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Banco do Brasil

Matemática
Financeira

Livro Eletrônico
 

AULA ESSENCIAL 80/20


Matemática Financeira
Josimar Padilha

Sumário
Matemática Financeira. . ................................................................................................................................................3
Introdução.............................................................................................................................................................................3
Análise da Banca Cesgranrio.....................................................................................................................................3
Conteúdos de Matemática Financeira..................................................................................................................4
Conteúdos Mais Cobrados nas Últimas Provas..............................................................................................4
Conteúdos Mais Avaliados.. ........................................................................................................................................6
Porcentagem – Revisão................................................................................................................................................6
Razão Centesimal.............................................................................................................................................................6
Porcentagem.......................................................................................................................................................................7
Fator de Multiplicação...................................................................................................................................................8
Conceitos Gerais.. ...........................................................................................................................................................20
Juros Simples....................................................................................................................................................................21
Juros Compostos. . ..........................................................................................................................................................29
Fluxo de Caixa e Capitais Equivalentes. ...........................................................................................................48
Sistemas de amortização.......................................................................................................................................... 59
Sistema de Amortização Constante (SAC)...................................................................................................... 59
Sistema de Amortização Francês (SAF) – Tabela PRICE. ........................................................................71

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AULA ESSENCIAL 80/20


Matemática Financeira
Josimar Padilha

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Introdução
Nesta Aula 80/20, meu objetivo é tornar a sua preparação mais direcionada e eficiente,
uma vez que temos pouco tempo até o dia da prova, certo? Primeiramente, iremos analisar
o edital, verificando que a banca segue o mesmo padrão dos certames anteriores, referente
aos concursos das carreiras bancárias, em especial, o Banco do Brasil.
O conteúdo programático de Matemática financeira não é extenso, porém possui algumas
particularidades, onde alguns tópicos são cobrados de maneiras diferenciadas, em que vere-
mos a seguir. De modo a extrair os conteúdos mais relevantes, analisaremos as provas mais
recentes da banca CESGRANRIO, organizadora do concurso para o Banco do Brasil.
Dessa análise, extraio os pontos mais recorrentes, direcionando a sua preparação para o
que é mais importante, indo direto ao ponto. Esta Aula 80/20 pressupõe uma articulação com
os conteúdos abordados em meu curso de Matemática financeira (aulas autossuficientes em
PDF, Gran Cursos Online). Partimos da abordagem mais ampla dos conteúdos (abarcando
todos os tópicos do edital) para, aqui, otimizarmos ao máximo sua preparação, direcionando
as suas forças para os conteúdos mais avaliados pela banca.

Análise da Banca Cesgranrio


A prova de Conhecimentos Específicos em relação à matemática financeira:
a) Matemática Financeira: 5 questões com valor de 1,5 ponto cada, subtotalizando 7,5 pontos;
Denominação: ESCRITURÁRIO.
Nome de Relacionamento: Agente Comercial.
O cargo de Escriturário possui nomenclaturas específicas para uso no relacionamento com
o mercado, que variam de acordo com a unidade em que o Escriturário está lotado, tais como:
Agente Comercial, Agente de Tecnologia, Agente Jurídico, Agente de Atendimento, Agente
de Segurança Institucional, Agente de Agronegócios, Agente de Marketing e Comunicação,
Agente de Investimento e Agente de Ouvidoria Externa.
Remuneração Inicial: R$ 3.622,23 (três mil, seiscentos e vinte dois reais e vinte e três centavos)
Requisito Básico: certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio expedido
por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos
Estaduais de Educação.
Principais responsabilidades do cargo de escriturário: prestação de orientações aos
clientes sobre produtos e serviços oferecidos pelo Conglomerado BB; execução de análise
e conferência de documentos, inclusive assinaturas, quando possuir curso de grafoscopia;
preparação de correspondências; preparação e processamento de documentos; atualização
de registros; resguardo e confidencialidade das informações de interesse do Conglomerado

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BB; presteza e cortesia no atendimento ao cliente; manutenção e organização dos arquivos sob
sua guarda; execução de aplicações financeiras de clientes, segundo as normas estabelecidas;
recolhimento e manipulação de informações cadastrais e dados estatísticos; operacionalização
de equipamentos de escritório e de atendimento ao cliente e usuário; qualidade das informações
prestadas; qualidade e tempestividade dos serviços sob sua condução; adoção de demais ações
necessárias para o cumprimento dos objetivos definidos para sua Unidade e para resguardar
interesses do Conglomerado BB, nos assuntos relacionados à sua área de atuação.
Jornada de Trabalho: 30 (trinta) horas semanais.
Vantagens: participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente
e do acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; ajuda alimentação/refeição; au-
xílio a filho com deficiência; previdência complementar; acesso a programas de educação e
capacitação e possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional.

Conteúdos de Matemática Financeira


1) Conceitos gerais - O conceito do valor do dinheiro no tempo; Capital, juros, taxas de
juros; Capitalização, regimes de capitalização; Fluxos de caixa e diagramas de fluxo de caixa;
Equivalência financeira.
2) Juros simples - Cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do prazo
da operação financeira.
3) Juros compostos - Cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do
prazo da operação financeira.
4) Sistemas de amortização - Sistema price; Sistema SAC
Todos os conteúdos citados acima são contemplados em meu curso de Matemática fi-
nanceira (aulas autossuficientes em PDF, Gran Cursos Online), com o intuito de potencializar
a aprendizagem todos os assuntos do edital, assim não deixe treinar as questões.
Como o objetivo é otimizar a sua preparação, abordarei de forma objetiva e concisa os
conteúdos mais relevantes para a sua preparação – isto é, os conteúdos mais cobrados nas
últimas provas. A seguir, faço a análise das provas anteriores e, na sequência, apresento dida-
ticamente os conteúdos teóricos mais importantes. Por fim, trabalho as questões essenciais,
ilustrando o modo como cada um dos conteúdos é abordado pela banca.

Conteúdos Mais Cobrados nas Últimas Provas


Provas Analisadas
A minha análise fundamenta-se nos dados extraídos da nossa plataforma Gran Cursos
Questões (área “Assuntos Frequentes”), como também pelo conhecimento empírico relacio-
nado a vários PDFs confeccionados para concursos de carreiras fiscal, controle e bancárias.

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A análise realizada é baseada nas últimas provas, em relação a incidência dos assuntos
nas provas de carreiras bancárias.

ASSUNTOS PORCENTAGEM
Conceitos gerais - O conceito do valor do dinheiro no tempo; Capital,
juros, taxas de juros; Capitalização, regimes de capitalização; Fluxos de 20%
caixa e diagramas de fluxo de caixa; Equivalência financeira.
Juros simples - Cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do
15%
principal e do prazo da operação financeira.
Juros compostos - Cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do
40%
principal e do prazo da operação financeira.
Sistemas de amortização - Sistema price; Sistema SAC 25%

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Conteúdos Mais Avaliados


DICA
Antes de começarmos é de suma importância falarmos sobre
porcentagem, ok? Pois é um dos principais pré-requisitos para
resolução das questões de matemática financeira. Vejamos:

Porcentagem – Revisão
Em matemática financeira é importante saber realizar as operações envolvendo taxas,
assim é fundamental começarmos revisando um pouco sobre porcentagem, que nos ajudará
em nossa trajetória pelo mundo financeiro.
É comum o uso de expressões que refletem acréscimos ou reduções em preços, números
ou quantidades, sempre tomando como referencial 100 unidades.

Exemplos
Os alimentos tiveram um aumento de 16%.
Significa que em cada R$ 100 houve um acréscimo de R$ 16, 00.
O freguês recebeu um desconto de 12% em todas as mercadorias.
Significa que em cada R$ 100 foi dado um desconto de R$12, 00.
Dos atletas que jogam no Santos, 80% são craques.
Significa que em cada 100 jogadores que jogam no Grêmio, 80 são craques.

Razão Centesimal
Toda a razão que tem para consequente (denominador) o número 100 denomina-se razão
centesimal.

Exemplos

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Podemos representar uma razão centesimal de outras formas:

As expressões 8%, 34% e 129% são chamadas taxas centesimais ou taxas percentuais.
Considere o seguinte exemplo:
Exemplo
João pagou uma prestação que corresponde a 50% do seu salário. Sabendo que seu salário é
de 1.200,00 reais, qual o valor pago?
Para solucionar esse problema devemos aplicar a taxa percentual (50%) sobre o seu salário.

Porcentagem
Valor obtido ao aplicarmos uma taxa percentual a um determinado valor.
Dada uma razão qualquer denominamos de porcentagem do valor, quando aplicamos
(multiplicamos) o valor pela razão centesimal, vejamos no exemplo abaixo.

Exemplo 01
a)

b)

Logo, 75 kg é o valor correspondente à porcentagem procurada.

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Exemplo 02
Um jogador de futebol, ao longo de um campeonato, cobrou 50 faltas, transformando em gols
30% dessas faltas.
Quantos gols de falta esse jogador fez?

Portanto, o jogador fez 15 gols de falta.

DICA
Em matemática, as preposições “de”, “da” e “do” significam
multiplicações.

Fator de Multiplicação
É importante entendermos sobre os fatores de multiplicações, tanto quanto a acréscimos,
quanto para descontos, pois em muitas provas de concursos públicos acontecem de a banca
examinadora exigir o valor referente ao fator, que pode ser expresso de maneira algébrica.
Dessa forma irei apresentar de maneira prática como se encontrar esse fator que também
é responsável para calcular o valor desejado, montante, em juros e valor líquido, em descontos.
Observe a tabela abaixo referente a juros, acréscimo:

Exemplos
a) Aumentando 20% no valor de R$ 15,00 temos:
15 x 1,20 = R$ 18,00.
b) Aumentar 12% no valor de R$ 200,00 temos:
200 x 1,12 = R$ 224,00
c) Majorar 48% em um capital de R$ 1250,00 temos:
1250 x 1,48 = R$ 1850,00
Observe a tabela abaixo referente a descontos, decréscimos:

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No caso de haver um decréscimo, o fator de multiplicação será:


Fator de multiplicação = 1 – taxa de desconto (na forma decimal)

Exemplos
a) Diminuir 20% no valor de R$ 15,00 temos:
15 x 0,8 = R$ 9,00
b) Diminuir 35% no valor de R$ 900,00 temos:
900 x 0,65 = R$ 585,00
c) Diminuir 75% no valor de R$ 340,00 temos:
340,00 x 0,25 = R$ 85,00
Vejamos alguns exemplos para fixação.

001. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS - DEMAIS ÁREAS/2018) Se um


lojista aumentar o preço original de um produto em 10% e depois der um desconto de 20%
sobre o preço reajustado, então, relativamente ao preço original, o preço final do produto será
a) 12% inferior.
b) 18% inferior.
c) 8% superior.
d) 15% superior.
e) 10% inferior.

A questão nos trouxe apenas valores relativos, ou seja, porcentagem. Assim sugiro simularmos
um valor, ok?
Valor do produto = R$100,00
Aumentar 10%, corresponde multiplicar por 1,1, logo teremos:
100 x 1,1 = R$110,00. Em seguida.
Diminuir 20%, corresponde multiplicar por 0,8, logo teremos:
110,00 x 0,8 = R$ 88,00.

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Verificando a variação percentual de 100,00 para 88,00, podemos inferir que houve uma dimi-
nuição de 12% no valor do produto.
Letra a.

002. (VUNESP/PREFEITURA DE ITAPEVI – SP/AGENTE DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2019)


“Com temperaturas que ultrapassam os 30 °C, a Prefeitura de Tietê, a 150 km de São Paulo,
encontrou uma forma criativa de reduzir o número nos termômetros: usar a cor azul ciano em
pinturas urbanas. Os termômetros constataram a eficiência da técnica: temperaturas passaram
de 53,1 para 45,8 graus nos asfaltos pintados da cidade.” (https://notícias.r7.com. Adaptado)
Segundo os dados da notícia, a cor azul utilizada no asfalto diminui a temperatura em,
aproximadamente,
a) 7,3%.
b) 11,8%.
c) 12,7%.
d) 13,7%.
e) 15,9%.

Temos que a temperatura inicial é igual a 53,1, ou seja, nosso ponto de partida, que será
igual a 100%.
Temperatura após a pintura é de 45,8.
Agora é só verificar a variação e depois realizar uma regra de três simples, vejamos:
53, 1 - 48,8 = 7,3 (A temperatura diminuiu 7,3 graus após a pintura):
53,1 ______100%
7,3 ______ X%
Aplicando uma regra de três diretamente proporcional, teremos:
53,1. x = 100.7,3
53,1x = 730
x = 730/53,1
x = 13,74%
Letra d.

003. (VUNESP/PREFEITURA DE ITAPEVI – SP PROVA: AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO/2019)


De acordo com o monitoramento por satélite feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais,
de agosto de 2017 a julho de 2018 foram desmatados 6675 km2 no bioma Cerrado, configurando
uma redução de 11% em relação à área desmatada de agosto de 2016 a julho de 2017 que, por
sua vez, havia apresentado um crescimento de 9% em relação à área desmatada de agosto de
2015 a julho de 2016.

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A área desmatada no Cerrado, de agosto de 2015 a julho de 2016 foi de, aproximadamente,
a) 5980 km2.
b) 6250 km2.
c) 6760 km2.
d) 6880 km2.
e) 7170 km2.

Nessa questão é importante observar os referenciais, ou seja, os pontos de partida, aos quais
consideraremos 100%.
Querido (a), de 2017 a 2018 foi desmatado 6675 km2
De 2016 a 2017 foram desmatados 11 % a mais que este valor, então:
6675 corresponde a 89 % de X (que é 100% o valor que queremos saber por enquanto, nesta
primeira parte)

Assim encontramos que de 2016 a 2017 foram desmatados 7500 Km2


Na segunda parte a informação que temos é que este valor (7500) é 9% maior que de 2015 a 2016.
Logo, 7500 é 109 % de Y

Letra d.

004. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO/2016) Em cada um do


item a seguir, é apresentada uma situação hipotética relativa à proporcionalidade, porcenta-
gem e juros, seguida de uma assertiva a ser julgada.

