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Receita Federal

Matemática

Livro Eletrônico
AULA ESSENCIAL 80/20
Matemática
Thiago Cardoso

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Matemática...........................................................................................................................................................................4
Análise de Edital...............................................................................................................................................................4
1. Operadores Lógicos Fundamentais...................................................................................................................5
1.1. Operadores E/OU.......................................................................................................................................................7
1.2. Leis de De Morgan.. ..................................................................................................................................................7
2. Operador Condicional..............................................................................................................................................12
3. Diagramas Lógicos..................................................................................................................................................22
4. Regra de Três e Porcentagem...........................................................................................................................35
4.1. Regra de Três...........................................................................................................................................................37
4.2. Porcentagem...........................................................................................................................................................38
5. Juros Simples e Compostos................................................................................................................................48
5.1. Juros Simples...........................................................................................................................................................48

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Apresentação
Olá, Alunos, sejam bem-vindos à nossa aula do Projeto 80/20 para a Receita Federal. Nessa
aula, nós vamos apresentar em um único PDF os principais tópicos de todos os conteúdos
presentes no último edital desse concurso.
Nesse material, não exploramos nenhum dos temas com profundidade. Aqui, nós buscamos
o cerne da matéria. Você encontrará aqui tanto teoria como exercícios.
Bons estudos! E me siga no Instagram @math.gran.

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MATEMÁTICA

Análise de Edital
O edital da Receita Federal na parte de Raciocínio Lógico-Matemático veio muito extenso,
como de costume.

Obs.: RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO: Lógica: proposições, conectivos, equivalências


lógicas, quantificadores e predicados. Conjuntos e suas operações, diagramas. Números
inteiros, racionais e reais e suas operações, porcentagem e juros. Proporcionalidade
direta e inversa. Medidas de comprimento, área, volume, massa e tempo. Estrutura
lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios;
dedução de novas informações das relações fornecidas e avaliação das condições
usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Compreensão e análise da
lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal, raciocí-
nio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de
conceitos, discriminação de elementos. Compreensão de dados apresentados em
gráficos e tabelas. Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos
e matriciais. Problemas de contagem e noções de probabilidade. Geometria básica:
ângulos, triângulos, polígonos, distâncias, proporcionalidade, perímetro e área. Plano
cartesiano: sistema de coordenadas, distância. Problemas de lógica e raciocínio. Esta-
tística: Estatística descritiva. Média, moda, mediana e desvio padrão. Probabilidade e
distribuições de probabilidade. Inferência: estimação pontual e intervalar e testes de
hipóteses. Predição: abordagens; séries temporais; regressão linear simples e múlti-
pla. Regressão logística.

A Receita Federal tem uma tradição de trazer uma prova equilibrada e distribuída entre os
diversos temas. Baseado no histórico das provas do órgão, podemos esperar os seguintes temas:
• Diagramas Lógicos;

Regra de Três;
Geometria Básica;
Matrizes e Determinantes;
Análise Combinatória

E, agora, vamos a um resumo com questões dos temas do edital?

Antes de começarmos nossa aula, não se esquece de me seguir no Instagram @math.gran.

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1. Operadores Lógicos Fundamentais


• Terceiro Excluído: uma proposição somente pode ser verdadeira ou falsa. Não existe
outra possibilidade;
• Não Contradição: uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo;
• Princípio da Identidade: A é igual a A. Uma maçã não pode ser uma “não maçã”.

O que é uma Proposição?

• Sentenças declarativas que podem ser classificadas como verdadeiras ou falsas.

Obs.: “A Lua é um satélite natural”

Obs.: “Thiago não é professor.”

O que não é uma proposição?

• Sentenças Interrogativas: “Você fechou a porta?”


• Sentenças Imperativas: “Feche a porta.”
• Sentenças Exclamativas: “A porta está fechada!”
• Sentenças Vagas: “A festa foi maravilhosa.”

Proposições Categóricas:
• Podem ser universais (todos, nenhum) ou particulares (algum, pelo menos um); afirma-
tivas ou negativas (não, nada, nenhum)

Particular Universal
“Alguns auditores são engenheiros.” “Todas as proparoxítonas são acentuadas.”
Afirmativa
“Algum cachorro é preto.” “Todos os homens são mortais.”
“Nenhum cachorro é mamífero”
“Algum paulista não é sério.”
Negativa “Nenhuma praia carioca é melhor que as
“Algum auditor não é engenheiro.”
nordestinas.”

Negação:
• Deve-se usar o NÃO. Não é permitido usar antônimos. Por exemplo, a negação de “Ama-
nhã vai chover” é:

Amanhã não vai chover ✅


Amanhã vai fazer sol ❌
• As expressões aritméticas podem ser negadas por meio de antônimos absolutos.
− A negação de “igual” é “diferente”;

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− A negação de “maior” é “menor ou igual” e a negação de “menor” é “maior ou igual”;


− A negação de “maior ou igual” é “menor” e a negação de “menor ou igual” é “maior”.

Proposição (p) Negação (­­¬p)

• Negação de Proposições Categóricas: a negação de uma proposição universal é uma


proposição particular; a negação de uma proposição afirmativa é uma negativa.

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1.1. Operadores E/OU


• Operador E (Conjunção ou ): é um operador Exigente; basta uma proposição falsa
para que todo o operador seja falso.

Verdadeiro E Verdadeiro E Falso = Falso


• Operador OU (Disjunção ou ): é um operador de BOUA; basta uma proposição
verdadeira para que todo o operador seja verdadeiro.

Verdadeiro OU Verdadeiro OU Falso = Verdadeiro

João estudou Pedro estudou


Matemática (p) Português (q)
V V V V
V F F V
F V F V
F F F F

1.2. Leis de De Morgan


• A negação do operador “E” é feita com o operador “OU”, e vice-versa.

