa que indica as raízes da

equação 2x2 + 7x + 5 = 0.
a) –1; 5
b) –1; – 5/2
c) 1; + 5/2
d) 1; – 5/2
e) –1; 5/2
Nessa questão vamos utilizar a fórmula de bhaskara, ok?

2x2 +7x+5=0
Os coeficientes são:
a= 2; b = 7; c = 5
Delta = b^2 – 4ac
Delta = 49 – 4.5.2 = 49 – 40 = 9
MATEMÁTICA
Josimar Padilha
X – = (–b + raiz de delta) /2a

X – = (–7 + 3) /4
x’ = (–7 +3)/4 = –1
x’’ = (–7 – 3)/4 = –5/2
Letra b.
025. (IBFC/POLÍCIA CIENTÍFICA–PR/2017) A alternativa que apresenta a equação de

2º grau cujas raízes reais são 5 e (–1) é:
a) x2 + 4x + 5 = 0
b) x2 + 4x2 – 5 = 0
c) 2x2 – 2x + 10 = 0
d) 2x2 + 2x – 10 = 0
e) x2 – 4x – 5 = 0
Pela soma e produto podemos fazer de uma maneira mais rápida:

x’ + x’’ =?
x’ * x’’ =?
5 + –1 = 4
5 * –1 = –5
Sempre que fizer desta forma, b irá assumir o resultado da soma com o sinal trocado, e c o
valor da multiplicação, devido as fórmulas.
X2 – 4x – 5 = 0
Letra e.
026. (INAZ DO PARÁ/PREFEITURA DE JACUNDÁ–PA/2016) A soma das raízes da equação

definida por −2x2− 5x + 3 = 0 é:
a) 3/2
b) –5/2
c) –3/2
d) 5/2
e) –7/2
Vamos multiplicar por –1 primeiro.

−2x²− 5x + 3 = 0 multiplica por (–1);
Ficando 2x² + 5x – 3 = 0 depois substitui na fórmula da soma:

SOMA DAS RAÍZES= X¹ + X² = –b/a
= –5/2
Letra b.
Josimar Padilha
Professor do Gran Cursos Online. Ministra aulas presenciais, telepresenciais e online de Matemática Básica,
Raciocínio Lógico, Matemática Financeira e Estatística para processos seletivos em concursos públicos
estaduais e federais. Além disso, é professor de Matemática e Raciocínio Lógico em várias faculdades do
Distrito Federal. É servidor público há mais de 20 anos. Autor de diversas obras e palestrante.

Equacoes e Inequacoes E1670243288

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MATEMÁTICA

Este material se propõe a desenvolver, gradualmente, o raciocínio matemático e criativo,

Não são equações:

Somando as idades dos três filhos, teremos:

Substituindo E por 2.O, teremos:

Podemos modelar a seguinte equação:

Vamos para a resolução:

004. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR–BA/2017) Um casal tem um filho. No aniversário do

Vamos primeiro descobrir a idade do filho:

005. (PREFEITURA DE FORTALEZA–CE/PREFEITURA DE FORTALEZA–CE/2016) Milena é

Somando as três equações, temos:

Dividindo toda equação acima por 2, teremos:

Se x+y = 12, logo

DISCUSSÃO DA EQUAÇÃO DO 1º GRAU

O número pensado é “x”, logo, dobrando teremos “2x”, somando a 12:

Onde a e b são números reais com a ≠ 0.

Como resolver uma inequação do 1º grau?

b) –2x + 6 = 0. Temos que a = –2 (coeficiente angular negativo)

Agora, basta resolver a inequação encontrada para solucionar o problema.

A idade de Maria é maior que 10 anos.

Serão necessários 50 cadernos para que a arrecadação supere os gastos

012. (FUNCAB/CRF–RO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2015) O conjunto solução da ine-

Vamos passar o denominador (4 – x) multiplicando por 1.

Construindo as duas retas das inequações para realizar a intersecção, temos:

Temos a interseção da pelo intervalo: [3/2, 4 [

Equações do Segundo Grau Completas e Incompletas

Uma equação do segundo grau é incompleta quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0. Para resol-

Existe uma característica importante na Fórmula de Bhaskara, é o termo dentro do radical,

Os coeficientes dessa equação são: a = 1, b = – 4, c = – 5. Agora basta aplicar esses valores

2º caso: se ∆= 0, a equação possui uma raiz real;

Os coeficientes da equação são: a = –4, b = 4, c = –1. Substituindo esses valores na fórmula

Os coeficientes da equação são: a = 4, b = 8, c = 6. Substituindo esses valores na fórmula de

Método Soma e Produto

Temos os seguintes coeficientes: a = 1, b = –1 e c = –6.

Com o coeficiente a≠1:

Agora, vamos fazer uma questão de concurso.

Para determinar o conjunto solução, é importante saber interpretar os sinais da parábola,

Vamos a alguns exemplos:

O que vem a ser uma função?

Gráfico da Função do Primeiro Grau

Domínio Função Imagem

Construindo o gráfico, teremos:

Uma maneira simples e rápida para construir um gráfico, é determinarmos os pontos em

Função Crescente e Decrescente

Vamos construir um gráfico crescente:

Vamos construir um gráfico decrescente:

015. (FAEPESUL/PREFEITURA DE LAURO MULLER–SC/2016) Assinale a alternativa que re-

016. (NC–UFPR/UFPR/2015) O tacógrafo de um ônibus registrou que o veículo manteve ve-

A função constante apresenta uma particularidade, ou seja, o coeficiente angular é sempre

Vejamos agora um exemplo de modelagem com uma função do 1º grau:

017. (FAURGS/TJ–RS/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017) Um vendedor recebe um salário mensal

c) f(x) = 0,78x + 1.300.

018. (FUNCAB/CRF–RO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2015) Dada a função definida por

Nesta questão, basta substituirmos o valor de x por 340,00.

f: R → R tal que f(x) = ax2 + bx + c, com a R*, b Rec R.

As funções do 2º grau possuem diversas aplicações no cotidiano, principalmente em situ-

020. (INAZ DO PARÁ/2016) Analisando–se o gráfico da função quadrática definida por

a) a > 0; b < 0 e c < 0.

O coeficiente c – indica o ponto onde intersecta o eito y:

Agora vamos estudar um pouco sobre inequações. Bem, vamos lá!

A partir dessas desigualdades, teremos um intervalo (conjunto) de resultados, e não so-

Em que a, b são números reais com a ≠ 0.

Como resolver uma inequação do 1º grau?