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Pedro aplicou R$ 10.000 em uma instituição financeira pelo prazo de 3 meses consecutivos. A taxa
de juros compostos dessa aplicação no primeiro mês foi de 5%; no segundo mês, de 10%; e no
terceiro, de 8%. Nessa situação, Pedro, ao final do terceiro mês, recebeu de juros mais de R$ 2.400.

Uma questão que podemos responder com conhecimentos de porcentagem, vejamos:


10.000,00 + 5 % = 10.000 X 1,05 = 10.500,00
10.500,00 + 10% = 10.500 X 1,1 = 11.550,00
11.550,00 + 8% = 11.550,00 X 1,08 = 12.474,00
Analisando a variação do capital no período de três meses, temos:
12.474,00 – 10.000,00 = 2.474,00
Certo.

005. (CESPE/SEFAZ-RS/TÉCNICO TRIBUTÁRIO DA RECEITA ESTADUAL/2018) A tabela


seguinte mostra as alíquotas para a cobrança do imposto de renda de pessoas físicas, por
faixa salarial, em uma economia hipotética.

O imposto é cobrado progressivamente, isto é, sobre a parte da renda bruta do indivíduo que
estiver em cada faixa incide o imposto de acordo com a alíquota correspondente.
De acordo com essas informações, se um indivíduo paga $ 490 de imposto de renda, então a
sua renda bruta é
a) inferior a $ 1.600.
b) superior a $ 1.600 e inferior a $ 2.100.
c) superior a $ 2.100 e inferior a $ 2.600.
d) superior a $ 2.600 e inferior a $ 3.100.
e) superior a $ 3.100.

Essa questão é bem interessante, pois temos que o imposto é cobrado de maneira progressiva, logo
o valor de $490,00 de imposto de renda, é resultado de várias alíquotas. Vejamos como resolver:
Até 100,00 de renda bruta o indivíduo é isento, logo já que houve cobrança de imposto, podemos
inferir que o indivíduo recebeu mais de 100,00.

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De 100, 00 até 500,00, o indivíduo paga 10% de 400, 00 que corresponde a 40, 00. Podemos
inferir que o indivíduo recebe mais de 500, 00, uma vez que o imposto calculado até este mo-
mento é de 40,00.
De 500,00 até 2000,00, o indivíduo paga 20% de 1500,00 que corresponde a 300,00. Podemos
inferir que o indivíduo recebe mais 2000, uma que o imposto pago foi de $490, e até este mo-
mento temos um total de impostos igual a 340,00.
Por fim ainda existem $490 - $340 = 150, 00 que deverão ser deduzidos do valor bruto. Assim
podemos realizar uma regra de três simples, em que considerando a última alíquota, temos:

X= valor bruto que gerou o imposto de 150,00.


30. X = 15000
X – = 500,00
Valor total bruto: R$ 2.000,00 correspondente até a terceira alíquota, mais R$ 500,00 referente
a quarta alíquota. Total R$ 2.500,00.
Letra c.

006. (2017) Dalva gostaria de ter uma televisão pequena em sua sala e, procurando em di-
versas lojas, achou a que queria por R$620,00. Felizmente, no fim de semana, a loja anunciou
uma promoção oferecendo 20% de desconto em todos os produtos.
Assim, Dalva pode comprar sua televisão por:
a) R$482,00;
b) R$496,00;
c) R$508,00;
d) R$512,00;
e) R$524,00.

Sabendo que o preço da televisão é de R$ 620,00 e teremos um desconto de 20%, basta multi-
plicarmos pelo fator de multiplicação 0,8.
620 x 0,8 = 496
Letra b.

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007. (2017) O gráfico a seguir mostra a evolução das taxas de analfabetismo desde o ano de
1900 até o que se espera em 2020.
Observando o gráfico, analise as afirmativas a seguir:

I – A partir de 1950 a taxa já é menor que 60%.


II – As taxas entre 40% e 30% ocorreram entre os anos 1960 e 1980.
III – Estima-se que a taxa em 2020 seja a metade da taxa em 1990.
Está correto o que se afirma em:
a) somente I;
b) somente I e II;
c) somente I e III;
d) somente II e III;
e) I, II e III.

Vamos analisar cada afirmativa:


I – Em 1950, ao realizar a transposição do tempo para porcentagem, passe um traço verticalmente
e na intersecção um traço horizontal, o valor do nível de analfabetismo está aproximadamente
53%, e o gráfico em linhas só diminui ao passar dos anos. Afirmação certa.
II – Entre 1960 e 1980: aproximadamente 43 e 27%, respectivamente. Afirmação certa.
III – No ano de 1990 temos 20% e no ano de 2020 temos 10%. Afirmação certa.
Letra e.

008. (2017) Qual é o dobro de 30 somado a 30% de 150?


a) 60
b) 110
c) 105
d) 210

O dobro de 30 é 2x 30 = 60
30/100 de 150 é (30 x 150) / 100 = 45

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Somando temos: 60 + 45 = 105


Letra c.

009. (2017) O preço de certo sapato numa sapataria foi aumentado em 50%. Isso fez as
vendas do sapato caírem muito. O comerciante resolveu então voltar ao preço original. Para
tanto, ele deve anunciar que o preço do sapato terá um desconto de aproximadamente:
a) 33%.
b) 42%.
c) 48%.
d) 50%.
e) 60%.

Quando temos apenas valores relativos (porcentagens), é uma boa saída simularmos o valor
de 100. Desta forma o sapato custa R$ 100,00 reais.
Um produto custa R$100 (referencial) e ganha 50% (50 reais de aumento, sobre o valor de 100,00).
Novo valor: R$150,00
Agora ele precisa voltar a custar R$100, o seu novo valor é R$ 150,00 (novo referencial- 100%).
Aplicando uma regra de três simples:
R$150 ---- 100%
R$50 --- X%
150 x = 50. 100
X= 5000/150
X=33,3
Letra a.

010. Em janeiro, uma loja em liquidação decidiu baixar todos os preços em 10%. No mês de
março, frente a diminuição dos estoques a loja decidiu reajustar os preços em 10%. Em re-
lação aos preços praticados antes da liquidação de janeiro, pode-se afirmar que, no período
considerado, houve
a) um aumento de 0,5%
b) um aumento de 1%
c) um aumento de 1,5%
d) uma queda de 1%
e) uma queda de 1,5%

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Quando temos apenas valores relativos (porcentagens), é uma boa saída simularmos o valor
de 100. Desta forma os produtos custam R$ 100,00 reais.
Preço inicial (R$100)  (-10%)  (R$90,00)  (+10%)  (R$99,00).
É importante observamos que os descontos são realizados sobre os novos valores (novo
referencial).
Se compararmos de R$100,00 para R$99,00, tivemos uma queda de R$1,00. Como simulamos
o valor de 100, a resposta já sai em porcentagem.
Letra d.

011. Em um aquário há peixes amarelos e vermelhos: 80% são amarelos e 20% são vermelhos.
Uma misteriosa doença matou muitos peixes amarelos, mas nenhum vermelho. Depois que
a doença foi controlada, verificou-se que 60% dos peixes vivos, no aquário, eram amarelos.
Sabendo que nenhuma outra alteração foi feita no aquário, o percentual de peixes amarelos
que morreram foi:
a) 20 %
b) 25 %
c) 37,5 %
d) 62,5 %
e) 75 %

Quando temos apenas valores relativos (porcentagens), é uma boa saída simularmos o valor
de 100. Desta forma a quantidade de peixes no aquário é de 100 peixes.
Do total de peixes: 80% são amarelos e 20% são vermelhos, logo temos:
AMARELOS 80%---------------80 PEIXES
VERMELHOS 20%-------------20 PEIXES
Após a doença, em que só morreram peixes amarelos temos a seguinte relação:
AMARELOS 60%--------------- x PEIXES
VERMELHOS 40%-------------20 PEIXES (é importante perceber teremos um novo valor relativo, 40%,
isso porque se a quantidade de peixes amarelos agora é 60%, o que falta para o total é 40%)
Realizando uma regra de três simples, teremos:
AMARELOS 60%--------------- x PEIXES
VERMELHOS 40%-------------20 PEIXES
40.x = 60. 20
40. x = 1200
X – = 30 (peixes amarelos vivos)

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Se o total de peixes amarelos era igual a 80 e temos 30 vivos, podemos inferir que morreram
50 peixes amarelos.
Agora é calcular a porcentagem de 50 no total de 80.
80---------100%
50---------X
80X = 5000
X – = 5000/80 = 62,5%
Letra d.

012. (2017) Em 2015 as vendas de uma empresa foram 60% superiores as de 2014. Em 2016
as vendas foram 40% inferiores as de 2015. A expectativa para 2017 é de que as vendas sejam
10% inferiores as de 2014. Se for confirmada essa expectativa, de 2016 para 2017 as vendas
da empresa vão
a) diminuir em 6,25%.
b) aumentar em 4%.
c) diminuir em 4%.
d) diminuir em 4,75%.
e) diminuir em 5,5%.

Em 2014 temos 100%


Com o aumento de 60%, iremos multiplicar pelo fator de 1,6, logo teremos 100 x 160 que é igual
a 160% em 2015.
Em 2016 com a diminuição de 40%, iremos multiplicar pelo fator de 0,6, logo teremos 160 x 0,6
que é igual a 96% em 2016.
Em 2017 com a diminuição de 10%, iremos multiplicar pelo fator de 0,9, logo teremos 100 x
0,9=90% em 2017
(2016) 96---------100%
(2017) 90--------- X
96x=9000
X=9000/96
X=93,75%
Desta forma temos:
100% 2016
93,75% 2017
Realizando a subtração: 2016-2017100-93,75 = 6,25%.
Letra a.

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013. (VUNESP/2017) A empresa Alfa Sigma elaborou uma previsão de receitas trimestrais
para 2018. A receita prevista para o primeiro trimestre é de 180 milhões de reais, valor que é
10% inferior ao da receita prevista para o trimestre seguinte. A receita prevista para o primei-
ro semestre é 5% inferior à prevista para o segundo semestre. Nessas condições, é correto
afirmar que a receita média trimestral prevista para 2018 é, em milhões de reais, igual a
a) 200.
b) 203.
c) 195.
d) 190.
e) 198.

Sabemos que o ano possui 4 trimestres, totalizando 12 meses. Certo?


Sendo assim, temos:
1º trimestre = 180 milhões
2º trimestre (denominar de x)
180 equivale a (100% - 10%), ou seja, 180 ------- 90%
Se temos:
180 ------- 90%
X – 100%
90x = 18000
x = 18000/90 = 200 milhões
1º semestre = 1º trimestre + 2º trimestre = 180 + 200 = 380 milhões
2º semestre (denominar de y)
380 equivale a (100% - 5%), ou seja, 380 ------95%
380 ------95%
Y --------100%
95 Y = 38000
Y= 400 milhões
Agora vamos calcular a receita média trimestral:
(1º + 2º + 3º + 4º trimestres) / 4
Receita média trimestral = 380 (1º semestre = 1º e 2º trimestre) + 400 (2º semestre = 3º e 4º
trimestre) / 4
Sendo assim, temos: Receita média trimestral = 195 milhões
Letra c.

Antes de começarmos, vejamos uma questão para que você venha a entender como é
importante a matemática financeira para o nosso dia a dia:

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014. Imagine que você chega a um Shopping para comprar a televisão dos seus sonhos e ao
entrar em uma loja verifica que o televisor é vendido conforme as seguintes opções:
I – R$ 5 000,00, à vista sem desconto.
II – R$ 1 000,00 de entrada e um pagamento no valor de R$ 4 500,00 em 1 (um) mês após a
data da compra.
Suponhamos que você decide comprá-la, e na hora de efetuar o pagamento, a opção escolhida
foi a segunda. A pergunta é a seguinte: A taxa de juros mensal cobrada pela loja no pagamento
da segunda opção é de:
a) 30%
b) 25%
c) 20%
d) 15%
e) 12,5%

Sobre o saldo devedor estamos pagando 500,00 de juros, logo


4.000 _________ 100%
500 _________ x

Letra e.

DICA
Sempre pagamos juros sobre o saldo devedor e quando o pe-
ríodo da operação é apenas uma unidade de tempo, podemos
responder por uma regra de três simples. Ok? Valeu!

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Conceitos Gerais
Obs.: Aposta: acredito que teremos uma questão teórica, em que a banca Cesgranrio exigirá
conhecimentos dos tópicos citados abaixo.
É importante sabermos os conceitos básicos, ou seja, os parâmetros necessários para
que possamos interpretar os processos financeiros, até mesmo porque podemos ter uma
questão teórica na prova, daí é importante entendermos os tópicos abaixo:
1) Juro: é a remuneração dada a qualquer título de capitalização, ou seja, pelo uso do capital
aplicado, ou por uma atividade produtiva, durante um certo tempo e à uma determinada taxa.
Esse intervalo de tempo utilizado na aplicação do capital à uma referida taxa, é denominado
período financeiro ou período de capitalização.
2) Tempo: Os juros são fixados através de uma taxa percentual, que sempre se refere à
uma unidade de tempo: ano, semestre, trimestre, mês, dia, etc.
3) Taxa: A taxa de juros mensura o custo da unidade de capital, no período (tempo) a
que se refere. Essa taxa é fixada no mercado de capitais conforme a lei da oferta e procura,
observando o regime utilizado, isto é, simples ou composto. É a razão entre os juros pagos
ou recebidos e o capital aplicado, num determinado intervalo de tempo.
4) Montante: corresponde a soma do capital (principal) somando aos juros (rendimento),
isso no regime simples ou composto de capitalização.
5) Fluxo de caixa e diagrama de fluxo de caixa: é uma ferramenta que controla a movimen-
tação financeira (as entradas e saídas de recursos financeiros), em um período determinado,
de uma empresa. O fluxo de caixa facilita a gestão de uma empresa no sentido de saber
exatamente qual o valor a pagar com as obrigações assumidas, quais os valores a receber
e qual será o saldo disponível naquele momento. Denomina-se saldo a diferença entre os re-
cebimentos e os pagamentos. Nas questões de concursos onde e temos entradas e saídas,
torna-se importante construir o fluxo de caixa, para não correr o risco de errar os prazos entre
os capitais. O diagrama de fluxo de caixa é a representação geométrica, ou seja, na reta onde
teremos uma linha horizontal representando o período e linhas verticais com sentidos para
baixo e para cima, indicando as saídas e entradas de capitais no decorrer do tempo.
6) Capitais equivalentes ou equivalência financeira: Dois (ou mais) capitais, com datas
de vencimento diferentes, são ditos capitais equivalentes quando, transportados para uma
mesma data, a mesma taxa, produzirem, nessa data, valores iguais. A data para a qual os
capitais serão transportados é chamada data focal. No regime de juros simples, a escolha
da data focal influencia a resposta do problema. Isto significa que definida uma taxa de juro,
e a forma de cálculo (se racional ou comercial), dois capitais diferentes, em datas diferentes,
podem ser equivalentes, se transportados para outra data, mesmo mantendo-se todas as
outras condições do problema. (PARENTE, 1996).