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001. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2020) A negação da


proposição “Os servidores públicos que atuam nesse setor padecem e os beneficiários dos
serviços prestados por esse setor padecem.” é corretamente expressa por “Os servidores
públicos que atuam nesse setor não padecem e os beneficiários dos serviços prestados por
esse setor não padecem.”.

A frase em estudo é uma proposição composta. Para fazer a sua negação, devemos aplicar a
Lei de De Morgan.

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De acordo com a Lei de De Morgan, devemos trocar o operador “E” por “OU” e negar todas as
proposições atômicas. A negação das proposições deve ser feita utilizando o NÃO.
O erro do enunciado é que não foi empregado o operador OU.
Errado.

002. (FGV/DETRAN-MA/ASSISTENTE DE TRÂNSITO/2013) Considere a afirmativa: “nenhum


gato é verde”.
A negação dessa afirmativa é:
a) “algum gato é verde”.
b) “nenhum animal verde é gato”.
c) “todo gato é verde”.
d) “algum animal verde não é gato”.
e) “algum gato não é verde”.

A proposição “nenhum gato é verde” é universal negativa por causa do termo nenhum.
A negação de uma proposição universal negativa é uma particular afirmativa.

Sendo assim, a sua negação será “algum gato é verde”


Letra a.

003. (FGV/IBGE/ANALISTA CENSITÁRIO – LOGÍSTICA/2017) Marcelo foi chamado para


uma reunião com seu chefe. Nessa reunião ocorreu o seguinte diálogo:
- Chefe: Pedro disse que todos os relatórios que ele recebeu foram avaliados.
- Marcelo: Não é verdade o que Pedro disse.
Se o chefe considerou que Marcelo falou a verdade, ele pode concluir logicamente que, dos
relatórios recebidos por Pedro:

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a) pelo menos um relatório não foi avaliado;


b) um único relatório não foi avaliado;
c) nenhum relatório foi avaliado;
d) mais da metade dos relatórios não foram avaliados;
e) somente um relatório foi avaliado.

A frase do chefe é uma proposição universal afirmativa, pois contém o quantificador “todos” e
não contém qualificadores de negação.
A negação de uma universal afirmativa é uma proposição particular negativa. Logo, a resposta
correta é “pelo menos um relatório não foi avaliado”, como mostrando no esquema a seguir:

Letra a.

2. Operador Condicional
Deduções Lógicas:
• Vai afirmando (modus ponens)

• Volta negando (modus tollens)

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Equivalências Lógicas do Condicional:


• Operador OU:

• Inversão:

Negação do Condicional: fica com a primeira e nega a segunda.

Outros Operadores Lógicos:


• OU EXCLUSIVO: pede que somente uma das proposições seja verdadeira;

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Faz Ou chove ou faz sol


Chove (p)
sol (q) (p ˅
­ q)
V V F

V F V

F V V

F F F

• BICONDICIONAL: pede que as duas proposições tenham valores lógicos iguais (ou sejam
ambas verdadeiras ou sejam ambas falsas)

Chove se, e somente se, uso


Chove (p) Uso guarda-chuva (q)
guarda-chuva
V V V

V F F

F V F

F F V

• Negação: a negação do OU EXCLUSIVO é o BICONDICIONAL, e vice-versa.

• Equivalências Lógicas: a negação de qualquer um dos dois pode ser feita passando uma
negação para dentro de uma das proposições.

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004. (CESPE/SEFAZ/DF/AUDITOR FISCAL/2020) Considerando a proposição P: “Se o servidor


gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.
P é uma proposição composta formada por duas proposições simples, de modo que sua tabe-
la-verdade possui 2 linhas.

( ) Certo
( ) Errado

Vamos contar quantas proposições atômicas constituem a proposição P.


“Se o servidor gosta do que faz¹, então o cidadão-cliente fica satisfeito²”
Portanto, a proposição P é composta por duas proposições simples. Dessa maneira, o número
de linhas da tabela verdade é 2² = 4 linhas.
Errado.

005. (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR FISCAL/2020) Considerando a proposição P: “Se o servidor


gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.
A proposição P é logicamente equivalente à seguinte proposição: “Se o cidadão-cliente não fica
satisfeito, então o servidor não gosta do que faz”.

( ) Certo
( ) Errado

Vamos utilizar a propriedade de inversão do Operador Condicional. Para isso, precisamos inverter
as duas proposições e negá-las.

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Certo.

006. (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR FISCAL/2020) Considerando a proposição P: “Se o servidor


gosta do que faz, então o cidadão-cliente fica satisfeito”, julgue o item a seguir.
A proposição “O servidor não gosta do que faz, ou o cidadão-cliente não fica satisfeito” é uma
maneira correta de negar a proposição P.

( ) Certo
( ) Errado

A negação do operador condicional é feita com o NÃO. Lembre-se da regra: fica com a primeira
e nega a segunda.

Dessa maneira, o erro da afirmação é que a negação deve ser feita com o uso do operador E,
não com o operador OU. A negação correta seria:
“O servidor gosta do que faz E ou o cidadão-cliente não fica satisfeito”
Errado.

007. (FCC/SEFAZ-BA/AUDITOR FISCAL/2019) Em seu discurso de posse, determinado pre-


feito afirmou: “Se há incentivos fiscais, então as empresas não deixam essa cidade”.
Considerando a afirmação do prefeito como verdadeira, então também é verdadeiro afirmar:

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a) Se não há incentivos fiscais, então as empresas deixam essa cidade.


b) Se as empresas não deixam essa cidade, então há incentivos fiscais.
c) Se as empresas deixam essa cidade, então não há incentivos fiscais.
d) As empresas deixam essa cidade se há incentivos fiscais.
e) As empresas não deixam essa cidade se não há incentivos fiscais.