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7) Regimes de capitalização: temos dois regimes de capitalização, o simples e o com-


posto. No regime simples, os juros não são capitalizados, já no composto temos que os juros
são capitalizados, porém ficar ligado (a) quanto ao primeiro período de capitalização, onde os
juros no regime simples e no composto são idênticos. Em muitas questões teremos a banca
não citando o regime, e isso ocorre por se tratar do primeiro período, ok?
Quanto às fórmulas, estas serão apresentadas no decorrer do material, e até mesmo já
vistas nos PDFs do curso.

Juros Simples
Obs.: Aposta: acredito que teremos uma questão de juros simples, ou uma questão envol-
vendo os juros real da operação numa compra que pode ser à vista ou a prazo, onde
temos questões resolvidas nas aulas em PDFs.
Nas questões de juros simples temos as possibilidades de resolver com as fórmulas, como
também aplicando uma regra de três simples, daí é importante ressaltar que para juros simples,
temos que ter uma boa base em porcentagem. No regime simples, o capital será sempre o nosso
referencial, ou seja, caso você opte por resolver por regra de três, o capital será igual a 100%.
A melhor maneira de fixarmos o conteúdo de matemática financeira é realizando questões,
daí mãos à obra.

015. (FUNRIO/AL-RR/ECONOMISTA/2018) Paulo contraiu uma dívida do Banco X, no valor


de R$ 400,00 que foi quitada em dois trimestres, depois de contraída.
A taxa linear mensal praticada pelo Banco X, que teve como resultado a cobrança de juros de
R$ 150,00, foi de
a) 8,70%.
b) 7,50%.
c) 6,25%.
d) 5,10%.

No juro simples, o juro não é capitalizado, dessa forma calculamos o juro uma só vez e vamos
adicionando aos montantes anteriores. Podemos aplicar tranquilamente uma regra de três
simples para encontrar as grandezas, partindo do pressuposto que o capital será sempre 100%.
Para ficar mais claro ainda, iremos resolver de duas formas.
(Forma algébrica). Pela fórmula:
De maneira algébrica, pela fórmula dos juros simples (J = C. i. t) para encontrar a taxa de ju-
ros, temos:

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J = C. i. t, isolando a taxa (i).


i = J/ C. t
i = 150/400 x 6
i = 150/2400
i = 0,0625 ( x100)
i= 6,25%
(Forma prática). Por regra de Três:
Um trimestre corresponde a 3 meses, logo em 2 semestres, teremos 6 meses.
Juros mensal: 150 / 6 meses = 25,00 por mês (taxa linear mensal)
Regra de três, em que o capital sempre vale 100%.
400,00 ---------- 100 %
25,00 ----------- X
400,00 X = 25,00. 100
X – = 25,00.100 / 400,00
X – = 6,25%
Letra c.

016. (FGV/BANESTES/ASSISTENTE SECURITÁRIO/2018) Caso certa dívida não seja paga


na data do seu vencimento, sobre ela haverá a incidência de juros de 12% a.m. Se essa dívida
for quitada com menos de um mês de atraso, o regime utilizado será o de juros simples.
Considerando-se o mês comercial (30 dias), se o valor dessa dívida era R$ 3.000,00 no venci-
mento, para quitá-la com 8 dias de atraso, será preciso desembolsar:
a) R$ 3.096,00;
b) R$ 3.144,00;
c) R$ 3.192,00;
d) R$ 3.200,00;
e) R$ 3.252,00.

Vamos determinar as grandezas:


C: 3000,00
i: 12% a. m
t: 8 dias

Obs.: É importante que a taxa e o tempo sejam correspondentes, ou seja, a taxa tem que
estar de acordo com a capitalização. Dessa forma podemos transformar a taxa ao
mês para uma taxa ao dia.

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Como fazer?
No regime simples, quando mudamos a capitalização, estamos trabalhando com taxas propor-
cionais. Duas taxas são proporcionais por meio das operações matemáticas:
Multiplicação: quando queremos aumentar o tempo de capitalização;
Divisão: quando queremos diminuir o tempo de capitalização.
Na questão em lide, 12% a. m é proporcional a 12/ 30 = 0,4% a.d.
i: 12% a. m = 0,04% a.d, não esquecer que para retirar o símbolo de porcentagem temos que
dividir por 100. Dessa forma: 0,04% = 0,004 a.d.
ESQUEMA PARA TAXAS PROPORCIONAIS

Pela fórmula temos:


J = C. i. t
J = 3.000. 0,004. 8
J = 3000.0,032
J = 96
M=C+J
M = 3.000 + 96
M = 3.096
Letra a.

017. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2013) Um banco cobrou


R$ 360,00 por seis meses de atraso em uma dívida de R$ 600,00.
Qual a taxa de juros mensal cobrada por esse banco, calculada a juros simples?
a) 8%
b) 10%
c) 12%
d) 15%
e) 20%

Uma questão simples, onde iremos aplicar a fórmula dos juros simples, vejamos:
J=C.i.t
360=600.i.6

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360=600i.6
600i=360/6
600i=60
i=60/600
i=0,10 X 100 = 10%
Letra b.

018. (CESGRANRIO/BR DISTRIBUIDORA/TÉCNICO DE CONTABILIDADE JÚNIOR/2013)


Sebastião emprestou R$300,00 para Carlos, mas cobrou juros simples de 5% ao mês. Carlos
quitou a dívida (R$ 300,00 + juros) depois de quatro meses.
Quanto Carlos pagou de juros?
a) R$ 15,00
b) R$ 60,00
c) R$ 75,00
d) R$ 90,00
e) R$ 150,00

J = c. i. t

Obs.: Como já visto em porcentagem, não se esqueça que para retirar o símbolo de porcen-
tagem, devemos sempre dividir por 100.
i = 5 % = 5/100 = 0,05
J= 300. 0,05.4
J = 300. 0,2
J = 60,00
Letra b.

019. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2015) Considere que hoje


é uma segunda-feira e um carnê de pagamentos apresenta um vencimento em atraso desde a
última terça-feira, para um valor de R$ 100,00, e ainda prevê multa de 2%, e mora de 12% a.m.
O valor a pagar, em reais, é de
a) 104,40
b) 114,00
c) 104,00
d) 103,60
e) 104,45

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A questão afirma que o carnê está em atraso desde TERÇA, ou seja, a terça feira era o limite de
pagamento em dia. Logo teremos os seguintes dias de atraso:
Quarta, o 1º dia;
Quinta, 2º dia;
Sexta, 3º dia;
Sábado, 4º dia;
Domingo, 5º dia e
Segunda, 6º dia.
Tempo: 6 dias de atraso
Taxa ao dia 12%am, para passarmos a taxa ao dia, devemos dividir por 30, pois o mês têm
30 dias, ok?
12% = 0,12
0,12 / 30 = 0,12/30 = 0,004 = 0,4% ad
Juros a pagar J= c i.t
Juros a pagar: 100 x 0,004×6 = 2,4
Multa a pagar: 2% de 100= 0,02 x 100 = 2,0
Total a pagar: 100 + 2,4 + 2= 104,4
Letra a.

020. Um capital foi aplicado a juros simples, à taxa anual de 36%. Para que seja possível resgatar-
-se o quádruplo da quantia aplicada, esse capital deverá ficar aplicado por um período mínimo de:
a) 7 anos, 6 meses e 8 dias.
b) 8 anos e 4 meses.
c) 8 anos, 10 meses e 3 dias.
d) 11 anos e 8 meses.
e) 11 anos, 1 mês e 10 dias.

Pela Fórmula do Montante Simples temos:

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Letra b.

021. (FGV/BANESTES PROVA/ANALISTA DE COMUNICAÇÃO/2018) Marcela pagou uma


conta vencida com 5% de juros. O valor pago por Marcela foi de R$ 420,00.
Se Marcela tivesse pagado a conta até o vencimento, ela teria economizado:
a) R$ 21,00;
b) R$ 20,00;
c) R$ 19,00;
d) R$ 18,00;
e) R$ 17,00.

Essa questão iremos aplicar regra de três, ok? Porém se você quiser resolver de maneira algé-
brica, fórmula, fique à vontade.
420 ----- 105%
C.(capital) ----------- 100%
105. C=42000
C=400,00
420,00 -400,00 = 20,00.
Letra b.

022. (UERR/SETRABES/CONTADOR/2018) Em determinada data, uma pessoa aplica R$


12.000,00 à taxa de juros simples de 2% ao mês. Decorridos 2 meses, outra pessoa aplica R$

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9.000,00 à taxa de juros simples de 4% ao mês. No momento em que o montante referente


ao valor aplicado pela primeira pessoa for igual ao montante referente ao valor aplicado pela
segunda pessoa, o total dos juros correspondente à aplicação da primeira pessoa será de:
Assinale a alternativa correta.
a) 13 meses
b) 30 meses
c) 31 meses
d) 20 meses
e) 23 meses

Aplicando a fórmula do montante, temos:


M1=C1(1+i1.t1) M2=C2(1+i2.t2)
Momento em que os montantes forem iguais M1=M2
M1= M2
C1(1+i1.t1) = C2(1+i2.t2)
Substituindo os valores:
12000(1+0, 02.t1) = 9000[1+0,04(t1-2) ]
12000 + 240 t1 = 9000 + 360. (t1 – 2)
12000 + 240 t1 = 9000 + 360 t1 - 720
240 t1 - 360 t1 = 9000 – 720- 12000
- 120 t1 = -3720
t1 = 31 meses.
Letra c.

023. (MS CONCURSOS/SAP-SP/OFICIAL ADMINISTRATIVO/2018) Durante 16 meses, um


certo capital foi aplicado a uma taxa de juros simples de 18% ao ano e rendeu R$1440,00 de
juros. O montante recebido pelo investidor, no final da aplicação, foi igual a:
a) R$5000,00
b) R$5440,00
c) R$6000,00

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d) R$6440,00
e) R$7440,00

Novamente vamos aplicar uma regra de três para resolver a questão, blz?
18% ao ano é proporcional a 1,5% ao mês.
Juros do período completo: 1,5% x 16 meses = 24% no período completo.
Para resolver por regra de três, utilizaremos o seguinte raciocínio: se 1.440 representa 24% do
valor aplicado, quanto vale esse valor (capital)?
1.440 -------------- 24%
Capital (C) ------- 100%
Capital = 6.000
Como queremos o valor do montante, temos: M= C + J → M = 6.000+ 1440 = 7.440.
Letra e.

024. (PR-4/UFRJ/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - COMPLEXO HOSPITALAR/2017) Uma


dívida bancária de R$ 950,00 foi quitada 2 quadrimestres depois de contraída. A taxa linear men-
sal praticada pela instituição financeira, que resultou na cobrança de juros de R$ 433,20, foi de:
a) 5,7%
b) 57%
c) 4,7%
d) 0,57%
e) 47%

2 quadrimestres equivalem a 2 x (4 meses) = 8 meses


Sabendo que:
J= 433,20
C=950,00
Taxa linear (i) =?
Aplicando a fórmula temos:
J=C. i. t
433,20=950. 8. i
433,20 = 7600. i
i=433,20/ 7600
i= 0,057 x 100
i= 5,7% a.m
Letra a.

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025. (VUNESP/PREFEITURA DE MARÍLIA – SP/2017) Um produto foi comprado em 2 parcelas,


a primeira à vista e a segunda após 3 meses, de maneira que sobre o saldo devedor, incidiram juros
simples de 2% ao mês. Se o valor das 2 parcelas foi igual a R$ 265,00, o preço desse produto à vista é
a) R$ 530,00.
b) R$ 515,00.
c) R$ 500,00.
d) R$ 485,00.
e) R$ 460,00.

Vamos primeiramente separar algumas informações da questão:


1ª parcela à vista = 265,00
2ª parcela com os juros = 265,00
Valor total da compra = 530,00 reais
Precisamos saber quanto é o valor da 2ª parcela sem os juros para encontrarmos o nosso ca-
pital, ou seja, o valor à vista.
Temos que:
M=C+J
J = M – C, sendo o J = C. t. i, logo:
c. t. i = M – C
M - C = C. 3. 0,02
265 - C = 0,06C
1, 06.C = 265
C = 250,00 reais (valor da 2ª parcela sem os juros)
Valor do produto à vista: 265,00 + 250,00 = 515,00 reais
Letra b.

Juros Compostos
Obs.: Aposta: acredito que teremos duas questões de juros compostos. Uma delas envol-
vendo transformações de taxas, isto é, nominal para efetiva ou de efetiva para efetiva
(taxas equivalentes). A banca de como de costume, apresenta uma situação hipoté-
tica, onde devemos observar se a taxa que será utilizada na operação é efetiva, pois
como já dito nas aulas, só podemos aplicar sobre o capital uma taxa efetiva. A outra
questão envolvendo fluxo de caixas e capitais equivalentes.
De uma maneira bem simples para começarmos, a diferença entre o regime de juros
simples e o de juros compostos, pode ser mais facilmente demonstrada por meio de um
exemplo, vejamos:

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Exemplo
Seja um capital de 1.000,00 aplicado à taxa de 20% ao ano, por um período de 4 anos:
A juros simples e compostos temos:
C = 1.000,00
i = 20% a. a.
t = 4 anos

No caso dos juros simples, a formação é linear.


No caso dos juros compostos, a formação é exponencial (juros sobre juros).

DICA
No primeiro período de tempo, podemos observar tanto nos
juros simples quanto nos juros compostos, que o montante é o
mesmo. É notável no gráfico acima, em que t=1, os montantes
nos dois regimes são de R$ 1200,00.

Vejamos uma questão da nossa banca que relata bem a dica acima citada.

026. (CESGRANRIO) O gráfico a seguir representa as evoluções no tempo do Montante a Ju-


ros Simples e do Montante a Juros Compostos, ambos à mesma taxa de juros. M é dado em
unidades monetárias e t, na mesma unidade de tempo a que se refere a taxa de juros utilizada.

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Analisando-se o gráfico, conclui-se que para o credor é mais vantajoso emprestar a juros
a) compostos, sempre.
b) compostos, se o período do empréstimo for menor do que a unidade de tempo.
c) simples, sempre.
d) simples, se o período do empréstimo for maior do que a unidade de tempo.
e) simples, se o período do empréstimo for menor do que a unidade de tempo.

a) Errada. É mais vantajoso emprestar a juros compostos quando ultrapassar a primeira unidade
de tempo e não sempre, como informa a alternativa.
b) Errada. Ocorre exatamente é o inverso como citado na explicação da alternativa a.
c) Errada. Não será sempre simples, porque se a unidade de tempo for maior que 1, torna-se
mais vantajoso emprestar a juros compostos.
d) Errada. Não será sempre simples, porque se a unidade de tempo for maior que 1, torna-se
mais vantajoso emprestar a juros compostos.
e) Certa. Ao observar o gráfico podemos verificar que a linha que representa os juros simples
é maior que a de juros compostos, isso antes da primeira unidade de tempo. Portanto nesse
caso o valor do juro simples é maior que o do composto.
Letra e.

Vejamos a fórmula dos juros compostos:

M: montante;
C: capital;
i: taxa;
t: tempo.

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027. (FCC) Um capital é aplicado, durante 8 meses, a uma taxa de juros simples de 15% ao
ano, apresentando um montante igual a R$ 13.200,00 no final do prazo. Se este mesmo capital
tivesse sido aplicado, durante 2 anos, a uma taxa de juros compostos de 15% ao ano, então
o montante no final deste prazo seria igual a
a) R$ 17.853,75.
b) R$ 17.192,50.
c) R$ 16.531,25.
d) R$ 15.870,00.
e) R$ 15.606,50.

A questão trata do regime simples e composto de capitalização. Primeiramente vamos calcular


o capital, segundo o regime simples de capitalização.

Letra d.

• TAXAS NOMINAL E EFETIVA:


No regime composto de capitalização é importante sabermos diferenciar as taxas no-
minais das efetivas, pois será de suma importância para os cálculos do montante desejado.

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As taxas efetivas podem ser utilizadas diretamente no cálculo de juros compostos, bastan-
do observar se o período está representado na mesma unidade de tempo da taxa de juros. Ou
seja, realizar uma aplicação com uma taxa de 2% a. b, com capitalização bimestral, uma outra
aplicação de 30% a. t, com capitalização trimestral e assim por diante. Gosto de falar que a taxa
efetiva é aquela que deve ser calculado sobre o capital, em outras palavras, a taxa que está na
fórmula deve ser sempre efetiva, ok? Em suma, a taxa efetiva está de acordo com a capitalização.

Ao contrário da taxa efetiva, uma taxa nominal não pode ser empregada diretamente no
cálculo de juros compostos, ou seja, não aplicamos a taxa nominal sobre o capital. Por exem-
plo, se você aplicou 10.000 à taxa nominal de 10% ao ano com capitalização mensal, quanto
terá em dois anos? Se respondeu 12.100, está enganado pois calculou os 10% como se fosse
uma taxa efetiva ao ano. Para calcular corretamente, primeiro converta essa taxa nominal para
uma taxa efetiva. Agora como se transforma uma taxa nominal em taxa efetiva? Vamos lá!
Para melhor entendimento, irei apresentar um esquema para que você aprenda com fa-
cilidade, e não se esqueça:

Dadas as taxas nominais abaixo, faremos as transformações:


a) “12% aa, com capitalização mensal” (nominal) → efetiva mensal
12 = “1% am (taxa efetiva)” {ano possui 12 meses, divide por 12)
b) “6% am, com capitalização bimestral (nominal)” → efetiva bimestral
6 x 2 = “12% ab (taxa efetiva)” {bimestre possui 2 meses, multiplica por 2)
c) “24% aa, com capitalização trimestral (nominal)” → efetiva trimestral
24 “6% at (taxa efetiva)” {ano possui 4 trimestres, divide por 4)

Obs.: Não se esqueça de que para transformar de nominal para efetiva, ou vice-versa, as
taxas aumentam multiplicando ou diminuem dividindo.

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028. (IBADE/CÂMARA DE VILHENA – RO/ANALISTA FINANCEIRO – ADMINISTRAÇÃO/2018)


Se uma taxa nominal de 12% ao ano tem capitalização trimestral, qual seria a sua taxa efetiva?
a)2%
b)3%
c)1%
d)6%
e)4%

Temos uma taxa nominal de 12% ao ano com capitalização trimestral. A taxa que está ao ano, não
está de acordo com a capitalização trimestral, sendo assim iremos transformar de nominal para
efetiva. Para transformamos de uma capitalização trimestral para anual, devemos dividir, certo?
Quantos trimestres tem 01(um) ano? A resposta é 4(quatro), logo iremos dividir 12 % / 4 = 3% a.t.
Dessa forma, temos que a taxa efetiva é igual a 3% a.t.
Letra b.

• TAXAS EQUIVALENTES:
Taxas Equivalentes são taxas que quando aplicadas ao mesmo capital, num mesmo pe-
ríodo de tempo, produzem montantes iguais. Essas taxas devem ser observadas com muita
atenção, em alguns financiamentos de longo prazo, somos apenas informados da taxa men-
sal de juros e não tomamos conhecimento da taxa anual ou dentro do período estabelecido,
trimestre, semestre entre outros.

É importante ressaltar que taxas equivalentes, só podem ocorrer de efetiva para efetiva, certo?
Caso uma delas seja nominal, o primeiro passo é transformá-la em efetiva.

O que fazemos quando realizamos uma equivalência entre taxas, nada mais é que alterar
a capitalização de uma delas.

Como transformar de uma taxa efetiva para outra taxa efetiva de uma maneira mais prática?

Obs.: É importante ressaltar que para passar de uma taxa efetiva para outra efetiva, as ope-
rações utilizadas serão, potenciação e radiciação. Ok?
Vejamos o esquema abaixo:

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Exemplos de transformações de taxas efetivas, mudança de capitalização:


a) 10%am para %ab? (Potenciação)
0,1 + 1= (1,1) = (1,1)2 = 1,21 – 1 = 0,21 X 100 = 21% ab.

Obs.: Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação reti-
ramos e multiplicamos por 100 para transformar em %.
b) 20% at para %as? (Potenciação)
0,2 + 1= (1,2)2 = (1,2)= 1,44 – 1 = 0,44 X 100 = 44% ab.

Obs.: Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação reti-
ramos e multiplicamos por 100 para transformar em %.
c) 21% aa para %as? (Radiciação)
0,21 + 1= 1,21 = 1,1– 1 = 0,1 X 100 = 10%as.

Obs.: Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação reti-
ramos e multiplicamos por 100 para transformar em %.
d) 44%ab para %am? (Radiciação)
0,44 + 1 = 1,44 = 1,2 – 1 = 0,2 X 100 = 20%as.

Obs.: Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação reti-
ramos e multiplicamos por 100 para transformar em %.

029. (CESPE/BANCO DA AMAZÔNIA PROVA/TÉCNICO CIENTÍFICO – ECONOMIA/2010)


No que diz respeito às taxas de juros praticadas no mercado financeiro, julgue o item a seguir.
Na taxa equivalente, utiliza-se o regime de juros simples e, na taxa proporcional, o regime de
juros compostos.

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No regime simples de capitalização denominamos taxas proporcionais, e as operações são de


multiplicação e divisão. Já no regime composto de capitalização são chamadas taxas equi-
valentes ou correspondentes, em que as operações são de potenciação e radiciação. Não se
esquecendo que taxas equivalentes só ocorrem de uma taxa efetiva para outra efetiva, se por
acaso uma das taxas for nominal, primeiramente devemos transformá-la em efetiva.
Errado.

030. (IBFC/CGE – RN/ANALISTA CONTÁBIL/2019) A taxa efetiva bimestral que é equivalente


a uma taxa nominal anual de 36% capitalizados mensalmente é:
Considere: (1,032 = 1,0609); (1,36(1/6) = 1,0526) e (0,32 = 0,09)
a) 6%
b) 6,09%
c) 9%
d) 5,26%

Temos uma taxa nominal de 36% a.a, com capitalização mensal, logo vamos transformá-la em
uma taxa efetiva mensal, ou seja, 36 dividido por 12, pois o ano possui 12 meses. Assim teremos
uma taxa efetiva de 3% a.m.
A questão solicita uma taxa equivalente bimestral, dessa forma, podemos fazer a transformação,
pois temos a taxa de 3% a.m. que será mudada sua capitalização para bimestre (equivalência
entre taxas). Não se esquecendo que taxas equivalentes só podem ocorrer de efetiva para efetiva.
Como queremos aumentar a capitalização, de meses para bimestre, iremos aplicar a potencia-
ção, ok? 3% a.m para % a.b? (Potenciação)
0,03 + 1= (1,03)2 = (1,0609) = 1,0609 – 1 = 0,0609 X 100 = 6,09% ab.
(Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação retiramos e
multiplicamos por 100 para transformar em %).
Letra b.

031. (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR DO ESTADO/2018) Um indivíduo investiu a quantia de R$


1.000 em determinada aplicação, com taxa nominal anual de juros de 40%, pelo período de 6
meses, com capitalização trimestral.
Nesse caso, ao final do período de capitalização, o montante será de
a) R$ 1.200.
b) R$ 1.210.
c) R$ 1.331.

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d) R$ 1.400.
e) R$ 1.100.

Para resolver a questão, temos as seguintes informações:


Capital: R$1.000,00
Taxa Nominal: 40% a.a., capitalizados trimestralmente
Período: 6 meses = 2 trimestres
Montante: M
Para iniciarmos, vamos primeiramente transformar a taxa nominal para efetiva, ou seja, 40%
a.a. será dividida por 4, uma vez que o ano possui 4 trimestres.
A taxa efetiva será igual a 10% a.t.
Como já falamos anteriormente, a taxa que dever ser aplicado sobre o capital, será sempre a
efetiva, assim:
M= C. (1 + i) t
M = 1.000 (1 + 0,1) 2
M= 1000. (1,1)2
M= 1.000. (1,21) = 1.210,00
Letra b.

032. (FGV/BANESTES/ASSISTENTE SECURITÁRIO - BANESTES SEGUROS/2018) Um con-


trato de empréstimo é firmado com taxa anual de juros de 24% capitalizados trimestralmente
sob regime de juros compostos.
A taxa semestral efetiva nessa contratação é:
a)12,00%;
b)12,25%;
c)12,36%;
d)12,44%;
e)12,56%.

Temos uma taxa nominal de 24% a.a, com capitalização trimestralmente, logo vamos transfor-
má-la em uma taxa efetiva mensal, ou seja, 24 dividido por 4, pois o ano possui 4 trimestres.
Assim teremos uma taxa efetiva de 6% a.t.
A questão solicita uma taxa equivalente semestral, dessa forma, podemos fazer a transformação,
pois temos a taxa de 6% a.t. que será mudada sua capitalização para semestre (equivalência
entre taxas). Não se esquecendo que taxas equivalentes só podem ocorrer de efetiva para efetiva.

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Como queremos aumentar a capitalização, de trimestre para semestre, iremos aplicar a poten-
ciação, ok? 6% a.t para % a.s? (Potenciação)
0,06 + 1= (1,06)2 = (1,1236) = 1,1236 – 1 = 0,1236 X 100 = 12,36% ab.
(Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação retiramos e
multiplicamos por 100 para transformar em %).
Letra c.

033. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO I/2015) Um financiamento


está sendo negociado a uma taxa nominal de 20% ao ano.
A taxa de juros efetiva anual desse financiamento, se os juros são capitalizados semestralmente, é:
a)12,10%
b)20,21%
c)21,00%
d)22,10%
e)24,20%

Temos uma taxa nominal de 20% a.a., com capitalização semestralmente, logo vamos transfor-
má-la em uma taxa efetiva semestral, ou seja, 20 dividido por 2, pois o ano possui 2 semestres.
Assim teremos uma taxa efetiva de 10% a.s.
A questão solicita uma taxa equivalente anual, dessa forma, podemos fazer a transformação,
pois temos a taxa de 10% a.s. que será mudada sua capitalização para anual (equivalência entre
taxas). Não se esquecendo que taxas equivalentes só podem ocorrer de efetiva para efetiva.
Como queremos aumentar a capitalização, de semestre para ano, iremos aplicar a potenciação,
ok? 10% a.s para % a.a? (Potenciação)
0,1 + 1= (1,1)2 = (1,21) = 1,21 – 1 = 0,21 X 100 = 21,% aa.
(Somamos o número “1” que é o fator de acumulação dos juros, após a operação retiramos e
multiplicamos por 100 para transformar em %).
Letra c.

034. (UFLA/UFLA/ADMINISTRADOR/2018) A alternativa que apresenta o valor futuro cor-


reto de uma aplicação de R$ 100,00 à taxa de juros compostos de 10% ao ano pelo período
de dois anos é:
a) R$ 121,00
b) R$ 112,00
c) R$ 120,00
d) R$ 110,00

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A questão pede o montante da operação no regime composto de capitalização, vejamos:


Capital: 100
Taxa: 10% a.a.
Tempo: 2 anos
M = C (1 + i) t
M = 100 (1 + 0,1) 2
M = 100 (1,1)2
M = 100. 1,21
M= 121,00
Letra a.

035. (CESGRANRIO/LIQUIGÁS/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2018) Um cliente fez


um empréstimo de 200 mil reais, a taxa de 5% ao mês, no sistema de juros compostos, em
jan/2018. Após exatos dois meses da data do primeiro empréstimo, em mar/2018, ele pegou
mais 100 mil reais, mantendo a taxa e o sistema de juros. Em abr/2018, exatamente um mês
após o último empréstimo, liquidou as duas dívidas, zerando o seu saldo devedor.
O valor pago pelo cliente, em milhares de reais, foi de, aproximadamente,
a) 300,0
b) 325,6
c) 336,5
d) 345,0
e) 347,3

M = montante, C = capital, i = taxa de juros e t = número de períodos que o principal C (capital


inicial) foi aplicado. M = C. (1 + i) t
M= 200
i= 5%= 5/100= 0,05
t=2
M= 200(1+0,05) ²
M=200. (1,05) ²
M = 200. 1,1025
M = 220,50
M =220,50+100
M =320,50
i = 5% =5/100= 0,05

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t= 1
M =320,50. (1+0,05) ¹
M = 320, 50. (1,05)
M = 336.525,00
Letra c.