A questão está pedindo uma proposição equivalente, e como não há nenhuma alternativa com
“OU”, vamos utilizar a relação de inversão do condicional:

Dessa forma, chegamos na letra “c” como alternativa correta.


Letra c.

008. (CESPE/SEFAZ-RS - AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL - BLOCO I/2019) Du-


rante uma audiência para tratar da autuação da empresa X, um auditor fiscal fez as seguintes
afirmações sobre essa empresa:
A1: “Se identifiquei erro ou inconsistência na declaração de imposto da empresa X, eu a notifiquei”.
A2: “Se o erro não foi sanado, eu a autuei”.
A3: “Se a empresa não recorreu da autuação, eu a multei”.
Nessa situação hipotética, à luz da premissa estabelecida no texto 1A10-I, assinale a opção que
apresenta uma proposição necessariamente verdadeira.
a) “A empresa X errou em sua declaração de imposto”.
b) “A empresa X apresentou inconsistência em sua declaração de imposto”.
c) “A empresa X foi notificada, autuada e multada”.
d) “A empresa X não sanou o erro identificado e foi autuada”.
e) “A empresa X recorreu da autuação ou foi multada”.

Segundo o enunciado, a empresa foi autuada. Portanto, vale a proposição A3:


A3: “Se a empresa não recorreu da autuação, eu a multei”.
Uma equivalente lógica para essa proposição pode ser escrita com o operador OU.

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“A empresa recorreu da autuação ou foi multada.”


Letra e.

009. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2020) No argumento


seguinte, as proposições P1, P2, P3 e P4 são as premissas, e C é a conclusão.
P1: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então o trabalho dos servidores
públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.”.
P2: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os beneficiários dos serviços
prestados por esse setor podem ser mal atendidos.”.
P3: “Se o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica prejudicado, então os
servidores públicos que atuam nesse setor padecem.”.
P4: “Se os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos, então os
beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.”.
C: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então os servidores públicos que
atuam nesse setor padecem e os beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.”.
Considerando esse argumento, julgue os itens seguintes.
Se a proposição “O trabalho dos servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudica-
do.” for falsa e a proposição “Há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa.” for verdadeira,
então a proposição P1 será falsa.

Tomemos a frase P1: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa, então o trabalho
dos servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado.”
A única possibilidade para que o Operador Condicional seja falso é quando a primeira proposi-
ção (proposição antecedente) for verdadeira e a segunda proposição (proposição consequente)
seja falsa. Nessa situação, teremos:
Verdadeiro → Falso = Falso
Dessa forma, se a proposição: “o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa fica
prejudicado” for falsa e a proposição “há carência de recursos tecnológicos no setor alfa” for
verdadeira, o condicional será falso.

Certo.
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010. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2020) Se a proposição


P4 for verdadeira, então a proposição “Os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa
são mal atendidos.” será, necessariamente, verdadeira.

Observemos a proposição P4.


P4: “Se os beneficiários dos serviços prestados pelo setor Alfa são mal atendidos, então os
beneficiários dos serviços prestados por esse setor padecem.”
Como ela é constituída por um Operador Condicional, ela pode ser verdadeira também quando
a primeira proposição for falsa.
Falso →? = Verdadeiro

Errado.

011. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2020) A proposição P3


é equivalente à proposição “Se os servidores públicos que atuam nesse setor não padecem,
então o trabalho dos servidores públicos que atuam no setor Alfa não fica prejudicado.”

Observemos a proposição P3. E vamos utilizar a propriedade de inversão.

Certo.

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012. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2020) A proposição


P1 P2 é equivalente à proposição “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa,
então o trabalho dos servidores públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado e os
beneficiários dos serviços prestados por esse setor podem ser mal atendidos.”

Vamos separar as proposições P1 e P2.


P1: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa (p), então o trabalho dos servidores
públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado (q).”
P2: “Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa (p), então os beneficiários dos
serviços prestados por esse setor podem ser mal atendidos (r).”
Dessa forma, as proposições P1 e P2 podem ser escritas como:
P1: p → q
P2: p → r
Podemos utilizar a equivalência lógica com o operador OU.

Agora, vamos definir a expressão pedida no enunciado.

Agora, vamos entender a proposição tratada no enunciado.


“Se há carência de recursos tecnológicos no setor Alfa (p), então o trabalho dos servidores
públicos que atuam nesse setor pode ficar prejudicado (q) e os beneficiários dos serviços
prestados por esse setor podem ser mal atendidos. (r)”

Vejamos se realmente é equivalente à proposição . Podemos fazer isso montando a


Tabela Verdade para as duas proposições.

p q r (p→q) (p→r) (p→q r)


F – – V–eV=V V
V V V V–eV=V V–eV=V
V F V FeV=F V–eF=F
V V F V–eF=F V–eF=F
F F F V–eV FeV=V

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Portanto, de fato, as duas proposições compostas são realmente equivalentes.


Certo.

3. Diagramas Lógicos
Palavras-Chave nos Diagramas Lógicos:
• Proposições Subalternas e Superalternas: para que a superalterna seja verdadeira, é
necessário que a subalterna seja verdadeira;

“Todo auditor é engenheiro” (superalterna)


“Algum auditor é engenheiro” (subalterna)
• Proposições Contraditórias: uma é a negação da outra.