036. (FGV/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) João recebeu sua fatura do cartão de


crédito no valor de R$ 4.000,00 e, no dia do vencimento, pagou o valor mínimo exigido (que
corresponde a 15% do valor total). O restante foi quitado um mês depois.
Se a administradora do cartão de João cobra juros de 216% ao ano com capitalização mensal,
sob regime de juros compostos, então o valor pago no ato da liquidação da dívida foi:
a) R$ 4.000,00;
b) R$ 4.012,00;
c) R$ 4.100,00;
d) R$ 4.120,00;
e) R$ 4.230,00.

Temos as seguintes informações:


Valor total fatura: R$ 4.000
Valor pago: R$ 600 (15% de R$ 4.000)
Valor restante: R$ 3.400
Juros de 216% ao ano (taxa nominal) = juros de 18% ao mês (taxa efetiva).

Obs.: Não trabalhamos com taxas nominais, ou seja, uma taxa que não está de acordo com
a capitalização. No regime composto de capitalização, as taxas calculadas sobre o
capital são denominadas efetivas, logo temos que transformar as taxas nominais
em efetivas.
Para transformarmos uma taxa nominal em efetiva, temos que multiplicar ou dividir. Ok?
t=1
M = C (1+i) t
M = 3.400 (1,18)1
M = 4.012
Letra b.

037. (FGV/BANESTES/ASSISTENTE SECURITÁRIO/2018) Um capital de R$ 2.662,00 é


capitalizado sob regime de juros compostos, ao longo de 4 meses, à taxa efetiva de 10% ao
mês, produzindo um montante M.

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Para que R$ 2.000,00 produzam o mesmo montante M, ele deve ser capitalizado nessas mes-
mas condições durante um período igual a:
a) 8 meses;
b) 7 meses;
c) 6 meses;
d) 4 meses;
e) 3 meses.

Vamos lá!!!
Primeiro momento:
M = C. (1 + i) t
M = 2662. (1 + 0,1)4
M = 2662. 1,4641
M = 3.897,43
Segundo momento:
M = C. (1 + i) t
M = 2000. (1 + 0,1) t
M = 2000. (1,1) t
Como os montantes devem ser iguais:
2000. (1,1) t = 2662. (1,1) 4
(1,1) t / (1,1)4 = 2662 / 2000
(1,1) t-4 = 1,331
(1,1) t-4 = (1,1)3
t–4=3
t=3+4
t= 7 meses
Letra b.

038. Em dezembro de 2007, um investidor comprou um lote de ações de uma empresa por
R$ 8 000,00. Sabe-se que: em 2008 as ações dessa empresa sofreram uma valorização de
20%; em 2009, sofreram uma desvalorização de 20%, em relação ao seu valor no ano anterior;
em 2010, se valorizaram em 20%, em relação ao seu valor em 2009. De acordo com essas
informações, é verdade que, nesses três anos, o rendimento percentual do investimento foi de:
a) 20%.
b) 18,4%.
c) 18%.

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d) 15,2%.
e) 15%.

Letra d.

039. Saulo aplicou R$ 45.000,00 em um fundo de investimento que rende 20% ao ano. Seu
objetivo é usar o montante dessa aplicação para comprar uma casa que, na data da aplica-
ção, custava R$ 135.000,00 e se valoriza à taxa anual de 8%. Nessas condições, a partir da
data da aplicação, quantos anos serão decorridos até que Saulo consiga comprar tal casa?
a) 15.
b) 12.
c) 10.
d) 9.
e) 6.

A questão solicita quanto tempo será necessário para que o fundo de investimento se torne
igual ao valor da casa para que Saulo consiga comprar.
Podemos inferir que o montante do investimento seja igual ao valor do imóvel pela seguin-
te relação:

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Considerando log3 = 0,48.


Letra b.

040. Pretendendo fazer uma viagem à Europa, Mazza foi certo dia a uma Agência do Banco
do Brasil comprar euros e dólares. Sabe-se que ela usou R$ 6.132,00 para comprar € 2.800,00
e que, com R$ 4.200,00 comprou US$ 2.500,00. Com base nessas duas transações, é correto
afirmar que, nesse dia, a cotação do euro em relação ao dólar, era de 1 para
a) 1,3036.
b) 1,3606.
c) 1,3844.
d) 1,4028.
e) 1,4204.

Essa questão se refere a uma proporção em que teremos o seguinte:

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Letra a.

041. (FCC) Um capital é aplicado, durante 8 meses, a uma taxa de juros simples de 15% ao
ano, apresentando um montante igual a R$ 13.200,00 no final do prazo. Se este mesmo capital
tivesse sido aplicado, durante 2 anos, a uma taxa de juros compostos de 15% ao ano, então
o montante no final deste prazo seria igual a
a) R$ 17.853,75.
b) R$ 17.192,50.
c) R$ 16.531,25.
d) R$ 15.870,00.
e) R$ 15.606,50.

A questão é de matemática financeira e se trata do regime simples e composto de capitalização.


Primeiramente vamos calcular o capital, segundo o regime simples de capitalização.

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Letra d.

042. (CESGRANRIO/BANCO DO BRASIL/ESCRITURÁRIO – 001/2015) Uma conta de R$


1.000,00 foi paga com atraso de 2 meses e 10 dias. Considere o mês comercial, isto é, com
30 dias; considere, também, que foi adotado o regime de capitalização composta para cobrar
juros relativos aos 2 meses, e que, em seguida, aplicou-se o regime de capitalização simples
para cobrar juros relativos aos 10 dias.
Se a taxa de juros é de 3% ao mês, o juro cobrado foi de
a) R$ 64,08
b) R$ 79,17
c) R$ 40,30
d) R$ 71,51
e) R$ 61,96

Nos primeiros 2 meses iremos calcular os juros compostos pagos:


Observar que o tempo está em meses e taxa também, ok?
Sendo 3% = 0,03

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M=C (1+i) t

M=1000x(1+0,03)2
M= 1060,9
J1= MONTANTE - CAPITAL
J1=1060,9 - 1000
J1=60,9
Os dez últimos dias serão pagos nos juros simples.
J2= C x i

Obs.: Como a taxa de juros é mensal, é necessário calcularmos a taxa proporcional para dias.

3%/30 = 0,1% ao dia.


Tempo = 10 dias
O novo capital será 1000 + 60,9 = 1060,9
J2= c. i. t
J2= 1060,9 x 0,001 x 10
J2= 1060,9 x 0,01
J2= 10,609
J1+J2= 60,9+10,609= 71,509, aproximadamente igual a 71,51
Letra d.

043. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉCNICO (A) DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚ-


NIOR/2012) Uma pessoa tinha R$ 12.000,00 e investiu R$ 4.000,00 a 5,2% de juros ao ano.
Além disso, investiu R$6.000,00 a 6,2% ao ano.
A quantos por cento ao ano essa pessoa deve investir o restante do dinheiro para obter, no total
dos investimentos de um ano, juros de R$ 700,00?
a) 6
b) 5,8
c) 4,8
d) 3
e) 2

Informações da questão, vejamos:


Capital total = 12000 (4000+6000+2000)
C1 = 4000
i = 5,2%a.a
t = 1 ano

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C2 = 6000
i = 6,2%a.a
t = 1 ano
C3 = 2000
i = X ( o que queremos saber)
t = 1 ano
j3 = 700 - j1 - j2
Uma observação a ser ressaltada, a questão não nos diz qual tipo de juros, porém como temos
apenas um período, podemos aplicar tanto o regime simples, como o regime composto de
capitalização, certo?
Vamos adotar o regime simples.
J1 = c.i.t
J1 = 4000 x 0,052 x 1
J1 = 208
J2 = c.i.t
J2 = 6000 x 0,062 x 1
J2 = 372
Juros do capital 3 para completar 700
Logo, J3 = 700 - 208 - 372 = 120 (Juros do C3)
Montante é: C + J = 2000 + 120 = 2120
M = C3(1+it)
2120 = 2000 (1+1i)
2120 = 2000 + 2000i
2000i = 120
i = 120/2000
i = 0,06 x100= 6%
Letra a.

044. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018) Um valor inicial


C0 foi capitalizado por meio da incidência de juros compostos mensais constantes iguais a
6,09%. Ao final de 6 meses, isto é, após 6 incidências dos juros, gerou-se o montante M.
A partir do valor inicial C0, seria alcançado o mesmo montante M ao final de 12 meses (12 inci-
dências), se os juros compostos mensais constantes tivessem sido iguais a
a) 1,045%
b) 1,450%
c) 3,045%
d) 3,450%
e) 3,000%

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Como a questão fala em 6 e 12 meses, podemos imaginar 1 semestre e 2 semestres, assim


podemos facilitar os cálculos, ok?
Observe que 6 meses equivalem a 1 semestre e que 12 meses equivalem a 2 semestres.
Com 1 semestre, temos:
R$ 100 * 1,0609 = R$ 106,09
Qual a taxa que, com dois semestres, produzirá o mesmo montante?
Simulando um valor 100, teremos e aplicando 3%, ou seja, aumentar 3%, corresponde a multi-
plicar por 1,03.
R$ 100 * 1,03 = R$ 103 (1º semestre)
R$ 103 * 1,03 = R$ 106,09 (2º semestre)
Taxa de 3% no período, ou seja, 12 meses que equivale a duas vezes 6 meses.
Letra e.

Fluxo de Caixa e Capitais Equivalentes


O fluxo de caixa serve para demonstrar graficamente as movimentações financeiras em
um período de tempo. O tempo é representado na horizontal dividido pelo número de períodos
relevantes para análise.
As entradas ou recebimentos são representados por setas verticais apontadas para cima
e as saídas ou pagamentos são representados por setas verticais apontadas para baixo. Caso
você queira considerar o contrário, não altera, pois o que interessa é que as entradas estejam
para um sentido e as saídas estejam para outro.
Chamamos de VP o valor presente, que significa o valor que eu tenho na data 0; VF é o
valor futuro, que será igual ao valor que terei no final do fluxo, após juros, entradas e saídas.
Gosto muito de construir o fluxo de caixa para verificar os períodos de capitalização e
descapitalização, ou seja, com o diagrama fica muito mais fácil interpretarmos as questões,
assim sugiro que você construa, ok?
• Capitalização e descapitalização:
Para que possamos trabalhar com o fluxo de caixa, é importante entendermos que os
capitais poderão ser movimentados nos períodos do fluxo, conforme a necessidade, logo é
importante aprendermos dois detalhes:
• Capitalizar:
Para não esquecer, é importante pensar assim, quando queremos movimentar o capital
para frente, basta multiplicarmos pelo fator de acumulação do capital que é (1 + i )2.

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• Descapitalizar:
Agora quando queremos descapitalizar, é importante pensar assim, quando queremos mo-
vimentar o capital para trás, basta dividirmos pelo fator de acumulação do capital que é (1 + i )2.

• Capitais equivalentes:
Dois capitais são equivalentes se comparados em uma mesma data, descontados ou
capitalizados por uma mesma taxa de juros produzem um mesmo valor presente. De uma
maneira mais simples, devemos pensar que dois ou mais capitais são equivalentes quando
forem projetados para um mesmo foco, denominado data focal, ou seja, na data focal os
capitais podem ser somados ou subtraídos.
Dessa forma quando temos um fluxo de caixa, torna-se importante entendermos que os
capitais serão projetados, capitalizando ou descapitalizando, para uma mesma data, e naquele
local os capitais serão equivalentes.

045. Se uma empresa optar por um investimento, na data de hoje, receberá no final de 2 anos
o valor de R$ 14.520,00. Considerando a taxa mínima de atratividade de 10% ao ano (capita-
lização anual), o valor atual correspondente a este investimento é
a) R$ 13.200,00
b) R$ 13.000,00

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c) R$ 12.500,00
d) R$ 12.000,00
e) R$ 11.500,00

Vamos construir um fluxo de caixa:

Letra d.

046. Considere o seguinte fluxo de caixa cuja taxa interna de retorno é igual a 10% ao ano:

O valor de X é igual a
a) R$ 11 000,00
b) R$ 11 550,00
c) R$ 13 310,00
d) R$ 13 915,00
e) R$ 14 520,00

Para resolver essa questão, vamos aprender de maneira simples e prática, mais um conceito
importante, ok?
Taxa interna de retorno:

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É uma taxa quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas (saídas),
trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos retornos (entradas) dos investimentos,
também trazidos ao valor presente.

Letra e.

047. (FCC/SEFAZ-GO/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2018) O preço à vista de


um apartamento é R$ 210.000,00. Jorge fez uma proposta ao proprietário para adquirir esse
imóvel pagando-o em três parcelas iguais, a primeira à vista, a segunda após 1 ano e a ter-
ceira depois de 2 anos. O proprietário aceitou a proposta, desde que fossem cobrados juros
compostos de 100% ao ano sobre o saldo devedor após o pagamento de cada parcela. Nas
condições impostas pelo proprietário, o valor de cada uma das três parcelas a serem pagas
por Jorge, em reais, deverá ser igual a
a) 120.000,00.
b) 90.000,00.
c) 100.000,00.
d) 70.000,00.
e) 130.000,00.

Temos uma questão que envolve fluxos de caixa e capitais equivalentes, assim temos:

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Partindo como data focal o ano 2, iremos projetar todos os capitais para essa data (2), pois
assim podemos realizar as operações de soma e subtração, uma vez que eles agora os capitais
são equivalentes.
VE = VS
210.000 (1 +i)2 = x (1 +i)2 + x (1 +i)1 + x
210.000 (1 +1)2 = x (1 +1)2 + x (1 +1)1 + x
210.000 (2)2 = x (2)2 + x (2)1 + x
210.000.4 = x.4 + x.2 + x
840000= 7 x
X – = 120.000
Letra a.