“Todo auditor é engenheiro” (universal afirmativa)


“Algum auditor não é engenheiro” (particular negativa)
• Proposições Contrárias: podem ser ambas falsas, mas nunca ambas verdadeiras;

“Todo auditor é engenheiro” (universal afirmativa)


“Nenhum auditor é engenheiro” (universal negativa)
• Proposições Subcontrárias: podem ser ambas verdadeiras, mas nunca ambas falsas.

“Algum auditor é engenheiro” (particular afirmativa)


“Algum auditor não é engenheiro” (particular negativa)

Devemos prestar atenção, pois o enunciado deixa clara a existência de algumas regiões, mas
não de outras

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Operações entre dois Conjuntos:


• Intersecção (A Ո B): são os elementos comuns aos dois conjuntos;
• União (A Ս B): são os elementos que pertencem a qualquer um dos dois conjuntos;

• Diferença (A\B): são os elementos de A que não estão em B;

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Número de Elementos da União:


• Dois Conjuntos: devemos somar o número de elementos de ambos os conjuntos e subtrair
a intersecção, porque esses elementos foram considerados duas vezes:

• Três Conjuntos: subtrair a intersecção, porque esses elementos foram considerados


duas vezes:

Há uma lógica relativamente simples para lembrar essa expressão. Perceba que:

Limites para o Tamanho da União de Dois Conjuntos:

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013. (FGV/SEFAZ-BA/AGENTE DE TRIBUTOS ESTADUAIS/2022) Em um grupo de profissionais


da saúde, para cada homem há duas mulheres e o número de profissionais de enfermagem
é igual ao número de profissionais de medicina. Os profissionais citados são os únicos do
grupo. Sabe-se que há 20 profissionais de medicina mulheres e 8 profissionais de enfermagem
homens. O número de profissionais de enfermagem mulheres é:
a) 30.
b) 29.
c) 28.
d) 27.
e) 26.

Vamos montar uma tabela indicando o número de homens e mulheres que exercem cada
profissão.

Enfermagem Medicina Total


Homens 8 y 8+y
Mulheres x 20 x + 20
Total 8+x y + 20

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Segundo as informações do enunciado, há 1 homem para cada 2 mulheres. Então, pode-


mos escrever:
8+y1=x+202∴x+20=2⋅8+y
x+20=16+2y
∴2y-x=20-16
I – 2y-x=4
Ainda segundo o enunciado, o número de enfermeiros é igual ao número de médicos. Então,
podemos escrever:
8+x=y+20
∴x-y=20-8
IIx-y=12
Podemos somar as duas equações:
2y-y=4+12
∴y=16
Por fim, podemos calcular o valor de x usando a equação (II):
x-y=12
x-16=12∴x=16+12=28
Letra c.

014. (FCC/SEFAZ-RJ/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2014) Em uma grande


empresa, 50% dos empregados são assinantes da revista X, 40% são assinantes da revista
Y e 60% são assinantes da revista Z. Sabe-se que 20% dos empregados assinam as revistas
X e Y, 30% assinam as revistas X e Z, 20% assinam as revistas Y e Z e 10% não assinam ne-
nhuma das revistas. Considerando que existam somente as revistas X, Y e Z, obtém-se que a
porcentagem dos empregados que assinam mais que uma revista é igual a:
a) 80%
b) 40%
c) 60%
d) 50%
e) 70%

Foram dados:

Além disso, sabemos que 10% das pessoas não assinam nenhuma das revistas. Portanto, a
união entre os três conjuntos é de 90% das pessoas.

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O número de elementos da união tripla é dado por:

De posse da quantidade de funcionários que assinam as três revistas, podemos começar a


desenhar o Diagrama de Venn associado.

Sabemos também as intersecções duplas, então podemos completar. Lembremos que:

Observe que já podemos responder à pergunta do enunciado com base nesse diagrama. O
número de empregados que assinam mais de uma revista é: 10%+20%+10%+10%=50%.
Porém, por questões didáticas, continuaremos o problema para descobrir quantos empregados
assinam isoladamente as revistas X, Y e Z, respectivamente.
Sabemos que 50% dos empregados assinam a revista X. No diagrama, já estão representados
40%. Pintaremos o conjunto X para facilitar a visualização.

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Dessa maneira, as pessoas que assinam exclusivamente X é:

Também podemos calcular os empregados que assinam somente Y e somente Z:

Sendo assim, temos o Diagrama de Venn completo para a situação.

Perceba que o somatório de todas as regiões é de 100% dos funcionários da empresa.


Letra d.

015. (FCC/SEFAZ-BA/AUDITOR FISCAL – ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA – PROVA II/2019)


Os ministérios A, B e C do Governo Federal de determinado país foram fundidos em um só.
Para o novo ministério, foram alocados 300 assessores especiais, alguns deles com passa-

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gens em mais de um desses três ministérios. Os que haviam trabalhado em exatamente dois
dentre os três ministérios antigos eram 171. Os que haviam trabalhado nos três ministérios
antigos eram 17. Os que haviam trabalhado apenas no Ministério A eram 52. Os que haviam
trabalhado no ministério B e no C eram 84, enquanto os que haviam trabalhado no ministério
A e no C eram 64. O número total dos assessores que haviam trabalhado apenas no ministério
B ou apenas no C é igual a:
a) 23.
b) 60.
c) 100.
d) 112.
e) 141.

Vamos desenhar o Diagrama de Venn correspondente a essa situação.

O enunciado pediu os assessores que trabalharam apenas em B ou apenas em C. Portanto, ele


pediu a soma b + c.
Segundo o enunciado:
• “os que haviam trabalhado em exatamente dois dentre os três ministérios antigos eram 171”:

• “foram alocados 300 assessores especiais”: ou seja, o total de assessores em todos os


conjuntos:

Letra b.

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016. (VUNESP/TCE-SP/AGENTE DA FISCALIZAÇÃO – ADMINISTRAÇÃO/2017) Considere


verdadeiras as afirmações:
• Todos os administradores são especialistas em informática.
• Alguns especialistas em informática são atores.
• Samuel é administrador.
A partir dessas informações, é correto concluir que:
a) Samuel é administrador e ator.
b) Samuel não é especialista em informática.
c) Os atores que são especialistas em informática são administradores.
d) Samuel é ator, mas não é especialista em informática.
e) Samuel não é ator ou é especialista em informática

Como sabemos que que todos os administradores são especialistas em informática, temos que
administradores (Adm) é um subconjunto de especialistas em informática (Info).
Além disso, sabemos que há intersecção entre Info e atores. De maneira geral, podemos es-
crever da seguinte forma. Porém, não há garantia de que haja intersecção entre Atores e Adm.

Samuel é administrador, mas não sabemos se ele é ator, pois ele pode ser representado por
qualquer um dos pontos verdes. Isso invalida as letras A e D.
Observe que não há garantia de que os atores especialistas em informática sejam também
administradores, portanto, a C está errada.
Temos, por certeza, de que Samuel é especialista em informática, porque ele precisa ao sub-
conjunto de administradores. Portanto, a letra E está garantidamente correta, tendo em vista
que o operador OU requer que apenas uma das proposições esteja correta.
Letra e.

017. (VUNESP/TCE-SP/AGENTE DA FISCALIZAÇÃO/2017) Considere verdadeiras as afirmações:


• Todo contador é matemático.
• Não há músico que não seja matemático.

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• Carlos é músico.
A partir dessas afirmações, é correto concluir que:
a) Não é possível Carlos ser matemático.
b) Se Carlos é músico, então ele é contador.
c) Carlos não é contador.
d) Se Carlos é músico, então ele é matemático.
e) Qualquer contador é músico.

Ao afirmar que todo contador é matemático, temos que Contador (Co) é um subconjunto dos
matemáticos (Mat).
Da mesma forma, quando se diz que “não há músico que não seja matemático”, estamos dizendo
que todo músico é matemático. Portanto, Músico (Mu) é um subconjunto de matemáticos (Mat).
A situação descrita pode ser representada pelo Diagrama de Venn.

Sabemos que Carlos é músico, porém, não podemos afirmar que ele seja contador, já que ele
pode ser representado por qualquer uma das marcações em “X” no diagrama.
No entanto, podemos afirmar certamente que Carlos é matemático. Dessa forma, a afirmação
D é um condicional formado por duas alternativas verdadeiras.
“Se Carlos é músico (V), então ele é matemático (V).”
Portanto, essa afirmação está verdadeira.
Letra d.

018. (VUNESP/TCE-SP/AGENTE DA FISCALIZAÇÃO – ADMINISTRAÇÃO/2017) Conside-


rando os conjuntos A, B e C e suas intersecções, não existem elementos na intersecção dos
3 conjuntos. O número de elementos dos conjuntos A, B e C são respectivamente 35, 32 e 33.
O total de elementos que pertencem a apenas um desses conjuntos é igual a 46. O número
total de elementos desses 3 conjuntos é:

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a) 54
b) 87
c) 73
d) 59
e) 64

A situação descrita pode ser representada pelo seguinte Diagrama de Venn.

O número de elementos que pertencem a cada um dos conjuntos A, B e C são:

É importante lembrar que o enunciado pediu o total de elementos dos três conjuntos, ou seja,
o número de elementos da união, que é dado por:

Para obter o valor de S, o modo mais fácil é somar as equações (I), (II) e (III), que é uma sacada
muito comum em questões da Vunesp.

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Agora, podemos calcular a soma S:

Letra c.

019. (VUNESP/TCE-SP/AGENTE DA FISCALIZAÇÃO/2017/ANULADA) Considerando os


conjuntos A, B, C e D e suas intersecções, não existem elementos nas intersecções de 3 ou 4
desses conjuntos. Nas intersecções de exatamente 2 desses conjuntos, existe o mesmo nú-
mero de elementos em A ∩ B, A ∩ D, B ∩ C e C ∩ D; porém, não existem elementos em A ∩ C
e nem em B ∩ D. O número de elementos de cada conjunto A, B, C e D é, respectivamente, 20,
16, 19 e 17. O total de elementos que pertencem a apenas um desses conjuntos é igual a 32.
O número de elementos que pertencem apenas ao conjunto A excede o número de elementos
que pertencem ao conjunto D em
a) 3
b) 1
c) 2
d) 4
e) 5

A situação descrita pode ser representada pelo seguinte Diagrama de Venn.

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Segundo dados do enunciado, o número de elementos pertencentes a cada um desses conjun-


tos A, B, C e D é:

Os elementos que pertencem a apenas um dos conjuntos são os elementos que não pertencem
a nenhuma das intersecções fornecidas. Logo, são os elementos a, b, c e d.

Uma dica boa para calcular resolver esse tipo de sistema é somar todas as equações:

Agora, podemos calcular o

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Portanto, existem apenas 10 elementos que pertencem apenas ao conjunto A, de modo que
esse número é menor que o número de elementos que pertencem ao conjunto D.
Acredito, portanto, que houve um erro no enunciado. A questão provavelmente queria saber em
quanto o número de elementos pertencentes exclusivamente a A excedia o número de elementos
pertencentes exclusivamente a D. Isso sim pode ser calculado.

Acredito que a intenção original da questão era que o gabarito fosse a letra A (3), porém, do jeito
que foi perguntado, a questão está nula. É uma pena, pois a questão era realmente muito boa.
Anulada.

4. Regra de Três e Porcentagem


Propriedades das Proporções:
• Somas Externas:

• Somas Internas:

• Soma com Produto por Escalar: é possível multiplicar o numerador ou o denominador


por um número real qualquer e efetuar as somas internas.