048. (FCC/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL PROVA/CONSULTOR TÉCNI-


CO-LEGISLATIVO – ECONOMISTA/2018) Um investidor obteve um empréstimo à taxa de
juros de 2% ao mês e ainda restam três parcelas mensais, iguais e consecutivas para sua
liquidação. O valor de cada parcela é R$ 520.200,00 e a primeira das três parcelas vencerá
daqui a 30 dias. O investidor quer alterar a forma de pagamento mantendo a mesma taxa de
juros e propõe à instituição financeira a liquidação da seguinte forma:
− Uma parcela de R$ 200.000,00 hoje.
− Uma parcela (X) daqui a 60 dias.
O valor da parcela (X) que o investidor terá que desembolsar para liquidar o empréstimo é, em reais,
a) 1.352.724,00.
b) 1.360.600,00.
c) 1.300.196,08.
d) 1.360.804,00.
e) 1.326.200,00.

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Vamos encontrar o valor presente, descapitalizando as parcelas, projetando todas para o


tempo zero.
1ª parcela para o valor presente: 520200 / 1,02 = 510.000,00
2ª parcela para o valor presente: 520200 / 1,0404 = 500.000,00
3ª parcela a valor presente: 520200 / 1.061208 = 490.196,00
Soma Valor Presente: 1.500.196,00 (-) 200.000,00 à vista: R$ 1.300.196,00
Projetando o valor presente para o segundo mês, parcela (X).

2% ao mês por 2 meses = (1,02)2 1,0404


1.300.196,00 x 1,0404 = 1.352.724,00
Letra a.

049. (CESPE/MPU/ANALISTA DO MPU – ATUARIAL/2015) Julgue o item subsecutivo, relativo


à taxa interna de retorno (TIR).
Considere que um investimento de R$ 10,00 produza dois pagamentos mensais sucessivos: o
primeiro, pago um mês após a data da aplicação, de R$ 6,00, e o segundo, de R$ 5,50. Nessa
situação, a TIR para essa aplicação é superior a 9%.

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Temos uma assertiva que afirmar ser maior que 9% a TIR. Nesse caso utilizemos essa taxa
para os cálculos, uma vez que fica mais fácil do que tentar encontrar o valor exato da TIR.
Caso queira encontrar o valor teremos que resolver uma equação do 2º grau, o que dará muito
trabalho e contas “chatas”.
Para melhor compreensão iremos construir o fluxo de caixa, sabendo que a taxa interna de
retorno iguala o valor das entradas (soma) ao valor das saídas (soma). Não esquecendo que
para fazer essa igualdade, os capitais devem ser equivalentes.
Vamos para o fluxo:

A data focal está no segundo mês, assim nos capitais de entrada e saída serão projetados para
o segundo mês, se tornando equivalentes.
A taxa interna de retorno iguala os valores de saída (VS) aos valores de entrada (VE).
VS = VE
10(1+i )2 = 6(1+i)1 + 5,50
Como temos uma assertiva, se torna mais fácil verificar se a TIR realmente iguala as saídas
com as entradas.
10(1+0,09 )2 = 6(1+0,09)1 + 5,50
10(1,09 )2 = 6(1,09)1 + 5,50
10(1,09 )2 = 6(1,09)1 + 5,50
10 x 1,1881 = 6,54 + 5,50
11,881 = 12,04
Analisando a igualdade, podemos inferir que a taxa de 9% não faz os valores do primeiro e se-
gundo membros são iguais. Assim a taxa interna de retorno será maior que 9%.
Daí você se pergunta: como irei saber se é maior ou menor que 9%? Vamos lá!
No primeiro membro temos uma potência de grau 2, o que eleva de maneira mais rápida o re-
sultado da operação, já no segundo membro temos uma potência de grau 1, crescimento linear.
Como o primeiro membro está menor que o segundo, podemos dizer que ele conseguirá em
algum momento alcançar o segundo membro que cresce de maneira mais ponderada.
Errado.

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050. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO – CONTABILIDADE/2016)


Em cada um do item que se segue, é apresentada uma situação hipotética a respeito de ava-
liação de investimentos e de taxas de juros, seguida de uma assertiva a ser julgada.
João comprou um equipamento, cujo preço à vista era de R$ 800, em duas prestações mensais,
consecutivas e distintas. A primeira prestação, de R$ 440, foi paga um mês após a compra, e a
taxa de juros compostos desse negócio foi de 10% ao mês. Nessa situação, o valor da segunda
prestação foi superior a R$ 480.

Para melhor compreensão vamos construir um fluxo de caixa para encontrar o valor da segunda
prestação:

Para que possamos somar ou subtrair capitais, os mesmos devem ser equivalentes, ou seja,
precisam se encontrar na mesma data focal.
Como fazer para deslocar o capital para uma determinada data focal?
Temos duas situações: capitalizar ou descapitalizar.
Capitalizar: projetamos o capital (C) para uma data futura, temos multiplicá-lo pelo fator ( 1 +
i )t: C( 1 + i )t
Descapitalizar: projetamos o capital(C) para uma data passada, temos que dividi-lo pelo fator
(1 + i)t:
Assim com o auxílio do fluxo de caixa, iremos capitalizar o capital R$ 440,00 e o capital de
800,00 para da data focal “2”. Uma dica bacana, é que você escolha como data focal o mês em
que se encontra a sua pergunta, ou seja, a prestação x.
Agora sim, vamos fazer com que os capitais sejam equivalentes:
Taxa de juros = 10%a.m.
C( 1 + i )t = 800. ( 1 + 0,1 )2 = 800. 1,21 = 968,00
C( 1 + i )t = 440. ( 1 + 0,1 )1 = 440. 1,1 = 484,00
Para encontrarmos o valor da prestação podemos utilizar o seguinte raciocínio: os valores de
entrada são iguais aos valores de saída. Beleza?
800. (1 + 0,1)2 = 440. (1 + 0,1)1 + x
968 = 484 + x
x = 484
Certo.

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051. (FCC) Uma máquina com vida útil de 3 anos é adquirida hoje (data 0) produzindo os
respectivos retornos: R$ 0,00 no final do primeiro ano, R$ 51.480,00 no final do segundo ano
e R$ 62.208,00 no final do terceiro ano.
O correspondente valor para a taxa interna de retorno encontrado foi de 20% ao ano. Então, o
preço de aquisição da máquina na data 0 é de
a) R$ 86.100,00.
b) R$ 78.950,00.
c) R$ 71.750,00.
d) R$ 71.500,00.
e) R$ 71.250,00.

Primeiramente vamos construir um fluxo de caixa para representar as saídas e entradas.

R1 = R$ 0,00
R2 = R$ 51.480,00
R3 = R$ 62.208,00

Letra c.

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052. (FCC) Uma empresa deverá escolher um entre dois projetos X e Y, mutuamente exclu-
dentes, que apresentam os seguintes fluxos de caixa:

A taxa mínima de atratividade é de 8% ao ano (capitalização anual) e verifica-se que os valores


atuais líquidos referentes aos dois projetos são iguais. Então, o desembolso D referente ao
projeto X é igual a
a) R$ 30 000,00
b) R$ 40 000,00
c) R$ 45 000,00
d) R$ 50 000,00
e) R$ 60 000,00

Letra a.

053. (FCC) O gráfico abaixo representa o fluxo de caixa referente a um projeto de investimento
com a escala horizontal em anos.

Se a taxa interna de retorno correspondente é igual a 20% ao ano, então X é igual a

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a) R$ 21.600,00
b) R$ 20.000,00
c) R$ 18.000,00
d) R$ 15.000,00
e) R$ 14.400,00

Dado fluxo de caixa:

36.000 = x + 18.000
x = 36.000 – 18.000
x = 18.000,00
Letra c.

054. (CESGRANRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO BANCÁRIO – 1/2013) Um refrigerador


custa, à vista, R$ 1.500,00. Um consumidor optou por comprá-lo em duas parcelas. A loja cobra
uma taxa mensal de juros (compostos) de 2%, atuante a partir da data da compra. O valor da

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primeira parcela, paga pelo consumidor 30 dias após a compra, foi de R$ 750,00. Um mês após
o primeiro pagamento, o consumidor quitou sua dívida ao pagar a segunda parcela.
Qual foi o valor da segunda parcela?
a) R$750,00
b) R$765,00
c) R$780,00
d) R$795,60
e) R$810,00

Dados da questão:
Preço à vista = R$1.500,00
Taxa i = 2% a.m.
Primeira prestação =R$ 750,00
Segunda prestação = X
Atualizando o valor das prestações para a data zero e igualando o valor pago à vista, temos:
1.500 = 750/(1+0,02) + X/(1+0,02)2
1.500 = 750/(1,02) + X/(1,02)2
1.500 = 735,29+ X/1,0404
1.500 - 735,29= X/1,0404
764,71 *1,0404 = X
X – = 795,60
Letra d.

Sistemas de amortização
Obs.: Aposta: acredito que teremos uma questão envolvendo SAC ou SAF. Importante res-
saltar sobre o fator de recuperação do capital no sistema Francês e que independen-
te do sistema, só podemos subtrair do saldo devedor, a amortização. Nas questões
comentadas a seguir mostro as particularidades de cada modelo de amortização.

Sistema de Amortização Constante (SAC)


O Sistema de Amortização Constante ficou bastante conhecido no Brasil por ser utilizado
no SFH (Sistema Financeiro de Habitação). Sabe aquele financiamento, de um imóvel por
exemplo, que a parcela vai reduzindo com o passar dos anos? Pois então, a definição das
parcelas neste tipo de financiamento é baseada na tabela SAC.
Amortizar, no mundo das finanças, representa abater uma dívida em prestações. Como
em finanças não é possível trabalhar com valores ao longo do tempo sem considerar uma

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taxa, é preciso realizar alguns cálculos de matemática financeira para calcular qual será o
valor de cada parcela.
Como mostra a equação abaixo, amortização é igual ao valor da parcela menos os juros.
Essa é uma definição conceitual válida para qualquer sistema de amortização. A diferença
entre os sistemas (SAC, PRICE, SAM etc.) está justamente na forma de chegar aos valores
de cada um dos itens da equação.
Amortização = Parcela – Juros
No Sistema de Amortização Constante (SAC), como o nome induz, a amortização é sempre
a mesma ao longo do tempo, sendo o primeiro item a ser calculado. Calcular a amortização,
que será igual ao saldo devedor (SD) do período “0” – em outras palavras, o valor que foi
financiado – dividido pelo número de parcelas (n):
Amort=SD0/n
Calcular os juros em termos monetários, que será a taxa de juros multiplicada pelo saldo
devedor no período anterior:
J=SDn−1 ×i
Calcular a parcela (ou prestação), que será simplesmente a soma dos juros com a
amortização:
Prestação=Jn + Amortn
Os juros, valor monetário, é calculado em cima da taxa de juros aplicada ao valor do saldo
devedor em d−1 (dia anterior). Já a parcela, na tabela SAC, é resultado simplesmente da soma
entre amortização e juros, ou seja:
Prestação = Amortização + Juros
Para melhor interpretação, vamos construir um gráfico que expressa o sistema SAC em
relação as prestações:

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Obs.: “Vantagens e desvantagens


 As parcelas mais altas, que decrescem ao longo do período de financiamento, podem
vir a calhar aos que estão seguros para assumir uma parcela maior no momento da
compra, mas não têm condições ou não estão dispostos a pagar o mesmo valor até
o final do período de financiamento.
 Porém, a maior vantagem do SAC, sem dúvida, é o valor dos juros pagos, conside-
ravelmente inferior ao valor dos juros da tabela PRICE. Como na PRICE as parcelas
são fixas, para compensar os juros mais altos das primeiras parcelas, a amortização
precisa começar mais baixa e ir aumentando gradativamente. Ou seja, você paga sua
dívida mais devagar. E a regra é simples: quanto antes você pagar, menos juros terá
de enfrentar.
 Por esse motivo a tabela SAC é sempre a mais aconselhável. Mas, infelizmente, nem
sempre é possível optar por ela.
 A maioria dos bancos não costuma aprovar parcelas que comprometam mais de 30%
da renda familiar do cliente. E, em muitos casos, a PRICE, com parcelas mais baixas
no início, é a única opção possível.”

Fonte: https://live.apto.vc

055. (CESGRANRIO/PETROBRAS/ECONOMISTA/2010) Uma dívida é paga em prestações


sucessivas, segundo o Sistema de Amortização Constante (SAC). Ao longo do tempo, o valor
das prestações
a) diminui.
b) aumenta.
c) é constante.
d) oscila.
e) torna-se negativo.

Conforme o que foi dito na observação acima e observando o gráfico, podemos inferir que as
prestações no SAC vão diminuindo.
Letra a.

056. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉCNICO DE SUPRIMENTOS DE BENS E SERVIÇOS JÚ-


NIOR – ADMINISTRAÇÃO/2010) João solicitou um financiamento de R$ 100.000,00 para a
aquisição de uma casa. O banco concedeu o financiamento pelo sistema SAC, a ser pago em 5
parcelas com juros de 1% a.m. O valor a ser pago para quitar a 3a prestação, em reais, será de

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a) 20.000,00
b) 20.100,00
c) 20.200,00
d) 20.400,00
e) 20.600,00

No SAC é sempre bom começarmos encontrando a amortização, assim teremos:


Amort=SD0/n
A= SD / n
A= 100.000 / 5
A= 20.000,00
Dicas importantes para entender o SAC:
• Os juros sempre serão calculados sobre o saldo devedor.
• Do saldo devedor, sempre subtraímos a amortização.
• O valor que decresce nos juros é o mesmo que decresce na prestação.
• A prestação e o juros apresentam uma progressão aritmética decrescente.
Para que possamos entender melhor esse processo de amortização, vamos construir uma
tabela que expressa perfeitamente o sistema de amortização constante.
Observe a tabela:

Podemos citar algumas observações importantes com relação ao SAC:


• Os valores dos juros em cada um dos períodos formam uma progressão aritmética de-
crescente com razão negativa igual R$ - 200,00.
• Os valores das prestações em cada um dos períodos formam uma progressão aritmética
decrescente com razão negativa igual R$ - 200,00.
• Os valores dos saldos devedores em cada um dos períodos formam uma progressão
aritmética decrescente com razão igual ao valor da amortização negativa R$ -20.000,00.
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• Verificar se a taxa utilizada no sistema de amortização é efetiva, uma vez que, ser for
nominal deverá encontrar a efetiva.
Letra e.

057. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉCNICO DE SUPRIMENTO DE BENS E SERVIÇOS –


BIOCOMBUSTÍVEL/2010) Um imóvel no valor de R$ 348.000,00 está sendo vendido a prazo
pelo período de 30 meses, com taxa de juros nominal de 24% a.a, com capitalização mensal.
O incorporador ZHM, responsável pela negociação, oferece aos interessados a possibilidade
de se contratar um financiamento, utilizando o método de amortização constante (SAC).
Nesse caso, o valor
a) total de juros pagos nas três primeiras prestações é R$ 20.880,00.
b) da prestação é crescente durante o período de pagamento do imóvel.
c) da prestação no 5º mês, calculada pelo SAC, é R$ 17.632,00.
d) dos juros pagos na 5a prestação, pelo SAC, é menor do que a metade do valor da amortização.
e) dos juros pagos na 5a prestação é de R$ 5.032,00.

Como a taxa de juros de 24% é capitalizada mensalmente é uma taxa nominal, temos que trans-
formar para efetiva. Assim, temos que dividir por 12, logo i = 2% a.m
Primeiramente iremos calcular a amortização:
SD = R$ 348.000,00
A= SD/n
A= 348000/30 = 11600
Vamos construir a tabela para facilitar o raciocínio:

O juro sempre será calculado sobre o saldo devedor do período anterior (i = 2%)
Prestação: Amortização + juros.

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Do saldo devedor sempre subtraímos a amortização.


O valor que decresce nos juros é o mesmo que decresce na prestação.
Letra c.

058. (CESGRANRIO/ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA - FINANÇAS E ORÇAMEN-


TO/2010) Se uma pessoa pagasse uma dívida em prestações mensais usando o Sistema de
Amortização Constante (SAC), pagaria prestações sucessivas
a) iguais.
b) crescentes.
c) com parcelas de amortização crescentes.
d) com parcelas de juros decrescentes.
e) com juros apenas na última.

Podemos responder essa questão apenas com o gráfico abaixo:

Letra d.

Uma instituição financeira fez um empréstimo de R$ 60.000,00 para ser pago pelo sistema de
amortizações constantes em 6 prestações anuais e sucessivas à taxa de juros compostos de
15% a.a., com a 1.ª prestação vencendo ao final do 1º ano. Com base nessas informações,
julgue os itens seguintes.
059. (CESPE) 1 A amortização feita ao final do 4º ano foi superior a R$ 11.000,00.

Uma dica boa é, começarmos encontrando o que vem a ser constante no SAC, ou seja, a amor-
tização. Para encontramos a amortização, basta dividirmos o valor do saldo devedor inicial pela
quantidade de prestações, ou seja: Amort=SD0/n
A= SD / n
A= 60.000 / 6 = 10.000
A = 10.000

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Dessa forma já podemos julgar o primeiro item, ou seja, a amortização será sempre 10.000,00,
independente do período.
Errado.

060. (CESPE) 2 O total de juros pago ao final do 1º ano foi superior a R$ 9.500,00

Os juros pagos de cada período sempre serão sobre o saldo devedor do período anterior, logo
ao final do primeiro período o juros serão calculados sobre o saldo devedor do tempo zero, ou
seja, R$ 60.000,00.
J= SD0 x i
J= 60.000 x 0,15 = 9000,00
Errado.

061. (CESPE) 2 O total de juros pago ao final do 1º ano foi superior a R$ 9.500,003 A 1.ª
prestação paga, ao final do 1º ano, foi superior a R$ 18.000,00.

É importante não esquecer que prestação é formada por duas parcelas, juros mais amortização,
assim teremos: Prestação = Juros do período +Amortização
Nos itens anteriores, já calculamos os juros e a amortização, logo basta somarmos os valores.
P= 9.000 + 10.000
P= 19.000,00
Certo.

062. (CESPE) Um empréstimo no valor de R$ 40.000,00 deve ser liquidado em 10 prestações,


mensais e consecutivas, pelo sistema de amortização constante (SAC), com taxa de juros
compostos de 2,5% ao mês. A primeira prestação vence um mês após a tomada do emprés-
timo. Nesse caso, o valor da primeira prestação é igual a
a) R$ 4.000
b) R$ 4.400
c) R$ 5.000
d) R$ 5.400

Como já dito antes, é sempre bom começarmos encontrando a amortização, assim teremos:
Amort=SD0/n

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A= SD / n
A= 40.000 / 10 = 4.000
A = 4.000,00
Os juros pagos de cada período sempre serão sobre o saldo devedor do período anterior, logo
ao final do primeiro período os juros serão calculados sobre o saldo devedor do tempo zero, ou
seja, R$ 40.000,00.
J= SD0 x i
J= 40.000 x 0,025 = 1000,00
Agora para encontramos a prestação, basta lembrarmos ela será formada por duas parcelas,
juros mais amortização, assim teremos: Prestação = Juros do período +Amortização, logo
P= 1000 + 4000
P = 5000,00
Letra c.

063. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS/2018) Um banco emprestou R$


200.000, entregues no ato, sem prazo de carência. O empréstimo foi quitado pelo sistema de
amortização constante (SAC) em 20 prestações semestrais consecutivas. Nessa situação,
se a taxa de juros do empréstimo foi de 1,5% ao semestre, então o valor da quinta prestação,
em reais, foi de
a) 12.400.
b) 13.000.
c) 10.000.
d) 11.650.
e) 12.250.

Como já dito antes, é sempre bom começarmos encontrando a amortização, assim teremos:
Amort=SD0/n
A= SD / n
A= 200.000 / 20
A= 10.000,00
Para que possamos entender melhor esse processo de amortização, além de respondermos à
questão proposta, iremos realizar outras inferências:
Observe a tabela:

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Podemos citar algumas observações importantes com relação ao SAC:


• Os valores dos juros em cada um dos períodos formam uma progressão aritmética de-
crescente com razão negativa igual R$ - 150,00.
• Os valores das prestações em cada um dos períodos formam uma progressão aritmética
decrescente com razão negativa igual R$ - 150,00.
• Os valores dos saldos devedores em cada um dos períodos formam uma progressão
aritmética decrescente com razão igual ao valor da amortização negativa R$ -1.000,00.
• Verificar se a taxa utilizada no sistema de amortização é efetiva, uma vez que, ser for
nominal deverá encontrar a efetiva.
Podemos observar que na tabela a quinta prestação é dada por R$ 12.400,00.
Letra a.

064. (FAPEC/UFMS/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2018) Um agiota em-


prestou para seu amigo uma quantia de R$ 200.000,00, entregues no ato do pedido de emprés-
timo, para serem pagos em quatro parcelas anuais consecutivas pelo sistema de amortização
constante (SAC) e sem prazo de carência. A taxa de juros compostos praticada pelo agiota
foi de 25% ao ano, e a primeira parcela será paga um ano após a tomada do empréstimo.
Nessa situação, o valor da segunda prestação a ser paga pelo amigo será:
a) inferior a R$ 86.000,00.
b) superior a R$ 86.000,00 e inferior a R$ 87.000,00.
c) superior a R$ 87.000,00 e inferior a R$ 88.000,00.
d) superior a R$ 88.000,00 e inferior a R$ 89.000,00.
e) superior a R$ 89.000,00.

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Como já dito antes, é sempre bom começarmos encontrando a amortização, assim teremos:
Amort=SD0/n
A= SD / n
A= 200.000 / 4
A= 50.000,00
Para que possamos entender melhor esse processo de amortização, além de respondermos à
questão proposta, iremos realizar outras inferências:
Mais uma vez iremos construir nossa tabela para que possamos interpretar melhor esse pro-
cesso de amortização:
Observe a tabela:

Podemos citar algumas observações importantes com relação ao SAC:


• Os valores dos juros serão sempre calculados sobre o saldo devedor;
• Sempre subtraímos do saldo devedor a amortização, e nunca a prestação;
• Verificar se a taxa utilizada no sistema de amortização é efetiva, uma vez que, ser for
nominal deverá encontrar a efetiva.
Podemos observar que na tabela a segunda prestação é dada por R$ 87.500,00.
Valor superior a R$ 87.000,00 e inferior a R$ 88.000,00.
Letra c.

065. (UFU-MG/UFU-MG/ADMINISTRADOR/2019) Uma determinada organização contratou


um empréstimo no valor de R$260.000,00 em uma cooperativa de crédito. As condições

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estabelecidas no contrato foram as seguintes: a amortização será em 4 parcelas anuais (a


primeira vencendo dentro de um ano) pelo sistema SAC, com taxa de juros anual de 15%.
Qual será o valor da terceira prestação a ser paga?
a) R$ 74.750,00.
b) R$ 113.685,40.
c) R$ 104.000,00.
d) R$ 84.500,00.

Como já dito antes, é sempre bom começarmos encontrando a amortização, assim teremos:
Amort=SD0/n
A= SD / n
A= 260.000 / 4
A= 65.000,00
Para que possamos entender melhor esse processo de amortização, além de respondermos à
questão proposta, iremos realizar outras inferências:
Mais uma vez iremos construir nossa tabela para que possamos interpretar melhor esse pro-
cesso de amortização:
Observe a tabela:

Podemos citar algumas observações importantes com relação ao SAC:


• Os valores dos juros serão sempre calculados sobre o saldo devedor;
• Sempre subtraímos do saldo devedor a amortização, e nunca a prestação;
• Verificar se a taxa utilizada no sistema de amortização é efetiva, uma vez que, ser for
nominal deverá encontrar a efetiva.
Podemos observar que na tabela a terceira prestação é dada por R$ 84.500,00.
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066. (CESPE/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2018) No que se refere a matemática financeira,


julgue o seguinte item.
Situação hipotética: Um cliente tomou R$ 60.000 de empréstimo em um banco. A quantia foi
entregue no ato, sem prazo de carência, e deverá ser quitada pelo sistema de amortização cons-
tante (SAC) em 12 prestações mensais consecutivas e com a primeira prestação vencendo um
mês após a tomada do empréstimo. A taxa de juros contratada foi de 2% ao mês. Assertiva:
Nesse caso, o valor da sexta prestação será de R$ 5.700.

Como já dito antes, é sempre bom começarmos encontrando a amortização, assim teremos:
Amort=SD0/n
A= SD / n
A= 60.000 / 12
A= 5.000,00
Mais uma vez iremos construir nossa tabela para que possamos interpretar melhor esse pro-
cesso de amortização, porém vamos apenas calcular as duas primeiras linhas e em seguida
aplicar o conhecimento de progressão aritmética para encontrar a sexta prestação.
Observe a tabela:

Como os valores das prestações formam uma progressão aritmética decrescente, basta cal-
cularmos a razão a partir das duas primeiras prestações e depois subtrair de cada período até
chegar na sexta prestação.
Razão = 6.100 – 6.200 = -100,00(razão negativa)

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Podemos observar que a sexta prestação é dada por R$ 5.600,00.


Errado.

Sistema de Amortização Francês (SAF) – Tabela PRICE


É um sistema de amortização de dívidas, também chamado de sistema francês de amor-
tização. É conhecido por ter as parcelas constantes – e não a amortização, como no caso
do SAC. É muito utilizado para calcular empréstimos de curto prazo (compras parceladas em
geral) e financiamentos de curto e médio prazos (financiamentos de veículos, por exemplo).
O sistema francês de amortização, mais conhecido como tabela PRICE possui prestações
sempre iguais ao longo dos períodos, formando uma série uniforme de pagamentos (PMT).
A tabela PRICE é muito usada no dia a dia das empresas, principalmente no comércio, para
cálculo da parcela de compras a prazo. Também é muito utilizado em empréstimos de curto e
médio prazo. Suas aplicações em financiamentos de longo prazo – como os financiamentos
imobiliários, por exemplo –, não é muito comum (o sistema mais comum é o SAC).
Porém, recentemente, a própria Caixa Econômica Federal passou a permitir financiamentos
imobiliários pelo PRICE, embora com prazos inferiores à contratação das mesmas condições
no Sistema de Amortização Constante (SAC).
Vale ressaltar, que em termos de matemática financeira (considerando as teorias e fór-
mulas de valor do dinheiro no tempo), a tabela PRICE e o SAC são equivalentes. Ou seja, a
escolha entre um ou outro sistema é mais uma questão de conveniência.
Vale lembrar que a prestação, independente se no sistema SAC ou francês, será: P = J +
A (prestação é igual a juros mais amortização).
Graficamente:

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Obs.: “Vantagens e desvantagens


 A diferença do valor total pago torna-se bastante considerável quando esse sistema
é aplicado a financiamentos imobiliários. Por isso, o SAC é a melhor opção se anali-
sarmos somente a questão dos juros.
 Por outro lado, pode ser mais fácil se programar e se organizar para assumir um finan-
ciamento de longo prazo quando as parcelas são fixas, como na PRICE.
 Além disso, o que mais leva os clientes a optarem pela PRICE é que, quando compa-
rada às primeiras parcelas do SAC, suas parcelas são mais baixas, comprometendo
uma parte menor da renda, o que facilita a aprovação do financiamento.”
Fonte: https://live.apto.vc

Para que possamos calcular a prestação, iremos utilizar o FATOR DE RECUPERAÇÃO


DO CAPITAL:

O índice “n” significa o número de prestações, enquanto o “i” significa a taxa do financiamento.

O que significa o esse fator de recuperação do capital?

Vamos lá!
Sabemos que a prestação é dada por P = A + J. Assim, podemos inferir que na prestação, além
de amortizarmos de uma parte do saldo devedor, existe uns juros devido ao prazo do empréstimo.
Logo, como as prestações devem ser são constantes, esse fator de recuperação é res-
ponsável em fazer as prestações serem iguais, e simultaneamente essa mesma prestação
ser constituída pela amortização mais juros.

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Como calcular o fator de recuperação do capital?

Como já sabemos encontrar o fator de recuperação do capital, então nos resta aprender
como calcular a prestação, que neste sistema é a parte constante.