Regra da Sociedade:
• É o problema de dividir uma certa quantia em partes proporcionais a r1, r2, …, rN, que são
denominados pesos. Por exemplo, como dividir R$26.000 em partes diretamente propor-
cionais a 3, 4 e 6;

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• Existem duas técnicas para resolver esse problema: a soma dos pesos e as somas internas.

Passo a Passo pela Soma dos Pesos:


• Calcule a soma dos pesos:

• Divida a quantia total pela soma dos pesos:

• Cada uma das partes é obtida como o produto do seu peso pelo valor calculado
anteriormente.

Passo a Passo pelas Somas Internas:


• Escreva as proporções:

• Use a propriedade de somas internas:

• Resolva as proporções:

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Com Grandezas Inversamente Proporcionais:

Exemplo
Como dividir R$26.000 em quantias inversamente proporcionais a 2, 5 e 6?
Em grandezas inversamente proporcionais, o produto é constante. Nesse caso, A, B e C são
inversamente proporcionais a 2, 5 e 6.

O truque é usar o MMC entre os pesos para transformar as grandezas inversamente proporcio-
nais em diretamente proporcionais. Nesse caso, o MMC é igual a 30.

Agora, basta usar as somas internas:

4.1. Regra de Três


Devemos investigar as relações de todas as variáveis com a variável dependente. É im-
portante identificar se as grandezas são:
• Grandezas Diretamente Proporcionais: o aumento de uma grandeza implica o aumento
da outra. Nesse caso, desenhe as setas no mesmo sentido.
• Grandezas Inversamente Proporcionais: o aumento de uma grandeza implica a redução
da outra. Nesse caso, desenhe as setas em sentidos opostos.

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Exemplo
12 empregados demoram 9 horas para construir 3 km de estrada. Quanto tempo 24 emprega-
dos levarão para construir 6 km de estrada?

Agora, basta montar as proporções seguindo as setas:

4.2. Porcentagem
A porcentagem corresponde a uma fração, cujo denominador é 100.

Além disso, podemos transformar esse número em decimal deslocando a vírgula duas
casas para a direita.

Como a porcentagem é uma proporção, ela é sempre um número relativo. O número 1%


não tem nenhum significado próprio. É preciso dizer 1% de quê?

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• Soma e Subtração de Porcentagem: a grandeza original corresponde a 100% (ou 1) e ao per-


centual deve ser somado ou subtraído de 100% antes de multiplicar o valor inicial da grandeza.

Exemplo
João ganhava R$120 para fazer um trabalho. Certo mês, seu chefe lhe concedeu um aumento
de 15%. Quanto ele passou a receber?

• Porcentagem de Porcentagem: devemos recorrer à operação de multiplicação, tomando o


cuidado de que o símbolo % significa dividido por 100. Por exemplo, quanto é 20% de 5%?

• Variação Percentual: deve ser calculada sempre em relação ao valor inicial da grandeza.
Por exemplo, o preço de um determinado bem caiu de R$5 para R$4. Quanto foi a redução
percentual?

• Razão de Porcentagem: os símbolos de % podem ser simplificados. Por exemplo, quanto


é 20% dividido por 5%?

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020. (FGV/SEFAZ-BA/AGENTE DE TRIBUTOS ESTADUAIS/2022) Três grandezas L, M e N


são tais que L é diretamente proporcional a M, e M é inversamente proporcional a N. Quando
M = 4 e N = 18, tem-se L = 60. Quando L = 45, o valor de M + N é
a) 25.
b) 26.
c) 27.
d) 28.
e) 29.

Vamos chamar de L1, M1 e N1 os valores iniciais das três grandezas; e de L2, M2 e N2 os seus
valores finais.
Quando duas grandezas são diretamente proporcionais, a razão entre elas permanece constante.
Então, podemos escrever:

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Por outro lado, quando duas grandezas são inversamente proporcionais, o produto entre elas
permanece constante. Então, temos para M e N:

Portanto, a soma pedida é:

Letra c.

021. (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR FISCAL/2018) João, Pedro e Tiago, três investidores ama-


dores, animados com a popularização das criptomoedas, investiram 12, 14 e 24 mil reais, res-
pectivamente, em moeda virtual. Após uma semana do investimento, eles perceberam que o
prejuízo acumulado, que era de 8 mil reais, deveria ser dividido entre os três, em proporção direta
aos valores investidos. Nessa situação, em caso de desistência do investimento após a cons-
tatação do prejuízo, João, Pedro e Tiago receberão, respectivamente, as quantias, em reais, de
a) 9.340, 11.340 e 21.340.
b) 10.080, 11.760 e 20.160.
c) 11.920, 13.240 e 22.840.
d) 2.660, 2.660 e 2.660.
e) 1.920, 2.240 e 3.840.

Como o prejuízo de R$ 8.000,00 reais será dividido diretamente proporcional ao investimento inicial
de cada amigo, podemos obter o quanto o dinheiro investido pelos participantes corresponde em
relação ao total que foi investido. O total investido corresponde à soma do que cada um investiu:

O percentual de participação de cada um dos investidores pode ser obtido como a razão entre
o que eles investiram individualmente e o total investido.

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Sabemos que o prejuízo dos três somado foi igual a R$8 mil e que esse prejuízo deve ser divi-
dido entre eles proporcionalmente à sua participação. Dessa forma, João deve absorver 24%
do prejuízo, Pedro deve absorver 28% e Tiago 48%. Façamos as contas.

Outra forma de resolver essa questão é usando a propriedade de somas externas. Sendo os
valores a serem pagos por João, Pedro e Thiago, dados por J, P e T, respectivamente, tem-se a
seguinte proporção:

Com o uso das propriedades de razão e proporção, temos:

Pois a soma das dívidas de cada um deles é R$ 8.000,00 (valor total).


Para encontrar os valores pagos por cada um deles, basta utilizar as igualdades:

O exercício nos pede os valores que cada um dos colegas receberia em caso desistência. Isto
é, o valor investido menos o valor pago referente ao prejuízo. Por este motivo, seus montan-
tes serão de:

Letra b.
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022. (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR DO ESTADO/2018) Em um bairro nobre de determinada


cidade, uma imobiliária colocou à venda vários terrenos: independentemente do tamanho, o
preço do metro quadrado é o mesmo para todos os terrenos à venda. Um terreno retangular
de 600 m2 de área custa R$ 3.240.000. Em outro terreno, também retangular, um dos lados é
25% maior que o lado equivalente do primeiro terreno; o outro lado é 20% menor que o lado
equivalente do primeiro terreno.
Nesse caso, o preço do segundo terreno é igual a
a) R$ 1.458.000.
b) R$ 3.240.000.
c) R$ 3.402.000.
d) R$ 3.078.000.
e) R$ 3.564.000.

O primeiro terreno possui 600 m² de área e o segundo possui um lado maior em 25% e o outro
menor em 20%. Desse modo, se o primeiro terreno possui lados x e y, os dois terrenos são dados
conforme o esquema abaixo:

A área do primeiro terreno é dada por xy e a área do segundo terreno é dada por:

Assim, o segundo terreno possui área igual ao primeiro, 600 m².


Logo, seu valor é igual ao dado para o primeiro terreno:

Letra b.

023. (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2019) Em uma fábrica


de doces, 10 empregados igualmente eficientes, operando 3 máquinas igualmente produtivas,
produzem, em 8 horas por dia, 200 ovos de Páscoa. A demanda da fábrica aumentou para
425 ovos por dia. Em razão dessa demanda, a fábrica adquiriu mais uma máquina, igual às
antigas, e contratou mais 5 empregados, tão eficientes quanto os outros 10.

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Nessa situação, para atender à nova demanda, os 15 empregados, operando as 4 máquinas,


deverão trabalhar durante
a) 8 horas por dia
b) 8 horas e 30 minutos por dia.
c) 8 horas e 50 minutos por dia.
d) 9 horas e 30 minutos por dia.
e) 9 horas e 50 minutos por dia.

Podemos resolver o problema montando uma Regra de Três Composta, notando que desejamos
saber o número de horas de trabalho diária dos empregados. Essa variável se relaciona com
as demais da seguinte forma:
• quanto mais empregados estiverem presentes, menos horas eles precisarão trabalhar.
Portanto, são grandezas inversamente proporcionais.
• Quanto mais máquinas estiverem disponíveis, menos horas os empregados precisarão
trabalhar. Assim, são grandezas inversamente proporcionais.
• Quanto mais ovos de Páscoa precisarem ser produzidos, mais horas por dia será neces-
sário trabalhar. Desse modo, são grandezas diretamente proporcionais.

Montemos a proporção, seguindo as setas:

Podemos passar o 8 para o outro lado:

Podemos simplificar 425 e 15 por 5, chegando a 85 e 3. A seguir, podemos simplificar o 85 e


200 por 5, chegando a 17 e 40:

Portanto, a jornada de trabalho precisará ser de 8,5 horas. Como 1 hora tem 60 minutos, o inter-
valo de tempo de meia hora terá 30 minutos. Desse modo, o tempo de 8,5 horas é equivalente
a 8 horas e 30 minutos.
Outra maneira de se resolver Regras de Três Compostas é tentar encontrar outras variáveis a
partir das iniciais e, assim, simplificar o problema.

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Considerando homem-hora trabalhada, que pode ser entendida como a quantidade de horas
totais pagas por uma empresa, e o número de ovos por máquina, o problema se trata de uma
proporção direta, conforme o esquema:

Conforme o sentido da seta:

Letra b.

024. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS/2018) Se um lojista aumentar o preço


original de um produto em 10% e depois der um desconto de 20% sobre o preço reajustado,
então, relativamente ao preço original, o preço final do produto será
a) 12% inferior.
b) 18% inferior.
c) 8% superior.
d) 15% superior.
e) 10% inferior.

Chamando de x o preço original do produto, o aumento de 10% faz seu valor se tornar:

Após esse reajuste, houve mais 20% de desconto sobre o preço anterior (não o original), então
o valor passa a ser:

O valor final passou a ser 88% do valor inicial, isso significa:

Podemos montar um esquema para a sequência de descontos:

Letra a.

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5. Juros Simples e Compostos


Alguns conceitos preliminares:
• O valor investido ou tomado emprestado no instante inicial é o Capital Inicial, C. Também
é chamado de valor principal;
• Os Juros (J) são agregados ao Capital Inicial através de uma Capitalização;
• O juro é o preço do dinheiro no tempo. Se não houver decurso de tempo, não há incidência
de Juros;
• A Taxa de Juros (i) é a porcentagem do capital inicial que será acrescida;
• Os juros são consequência da preferência temporal do ser humano. O que você prefere:
ter R$ 1.000,00 hoje ou daqui a dez anos? Provavelmente hoje, não é?

5.1. Juros Simples


• O período de capitalização é o momento no qual os juros são computados: mensal, bi-
mestral, anual;
• Para a Capitalização, usamos a fórmula:

Devemos sempre lembrar de deixar as unidades de tempo (t) e taxa iguais: (a.m. com mês,
a.a. com ano).

• Um capital investido a juros simples cresce por uma progressão aritmética:

• Na operação de juros simples, não há capitalização sobre os juros.