P = prestação
SD= saldo devedor (empréstimo)
n= número de prestações
i= taxa de juros

067. (CESGRANRIO/BNDES/PROFISSIONAL BÁSICO – ECONOMIA/2009) Um investidor está


decidindo como vai repagar um financiamento que obteve. Poderá escolher o Sistema Price
ou o Sistema de Amortização Constante (SAC), ambos com o mesmo número de prestações,
o mesmo prazo total e a mesma taxa de juros. Comparando os dois, o investidor observa que
a) o valor presente líquido do SAC é menor do que o do Price.
b) a prestação, pelo SAC, é constante ao longo do tempo.
c) a prestação, pelo Price, é declinante ao longo do tempo.
d) a primeira prestação do SAC é maior do que a do Price.
e) as prestações do SAC são sempre maiores que as do Price.

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Analisando os dois gráficos, do SAC e do SAF, podemos inferir que a letra d está certa, pois a
primeira prestação do SAC será maior que a do sistema francês.
Letra d.

068. (CESGRANRIO/PETROBRAS/ANALISTA DE TRANSPORTE MARÍTIMO JÚNIOR/2006)


O sistema de amortização em que o mutuário devolve o principal mais os juros em prestações
iguais e periódicas é o:
a) americano.
b) variável.
c) francês.
d) misto.
e) constante.

O sistema francês de amortização, mais conhecido como tabela PRICE possui prestações sem-
pre iguais ao longo dos períodos, formando uma série uniforme de pagamentos.
Letra c.

069. (CESGRANRIO/ÓRGÃO CAIXA/TÉCNICO BANCÁRIO/2012) Um imóvel de 100 mil reais


é financiado em 360 prestações mensais, a uma taxa de juros de 1% ao mês, pelo Sistema de
Amortização Francês (Tabela Price), gerando uma prestação de R$ 1.028,61.
Reduzindo-se o prazo do financiamento para 240 prestações, o valor de cada prestação é, em
reais, aproximadamente,
Dado: (1,01) -120 = 0,3
a) 1.099,00
b) 1.371,00
c) 1.428,00
d) 1.714,00
e) 2.127,00

Temos os seguintes dados:


SD = R$ 100.000,00
Taxa= 1% a.m.
P= R$ 1.028,61.
Número de prestações (n) = 360

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(1,01) = 0,3
-120

A questão solicita o valor da prestação (P) com o prazo de 240 meses, assim iremos aplicar
a fórmula:

Como iremos precisar de (1,01) -240, vamos aplicar uma propriedade da potenciação, onde tere-
mos que (1,01) -240 = (1,01) -120 x (1,01) -120 = 0,3 x 0,3 = 0,09.

O valor da prestação é, em reais, será aproximadamente 1099,00


Letra a.

070. Um computador é vendido em 8 prestações mensais, consecutivas e iguais a R$ 350,00.


Os juros cobrados no financiamento desse computador correspondem a juros compostos
mensais de 7% sobre o preço à vista. Nesse caso, considerando-se 0,582 como valor apro-
ximado para 1,07 -8, se a primeira prestação for paga um mês após a compra, o preço à vista
do computador será igual a
a) R$ 2.050,00.
b) R$ 2.060,00.
c) R$ 2.070,00.
d) R$ 2.080,00.
e) R$ 2.090,00.

Dados:
SD = R$?
Taxa= 7% a.m.
Prestação: R$350,00

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Número de prestações (n) = 8


1,07 -8 = 0,582
Temos uma questão de financiamento em que as prestações são constantes, logo temos uma
tabela Price, onde as prestações são constantes.
Nessa questão temos o valor das prestações, a taxa de financiamento e o valor a ser conside-
rado para que possamos encontrar o fator de recuperação do capital.
É importante observar que as bancas nos fornecem alguns valores (potências) ou até mesmo
uma tabela financeira. Quando são fornecidas potências, os expoentes podem ser positivos ou
negativos, daí você decidirá qual das duas fórmulas apresentadas anteriormente será utilizada.
Na questão, a potência apresentada é 1,07 -8, logo o fator de recuperação que será uti-
lizado é:
A questão solicita o valor à vista do computador (empréstimo – SD), assim iremos aplicar
a fórmula:

Letra e.

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071. Um empréstimo de R$ 64.000,00, em que se pratica a taxa de juros compostos de 8% ao


ano, deve ser pago em 5 prestações anuais e consecutivas, com a primeira vencendo 1 ano após
a tomada do empréstimo. Considerando (1,08) -5 = 0,68, conclui-se que, nesse empréstimo,
1 se fosse utilizado o sistema de amortização francês, o valor da prestação seria superior
a R$ 11.000,00.

Temos os seguintes dados:


SD = R$ 64.000,00
Taxa= 8% a.a.
Número de prestações (n) = 5
(1,08) -5 = 0,68
A questão solicita o valor da prestação (P), assim iremos aplicar a fórmula:

Certo.

072. Um bem, cujo preço à vista é R$ 30.000,00, é vendido com uma entrada de 10%, e o res-
tante, em 72 prestações mensais iguais, sendo a primeira paga um mês após a compra. Se
os juros são de 12% ao ano, capitalizados mensalmente, o valor das prestações é, em reais,
aproximadamente, de

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a) 420,00
b) 529,00
c) 588,00
d) 2.471,00
e) 3.240,00

Temos os seguintes dados:


Valor à vista: R$ 30.000,00
SD = R$ 30.000,00 – (10% de R$30.000,00) = 30.000 – (3.000) = 27.000
SD= R$ 27.000,00
Taxa= 12%a.a (não utilizar esta taxa)

Obs.: A taxa expressa na questão trata-se de uma taxa “nominal”, assim é necessário encon-
trarmos a taxa efetiva, uma vez que a capitalização é mensal.
Taxa efetiva: 12% a.a. / 12 = 1% a.m.
Taxa efetiva do financiamento: 1% a.m.
Número de prestações mensais (n) = 72
Segundo a tabela temos uma taxa de 1% com o período -72, assim podemos inferir pela tabela
que o valor será: (1,01) -72 = 0,49

A questão solicita o valor da prestação (P), assim iremos aplicar a fórmula:

Letra b.

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073. (FGV/BANESTES/ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO - GESTÃO CONTÁBIL/2018)


Um financiamento deverá ser quitado em 18 prestações mensais iguais de R$ 1.600,00 se-
gundo o Sistema de Amortização Francês (Tabela Price). Haverá um período de carência de
dois meses, ou seja, durante esse período, os juros serão capitalizados e incorporados ao
principal e a primeira prestação será paga dois meses após a contratação. A taxa de juros
nominal é de 96% a.a., com capitalização mensal.
O saldo devedor imediatamente após o pagamento da 1ª prestação será:
Dados:
1,0817 = 3,7
1,0818 = 4,0
1,0819 = 4,3
a) R$ 13.520,00;
b) R$ 13.980,00;
c) R$ 14.500,00;
d) R$ 14.600,00;
e) R$ 14.650,00.

Temos os seguintes dados:


SD = R$?
Prestação: R$ 1.600,00
Taxa= A taxa de juros nominal é de 96% a.a., com capitalização mensal.
Temos que calcular a taxa efetiva, logo teremos:

Taxa do financiamento:
Número de prestações mensais (n) = 18
A questão solicita o saldo devedor imediatamente após o pagamento da 1ª prestação, assim
iremos aplicar a fórmula:

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Para encontramos o saldo devedor imediatamente após o pagamento da 1ª prestação, basta


construirmos uma tabela semelhante a que fizemos no SAC, a única diferença é será a ordem
para encontrar o saldo devedor. Vejamos:

Não se esqueça de que sempre do saldo devedor, subtraímos a amortização:


15.000 -400 = 14.600,00
Letra d.

074. Uma pessoa assume, hoje, o compromisso de devolver um empréstimo no valor de R$


15 000,00 em 10 prestações mensais iguais, vencendo a primeira daqui a um mês, à taxa de
juros nominal de 24% ao ano, com capitalização mensal. Sabe-se que foi utilizado o Sistema
Francês de Amortização (Sistema Price) e que, para a taxa de juros compostos de 2% ao

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período, o Fator de Recuperação de Capital (10 períodos) é igual a 0,111. O respectivo valor
dos juros incluídos no pagamento da segunda prestação é
a) R$ 273,30
b) R$ 272,70
c) R$ 270,00
d) R$ 266,70
e) R$ 256,60

Letra b.

075. Uma pessoa deposita no início de cada mês R$ 5 000,00 em um banco que remunera os
depósitos de seus clientes à taxa de juros nominal de 36% ao ano, com capitalização mensal.
Após ter realizado o seu oitavo e último depósito decide que, após um mês, irá retirar men-
salmente 5 parcelas iguais, esgotando totalmente seu crédito.

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Utilizando os dados da tabela acima, o valor de cada parcela a ser retirada é igual a
a) R$ 9 779,00
b) R$ 8 445,00
c) R$ 7 112,00
d) R$ 6 223,00
e) R$ 6 128,00

Letra a.

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076. Um empréstimo no valor de R$ 80.000,00 deverá ser pago por meio de 5 prestações
mensais, iguais e consecutivas, vencendo a primeira um mês após a data da concessão do
empréstimo. Sabe-se que foi utilizado o Sistema Francês de Amortização (Tabela Price) com
uma taxa de juros compostos de 3% ao mês, encontrando-se R$ 17.468,00 para o valor de
cada prestação. Imediatamente após o pagamento da primeira prestação, se S representa o
percentual do saldo devedor com relação ao valor do empréstimo, então
a) 81% ≤ S < 82%
b) 80% ≤ S < 81%
c) 79% ≤ S < 80%
d) 78% ≤ S < 79%
e) 77% ≤ S < 78%

No sistema de amortização francês (Tabela Price) temos que as prestações são constantes.
Como a questão solicita o saldo devedor após o pagamento da primeira prestação iremos
construir uma tabela para melhor representar:

Letra a.

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077. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS - DEMAIS ÁREAS/2018) O valor


presente de um fluxo de 25 pagamentos iguais, mensais e postecipados, rendendo 5% ao
mês, é igual a R$ 10.000.
Nessa situação, se, em vez de postecipados, os pagamentos forem antecipados, o valor presente
do fluxo de pagamentos, em reais, será igual a
a) 12.500.
b) 9.523.
c) 10.000.
d) 10.020.
e) 10.500.

Essa questão iremos aplicar um conhecimento bem prático, porém vamos aproveitar para lem-
brarmos das fórmulas utilizadas no Sistema Francês de amortização.
Quando o fluxo de pagamentos é postecipado, ele segue o sistema francês (tabela Price) con-
vencional, em que as parcelas são constantes. Assim, o valor presente postecipado (VPP) é
calculado pela seguinte fórmula, utilizando o expoente positivo, pois também temos a fórmula
em que o expoente é negativo:

Quando o fluxo de pagamentos é antecipado, a primeira parcela é paga no ato. As demais par-
celas serão pagas do mês 1 ao 24. Essas últimas parcelas correspondem a um sistema francês
de amortização com 24 pagamentos.
Assim, o valor presente antecipado (VPA) é calculado por:

Existe uma relação muito importante entre o fluxo de pagamentos antecipado e o postecipado:

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Sendo assim, de uma maneira prática podemos inferir que:

Letra e.

078. (CESPE/TCE-ES) Uma empresa, com o objetivo de captar recursos financeiros para
ampliação de seu mercado de atuação, apresentou projeto ao Banco Alfa, que, após análise,
liberou R$ 1.000.000,00 de empréstimo, que deverá ser quitado em 12 parcelas mensais, a
juros nominais de 18% ao ano, capitalizados mensalmente.
Considerando essa situação, julgue o item a seguir.
Se a quitação do empréstimo segue o sistema misto de amortização, em que os juros são cal-
culados sobre o saldo devedor remanescente, os valores das prestações seriam decrescentes.

Sabemos que os juros pagos devem ser calculados sobre o saldo devedor, indiferente do sis-
tema de amortização.
É importante conhecermos as características dos sistemas de amortização, ok?
No sistema Price (francês- SAF) a principal característica é que suas prestações são iguais da
primeira parcela até sua completa amortização
No sistema de amortização constante (SAC), a amortização é constante e as parcelas são de-
crescentes, uma vez que os juros são aplicados sobre o saldo remanescente que seguem uma
progressão aritmética decrescente.
Dessa forma, podemos inferir que as prestações diminuem, pois, a prestação do SAF (constante)
somada prestação do SAC (diminui) dividida por 2, será também decrescente.
Certo.

079. (FUNCAB/SEFAZ-BA) Assinale a alternativa que contém o sistema de amortização uti-


lizado no financiamento cujos valores estão representados na tabela a seguir.

Ano Juros Amortização Prestação Saldo


0 R$ 10.000
1 R$ 1.200 R$ 2.500 R$ 3.700 R$ 7.500
2 R$ 900 R$ 2.500 R$ 3.400 R$ 5.000

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Ano Juros Amortização Prestação Saldo


3 R$ 600 R$ 2.500 R$ 3.100 R$ 2.500
4 R$ 300 R$ 2.500 R$ 2.800 R$ 0
Total R$ 3.000 R$ 10.000 R$ 13.000 __________________

a) “PRICE”
b) Sistema Americano
c) “SAM”
d) “SAC”
e) “BULLET”

Apesar desta questão ser antiga, ela é muito interessante, uma vez que não costumamos estudar
o Sistema Americano, porém é interessante entender suas características. No Sistema Americano
o principal é liquidado em uma única parcela no final do prazo do financiamento ou empréstimo.
Quanto aos juros, eles podem ser liquidados apenas no vencimento do principal, caracterizando o
Sistema Bullet, ou liquidados em parcelas periódicas (“cupons”), caracterizando o Sistema Padrão.
Observe que o Sistema Americano pode ser reduzido a um Fluxo de Caixa com uma entrada e
apenas uma amortização, com prazo de carência igual ao prazo do financiamento.
Segundo a tabela, podemos inferir que as prestações são constantes, logo se trata de um sis-
tema de amortização constante.
Letra d.

Abraço e sucesso!

Josimar Padilha
Professor do Gran Cursos Online. Ministra aulas presenciais, telepresenciais e online de Matemática Básica,
Raciocínio Lógico, Matemática Financeira e Estatística para processos seletivos em concursos públicos
estaduais e federais. Além disso, é professor de Matemática e Raciocínio Lógico em várias faculdades do
Distrito Federal. É servidor público há mais de 20 anos. Autor de diversas obras e palestrante.

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