• O montante é o total de capital ao final de um período e é dado por:

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5.1.1. Juros Proporcionais

Duas taxas de juros são proporcionais quando produzem, no regime de juros simples, o
mesmo montante final quando aplicadas pelo mesmo capital e o mesmo tempo. Para obter
duas taxas proporcionais, devemos recorrer a uma regra de três:

Exemplo
Qual a taxa de juros mensal que é proporcional?

Conclusão: 1% a.m. é proporcional a 12% a.a.

5.1.2. Juro Exato e Juro Comercial

Mês Ano

Comercial Dias Corridos 30 dias 360 dias

Comercial Dias Úteis 22 dias úteis 252 dias úteis

Exato 30 ou 31 dias 365 dias

5.1.3. Taxa Média, Prazo Médio e Capital Médio

Taxa Média

Prazo Médio

Capital Médio

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025. (FGV/SEFAZ-RJ/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2011) O número de anos


para que um capital quadruplique de valor, a uma taxa de 5% ao mês, juros simples, é de:
a) 7,50
b) 3,80
c) 4,50
d) 5,00
e) 6,00

Queremos que o montante acumulado seja quatro vezes o valor do capital investido. Dessa
maneira, temos:

Usando a expressão dos juros simples:

É importante perceber que o tempo foi calculado em meses, porque a taxa foi fornecida em
meses. Lembrando-nos de que 1 ano tem 12 meses, assim, precisamos dividir por 12.

Letra d.

026. (FGV/SEFAZ-RJ/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2011) Um indivíduo deixa


de pagar um título no valor de R$ 2.000,00, atrasando o pagamento em três meses. A taxa de
juros, juros simples, é de 35% ao ano. Ao pagar o título, seu valor é:
a) R$ 2.250,00.
b) R$ 2.325,00.
c) R$ 2.175,00.
d) R$ 2.155,00.
e) R$ 4.100,00.

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O primeiro passo é converter a taxa de juros anual em mensal. Para isso, precisamos dividir por 12:

Como 35 e 12 são primos entre si, não dá para simplificar essa fração. Porém, vamos aplicar a
expressão dos juros simples da mesma forma:

Letra c.

027. (FGV/SEFAZ-MT/AUDITOR FISCAL/2014) O número de meses necessários para que


um investimento feito na poupança triplique de valor (assumindo que esta remunere à taxa
de 6% ao ano, no regime de juros simples) é de:
a) 34
b) 200
c) 333
d) 400
e) 500

A questão pede que o montante final seja o triplo do capital, isto é, M=3C. Além disso, devemos
prestar atenção, pois o tempo foi pedido em meses, mas a taxa foi fornecida em anos, portanto,
precisamos converter:

Como a operação é de juros simples, podemos escrever:

Letra d.

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028. (UEPA/SEFAZ-PA/AUDITOR FISCAL DE RECEITAS ESTADUAIS/2013) Um empresá-


rio solicitou três empréstimos a juros simples aos respectivos bancos A, B e C. No banco A,
solicitou R$50.000,00 à taxa de 42% a.a. por 5 meses. No banco B, foi solicitado o triplo do
banco A à taxa de 24% a.a. por 240 dias, e, no banco C, o valor solicitado foi a metade do va-
lor solicitado no banco B à taxa de 36% a.a. por 10 meses. A taxa mensal média aproximada
desses empréstimos foi de:
a) 2,51%
b) 2,83%
c) 3%
d) 24,36%
e) 34%

Mais uma vez, foi cobrado o conceito de taxa média para três capitais. Porém, note que o
enunciado forneceu taxas anuais e pediu a taxa mensal média. Portanto, a primeira atitude que
devemos tomar é fazer a proporcionalidade de taxas:

Agora, sim, tomemos a média ponderada das taxas:

Simplificando por 10000:

Letra a.

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029. (FGV/SEFIN-RO/AUDITOR FISCAL/2018) A taxa efetiva trimestral, que é equivalente a


uma taxa nominal de 120% ao ano, capitalizados mensalmente, é uma taxa de:
a) 21,78%
b) 30,00%
c) 33,10%
d) 46,41%
e) 50,00%

Percebeu que é um problema recorrente? Devemos seguir o mesmo esquema da questão anterior.

Primeiramente, transformaremos a taxa nominal em efetiva, no caso, mensal, usando o conceito


de taxas proporcionais:

Agora, para calcular a taxa efetiva trimestral, devemos utilizar o conceito de taxas equivalentes:

Letra c.

030. (FCC/SEFAZ-PB/AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/2006) Um capital no


valor de R$ 20.000,00 foi investido a uma taxa de juros compostos de 10% ao ano, durante
2 anos e 3 meses. O montante no final do período, adotando a convenção linear, foi igual a:
a) R$22.755,00
b) R$ 23.780,00
c) R$ 24.805,00
d) R$ 24.932,05
e) R$ 25.500,00

Em primeiro lugar, dividiremos o tempo em parte inteira e fracionária. Como a taxa de juros é
anual, a parte inteira será de 2 anos e a parte fracionária será de 3 meses (ou ¼ de ano).
Calculemos o capital acumulado (C1) após dois anos de aplicação a juros compostos:

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Na parte fracionária do tempo, consideraremos o capital inicial como 24200, que foi o montante
obtido na parte anterior da conta:

Para fazer essa conta, convém abrir os parênteses:

Letra c.

Thiago Cardoso

Engenheiro eletrônico formado pelo ITA com distinção em Matemática, analista-chefe da Múltiplos
Investimentos, especialista em mercado de ações. Professor desde os 19 anos e, atualmente, leciona
todos os ramos da Matemática para concursos públicos.

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